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Enquanto ouvia o outro homem, um nó se formava em sua garganta. Ele se lembrava de muitos momentos compartilhados dentro e fora do Reino dos Perdidos, cada amizade que havia feito, cada relação que havia rompido. As lembranças que surgiam em sua mente eram tão vívidas que pareciam saltar à sua frente, mas, para sua frustração, Raul, assim como todos os outros, não partilhava dessas memórias. “Não estou tirando a sua razão, agradeço pela sinceridade, é realmente importante que seja honesto num momento como esse. É só que…” ele fez uma pausa, suspirando. “Isso é extremamente frustrante. Eu não sei se minhas memórias são falsas ou se são as outras pessoas que não se lembram por algum motivo ou magia, compreende? É tudo muito confuso. Ao mesmo tempo que penso que as lembranças e sentimentos são fortes demais para terem sido forjados, já começo a questionar o quão manipulada pode estar a minha cabeça.” Ouvir Raul mencionar o consultório do Coelho Branco fez Alexander balançar a cabeça em concordância, ponderando internamente que talvez devesse fazer o mesmo; ainda que não encontrasse uma resposta concreta, talvez ao menos conseguisse algum conforto. “Se acha que isso pode te ajudar, então deve fazer.” assentiu. As palavras alheias começaram a ecoar em sua mente: “a magia do reino dos perdidos apenas está confusa demais.” Queria conseguir aceitar aquilo como uma resposta simples assim, mas as dúvidas e incertezas que pairavam em sua cabeça o assombravam. “É, provavelmente é isso. Enfim, peço perdão pelo desabafo repentino, acho que o consultório do Coelho Branco é mesmo a melhor alternativa afinal.”
Queria poder ofertar mais do que apenas a sensação de nostalgia, mas simplesmente não conseguia entender como eles haviam surgido ali do nada e possuíam vínculos com todos. Pelo mesmo seu vinculo com Alexander era algo bom, ainda estava tentando entender por que diabos Sugar Plum parecia desgostar dele, mas começava a pensar que a mulher não era muito lógica também. ❝Estou tentando ser sincero, ao menos, seria mais prejudicial se eu mentisse sobre minhas memórias, não? Provavelmente saberia que estou mentindo.❞ Especialmente se realmente se lembrava de conhecer Raul, ele era honesto demais para mentir de forma tão eficiente e concisa. Aceitou a observação alheia, realmente possuía problemas em atacar, em partes sentia que era por que temia machucar o outro, mesmo que as estáticas para isso ocorrer fossem bem baixas. ❝Acho que tem sido um problema frequente, penso se deveria levar isso pro consultório do Coelho Branco.❞ Sentia que não faria mal algumas sessões, talvez lhe ajudasse a colocar a cabeça no lugar e lidar com aquelas memórias confusas também. Podia perceber a frustração alheia, mas realmente não conseguia se lembrar de nada, tanto que se tornava frustrante par ao próprio Chagny. ❝Realmente não lembro... É a mesma com o Chez Remy, linguini e os outros... É como se vocês nunca tivessem existido antes, mas eu acredito em você quando você diz que se lembra... Talvez a magia do reino dos perdidos apenas esteja confusa demais? Não entendo muito do assunto.❞
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Por mais que estivesse tentando evitar o passado, era sempre um desafio para Alexander passar pela frente da doceria de Sugar Plum e se manter resistente à sua vontade de procurar por ela. A mágoa causada pela fada ainda se fazia presente e ardente em seu coração, mas também havia uma certa preocupação sobre ela que nunca foi capaz de deixar para trás; talvez fosse por esse motivo que acabou adentrando o estabelecimento alheio. Não precisava falar com ela, poderia apenas vê-la de longe e saberia se estava tudo bem. “Sugar Plum”, disse, surpreso pela abordagem, já que acreditou que passaria despercebido ou que, mesmo se notado, eles não iriam trocar nenhuma palavra. “Eu vim… experimentar seus doces outra vez. Faz muito tempo que não como nenhum deles, mal lembro do gosto”, mentiu, mesmo sendo péssimo nisso. “E também faz muito tempo que não te vejo. Mas isso é irrelevante, na realidade, foi só força do hábito”, argumentou, sabendo que aquilo era apenas uma meia-verdade. De fato, checar se ela estava bem era força de um hábito que o Quebra-Nozes não havia largado, no entanto isso não significava que ele não queria vê-la, apesar dos pesares. “Mas posso já estar de saída, caso a minha presença te incomode.”
@oquebranozes
Se tinha alguém que não esperava ver na doceria, esse alguém era Alexander. Depois de tudo que Sugar Plum fez para acabar em Malvatopia, ele foi uma das pessoas que acabou desapontada com suas mentiras. E Sugar Plum deveria simplesmente dar as costas e fingir que não ligava. Que o passado não a incomodava. Já tinha demonstrado fraquezas demais naqueles últimos dias e não queria que uma das poucas pessoas que realmente se lembrava dela a notasse sendo tão... vulnerável. Mesmo assim, ela suspirou, sentindo que não conseguia apenas deixar pra lá. Colocou um sorrisinho ladino no rosto, aproximando-se do rapaz. "Então, não consegue ficar longe dos meus doces, ou veio falar comigo?" Questionou-o, ainda tentando sair por cima. Como se não tivesse o machucado ou machucado o resto do pessoal de Nutcracker.
