pd-nana - Tumblr blog

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             ⊱ ˙ 💋 ៹ . “Como eu achei que teríamos direito a aproveitar o sol ou até ir pra alguma piscina trouxe esses óculos escuros, mas parecem desnecessários porque estão nos criando como morcegos na escuridão dessa casa.” a japonesa mostrou o acessório antes de coloca-lo no rosto, fazendo algumas poses para a pessoa com quem falava, esperando algum comentário e principalmente um elogio. os óculos eram de marca e ela havia comprado justamente para usar durante o programa. estalou a língua no céu da boca antes de se virar para o espelho e encarar o próprio reflexo. “quer saber? irei usar assim mesmo. e você, trouxe alguma coisa que não dá pra usar dentro do presí… dormitório?”

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                          FLASHBACK: ALL THE THINGS SHE SAID. w/ @pd-yura​

                ⊱ ˙ 💋 ៹ . Ser trainee de uma empresa como a red light não era algo tão puxado quanto havia lhe dito quando espalhou que entraria para a empresa. nana não entrou com medo, mas com certo receio de precisar se esforçar demais para no fim não ter o reconhecimento que merecia e queria. os treinos eram razoáveis e valia ainda mais a pena pois nana ainda tinha a gostosa companhia de miyamoto yura, na qual praticamente grudou para se tornarem parceiras de dança. o que começou apenas pela dança e pelos pontos em comum, como o idioma japonês, tornou-se uma verdadeira amizade que nana apreciava embora parecesse não perceber em certas horas. e o que era apenas uma amizade parecia evoluir a cada dia ao ponto de que nana não conseguia olhar para yura sem ter desejos carnais pela a amiga. durante os treinos se pegava olhando para o corpo da miyamoto e enquanto falavam sobre coisas simples do dia a dia tinha a atenção totalmente voltada para os lábios chamativos. nana não tinha problemas com sua sexualidade no sentido de admitir para si que gostava de garotas, mas ela sabia que no país em que estava as pessoas costumavam ser muito mais radicais e ela não fazia ideia se yura se encaixava nesses padrões. por alguma razão conseguiu sair de suas fantasias com a canadense, vendo que esta falava consigo sobre alguma coisa enquanto as duas descansavam após o treino. “hm? o que disse, yura-chan?” piscou algumas vezes para espantar e guardar os pensamentos de antes e assim focar no que a miyamoto queria dizer. 

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               ⊱ ˙ 💋 ៹ . Cozinhar a própria comida não era algo fácil para alguém acostumada a ter tudo pronto nas mãos, mas nana não poderia contar com os outros da casa já que todos pareciam ser completamente desprovidos de talento até para cozinhar. a garota arriscou preparar um kimchi, que parecia ser simples, mas sua paz havia sido completamente interrompida no momento em que o garoto decidiu dar o ar da graça. não teve como esconder o leve susto, o corpo reagindo com um espasmo ao ouvir o bu, virando o rosto para lançar um olhar levemente irritado para minho, embora não estivesse realmente. abriu um pequeno sorriso com o questionamento, erguendo o prato com a kimchi para ele. “eu? coloquei muito amor e dedicação no meu prato, oppa! por que não experimenta, hm?” fez uma expressão fofa, embora soubesse que ele sentiria o cinismo exalando dela, por isso continuou. “mostra pro pessoal que tá assistindo que você é um oppa bonzinho.”

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                ⊱ ˙ 💋 ៹ . Um dos pontos fortes de nana, segundo ela mesma, era a facilidade para dormir em qualquer lugar e sob qualquer situação. mesmo que fosse completamente mimada e cercada das melhores coisas conseguia dormir perfeitamente bem naquela cama velha e possivelmente usada. era sempre uma das primeiras a dormir na casa, mas não a tornava menos empenhada nos treinos de dança e rap, pelo contrário. por ser uma das primeiras a dormir costumava ser uma das primeiras a acordar. perdendo apenas para miyamoto yura. a amiga parecia acordar antes do sol e sempre de bom humor. nana, apesar de sempre acordar cedo, não costumava ser uma pílula de felicidade antes das oito da manhã. seu corpo começava a acordar quando ouviu que alguém adentrava o quarto, porém não mexeu nenhum músculo, aproveitando os últimos segundos de preguiça que tinha antes de ter de levantar. sentiu a aproximação e assim que ouviu a voz e sentiu a bochecha ser tocada deixou que os lábios se repuxassem em um sorriso preguiçoso, abrindo os olhos lentamente para se acostumar com a claridade do quarto. “hm...sim, yura-chan?” deixou que a destra tocasse o rosto da mais nova, acariciando-o antes de escorregar a mão até sua nuca, puxando-a para perto até conseguir encostar os lábios em sua testa. “bom dia. por favor me diz que são mais de cinco e meia...” pediu sonolenta, mas com um leve divertimento na voz. 

