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oct-jongkyu

A amizade com Hana era uma das coisas que mais o mantinha firme ali. Em todos os momentos que queria gritar ou desistir por tanta pressão, era ela quem lhe mantinha firme ali, mesmo que não percebesse. Aquele era um segredo só seu, ninguém mais sabia daquilo. Não conseguiria negar que ela era como uma substituta de seus avós, não no sentido idade, ou cuidar. No sentido ��eu preciso de você’, no sentido ‘nós somos uma família’. Os braços dele passaram em volta do corpo dela e, mesmo que ela não quisesse chorar, ele não poderia dizer o mesmo. Kyu tinha uma lágrima correndo por seu rosto e sabia que mesmo se tentasse conter as outras não seria capaz. “사랑해서 사랑한다는 말이.” Ele começou com a música, mas ela não seria capaz de ajuda-lo por si só. “I’m sorry. I know, I’m an idiot. But thanks for being here, thank you for not giving up on me.” E a voz soava baixa. Seus braços apertaram mais Hana. Não desista de mim. Foi a frase que completou em sua mente.

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Os olhos se apertaram, era praticamente impossível para a garota não chorar, mas ela, ainda assim, inutilmente tentava, como se aquilo de algum modo fosse ser bom para ela, ou para Jongkyu. ❝ Eu te prometi uma vez. I’ll always be there for you, e isso não vai mudar, tá bem? ❞ Sua voz, igualmente, encontrava-se sem força, e a japonesa abraçava mais forte o melhor amigo, afinal, aquele lugar sempre lhe apeteceria, não importava o que acontecesse, mesmo que em algum momento um dos lados precisasse buscar novamente a confiança. Ela não seria capaz, de modo algum, desistir dele. Jongkyu era um dos melhores amigos que possuía, era alguém que dava sentido à palavra irmão, e apesar da mágoa e da irritação, era improvável demais que ela conseguisse viver sem ele ao seu lado. ❝ Vai precisar de muito mais que uma briga assim para nos separar, eu prometo, Kyu. ❞ Sorriu para o rapaz, dessa vez já não mais segurava as lágrimas, e ao findar o abraço, pegou as mãos do mesmo, as segurando firmemente.

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oct-bihan!!

Ver a garota se encolher daquela forma tímida por sua causa fazia o peito de Han se aquecer de uma forma que nem ele sabia explicar. Estava fascinado por aquele ar tão nostálgico entre os dois e quase podia ver uma película branca, quase transparente, na cena, como flashbacks dos filmes. Hana continuava sendo adorável e mexendo com chinês de uma forma que só ela sabia fazer e era bom para ele esquecer por um momento todos os problemas que poderiam enfrentar por conta de suas carreiras. Era algo que poderiam pensar depois, mas ali o mais velho só queria aproveitar o que tinha. Uma risada escapou, piscando como se estivesse confuso, embora soubesse os motivos da japonesa. – Why not, Nana? It’s just the truth. – Lembrou-se de como deixava a menor daquele mesmo jeito na época do balé. Mesmo em um relacionamento era comum ver Hana daquele jeito, o que era adorável. Encarou a mais nova, segurando o riso para então imitá-la, fazendo um leve bico. – Desculpa, mas você já fugiu duas vezes, Nana. Só que se você tentar fugir de novo, não irá conseguir porque eu vou atrás de ti. – Descruzou os braços da menor como se dissesse para ela não fazer birra, mas estava tão animado para aquele momento que soltou as mãos da menor, segurando seu rosto delicadamente. Novamente a mais nova havia o surpreendido por quebrar aquela distância entre os dois, mas obviamente ele não reclamaria. Estava feliz por saber que ela queria tanto quanto ele. Os lábios tão macios (talvez até mais) que o chinês se lembrava estavam agora colados nos seus em um beijo delicado e lento. Queria aproveitar e matar (ou ao menos tentar) a saudade. Nada no mundo parecia tão certo quanto aquele gesto entre os dois e Han não tinha dúvidas de que a mais nova fora feita para si.

Um grunhido lhe escapou, foi impossível de controlar. Por que o chinês ainda fazia aquilo? Ou melhor, por que após todo aquele tempo ele ainda possuía tanto poder sobre si? Era apenas a prova de que, de fato, mesmo que anos houvessem se passado, Hana ainda era a mesma menina apaixonada demais, boba demais.❝ No, it’s not! Shut up, Han. ❞ Mordeu o interior da bochecha, não sabendo ao certo como poderia lidar com aquilo quando nem mesmo anos antes conseguia, mesmo sendo quase que todos os dias que algo assim acontecia. Vê-lo fazendo bico também foi o suficiente para fazê-la rir baixo, levando as mãos às bochechas do chinês e apertando-as levemente. ❝ Hmm... uma vez só que eu me recorde. Não é justo contar a época em que meu pai interviu, pois não era de fato eu fugindo. ❞ Permitiu que o mais velho descruzasse seus braços, quando que Han não conseguia desarmá-la? O questionamento rapidamente se esvaiu com todo aquele contato. Parecia agora quase esquecida a sensação dos lábios do outro contra os seus, mesmo que houvesse acontecido há alguns dias, não era suficiente para suprir cinco anos afastados. Findou o beijo com curtos selares, e a japonesa puxou com delicadeza as mãos do mais velho, se desvencilhando assim do toque. Hana não queria que acabasse de fato, mas daquele modo ainda lhe parecia... insuficiente. Sem muito pensar, a menor sentou-se de lado no colo do chinês, e ao que abraçou o rapaz, acabou por esconder o rosto contra seu ombro. ❝ É bom estar assim de novo com você. ❞ Sussurrou contra o pescoço do rapaz, fechando os olhos e se permitindo relaxar.

