omundodebella

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meu mapa ayurvedico

Ela disse que minha missão na Terra é ajudar os outros, ser apoio - "um mapa muito altruísta" Mas como vou fazer isso passando por todo tipo de prova? É justamente isso que vai me tornar forte pra ajudar os outros? Eu não quero ser forte. Eu queria ser leve fluida agua corrente tranquila suave.

Saturno rege meu mapa. Grande, pesado, senhor do tempo, rígido. As coisas são mais lentas pra mim, levam mais tempo — mas acontecem.

“Você tem um enorme potencial”, a astróloga disse. Legal, obrigada por me lembrar disso. Mas eu tô cansada de ficar sendo espremida pelo mundo.

“Seu karma é cuidar da sua família.” Ah vá, sério? E quanto aos meus sonhos, meus desejos? E se eu quiser construir a minha família?

Vênus na Casa 7, casa do relacionamento. "Ótimo, casamento à vista" Não sei nem o que dizer sobre isso. Adoraria que fosse verdade, mas os poucos dates que eu tenho, eu cancelo. Não tenho paciência pra conhecer alguém, conversar, abrir espaço. Muita coisa…

A sessão foi ontem. Eu amei ouvir tudo isso, até me emocionei. Achei que aquilo realmente me daria um gás, uma energia pra seguir, uma animação. Hoje o dia está na metade — e já está uma merda. E eu tenho um date que tô quase desmarcando porque eu só queria deitar na cama e chorar.

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dica do dia

da série coisas que aprendi até agora: tem dia que só vai ser ruim mesmo, que vai ser uma merda. não vai ter o que fazer. a gravidade vai te puxar tanto pra baixo que você vai precisar deitar. sua cabeça vai ferver tanto que eu te aconselho assistir Friends. o mundo vai te esmagar e vai ser horrível. a única coisa que dá pra fazer é deitar, se você tiver forças - reze, durma e espere que amanhã seja melhor.

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você também ta cansada?

Cara, como cansa ser forte. Tô exausta mesmo de vir uma coisa atrás da outra.

Onde está a paz? Eu não sei o que é isso há muito tempo. Posso até ter momentos de paz, mas no fundo sempre tem um problema pra resolver, sempre na areia movediça. Será que algum dia vou chegar em terra firme?

Eu preciso de uma base, chão, raiz, teto, algo sólido pra eu dançar em cima. Eu sei lidar com a mudança, eu sei lidar com as reviravoltas da vida. Eu aprendi — tive que — mas agora eu preciso que algo me segure um pouco.

Eu não posso desabar. Se eu caio, outros caem comigo. É um peso que eu carrego. Tudo é lento, sempre na expectativa. Como alguém assim não vai ter ansiedade?

Eu nem sei mais se eu realmente tô calma ou fingindo pra mim mesma por não ter outra opção... Mas às vezes eu só queria desmoronar.

Acho que eu caí tanto ano passado que não tenho mais espaço pra cair de novo — pelo menos não pelos próximos tempos. Eu tô passando por tudo isso com tranquilidade... e remédio, óbvio.

Sei lá. Eu só tô cansada mesmo.

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prazer

Eu sou a dor de sair da minha mãe. Eu sou a dor de ser abandonada pelo meu pai. Eu sou a criança caipira que brincava na terra. Eu sou a que cresceu rodeada de animais. Eu sou a que corria na rua e se quebrou toda. Eu sou a que nunca se importou de ser a pobre da escola. Eu sou a que viu a mãe roubar. Eu sou a que cresceu com os avós. Eu sou a primeira da família a ter diploma. Eu sou a porra louca da faculdade. Eu sou a que se apaixonou e foi feliz. Eu sou a que se apaixonou e foi destruída. Eu sou a que foi traída. Eu sou a que traiu. Eu sou a que começou e recomeçou, e recomeçou, e recomeçou tantas vezes. Eu sou a que tem fé. Eu sou a que já foi hippie. Eu sou a cozinheira. Eu sou a amiga. Eu sou a filha. Eu sou a irmã. Eu sou a neta. Eu sou a profissional em ascensão. Eu sou a que mudou de país. Eu sou a que ama o Brasil. Eu sou a que ama a vida. Eu sou a vegetariana. Eu sou a que ama a natureza. Eu sou a que tem que tomar remédio pra dormir. Eu sou a que tem ansiedade. Eu sou a que acredita no amor. Eu sou a que não tem paciência pra conhecer alguém. Eu sou a curiosa. Eu sou as dores da minha mãe. Eu sou as alegrias da minha mãe. Eu sou todas as pessoas que já cruzaram meu caminho. Eu sou as pessoas que me ajudaram. Eu sou as pessoas que me pisaram. Eu sou as mulheres que me inspiram. Eu sou a criança sozinha. Eu sou a palhaça da turma. Eu sou a que anda. Eu sou a que corre. Eu sou a que se arrasta. Eu sou a que fica paralisada.