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O rubor que surgiu em seu rosto era algo que Alexander não conseguia controlar; apesar disso, tentou manter a compostura mesmo diante das falas de Esme. Devido à sua conduta sempre mais séria e reservada, aquela era a primeira vez que ouvia alguém associar tal adjetivo a si. “Nem você e nem ninguém tinha me dito algo assim antes”, comentou, rindo de si mesmo enquanto inclinava-se sobre o balcão, a fim de pegar o chá que ela oferecia. “Não sei se ser fofo é algo bom ou ruim… por mais que seu sorriso indique que é uma coisa boa”, afirmou, seus lábios se curvando levemente enquanto ele a fitava. Não sabia ao certo o porquê, mas sorria com muito mais facilidade quando estava na presença alheia; talvez fosse contagiado pelo sorriso sempre radiante da perdida, ou talvez o Chá de Cheshire fosse potente o suficiente para fazê-lo se sentir leve apenas por inspirar seu vapor. “Está me dizendo que tanto faz pra você se quem está te observando é uma flor esquisita e colorida com olhos ou uma caveira zumbi vampira com risada bizarra?” questionou, deixando transparecer uma incredulidade exagerada. Após se acomodar numa cadeira no balcão, ele deu o primeiro gole no chá, um sorriso satisfeito adornando seus lábios momentos antes de se entortarem numa careta ao ver os biscoitos indicados pela mulher. “Não que eu duvide do seu talento para a cozinha, na verdade, sei que tudo o que você faz é maravilhoso, até por esse motivo que sempre estou por aqui. Mas acredito que sou incapaz de comer isso. Com todo respeito.”
Mesmo concentrada em seu trabalho, foi impossível não acompanhar o susto de Alexander ao adentrar o estabelecimento decorado para o Halloween. Esme, automaticamente, abriu um sorriso, tanto por achar graça com o momento, como também pela presença dele ali. O Quebra Nozes não estava no Reino dos Perdidos a muito tempo, mas era o suficiente para que Esme já gostasse de todas as vezes que ia até o Teatime Tea Shop. "Você é muito fofo, Alex. Eu já te disse que você é muito fofo?" Sorrindo, a cozinheira se aproximou dele no balcão e estendeu uma xícara com o Chá de Cheshire que esteve preparando enquanto o escutava. Agora que estava a um tempo trabalhando no estabelecimento de Mirana, estava conseguindo ter mais agilidade em suas preparações e conseguia atender os clientes com mais velocidade, mantendo a qualidade pelo qual costumava ser conhecida em seu restaurante em Ancara. "Olha, mesmo antes da decoração de Halloween, tudo por aqui já me olhava, então não fez muita diferença, sabe?" Riu levemente, mas não era falava nenhuma mentira. A decoração típica de Wonderland era bem diferente do que estava acostumada... A maioria dos objetos ali, tanto decorativos quanto os que usava na cozinha, davam a impressão de estarem vivos, sempre falando, cantarolando e a seguindo com os grandes olhos. "Acho que mudou mais as receitas que eu estou precisando reproduzir. Vai um biscoitinho de dedos de zumbi aí?" Indicou a fornada de biscoitos com o fortmato de dedos que estava retirando do forno naquele momento. Tinha certeza que estavam deliciosos, mas a aparência era bem assustadora como mandava a ocasião.
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Apesar do pequeno sorriso aparente nos lábios, Alexander havia recebido o comentário da mulher com certa acidez; não exatamente pelo que ela falou, mas porque ser esquecido ainda vinha sendo um tópico um tanto quanto sensível para si. “A minha boa memória é uma das coisas de que mais me orgulho”, comentou de forma bem-humorada. “Além disso, você é alguém difícil de esquecer”, retribuiu o sorriso amistoso. Ele não era de flertar, mas isso não o impedia de trocar gentilezas vez ou outra. “Nesse caso, será ótimo ter sua companhia por aqui mais vezes.” Apesar da cortesia genuína, também havia certo interesse por parte do Quebra-Nozes em conhecê-la, afinal, muito em breve, ela poderia fazer parte da sua história. A fala em tom sugestivo da mulher lhe arrancou uma risada, breve, mas verdadeira. “Modéstia à parte, eu sou mesmo um ótimo guia turístico, não é à toa que montei uma empresa disso. Não me importaria em te acompanhar nesses outros lugares também, se desejar. Já ouviu falar de algum que ficou com vontade de conhecer?” Ele a observou se acomodar na mesa, surpreendendo-se com o quão confortável ela parecia se sentir com alguém que mal conhecia. “Eu queria poder te confortar e dizer que, depois de um tempo, essa confusão melhora, mas não sei se estaria sendo verdadeiro. De qualquer modo, talvez só seguir e ver onde vai dar seja uma boa solução para o momento, parece algo mais despreocupado… e com certeza deve aproveitar enquanto medos e inseguranças não existem para você.” Com a última fala alheia, um riso lhe escapou dos lábios novamente, dissipando-se num sorriso. “Não sei se isso foi um elogio ou se realmente parece um sonho porque nunca imaginou que estaria conversando com um boneco quebra-nozes. Mas, qualquer que tenha sido a sua intenção, me sinto lisonjeado de ser parte desse sonho.”