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-bihan!!

Assentiu meio relutante. Na verdade não se lembrava muito bem, embora tivesse certeza de que aquela forma a era a mais correta e que mais sabia transmitir seus sentimentos para com a japonesa. Mordeu o lábio inferior, erguendo os dedos da mão livre a cada contagem. – Ah eu lembro de “Koishiteru” e… “Aishiteru”…? Mas tenho certeza de que a primeira é a correta! Lembro que você me disse isso na época do balé. – Riu baixo, formulando mentalmente o que aquela palavra significava realmente, a tradução correta. Como uma lâmpada acendendo em sua mente, abriu um sorriso largo, apertando levemente as mãos da mais nova. – Eu quero passar o resto da minha vida com você, Nana. – Era estranha a forma como aquele momento parecia totalmente novo e ao mesmo tempo nostálgico. Sensações confusas e boas que somente a japonesa conseguia passar para o chinês, aumentando ainda mais a certeza de que ela era perfeita para ele e apenas ela. Estar daquela forma com a menor fazia com que o mais velho se sentisse nas nuvens, um completo bobo apaixonado que realmente era. Estar com Hanako era como estar em casa e surpreendente era descobrir que aquela sensação não era proporcionada apenas pela presença da mãe e irmãos. Quando notou estava como a menor, o choro preso em sua garganta, mas seria forte naquele momento. – Eu prometo, Nana. Nada. Mas vamos prometer que se algo acontecer, eu irei atrás de você e você não pode fugir! – Havia um tom de brincadeira, embora fosse algo sério. Em tese, se ele tivesse ido atrás da garota antes e ela não tivesse fugido, toda aquela confusão teria sido evitada com diálogo. Mas eles eram adolescentes e o pai da garota sabia disso, aproveitando-se da situação. O chinês não permitiria aquilo novamente. Com um sorriso apaixonado, se inclinando na direção da garota ao que fechava os olhos, quebrando o contato visual. O corpo inteiro se acendeu quando sentiu o roçar dos lábios nos dela, aquela sensação tão amada por ele. Acariciou as mãos da garota, pronunciando em um sussurro. – Please, tell me you’ll stay.

Havia uma felicidade inegável da parte da japonesa ao saber que ele ainda se recordava. Em cinco anos facilmente poderia ser esquecido, mas ele se lembrava de dois dos três modos, algo que já era bastante significativo. Era também inegável dizer o quão adorável Han ficava em meio à dúvida da pronúncia das palavras, mas sabia que ele não aceitaria caso pronunciasse tal coisa em voz alta. Hanako acabou por puxar as mãos, escondendo o rosto contra as palmas e inevitavelmente inclinando o corpo de forma a se encolher. Ficava ainda facilmente envergonhada, e uma coisa era com fãs, com o pessoal do grupo que ela estava acostumada a ouvir determinadas coisas e permanecer na façanha de que era apenas um ato amigo, algo completamente diferente era escutar algo daquele tipo vindo de Bi Han, aquele que possuía seu coração há anos. ❝ Don’t say it so easily, idiot! ❞ Foi impossível para a menor não tentar falhamente brigar com o mais velho, a voz abafada devido o rosto escondido, ela temia descobri-lo e estar mais vermelha do que esperava. Hana levantou o rosto após alguns segundos, um leve bico em seus lábios agora. ❝ Não fale como se fosse tão recorrente assim que eu fuja de você, Hannie! ❞ Cruzou os braços, levemente emburrada com aqueles dizeres, embora soubesse que havia certa razão. Han estava lhe dando todos os motivos para ficar, então não havia motivos para que ela fugisse, e ela torcia também para que nada nem ninguém viesse a se por no meio, para que não houvesse mais razões pra ela temer e consequentemente fugir. A familiaridade do momento era tremenda, mas ainda assim só em vê-lo se aproximar o coração disparou, e ao passo que havia um nervosismo como se fosse a primeira vez novamente, a japonesa fechou os olhos, o contato a princípio tão... insuficiente, ao que percebeu era ela quem diminuía a distância, não apenas dos lábios, mas também dos corpos.

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-bihan!!

Os lábios se mexeram algumas vezes como se quisesse falar algo, embora fosse apenas surpresa pela resposta e o bom humor da menor. Fez um pequeno bico, parando para sorrir novamente ao conseguir lembrar. – Koishiteru, Nana…? – Sussurrou um pouco receoso por não saber se estava pronunciando corretamente ou se era realmente aquela palavra. Acariciou o rosto da menor novamente, se perdendo na beleza da mais nova. Hanako era definitivamente a mulher mais bonita que já vira. Por um breve momento se esqueceu de sua “recente descoberta”, lembrando-se dos “terceiros” que a japonesa mencionou. Talvez ela ainda tivesse pensando naquilo. Talvez ela estivesse confusa e indecisa, mas ele esperaria o tempo que fosse necessário (e lutaria) para ter a ex namorada de volta. – Da minha parte, podemos sim, Nana. E da sua? –  Se aproximou mais da mais nova, puxando-a para um abraço apertado.  Entendia perfeitamente os temores que ela possuía porque o próprio chinês também tinha medo do que outras pessoas poderiam fazer. Depois do que houve, qualquer coisa era possível. Era difícil confiar nas outras pessoas. – Dessa vez nada vai nos atrapalhar. Eu juro que nada vai entrar no nosso caminho, Nana. Você tem a mim e eu tenho você. – Sussurrou próximo ao ouvido da japonesa, se afastando minimamente para dar um selar demorado e carinhoso na testa dela. Com um sorriso bobo nos lábios segurou a mão da mais nova, levando-a até seu peito para que pudesse acompanhar seus batimentos cardíacos e assim cantarolou baixinho, como se estivesse contando um segredo. – Because you’re my. My true love, my whole heart.

