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Eu esqueci
Notei quando o telefone vibrou hoje e não me preocupei em verificar se era você (sim, uma parte de mim ainda queria que me chamasse todos os dias). Acho que esquecer por completo é uma coisa boba que escritoras de romance adolescente usam para tornar o texto mais bonito "ela superou", a gente nunca supera por completo um amor, ele só deixa de ter sentido, se torna indiferente.
Eu ainda lembro quem é você, lembro das melhores partes que vivemos juntos e de como eu me sentia feliz em viver tudo aquilo contigo. Lembro das partes ruins também, de todas as brigas e de como eu me sentia cada dia menos a vontade de estar do teu lado e, mais calada.
Mas uma coisa que você não entendeu naquela época, lembranças nem sempre carregam o mesmo sentimento, eu me lembro do teu beijo e não é porque me lembro que quero seus lábios nos meus novamente. Eu não quero.
Eu esqueci, guardei aquele sentimento imenso aqui dentro e tentei apagar tudo. Não foi fácil, demorou mais que deletar suas fotos da minha galeria. Hoje eu posso dizer que você se tornou uma pessoa normal para o meu coração, ele não vai sentir alegria quando te ver ou tristeza, é indiferente.
Costurei os machucados, esperei eles se fecharem, as vezes cutuquei novamente só pra saber se ainda doía, doeu. Agora só sobrou as cicatrizes, clarinhas e finas (se olhar de longe nem parece que um dia meu coração se arrebentou inteiro por você, um tombo daqueles).
Ei coração! Vamos com calma cara, um passo de cada vez agora.
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Nada contra você também Tumblr, mas eu preciso te desinstalar
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Para, chega garota. Você precisa se acalmar.
Os textos precisam parar agora mesmo, nesse instante, não dá pra ficar escrevendo sobre alguém que não te quer, colocando palavras bonitas no papel que ninguém vai ler.
Não que eu tenha algo contra você, porque eu não tenho.
Mas eu preciso tentar esquecer, eu não tenho um botão que liga e desliga sentimentos, quem me dera ter, poderia já estar conhecendo outras pessoas como você já deve estar fazendo a muito tempo. Então eu preciso parar de colocar todos esses sentimentos aqui, esquecer de um jeito ou de outro. Uma parte de mim me disse que eu deveria me agarrar em todas as ruins que me disse, nas noites que chorei até desidratar, nas insónias que me acompanharam sempre que brigavamos e na confiança que pecou comigo. Acho que não consigo fazer direito essa última por mais que eu tenha certeza que conversou com garotas com segundas intenções enquanto estava comigo, garotas que eu conhecia. CARACA, bem debaixo do meu nariz!
Não consigo te odiar mesmo assim, acredito que seja por não saber de fato até onde foi com elas. Que conversou eu sei que foi, pelas coisas que a menina que mora comigo e a amiga dela me disseram ao seu respeito.
Que confusão em coração, você sabe que quer perdoar é sua mania ser um trouxa. Mas eu preciso escutar o outro lado, entender que a esperança morreu e quando ele olha meu online talvez não sinta do jeito que eu me sinto quando vejo o dele.
Não dá pra ver, não dá pra saber que está tão pertinho e ao mesmo tempo tão distante e que por mais que eu pense em colocar coisas bestas no status pra tentar chamar a sua atenção e quem sabe puxar uma conversa... eu não posso, é injusto comigo ficar esperando. Ele quis ir coração, a gente precisa aceitar amigo e tentar lidar com ela da melhor forma.
Até agora a melhor forma é não ter nada que eu possa me sabotar por perto, nenhum recurso de tentar voltar ao que não existe mais. Não é nada pessoal, é só que não consigo me martirizar assim.
-ac
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Me bloqueia de novo?
Tava tão bom em achar que você já tinha me esquecido, que estava vivendo sua vidinha e que eu já não era importante. Aí porra pq? e pra quê?
Agora já estou subindo nas paredes como quando terminamos, pensando se você também está pensando e se quando olha o meu online sente o mesmo de quando olho o seu. Maldita dúvida! Me bloqueia de novo… Não me deixa assim não, criando essa esperança.
