Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
evreuxdharcourt:
Geneviève soube que Patie estranhou a sua presença. Provavelmente pensava que alguém tinha morrido. Até teria rido disso se morte não fosse algo possível e tivesse precedente naquele caso todo. Acabou entrando quando a garota lhe deixou passar e ficou ali no meio da sala tentando formular e organizar tudo que queria falar. ❝ — Acho que é melhor perguntar isso primeiro. Você tem tido notícias do Cédric? Eu não vi ele mais e ele não me responde…❞ — falou, cruzando os braços sobre o peito. De primeira achou que fosse com ela, talvez o Martin estivesse bravo e podia até chutar o motivo, mas quando Eloise sumiu, Viv acabou desconfiando. Sabia que Patie era uma das pessoas que ele confiava na Truffaut e talvez a garota soubesse mais que ela. Ou era o que queria acreditar.
🪐
Na mosca. É claro que a pergunta seria sobre Cédric. Havia apenas um pequeno obstáculo naquela conversa, Hypatie não sabia dizer o quanto Geneviéve sabia sobre ele e as gêmeas, portanto fez o possível para prosseguir com cautela, mas próxima da verdade. “Não, não sei nada dele desde...” E fez uma pausa para confirmar os cálculos. “Desde que a Eloise começou a faltar na escola. Acho que eles estão juntos, eles andam bem próximos.” Ela encolheu os ombros. Não teria por que se preocupar, certo? Cédric sabia cuidar de si mesmo e Eloise já havia vencido a morte uma vez. Provavlemente estavam bem. Provavelmente.“Você acha que aconteceu alguma coisa?” Hypatie precisava perguntar. Se sentou no sofá e indicou com a mão par que Geneviéve se acomodasse.
7 notes
·
View notes
Text
evreuxdharcourt:
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 01 de abril de 2021, depois da aula.
𝑶𝑵𝑫𝑬: semiramis, apartamento Patie & Amelia.
𝑸𝑼𝑬𝑴: Geneviève & @patiepatata
Era tudo muito suspeito e esquisito na visão de Geneviève. Eloise não era o tipo de pessoa que simplesmente faltava aula sem mais nem menos, mesmo que algumas pessoas insistissem em dizer que ela estava esquisita nos últimos dias. Ainda assim, a lista de coisas esquisitas só crescia: sua ausência do Semiramis, as evasivas da diretoria e… Especialmente para Viv, o sumiço de Cédric, que para a maior parte ficou eclipsado. Ele não respondia mensagens e não apareceu mais também e isso deixava a loira desconfortável. A grande verdade era que não podia fazer muita coisa agora, porém não queria ficar de braços cruzados. Algumas pessoas não levavam aquilo tão a sério como ela, então decidiu ir atrás de alguém que talvez se propusesse a investigar aquilo como ela e que também conhecesse ou pudesse ter alguma pista sobre o Martin. Foi assim que acabou batendo na porta do 40, onde Hypatie morava com Amelia. Podia ser território inimigo de certa forma, mas a d’Harcourt não queria conflitos. Esperou pacientemente que fosse atendida, soltando a respiração aliviada ao ver o rosto de Patie. ❝ — Oi, Patie. Desculpa aparecer assim, mas queria conversar sobre algo importante. Posso entrar?❞ — pediu, esperançosa.
🪐
Normalmente, o lado desconfiado de Hypatie teria soado um alarme estridente para o desaparecimento repentino dos irmãos Martin, todavia, a garota decidiu apenas esperar por uma notícia daquela vez. Não podia negar, estava se sentindo perto da derrota e, com o distanciamento tanto de Casper quanto de Cédric, ambos provavelmente ocupados com assuntos familiares, desistir parecia uma alternativa menos danosa ao seu ego. Era o que tentava fazer, se distrair com um documentário novo da Netflix, quando ouviu a campainha tocar. Não esperava ninguém, Amelia não estava em casa, quem poderia ser senão Holly? Hypatie pausou o vídeo e caminhou até a porta. “Desde quando o Nicolas Cage é gato?” falou, antes de ver quem estava à espera. Geneviéve? Ela piscou duas vezes antes de terminar de processar o acontecimento e responder: “Er, pode. Imagina.” E abriu passagem, logo fechando a porta atrás da colega. “Pode falar.” Tinha um nome na ponta da língua, mas preferiu não dizê-lo.
7 notes
·
View notes
Text
evreuxdharcourt:
𝑶𝑵𝑫𝑬: corredor da truffaut
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 22 de março, algum momento do dia
𝑸𝑼𝑬𝑴: geneviève & @gngstarters
A cabeça de Geneviève andava em outro mundo naqueles últimos dias e andava distraídamente pela escola, milhas dali e comparecendo apenas por obrigação (e, se fosse honesta, teimosia de querer ter tudo perfeito). Por isso mesmo que a pessoa que chegou perto de sua mesa com um dos panfletos do baile de formatura em uma das mãos enquanto ela estava parada encarando fixamente o quadro negro ficou sem ser ouvida. ❝ — Ah, desculpa, eu não sou mais membro do Comitê de Eventos, só do Grêmio. Acho que era melhor você procurar alguns deles, vão saber melhor sobre a inscrição que eu.❞ — confessou, mas sem saber ainda se a pessoa estava mesmo falando disso ou de outra coisa.