Um largo sorriso apareceu nas feições da menor diante as palavras do rapaz, e foi impossível para ela não buscar a mão livre do mesmo, segurando-a com firmeza. ❝ Você ainda se recorda as três formas diferentes dos japoneses de dizerem “eu te amo”? ❞ Havia certo receio de sua parte diante tal pergunta, mas ela precisava ter a certeza também que a opção escolhida significava a mesma coisa que para ela também. Hana torcia para que o mais velho de fato se recordasse, seu coração pedia por isso. Fechou os olhos dessa vez diante a carícia, e por um instante acreditou que estivesse à beira das lágrimas. Deveria ser menos impossível de conseguir se afastar do rapaz, porém não havia meio. A cada contato mais e mais a jovem se via apaixonada, e aquilo parecia que não teria fim. Takishima assentiu de forma lenta, abraçando fortemente o mais velho e escondendo o rosto em sua curvatura do pescoço. Era há muito seu lugar seguro. Ele. E sabia que era muito pouco o necessário para que Han voltasse a ser por completo, mesmo que ela buscasse crer que já não o conhecia mais e que os sentimentos poderiam ter mudado, apesar de tudo, eles ainda se conheciam, dois corações apaixonados sabiam se reconhecer mesmo que houvesse mudanças, amadurecimentos. E talvez isso não significasse que eles precisavam se distanciar. ❝ Nada nem ninguém vai nos fazer mal dessa vez, promete? ❞ Era notório o choro preso agora na garganta da menor, sabendo que o próprio pai havia feito tal coisa, o temor de algo assim voltar a acontecer era maior do que gostaria. Fechou os olhos com força diante a canção, e novamente, foi impossível para Hana não apertar o abraço, dessa vez levantando ela se fez levantar o rosto. ❝ This time I won’t throw it away. ❞

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-haein!!

           —— você não deve se preocupar com isso.   —— proferiu, com o olhar cálido caindo sobre a mais velha, de fato haein não havia decidido seus planos naquele dia, o ponto alto do mesmo seria chegar ao dormitório após o treino intensivo e tomar a sopa que havia comprado na saída do prédio, entretanto não era uma atividade de auto apreciação e poderia ser compartilhada com outrém.   —— quer dizer, não pretendia fazer nada que não fosse exatamente o que estou fazendo agora, só que sozinha.   —— complementou, com um sorriso tímido enquanto apreciava o vapor que escapava do alimento que ainda estava quente para a sua sorte. destiny sorriu ao ser equipada com os utensílios para alimentar-se porém rejeitou delicadamente a posse do controle, pondo-o por cima da mesa visto que naquele horário nada encontraria para suprir as necessidades de distração, achava até que o silêncio cairia melhor muito embora a conversa fosse uma opção agradável. haein seguiu a mais nova acomodando-se no estofado enquanto os pés da mesma descalçavam a pantufa, e os pés machucados da japonesa se evidenciavam, não demorou muito pra empatia de haein, que só acordava vez ou outra, retirar as próprias meias denotando os pés também castigados pela arte - meias estas que haein tampouco levantou-se para unir ao próprio tênis jogado em algum lugar daquele quarto perto da porta. —— quando será que vamos parar? —— indagou, enquanto analisava friamente as cicatrizes de outrora na ponta dos dedos.

Agradecia por ter alguém como Haein ao seu lado, mesmo tendo certa diferença de idade, a japonesa não costumava sentir que três anos eram alguma coisa, exceto em determinados setores da vida na qual a amiga ainda não havia experienciado, porém nada tinha de fato haver com a idade. Não insistiu sobre o controle, e honestamente, a própria Hana encontrava-se saturada da televisão, nada lhe distraía, de que adiantava prosseguir em algo que fazia exatamente o oposto do que queria? Entediada e com os sentimentos transbordando, era mais do que improvável que ela conseguisse se manter quieta em frente a uma tela. Segurou o recipiente com ambas as mãos, por um breve momento fitando os pés da mais nova também junto aos seus. ❝ Será que sequer vamos parar algum dia? ❞ Aquele era um questionamento que muitas vezes já havia sido feito, porém não importava quantos anos se passassem, Hana julgava difícil prever o momento em que os pés estariam sadios e isentos de quaisquer machucados, acreditava ela ser mais fácil que lhe permitissem ter em sua vida o filho que lhe foi tirado. ❝ Han brigou comigo na festa de Halloween por conta disso. ❞ A japonesa suspirou, soprando fraco contra a cumbuca em mãos, os olhos fixos agora na sopa. ❝ Nós conversamos bastante, and I kissed him. ❞ As palavras da japonesa saíram como um sussurro, e ela sorriu triste para si mesma.

2:HA — 울고 싶지 않아。

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oct-bihan!!