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                ⊱ ˙ 💋 ៹ . Conversar com yura, após dois anos de puro silêncio, era como respirar o ar puro da natureza após uma vida inteira em uma cidade cheia de poluição. tanto pela canadense ter sido e ainda ser alguém importante quanto por ela ser a única pessoa na qual sentia-se confortável o suficiente para deixa-la passar pelas barreiras que havia construído ao seu redor. burrice foi ter deixado que a miyamoto fosse embora, por ter praticamente a expulsado de sua vida. saber que yura ainda via algum valor em si acendeu algo dentro da fujiwara que só conseguiu abrir seu melhor sorriso dada as circunstâncias de que havia passado os últimos minutos chorando como nunca antes. “obrigada, yura-chan.” permitiu ter as lágrimas enxugadas novamente com uma expressão indecifrável que se foi ao ouvir a frase da mais nova, formando uma careta no rosto da japonesa que por fim riu do jeito envergonhado da menor. “yah, achei que tínhamos concordado que esse apelido é constrangedor!” brincou, retribuindo o abraço de imediato ao que notava que o clima pesaria novamente. seus sentidos estavam corretos ao lhe alertarem, pois a maior precisou apertar o abraço, fechando os olhos com força enquanto negava com a cabeça. “prometo. nunca mais, yura-chan!” desta vez concentrou-se em ser forte pela menor, proferindo com uma voz firme que demonstrava o quão sério a mais velha falava. ela não deixaria mais que nenhuma bobeira, objeto ou pessoa ficasse entre as duas. nunca mais. “você vai cansar de olhar pra minha cara depois desse programa.” brincou com uma risadinha, afastando-se depois de um tempo para então acariciar o rosto da canadense com ambas as mãos. respirou fundo, escorregando as mãos até segurar as da miyamoto. “vamos voltar lá pra fora? já devem estar estranhando.” mordiscou a parte interna da bochecha, apertando levemente a destra da mais nova para mostrar que sairiam dali juntas e como costumavam ser antes. já não mais precisaria andar separada da amiga, olhando-a de longe e pensando no que elas poderiam estar fazendo se ainda estivessem se falando. tinha yura ao seu lado novamente e aquilo valia muito mais do que qualquer presente caro dado pelos pais. era muito mais importante para si do que qualquer joia, roupa ou qualquer outro objeto. nada chegaria aos pés de miyamoto yura. 

[ FINALIZADO ] 

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                ⊱ ˙ 💋 ៹ . Loving HER is like driving a new Maserati                                                 down a dead-end street                                 faster than the wind, passionate as S I N

@pd-yura

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twice’s momo in music videos, for anon ❤️

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                 ⊱ ˙ 💋 ៹ . Era engraçado para nana a forma como algumas pessoas pareciam desconcertadas com suas respostas rápidas e atrevidas, o sorriso divertido no canto dos lábios delicados demonstrando o quanto ela estava gostando daquilo. “qual renda, querida?” provocou a colega de empresa, mesmo sabendo que a garota vinha de família rica. “pensamento realista. nos dão sapatos e acham que é um presente? por favor.” revirou os olhos, mas não estava irritada de fato. ao vê-la se afastando proferiu em um tom mais alto. “não se preocupe comigo, sweetie. eu vou estar no top one olhando sua derrota no bottom three.” 

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                 ⊱ ˙ 💋 ៹ . A gargalhada de nana era verdadeira, e a japonesa precisou cobrir a boca com a mão para se segurar. “se a carapuça serviu, unnie... mas idiota seria a pessoa que traisse você. é o que dizem: pelo menos é bonita.” as bochechas inflaram com uma nova risada se acumulando, mas segurou novamente para não parecer louca. “oras, mas eu seria uma professora perfeita, não acha? sei mais do que você.” fingiu surpresa, tocando o peito e chegando a arfar, a ótima atuação ainda fazia parte do pacote fujiwara. “jura? não sabia, até porque não precisei comprar nada. mas e você, tá fazendo o que aqui então se não tem o dinheiro nem o talento?”

