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Sorte? Você acha que é Sorte? No mundo onde uma pessoa batalha desde as 7h da manhã não existe sorte. Aprenda: isso tudo aqui é conquista.
(desistir não é perder)
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Não sei, gosto demais, sofro demais, vivo demais… Isso é algo tão intenso, é algo que me enche os olhos tamanha coragem, ah, mas eu não sou corajosa, não mesmo, eu sonho e pesadelos de vez em quando me assombram, eu sorrio, mas choro, choro demais como se as minhas lágrimas fossem um oceano. Eu vivo, vivo tudo, mas as vezes acho que perdi tanta coisa como se estivesse quem sabe hibernando por ai, eu desejo, desejo tanto que não acontece nada.
(minhas-hipérboles)
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CAPITULO 23 – BLACKOUT I
  Eu e Lucca sentamos-nos à mesa principal da festa, mesmo sem entender porque, ele me olhou apavorado como se fossemos o bolo enfeitado da festa de aniversário de qualquer criança. Eu também não entendi até a Mia chegar e perguntar “gostaram da surpresa?”. Sem menor dúvida eu quis matar ela.
Eu: Ficou maluca?
Mia: Essa é a mesa dos donos do navio e tem prestigio, pare de reclamar!
Eu: Desde quando eu sou “dona” do navio?
Mia: Você é minha convidada e ele é convidado do Fe. Não se preocupem o Gaston não trabalha no dia do baile, ele vem pra cá com a gente.
Eu: Nossa que diferença. Ah, eu vou te bater.
Mia: Larga de ser mal criada, muitas pessoas querem estar ai.
Eu: Acho que eu posso doar o meu lugar para muitas pessoas.
Lucca: Para de graça.
Mia: Vem aqui comigo Clara, eu quero te dizer uma coisa.
Eu: Sério?
Mia: Muito.
Tudo que eu precisava, tenho um assunto muito importante para ouvir/resolver/entender/aceitar francamente, cadê a fada madrinha que eu desejo sair daquela situação?
Mia: Lembra que eu disse que o pai do Fe conheceu minha mãe em um baile? – concordei com a cabeça, onde isso me levaria? – Então, foi nesse também que o meu avô fugiu com a minha avó em um bote, eles queriam uma aventura, por isso que eles saíram para um naufrágio romântico. Bem, minha avó morreu afogada nessa brincadeira e minha mãe ficou sem noticias do meu avô por anos, quando o encontrou em um cassino em uma viagem, mas ele não estava jogando, ele estava lá como empregado, meu avô trabalhava para conseguir dormir na porta do cassino caso algum cliente com insônia quisesse apostar. Minha mãe o trouxe para o navio e na noite desse baile ele entrou em um bote e disse que iria ao encontro de minha avó. É maluco, mas ele sumiu desde então, minha mãe pediu para que nunca mais houvesse esse baile, até ano passado, que ela foi convencida por um cliente que veio pela terceira vez pedindo o baile, ela aceitou e ai, nesse baile eu e Gaston começamos a namorar.
Eu: Sinto muito pelo seu avô e sua avó, de verdade mesmo. Só não entendo porque esteja me contando isso.
Mia: Tudo isso aconteceu com pessoas que estavam na mesa principal. Tem vários pedidos de noivado e bodas de 50 anos que aconteceram nesse dia, nesse baile. Você ainda não entende o que eu quero dizer. É porque eu tenho uma surpresa para você, e isso só faz sentido com ela.
Eu: Mia, vou te falar uma coisa, antes de você pensar nessa surpresa. Eu vivi com Pierre um romance por 2 anos e o terceiro ano, foi a pior coisa da minha vida, eu chorava de noite e no dia seguinte eu agia de jeito fútil e passava 1 quilo de maquiagem para tirar as olheiras, sinceramente, não vejo nada de romântico na minha vida e não quero ter essas coisas, acho que eu estou muito bem sozinha e o Lucca… Ele é um ótimo amigo, mas isso não quer dizer que ano que vem eu esteja aqui comemorando nesse baile minha lua de mel, eu não quero isso para mim, eu quero viajar muito, sozinha, quero conhecer o meu mundo e enfrentá-lo, sem precisar de Lucca e de chorar por Pierre, não quero futilidade, não gosto de surpresas, por favor, não me surpreenda se você não sabe minha reação, entende?
Mia: Então… A minha surpresa é sim um romance, mas eu não mudei de ideia. Você vai gostar, eu sei disso. – ela tira alguns, muitos papeis de uma bolsa – Sua mãe que me ajudou, eu e Gaston vamos viajar e Federico queria ir de bobeira, ligamos para Sabrina – quem é Sabrina? - e ela disse que faria companhia para ele, eu falei com a Mariana sua amiga e ela topou ir com Logan e o Lucca também, então eu comprei uma para você e para qualquer parceiro seu, isso não significa que é o Lucca, você tem até o meio do ano para decidir quem vai com você e o Lucca quem vai com ele.
Eu: Calma é muita informação junta. É para onde as passagens? – ela guarda de novo as passagens na bolsa.
Mia: Isso você só vai descobrir no meio do ano.
Eu: Como assim só no meio do ano?
Mia: A surpresa é essa, pense que será romântico, só. Mas diga, você gostou?
Eu: Amei! De verdade, isso de viajar com amigos é muito divertido, mesmo que eu nuca tenha feito isso antes… E eu vou te encontrar, estava pensando que nunca mais iria te ver. Obrigada, de verdade. – eu a abracei e falei da minha paranóia que nunca mais veria ela, Gaston e Federico.
Mia: Estou feliz por saber que eu não estava dando importância demais para você, o Fe falou que eu iria me apegar e que você iria embora, por isso eu tive essa ideia e descobri que você estava com medo de não me ver.
Eu: Pois é. Mas você não pode mesmo me dar uma dica do lugar?
Mia: Pense, você tem o sonho de ir para lá, e esse sonho está adormecido, mas ele ainda existe e é um lugar internacional.
Eu: Londres? Paris? Orlando? Canadá?
Mia: Desiste, você só vai saber na viagem.
Eu: Como eu vou arrumar a minha mala?
Mia: Você não vai arrumar a sua mala e pare de se preocupar, isso é só daqui a 6 meses! E vamos voltar para a festa, daqui a pouco teremos que tirar a mascara, eu ainda não vi o Gaston.
  Chegamos à mesa.
Eu: Lucca, você sabia dessa viagem?
Lucca: Era isso que ela te falou? Sim, eu sabia. E você não vai saber o lugar até lá não é? Nossa, vai ser divertido!
Eu: Lógico que não. Como assim, você sabe do destino e eu não?
Lucca: O destino a Deus pertence, eu não sei dele.
Eu: Ah, sim, estou precisando falar com Deus e que Ele me responda dessa vez não? Lucca: Espero que Ele não faça isso, vai estragar a surpresa. – o Lucca que estava sentado levanta – vem, vamos dançar!