Não estava esperando um pedido de desculpas, apenas um possível silêncio ou fuga. Era ruim ter o medo constante de que Hanako poderia fugir de si novamente. Felizmente aquilo não ocorreu novamente e finalmente sentia que tudo seria explicado, caso a japonesa concordasse. Ser tratado no passado também doía no chinês, porque ele sabia em partes o que aquilo poderia significar. Ela era o futuro de Bi Han, mas infelizmente ele era o passado da mais nova. Se calou durante todo o momento, ouvindo o que a ex namorada queria dizer para então poder responder. Ao final, estava um pouco mais tranquilo. Eles ainda tinham uma chance. – Eu vou ser muito sincero com você, ok? Então, por favor, olhe pra mim. – Se inclinou e segurou o queixo da menor com cuidado, fazendo com que ela o olhasse de forma fixa assim com o chinês a olhava intensamente. – Takishima Hanako, você também foi o meu primeiro amor e sabe disso. Eu era apenas um moleque quando nos conhecemos, mas nunca menti sobre meus sentimentos. – Um pequeno e fraco sorriso se formou nos lábios do maior que aproveitou para acariciar o rosto da ex namorada. – Naquela noite eu te disse a mesma coisa em três línguas diferentes e teria dito mais, se soubesse algum outro idioma. – Deixou uma risada baixa escapar, abaixando o olhar por algum tempo. Havia tanta coisa que queria dizer, mas ao mesmo tempo não parecia ter tempo suficiente. – No fundo você sabe que não há nada a temer. Não tem nada mais real do que nós dois. Não estamos vivendo e sendo enganados pela nostalgia. É muito mais intenso que isso e você sabe bem. Você não é a única a se sentir dessa forma, como se tivéssemos voltado no tempo onde tudo era perfeito. Mas só porque está no passado não significa que não podemos trazer para o presente e levar para o futuro.

Assentiu com lentidão, forçando-se a fixar o olhar no mais velho. A japonesa apertou o abraço contra as próprias pernas, ouvir aquilo ao mesmo tempo que bom era também difícil. A garota sabia, não era de agora, que eles haviam sido o primeiro amor um do outro, mas ele ainda era o único na mente e no coração dela, algo que ela pensava não ser certo julgando que estava ciente de que o rapaz, na verdade, possuía um outro alguém. Mordeu o lábio inferior diante o toque em seu rosto, era ruim que Hana gostasse daquilo? E quisesse mais? Ela era uma pessoa horrível por querer, ela sentia que sim, mas o que ela poderia fazer para impedir o coração de amar quem tanto sempre lhe fez bem? Um alguém que não apenas era amoroso, gentil, mas possuía uma personalidade admirável. Um riso baixo e fraco lhe escapou. ❝ A essa altura você já deveria ter aprendido em japonês, Hannie. ❞ Brincara, se permitindo até mesmo sorrir. Hana se perguntava se, de fato, ela sabia se não havia nada a temer. A verdade era que a japonesa queria que aquilo fosse real, ela queria que tudo pudesse continuar de onde eles pararam. ❝ Nós podemos mesmo? ❞ Os olhos ainda se mantinham fixos no rapaz, e era impossível não dizer que ela parecia esperançosa a respeito. Talvez não fosse o futuro perfeito que ela havia há muito querido, no entanto, era o começo para que tudo desse certo, não é? Queria pensar e acreditar veemente nisso, mas era difícil para si se desvencilhar do próprio medo após tudo o que havia ocorrido. ❝ Nós podemos fazer isso... dessa vez sem ninguém para nos atrapalhar? ❞ 

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-arllow!!

❛ — Está mais próximo do que você imagina. — Arllow estava totalmente orgulhoso com o trabalho árduo que teve durante os preparativos para o comeback. E sabia que teria que controlar para não soltar algum spoiler ou algo do tipo, tanto nas redes sociais quanto para a garota ao seu lado. — Eu prometo ‘pra você que vou tentar arrumar um tempo na minha agenda para vê-lo. Na verdade, podemos ir lá assim que a gente terminar de comprar tudo o que for necessário pra ele. — Esboçou um pequeno sorriso. Estava totalmente ansioso para conhecer o cachorrinho e aquilo era fato. — De fato, eles realmente são como nossos filhos. Ele realmente fez isso? Que amor! Agora eu estou com uma vontade ainda maior de conhecê-lo. — Comentou, logo em seguida afirmando com a cabeça. Sabia o quanto um animalzinho poderia ser maravilhoso e reconfortante para alguém, mesmo não chegando a ter algum. — Eu prometo! Você vai ser a primeira que eu vou chamar no dia em que eu vou adotar esse gatinho. E não vai demorar muito. ❜

Um leve saltitar foi impossível para a japonesa conter, visto que no grupo do rapaz havia muitos sunbaes que lhe eram especiais, Arllow sendo um deles em especial. ❝ Estarei atenta, definitivamente! ❞ Respondeu de prontidão, sorrindo largamente. Assentiu com os dizeres do mais velho. ❝ Mesmo? YAY! Então vamos apressar o passo, assim voltamos logo pra casa e você pode conhecer o Ren! ❞ A animação da menina sequer combinava com o modo que sua semana havia se seguido, mas felizmente o cãozinho conseguia ser um diferencial. Entrelaçou o braço ao do mais velho, puxando-o para virar à esquina onde o pet shop já era avistado. ❝ Sim! Ele é um docinho, e admito que eu estava com medo que Naeun não fosse gostar dele. O gatinho do Nico, sabe? E bem ou mal ele já era o pet da casa antes, mas os dois se deram muito bem. A coisinha mais fofa é vê-los brincando juntos! ❞ Hana poderia passar horas a fio apenas observando os animais da casa, não apenas pelo carinho em especial que nutria tanto pelo gatinho como pelo cãozinho, mas pela curiosidade de aquilo ainda ser algo extremamente novo para si, uma experiência que há muito ela queria e aguardava. ❝ Nee, oppa, e você já teria nomes também em mente? ❞

dog shopping.

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oct-jongkyu!!