🪐
O lado travesso em Hypatie vinha considerando inscrever um de seus amigos para rei do baile, entretanto, não o suficiente para seguir em frente depois da negativa de Geneviéve. Talvez fosse melhor assim, sem risco de mais drama. “Deixa quieto então” respondeu, com um breve aceno. Por interesse ou não, estava na hora de parar de implicar com Benjamin, talvez até mesmo votasse nele para rei do baile. “Você vai concorrer com o Sebastian?” Era uma pergunta sem segundas intenções, Hypatie pensava que os dois originais Truffaut mais populares se candidatarem a rei e rainha do baile seria natural, uma vez que pareciam ter parado de brigar. Como amigos talvez? Não se importava, estava apenas jogando conversa fora.
31 notes
·
View notes
Text
bigbadwclff:
𝑶𝑵𝑫𝑬: corredor da truffaut
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 22 de março, algum momento do dia
𝑸𝑼𝑬𝑴: wolfgang & @gngstarters
❝ — O BAILE DE FORMATURA ESTÁ CHEGANDO!❞ — leu em voz alta nas letras garrafais enquanto encarava o panfleto cravado no mural. Sequer prestou atenção na sua companhia, não fazia muita diferença agora que estava perdido em pensamentos. Apesar das letras em caixa alta e ponto de exclamação, o tom de voz de Wolfgang foi o oposto de animado. Se o baile está chegando, o fim da escola também, e ele ainda não estava preparado para pensar nisso. ❝ — Soa quase como um ‘vá embora logo!’ à esse ponto, não acha?❞ — questionou sua companhia, exibindo um sorriso modesto. ❝ — Pretende se candidatar?❞ — adicionou rapidamente, a fim de desviar o assunto ligeiramente depressivo para algo mais descontraído.
🪐
Meses atrás, mal podia esperar para a noite do baile, imaginando que teria tudo resolvido até lá e só precisaria aproveitar a noite com os amigos e criar boas memórias. Agora, no entanto, não se sentia tão animada. O tempo estava passando e as coisas iam de mal a pior. “É, parece que sim” teve de concordar. Hypatie não sabia como Chloé e Benjamin conseguiam arranjar energia para fazer uma campanha, pensar tanto em um concurso bobo de popularidade, em meio a toda a confusão da escola. “Eu não! Você vai?” Seria interessante ter dois de seus amigos na corrida.
36 notes
·
View notes
Text
hollvcrap:
onde: qualquer lugar na truffaut
quando: 22 de março, qualquer horário
quem: holly & @gngstarters
mediante acusação direcionada a ela, holly teatralmente levou a destra até o peito para fazer crível sua expressão de ofendida. a acusação em questão, era sobre campanha ostensiva — para não dizer ofensiva — que fazia com o intuito de eleger chloé e ben rainha e rei do baile, respectivamente. — ❝ não foi bem assim que aconteceu… ❞ — começou a elaborar sua defesa, erguendo ambas as mãos na defensiva. — ❝ se ela se sentiu coagida a desistir da candidatura à rainha do baile só prova por a mais b que: primeiro, ela não tem a fibra exigida pra ser coroada. segundo, não sei nada sobre ela… foi apenas um blefe. mas é aquele ditado né, quem não deve não teme. ❞ — deu de ombros. — ❝ enfim, espero que você esteja considerando votar em chloben. ❞
🪐
Hypatie balançou a cabeça diante da confissão da amiga, se perguntando se Chloé realmente preferia vencer por desistência. “Sério, Holly? Quem tem condição de concorrer contra eles? Os nomes mais fortes estão de fora, em quem mais podem votar? Na Margaret?” Duvidava muito que alguém teria coragem de colocar o nome daquela garota insuportável nas urnas, nem mesmo -E possuía tamanha audácia. “Acho que sim, se eu votar” confessou, sem muito mistério. Se daria o trabalho de pegar a fila apenas no caso da vitória de Chloé estar em risco, porém imaginava que Holly não deixaria a eleição chegar àquele ponto. Além disso, quanto mais o baile se aproximava, menos se sentia animada para participar.