-ac
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A gente se perdeu nesse seu jeito controlador. Você mandava e eu tinha que obedecer. A gente se perdeu nessa sua mania de querer invadir o meu espaço. Você vasculhava tudo e eu fingia não ver. A gente se perdeu no seu excesso de posse. Você queria a noite inteira, todos os dias da semana e do mês... sem espaço para um talvez. A gente se perdeu no seus ciúmes descabido e sem motivos. Você tinha que ser a primeiro em tudo até nas coisas que não pediam você. A gente se perdeu no excesso, no exagero, na falta de saudade. Você estava sempre pronto e não permitia que eu escutasse o silêncio dos nossos encontros. A gente foi perdendo o desejo. Foi faltando beijo. Foi sobrando apego. Foi sufocando o amor E destruindo o tempo. A gente não soube amar. Você queria o mundo e eu só queria um dia de cada vez. A gente errou por não ouvir o outro. Você foi ficando sem o meu doce e eu fui ficando com o excesso da sua intensidade. Você usou sal e eu usei açúcar. A gente não soube amar. A gente não souber ouvir. Você não aceitou ao fim e no auge do meu desespero cometi um erro e provoquei a ruptura. A gente se magoou. Amar é respeito e a nossa falta de educação acabou com o desejo.
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Não tá fácil não. Ele disse que seria pra sempre e aí foi embora. Assim, sem me levar. Eu podia ter ido com ele. Ele carregaria toda a bagagem porque ele sempre foi muito gentil pra deixar que eu carregasse peso. Agora eu tô com o peso da saudade, e é mais pesado que qualquer bagagem. Mas eu iria mesmo com ele. Podia ser pra São Tomé ou pra... (não acredito que to dizendo isso) Grécia. Eu largaria tudo o que tenho. Tá certo que não é muita coisa, mas a gente aprende a dar valor pro que tem, né? O problema é que ele n me convidou e eu nunca fui de chegar sem avisar. Ele nem sequer me deixou saber. Ele só foi. Foi como um pássaro que aprende a voar pela primeira vez, meio desajeitado. Agora ele tá sabendo voar muito bem. Tô meio orgulhosa, apesar de tudo. Mas sinto que fui deixada. E como é amarga essa dor! Minha boca tá com esse gosto ruim desde que ele saiu. Meu estômago reclama e não é de fome, é da falta das borboletas que tinham criado um jardim aqui dentro. Será que tem mesmo como fazer renascer essas partes que se machucam tanto com a partida de alguém, Zé? Você me ensina se souber, por favor. As pessoas têm essa mania feia de só ferir e não deixar nenhum remédio pra curar. A droga é que, se ele me chamasse agora, eu iria correndo pra onde ele estivesse. Eu ia assim, com a roupa do corpo mesmo, meio despreparada, meio desesperada. Se ele gritasse meu nome, uma só vez, eu seguiria o eco da sua voz até a China, se preciso fosse. Eu conheço bem aquela voz, é calma. Ele poderia sussurrar no meu ouvido, quando eu chegasse. O sorriso ia se escancarar na minha cara quando eu visse o dele. Que sorriso bonito ele tem! Eu iria tropeçando na direção dele, meio rindo, meio chorando. Encontraria segurança dentro daqueles braços quentes e confortáveis. Meu coração ia fazer música junto com as batidas do dele. Seria tudo muito bonito! Ele seria meu abrigo e eu seria o dele, se ele me chamasse. Pena que ainda não ouvi meu nome. Tá tudo muito quieto por aqui e eu só fico imaginando o calor dele fazendo minha pele derreter. Acho que sem o calor dele eu vou congelar. Será que ele vai chamar?
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vou respirar fundo e viver esse momento sem a minha câmera frontal a me vigiar. mas deixo claro que a sua menina foi 100% sua e que mesmo sem o azulzinho de visualização do seu whatsapp, eu sempre retorno nas nossas conversas pra saber se o que ali está guardado ainda me causa o mesmo impacto.
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Eu achava que seu ciúmes era baseado no medo e insegurança que tinha por tudo que sua ex namorada te fez. Acho que eu deveria ter ficado com essa opção e não buscado respostas... Hoje sei que ele é fruto do medo que você tem de fazerem com você, o que faz com os outros. No fim, eu não fui a culpada realmente, eu fui a idiota.