Deu pra entender agora por que eu sou tão louca?

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Tudo chega E passa E cheeeega Depois passa

Às vezes chega e demooooora pra passar

Outra chega, chega, passa, chega de novo… nem sei se passou

Tem umas que nem passam mesmo

Ficam Ficam F iiii c a m.

E aí esquece, né?

Tem coisas que nem lembro que chegaram, só passaram

Mas vai que volta, né? Ninguém sabe

Bom, tá aqui em algum lugar

Tô olhando aqui, eu, hein… quanta coisa

Boa sorte

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quando encontrar sua bolha, viva

Percebi que a vida é feita de bolhas de vida. Quando você encontrar uma, aproveite, viva ao máximo, esteja ali, presente, viva. Quando essa bolha estourar, a vida volta a ser em 2D, cotidiana, às vezes tristinha, às vezes felizinha, às vezes sem sentir nada, apenas fazendo coisas mecânicas: trabalho, academia, comer, dormir, se mantendo viva, sobrevivendo, às vezes até esquecendo de respirar. Do nada, outra bolha vem se formando — talvez um momento feliz, um momento de lucidez, um momento de inspiração, algo que te faz lembrar: “Peraí, eu tô viva.” Vocês têm isso? Às vezes me dá esse estalo tipo: “Caraca, eu tô viva, deixa eu viver aqui um pouco.” Aí eu aproveito, me preencho da vida, do momento, respiro, vivo, porque sei que logo menos o vazio volta.

É impossível viver numa bolha, feliz todos os dias e todos os momentos. Coisas interessantes e excitantes não acontecem toda hora. Eu achava que dava, talvez façam a gente acreditar que dá — “felizes para sempre” — mas não dá.

O negócio é isso: a vida é um caminho maluco que estamos percorrendo. Na maior parte do caminho estamos apenas caminhando, tentando chegar em algum lugar, nos protegendo, descobrindo coisas ou apenas parados, esperando a chuva passar. E às vezes encontramos essas bolhas de vida, amor, esperança, whatever... Mas são esses momentos que valem a pena estar viva e passar por tudo o que você passou.

Então, quando entrarem bolhas no seu caminho, entre e se permita viver.

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bola de neve

se você me perguntar o que eu estou sentindo hoje, eu não sei...

eu estive feliz nos últimos meses, feliz como fazia anos que não me sentia, feliz como talvez não tenha me sentido antes, meio plena, sabe? eu devia ter escrito para me lembrar da sensação, agora nem consigo descrever.

a tristeza vem muito do nada, né? parte eu não sei por quê, parte eu sei mas não quero olhar, parte tento silenciar, parte parece irracional, parte é racional demais. parece que tudo começa a se acumular e, quando você vê, está rolando como uma bola de neve, apenas aumentando e aumentando, até que você fica sufocada de si mesma. não consegue respirar, olhar pra fora. você tenta voltar naquele estado de felicidade, mas não é assim que funciona. nessas horas, nada ajuda. nada mesmo.

parece que a ansiedade não escolhe dia, momento, ocasião especial ou viagem. ela vem quando quer, vai embora quando quer. não dá pra controlar. ou você se dopa, ou você encara — e, na verdade, as duas opções são bem difíceis.

eu estava super bem vivendo o presente, literalmente, aproveitando o momento e pregando sobre isso. do nada, o passado vem chegando, o futuro vem te assombrar, e agora parece um amontoado de coisas que aconteceram e de coisas que podem acontecer.

o futuro é bem assustador, na verdade, pois tudo é uma possibilidade — tanto coisas maravilhosas quanto as mais horríveis. e pra onde você acha que nossa cabeça vai? exato.

o passado foi horrível, e lembrar dele me dá dor física.

como voltar para o presente?

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tem dias que a gente só não é feliz, né?