15 notes
·
View notes
Text
fuckauthorityy:
FLASHBACK
“Esse mesmo, do pinguim” riu do comentário dela, mas era verdade, a marca do Linnux era o animal, uma estratégia de marketing usada por anos por várias marcas, pois acabam ficando famosas mesmo pelo seus simbolismos, esse era todo o objetivo. A escolha de medicina não era surpresa, levando em conta a profissão da mãe, mas por algum motivo sempre a imaginou como investigadora, perita, algo do tipo. “Vou confessar que no fundo achei que tu seria perita criminal. Investigadora. Não pensou em tomar o lugar daquela Lucille?” só que falou isso em tom sarcástico, como brincadeira. Trabalhar na polícia era um tiro no pé, a expressão da mediocridade para Cédric. O questionamento sobre a faculdade o deixou em silêncio. Não sabia responder aquela pergunta e vinha escondendo qualquer reflexão sobre o assunto. Nunca se imaginou em uma faculdade e odiava a AIFT e os amigos que fez lá por colocarem isso na sua cabeça. Ele acabou suspirando. “Era tudo mais fácil quando um tempo atrás sabe. Eu tinha certeza que nunca iria para faculdade. Eu tinha certeza que nunca iria me misturar com essa gente acadêmica. Eu tinha certeza de qual era meu lugar no mundo. Eu tinha muitas certezas e agora eu preciso questionar todas elas e isso me deixa puto” foi o que conseguiu dizer sobre o assunto. Geneviève parecia decidida em fazer ele aplicar para alguma faculdade mas, ainda existia o fator de precisar terminar o liceu sem uma denunciação de falsidade ideológica. Que besteira tinha feito. Acabou rindo da história do cachorro mas ficou sério quando ela afirmou que talvez não se conhecessem. Para Martin as pessoas nunca se conheciam de verdade, nem mesmo as próximas, nem mesmo as famílias, mas não queria pesar o clima. “É pra isso que esse tipo de coisa serve não é? Para perguntar essas coisas idiotas, porque no fim somos uma coleção de coisas idiotas” brincou, não era arrogante o suficiente para dizer que os seus gostos eram os mais interessantes do mundo, que ele estava um patamar acima daqueles que escolhiam gostar de, por exemplo, esportes. “Furta-cor? Isso não é uma cor Hypatie, tá barrado. Mas as outras coisas me surpreenderam” comentou honesto. Harry Potter não fazia parte da imagem que tinha dela, mas o que é que sabia dela no fim das contas? “Tu vai rir. Porque é previsível. Preto. Mr. Robot. Revolução dos Bichos. Batata frita” respondeu e encolheu os ombros. Gostava de preto porque era versátil, Mr. Robot era a série que mais lhe atraiu nos últimos tempos e achava tudo que tinha dentro dela era do seu interesse. Revolução dos Bichos era um clássico clichê mas um bom clássico clichê e a batata frita tinha explicação no paladar de criança dele, não era uma pessoa sofisticada e jamais seria.
Ao ouvir a sugestão de Cédric, Hypatie franziu o nariz. Lucille? Sério? “Eu não! Acho uma carreira interessante, na teoria, mas você sabe melhor do que ninguém como a polícia é inútil” despejou, bem humorada, embora a crítica fosse séria. “Além disso, eu posso trabalhar como consultora por fora, que nem em Bones.” Como poderia fazer aquilo não tinha ideia, porém se tratava de uma opção que a impediria de descartar tão facilmente a possibilidade de se tornar algo próximo de uma investigadora. Já havia cogitado se tornar detetive particular também, contudo, não possuía nenhum interesse por brigas conjugais. Restava se especializar em genética. Hypatie entendia muito bem a forma como Cédric falava do ambiente universitário. Sabia que parte dela sempre pertenceria aos laboratórios, entretanto, também não conseguia se imaginar em meio à formalidade da vida acadêmica. Detestava provas, prazos, burocracia, salas de aula... pretendia cursar o ensino superior apenas pela validação do conhecimento, pois sentia aprender tudo com mais facilidade quando estava sozinha com um livro. O universo do biohacking ainda não havia atingido o mesmo patamar de liberdade do hacking convencional. “A não ser que você queira trabalhar com outra coisa, você não precisa fazer faculdade, precisa?” Lembrava-se de vários nomes, reais e fictícios, da tecnologia que se tornaram bem sucedidos no mercado sem necessitar de uma educação formal, ainda assim, existia a possibilidade daquelas serem exceções. “Você já procurou a matriz curricular dos cursos? Se for o que você já sabe, parece perda de tempo.” Ah, o que não daria para poder se livrar da necessidade de um diploma! Infelizmente, só poderia escapar daquela sina caso decidisse se tornar uma criminosa, trabalhar com terroristas, traficantes ou algo assim. “Claro que é, é uma cor metálica! Se não vale, então eu escolho prata” mudou sem pestanejar, afinal, possuía uma lista de cores preferidas que tomavam conta de seu quarto e guarda-roupas. A indecisão podia ser incômoda em alguns momentos, porém Hypatie gostava da vantagem de ser imprevisível. “Você pensou que eu fosse dizer o quê?” Antes que pudesse se dar conta, passou a ver o momento como um jogo, um em que com certeza estava na frente. Se todos encontros fossem assim, talvez não se tratassem de uma coisa tão ruim quanto imaginava. “Eu teria chutado preto e Mr. Robot, com certeza, e algum fast food como batata frita, só achei que você fosse preferir Asimov. Caiu na minha classificação de nerds. Mas A Revolução dos Bichos é ótimo e faz sentido também.”