A verdade era, Jongkyu não tinha boa referencia caseira de toda a forma. Os pais haviam morrido, os avós não falavam com seu tio. Mas ele era positivo. Familias brigavam em voltavam a ser amar em filmes. Eles não seriam diferentes daquelas ficções. Ao ouvir a música, Kyu sorriu fraco, enquanto procurava algo que pudesse definir seus sentimentos naquela canção. “너무 보고 싶어.” E o vocal sentia que poderia sim, mesmo naquele pouco tempo, cantar que sentia falta dela. “Ei, Hana, deixa eu te dar um abraço? Eu acho que estamos precisando disso.”

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Sentia os olhos se umedecerem, e não era exatamente o que a garota queria naquele instante, porém, não era capaz de se controlar. Jongkyu era, sem sombra de dúvidas, uma de suas kriptonitas, e mesmo que estivesse tão... doída, era impossível para si não ficar extremamente sentimental na presença do melhor amigo. ❝ 눈물은 많지만 울고 싶지 않아. ❞ A menor riu fraco, assentindo sem de fato falar mais qualquer coisa. Abraçou fortemente o rapaz, enterrando o rosto em seu ombro. Hana temia que qualquer palavra agora que falasse deixaria todas as lágrimas escaparem, e ela não queria isso. A última coisa que precisava no momento era uma de suas crises de choro.

tradução: i have a lot of tears but don’t wanna cry(!!!!!!!!!!)

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✧ * ☾ — ❜ horror night (w. hanako)

Hana sabia, ele só estava ali porque ela havia insistido. O pavor era demais, não tinha coração bastante para conseguir aturar assombrações e terror. Mesmo que tentasse parecer forte, o coração bateria mais forte e a mente o enganaria até o fazer gritar. Seria terrível, cruel. Sabia que não iria voltar para o dormitório do Prism mais aquela noite. Ficaria ali, onde Hana poderia ajuda-lo, afinal era ela quem havia lhe dado a ideia. “Mesmo assim, não sei como consegue gostar disso.” O bico em sua boca era um tanto manhoso. Ele queria chorar por estar ali, mas não podia. Claramente era um filhote assustado. Sua sorte era o filme estar no final. Seu azar? Ele já havia assistido todo o filme. De qualquer forma havia riscado ‘dormir’ de sua lista de afazeres de sua noite. “20 minutos…” Respirou fundo. Noticias boas eram recebidas com carinho. Mesmo assim, a proposta de não assistir mais o filme fez o coração de Jongkyu bater mais rápido. “Podemos ir e comer? De verdade?” A voz claramente animada entrou em contraste com tudo de antes. Ele queria tanto sair dali… “Vamos! Hana, vamos por favor!”

Nem mesmo estava surpresa com aquilo, uma vez que Jongkyu faria qualquer coisa possível para poder se livrar de um filme de terror, o medo do rapaz era algo que Hana achava quase cômico, era tão distinto de si e isso a fazia pensar o quão diferentes ela e os amigos eram. Ele já havia sido torturado demais para uma sexta-feira treze, e aquele era apenas o começo, mas ela se deixaria vencer por hora. ❝ Você não entenderia nem se eu desenhasse, Kyu! ❞ A risada da japonesa foi incapaz de ser contida, porém ela assentiu diante o pedido tão animado do rapaz para que fossem comer. ❝ Você está livre. Dessa vez. ❞ Pegou a mão do rapaz, puxando-o consigo para a cozinha e deixando os demais ali. Seria maldade demais fazê-lo assistir o filme até o final, mesmo que ela adorasse o filme. ❝ É realmente uma pena que você seja tão medroso, Kyu-ah. ❞ Sentou-se no banco junto à bancada, descansando ali, afinal, ela era um terror na cozinha, todavia o melhor amigo não. ❝ Sirius oppa e eu fizemos compras recentemente, então deve ter o que for preciso pra fazer qualquer coisa, Kyu-ah. ❞

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oct-jongkyu!!

O pior da noticia havia sido saber que, mais uma vez, a pessoa a qual gostava não correspondia seu sentimento. Por algum motivo, ele torcia para que a situação com Jiu fosse diferente. Mas ela… Estava noiva. Mesmo assim, não era justificativa. Ter sido machucado não era livre acesso para machucar os outros. “Tente, por favor.” As palavras soaram um sussurro. Bem mais baixo do que deveria soar. “As famílias brigam, mas no final todos continuamos sendo uma família.” E o que ele queria dizer, era que não importava o que fosse, ele estaria ali esperando ela. No momento que Hana se sentisse melhor… Jongkyu iria estar ali. “Eu espero… Não consigo viver sem você.” E se parecesse que queria conquistar a confiança dela novamente estaria errado. Não viveria mesmo sem Hana, estava acostumado demais com ela para não tê-la ali. 

Assentiu cabisbaixa, uma vez que ela nem mesmo poderia dizer que era a realidade de sua família. Nunca houvera uma única briga, o patriarca não deixava que as coisas chegassem tão longe. Mas era certo que Hana vinha conhecendo o significado real de família com os amigos da Octagon, irmãos de verdade ela havia conseguido ali, e mesmo agora, ela confiava nas palavras de Jongkyu, não apenas por ele ter mais experiência de uma família de verdade, mas por ser justamente quem era. ❝ 낯설지 않은 길, 이 길이 낯설다 아는 길 맞는지 내게 또 묻지요 혹시나 그 사람 날 찾고 있지 않을까 나는 지금 널 찾고 있어요. ❞ A japonesa cantarolou com um certo ar triste, porém tentando sorrir para o maior. A música de comeback do rapaz, que naquele momento condizia bem com a forma como a garota andava se sentindo a respeito de muitas coisas, mais do que ela gostaria de admitir. ❝ Obrigada, Jongkyu-ah. ❞

tradução: The path that used to be familiar, it’s now unfamiliar Is this the path I know? I ask myself What if she’s looking for me? I’m looking for you right now

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oct-bihan!!