Lá vou eu em mais frustrações com música, qual o problema em colocar um David Guetta, Black Eyed Peas, Lady Gaga, Kesha, Katy Perry… Algo do tipo: Mexa-se. O que acaba com a minha vida é o maldito clássico, vamos com um Sexy Bitch, é clássico já. Tudo bem, nem tanto. Começa a tocar Adele, muito bom! Depois, não parou de melhorar, tocou Rihana, Britney Spears, Chris Brown, Jay-z e a noite terminou com um Somebody To Love do famoso Justin Bieber, nada que não pudesse ser melhor, só que eu gosto de Justin, mesmo não tendo nada dele em minhas coisas, sair na rua significa ouvir Justin, rádios falam de Justin, revistas falam de Justin, o mundo falam de Justin, não precisa mais ter uma musica dele para ouvi-lo, ignorar ficou impossível. Bem vindo ao mundo da tecnologia! 
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 15 – NOTICIAS DE LONGE
Achei Gaston encantador, não sei se ele é muito maduro ou se eu achei bacana um cozinheiro tão novo, mas eu gostei dele. Sem segundas ou terceiras intenções, eu achei-o simpático. E sua namorada deve ser uma menina que tem certeza que é amada, ele parece demonstrar isso.
Eu: A namorada dele mora no navio também? Ou eles vão se encontrar na parada?
Mia: Sim ela mora no navio, ela é divertida e conhece tudo aqui.
Eu: Porque não chamamos ela para nos ajudar a pensar no que fazer?
Mia: Porque essa pessoa sou eu e eu estou sem idéias.
Mia namora Gaston? Nossa, que jogo de indiretas perfeito, agora que eu percebi que os olhares deles estavam em sintonia . Gostei disso, eu gostei de Mia. Queria era contar para Mariana que eu conheci alguém legal, queria falar de Federico, Mia e Gaston e da comida do hotel, queria falar e principalmente queria ouvir o que ela tem a me dizer.
Eu: Mia aqui tem algum computador, telefone, algum meio de comunicação? Quero falar com uma amiga.
Mia: Vamos para o meu quarto lá tem um computador. Melhor, vamos usar o notebook do Federico, a internet é mais rápida.
Chegamos ao quarto do Federico e estava ele e Lucca jogando vídeo game, um jogo de corrida.
Mia: Peguei o seu not.
Federico: Usa ele aqui, tem uma coisa minha baixando.
Ela olha para mim para saber se eu aprovo e eu balanço a cabeça afirmativa. Ela conecta na internet e deixa o notebook sob minhas rédeas. Entro no skype, no facebook, MSN, tumblr e twitter. Realmente a internet é rápida. Ligo o vídeo do skype com a Mariana – todo mundo pode ouvir o que falamos, melhor evitar alguns assuntos.
Mari: EEEEEEEEEEEEI! Que saudade de você. Eu to em Búzios, quase que você não me encontra, estou indo com o Logan para Arraial do Cabo, vamos em uma caverna.
Eu: Então você se deu bem com o Logan? Que bom! Cuidado com ele, ele tem espírito de cachorro.
Mari: Que nada. Me conta, como esta ai? Você não devia estar no computador.
Eu: Estou aqui com o Lucca, com a Mia – Mia põe a cara diante da câmera – e Federico. Estamos tentando ter uma idéia de alguma coisa para fazer.
Mari: Eu vou mergulhar e ver peixe.  Não tem momento nenhum que vocês vão para o mar?  - Olho para a Mia esperando que ela pudesse responder.
Mia: Sim, mas é só daqui a dois dias, estamos em um lugar muito profundo e a maré esta forte.
Mari: Filme, pipoca, guerra de travesseiro, brigadeiro de colher, piquenique em lugares secretos, tomar sol, ver gente bonita, tirar foto, ouvir música, parar pra pensar na vida. Tem um monte de coisa. E vocês irão comprar coisas também! Aproveita.
Eu: Vou usar uma de suas idéias, mas me conta o que mais de bom está acontecendo ai.
Mari: Tenho uma noticia, não sei se é muito boa, mas eu vou te falar porque eu fiquei com pena e quis te bater na hora.
Como assim me bater?
Mari: O Pierre falou que não vai sair de casa nas férias para provar para você que está arrependido. Ele acha que assim ele pode te reconquistar.
Eu: Lógico que não! Eu tentei conversar com ele…
Mari: Você deu chances a ele, se ele fez isso você deu chance a ele. E eu falei que você foi acompanhada do Lucca.
Eu: Não falou nenhuma mentira, o Lucca está aqui.
Mari: Sim, mas ele pensou de outro jeito.
Eu: E você desmentiu lógico.
Mari: Não deu tempo. Sinto muito.
Eu: Quer saber não vou me preocupar com ele.
Mari: Liga para ele, conversa direito, com calma sem ser do seu jeito rude, ele não pode perder as férias.
Eu: Que nada, o fígado dele agradece. – Sem sair ele beberia menos com certeza.
Mari: Ele pode beber em casa, bem, pensa ai… Eu tenho que ir, o Logan me espera. Ah, eu e ele estamos namorando.
E ela desliga e sai. Como assim a Mari e o Logan estão namorando? 
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 20 – TELEFONEMA
  Estava em mais uma festa do navio, é muito chato festa de noite, não tem nada além de bebida com e sem sombrinha colorida. Mesmo que fosse horrível, pedi uma com sombrinha rosa.
Federico: Sozinha? Achei que isso nunca acontecia.
Eu: Achou errado.
Federico: Nossa, o Lucca falou que você estava de bom humor, achei que fosse verdade.
Eu: Até que eu estou… O tédio que domina no momento, daqui a pouco passa.
Federico: Vamos fazer o “doutor tédio” acabar. Vamos pra pista.
Eu: Dançar?
Federico: Sim.
Eu: Não.
Federico: Solta esse copo, não vai ser bom dançar com ele. – Não tem jeito, eu iria querendo ou não dançar.
Eu: Não vou soltar.
Ele tirou o copo da minha mão e me puxou para a pista. Pronto, eu estava lá dançando aquela música morta, ou melhor estava me movimentando.  Aquilo não era dançar.
Lucca: Que coisa agradável, você nem me espera e ainda sai dançando com esse daí.
Eu: A menininha demora tanto para colocar uma roupa, que eu arrumei até um par para vegetar comigo.
Lucca: Que sorte a sua! – ele ironiza.
Federico: Isso me parece ciúme.
Lucca: Não é. Sai daqui, preciso ter um papo com ela. É importante.
Eu: Ah, sério que isso está acontecendo mesmo?
Federico: IH, DR… To saindo. – Ele some no meio do pessoal.
Eu: Desde quando a gente tem uma discussão de um relacionamento?