13 notes
·
View notes
Text
diosnysos:
Por mais que notasse o desconforto de Hypatie com sua aproximação, era incapaz de deixar de fazê-lo. Antes mesmo que pudesse pensar sobre, já estava quebrando qualquer distância entre eles. Não porque não a respeitava, como algumas outras pessoas o acusavam quando se mostrava íntimo demais, mas porque nutria um carinho profundo pela garota. Sorriu para a reação alheia, mas decidiu não a provocar daquela vez. “Eu acho muito engraçado o conceito de mafioso deles. Mas, de todo jeito, não é como se pudessemos falar sobre a série. Já viu quão caótica é a vida de todo mundo do colégio? Dá de dez em Riverdale.” Brincou, rindo. Não chegavam a alguns absurdos, mas certamente tinham tanto drama quanto os produtores da Netflix podiam imaginar. Voltou o episódio ao começo, mas o pausou para virar para a garota de forma dramática. “Você só pode estar brincando. Gostoso, presença incomparável, ótimo cantor, perfeito ator, o protagonista daquela escola. Só me falta a energia para ser uma queen bee mas, de resto, eu e Cheryl somos iguais.” Bufou, quase ofendido. “Além do mais, meu cabelo é tão bonito e hidratado quanto o dela… Talvez até mais. Passa a mão, você vai ver. Capotei um carro, posso estar todo quebrado, mas ele ainda está ma-ra-vi-lho-so.”
🪐
Hypatie piscou algumas vezes enquanto processava o que Basile havia dito. Morte misteriosa, bebês roubados, famílias criminosas, polícia incompetente, adolescentes bancando detetives... “Ah, não. Eu sou... a Betty?” desdenhou, pensando em voz alta. Não gostava da personagem — na verdade, não gostava de nenhum deles —, mas não podia negar que vinha desempenhando o mesmo papel na narrativa de Truffaut. Um gene serial killer seria bem útil até, caso se tratasse de algo real, entretanto, se deparar com Cédric conversando com o cadáver de Camille não estava em sua lista de desejos. De repente, perdeu a vontade de assistir à série. “A Cheryl não é uma ótima cantora, por favor.” Graças ao coral e ao conhecimento musical compartilhado por Wolfgang, podia dizer aquilo sem pensar duas vezes. “E convenhamos que nenhum de nós seria o protagonista da escola, consigo pensar em pelo menos quatro nomes que viriam primeiro.” Geneviéve, Amelia e os respectivos ex-namorados, por exemplo. “Se eu deixar minha mão chegar perto da sua cabeça eu vou ter que puxar sua orelha pelo que você fez.”
5 notes
·
View notes
Text
diosnysos:
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜: 19 de março, à noite.
𝑜𝑛𝑑𝑒: apartamento dos girard-dampierre.
𝑐𝑜𝑚: @patiepatata
“Por favor, Patie.” Pediu, os olhos brilhando enquanto o rosto se aproximava do dela, mais uma das vezes em que perdia a noção de espaço pessoal. Agarrava o balde de pipoca com um dos braços, enquanto a outra mão se ocupava de segurar o copo de refrigerante cheio de gelo. “Eu acabei dormindo no meio do episódio, não custa nada voltar um pouquinho, vai?” Ofereceu a pipoca para ela, anter de encher a boca com um punhado. Tentou se ajeitar na cama, soltando um suspiro baixo devido ao incomodo por se mover demais. Assim que o rosto de sua personagem preferida apareceu na tela, virou-se dramaticamente para a amiga, usando de todo resquício de energia que tinha. “Wanna team up for a little destruction?” Imitou o tom de voz da personagem, antes de voltar a prestar atenção na série.
🪐
Hypatie havia feito uma promessa a si mesma, de que não brigaria com Basile por se envolver em um acidente e fugir do hospital enquanto ele estivesse debilitado, contudo, vinha se sentindo cada vez mais perto de quebrá-la. Quase mudou de assunto, aproveitando que nenhum dos dois prestava atenção ao seriado, mas foi distraída pela súbita aproximação do rapaz. Sempre ficava sem jeito, com o olhar vesgo e a face corada diante da surpresa, nunca conseguia se acostumar ao jeito de Basile. “Er.. ‘tá bom.” Ela passou o controle remoto como uma batata quente. Recuperando-se do choque, pode voltar a atenção à televisão. “Você não perdeu muita coisa. A Toni quase flagrou a Cheryl falando com o cadáver do Jason e a Veronica quase foi expulsa da escola porque vazaram que ela é mafiosa. Ah, e a Betty brigou com o Kevin porque ele quer voltar pra Fazenda. É, você perdeu um bocado, pode voltar” falou. Tudo naquele seriado acontecia rápido demais, dormir era um luxo que nenhum telespectador poderia ter se quisesse acompanhar a trama confusa e exagerada. “Pff, você com certeza não seria a Cheryl.”