Ao terminar de fazer os curativos nos pés da japonesa, respirou fundo. Aquilo era uma confirmação de seus medos? Balançou a cabeça, levantando e olhando para a japonesa, praticamente se forçando a isso. – Se você acha que estamos machucando alguém assim. – Doeu pensar que Hanako preferia daquele jeito, mantendo o chinês afastado e não conseguia entender pois lembrava-se muito bem da noite de Halloween e como não forçou nada para a mais nova.  Sentou no sofá em seguida, apontando para os pés da mais nova. – Espere um pouco até começar a andar de novo. E me responde uma coisa. – Ficou em silêncio, pensando se era realmente uma boa ideia abordar aquele assunto embora soubesse que se fosse para colocar um ponto final, seria necessário pontuar todos os tópicos. Passou a língua sobre os lábios, virando-se levemente para ficar de frente para a ex namorada. – Por que você me beijou? Sabe, você está me confundindo muito com essas coisas, Nana. – Tentou soar o mais calmo possível, segurando a mágoa que queria escapar em sua voz. Segurou o travesseiro que ela usava para tampar o rosto, impossibilitando a mesma ação caso ela quisesse se esconder de si. Era como se Hanako estivesse fugindo de novo. – Eu não posso, não quero e nem vou fingir que nada aconteceu tanto naquela época como há alguns dias. Acredito não ser o único a pensar no assunto. Mas só quero entender o motivo para você preferir desse jeito. Tenho esse direito, Hanako.

Um franzir de cenho foi inevitável, eles não estavam? A confusão apenas veio a se tornar maior, mas balançou a cabeça, tentando espantar as próprias dúvidas, pois se ela se permitisse, nada mais restaria em sua mente. Assentiu incapaz de se pronunciar, e acabou pondo os pés sobre o sofá, abraçando as próprias pernas uma vez que a almofada havia sido tirada de si. O coração da menor palpitou, sabia que mais cedo ou mais tarde eles precisariam conversar a respeito, e não podiam fazer como os últimos cinco anos nos quais não houvera contato, apenas fugas da parte da japonesa. ❝ Desculpe. ❞ Sua voz não passou de um sussurro, e ela nem sabia mais ao certo sobre o que se desculpava. Pelas fugas, pelo beijo, por toda a sua confusão, por um sentimento que ela já não estava certa de que era recíproco, mas parte de si ainda tentava crer que sim. ❝ Você foi o meu primeiro amor, Han. ❞ Ela quase rira, ele ainda era, nada havia mudado. ❝ E nesses anos mesmo que eu quisesse, não é como se houvesse sido possível fazer esse sentimento se dispersar. ❞ Hana pensava cautelosamente em suas palavras, e apertando os braços em torno dos joelhos, evitou esconder ali o rosto mesmo que fosse sua vontade. Os olhos estavam fixos em seus joelhos, era mais fácil que fitar o ex-namorado naquele momento. ❝ Admito que eu me deixei levar na hora, não estava pensando direito talvez pelo sono ou pela bebida, não sei. ❞ Encolheu os ombros, engolindo a seco. ❝ Mas não significa dizer que eu não queria. Porém tenho medo também de ser apenas eu a estar dessa maneira, e que tudo possa estar sendo confundido pela nostalgia, pelo quão bom éramos juntos. ❞

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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Queria ouvir o restante da frase, mas não estava em posição de pedir aquilo, afinal, muita coisa aconteceu em pouco tempo imaginou que estaria sendo tão difícil para ela absorver tudo quanto para ele para mesmo. Tentou imaginar o que teria deixado Jongkyu, um dos mais alegres do grupo, daquele jeito, mas não conseguia fazer ideia. Talvez ele tivesse alguma paixonite por Hanako, mas era quase impossível. O chinês conhecia bem os amigos e mesmo que fosse um segredo, ele saberia quando uma hipótese fosse certa. Vendo como ela estava ficando desanimada com aquilo, deixou o assunto de lado. Conversaria com Jongkyu depois. Novamente colocou um pouco da pomada na ponta do indicador, passando agora no outro pé, concentrado no que fazia, apesar de atento à qualquer coisa que a japonesa poderia dizer. Novamente milhares de perguntas. Ela estaria falando do passado? Dos contratos da empresa? Talvez Hanako já tivesse alguém, algo que Han sequer conseguiu pensar. A última hipótese, infelizmente, fora a que ficara martelando na cabeça do chinês. Pegando mais gaze e esparadrapo, iniciou o último passo, enrolando a gaze em um dos pés lentamente para ficar bem colocado. – Circunstâncias? Tipo o que? – Precisou se forçar a falar, desta vez não olhando para a mais nova. Se ela fosse dizer que estava interessada em outra pessoa, o chinês não queria estar olhando em seus olhos. Era como se estivesse prestes a ser decapitado com a diferença que, se fosse isso, não sentiria tanta dor.

