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Alguém disse lazer?

Quem nas zonas periféricas da cidade do Rio de Janeiro nunca ouviu falar desta grande área de lazer? Além de contar com áreas verdes, uma nave do conhecimento, o parque também conta com shows e ações sociais para seus visitantes. Por isso não poderíamos deixar de passar lá e conferir o que as pessoas tem a dizer sobre o seu bairro e o parque Madureira. Espero que gostem dos resultados.

Garota da periferia

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Reis - Rocha Miranda

“Eu gosto da simplicidade das pessoas, na cooperação que elas tem com elas,  e eu gosto do Parque Madureira por que foi uma obre que veio para soma, agregar e a somar com a zona norte, o que eu não gosto é a violência que está cada vez maior e que não há perspectiva de melhora por parte do Estado de ajuda fiscalizando.”

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Renan - Quintino

“Eu gosto do meu bairro porque tem estação de trem perto de casa, porém a criminalidade lá não ajuda, por tanto eu mudaria o policiamento,pois eles são muito ausentes.

Eu que eu mais gosto no Parque Madureira é a pista de skate, eu não sei explicar, eu me sinto feliz por estar aqui, mas o lugar não interfere muito nisso, o que interfere mesmo são as pessoas com você está e o que está fazendo.” 

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Vitória e Ingrid - Éden

Vitória - “ Lá em Éden não tem muita área de lazer que não me agrada, porque lá só ficam umas barraquinhas e as pessoas colocam funk que não é do meu agrado.

Essa é a primeira vez que eu venho ao Parque Madureira e estou achando muito legal, se pudesse ter uma estrutura dessa em todo lugar seria maravilhoso.”

Ingrid - “ Eu não gosto muito é dos assaltos e há muita discuses e brigas em todo lugar, eu não gosto da desunião das pessoas, porém o que eu mais gosto são as pessoas, porque algumas sabem convier e são agradáveis de se estar,  as vezes o lugar não é muito bom, mas com certas pessoas se torna um bom lugar para se viver.

Eu adorei as pessoas do Parque Madureira elas são bem simpáticas, além de ser bem amplo e bonito, isso é tudo de bom”

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Flávia Martins - Madureira

“Eu gosto de Madureira pelo comércio e pela facilidade aqui tem tudo perto, ao mesmo tempo que eu gosto do comércio aqui é um bairro muito populoso e as vezes fica muito bagunçado aqui cheio de gente e aglomerado, mas tudo tem os seus prós e contras.  Eu mudaria o transito aqui porque ele é meio complicado, por ter só uma entrada chave no meu ponto de vista, então eu mudaria a forma de entrada para o bairro, não sei, algo desse tipo.

Eu gosto muito do parque, moro aqui perto e vejo assim, como um lugar que contempla todas as classes sociais, todas as idades, É um local onde proporciona a você a prática esportiva que muita gente normalmente não tem acesso, então acho que foi uma iniciativa bem legal”

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Luciana - Campinho  e Julio Cesar - Porto da Pedra

Luciana - “Eu gosto do Campinho porque é perto de Madureira, eu gostaria que lá tivesse uma shopping, com cinema essas coisas, mas acho muito difícil.

Eu gosto do Parque Madureira por que aqui tudo é de graça e tem várias opções de lazer, tem aquela praia falsa,lá no final, para os dias que está calor e é uma área verde ”

Julio - “ O que tinha para mudar lá já mudou, por que agora nós temos dois shoppings e não precisamos mais nos deslocar de São Gonçalo para Niterói, talvez eu melhorarias as ruas por que nem todas são asfaltadas, ah! uma área de lazer, poque antes ainda tinha o piscinão de São Gonçalo, mas agora está interditado, porque em dia de calor o pessoal podia se refrescar sem tem que ir a praia. O que eu mais gostos são os bares no dia de domingo para poder ver futebol  com os amigos.

Eu gosto do Parque Madureira por que aqui tem várias atrações, tem o baile charme, o pagode e outros estilos de música, tem espaço para fazer pique nique, uma coisa bem família, ou seja você vem mais pelo lazer e pelo o esporte também, aqui tem pista de skate e o futebol Society, e eu acabei de ver alí a mesa de Ping Pong de vidro temperado que antes era de madeira, ajuda a incentivar o esporte e lazer saudável . “

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Renan Schuindt - Costa Barros

“O que eu gostaria de mudar em si no bairro, é a consciência das pessoas que moram lá, por que a falta de educação das pessoas que moram lá ainda é muito grande, então o lixo tem sido um dos maiores problemas lá. Existe a coleta mas a falta de consciência  dos moradores, tirando é claro a parte da violência, que é outra situação, que diz respeito ao bairro e que eu gostaria de mudar que é muito grande.

 O bairro também possui uma história muito forte com o audiovisual, eu venho de uma escola de cinema que foi aberta lá há uns 8 anos atras e que fechou por falta de apoio fechou, e pelo tempo em que ela ficou aberta, eu sou testemunha viva disso, que ela salvou muito jovens de situações erradas, apesar de tudo eu gosto da força de vontade do povo que luta, que acredita, não são todos infelizmente, mas essa identidade do povo de Costa Barros é fundamental para a história do bairro.