5 notes
·
View notes
Text
suzvnna:
“fácil assim? passo.” se hypatie já tinha desistido mesmo, não se importava com a pulseira dela. estava preocupada era com quem realmente queria ganhar, quem era um competidor a sua altura, não com quem pegava uma cadeira de praia e desistia daquela maneira. “o vencedor não é obrigado a compartilhar nada com ninguém.” negou com a cabeça. “se quem ganhar quiser manter a informação de dentro do pote só pra si, não julgaria. tem gente que não saberia usar a pista da forma correta.” julgou. queria saber do que se tratava aquela mensagem, mas suzanna tinha consciência de que podia ser só mais uma pegadinha. era melhor ser realista do que imaginar inúmeras possibilidades.
🪐
“Não” concordou, rapidamente. Sabia que a maioria dos colegas não compartilharia a pista com tanta facilidade, mesmo que fosse o mais sensato a se fazer àquela altura. “Mas todo mundo tem um preço.” E, felizmente, Hypatie possuía muitas moedas de troca. “Qual você acha que é a forma correta de se usar a pista?” Não confiava em Suzanna, porém estava disposta a manter uma postura pacífica por ora, imaginava que seriam capazes de chegar a um acordo. Se ela parecesse pretender jogar a pista fora ou aliar-se a -E, por outro lado, Hypatie não hesitaria em tentar arrancar-lhe a pulseira.
8 notes
·
View notes
Text
suzvnna:
“algumas pulseiras, mas ainda nenhum pote.” respondeu, mostrando o pulso contrário ao qual havia amarrado a sua, com diversas outras pulseiras. “você desistiu?” questionou em retorno, analisando que hypatie estava com uma cadeira da praia na entrada dos terrenos da truffaut. suzanna não desistiria enquanto visse outros na mesma disputa, mas se questionou se no pátio de entrada havia alguma coisa escondida. “nenhuma das opções faria sentido.” deu de ombros. “a coordenação não nos faria de bobos assim.” era no que acreditava. “e quem achasse, se vangloriaria no mesmo momento.” concluiu. era o que faria.
🪐
Algumas horas atrás, Hypatie estava dando vários nós na fita verde que tinha ao redor do punho, certificando-se de que não perderia a competição. Ledo engano. Agora lá estava, com a fita e sem nenhuma pista de onde poderia encontrar o pote de ouro. “Quer a minha? Pode pegar” falou, estendendo o braço esquerdo para a colega. De que adiantava ainda estar no jogo se a sorte não lhe favorecia? “Desisti. Não quero nenhum dos prêmios, só informações do que tem lá dentro. Nada que faria falta ao vencedor compartilhar.” Já havia anunciado no grupo de mensagens da turma, tanto para formandos quanto segundanistas, que estava disposta a negociar altos valores pela dica, não faria mal reforçar o recado. Talvez Suzanna nem tivesse recebido a mensagem anônima, visto que estivera de fora dos principais ataques de -E, porém saberia do que Hypatie falava caso encontrasse o tesouro.
8 notes
·
View notes
Text
onde: portão de entrada da truffaut
quando: 17 de março, depois das 22h
quem: patie & ABERTO
Após muito procurar pelas pistas do paradeiro do pote de ouro, Hypatie finalmente abriu mão da vitória. Aquela era uma caçada sem fundamento, concluiu, não precisava de um ponto na média, tampouco de um estágio e uma entrevista, o único prêmio que lhe interessava era justamente o que poderia ser compartilhado. Por que negariam compartilhar aquela informação com ela? Poderia até mesmo fazer uma troca, caso dinheiro não bastasse. Assim, decidiu abrir uma cadeira de praia no portão da escola e aguardar para falar com o vencedor, ele apareceria a qualquer momento. “E aí? Nada ainda?” falou à pessoa que se aproximava de mãos vazias. Vários eliminados e desistentes encontravam-se agrupados no local aguardando por novidades. “Que demora. Será que alguém já não levou embora? Guardou no quarto do dormitório e foi descansar. Ou vai ver nem tem baú.”
8 notes
·
View notes
Text
fuckauthorityy:
Cédric ao contrário do esperado não estava sendo muito inteligente na escolha de lugares, apenas decidiu ir para os que conhecia porque ia tornar a procura mais fácil. Foi assim que encontrou quase no final das suas buscas Patie ali. “Meu palpite é que essa pessoa tá sendo monitorada. Mas é meio besta se quer minha opinião, se a pessoa tá sendo rastreada -E vai descobrir de qualquer forma. A menos…” ficou pensando nas possibilidades. A menos que a pessoa que enviou a mensagem fosse o cérebro, algum bambambã dentro do que ele agora chamava ‘time do -E’. Podia ter medo mútuo, segredos mútuos, muita informação dos dois lados, o que gera medo da parte que destoa, mas também um pouco de proteção. A conclusão se perdeu enquanto ouvia Patie, rindo do que foi dito. “É mais fácil ser um hacker do que tu pensa, tá literalmente na palma da sua mão, só que as pessoas tem preguiça. Quando rastrear, já tentei, foi enviado de um celular descartável. Vamos dizer que quanto mais antiga a tecnologia mais difícil é de rastrear. Essa pessoa deve saber disso” refletiu, já fazendo um perfil do desconhecido na sua cabeça, a cada minuto adicionava mais coisas.
