olivlee

[olivlee]

imitou a expressão do mais velho, por qualquer que fosse o motivo da risada ela tinha morrido no seguinte instante, talvez ele estivesse mesmo chateado com sua ausência. "não boazinha desse jeito, ele é bonzinho de verdade. ele me trata bem, o que é o básico, mas nem todo mundo é assim, ele é carinhoso e esforçado também." pontuou. "é e o hae, pra ele não achar que a gente tá excluindo ele. tá chamando meu namorado de demônio? vou contrabandear ele pela janela." brincou.

sua expressão se fechou mais ainda mediante a reação da mais nova, se sentindo um pouco frustrado por achar que seu sofrimento era motivo de graça. "só estou falando a verdade." enrugou o nariz, fazendo uma careta ao escutá-la, de fato era uma pessoa dramática. "o inferno está cheio de pessoas boazinhas." não achava seu namorado uma pessoa ruim, mas tinha um prazer secreto em criticá-lo, talvez fosse algo causado pela paternidade. "depende. apenas eu e você? sem ele?" sem esperar uma resposta, passou os braços ao redor de seus ombros, puxando sua filha para um abraço. "só para garantir vou colocar sal na porta, assim tenho certeza de que o hong não virá." sabia que era uma prática para afastar espíritos, mas gostava de se achar um piadista.

[olivlee]

os olhos arregalaram ao ver a vestimenta alheia em chamas, soltando um grito que nem sabia que era capaz de produzir. "meu deus." seu primeiro instinto foi pegar o copo, a mesma razão pela qual tinha saído de perto do grupo para reabastecer, e jogar o líquido, que não por sorte, mas por costume era refrigerante, na manga do casaco. "tá tudo bem?"

THE STEALER — the boyz

❝ i'm on fire. @olivlee

estava tranquilo ao redor da fogueira, aumentando histórias para parecer mais interessante enquanto esquentava marshmallows. perdia-se tanto na própria narrativa que nem percebeu quando a manga longa do moletom tocou no fogo e começou a queimar. ao olhar para baixo foi tomado por desespero. — EU TÔ PEGANDO FOGO, ME AJUDA. VOU MORRER.

possíveis plots: (1) era um date muito ruim, ele não para de falar dele mesmo. (2) se conheceram em uma festa que tá rolando e só se afastaram por um tempo. (3) estranhos em um luau.

[olivlee]

"oi." respondeu o cumprimento com uma risada baixa, apesar de ter sido quem o começou, deixando um outro beijo em sua bochecha. "tudo bem. eu gosto de surpresas, pelo menos quando elas envolvem ver esse rostinho mais cedo do que o esperado." sorriu um pouco orgulhosa ao ver a reação que tinha causado no namorado, apesar de que o topo de suas bochechas estivessem ameaçando igualar o tom levemente avermelhado do outro. "eu amei." recebeu o buquê animadamente, trazendo-o para perto do seu corpo em um semi-abraço, abaixando a cabeça só um pouco para sentir o cheiro das flores. "claro que sim!" ainda tinha algumas horas até que o turno na loja começasse, e mesmo que não estivesse tão livre assim acabaria achando algum jeito. "não é só porque estou com fome, mas um piquenique seria ótimo." afirmou, assentindo brevemente com a cabeça, antes de protestar com um "ei" bem-humorado a mordida que tinha levado no pescoço.

assim que a figura feminina apareceu em seu campo de visão, seus olhos se iluminaram, os cantos de seus lábios automaticamente formaram um sorriso, trejeitos que sempre estavam presentes quando estava acompanhado da namorada. "oi, amor." passou os braços ao redor da cintura alheia, tentando segurá-la da melhor maneira que conseguia, pois ambas mãos encontravam-se ocupadas com os objetos. "desculpa aparecer sem avisar, é que estava com saudades e não queria esperar até de noite para te ver." por conta do beijo da bochecha, um leve rubor apareceu nas maçãs em seu rosto. "claro, para quem mais seria?" esticou o ramalhete de tulipas amarelas na direção dela. não entendia muito de flores igual olivia, entretanto, esperava que ela gostasse de sua escolha. "você está livre para um piquenique?" ergueu brevemente a cesta de vime na altura do rosto. "ou podemos fazer o que quiser, você que sabe." em nenhum momento retirou os braços ao redor de sua cintura, aproveitando a aproximação dos corpos, colocou o rosto na curvatura do seu pescoço para dar uma pequena mordida na região, sem se importar em estarem num lugar público.

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"olha, acho que flores não são bem o presente mais indicado para esse tipo de coisa." franziu o cenho, dando uma risada baixa. "tem o lírio, mas lírios ainda são flores e é muito fácil confundir isso com um gesto romântico?"

starter fechado com: @olivlee

"boa tarde!" a cumprimentou com um sorriso sem mostrar os dentes, dando uma olhada na floricultura antes de focar nela de novo. "tem alguma flor que significa: adoro você, amigue? tipo, não é romântica. só amigável... não quero dar o sinal errado pra pessoa."