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para nós: people-pleaser

e me deu um estalo, como nós people-pleaser damos todo o poder para o outro, de ditar como vamos nos sentir com aquela palavra ou ação, que as vezes nem foi direcionada a nós, porém nós people-pleaser achamos que o mundo gira em torno de nós e que se aquela pessoa apenas passou e te deu "bom dia" meio seco porque ela nos odeia e que somos pessoas terriveis e que temos de todas as maneiras recuperar o amor daquele ser, quando fazemos isso estamos dizendo "eu nao me conheço, não sei quem eu sou, não sei o meu valor, não sei o que eu mereço, não tenho personalidade e gostos, vou apenas me moldar ao que eu acho que voce espera de mim e rezar para voce me amar pois se voce não me amar eu vou me sentir pessimo e repassar todas as palavras que te disse até achar qual foi a que voce não gostou e banir do meu vocabulario para sempre" entende?

e me deu esse estalo, eu sei sim quem eu sou, sei meu valor, sei minha história, o poder deveria ser meu, eu deveria decidir como vou me sentir, porque estou olhando tanto para o outro (que realmente eu nem conheço) e assumindo o que ele acha ou não de mim, sendo que eu me conheço, eu gosto de mim, e eu vivo comigo 24 horas por dia, porque não estou olhando para mim?

e me deu esse estalo, de que alem da vida ja ser dificil pra caralho, eu mesmo ainda andava com uma lupa atras de mim, verificando cada passo, cada palavra e cada ação minha em busca de "erros", o que eu fiz hoje que pode ter magoado alguem? eu fui desagradavel? eu nao tenho assunto? eu sou chata? estou agora mesmo mandando essa carrasca embora, eu não preciso disso. Posso sim revisar meu dia e ver o que foi bom ou não mas o hiperfoco no que foi ruim não pode continuar.

e me deu esse estalo, talvez isso seja 0,0001% de amor próprio, parar de me perturbar, só isso, parar. Louco né?

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apenas te convido ao completo nada

confundimos diversão com entorpecimento

confundimos prazer com entorpeciemento

confundimos descanso com entorpecimento

queremos passar grande parte da vida entorpecidos, na tv, no celular, nas drogas, não queremos estar aqui, não queremos ver a realidade, eu sei bem qual é a sensação de passar horas assistindo algo e quando acaba e voce olha em volta bate um desespero, "vou ter que voltar pra minha vida?", não, ai buscamos outra coisa para assistir, para nos pre(encher), e tudo isso esta nos enchendo de que? passar horas no instagram é realmente descansar ou seria se cansar mais? eu entendo que a vida é muito mais pesada do que todos nós imaginamos que seria e entendo que precisamos as vezes não pensar em nada, só quem tem ansiedade sabe a sensação de instantaneamente ao despertar, antes de abrir os olhos, a cabeça já começar a pensar e pensar e falar, essa manhã até briguei comigo mesma, eu sei a sensação de precisar de um break ainda assim tento me manter o mais consciente possivel, ter momentos de absoluto silencio, momentos de absoluto nada e nada significa literalmente olhar para a parede ou para o ceu e tentar não pensar, nem que seja por alguns segundos.

As vezes esses são os unicos momentos de paz que minha cabeça me da no dia, alguns segundos, então tento agarra-los.

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a gente nunca sabe quem vai se tornar, né?

quando eu tinha uns 24 anos, eu percisava ir a uma aldeia indigena, era meu aniversario e eu queria "me esconder", peguei carona com esse senhor que uma amiga de uma amiga conhecia. Um caminho que era pra durar 40 minutos durou 3 horas, esse senhor queria parar toda hora, ele era "bird-watcher", eu não conseguia entender, fiquei ansiosa o tempo inteiro, só queria chegar logo - eu realmente não entendia. Peguei ódio de bird-watching e sempre contava essa historia zoando o senhor.

hoje tenho 31, nem faz tanto tempo, mas me tornei o que eu mais temia - sim, "bird-watcher". Calma, eu não tenho os equipamento e tal mas é algo que me alegra, que faço regularmente, hoje tenho a paciencia e entendo a beleza, até converso com os passaros, acho eles a coisa mais linda que existe, tão sabios, tão livres, queria ser um, mas sou gente então só observo.

A gente nunca sabe quem vai se tornar, percebi isso hoje e fiquei feliz.

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Sóbria

Eu te digo que te amo e você não responde. Eu te digo que me magoo e você diz que me entende. Eu digo que sinto ciúme e você me olha um pouco diferente. Eu digo que o meu corpo não é tão bonito como o das outras mulheres e você me diz que todo mundo consegue o que quer. Eu digo que me incomoda quando você chega e não me dá um beijo e você me diz que não é a sua intenção. Eu digo que vou escrever sobre outros romances e você me responde que tudo bem. Eu me mostro com exageros e quero te ver do outro lado do espelho. Você não é meu reflexo. Tudo isso é sobre quem eu sou. É tudo sobre o meu caminho e meu jeito de ser. É meu. Sou eu.