“Monitorada?” perguntou, antes de pensar apropriadamente no assunto. Se o autor da mensagem estivesse em cativeiro não poderia comprar um celular descartável nem largar uma pista em um tesouro... aliás, como ele poderia saber onde estava o tesouro? Fazia parte da organização do evento? Ou havia tido tempo o suficiente para seguir as pistas... mas por que deixar o prêmio lá? Se Hypatie fosse um desenho animado, seria este o momento em que uma lâmpada apareceria em cima de sua cabeça. “Eu acho que não é um aluno daqui” concluiu, por fim. “E, apesar disso, sabe bastante sobre a caça ao tesouro. Um ex-aluno, será? Funcionário? Mas por que um adulto se envolveria nessa picuinha do -E?” De qualquer forma, tanto o autor da mensagem quanto -E, sendo pessoas diferentes ou não, possuíam muito tempo livre. Pensava naquilo como um insulto à princípio, porém tratava-se de um ponto importante para traçar o perfil de ambos. Ninguém conseguiria trabalhar ou estudar oito horas por dia, pagar contas, gerir a própria vida e, ao mesmo tempo, ficar se preocupando com os segredos de um bando de adolescentes. Isso sem falar nas ações! “Você consegue ver onde largaram o celular? Se enviarem mais mensagens, talvez a gente consiga traçar no mapa uma área onde é mais provável que essa pessoa more, que nem fazem com serial killers” palpitou, pensando nos métodos de investigação de séries policiais.
18 notes
·
View notes
Text
fuckauthorityy:
FLASHBACK
Percebeu que soou babaca não explicar seu pensamento, Cedric esquecia que ninguém (exceto talvez Casper Kane) era tão desgraçado de viciado em tecnologia quanto ele. “O desenvolvedor do Linux, na minha opinião o melhor sistema operacional. Uma máquina com Linux é uma máquina com possibilidades infinitas” expressou sua opinião. Trabalhou na Apple por necessidade e tinha o MacBook que foi presente do seu tempo lá mas considerava a qualidade do iOS e macOS igualável ao de uma torradeira com Wi-Fi. Concordou com Patie enquanto ela falava sobre quem levaria pra jantar, mesmo que não tivesse ideia de quem era, a explicação dela foi suficiente. “Isso te interessa pra caramba né? Pensa em seguir isso na faculdade?” perguntou e por mais que isso parecesse algo tirado do roteiro do Google, Martin estava interessado no que Patie tinha reservado pra si mesma. Sempre falaram só do anônimo, Eloise e Camille, sobrou pouco espaço para o resto. “Acho que quando ela aconteceu era só uma coisa normal. Depois se tornou minha preferida. Agora. Por causa de tudo” explicou mas não se aprofundou. A memória em questão era de um Natal em família, naquele em que pai, mãe e filha se juntaram para dar a Cedric um computador novo. Foi a primeira vez que quase chorou na frente de alguém, mesmo assim segurando ao máximo e fazendo alguma piada para disfarçar. Agora qualquer lembrança que envolvesse Romain, Valerie e Camille junto dele entrava como favorita. Agradeceu Patie por pincelar o momento com humor e tirar sua cabeça do sentimentalismo. Fingiu bater palmas. “Quase perfeito, dou 8 de 10, senti falta de uma contextualização melhor, não acreditei muito. Qual era o nome do cachorro? Onde isso aconteceu? Esse tipo de detalhe” brincou de volta. Se colocou a pensar em mais um assunto para continuar a sequência de conversas que até agora foi bastante divertida. “Acho que essa deve ser a parte do roteiro que eu pergunto as coisas que tu gosta. Qual sua cor preferida? Série preferida? Livro preferido? Comida preferida?” ironizou, mas ficou surpreso ao pensar que não sabia muita coisa de Patie mesmo que a conhecesse por um tempo considerável levando em conta o número de interações deles.