Lucca: Eu não queria discutir nada, eu só queria um beijo. – ele chega mais perto e eu o afasto, ele não entende.
É o seguinte, eu não estou namorando o Lucca, eu gosto de ter-lo como amigo, não quero um dia ter que discutir relação com ele. É estranho, quase idiota.
Lucca: O que houve?
Eu: Não, não é assim.
Lucca: Eu disse que não importo de ser usado por você, serei seu soldado, para sempre. Mesmo que você não queira.
Eu: Você está ficando idiota, não faça isso com você. Eu estou sentindo nojo disse, é fofo demais para um garoto, você não é gay?
Lucca: Vou te mostrar que eu sou homem demais.
Mesmo afastando ele, acabo sendo beijada. Ah, por favor não quero falar que é ruim, não sou esquisita a esse ponto, é bom, ele é lindo e como Pierre disse é loiro, eu sempre amei homens loiros. Pierre, tudo bem, afastando.
Lucca: Porque você parou do nada?
Eu: Você me beijou do nada e eu não tenho o direito de parar do nada?
Lucca: Pare de responder com outra pergunta.
Eu: Vou ser sincera, como eu preciso ser. Eu pensei no Pierre. Foi por isso que… Foi por isso.
Lucca: Que coisa chata. – suspiro fundo – Toma. - Ele me dá o seu celular- Liga para ele.
Eu: Como assim, ficou maluco? Esqueceu do fuso horário?
Lucca: Sério, vai lá, conversa com ele e volte para me dar um beijo.
Fui para um lugar com pouco barulho, longe do Lucca.  Eu peguei o celular e liguei, nem fiz conta para ver que horas são lá, eu nem sabia direito que hora são aqui. Tinha que aproveitar a coragem, mas da onde tinha saído essa tal coragem?
Tum…
Ah, e o que eu vou falar para ele?
Tum…
Que vergonha, eu nunca fui tão impulsiva assim, Maria Clara o que houve com você?
Tum…
Acho que é melhor eu desligar.
Pierre: Alô. – Voz de sono.
Eu: Te acordei? – Ai droga, o que eu faço?
Pierre: Clarinha? Pensei tanto e você é o que eu mais faço sabe? Eu estou aqui… De greve, em casa, fazendo uma poesia para você. Dizem que mulheres gostam de poesia, você não gosta?
Eu: Bem, eu vim aqui te livrar da greve.
Pierre: Calma, espera um segundo, vou lavar o rosto. Ver se eu acordo, não estou pensando bem.
É ele estava dormindo.Será que todos os garotos a minha volta são sentimentalistas e eu só percebi agora? Isso está me enjoando, parece que eu passei semanas comendo só mel.
Pierre: O que você falou?
Eu: Você está livre.
Pierre: Para… – Ah, que babaca, bem eu tenho que terminar a frase dele. 
Eu:… Para você pegar geral, basicamente minhas amigas até então. Ah, você só faz isso quando está comigo para me trair, desculpa, tinha me esquecido. Tudo bem, eu precisava falar isso para desabafar e ter certeza que você sabe que eu acho isso.
Pierre: Não estou entendendo, juro que não estou.
Eu: Você não vai sair como bom Samaritano para a Mariana, você está livre para tomar umas com os seus coleguinhas de bar, ah, por favor, não me prenda na sua vida, eu não quero ser arrastada por uma coisa que ficou lá atrás. Eu não vivo de um falso amor. Eu não vivo para você, eu não posso precisar de um cara que vive de churrasco as sextas feiras, futebol sábado e domingo e ressaca na segunda, não quero fingir que foi romântico ver um filme com você, enquanto você dorme porque passou a noite no computador vendo vídeos de sei lá o que. Eu não quero receber bilhetinhos dizendo que eu estou linda e suspirar com ele, isso não enche mais a minha vida. Não posso viver de passeios de bicicletas e palavras vazias, desculpa, eu não posso, não consigo, eu quero me libertar, me ajude a sair dessa, eu não agüento essa prisão, não agüento pensar em você e me perguntar se você está bem. Isso não é vida. Ah, é tão ruim não saber do futuro quando se planeja ele com alguém que não tem chance de estar lá, agora eu estou aqui, tocando minha vida e voltando a lembranças. Eu não devo parar os sonhos porque eu quis e você quer, não é justo com quem me ama.
Sim, eu chorava, soluçava, acho que não seria possível encontrar meu rosto no meio de tantas lágrimas, mas um peso tinha saído de cima de mim, só que não sei se partes do peso ficou, isso dependia dele.
 Pierre: Eu não sei o que dizer, os papeis das poesias sumiram e nenhuma delas diz sobre isso. Clarinha, eu gosto de você, achei que você gostava de sair comigo, de conviver com meus amigos, achei que você gostava de cuidar de mim, eu vou mudar, sei lá, não me troque pelo Lucca, não faça isso.
  Eu: A questão não é Lucca, não coloca ele aqui. A questão é você, eu e a minha liberdade. Cara, tudo que eu faço me prende a você, me diz que não vai fingir que pode acontecer alguma coisa, me deixa ir, me liberta dessa coisa. Eu preciso aproveitar a viagem, a vida. Você sabe que não existe nós dois. Só que eu me prendo a isso porque você não me deixa livre.
  Pierre: Se adianta você pode ir, eu não vou tentar nada, mas eu quero que você me ouça. Precisamos sair limpos daqui, sem rabo preso. Tudo bem? – eu respondo com um “aham” – Eu vou sentir falta de te chamar de princesa, de falar que a roupa ficou linda em você, de fato todos os jeans surrados te deixam linda. Isso é uma coisa que eu acho desde a 3ª série, você sempre foi a menina mais correta, rebelde, mas correta. Você sabe o que faz, vive fazendo as coisas pelos outros, e vivia fazendo o bem para mim. Você era aquela que eu falava que iria casar e ter uma filha chamada Fernanda, queria que no futuro a nossa Fernanda tivesse um filho que chamasse Pierre como eu… Ah, eu achava que a Fernanda seria como você, cabelos ondulados, mas eu dizia que ela não iria namorar e que eu tomaria conta dela. Eu dizia que nenhum homem filho da mãe machucaria o coração da nossa pequena e olha eu acabei com seu. Não vou jogar a culpa para a Clarice, eu dei em cima dela e de quem passasse, também não é certo culpar a bebida, ela nunca me controlou, ela só me deu alegria.
