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Obliterado
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v.t. Apagar, destruir progressivamente com o uso; suprimir. Fig. Fazer esquecer, ficar esquecido.
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oldbliterado · 8 years ago
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Obliterado completou 4 anos hoje!
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oldbliterado · 8 years ago
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Des pedida
Hoje estaríamos sorrindo e comemorando um ano de namoro caso tudo continuasse como estava. O que de fato não está acontecendo pois estamos longe há sete dolorosos meses (para mim.)
Daqui a dois dias (dia 9) se não estou enganado, tu completará sete ou seis meses com o teu ex., agora atual namorado, tu não te importas comigo a muito tempo, mesmo antes de termos sido um, antes de fundirmos nossas almas... Ou se tu te importas, não demonstras. Talvez por cinismo ou por orgulho tosco. Tenho te escrito todo esse tempo nesse blogue, desconfio que tu nunca leste os novos textos que postei. O que mudará, mais cedo ou mais tarde. Antes da minha viagem para a cidade cinza, te deixarei um bilhete, a senha do meu blogue, o link para caso tenha esquecido disso também, e um último "eu te amo" ou na pior(/melhor) das hipóteses, um "eu realmente te amei". Não faço ideia se tu vais realmente dedicar teu tempo para revirar as minhas dores porcamente escritas e postadas neste blogue, mas caso fizer, leve a sério tudo o que escrevi. Tenho um texto que nunca postei, nem nunca postarei. Ele fala de nós dois. Quando estiveres dês compromissada e amadurecida, me procure. Por incrível que pareça eu ainda sinto algo por ti. Talvez no momento em que esteja lendo essa carta, eu já não sinta mais, talvez eu esteja com outra pessoa, ou não, talvez esteja morto e enterrado... a vida tem dessas coisas. Mas eu adorarei saber se as fichas que apostei por ti valeram a pena. ...
A última vez que fiquei triste ao lembrar algum momento nosso, foi quando estava abotoando minha blusa xadrez e percebi que o último botão, na base do pescoço, não estava mais lá. Lembrei que tu tinhas o quebrado no ano novo pelo simples fato de não querer que eu o abotoasse.
...
(Imagine as reticências como uma pausa na conversa e mudança de foco. Fico sem foco falando de ti. As lembranças me empurram de um lado para outro, quase não consigo me manter em pé.)
...
Sinto que essa carta seja a última que com amor te escrevo. Meus dias são contados na cidade fantasma, queria poder reiniciar a contagem para ganhar novos dias aqui, mas não faria sentido sem você.
Escondido nesse blogue, coloquei uma página com textos que eu jurei não postar. Um sobre aquela noite, outro sobre o dia em que tu venceste as provas, e outro que eu perdi quando estava bêbado, mas se eu achar estará também.
Talvez essa seja a despedida.
Não pedirei que tu te importes, nem que tu voltes, pois bem sei que seria inútil.
Tu deves estar a amar teu atual como nunca me amou, ou talvez ele te ame como eu nunca te amei. Se esse for o caso, me desculpe por isso.
Termino essa carta com palavras já ditas antes em uma de nossas despedidas.
Só te cuida. Me mande uma mensagem quando estiver tudo bem entre nós.
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oldbliterado · 8 years ago
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Anotação (Não listada) #5
Quando toquei tua pele foi como se tivesse tocado a parte mais pura de mim mesmo. A tensão de problemas pessoais que carregava se reduziu, a felicidade que dormia na parte mais profunda do recém criado abismo em minha psiquê, ressurgiu. Tudo era lindo quando éramos um.
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oldbliterado · 8 years ago
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oldbliterado · 8 years ago
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Singularidade
Se ficas perto de mim por um segundo, a eternidade é mero ponto em uma malha imensa. Perto de ti vou-me por mil, dois mil, três mil anos a fio, volto a ser criança e as vezes me sinto velho e gasto.
Pois um segundo ao teu lado é tão singular que nem a própria física explica e nem a gramática consegue expressar, nenhuma palavra define, nenhum narrador descreve, nenhum Deus vê, pois tu é eterna mesmo sendo passageira, é presente mesmo estando distante… É meu amor mesmo eu não sendo o teu…
Sendo todo teu.
Em uma eternidade de pontos de um segundo ou dois.
Dessa vez não usarei a desculpa de que me perdi no texto. Todos sabem que me perdi no teu olhar.
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oldbliterado · 8 years ago
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Anotação (Não listada) #4
Sobre eu chamá-la de “Pequena”
Quando andávamos abraçados pela rua, ela reclamava que era desconfortável quando eu colocava o meu braço por debaixo dos braços dela por que eu era mais alto.
Isso era sempre motivo de brincadeira e sorrisos, pois ela se vangloriava por (segundo ela) ser mais alta que eu.
Pra irritá-la, eu a chamava de pequena. (Sinto saudades dos tapas que recebia quando a chamava assim…)
PS: Éramos da mesma altura (na verdade eu sou 3cm maior. (Espero que ela leia isso um dia e fique vermelha de raiva.)
[Bote a mão na cintura e me olhe com os olhos cerrados quando me ver novamente. Eu amava quando você fazia isso. Encerrava qualquer briga. Eu ainda sorrio quando lembro.]