Linux... Linux... “Ah, aquele do pinguim” pensou em voz alta. E, mais uma vez, era tudo que sabia sobre o sistema. Embora já tivesse lido textos a respeito das semelhanças entre a programação de computadores e a do DNA, Hypatie não possuía muito interesse pela área, apenas o suficiente para conseguir prestar atenção em Casper e Cédric quando falavam no assunto. “É, eu acho que sim” confirmou, a respeito da faculdade, e se questionou se havia conversado sobre aquilo com alguém. Vinha pensando nos próximos passos há meses, apesar dos contratempos, e concluído que seria melhor ficar em sua zona de conforto. Criminologia era interessante, sim, porém as falhas humanas — vistas frequentemente no caso de Eloise e Camille — a estressavam demais. Quanto ao cinema, talvez fosse melhor manter como um hobby. “Decidi aplicar pra medicina. Se eu não gostar da prática, sempre tem a opção de fazer pesquisa.” Por algum motivo, sentia-se envergonhada em compartilhar aquele plano. Ela, médica? Parecia não ser uma combinação boa considerando o imaginário popular, contudo, sabia que possuía as características essenciais para se tornar uma boa profissional. Isto é, contanto que não seguisse a carreira de pediatra. “Você vai fazer faculdade?” questionou. Pelo pouco que sabia sobre os cursos de computação e as habilidades de Cédric, podia imaginar que seria redundante ficar em uma sala de aula por quatro anos aprendendo o que provavelmente já sabia. Se Casper havia conseguido um emprego na área sem educação formal, por que não ele? “Aconteceu no parque, claro, aqui em Cannes e o cachorro se chamava Lule.” Não se lembrava bem de onde havia ouvido aquele nome associado à Cédric, provavelmente na casa da vidente que tanto frequentava, ela sempre fazia comentários peculiares e ricos em detalhes a respeito das vidas paralelas de Hypatie e seus amigos. Talvez não fosse o cachorro... Enfim. Com o bombardeio de perguntas, não conseguiu evitar soltar uma risada alta. Pensando bem, não era nada surpreendente que Cédric tivesse aquelas dúvidas, apenas esquisito. Ele conhecia seu histórico com drogas e ela os detalhes sobre o caso de Camille, já havia até mesmo o visto chorar, porém não sabia responder questões básicas sobre o amigo. “A gente não se conhece mesmo, né?” brincou, recuperando o ar. Pelo visto, a ideia de Margot não havia sido tão ruim assim. “Eu não tenho coisas preferidas, não consigo escolher. Mas vou tentar pelo bem maior. As primeiras que vem na minha cabeça agora são furta-cor, Doctor Who, Harry Potter e a Ordem da Fênix, comida indiana. E você?” Harry Potter? Devia ter escolhido o Guia do Mochileiro das Galáxias. Ou 1984. O Conto da Aia, Garota Exemplar... Não, tinha mais apego emocional a Orgulho e Preconceito... Mas aquele era um guilty pleasure.
13 notes
·
View notes
Photo

x
55 notes
·
View notes
Text
bigbadwclff:
𝑶𝑵𝑫𝑬: PÁTIO, JARDIM, VESTIÁRIOS DO CAMPO DE FUTEBOL, GABINETE DO DIRETOR ou TERRAÇO (os lugares pelos quais ele passou).
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 17 de março de 2021, quarta-feira, algum momento da noite.
𝑸𝑼𝑬𝑴: wolfgang & @gngstarters
❝ — Adivinha quem acabou de eliminar quatro segundanistas desavisados? Pois é.❞ — se vangloriou, algo como uma corrente elétrica sendo descarregada em sua corrente sanguínea. O prêmio em si não era o que apetecia Wolfgang, mas sim aquele momento de pura adrenalina que experimentava ao estar competindo com as pessoas. É claro que seria bom ganhar um ponto na média em todas as matérias e desvendar o mistério da mensagem enigmática recebida de manhã, porém no momento aquele era seu objetivo primordial: se divertir. Mostrou as fitas verdes para a pessoa que lhe escutava, um sorriso triunfante. ❝ — Azar é deles, ainda tem o ano que vem. Parando para pensar, é justo que alguém do nosso ano ganhe, os calouros podem se esforçar mais em 2022.❞ — comentou, olhando ao redor para se certificar que não haviam mais nenhum deles ali escondidos. ❝ — Você tá perdide ou sabe para onde ir agora?❞ — perguntou, por simples curiosidade. Às vezes se distraía com eliminar os outros e se esquecia para onde estava indo e até mesmo do Pote de Ouro em si.
Passadas as fases de negação e raiva, Hypatie encontrava-se deitada no corredor, arrasada, quando Wolfgang se aproximou. O que restava para uma completa azarada fazer? Sala após sala, tudo estava vazio, sem uma manchinha verde sequer. “Aproveita e me elimina também, minha fita não serve pra nada” se lamentou, quase como um pedido de misericórdia. Não suportava ser derrotada daquela forma, era demais para seu ego. E, o pior, não tinha ideia de quem estava perto de ganhar, talvez algum segundanista já tivesse encontrado o tesouro e jogado a pista no lixo. “Wolf... Se você achar o prêmio, você me conta o que tem no bilhete? Por favor?” Humilhada. Desesperada. Caso um dia descobrisse quem inventou aquele jogo, não hesitaria em dar-lhe um chute na canela.
25 notes
·
View notes
Text
fuckauthorityy:
PÁTIO, OFICINAS DE MECÂNICA, SALA DE AUDIOVISUAL, GINÁSIO, TERRAÇO.
17/03 // @gngstarters
Cédric precisava encontrar aquela pista mais do que qualquer coisa, a perspectiva de encontrar alguma coisa que o deixasse mais perto de entender o que aconteceu com Camille era o que fazia ele percorrer a AIFT inteira mais do que as outras coisas. Não podia acreditar que já fazia quase quatro meses desde que a polícia descobriu que sua irmã morreu e não tinham a mínima ideia do que aconteceu ainda. Achou que saber que Mille tinha morrido traria algum tipo de sentimento de encerramento mas, não saber o motivo e o autor da morte era quase pior que não saber onde ela estava. Percorrendo o lugar onde estava sua mente se perdeu, mas não deixou os olhos deixarem de olhar para tudo com atenção, em busca de alguma coisa, alguma pista. Ai o coração acelerou quando viu um papel verde e correu para pegar, até viu o olhar de um colega o acompanhar. Abriu o papel na expectativa mas não tinha nada dentro e então ele entendeu que era falso. “Merda. É uma pista falsa só” disse amassando papel e jogando no chão frustrado. “Que merda, quem fez isso é filho da puta” falou mas acabou rindo, tinha que admitir que era uma boa jogada no fim das contas.