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As vezes bate saudade, saudade desse teu cabelo negro macio enrolando nos meus dedos, saudade do beicinho que eu mordiscava toda vez ao beijar. De deitar e te olhar, admirar cada traço pra guardar no peito, eu só queria mais. Que saudade me aperta a cada moto que escuto passar na rua, nenhuma é a tua, o barulho do motor chegando a garagem do prédio me enchia de tantas emoções e sensações. Você é lindo, apesar de não acreditar e eu errei em não repetir isso todos os dias. Saudade do som que seu coração fazia no escuro, o relógio no seu pulso ecoava junto e eu só queria me aninhar em você e dormir, errei em só querer dormir. Mas pra mim essas coisas eram tão maravilhosas e tudo que meu coração queria no momento, um abraço, um carinho, um beijo na bochecha e a certeza que isso ia continuar por anos. Todas as vezes que brinquei em será que vai durar, foi só pra sentir o prazer de te ouvir me contrariar com certeza "vai sim".
Não vai mais... fiquei só com a saudade então.
-ac
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Eu tinha tanta coisa pra te dizer naquele momento!
Queria que não houvesse distância entre os nossos corpos para você sentir meu perfume mais uma vez, aquele que eu deixei por querer no seu casaco. Meu Deus. Eu ensaiei frases prontas na frente do espelho como se tivesse 15 anos de idade. Acho que no fundo você sempre me viu assim, não é? Como uma garotinha perdida precisando de ajuda. Eu parecia solitária o suficiente pra você? Meu silêncio deixou você confuso? O que as pessoas pensariam se soubessem que você caiu de novo, não é mesmo?
Ah, rapaz, dispensei muitas horas de sono (como se houvesse opção) só para imaginar qual seria sua reação ao saber o que realmente sinto. Insônia daquelas. Você era o culpado das minhas olheiras, dos mais terríveis pesadelos que tive durante a madrugada desses últimos meses, mas também o motivo do meu sorriso e dono da pouca vontade que me restava e me fazia querer sair de casa. Desperdicei minha melhor maquiagem.
É verdade. Eu ignorei as pistas. Dispensei os bons conselhos. Recusei todos os outros convites. Para mim, você era estranho, e eu me sinto estranha o tempo todo. Achei que isso nos tornava especiais de algum jeito. Pensei que era uma questão de tempo para que percebesse o que a vida fez com a gente ali naquele dia. Eu nunca tinha gostado tanto de voltar pra casa cheirando a todas as bebidas da festa, derramadas em minha roupa. Tudo fazia sentido quando eu tinha certeza que iria te ver na semana seguinte. Agora eu não quero nem cruzar sua rua.
"Preciso falar com você"
"Eu também"
Deveria ter aceitado sua proposta e ter começado falando. Ter dito tudo o que estava entalado na minha garganta antes que se transformasse na besteira mais tola que já consegui imaginar. É óbvio que eu estava chateada, é óbvio que eu estava na defensiva, mas não é por culpa da última briga, é por conta de tudo aquilo que você nunca fez ou disse. De todas as vezes que me deixou insegura para conversar com você.
Queria ter te explicado que meu silêncio não era desinteresse ou que eu estava sendo sarcástica; meu silêncio era por não saber explicar o que estava acontecendo dentro de mim e, principalmente, por saber que nada que eu dissesse mudaria sua opinião. Como eu poderia saber? Na maior parte do tempo você não estava realmente aqui. Eu só tinha momentos, bons momentos, mas a semana é longa e eu não sei brincar de faz de conta por tanto tempo. Eu deveria ter calado sua boca com um soco ou ter pedido pra se retirar da minha casa antes que você pudesse dizer "eu não quero me afastar de você" e "mas eu não vejo futuro na gente". Pois bem, eu vi o futuro que nunca viu na gente e depois notei que eu estava um pouco sozinha lá. Eu vi o futuro que você nunca viu, e lá, sinto muito, você já não pode me alcançar.
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Quando eu era mais nova, vivia caindo. Lembro que minhas calças jeans eram sempre meio rasgadinhas no joelho. Minha mãe sempre brigava e dizia que eu tinha que parar de subir em árvores e correr barrancos pois ia acabar me arrebentando feio um dia.
Cataploft!!!