“ Eu só não queria terminar assim, mas só tem esse jeito, eu quero que você nunca mais olhe na minha cara para ser mais fácil seguir em frente, mas Maria eu não sei se eu agüento. Eu vou ficar sem dupla em laboratório e perder suas aulas no final do ano por conta da minha burrice. Você percebe que eu sou burro agora? Eu te perdi e estou abrindo mão de lutar por você. “
“Acho que também nem ganhando lutas o seu sorriso comigo seria o mesmo da primeira vez que eu pedi, todo sem graça, para ficar com você. Eu tremi todo e por dias eu dizia que era impossível você ter me aceitado. Você foi a única que não quis me mudar, mas como você disse não era possível alguém agüentar tanto tempo uma pessoa como eu, não é fácil agüentar o que eu sou, mas você me amava e eu achava que isso bastava, achava que eu poderia viver com isso. É até bobo eu falar de amor, mas eu amo você e amo muito. Uma vez, quando saímos um estranho chegou para a gente e disse ‘nem sempre o amor basta’  e só agora eu entendi. Você pode ter achado tudo isso confuso e realmente é, sei que pedir para ser seu amigo é muito.”
  Silêncio. Eu não sei o que dizer.
  Pierre: Boa viagem! Aproveita ai, manda o Lucca cuidar de você. To saindo de casa, obrigada por tudo, principalmente pelo passado, vou viver só com recordações boas de ti. Princesa, sempre você estará linda, não se esqueça disso.
Tum… Tum… Tum…
  (parasempre-outravez)
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 CAPITULO 22 – OS FORTES
  Depois da minha conversa com a Mia eu percebi que o Baile do Blackout é o ultimo baile do cruzeiro, isso significa que amanhã eu saio daqui e provavelmente nunca mais irei voltar. Como assim, nunca mais? Ah, sem o Gaston para fazer peixe empanado que leva um nome chique, sem as brigas bobas do Federico e do Lucca, sem minha mãe falando que estamos em um sonho. E agora? O sonho acaba? Não, não e não. Eu não quero perder o contato com os meninos e nem com um e outro gringo que eu encontrei e esbarrei dizendo “hola, que tal?” não queria deixar de fingir que sou uma ótima poliglota pedindo ao garçom batata frita e refrigerante com o meu inglês nem tão fluente assim. Será que eu nunca mais – que palavra forte – veria a Mia? Sim, bateu vontade de chorar, mas não foi o que eu fiz. Quero aproveitar tudo daqui e provar que a menininha forte e dura, pode ser meiga e pode sofrer. Mesmo não chorando agora, eu fiquei com um pontinho de tristeza guardado no coração.
Lucca: Clara, ei, Clara, ta me ouvindo?
Eu: To sim, porque você está falando desse jeito?
Lucca: Estou a – ele olha no relógio – 2 minutos tentando falar com você.
Ou seria me beijar já que estamos sozinhos?
Eu: Preciso te falar uma coisa.
Lucca: Diga.
Eu: Sem beijos por ai ok? Mesmo sem ninguém vendo.
Lucca: Tudo bem – disse sem me levar a sério.
Eu: Sinceramente, não estou brincando. Acho que você se acostumou com isso, mesmo eu dizendo que não quero, eu fui nessa sua viagem, não vai ser mais assim.
Lucca: Para mim a viagem era sua, não minha.
Eu: Que engraçado.
  Vestido coral, vestido nude, vestido coral, vestido nude, coral, nude, coral…? Coral! Não… Nude, tudo bem, vai de coral mesmo. Pronta para o baile, eu vou de vestido, que fique claro eu fui com o coral, para o quarto da Mia pegar a minha máscara.
Mia: Uau! Menina, depois disso eu vou dormir, não tem para ninguém hoje.
Eu: Para de mentir, tudo bem? Vim pegar a máscara. – Eu entro no quarto.
Mia: Esta em cima da cama – ela diz colocando o brinco na orelha em frente ao espelho.
Eu: Você está linda, e você é magérrima como diria minha mãe, qualquer coisa fica bom em você. 
Mia: Que nada. E ai, o Lucca está ansioso? Eu sempre fico.
Eu: Sabe que eu nem perguntei?
Mia: Você só complica as coisas, um dia vocês vão ficar juntos. Mesmo conhecendo ele nessa “época” eu sei o final disso – ela sabia da história do Pierre, eu havia contado – E sejamos sinceras, o Lucca é um fofo.
Eu: Não gosto de pensá-lo como muleta para o que eu vivi, não é justo e eu não gosto dele tanto assim.
Mia: Então fique nessa festa com meu irmão, ele vai amar.
  Ela estava falando sério? Porque se sim, eu estou prestes a abrir um puteiro, com uma só prostituta, eu. Tudo bem, não era para tanto, mas eu acho que isso é estar “apressadinha” demais para o meu gosto. Sou daquelas românticas, mas não sou daquelas que gosta de ser babada por ninguém. Acho melhor eu ir logo para essa festa e ver no que dá.
Sabe, se só os fracos namoram eu sou uma daquelas fortes a partir de agora.
Lucca: Menina… Acho que você saiu de um dos filmes mais sexy que eu já vi.
Eu: É realmente estou chegando ao estagio de prostituta – pensei alto -. Da para você me respeitar?
Luca: Você está divina!
Eu: Melhorou. – peguei a mascara e pedi para ele amarrar atrás para mim. E La fomos nós para o baile.
  Não sabia o que me esperava, mas a entrada da festa estava perfeita, nem parecia o mesmo salão, rústico que teve tantas festas “chatas” e que eu fiquei literalmente a vez navios, ah, é melhor eu aproveitar, antes que eu esqueça, é a ultima festa com os meus mais novos amigos, que clichê e desconfortante essa ideia.
Recepcionista: Por ali – ele aponta para uma mesa, a central, como assim eu ficava na mesa central? 
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 21 – PRETENDENDE A FUTURO NAMORADO
Queria não pensar em nada agora, só que eu sinto que esse era o garotinho que eu vivi minha vida inteira, aquele que tem cuidados com as palavras que não fazem sentidos, que belas palavras. Mas eu sei que eu tenho que seguir em frente, é isso mesmo. Não vou pensar nisso agora, preciso de um abraço. Preciso do Lucca. Bem, eu nunca precisei dele tanto quanto agora. No caminho para qualquer lugar eu ouço uma voz, é a Mia.
Mia: O que aconteceu?  Você está chorando?
Eu: Estou? – limpo as lágrimas – Viu o Lucca?
Mia: Se adianta ele está bebendo escondido, ih, acho que ele está fazendo isso escondido de você. Não briga com ele sério…
Eu: Não vou brigar, onde ele está? Você lembra? 
Mia: Nos fundos, mas ele disse que iria para o quarto, acho que ele está triste, nada que ele disse tinha sentido algum.
Eu: Obrigada – eu dei um beijo nela e fui para o quarto do Lucca.
Tudo bem, demorei para achar o quarto, quando achei ele não estava lá. Quando eu estava indo para a parte de trás do navio, o Lucca estava voltando de lá.
Eu: Achei que você estava no quarto.
Lucca: Até estava, só que eu esqueci – ele olha para o copo – ahm, nada demais. Como que foi a conversa?