❝Fico contente então, saiba que ficaria muitíssimo ofendida se esquecesse de mim!❞ Comentou com um sorriso, imaginando que ele pudesse entender o sentimento considerando o que ela havia entendido da situação que ocorria com os personagens do conto que ela faria parte. Pouco a pouco sentia que estava assimilando melhor as coisas, mas será que estava mesmo? Tinha coisas que ela aceitava mais facilmente e outras que eram mais complicadas. ❝Bom, certamente vou vir aqui mais vezes a partir de hoje então.❞ Piscou pra ele e ofereceu um sorriso amistoso, não se importava de seguir mesmo que não correspondessem ao seu flerte ou quando não sabiam como lidar. Sua autoestima era quase inabalável, quase, mas costumava ser otimista demais para que se permitisse abalar por muito tempo. ❝Olha, eu definitivamente não negaria sua companhia se quisesse me acompanhar nesses outros lugares... Quem melhor para me guiar do que você, afinal?❞ Alguém que já conhecia o ambiente e sabia dizer o que valia a pena ou não, fora que era a desculpa perfeita para que passassem mais tempo juntos. Sempre foi adepta de unir o útil ao agradável. Se sentou na cadeira a frente dele como o indicado, cruzando as pernas por debaixo da mesa e apoiando o cotovelo sob a mesa, o rosto sendo apoiado na mão agora. ❝Pelo que eu entendi daqui, tudo é sempre beeeeem confuso... E valeu pela ajuda, não vou hesitar em chamar por você se precisar então. E sobre minha estadia... É, poderia estar sendo pior, o quarto ser meio que magicamente igual o meu ajuda um pouco, pelo menos esse luxo eu ainda tenho... Sendo sincera? Não sei dizer se estou me acostumando com toda essa loucura ou só seguindo e vendo onde vai dar. Tem dias que ainda acho que estou sonhando... Definitivamente parece um sonho quando te vejo.❞
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Alexander era capaz de sentir a amargura presente em cada palavra dita por Clara. Ainda não havia encontrado a melhor forma de lidar com o sentimento de abandono que a causara, e por esse motivo buscava ser sempre cauteloso em seus dizeres. “O melhor muitas vezes é só uma questão de perspectiva”, pontuou, a fim de demonstrar que não se arrependia da decisão que havia tomado. Por mais que soubesse que a mulher não havia gostado nem um pouco das suas escolhas, e por mais que tenha lhe doído o coração deixá-la para trás, ele faria tudo de novo caso fosse necessário. “São só opiniões, não deveria se importar tanto assim com opiniões de pessoas irrelevantes”, deu de ombros de forma displicente, como se não se importasse com aquilo; porque realmente não se importava. “Nunca se sabe com qual tipo de pessoa estamos lidando na rua, você pode acabar se machucando”, havia uma preocupação genuína facilmente notável no seu tom de voz. “Além disso, apesar de ser nossa rainha, não somos sua propriedade, Cali. Somos crescidos e independentes, sabemos nos cuidar.” Apesar da seriedade nas palavras, havia ternura em seu olhar. Ele a conhecia bem demais para saber que ela poderia ser muito controladora às vezes, mas acreditava na bondade em seu coração por trás daquela possessividade. “Só quero dizer que não precisa fazer tudo sozinha”, completou por fim, após uma breve pausa. “Para isso estou aqui. Te jurei a minha lealdade, e você a terá até o fim da minha vida, independente de qualquer coisa.” Independente de não serem mais um casal. “Me diga o que eu posso fazer por você. Farei qualquer coisa.”
"-- Bem que podiam mudar....pra melhor." Ainda se sentia amargurada com a escolha dele, e aquela aproximação súbita não ajudava. Ela não tinha percebido a força que tinha sido puxada, provavelmente pelo desespero de ver que ela ia meter a mão na cara de alguém. Quando percebeu, seu corpo tinha se colado ao dele e sus respiração se tornou pesada em conjunto, a proximidade era demais para quem não estava bem bons...passos com ele. Quando foi solta, apesar de saber que era o melhor, retorceu o rosto de sentir que as mãos não estavam mais em si. "-- Sim, estavam dizendo que você era fraco. Como se tivessem o direito de falar algo sobre você!" A irritação era palpável, e olhou quase ofendida. "-- Preocupante por que? É isso que me faz capaz de proteger todos vocês. Vocês são meus, e existem muitos loucos por aí." Uma grande lista, e Clara ficava estressada em pensar que algo podia ser nocivo para qualquer um deles. Ela era a rainha, tinha de ser responsável e ela se sentia sobrecarregada. "--- Ainda que eu agradeça que ache isso bonito....e que..." Parou por um momento, cerrando os punhos. "-- E que ainda venha quando eu chamo." Achava que ele não faria mais, desde que tinha abandonado ela. Pelo menos foi assim que sempre se sentiu, mesmo com a imagem de forte. "-- Preciso de ajuda para uma investigação e contenção. Precisamos mudar o curso das coisas, preciso retomar o controle." Assumiu a postura mais séria e segurou o ombro dele. "-- Para isso, preciso de ti."