Agradeceu mentalmente pelo mais velho não prosseguir ou questionar nada a respeito de ambos os assuntos, especialmente Jongkyu. A conversa ainda estava vívida e havia agora certa culpa em si pelo rapaz ter se machucado enquanto tentava falar consigo. Ela nem mesmo sabia se Han sabia daquela parte, e novamente, não era de seu direito contar aquilo quando o assunto principal era o amigo em comum dos líderes. Observou silenciosamente, aquilo era de fato nostálgico, se não fosse tão... estranho. ❝ Não vamos machucar terceiros assim? ❞ Sua voz pareceu quebrar por um momento, novamente o pensamento: ele possuía outro alguém, e apertou mais forte a almofada contra o peito. Aquilo não era certo, e Hana no lugar da dita cuja tampouco gostaria de saber que o namorado estava na presença da ex-namorada, ainda mais sozinhos no dormitório. ❝ Eu só... não quero machucar mais ninguém, não é justo. ❞ A japonesa queria apenas sair naquele instante, não deveria mesmo ter ido ao encontro de Han, especialmente após a descoberta na noite de Halloween, ela nem mesmo deveria ter feito o que fez. 

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-bihan!!

Não seria exagero dizer que doía muito ver como a japonesa derramava lágrimas com aquilo, mas o que motiva o chinês a continuar era saber que aquilo era pro próprio bem de Hanako. Suspirou, soprando um pouco o local para a ardência sumir mais rápido. – Não é uma forma muito saudável de colocar as coisas pra fora, sabia? – Era admirável a paixão da garota pela dança, mas o mais velho não gostava de ouvir aquele tipo de coisa. Lançou um olhar penetrante na garota, embora falasse com um leve sorriso. – A senhorita está proibida de morrer antes de mim. – Deixou o pano de lado, pegando então a pomada antibiótica que havia separado também. Colocou uma pequena quantidade na ponta do indicador, segurando novamente um dos pés da mais nova para passar o produto, repetindo o cuidado para não provocar nenhuma dor a mais. – Aliás, por que ele bebeu tanto assim? Não tive tempo para falar sobre isso ainda com ele. – Estava preocupado com o amigo, mas com a agenda apertada e sem horas à sós com Jongkyu, não tinha nenhuma oportunidade para abordá-lo, além de não saber se poderia ou não se meter naquele assunto. Parecia algo pessoal entre os dois amigos, mas Han se importava com ambos. Despertou de seus devaneios com a pergunta, erguendo o olhar novamente. Milhares de coisas se passaram em sua cabeça e boa parte não parecia boa. Talvez Hanako não quisesse mais nada consigo e tivesse medo de magoá-lo. – Você acha que não devemos, Nana?

Foi impossível para si não retribuir aquele sorriso, mesmo que de forma tão tímida. ❝ Morrer tão cedo não está nos meus planos de todo modo, mas morrer antes de você... ❞ A japonesa se calou, sabendo o que poderia deixar escapar a partir dali e o assunto tampouco era algo que ela quisesse pensar e se delongar muito a respeito. Manter-se de boca fechada era melhor, Hana sabia. Perguntou-se se o líder saberia da paixonite que o outro rapaz possuía por sua maknae, não queria ser aquela a abrir a boca e contar um segredo que não lhe pertencia. Arrependia-se o bastante por ter o feito com Jongkyu, porém a vida havia sido gentil o bastante para fazê-lo se esquecer, não cometeria mais um erro duas vezes. ❝ Notícia ruim. Ele foi pego despreparado e... depois foi tudo uma bagunça, acho que nossa discussão não ajudou muito para que ele parasse também. ❞ Admitiu com um pesado dar de ombros, querendo que fosse possível também que ela esquecesse do ocorrido na noite de Halloween. ❝ Diante as circunstâncias... não é errado? ❞ Queria amaldiçoar-se por sentir que não seria capaz de controlar as lágrimas uma vez que elas finalmente lhe escapassem, mas novamente era impossível para si não vir o questionamento se estaria certa em sequer estar ali. 

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-bihan!!

Demorou mais do que o necessário para juntar as coisas que usaria. Sabia muito bem como tratar daqueles ferimentos da mais nova de tanto fazer a mesma coisa no passado. Ao voltar para a sala se deparou com o estrago, bufando e olhando sério para a japonesa. – Por que você continua fazendo isso, Hana? – Usou o tom autoritário que usava para dar bronca nos irmãos, ajoelhando-se na frente da ex namorada. Com delicadeza segurou um de seus pés pelo tornozelo, analisando os machucados. – Devia parar de se forçar tanto, sabia? Pode acabar tendo que parar de dançar por isso. – Resmungou, pegando um pano limpo e passando um pouco de álcool. Mordeu o lábio inferior e com cuidado, sabendo que poderia arder, começou a limpar os ferimentos, passando o pano suavemente sobre a pele. Enquanto observava o que fazia, milhões de coisas passavam pela cabeça do chinês que já estava achando difícil controlar. – Então você se lembra do que houve, hm? – Escapou quase que em forma de sussurro. Ergueu o olhar para fitar a japonesa por alguns segundos, segurando o outro pé e repetindo o processo para limpar os ferimentos. – Nunca pensei que teríamos momentos assim tão… nostálgicos? Mas parece que se tornou comum. E não entenda isso como uma reclamação.   