O tal esquecido foi a bebida.
Eu: Foi…- que palavras definiram aquilo? -  Não sei, estou livre, eu me sinto assim. Mas ainda não entendi todas as palavras da conversa. Eu decidi que quando eu chegar em casa, quando começar as aulas vou fazer algo para melhorar.
Lucca: Eu vou ter que esperar até o inicio das aulas?
Eu: Já te falei que não quero nada com você, mas não é assim, eu estou livre. Só que não é muito justo resolver isso por telefone. Foram três anos, não pode ser resolvido em 30 minutos, se foi isso tudo.
Lucca: Ah, foi uma eternidade. Pode acreditar. Me diz, ele aceitou bem?
Eu: Sim, tenho um recado para você.
Lucca: Não me diga que fui ameaçado de morte pelo mauricinho?
Eu: Não foi isso, eu disse ocorreu tudo bem.
Lucca: Manda ver.
Eu: Você está incumbido de cuidar de mim.
Lucca: Ah, não precisa nem pedir duas vezes.
Sinceramente, não sei se ele é o cara perfeito, mas com certeza ele me faz feliz e fica tudo bem quando estou com ele. Não que isso seja mais uma paixão, ele é meu amigo, entende? O amigo mais bonito que eu pude arrumar.
Um, dois, três dias passaram e eu fiz muita coisa. Fiz compras com a minha mãe em uma das paradas e tomei sol – coisa que eu nem gosto tanto -, vi peixes no mergulho e tirei fotos lindas de baixo daquela água límpida. Vi filme no quarto do Federico enquanto Mia e Lucca faziam brigadeiro para a gente com ajuda de Gaston e comi algodão doce. Fiz guerra de pipoca e fui jogada de noite na piscina pelos meninos, todo mundo acabou na piscina também e renderam boas fotos do “quarteto terrível do Cruzeiro E’ll mar” .
Mia: Sabe o que vai ter hoje?
Eu: Não, esqueci minha agenda em casa, sinto muito.
Mia: Tchan tchan tchan tchan… - pausa terrível, como diz ela – Blackout!
Eu: Explique-se.
Mia: Um baile de máscaras e meia-noite quando todos têm que tirar as máscaras, as  luzes apagam e só fica o candelabro de ouro com velas iluminando. Lógico, não é para ser surpresa, só que varias coisas acontecem com as luzes apagadas.
Eu: Imagino… – vieram na minha mente uns 30 casais de velhos se beijando nas escuras – Ui, como imagino. 
Mia: Eles dão as mascaras, mas eu tenho algumas bem lindas. Vou te emprestar uma que eu amo, mas que eu já enjoei. 
Eu: Ok.
Mia: Ah, ele vai ficar lindo de máscara. Ele sempre fica.
Eu: Ele quem menina?
Mia: O cara mais lindo da festa – era provável ser o Gaston -, o meu namorado. O seu namorado também deve ficar bonito.
Eu: Quem disse que eu tenho um namorado?
Mia: Ele disse, que você casaria com ele, acho que vocês não pulariam a fase do namoro.
Eu: Ele viajou geral.
Mia: Eu vi vários beijos as escondidas.
Eu: Lógico que não!
Mia: Pode mentir para você, mas para mim você não mente!
 Eu não estava mentindo para mim, era correto que algumas fezes eu era surpreendida por um beijo e outro, como eu não fico brava isso se torna a repetir e repetir. Mas não, definitivamente, isso não era um namoro. Eu não vou mais namorar, namoro é para os fracos.
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 19 - HORA DO LANCHE
Lucca: Desde quando você fica sem soldados sempre?
Eu: Quem disse que é sempre? Hora do lanche.
Lucca: Gostei, gostei de você ter mudado e me permitido falar, eu estava ficando maluco. Ah, quando isso aconteceu? Você saiu revoltada do quarto. Achei que você iria chegar e falar que me odeia e jogar um palavrão. Porque você não fez isso?
Eu: Eu cansei disso, você não? 
Lucca: Você sempre me surpreendendo…
Eu: Fala sério, eu surpreendo todo mundo!
Lucca: Sim, e eu gosto disso. É um dos motivos por eu te amar. Um dos muitos motivos por eu amar você tanto. 
Eu: Por favor, amar é uma palavra muito forte.Não jogue ela no vento assim, as vezes ela machuca mais do que todas as outras.
Lucca: Seria, se eu não conseguisse tirar você da minha cabeça. Clara, eu não consigo parar de pensar em você. Nem o bolo de chocolate da minha avó faz isso.Eu queria que você vivesse comigo para sempre, de verdade, mas acho que não é o que você quer e eu aceito isso. Eu estou tentando aceitar.
Eu: Ah, eu sou mais bonita e gostosa que um bolo. Nenhum chocolate é páreo para mim.
Lucca: É, mesmo sendo dificil, eu concordo. Fico sem comer bolo por 1 ano para ter você por uma semana. 
Eu: Que crueldade.
Lucca: Pois é. 
Eu: Quer dizer que você vai ficar sem comer bolo por um ano?
Lucca: Eu não disse isso. Mas, isso quer dizer que você vai ficar comigo por uma semana?
Eu: Eu não disse isso. 
É eu estava gostando dessa coisa de estar bem com ele, eu estava gostando de estar com ele. Isso é um caso a parte. Mas não, ele está aqui, na minha mente, no meu coração. Pierre, como eu odeio não te odiar. 
Lucca: Seria muito clichê eu perguntar se isso não é um sonho?
Eu: Não
Lucca: Ainda bem.
Eu: Seria idiota.
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 18 – SINCERIDADE MUTUA
Fiz o que a muito tempo minha mãe estava esperando, demorei séculos para me arrumar me maquiando e escolhendo roupa, percebi que minhas roupas são escuras, prometi comprar roupas na próxima parada- menos coisas rosa. Depois de colocar um short jeans e uma regata laranja (o laranja mais sem graça que já vi), eu fui bater na porta do Lucca.
Lucca: Quem perturba?
Eu: Eu!
Lucca: Pode entrar.Você sempre pode entrar.
Eu: Sei lá, vai que você está pelado.
Lucca: E tem problema? É só você pedir que…
Eu: Por favor, para.
Lucca: Eu não resisto, sabe, eu gosto de você, gosto muito e você nem percebe. Eu te beijo e você briga, ameaça pelos outros me matar e finge que nada aconteceu, eu te consolo você me consola, eu preciso de você e você nada. Eu sei que está escrito na sua testa que é para eu desistir, mas eu não consigo.
Eu passo a mão na minha testa como se eu estivesse apagando o tal escrito.
Lucca: Não brinca, sério, eu te peço para falar a verdade agora. Você gosta dele?
Eu: Sim, mas…
Lucca: Você gosta muito?
Eu: Muito, só que…
Lucca: Viu, eu não deveria ter vindo para cá. – Ele vira e entra no banheiro do seu quarto.