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starter for: @captainfcnix where: teatime tea shop
Por mais que Halloween fosse um evento tão esperado no Mundo das Histórias, Alexander não estava acostumado. Mais especificamente, não compreendia o conceito daquela comemoração; não importava quantas vezes lhe fosse explicado, ele não conseguia assimilar como o terror poderia ser algo tão apreciado e adorado. Sentia-se acuado, como se precisasse andar alerta porque poderia ser surpreendido por alguma pegadinha a qualquer momento e… bom, ele particularmente não gostava nem um pouco de tomar sustos. Não, não se tratava de ser medroso. Ele era um soldado bravo que já havia enfrentado diversos inimigos, não gostar do clima de pavor e das decorações monstruosas não tinha nada a ver com ter medo. Adentrou o Teatime Tea Shop, tentando disfarçar o sobressalto ao quase ser atingido por uma caveira que ria de forma fantasmagórica, arregalando ligeiramente os olhos ao perceber que havia sido flagrado naquela cena. "Eu… não estava esperando por isso", justificou-se, mesmo que Esme não tivesse lhe dito nada. "Vim até aqui na intenção de um Chá de Cheshire, mas com essa decoração, talvez não seja a melhor ideia." Um riso breve deixou seus lábios; ainda estava um pouco envergonhado pelo susto que acabara de tomar com a ambientação do estabelecimento. "Como consegue trabalhar aqui com todas essas coisas te olhando?"
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starter for: @arieltritcn where: praia da sereia
Deixar Nutcracker era algo que nunca havia passado pela cabeça de Alexander, desde que toda sua existência se baseava em proteger aquele mundo. No entanto, mesmo não tendo sido uma decisão fácil, os acontecimentos que antecederam sua ascensão como regente junto a Clara lhe despertaram tantos sentimentos que ele não conhecia, que o rapaz sentiu a necessidade de ir embora. Não era como se estivesse fugindo, era o que ele dizia a si mesmo, apenas precisava conhecer o mundo gigantesco que existia fora dali e encontrar seu novo propósito, seu real propósito. Durante suas viagens, conheceu diversos reinos, diferentes tipos de magia e muitas, muitas pessoas, mas agora a possibilidade de nada daquilo ter sido real pairava e lhe tirava completamente o sono. Começava a se questionar se realmente não havia sido uma ilusão, talvez ele de fato tivesse nascido somente para servir ao seu mundo até sua morte, nada mais do que aquilo; eram esses pensamentos que enchiam sua cabeça naquela noite enquanto, sentado, observava as ondas do mar se quebrarem. A praia era um dos lugares que mais havia gostado de conhecer, lá ele sentia certa paz, por isso sempre ia até ela quando precisava pensar. Naquela noite, no entanto, o rapaz só não havia percebido que tinha companhia. "Que susto!" exclamou com um sobressalto, levando as mãos ao coração, que agora batia acelerado, como se aquilo fosse acalmá-lo. "Está aqui há muito tempo?"
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starter for: @shimmeriing where: shimmering nook
Enquanto observava Tinkerbell entretida, trabalhando em alguma nova engenhoca, Alexander também tentava argumentar sobre como eles já se conheciam e como ela havia sido de grande ajuda na criação da sua agência de turismo mágico. "É o que estou falando, você não precisa criar esse projetor aí, porque já criou um bem maior, mais eficiente e mais imersivo." Estar passando por aquela situação era frustrante, para dizer o mínimo. Tudo bem não se lembrar dele, mas não lembrar do próprio trabalho excepcional? Não era possível. "Por que eu mentiria sobre algo assim? Não faria sentido eu querer te dar os créditos por uma tecnologia mágica tão boa se não fosse verdade e se não nos conhecêssemos." Insistiu, apoiando-se no balcão. "Pode, por favor, parar por um instante o que está fazendo e prestar atenção no que estou falando? Não estaria perdendo tempo enchendo sua paciência se não fosse importante."
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Alexander não conseguia conceber a ideia de que havia sido esquecido por todas aquelas pessoas. Pessoas que lhe viam diariamente, pessoas com quem tinha criado vínculos e que compartilhavam experiências consigo. Como era possível que, do dia para a noite, conseguissem esquecer tudo? Ou melhor, como era possível que pudessem achar que ele estava mentindo sobre suas relações? Vez ou outra, o Quebra-Nozes se pegava ponderando sua sanidade, mas não. Ele tinha certeza do que viveu nos últimos meses; de onde tiraria tantos sentimentos e memórias se não tivesse vivido tudo aquilo? Enquanto duelava com Raul, fazia questão de repetir os mesmos movimentos que vinham praticando nas últimas semanas, esperando que assim ele pudesse recordar. “Certa nostalgia?” questionou, sua fala soando indignada. “Não é possível que só tenha te trazido certa nostalgia,” completou, suspirando decepcionado. Sentou-se ao lado do outro homem, aceitando o copo de água que um dos funcionários havia lhe trazido. “Sua evolução é gradativa; tem melhorado, mas ainda precisa parar de hesitar quando vai atacar. Você não confia na execução dos seus golpes, e isso te atrapalha. É a mesma observação de sempre… que você não lembra.” Deu de ombros com frustração, bebendo toda a água do copo num gole só. “Sério, Raul, realmente não lembra de nada?”