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oldbliterado · 8 years ago
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Anotação (Não listada) #3
Eu tentei durante muito tempo. Não por estar me sentindo infeliz (eu estava, mas eram em poucos momentos, você me fez mais bem do que qualquer outra coisa enquanto éramos um só), mas por que por algum motivo eu imaginava que algo em teu interior gritava silenciosamente que queria seguir um caminho diferente. No dia de nossa conversa, dia 3 de janeiro, tu se abriu e soltou o "Eu não te amo como antes". Aquele foi o adeus. Eu não queria estar no meio desse novo caminho que tu queria seguir, te atrapalhando de ver as flores e as árvores e as belezas que poderia vir caso você seguisse. Eu não te deixei ir por te amar de menos, mas sim por te amar demais. Meu erro foi achar que eu conseguiria seguir minha vida com facilidade sem te ter novamente. Desculpa qualquer coisa, pequena. Mas a vida tem dessas coisas, a vida tem desses amores e esses sacrifícios. Não sei se nos faria bem insistir. Espero que um dia entenda. PS: Existe uma música recém lançada que diz "Eu não te amo como ontem, amo mil vezes mais." É um sertanejo do João Neto e Frederico (quem diria que eu escutaria e usaria uma frase de uma música sertaneja.) Como eu disse quando começamos a namorar: "Você me quebrou de um jeito foda"
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oldbliterado · 8 years ago
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Anotação (não listada) #2
Quando dou meus raros passeios pelas ruas da cidade me sinto estranho.
Depois do fim de tudo, tudo do meu dia ficou mais complexo. Todo detalhe é você. A parte central do jardim onde geralmente sento pra ler é torturante, a ida ao mercado no fim da tarde me deixa desesperado com medo de encontrar-te, imagina o estrago caso eu esbarre com você de novo?
Obs: minha sorte é que ela sai pouco. Se não, já teria morrido de ataque do coração.
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oldbliterado · 8 years ago
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Anotação (não listada) #1
Eu sinto saudades dela, e não consigo deixar isso subentendido… É sempre direto e claro. Tenho um blog, uma playlist, um áudio de uma hora e meia no SoundCloud e umas memórias que não saem de mim sobre ela.
Que volta e meia exponho para ela ver. Por mais que ela não veja.
Obs: Todo dia 7 do mês, me vem uma tristeza que se transforma em um texto sobre ela. A maioria eu postei aqui.
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oldbliterado · 8 years ago
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Para ela ler quando eu ir embora.
A cidade se sensibilizou com a tempestade que estava caindo dos meus olhos e começou a chover também... Viajo por entre memórias, encontro você e as outras com quem me relacionei. Você foi a mais sortuda de todas elas. A única namorada em que o amor foi recíproco. A única que eu continuo amando mesmo depois de fazer coisas que me machucaram. Estou vendo as gotas caindo das folhas das árvores e escorrendo pelas grades moldadas do portão enferrujado. Nunca parei pra pensar, mas o mundo é melancolia pura. As gotas viajam pelo portão como se disputassem corrida. As vezes duas delas se juntam para correr mais rápido e quando vencem, caem no esquecimento. Se juntam à poça d'água e se tornam apenas mais um pedaço de passado. Esquecimento... Melancolia é a grandeza dos poetas e o rum é elixir para manter domado uma fera destruidora dentro deles... Um amor frustrado
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oldbliterado · 8 years ago
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O "nada" é relativo
Não existe espaço para sentimentalismos quando uma das partes vai embora e a que fica, supera anos de sofrimento e passe a sentir nada.
A menos que Sentir Nada, Seja Sentir Alguém…
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oldbliterado · 8 years ago
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Achei que era um poema. Era uma vontade.
Sexo. Sem rima. Em cima De mim. Socorre. Discorre Escorre Suor em mim Teus seios. Teus seios... Ah! São Versos Sem fins.
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oldbliterado · 8 years ago
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Ela disse que viria...
Bateu sete e meia. A saudade chegou.
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oldbliterado · 8 years ago
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20 anos
Passei pra dizer que sinto muito Sem rimas nesse momento… Mas se rimas vierem. Desculpa novamente, meu bem.
A minha partida foi necessária, desculpe, Pior seria sofrermos calados. Sacrifícios são sempre lembrados, Espero que não me culpe.
Peço desculpas demais E ainda acho que não disse o suficiente. Agora não me amas mais, Mas espero que fique ciente…
Eu ainda te amo. E espero que no vigésimo ano. Nos reencontremos para finalizar nosso ato E finalizar o pacto
Que fizemos na nossa separação.
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oldbliterado · 8 years ago
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Somos contra as leis da física
Tua ausência, essa distância entre corpos e mentes…
A distância murcha flores, Queimam bolos, Congela o brigadeiro, Arranha os DVDs, Deixa vencer o boletos da internet, Deixa ferver a água do chá, A distância seca piscinas olímpicas,
Tua ausência traz lembranças.
A ausência enche olhos de lágrimas, Produz poemas,
Os rasgam também, A ausência me traz melancolia
Tudo o que tua ausência traz Me consome, Pois O que sua ausência leva sou eu.
E a minha ausência, aqui, agora, é a minha presença ao seu lado a todo momento.
Meu Carpe Diem é você, mesmo não sendo.
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oldbliterado · 8 years ago
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oldbliterado · 8 years ago
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Foi
Melancolia é o meu olhar pra lua, a realidade de não poder rir de uma piada tua, pois todas parecem ser um “adeus” ou um “eu não te amo como antes”.
Melancolia é o teu olhar, é a minha realidade de nenhuma ser você, é sonhar contigo, sonhar comigo, morrer sonhando e renascer nesse mundo sem você me olhando.
Melancolia é o pensamento que tenho depois de me lambuzar em outras, você mexendo teus quadris sobre outros corpos…
Melancolia sou eu tentando te esquecer vivendo uma utopia ridícula, uma fábula quase como as de Esopo.
Melancolia é eu escrever para outras pensando em teus cabelos e na vastidão de teus olhos tristes…
Labirinto do fauno, armadilha icônica. Bela na sua essência, monstruosa na camada exterior.
Melancolia é começar rimando e terminar chorando sobre o vidro desse celular.
É…
Tudo sobre ser esquecido e se lembrar de tudo.
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