Eu bato na porta.
Eu: Abre pra mim, por favor.
Ele abre a porta e está com aquela cara que eu diria que é a que eu mais conheço dentre todas as que os outros me olham: cara de desapontado.
Eu: Lucca, eu gosto dele, você sabe disso, mas não existe mais uma história para continuar, aquilo para mim é só tristeza. E se quer saber eu gosto de você, mas eu  não posso falar que eu gosto como um dia eu gostei dele, ele foi o primeiro e sempre será. Por favor, não me deixa porque eu preciso de você, eu quero estar ao seu lado sempre, não deixe de ser meu amigo porque você acha que não consegue, você consegue. Você sempre conseguiu, desculpa eu não poder dar o que você quer, mas eu prometo que eu vou estar com você.
“ Sinceramente eu vejo isso de beijo roubado uma comédia, não consigo sentir raiva, não vejo magoa na minha vida em respeita à você, eu só vejo risos e briguinhas de irmão, eu vejo amor, mas eu não vejo que ele possa ir para frente.”
Lucca: Vamos tentar, eu prometo estar sem expectativas sobre você…
Eu: Não, não dá. Eu vou pensar nele e não é justo, nem um pouco justo e não vale a pena isso de tentar sem vontade, me diz você não vai desistir de mim?
Lucca: Não. Não vou desistir.
Mais uma vez ele me rouba um beijo e eu não consigo ficar aborrecida, quando ele me solta eu digo que vou bater nele, mas eu sorrio,  por ter dito a verdade sem gritar e por ele ter entendido, mesmo com aquela atitude, seremos amigos, grandes amigos.
Ele me entende, não sei se as palavras transparecem mas ele me olha e diz coisas e eu olho para ele e não sei o que dizer.
Lucca: Se eu roubar sempre um beijo seu, você vai deixar e sorrir?
Eu: Não sei, você é meu amigo e … – ele me beija, isso virou mania?
Lucca: Sem essa de amigo para cima de mim. 
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 17 – PENSAR DÁ DOR NO CORAÇÃO
Rejeitei a companhia de todos, até mesmo querendo conversar com Lucca, mas ele não tem muitos conselho, pensei em pedi-los para Mia só que  achei exagerado eu sair pedindo dicas sentimentais para ela.
O tempo aqui passa muito devagar, não sei se isso é bom, mas eu estava cansada dessa coisa de monotonia, se eu pudesse ter uma praça para chorar mesmo sem motivo. Mas eu precisava ser forte, eu sou forte. Pensei em ligar para o Pierre depois que liguei para o Logan, por não saber o que falar eu estou com o celular suando na mão até agora.
Pensei que eu deveria pedir desculpa, dar outra chance a ele, convidá-lo para Búzios, mas eu não tenho estomago forte o suficiente e minha memória não é fraca para querer ficar com ele. Aquele menino que eu conheci de certo modo morreu, morreu no primeiro gole da pinga e foi enterrado quando eu tive que carregá-lo para casa. Isso não podia ser amor, amor não tem nome de vodka e muito menos dá tanta dor de cabeça como um porre. Amor não é levar alguém para tomar glicose de madrugada, não pode ser assim. Para mim, se isso fosse amor eu teria que brindar com cerveja ao invés de guaraná.
Fiquei com raiva e quis ligar para xingar, xingar qualquer coisa que aliviasse, queria chorar no telefone mas queria não chorar para que ele sentisse uma dor pior do que a minha. Queria ouvir ele, ficar a tarde no telefone e saber que quando desligar já vou estar sentindo saudade. Queria matar a saudade, mas não em vê-lo e sim a fazer deixar de existir, queria tocar minha vida, queria até gostar de beber, queria beber até perder os sentidos, mas é uma tortura aquilo tão amargo. Queria um pedido de desculpas sincero mas eu percebi que eu nunca conseguiria olhar para ele sem ver suas atitudes e seus erros, queria que nada tivesse acontecido.Como é difícil levar a vida se tudo o que você quer é voltar no passado, isso parece um elástico e eu estou vendo que essa é a hora que de tanto puxar vai acabar arrebentando.
Eu rezo para que isso não arrebente do meu lado, mas eu não posso querer o mal de quem por tantos anos me fez tão bem, chega a ser complicado isso e me acho tola por preferir juntar os meus cacos do que ver ele se quebrar, embora seja justo, não quero e não posso aceitar essa coisa de que tenho que querê-lo mal, eu o quero sim, quero muito, muito longe de mim.
Dói? Muito. Nem eu sei te dizer o quanto, mas essas coisas de ser fútil parece aliviar a dor, essa coisa de ligar o foda-se e desligar o obrigada sempre foi para mim, desde que comecei a andar com Clarice, mas não queria ser mais assim, estou prometendo mudar, lógico, não vou ser –nunca- pisada por alguém.
Percebi estar chorando, limpei as lágrimas e disse alto, para quem estivesse perto e para eu escutar.
Eu: Felicidade, espere por mim.  
  (parasempre-outravez)
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CAPITULO 16 - AVISO
Eu saio do quarto assim que terminei de falar com a Mari, disse que tinha esquecido algo e que precisava procurar. Não posso dizer que essa noticia não me abalou, são meus dois amigos de infância! Lógico que fiquei feliz, mas eu acho que ele pode fazê-la sofrer. Só tinha um jeito agressivo de fazer isso.
Eu vou ao quarto da minha mãe, pego meu celular e ligo para o Logan.
Logan: Alô.
Eu: Sou eu Clarinha, antes de falar alguma coisa me responda se você esta perto da Mariana.
Logan: Sim.
Eu: Sai de perto dela.
Logan: Não dá. Não agora…
Eu: Não fala nada, é o seguinte, se a minha amiga sofrer por alguma coisa e eu souber você morre.
Logan: Calma.
Eu: Eu estou calma, mas acredite, é melhor você tomar cuidado.
Logan: Sou eu. Lembra? Eu não vou fazer nada demais.
Eu: Acho muito bom, e se ela souber disso você morre também. Beijo, saudade.
Logan: Maluca.
Eu desligo. Essa é a minha forma prática de resolver as coisas. Sentindo-me melhor fui comer, finalmente meu estomago viu comida.
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 10 - REENCONTRO COM A TRISTEZA
Faltam três horas para a gente ir para o Rio de Janeiro para entrar em um navio, então estou indo em uma padaria para poder comprar biscoitos e chocolate para não me entediar muito.
Passo em frente a praça onde eu chorei e conheci o incrivel Lucca, que eu sinto saudade. Eu olho para o exato lugar que eu estive chorando e tem uma pessoa lá, um menino. O Lucca. Como assim o Lucca? Vou la falar com ele.
Eu: Você está maluco? - ele me olha.
Lucca: Você acha que só você pode chorar?