🪐
A oficina de mecânica era o quinto ambiente no qual Hypatie vinha procurando pistas sem sucesso, quase gritou de empolgação ao ver Cédric com um papel verde nas mãos. E... alarme falso.. Já estava com a paciência esgotada, cansada de percorrer a escola a troco de nada. Ela chutou o pé de uma cadeira. “Sabe quem é filho da puta mesmo? A pessoa que mandou aquela mensagem!” concluiu, depois de passar horas pensando em motivos plausíveis para alguém elaborar aquela estratégia. “Por que não mandaram logo a identidade do -E? Ou seja lá qual informação tiverem.” Não parecia a atitude de alguém bem intencionado criar mais um jogo para os alunos desesperados. Começava a cogitar ser obra do próprio anônimo da Truffaut, parecia o tipo de tortura psicológica à qual ele tinha tanta afinidade. “Não dá pra rastrear quem mandou aquilo? Se não ser é porque foi outro hacker, coisa assim, né? Quantos hackers tem nessa cidade?” Hypatie bufou. “Quando isso acabar eu nunca mais vou encostar num computador. Tchau, redes sociais, Google, tudo! Eu vou morar no mato!” Estava exagerando, claro, uma zoomer jamais seria capaz de viver sem tecnologia.
18 notes
·
View notes
Text
gaspdubouis:
𝚍𝚎𝚣𝚎𝚜𝚜𝚎𝚝𝚎 𝚍𝚎 𝚖𝚊𝚛𝚌̧𝚘 𝚍𝚎 𝚍𝚘𝚒𝚜 𝚖𝚒𝚕 𝚎 𝚟𝚒𝚗𝚝𝚎 𝚎 𝚞𝚖; 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎
𝚌𝚊𝚖𝚙𝚘 𝚍𝚎 𝚏𝚞𝚝𝚎𝚋𝚘𝚕, 𝚜𝚊𝚕𝚊 𝚍𝚎 𝚊𝚞𝚍𝚒𝚘𝚟𝚒𝚜𝚞𝚊𝚕, 𝚕𝚊𝚋𝚘𝚛𝚊𝚝𝚘́𝚛𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝚋𝚒𝚘𝚕𝚘𝚐𝚒𝚊, 𝚐𝚊𝚋𝚒𝚗𝚎𝚝𝚎 𝚍𝚘 𝚍𝚒𝚛𝚎𝚝𝚘𝚛 𝚘𝚞 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚌𝚒𝚘𝚗𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘
w. @gngstarters
» Por mais que fosse conhecido por ser um pouco ranzinza, Gaspard não era o tipo de pessoa que costumava ter acessos de raiva, essa era uma das poucas emoções das quais conseguia controlar e agir mais pela razão do que pelo impulso, mas o fato de não encontrar nenhuma pista até então estava o deixando tão frustrado que estava a ponto de jogar tudo a sua frente para o alto em um ato de fúria. Se considerava inteligente demais para se deixar ganhar por aquela brincadeira de criança e precisava daquela pista pois não aguentava mais saber que estava nas mãos do -E enquanto apenas espera que ele faça sua próxima jogada. Ele duvidava que o novo anônimo fosse legítimo, deveria ser ou alguém brincando com eles ou o próprio -E e mesmo assim, queria pagar para ver. Estava muito concentrado tentando achar pelo menos uma pista, mas não o suficiente para não notar uma nova presença no recinto aproximando-se de si. ― Se quer tirar minha pulseira, vai ter que fazer melhor do que isso. ― Levou sua mão direita a cobrir o pulso esquerdo, impedindo que o outro pudesse tocar na fita verde.
🪐
Ao entrar no gabinete do diretor e ver outra pessoa, Hypatie decidiu se aproximar com cautela, havia escutado rumores a respeito de roubos de pistas e estava determinada a pegar o colega no flagra se fosse isso que estivesse acontecendo. Mas estava enganada. Tratava-se apenas de Gaspard. “Você acha que eu sou tão baixa assim? Que eu sabotaria o jogo de um pobre jovem frágil e desnutrido?” brincou, dando um tapa leve nas mãos do amigo. Tirar fitas alheias não estava nos planos de Hypatie, bastava encontrar o tesouro ou o vencedor, estava confiante de que poderia negociar um preço pelo prêmio que desejava. “Achou alguma coisa aqui?” Enquanto perguntava, já se dispunha a revirar o escritório em busca de qualquer material na cor verde.
11 notes
·
View notes