Quem: @oquebranozes Onde: Mansão Chagny - Pátio externo
Após um pequeno duelo com Alexander, o visconde se encontrava mais do que confuso, por que era como se cada movimento fosse exatamente como o de seu antigo professor. Se lembrava de tudo com clareza, o único fato que trazia estranheza é que Raul tinha certeza absoluta que nunca havia aprendido nada de combate com o quebra nozes, até por que, ele não existia ali até semana passada. Se permitiu sentar em um dos bancos dispostos na área externa, bebendo um copo de água gelada que já estava a sua espera, seus criados sempre sendo competentes e buscando agradar. ❝Certo, não posso negar que esse duelo me trouxe certa nostalgia... Mas ainda estou pra lá de confuso.❞ E sequer podia imaginar o quão mais confuso ele e os outros que chegaram agora estavam, afinal, pra eles era como se sempre estivessem ali e apenas tivessem sido esquecidos. Mas naquele momento da história, quem poderia garantir que eles realmente não estavam ali desde o principio? Certamente, não era Raul que poderia comprovar qualquer coisa. ❝Porém, devo perguntar, do que você lembra, eu melhorei? Acho que vou precisar melhorar horrores se os perdidos realmente ficarem por aqui.❞
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Era fácil dizer que, apesar do nome excêntrico, o Fofocafé havia se tornado um dos seus estabelecimentos favoritos do Reino dos Perdidos. Alexander costumava ir lá sempre que tinha um tempo livre, não sabendo escolher qual era sua opção favorita do cardápio. No entanto, suas visitas ao estabelecimento costumavam ser solitárias; ainda que não fosse o foco do local, ele preferia ir até lá para tirar um momento consigo mesmo. Assim como todas as outras vezes em que esteve ali, naquela tarde ele também não estava esperando por uma companhia, surpreendendo-se com a abordagem da mulher que lhe parecia vagamente familiar. Puxou do fundo da memória de onde reconhecia aquele rosto e aquele nome, sua mente se iluminando quando finalmente conseguiu associar que aquela seria a provável causadora da sua morte. Repreendeu-se mentalmente após ter aquele pensamento; não podia culpar os perdidos pelo que estava acontecendo ou pelo que poderia acontecer, eles não pediram por aquilo; assim como ele, também não estavam escolhendo aquele destino. “Sol! Claro! Me lembro de você,” respondeu, por fim. Se não estava esperando pela companhia, esperava menos ainda por aquele flerte. Acabou soltando um riso curto, meio sem graça, não sabendo como reagir ao elogio. “Na verdade, sim, venho aqui com certa frequência. O cardápio é delicioso, o clima é agradável… e a vista consegue mesmo ser ótima,” assentiu, seus lábios se curvando num sorriso pequeno. “Mas não deveria se prender a um lugar só; existem outros estabelecimentos tão bons quanto pra você conhecer,” completou, antes de indicar com a mão uma cadeira à sua frente para que ela pudesse sentar. “Eu estou bem, num geral. Só um pouco… confuso. Achei que as coisas não poderiam ficar mais estranhas, mas me enganei. Ah, agradeço por sua disponibilidade. Me disponho a te ajudar também, caso precise de alguma coisa. Inclusive, como tem sido a estadia? Conseguindo se adaptar com essa mudança brusca?”
