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São alguns muitos dias de silêncio total já. Selecionei algumas únicas pessoas para ter a presença e tudo parece bem.
Apesar das crises, apesar das dores, apesar das decepções...
Ainda assim me sinto mais sozinha do que nunca, sentindo falta de algo que pra mim era tão ruim, mas que preenchia.
Não é fácil superar amores, expectativas e costumes que pareciam bons sabe?
Ainda lembro, ainda me pergunto, ainda devaneio aqui por dentro me questionando as motivações possíveis para tanto afastamento meu, e tanta aceitação simples do outro.
Pelo menos ninguém mais me busca por curiosidade...
(mas no fundo, ainda que por qualquer merda, eu queria que ao menos ligasse, porque eu alimento diariamente meu esquema, e era tão bom alimentar assim...)
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me sinto sufocada pela tristeza as vezes, e é tão estranho para mim que eu não consigo lidar nem comigo e nem com outros.
não é culpa de ninguém a minha tristeza, então sinto que ninguém precisa de fato saber do que eu sinto (até porque nem mesmo sei ao certo)
as vezes acho que vou, sinceramente, desaparecer sem deixar muito para trás... onde minha não existência nem vai ser notada. e quando sinto isso e recebo mensagens de pessoas se importando eu me sinto ainda pior. como se eu fosse um eterno fardo de confusões e doenças.
eu quero tanto ter coragem para desistir, eu quero tanto parar e não lutar, não tentar, não fazer mais nada e simplesmente sumir.
Porque dói! Dói tentar e não conseguir, lutar e não ganhar, acreditar e não realizar. E essa sensação de fracasso me é tão rotineira...
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tem alguns dias já que estou passando meio mal, e no meio disso me senti solitária
é interessante perceber como a solidão ( quando a sinto no caso) me incomoda profundamente, abrindo verdadeiros poços sem fim de tristeza.
talvez seja porque, com o avanço da idade, tenho tido cada vez mais medo de estar totalmente só. sem um colo para deitar minha cabeça em dias ruim como esse, sem alguém para perguntar se está realmente tudo bem...
estou tentando, todos os dias, não criar mais ninhos e desatar os nós que eu criei na vida. espero no fim, conseguir resultados promissores. quem sabe como no final de um bom dorama, onde tudo se ajeita da forma mais bonita...
enquanto isso, sigo achando que Clair de lune ainda vai ser a música da minha vida, que a flor de amendoeira é um dos quadros mais doces de Van Gogh, que vou ser uma grande fotógrafa e que, em breve, estarei contando aqui detalhes de como foi conhecer o grande amor da minha vida (provavelmente depois de ter casado, porque quero ter uma certeza maior dessa vez).
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faz tanto tempo que eu escrevo sobre sentimentos e outros seres que somente agora percebi que nunca escrevi sobre as pequenas coisas que são tão minhas
o cheiro do meu carro limpo e o barulho suave que faz o motor dele, as cores do céu e suas nuvens, o barulho das folhas chacoalhando nas árvores, a minha pequena luminaria, o meu cachorro explodindo de felicidade quando eu acordo para mais um dia, as fotografias da minha parede.
a música tocando detalhadamente nos meus ouvidos quando o farol esta fechado, as inspirações criativas que surgem do zero, os 4 travesseiros da minha cama e minha coberta com pelo menos 8 anos de idade
e é claro, a estranha sensação de estar sozinha e bem. é uma alegria tão.minha que eu não sei traduzir assim, sei sentir.
me desejo boa noite essa noite, e proponho aqui uma mudança de ritmo: que minha escrita também seja pra mim ok? eu sou um universo inteiro dentro de mim! Me explorarei por mim dessa vez
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