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CIÚME CIÚME CIÚME CIÚME CIÚME CIÚME CIÚME CIÚME CIÚME
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Talvez eu espere minha mãe partir e faça o mesmo...
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Tudo continua o mesmo em mim. Meus sentimentos, meu amor continua o mesmo. Nada mudou, mas eu não mudei. É preocupante.
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Vamos fazer um experimento? Podemos remover tudo da sua identidade que é resultado direto de outra pessoa dizendo algo sobre você? Que tal fazermos uma pilha separada para tudo o que os outros dizem de você? E horóscopos, testes de personalidade, arquétipos e todas essas porcarias de classificação. Retire a estória que contaram de você e a estória que contou de si. Olhe, aqui há algumas fotografias suas, alguns lugares que foi, algumas pessoas que conhece, mas tudo isso não é você; há aqui algumas publicações, uma página, um site, uma e outra rede social, um livro, um filme, aqui todo entulho de culturas que empresta para não se sentir uma pessoa sozinha ou menor, mas nada disso é você. Vamos retirar tudo isso, OK? Não se preocupe, depois que terminarmos colocaremos tudo de volta, eu só quero tentar uma coisa.
Se conseguimos retirar tudo o que usa no intento de se definir e fizemos isso certo, devemos ter chegado aos propósitos que criou, tudo o que concebeu e trouxe ao mundo que veio somente de você e não foi propaganda, sabotagem, mentira ou fingimento. Se fizemos isso certo chegamos ao que chamamos de Identidade. Não precisa se sentir mal por isso não ser tanto quanto aquela pilha imensa de entulho de coisas, objetos, opiniões, momentos, pessoas, ansiedades e julgamentos que acabamos de retirar, logo vai terminar... Bem, agora olhe para si. Está vendo o que está no cerne, no centro? É a necessidade. Vê como é frágil e pequena? A necessidade existe pela causalidade de um universo físico. Tudo precisa de algo, a entropia do Universo é sempre crescente. Primordialmente as leis físicas do Universo apenas representam uma expressão da necessidade do nexo lógico do vazio não ser e da matéria ser. O único e primeiro conceito da existência per se diz: “Algo que não é deve, agora, ser”. Logicamente a necessidade não pode ser falsa. E mesmo que nenhuma expressão de necessidade seja a mesma, a necessidade é interna e universal. Não é bonito? Assim como a morte, a necessidade é uma grande equalizadora. Transformação, movimento, causalidade.
Você consegue ver? Perceber, sentir a pessoa incompleta e sozinha que você é sem sua pilha de coisas? Todos nós somos. Você nasceu em necessidade, vai morrer nela, e a necessidade conecta não só toda a vida, mas tudo o que há. É por isso que algumas pessoas acreditam que isso é "deus", ou uma força que governa o infinito, a necessidade daquilo que não pode ser preenchido. E essas pessoas que acreditam nisso acham que você pode entrar em harmonia com essa divindade por descobrir do que se precisa, o que se deve, ou o que se quer, e sendo honesto consigo mesmo sobre isso você ganha uma recompensa infinita... Mas veja só, a única coisa que não possui necessidade é o vazio. O vazio está em equilíbrio, o que não há e o que não é. Adicionar qualquer coisa ao vazio o descaracterizaria. Entende? O nada. Vê a hipocrisia? A impossibilidade, a dissimulação? É como um paradoxo. A inexistência é a existência infinita (ou o contrário).
Quando chega nossa hora sabemos que estamos sós. O último inverno vem para todos. E nessa hora não há mundo, não há tristeza, felicidade, ou dor. Não há uma pilha de coisas. Mas não se preocupe, você não é a única pessoa que tem de fingir... Agora vamos colocar tudo isso de volta na pilha. Todo seu teatro, pena de si, ambição, melodrama, privilégios, repressão, conhecimentos que acha que tem, medos, mentiras, títulos, pessoas, todos de volta. E você está de volta a você de novo. Mas ainda há aquele pequeno vazio na alma que tenta esquecer ou camuflar, e que todo o Universo não pode preencher. O Vão que contém tudo o que é, a escuridão que permeia o Universo, o vácuo, a solidão, o buraco que reside na alma de todos: a necessidade. Uma entidade oca e opaca, o desejo de sentir o que não se pode sentir, preso na mente e almejando ser salvo por outra coisa, e outra, e outra.
Nihil.
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“What does the winter bring If not yet another spring”
—
Kamelot
“O que o inverno traz, Senão mais uma primavera?”
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Hoje sou muito mais simplista
Quero me mudar daqui. Ir para um lugar tranquilo que me traga paz de espírito. Só quero um trabalho que me sustente completamente sem o dinheiro da minha mãe e que não dê vontade de me matar no final do dia. Quero dar o máximo de conforto e felicidade para minha mãe enquanto ela estiver aqui. E só.
Aprendi que não é muito saudável fazer planos que incluam outras pessoas. Não é possível saber se vai continuar a tê-las, na verdade, não é possível saber se as têm. Então, tudo deve se resumir a mim e minha mãe, que é a única em que posso ter certeza de que vai estar aqui enquanto estiver aqui.
Filhos? Hahahahaha não eu não penso em filhos, ainda sou muito nova. Mas daqui a alguns anos, dez segundo os meus planos, quem sabe. Depois que minha mãe se for e eu estiver completamente sozinha, finalmente. Talvez eu decida ter um, uma produção independente através de inseminação artificial, pois como eu disse, não posso fazer planos que incluam outras pessoas.
Carol
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