O Parque Madureira é muito bacana, ele tem uma proposta muito boa, mas que ainda faltam coisas, ele ainda não é um local que atende a todos por causa da dificuldade, eu saltei e to andando uns dois quilômetros por causa do transito, então a  estrutura em torno do parque acaba ajudando no desenrolar do próprio parque, agora eu to esperando a promessa que tinha que o parque iria chegar até Guadalupe e até agora nada, mas acredito que o parque é uma proposta muito bacana , principalmente para a Zona Norte que estava carente de uma ferramenta como essa.”

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Alguém disse lazer?

Quem nas zonas periféricas da cidade do Rio de Janeiro nunca ouviu falar desta grande área de lazer? Além de contar com áreas verdes, uma nave do conhecimento, o parque também conta com shows e ações sociais para seus visitantes. Por isso não poderíamos deixar de passar lá e conferir o que as pessoas tem a dizer sobre o seu bairro e o parque Madureira. Espero que gostem dos resultados.

Garota da periferia

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Alexandre - Vila Kennedy

"Sou comerciante há 22 anos aqui na Vila Kennedy. A entrada da UPP piorou a violência na comunidade, não sou a favor de um lado, mas não devia instalar e largar conforme o governo largou, pois simplesmente priorizaram o programa da polícia, não se preocupando com o primordial que é a educação. A criminalidade aumentou por conta do governo que não oferece alternativas para os jovens estudarem. Por falta de oportunidade, eles se juntam com os outros e, por conseqüência esquecem-se do que realmente importa. Acho que a violência não pode ser combatida com violência. Até porque a UPP fica sem saber o que fazer, pois a maioria dos policiais não tem preparo.

Sinto falta da minha antiga comunidade, pois hoje não possuo mais o direito de ir e vir. O meu medo não é assalto, e sim, os tiroteios que podem acontecer enquanto estou entrando”.

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Irene de Melo - Vila Kennedy

“Eu, Irene, moro há 50 anos na comunidade da Vila Kennedy. Vim da remoção do morro do Esqueleto, localizada no Maracanã. Sem dúvidas, na época, fiquei muito feliz por residir aqui. Mudou tanta coisa que não consigo falar tudo a ti, por exemplo, a violência aumentou, as pessoas já estão até acostumadas com tudo que acontece diariamente.

Precisa-se de projetos para os jovens, para fazer com que alcancem objetivos. E o primordial, a educação que é a saída para qualquer alternativa. Tudo é muito longe para nós, para sair daqui  demora em média de duas horas, para chegar no lugar que tem esses recursos”.

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Vila Kennedy: Nós estamos aqui!

A Vila Kennedy, localizada em Bangú está com alto índice de roubo de cargas, e com este fato, aumentou o risco do ir e vir dos moradores. A comunidade é antiga na história na Cidade e a cada dia que passa piora a situação.

Por isso fomos até lá para falar com uma moradora e um comerciante da região que sentem isso na pele.

Pauta sugerida e realizada por Nathalia Mendes.

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Thaina Silva- Engenho de Dentro

“O que eu mudaria no meu bairro? Acho que melhoraria a segurança. Porque a violência tem aumentado cada dia mais na região do grande Méier.  Aqui não tem livraria! Queria muitas livrarias! Eu gosto do ar suburbano que o bairro tem, daquela época em que se sentava com o vizinho na calçada pra conversar e muitos ainda fazem isso por aqui “

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Dayane Roberta - Ricardo de Alburqueque

“ Colocaria mais policiais circulando no bairro porque hoje só possui um carro que patrulha com dois policiais. O bairro está  necessitado de segurança, a quantidade de assalto aumentou muito, a qualquer hora do dia. Meu bairro não tem um banco, ajudaria muito se tivesse,  pois não seria necessário ir pra outros bairros apenas para ir ao banco. “

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Raphael Felisberto - Irajá

“ Eu mudaria a segurança do meu bairro porque existe um grande número de assaltos,  eu gostaria que existissem mais áreas gastronômicas próximas e uma coisa que eu gosto daqui é o transporte público.”

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Juliete Santos - Quitino Bocaiúva

“ O bairro é bem vazio e pouco iluminado a noite, seria bom se tivéssemos mais alguns bares e comércios que movimentasse a área. Hoje, as ruas do meu bairro estão extremamente perigosas, sei que estamos em um momento que tudo esta muito perigoso, porém, há muitas ruas residencias que estão tendo assalto o dia inteiro. E não vemos reação da polícia, principalmente para quem mora do lado da Clarimundo de Melo, é extremamente perigoso. Se pudesse mudar, ajeitaria também o asfalto remendado e as calçadas esburacadas, que não vêem conserto no mínimo a 15 anos, que é o tempo que moro aqui. “

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Rafael Silva - Pavuna

“Eu mudaria a empresa de ônibus, porque a empresa é muito ruim, do tipo você tem que esperar por duas , três horas por que parece que só tem um ônibus fazendo a ida e a volta. Eu mesmo já cheguei atrasado várias vezes e isso é ruim porque tem gente que precisa trabalhar e se deslocar para hospitais, parece que só tem dois ônibus, os horários não batem e eles parecem não ter nenhum pingo de respeito pelo pessoal aqui.” 

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Gabriel Garcia - Acari

"Eu melhoraria a infraestrutura do meu bairro e a segurança, gostaria que houvessem mais bibliotecas, cinemas coisas do tipo. Conheço muita gente que tem um comercio razoável, mas que não consegue expandir por causa da criminalidade. É muito ruim ser vinculado a essa carga negativa que o bairro possui, aqui também moram pessoas de bem”