Eu: Eu acho que ninguém deveria chorar, princialmente pessoas tão alegrinas como você.
Lucca: Todo trouxa se vinga de alguém um dia por tanto viver aquilo.
Eu: Como?
Ele sempre falando complicado, meu deus, custa falar coisas com sentido?
Lucca: Minha mãe traía meu pai, meu pai sabia mas ele só viu isso acontecer semana passada e agora ele está tomando um porre atrás do outro…
Eu: Nossa, que barra, você ja tentou conversar com a sua mãe? Talvez a separação seja a única solução.
Lucca: Meu pai é um assassino Maria, um assassino!
Eu: Calma, você está se precipitando. Tente manter a calma é melhor assim… - eu abraço ele.
Lucca: Ele matou a minha mãe, eu vi, ele fez isso na minha frente, eu não sei o que fazer. Eu vi, eu vi.- Nisso que ele soluçava eu entrava em choque.
Eu tinha que viajar, mas como que eu poderia dizer a ele, que ue teria que deixa-lo para me aventurar com espanhois fortões? Achei isso cruél, mas eu tive uma ideia, não muito boa, mas uma ideia.
Eu: Vem comigo, eu preciso ir, mas eu vou te ajudar.
Lucca: Eu não falei com ninguém, eu tenho que falar com a policia, mas eu não quero entregar meu pai. A empresa dele vai falir, eu não posso fazer isso.
Eu: Uma coisa de cada vez, primeiro você vai pra minha casa, tomar um banho e vestir uma roupa. Eu vou ter que sair, mas você pode ficar la em casa.
Lucca: Eu tenho uma casa.
Eu: Calma. Eu só vou te falar uma coisa, precisamos avisar a policia, você vai ter que falar o que aconteceu, mesmo eu achando que você não deve mentir, se você for fazer isso eu apoio.
Lucca: Obrigado, mas eu vou fazer isso sozinho.
Eu: Não vai não, você vai comigo para minha casa.Ponto.
Eu estava sentada na minha cama, boquiaberta. Como eu consegui ver só os meus problemas? Eu me sinto uma péssima amiga sem poder fazer nada, eu sou a pior pessoa do mundo.
Mãe: Maria, quem esta no banho?
Eu: O Lucca.
Mãe: Só isso que você me diz? Que tem um garoto tomando banho no seu banheiro.
Eu: Mãe, se o pai te matasse você acharia justo eu entregar ele a policia?
Mãe: Não, você acabaria com a sua vida e eu ja estaria morta, ele só teria que ir preso se ele te matasse, eu acho que eu ja vivi muito.
Eu: Mãe! Você tem só 34 anos, não é tanto tempo assim.
Mãe: Porque você quer saber isso? Não me diga que é mais confusão.
Eu: A mãe do Lucca está morta.
Mãe: Como que foi isso?
Eu: Não sei, o pai dele matou ela, na frente do Lucca. E eu não sei o que falar para ele.
Mãe: Fala que você tem que terminar de se arrumar para a viagem. Você tem que parar de ajudar seus amigos, pensa em você, na sua vida um pouco. Maria, você se cobra demais.
Como seria fácil viver sem se importar, como se a minha vida fosse algo tão bom assim.
Eu: Mãe! Eu não vou viajar, não com ele assim.
Mãe: Ah, você vai…Eu vou pagar muito por isso e tem que ser perfeito.
Eu: Então ele vai com a gente. Está decidido.
O Lucca sai do banho.
Lucca: Quem vai a onde com vocês? Desculpa se sou muito entrometido.
Eu: Você.
Lucca: Eu vou a onde?
Eu: Argentina.
Lucca: Hoje como se percebe não é um bom dia para brincadeiras.
Eu: Espero que ainda tenha vagas, com certeza tem. Qualquer coisa eu realizo meu desejo de criança, te enfio dentro de uma mala. Agora anda, precisamos fazer tudo muito rápido. 
(parasempre-outravez) 
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  CAPITULO 14 – HAPPY END
Eu: Porque aqui? É covardia, eu estou com fome.
Mia: Pode comer. Eu deixo, é tudo liberado, esse é o meu lugar!
Eu: Você trabalha aqui?
Mia: Não, minha mãe. E o pai do Federico também, só que ele pilota.
Eu: Sério?
Mia: Muito. Eu estou aqui sempre, estudo aqui e já cansei da rota para a Argentina. Acredite é tudo muito chato, mas os nossos pais vão dar um tempo nisso e viver em terra.
Eu: Vocês são irmãos?
Mia: Sim ou não. Nossos pais são casados, mas não temos laços sanguíneos. O pai do Fe é dono do navio e ele ama pilotar, então ele que faz algumas rotas e minha mãe conheceu ele em uma festa no navio e agora é a chefe da cozinha.  E vou acrescenta um happy end nisso tudo.
Eu: Nossa.        
Mia: O que quer comer no almoço? Pode pedir o que quiser que vai chegar em você.
Eu: Pode ser sobremesa?
Mia: Claro!
Eu: Algodão doce. Não lembro da última vez que eu comi.
Mia: Na verdade, eu nunca comi. Minha mãe acha que tem coisas melhores do que açúcar colorida.
Eu: Pode ser branca, sem problema.
Mia: Vou dar meu jeito.
Eu: Como?
Mia: Seis letras G-A-S-T-O-N!
Finjo que entendi e que sei quem.Depois de tanto andar encontramos um Deus grego? Mais ou menos isso, é o Gaston, chefe auxiliar da cozinha. Uns 26 anos, sorriso branco e roupa branca, no momento se arrumando para o trabalho, em seu quarto, escovando o dente. Se eu visse ele em outro lugar eu acharia que ele é dentista.
Gaston: Mal acordou e já quer pedir uma coisa? Mia, você não é fácil.
Mia: Quem veio pedir é ela – me empurrou para dentro do quarto.
Gaston: Oi – disse sem graça para mim – Ela não costuma trazer visitas para mim essa hora.
Mia: São 9horas, eu trago gente aqui quando eu quiser e ela veio pedir uma coisa, seja educado e pergunte o que é!
Gaston: O que você quer de almoço? – ele perguntou para mim.
Mia: Seu lentinho, ela quer algodão doce, você vai arrumar para ela e para mim.
Gaston: Pra quando?
Mia: Para agora! Menino, você precisa acordar pra vida.
Gaston: Agora não dá só na próxima parada.
Mia: Se for na parada eu consigo…
Gaston: Para de charme, você sabe que o meu turno começa daqui a pouco.
Eu: Não precisa se incomodar.
Mia: Precisa sim! Eu quero algodão doce – ela bateu o pé.
Gaston: Criança mimada não entra aqui.
Mia: Ok, eu vou sair. E quando a sua namorada voltar diz que ela é boba de ficar com você.
Gaston: Ela volta hoje?