Quem: @oquebranozes Onde: Fofocafé
Claro que o que havia chamado sua atenção pro estabelecimento foi o nome e a esperança de achar uma fofoca, sabia que uma boa fofoca poderia lhe deixar mais inteirada do que andava rolando nos últimos tempos por ali. Contudo, foi ao ver quem ela reconheceu como sendo o Quebra Nozes, apenas por que já havia esbarrado com ele outro dia na rua quando estava atrasada pra voltar pro C.C.C. Um sorriso prontamente veio aos lábios de Solange, se aproximando dele de imediato sem qualquer hesitação. ❝Alexander, né? Oi... Não sei se lembra de mim, nós nos esbarramos outro dia... Eu sou a Sol, pelo menos por agora eu ainda sou a Sol, eu acho.❞ Comentou de forma divertida, não se incomodava tanto com a perspectiva do futuro por que ainda não havia lhe caído a ficha de que talvez fosse realmente ter de ficar ali. Claro, caso ficasse ela já andava se aproximando de Sugar Plum em busca de uma aliança, preferia ganhar e sobreviver plena do que perder ao lado de pessoas que nem conhecia. Mas isso, era um detalhe que guardava pra ela conforme se aproximava dos outros personagens daquele conto, no fim do dia, era melhor conquistar a todos. ❝Você vem sempre aqui? Por que se vier, vou considerar fazer desse o meu café favorito de agora em diante. Afinal, poderia dizer que o Fofocafé tem uma ótima vista.❞ Piscou divertida pra ele, os olhos descendo e subindo outra vez em certa análise, uma forma de garantir que ele entendesse que ele era a vista. Sutileza nunca foi o forte da Marchesi, provavelmente nunca seria. ❝Como você está? Fiquei sabendo que o resto do pessoal não lembra de você e dos outros, não deve estar sendo muito fácil de lidar com tudo isso... Bom, se precisar de uma nova companhia, eu sempre posso me disponibilizar!❞
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O Quebra-Nozes não se surpreendeu ao adentrar a loja de Clara e vê-la em meio a um embate, e também não pensou duas vezes quando a agarrou pela cintura a fim de afastá-la da outra pessoa antes que a briga se tornasse física. Ele só não havia calculado muito bem a força que colocaria naquele movimento ao puxá-la para si, acabando por tornar a distância entre eles curta demais para duas pessoas que não estavam nos melhores termos. Sentiu a respiração pesar; há quanto tempo não chegava perto dela daquela forma? “Algumas coisas nunca mudam,” foi tudo que conseguiu comentar, aos poucos afrouxando as mãos que a seguravam pela cintura até que estivesse completamente solta. Deu um passo para trás. “Falando mal… de mim?” indagou com uma expressão confusa. “Por qual motivo estavam falando mal de mim?” Sua curiosidade sobre aquilo só não era maior do que a curiosidade para saber o motivo da mulher tê-lo chamado até ali. “A forma como você protege o que acredita é um dos seus traços mais bonitos… e também um dos mais preocupantes pra mim,” abriu um sorriso curto. “Você me chamou, eu vim,” como sempre, completou mentalmente. “Sobre o que precisa conversar comigo?”
with: @oquebranozes
Ela nem tinha ideia do porque tinha começado a brigar, eventualmente ela nem sabia com quem estava brigando. Apenas sentiu um par de mãos rodeando sua cintura e Clara trancou a respiração, um movimento súbito a virando e praticamente colidindo os rostos pela rapidez. "-- Quem você pensa....oh." Parou a frase, assim como parou os movimentos e provavelmente seu coração parou também. O olhar era fixo, mas para ele que a conhecia a tanto tempo, ele podia ver o ressentimento se formando como uma nuvem. "-- Alexander." O nome saiu sério, o corpo lentamente se acalmando e olhando para trás para ter conta que a pessoa tinha aproveitado a deixa para fugir. Eles sempre faziam isso, ela tinha perdido as contas de quantas vezes ele tinha a segurado de uma briga. "-- Antes que pergunte, estou bem. Estavam apenas falando mal de...você, inclusive." Deu um mínimo sorriso. "-- Sabe como sou protetiva com assuntos meus. Mas que bom que chegou, tinha de conversar contigo."
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Alexander nunca foi muito fã de festas, mas, quando em Nutcracker, frequentava aquelas feitas por Zehra no Reino da Diversão; ou, pelo menos, costumava frequentar antes do afastamento de ambos após o incidente com Sugar Plum. Agora, no Reino dos Perdidos, não tinha ido visitá-la até aquele momento; tinha medo de que os meses sem se ver, depois de não terem tido êxito em restaurar por completo a relação que tinham antes, tivessem os tornado estranhos um para o outro. Não foi preciso muito esforço para encontrar a mulher em meio às pessoas presentes ali, prontamente caminhando até ela antes que pensasse demais e acabasse indo embora. De repente, sentiu seus ombros se tensionarem após sentar-se próximo a ela. “Achei que soubesse que não curto muito ser o centro das atenções,” comentou, voltando o seu olhar para o rosto alheio. “Eu vim assistir… e visitar uma velha amiga.” Era possível notar uma certa insegurança na última frase dita por si e, enquanto buscava nos olhos dela qualquer sinal que pudesse lhe dizer se deveria permanecer ali ou ir embora, ele permitiu que um pequeno sorriso adornasse seus lábios. “Malabarismos, claro que continua adorando isso. Ainda acha ofensivo eu dizer que essa é a atividade circense mais sem graça de todas?”
closed starter with: @oquebranozes
the color beats
Zehra tinha costume de fazer grandiosas festas no Reino da Diversão em seu mundo, mas eram bem diferentes do que ela descobriu ser divertido para os perdidos. Seus eventos eram muito mais espalhafatosos do que o que Ginger apresentava naquela balada, mas ainda assim, ela aprendeu a gostar de seu novo negócio. Tanto que ficava bem mais do que nos bastidores, mas também aproveitando dos drinks coloridos e da música animada. Ainda mais nas quarta-feiras, onde ela fez questão de inaugurar a Noite de Talentos! Era o momento para, pelo menos, relembrar um pouco dos shows divertidos que aconteciam em seu reino. Zehra estava sentada em um dos sofás coloridos, aguardando o início das apresentações. Quando sentiu o sofá afundar ao seu lado, virou-se para cumprimentar a pessoa e reconheceu Alexander. Seria errado de sua parte dizer que seu coração afundou um pouco? Ainda sentia-se assim quando ficava na companhia dele, mesmo que já tivessem se passado um bom tempo desde o acontecido com a fada Sugar Plum. Disfarçando a emoção, levou o canudo do drink aos lábios e tomou um gole. "Veio apresentar alguma coisa? Ou só assistir? Tem um perdido que vai fazer show de malabarismos hoje. Eu adoro..." Você costuma saber disso, completou mentalmente.