Me lembrei disso porque vi as cicatrizes na hora do banho. Algumas clarinhas, outras nem tanto. Engraçado, né? Dia desses mesmo elas ainda estavam sangrando. Eu segurava o choro para não parecer uma criancinha perto dos meus primos mais velhos. Uma semana depois, arrancava a casquinha com a unha, escondido, só para saber se ainda estava doendo. Mais sangue. Até eu levar outro tombo e me esquecer daquele antigo machucado. Semanas depois, outra casquinha. Um ciclo.
Acho que esse ainda é o meu jeito de lidar com a dor.
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Esse é um dos dias que preciso gritar, bem alto. tão alto que minha voz rasgue os céus e ecoem. Não dá pra fazer isso, sem sair do meu prédio em uma camisa de força, então vamos ao grito das palavras. Que cada letra escrita dilacere o vazio que encheu meu peito hoje. Uma pausa, pra respirar. apesar da agressão em que aperto as teclas, eu preciso me organizar. não é só raiva aqui dentro, é um misto de tristeza, com decepção e agonia que não sei explicar. Mais uma vez eu sou apenas rótulos, você não enxergou atras, não foi capaz e como seria? as vezes eu acho que você nem se escuta, a arrogância, o jeito como é preconceituoso mesmo sem saber que está sendo.
Será que não sabe mesmo?
O jeito que me magoa por eu ser eu, da pra acreditar? É um tapa na cara de algo que não posso resolver que nunca vou conseguir melhorar e isso machuca mais que se tivesse me atropelado com sua moto a 200 por hora. Meus ossos se quebram com um som mais alto e meu coração entra em bradicardia de uma forma que me faz duvidar se eu sou mesmo um ser humano ou se tudo que restou de mim foi um cadáver, meio sujo e maltrapilha esquecido do túmulo da vida que chegou até aqui. Droga, parece isso mesmo, uma droga em todos os sentidos. uma droga que faz você querer mais, vicia e uma droga de relacionamento, de vida. Não sei pra onde vou, mas sei que assim como todos os outros caminhos, eu vou chegar em algum lugar.
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Estranheza
Meses atrás podia jurar que tinha encontrado o diferente, aquele tal de amor que dizem que aparece quando você menos espera, a gente se esbarrou na vida e se grudou feito chiclete.
Então o tempo passou, as coisas foram mudando as dúvidas aumentando dentro do coração "será?", "mas ele faz isso e me chateia", "mas eu gosto dele, talvez seja só insegurança"... essas dúvidas continuam transbordando... antes você viria e passaria não só a noitinha como toda a tarde do dia seguinte comigo. Agora você vem o mais tarde possível e vai embora o mais cedo que consegue. a gente come alguma coisa, vê um filme, transa, dorme, se despede e isso acontece a cada uma vez por semana, porque o resto dos dias a gente não se vê mesmo, mal se fala. Talvez o que julguei ser meu amor seja só um passatempo. E o tempo tá passando, e a gente? se estranhando, se enjoando, se desapaixonado...
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Ao ir no banheiro reparei uma coisa engraçada, duas escovas do meu lado da pia; quando foi que pensei em ter alguém pra pôr a escova do lado da minha?
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Dentro de mim morreram muitos tigres. Os que ficaram, no entanto, são livres.
Lau Siqueira
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Fui tentar dormir esta noite, sem você. Foi meio complicado arrumar um jeito na cama já que estou me acostumando a ter seus braços em volta delimitando meu espaço na cama. Gostar de estar com você... Caramba, menina! quem diria que um dia fosse possível voltar a gostar de uma rotina, de estar com alguém, de amar. Eu tentei lutar, negar, dizer que ia só aquela vez. Mas peço bis sempre que te beijo, sempre que te olho, sempre que me acorda com carinhos. Peço bis pra gente, pro carinho nas costas, pro olhar de desejo e pro sexo envolvente. Não sei como será daqui pra frente, acho que ainda me impede ser tão quente o medo da despedida. Porquê não te conheci antes? me evitaria tantos problemas e me traria tantas alegrias. Vou esperar o que nossa história tem pra contar. Por hora, peço bis de você o dia todo comigo. E já que esta noite a cama é só minha, tenho teu perfume nos travesseiros, abraço-os e tento acalmar um pouco a saudade que já sinto de você. -AC
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