[olivlee]

"ei, não é como se eu estivesse pendurada no pescoço do hong." protestou em brincadeira às palavras da amiga, deixando o celular no outro lado da mesa, apenas para mostrar que estava realmente falando sério. "só eu e você." concordou. "podemos. eu acho que ainda tenho as pás e um baldinho pra gente usar."

a observava enquanto degustava do último pedaço do bolo em cima da mesa. "você não me cansa de me chamar de encalhada em várias formas, hein?" tinha mania de implicar com a outra por conta do seu namoro, mas, na verdade, adorava ver sua melhor amiga tão contente. "só a gente? eu não estou afim de ser sociável com mais ninguém hoje." apesar de ser nova, sempre agia como uma senhora de oitenta anos cansada da vida. "é uma boa ideia, mas podemos construir um castelo de areia também?" sempre quis construir um castelo sem a companhia dos seus irmãos, pois mesmo adultos eles continuavam destruindo suas construções.

[olivlee]

"espera só um minuto, só um minuto." digitava o mais rápido que conseguia, despedindo-se do namorado e bloqueando a tela do celular, agora sua atenção seria toda de @lanadelyreydoparaguai. "ok, o que você acha da gente ir pra praia? não pra entrar na água, ainda não fiquei louca, mas a gente poderia dar um passeio pela areia e catar conchinhas, tenho saudades de fazer isso."

[olivlee]

"que tipo de monstro? tipo... a aparência dele." franziu o nariz, fazia alguns dias que não passava no centro, talvez fosse melhor que continuasse assim. "por que ele não bota isso, sei lá, dentro do mercado dele? credo."

                                   ◜ "eu tava saindo do mercado e, bom, não sei se foi o pierre que colocou e se foi, muito burro da parte dele, mas tinha uma decoração nova na frente." mexeu os braços imitando o monstro que tinha visto. "desses que fala e se mexe quando você chega perto. muito bom que a clínica é do lado ou você já morre ali no susto."

[olivlee]

"ok?" franziu o cenho, enquanto esperava o pai fazer a pergunta. "qual foi, pai?" riu baixo, não sabia se achava graça ou se estava meio nervosa. não queria parecer que negligenciava ou não gostava de passar tempo com o mais velho... só estava ocupada. "não fala assim dele, ele é tão bonzinho." fingiu estar magoada ao fazer beiço, entrando no teatro do mais velho como uma segunda natureza. "é só muita coisa na faculdade, aí tem o trabalho, e o hong. prometo que vamos passar mais tempo juntos, e se eu fizer o jantar hoje?"

com as mãos na cintura, a encarava com um semblante sério. "me responda algo." semicerrou os olhos, tentando assumir a melhor postura que a situação exigia. "o que um pai tem que fazer para ver mais a filha?" os momentos entre os dois pareciam se tornar cada vez mais raros, e como era um homem sozinho, sentia bastante a falta de @olivlee. "seu namorado está se tornando uma péssima influência para você." apesar da seriedade, tudo não passava de um mero teatro, nunca conseguia ficar de fato bravo com a mais nova.

[olivlee]

esperou os colegas saírem, enquanto colocava todo o material de volta a mochila, para só então segui-los para fora da sala. a visão do seu namorado arrancando um grito, vergonhosamente com um tom mais alto (fino) do que sua voz normal, que mesmo curto não duvidava ter chamado a atenção de alguns em volta, não que ligasse. estava extasiada demais para se importar com qualquer fosse o tipo de olhar que recebia no momento. pulou em cima do mais alto, braços ao redor de seu pescoço, tentando ser cuidadosa e evitar os itens que ele segurava, dando um beijo um pouco mais demorado em sua bochecha. não era bem onde queria beijá-lo, o local sendo um pouco mais para o lado, mas a vergonha de o fazê-lo na frente de outras pessoas daquela vez falava mais alto. com certeza quando estivessem sozinhos, ou os corredores mais vazios. "oi" falou finalmente. "são pra mim?"

nunca se considerou uma pessoa romântica, entretanto, pela primeira vez na vida se encontrava num relacionamento onde realmente sentia todo aquele vendaval de emoções, que pareciam fazer com que seu peito fosse entrar em combustão a qualquer momento. @olivlee o inspirava a ser uma pessoa melhor e ele desejava demonstrar a sua gratidão mediante pequenos gestos, como ir buscar sua namorada da faculdade e surpreendê-la com um piquenique. se escondeu atrás da parede ao lado da porta onde sua namorada estava tendo aula, o homem segurava com a mão esquerda uma cesta repleta de quitutes e, com a mão direita, um ramalhete de tulipas. sabia que estava no auge do ridículo e do clichê a essa altura, as risadas do grupo de garotas apontando em sua direção confirmavam esse fato, mas ele não se importava, só queria agradar à namorada. olhou para o relógio do pulso, contando os segundos para que a aula terminasse e pudesse surpreender a amada. “um… dois… três.”  assim que terminou de contar, a campainha tocou, obrigando-o a observar atentamente cada aluno saindo da sala, em busca da pessoa que fez seu coração bater mais forte.