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𝑾𝑨𝑵𝑻𝑬𝑫 𝑪𝑶𝑵𝑵𝑬𝑪𝑻𝑰𝑶𝑵𝑺: algumas das conexões abaixo estão separadas entre canons e perdidos mas nenhuma delas têm distinção de gênero, estando também abertas à adaptações. PS1: algumas conexões podem ser preenchidas por mais de um personagem. PS2: como ele é de um dos contos novos, podemos decidir se a conexão realmente existirá ou se quebra-nozes apenas acha que existe.
amizade.
001. Alexander sempre viveu em função de servir a alguém, MUSE vem sendo uma pessoa importante no seu processo de autodescoberta ao ajudá-lo a encontrar seu verdadeiro propósito e fazê-lo abraçar sua liberdade. — @arieltritcn
002. MUSE é uma pessoa um tanto quanto temperamental e Alexander é o oposto disso, por esse motivo o rapaz é a voz da consciência em seu ouvido. — @shimmeriing
003. A relação deles é baseada em equilíbrio, um sempre tenta aconselhar e incentivar o melhor lado do outro.
004. Alexander vive pelo trabalho e por tentar ajudar os outros e não pensar muito em si mesmo, MUSE acredita que talvez seja por isso que o rapaz esteja ficando cada vez mais ranzinza e o incentiva a aproveitar mais a vida.
005. MUSE e Alexander são um para o outro o que se pode chamar de porto-seguro, sempre se procuram quando precisam de algum conforto. — @unicorn-supernova
006. Não são exatamente amigos mas sempre acabam compartilhando suas dores um com o outro quando estão bebendo. — @hiloren
007. Alexander acredita que se conheceram durante suas viagens pelos reinos e acabaram se tornando bem próximos, no entanto MUSE não se lembra disso. (apenas canons) — @tremaiines
008. Por serem bons combatentes começaram a treinar juntos e dessa forma acabaram se aproximando. — @hvrcules
009. Alexander foi de grande ajuda pra MUSE quando sequer se conheciam, agora MUSE se sente em dívida com o Quebra-Nozes mesmo que ele não queira nada em troca.
010. MUSE é o diabinho no ombro de Alexander que o incentiva a (fazer coisas que ele geralmente não faria) sair de sua zona de conforto. — @talesofcreation
inimizade.
011. Alexander e MUSE têm formas diferentes de enxergar o mundo, é esse conflito de interesses que os fazem não ir muito com a cara um do outro.
012. Por algum motivo MUSE não acredita no altruísmo de Alexander, acreditando que tudo não passa de uma falsa "pose de bom moço". — @mzgicmirror
013. Alexander acredita que se conheceram durante suas viagens pelos reinos e acabaram tendo alguma desavença, no entanto MUSE não se lembra disso e acredita que o ódio do Quebra-Nozes é gratuito. (apenas canons)
014. Costumavam se dar bem mas algumas atitudes de MUSE começaram a entrar em conflito com o código de ética de Alexander, fazendo com que se afastassem. — @thedevilwithiin
015. MUSE se aproximou de Alexander como um amigo mas a realidade é que só está/estava se aproveitando da sua boa vontade.
016. Eram bons amigos mas acabaram se magoando de alguma forma, agora eles têm uma relação indefinida onde não sabem se não se gostam mais ou se sentem falta da amizade um do outro.
romance.
017. MUSE e Alexander começaram a se relacionar mas eles não estavam preparados para assumir qualquer compromisso, o que fez com que esse envolvimento não acabasse bem para uma das partes (ou para ambos).
018. Alexander acredita que ele e MUSE estavam tendo algo antes de irem para o Reino dos Perdidos, mas é claro que elu não se lembra disso. (apenas para canons) — @mariaarmeira
019. Em busca de apoio emocional, MUSE e Alexander acabaram se aproximando e se envolvendo. Podem ou não manter uma relação que usam pra suprir a carência. — @svfiawitch
020. Por medo de bagunçar ainda mais o rumo das histórias, não estava nos planos de Alexander criar nenhum tipo de vínculo com um perdido, porém não pôde evitar o interesse crescente em MUSE. (apenas para perdidos) — @captainfcnix
#20 conexões super abertas a adaptações heinnn vamos galera mulheres!#peça seu númerooooo#✦ ・ 𝒇𝒊𝒍𝒆𝒅 𝒖𝒏𝒅𝒆𝒓 ⁝ wanted ( ⚔️ )
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𝑶𝑵𝑪𝑬 𝑼𝑷𝑶𝑵 𝑨 𝑻𝑶𝑼𝑹: Imagine-se explorando o Reino dos Doces, navegando pelos mares do reino de Atlântida, ou participando de um baile real no castelo de qualquer princesa… agora você pode! Bom, mais ou menos.