Uniu os lábios numa fina linha, aquilo já era o esperado, mas ainda assim, a japonesa se encontrava numa situação emocional a qual era, por vezes, demasiadamente frágil. ❝ Esse ainda é o único meio que eu consigo... por alguma coisa para fora, e acabo perdendo a noção do tempo. ❞ Murmurou baixo, pegando uma das almofadas e abraçando-a fortemente ao sentir os olhos lacrimejando. Sentiu o ardor em seu pé, fechando os olhos com força e enterrando o rosto na almofada que abraçava. ❝ No dia que eu não puder dançar será o dia em que eu morrerei, Hannie. ❞ Hana sabia que aquilo nem mesmo era exagero ou drama de sua parte, uma das poucas certezas que tinha na vida era que se um dia precisasse parar de dançar... significaria que teria perdido o rumo de sua vida, e só não dizia a razão, pois ainda havia Hisoka. Assentiu levemente, novamente fazendo uma careta ao que o rapaz passou a limpar os ferimentos do outro pé. ❝ Não bebi tanto quanto Jongkyu pra esquecer tudo, eu acho. ❞ Forçou um sorriso, novamente enterrando o rosto na almofada e fechando os olhos com força. Em partes ela nem mesmo sabia se aquilo era algo bom ou ruim, porém a japonesa tinha de concordar. ❝ Mas... Han. ❞ Desta vez ela sabia que não podia deixar escapar o apelido, que sempre parecia carregar certa manha, em sua fala. ❝ Isso é algo que podemos nos permitir fazer? ❞

그냥 혼자서 계절 타는 건지。

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oct-arllow!!

❛ Definitivamente, ainda não havia visitado o dormitório do Crush para ter a oportunidade de conhecer o mais novo integrante, mas isso se devia ao fato de que estava sem tempo. O comeback do Sixgon estava próximo e precisava ensaiar e se dedicar ao máximo. Acabava que no final do dia, estava totalmente cansado e a única coisa que queria era sua cama quentinha e uma boa noite de sono. — Em minha defesa, eu estou tendo que me dedicar aos ensaios e acabo ficando seu tempo. — Defendeu-se, não deixando de rir com o bico nos lábios da garota e acabou por fazer uma cena totalmente dramática com o tapa em seu ombro. — Mas eu prometo à você que vou conhecê-lo o quanto antes, tudo bem? — Logo, Arllow passou a andar para fora de seu dormitório animadamente, afim de seguirem o caminho até seu destino.— Eu vou cuidar deles como se fossem meus próprios filhos. E pensando bem, vão ser sim. Logo eu já vou estar com um gatinho no dormitório do Sixgon, você vai ver só. ❜

❝ Omo! Então o comeback do Sixgon está mesmo próximo, oppa? ❞ Questionou curiosa também, afinal, a jovem muito costumava acompanhar boa parte do grupo de seus amigos, e por vezes buscava arrancar algum spoiler também. A curiosidade de Hana era algo que nem ela própria controlava afinal. ❝ Assim que tiver um espacinho na sua agenda, por favor! É um absurdo você estar indo comigo comprar as coisas dele, mas nem mesmo conhecer meu Ren, oppa! ❞ Cruzou os braços similar a uma criança de birra, porém logo o sorriso estava ali novamente. ❝ Nee, mas eles são como verdadeiros filhos, Arllow oppa. Acredita que uma dessas noites o Ren me acordou de madrugada e acho que só porque estava se sentindo sozinho? Quando o pus na cama comigo ele ficou quietinho até a hora de acordar! ❞ Dissera imensamente animada, a verdade era que o cãozinho havia sido um bem maior do que a japonesa esperava, e não apenas com toda a situação e estresse atual, agora ela também recorria ao animalzinho quando tinha uma de suas crises a respeito do filho perdido. ❝ Oppa, promete que eu posso ir com você quando for adotar o gatinho? ❞

dog shopping.

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oct-bihan!!

Não conseguia esconder a expressão confusa com tudo aquilo. Não estava apenas confuso. Poderia dizer que estava atordoado com a japonesa à sua frente dizendo aquelas coisas. O olhar recaiu sobre os pés da garota automaticamente, não entendendo nos primeiros segundos. Quando enfim entendeu, arregalou os olhos pois se ela lembrava daquela promessa então poderia lembrar de mais coisas daquela noite. Embora estivesse feliz por ter um momento à sós com a mais nova, não pode deixar de se sentir culpado afinal, ela não estava sóbria naquele dia e agora teria de ouvir as notícias e perguntas indelicadas das pessoas. Balançou a cabeça, erguendo o rosto para poder fitá-la enquanto chega para o lado, dando passagem para a menor. – Pode entrar. Ah… – Ainda estava atordoado, sem saber o que fazer ou falar, porém após piscar algumas vezes apontou para o sofá. – Fique à vontade enquanto eu busco as coisas. – Não esperou uma resposta, se virando e indo apressado em direção ao banheiro para buscar o kit de primeiros socorros e tomar ar. Algo lhe dizia que aquilo seria difícil, mas não ruim.

❝ Se estiver ocupado eu posso ir embora, hm. ❞ Sua voz estava baixa, estranhamente contida. A verdade é que Hana provavelmente acabaria por fugir do mais velho novamente quando tivesse a chance,  especialmente após o que havia sido descoberto durante a madrugada da festa de Halloween. Manter a distância seria, em tese, mais seguro para si, ela pensava, como se tal coisa pudesse fazer um coração apaixonado se desapaixonar. Quão tola poderia ser? ❝ Tudo bem... ❞ Hana adentrou o dormitório, fechando a porta com cuidado atrás de si. Pela quietude, julgou que os demais rapazes estivessem fora e ela ainda não sabia se aquilo era bom ou não, visto que dava-lhe margem e espaço para estar sozinha com o chinês. Por fim, a japonesa sentou-se no sofá, os passos um tanto que demorados, a careta foi inevitável ao que ela retirou os tênis e posteriormente as meias, já se preparando mentalmente para a possível bronca que viria por ter permitido que os pés ficassem praticamente em carne viva.

그냥 혼자서 계절 타는 건지。