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eu sou muito exagerada

se eu danço, danço até ficar cansada; se eu amo, eu amo demais; se eu me divirto, eu me jogo demais; se eu fico triste, eu fico quase depressiva; se eu tenho empatia por alguém ou por alguma situação, fico pensando nisso por semanas; se tenho um objetivo, eu entrego até minha alma pra conseguir alcançá-lo; se sinto raiva, fico possessa; se quero ir embora, vou sem me despedir direito; se dou risadas, todo mundo ouve; se me emociono, só deixo fluir naturalmente; e é assim que vivo meus sentimentos, no total exagero.

bloquinho de notas

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Eu, ser humano, A natureza espera isso de mim.

Acho que já falei disso aqui, mas ainda me choca como as pessoas não sabem o que precisam fazer, o que estão fazendo na Terra, e algumas se agoniam com isso, outras nem param para pensar.

Mas é tão simples, uma folha sabe exatamente o que tem que fazer, uma formiga sabe o que tem que fazer, como nós, Homo sapiens sapiens, não sabemos o que fazer?

A natureza espera de nós que cumpramos nossa função na Terra, e a única função é ser um ser humano com tudo de mais lindo que envolve, mas também toda a dor. Eu sei, eu sou um, e não é fácil. Queria eu ser uma folha ou uma formiga.

Eu posso não ter as respostas do que é ser um ser humano, mas eu sei o que não é. Não é acumular dinheiro, não é matar os outros, não é destruir seu ambiente, não é se destruir, não é interferir no curso natural da vida, seja de um rio, da vida de alguém ou do curso do planeta.

Lúcia Helena Galvão diz que nossa única função é sair melhor do que chegamos, desenvolver virtudes e dar algo a alguém. Ela diz: "Nunca passe por alguém sem entregar nada." Ela não está falando de dinheiro ou presentes. Vocês entendem, né?

Eu tenho crise existencial dia sim, dia não, mas a filosofia me ajuda, sabe? Tira uns pesos, me faz olhar com outros olhos e me faz ter paciência comigo e com os outros.

Não é fácil ser jogado na vida e ter que vivê-la sem saber as regras.

Na verdade, a única que sabemos é brutal: "Você irá morrer." E, ironicamente, passamos a vida fingindo que não vamos. Engraçado. Somos seres cheios de contradições e paradoxos.

Pronto, chegamos a algumas conclusões:

Somos complexos.

Vamos morrer.

No meio tempo, desenvolva virtudes.

Já que seu tempo aqui é limitado, se divirta! (Essa eu acabei de adicionar mesmo.)

Boa sorte!

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inevitável

O medo de ir atrás é porque aí eu vou saber

O medo de fazer terapia é se conhecer

O medo de falar é ouvir.

Vê como tudo é inevitável?

Ou você fica parado, congelado no tempo, ou você anda e cai

É inevitável.

O frio na barriga é saber que algo vai acontecer,

Saber que algo vai acontecer é saber que haverá consequências,

Saber das consequências é saber que terá de lidar com elas,

Lidar com elas é sofrer, mas também é crescer e aprender,

Crescer e aprender te faz tomar novas decisões,

E o ciclo nunca para, se você é uma pessoa de movimento, claro.

Se você é da paralisia, então você está seguro, nada irá acontecer.

Mas se nada acontecer...

Entao nada irá te acontecer, entende?

É inevitável.

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O objetivo da vida é vivê-la

Não é necessário conseguir nada

além de si mesmo

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um pouco de Sartre

Uma pedra não deseja mudar, apenas é, ela não tem a angústia que nós, humanos, temos.

Nossa angústia vem do fato de termos consciência de nós mesmos, de saber o que devemos ou não fazer, o que somos e o que poderíamos ser.

Esse abismo é o que Sartre chama de nada, o espaço entre a realidade e nossas projeções do futuro.

Ser livre significa que podemos moldar o futuro; ou seja, teremos que lidar com nossas próprias consequências.

Mas é no vazio que a vida acontece, estamos condenados a ser livres, nada nos impede de tomarmos decisões, quando, em frente a um abismo, a mente diz - e se eu quiser pular? - A liberdade então traz um fardo, a consciência do quão frágeis são as promessas que fazemos, pois nada realmente nos impede de quebrá-las, inclusive as promessas que fazemos a nós mesmos.

Porém, se engana quem nega a liberdade e acredita ser um ser imutável e fixo. Aceite as mudanças ou não viverás.

Assim, a vida não será fácil, mas será nossa.