Mia: Ela sempre volta. – ela olha para mim – Vamos?
Estávamos saindo quando Gaston disse “ diga para minha namorada que eu a amo”.
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 13 - NOVOS DESCONHECIDOS AMIGOS
Ontem eu fiquei na parte de trás do navio com Lucca vendo a lua, que por sinal é o par perfeito para o mar, não sei se isso é muito Sandy e Junior, mas concordo.  Ele disse que nunca me imaginou de vestido e que eu deveria sempre usar verde, por ele eu seria a mãe natureza. Não sei quando nem como eu dormi, só sei que é tudo muito longe aqui e que os corredores são iguais, o que dificulta muito as coisas. No dia seguinte meus pais vieram em minha direção e me perguntaram se o meu celular tem acesso a internet, minha mãe quer estar conectada, eu dei meu celular a eles e eles saíram.
Eu: Aliás, eu estou bem. Obrigada por perguntar.
Desconhecido: Você está falando sozinha? Precisa de alguma coisa?
Eu: Preciso do mínimo de atenção dos meus queridos pais, será que é demais?
Desconhecido: Você pode aproveitar isso, esse lugar pode parecer pequeno, mas pode acreditar, qualquer coisa que você fizer é só você querer que nunca eles vão imaginar o que você fez.
Eu: Alguma dica?
Desconhecido: Muitas. Posso começar a lista?
Eu: Vamos começar pelo seu nome. Qual é?
Desconhecido: Federico, mas pode me chamar do que quiser.
Eu: Não sou muito ligada a apelidos, mas comece, qual é a melhor coisa para fazer aqui?
Federico: A 2 anos eu gostava de dar um pulo bomba na piscina, se você gosta de chamar atenção é o primeiro passo.
Eu: Na verdade eu não me importo em chamar atenção, eu quero me divertir.
Lucca: Na verdade, isso é um passeio com um amigo e família, diversão só com eles.
Eu: Na verdade eu considero o Fe, um amigo. Não pode?
Federico olha sem entender nada, com certeza, deve achar que eu sou maluca e totalmente contraditória.
Lucca: Ei, ele está sobrando – ele fala com se o garoto nem estivesse ali.
Eu: Você está sobrando, se quiser pode esquecer o que eu falei de viagem só entre amigos.
Lucca: Bebida liberada?
Eu: Isso não.
Federico: Então, quando que a diversão começa?
Desconhecida: D´rico, você ia se divertir sem mim?
Federico: Não eu ia te chamar. Gente essa daqui é a Mia e Mia esses são… Não sei o nome de vocês.
Eu: Maria Clara, Clarinha, Maria… Pode me chamar do que quiser. – repeti a frase do Federico.
Lucca: Lucca e pode me chamar de Lucca mesmo. Ah, e eu acho muito bom você – apontou para o Federico - chamar ela de Maria ou de Clara, sem diminutivos por aqui. Beleza?
Eu: Ele está brincando, pode sim. Mia, qual é o seu nome?
Mia: Alquimia, mas eu não gosto do meu nome. Então por favor, me chame de Mia.
Lucca: Parece nome com essência, gostei. AL-QUI-MIA! Lindo, digo: Mia.
Federico: Vamos ou não nos divertir?
Eu: Vamos, lógico que sim, eu só quero saber como.
Federico: O seu coleguinha é fresco?
Lucca: Não sou coleguinha dela e não sou fresco também.
Federico: Que bom que o seu coleguinha não é fresco -  ele diz para mim.
Lucca: Eu sou um coleguinha que já ficou com ela, com certeza ela me prefere.
Eu: Mia, vamos sair daqui? Não suporto o meu coleguinha com ciúmes. – sussurro e a gente conta.
1…2…3…4…e já! Saímos correndo e eu pergunto qual é a direção que estamos indo e ela diz “cozinha”. Como assim a gente vai pra cozinha? Chegamos lá e vemos todo mundo de branco com luvas e touca. Pessoas saindo com frutas e sucos, para por a mesa do café da manhã. 
(parasempre-outravez)
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CAPITULO 12 - VERDE
 Passei a tarde naquele quarto, arrumando coisas e tentando me acostumar que aquele seria o meu quarto por um tempo. Estou pensando o quanto eu conseguiria ser normal para não transparecer muito preocupada com ele, sentimentalismo agora não seria bom, não para mim. Mas de qualquer jeito, eu fiquei chocada por vê-lo chorar e de perceber que ele não se importava com aquilo de que um homem não deve chorar, entendemos como necessário no momento.
Tem um panfleto em cima da mesa com os horários que funcionam a sauna, piscina os bailes internos e os lugares que vamos parar, resumindo tudo: sol até quando dá e bebida de noite. Detalhe para mim, uma das poucas que hoje na minha turma que não bebe. Digo: bebidas alcoólicas, para os engraçadinhos que dizem “nossa, você não desidratou?” péssima piada. Batem na minha porta.
Eu: Entra.
Lucca: Cara, aqui vai ser muito sem graça. Tem muita coisa que é separada de homem e mulher, por acaso isso é dos séculos 80? – ele queria dizer com isso que “ queria pegar geral”
Eu: Ah, sim… Belo jeito de pensar em se divertir. Isso é uma viagem com uma amiga, não vai fazer ela ficar segurando vela, ok?
Lucca: Você pode se arranjar.Eu até daria uma opinião, mas ela já foi descartada, o jeito e acharmos pessoas livres, leves, soltas, no final das contas more longe e que não passem de desconhecidos no fim da noite.
Eu: Gracinha, eu não conhecia esse seu lado… Pegador?
Lucca: Pode conhecer. - eu encaro ele - Se quiser, claro.
Eu: O que eu é quero trocar de roupa e sair desse quarto.
Lucca: Hoje tem uma festa para velhos, vamos?
Eu: Você acabou de dizer que é para velhos.
Lucca: Tem bebida, o resto é o resto.
Eu: Mais uma coisa, você é comportado e não bebe. Pelo menos não aqui. Se você acha que eu vim para um lugar sem saída com os meu pais para ouvir lição de moral e com quem eu devo ou não andar, você está enganado. Por tanto, sem coisas ilícitas.
Lucca: Nada?
Eu: Nada.
Eu: Agora o senhor que já tomou o meu tempo, pode me deixar tomar um banho e colocar uma roupa fresca?
Lucca: Sim, senhora, só vou te dizer uma coisa verde não fica bom em você, não use nada que tenha verde. Sabe o que eu estava pensando? Tirar tudo verde do seu guarda roupa. - ele tentava imitar minha mãe falando com o meu pai no carro.
Eu: Tchau, se manda.
Quando ele saiu, eu remexi na mala até achar um vestido que eu tinha trazido o único vestido e advinha: verde. Sim, só para contrariar eu fui de verde e até que não ficava tão ruim em mim.
(parasempre-outravez)
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