A Once Upon a Tour é uma agência de turismo que simula viagens para todos os reinos do Mundo das Histórias através de tecnologia de ponta, incluindo realidade aumentada e efeitos especiais mágicos, para gerar cenários deslumbrantes e experiências sensoriais que fazem você se sentir realmente dentro dos reinos, criando experiências imersivas que cativam tanto crianças quanto adultos.
Com guias especializados e experientes em cada reino, que não apenas conduzem sua jornada, mas também compartilham histórias fascinantes, são feitos desde passeios simples até atividades interativas, e a duração de cada “viagem” varia de acordo com o pacote escolhido pelo cliente. Os passeios precisam ser marcados com antecedência, sendo os mais curtos com duração de 1 hora, e os mais longos durando até 4 horas, podendo ser feitos de forma individual ou em grupos de até 6 pessoas.
A sede, um prédio de 21 andares com janelas coloridas e cercado por um jardim de flores que brilham como se fossem luzes de LED, pode ser encontrada na Avenida Principal. No seu interior, o térreo conta com uma recepção onde os visitantes podem conhecer os pacotes de viagens enquanto esperam por sua vez, e uma cafeteria que oferece chás, doces e salgados inspirados nos reinos visitados. Cada andar representa um reino e a subida só é permitida para funcionários ou sob a companhia dos guias. No último andar está a parte administrativa, onde fica a sala de Quebra-Nozes, o dono da agência.
ATENÇÃO: Não são permitidos o uso de iMirror e nem Scroll durante as visitas pois isso pode afetar o bom funcionamento dos equipamentos de simulação! Então nada de fotos, as viagens ficam guardadas apenas na memória.
vagas disponíveis.
Guias turísticos (01/20): Quebra-Nozes (Dimensão Nutcracker)
Recepcionista (00/01): —
Atendente da cafeteria (00/01): —
Segurança (00/??): —
Assistente de Quebra-Nozes (00/01): —
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atenção, atenção, quem vem lá? ah, é alexander, o quebra-nozes da história quebra-nozes! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a explorar outros reinos… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja justo, você é teimoso, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da sua história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: administrando e sendo guia turístico da once upon a tour.
infos gerais.
• Nome: Alexander • Idade: 32 • Orientação sexual: Bissexual • Ocupação: Dono e guia turístico na Once Upon a Tour • Faceclaim: Woo Dohwan
personalidade.
Bravura e lealdade são duas palavras que poderiam definir Alexander perfeitamente bem. Com determinação e empatia, ele é aquele amigo de quem você sabe que sempre pode contar. É altruísta e tem um forte senso de justiça, disposto a lutar pelo que acredita ser certo mesmo que isso o coloque em perigo ou lhe tire algo que ama. Possui uma graciosidade e delicadeza que não são comumente vistas em soldados e, apesar de ser um tanto introspectivo e não saber como demonstrar sentimentos, ele sente muito. No entanto, quem passa muito tempo com ele diz que sua natureza metódica, junto à sua teimosia, mania de limpeza e dogmas, pode tornar a convivência bastante complicada.
após o felizes para sempre.
Algum tempo após restaurar a paz na Dimensão Nutcracker e perceber que já não precisavam mais da presença dele tanto assim, Quebra-Nozes, com sua curiosidade quase infantil e disposição para novas aventuras, decidiu que era hora de desbravar os outros reinos. Estava há meses viajando de reino em reino, experimentando comidas típicas, conhecendo pessoas e criando memórias, quando os perdidos chegaram. É claro que não ficou exatamente satisfeito por terem atrapalhado suas férias prolongadas, mas no meio de toda essa confusão o que realmente o deixou indignado foi o fato de todos ali agirem como se nunca o tivesse visto.
a chegada dos perdidos.
Apesar de temer que sua história seja mudada, Quebra-Nozes é compreensivo em relação aos perdidos. Ele sabe que nenhum deles tem culpa de toda a confusão que está acontecendo, por isso tenta manter uma relação cordial com todos, ou pelo menos com a maioria deles. No entanto tem evitado estabelecer conexões muito profundas pois teme que tais vínculos possam afetar de alguma forma o rumo das histórias.
once upon a tour.
A Once Upon a Tour é uma agência de turismo que oferece experiências imersivas em reinos do Mundo das Histórias, utilizando tecnologia avançada como realidade aumentada. Com guias especializados, os passeios variam de 1 a 4 horas, sendo necessário agendar com antecedência. A sede, um edifício de 21 andares de janelas coloridas, inclui uma recepção e uma cafeteria com opções inspiradas nas histórias. O último andar abriga a administração, incluindo a sala do proprietário, Quebra-Nozes. LEIA MAIS SOBRE A ONCE UPON A TOUR AQUI!
#Considerando like para plots aqui tbm!!#✦ ・ 𝒇𝒊𝒍𝒆𝒅 𝒖𝒏𝒅𝒆𝒓 ⁝ intro ( ⚔️ )#✦ ・ 𝒇𝒊𝒍𝒆𝒅 𝒖𝒏𝒅𝒆𝒓 ⁝ about ( ⚔️ )
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