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                 ⊱ ˙ 💋 ៹ . Nana também havia lidado com o abandono, assim como yura, porém não chegou a senti-lo até perceber o estrago que este causara em sua vida e seu caráter. yura perdera pessoas importantes que lhe deram carinho e amor, que não a tratavam como uma criança irritante que só precisava de um brinquedo novo para deixar de pedir por atenção. por isso a miyamoto sentia falta de sua família, do amor, do carinho. mas nana nunca tivera nada disso então ela não sentia falta destas coisas. ela sentia falta de outra coisa que nunca tivera: ela mesma, a nana que poderia ter sido se sua vida tivesse tomado outros caminhos. uma nana que não machucaria as pessoas que se importavam consigo e essas existiriam de verdade. outras pessoas como yura, que não desistiriam de si. mas ao mesmo tempo pessoas diferentes da miyamoto, pois ninguém alcançaria o nível da mais nova. ninguém seria tão importante como yura. ninguém seria tão verdadeira consigo como yura era. e ela sabia que a menor falava a verdade outra vez. era um risco, fazia parte daquele processo, porém não tornava tudo menos apavorante. a japonesa deu uma boa olhada no passado, em como passou ótimos momentos ao lado de yura, como as duas se divertiam tão inocentes e sem ideia do que aconteceria no futuro. um leve sorriso se acendeu no rosto da garota com o toque em seu nariz. yura estava certa. as duas erraram, mas aquilo não apagava os momentos felizes que passaram juntas. “você também fez a minha vida muito mais feliz enquanto esteve nela, usagi-chan.” o tom era choroso e a japonesa já começava a sentir os olhos e o nariz, avermelhado, ardendo novamente. yura era uma das pessoas mais importantes da vida da fujiwara e ela só começava a perceber aquilo agora, depois dos dois anos longe e depois de ter passado momentos sufocantes onde sentia que yura a odiava. felizmente estava enganada. o abraço era tão apertado que sentia que jamais soltaria a canadense novamente e sua vontade era aquela. permitiu-se chorar novamente, o rosto tomado pelas lágrimas ainda escondido enquanto soluçava baixo. sentia-se culpada por tudo aquilo. se sua ambição não fosse tão grande as duas não teriam passado por momentos tão difíceis. “não vou. mas não me deixa ir, yura-chan!” implorou, o que deveria ser pela primeira vez na vida. mas não se importava em implorar para continuar ao lado da amiga. 

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                              I’M SO P U N K RIGHT NOW

                         ⊱ ˙ 💋 ៹ . Os passos da japonesa eram firmes e confiantes ao que caminhou ao centro da sala, havia praticado durante toda a semana para aquele dia. a dança sendo seu ponto mais forte, a escolha dentre as três músicas definidas havia sido tão fácil como roubar doce de uma criança. fujiwara possuía um sorriso prepotente, que logo transformou-se em i n o c e n t e, o olhar rumando a pessoa que sabia precisar impressionar: a dona daquela coreografia e música, choi solbi. “eu sou fujiwara nana, e irei apresentar punk right now.” 

                           NANA preparou-se, dando o sinal para a produção de que poderia dar início a música, e semelhante à batida, o corpo da japonesa passou a se mover, entrando no ritmo desde a primeira fração de segundo. a coreografia lhe era fácil, como uma luva, mas optou por fazer algumas alterações, dar um toque pessoal para mostrar o grande potencial possuído e desacreditado em imediato quando descobriam que era uma trainee da maze. a japonesa cagava e andava para a mesma, porém odiava que a subestimassem, fosse por empresa ou pela família da qual viera. 

                             Entretanto, não havia sido apenas suas habilidades e talento na dança e em coreografar o motivo para nana estar ali, sua voz atingindo o recinto. a japonesa não possuía o melhor dos vocais, mas fez o melhor com seu treinamento e com a instrução da haein, seguido pelo rap da música. nana mantinha-se confiante, sem nunca vacilar em seus movimentos, tendo o olhar fixo na bancada dos instrutores.

                               Com a finalização da música se aproximando, a japonesa sorriu confiante para sua plateia, seguindo de sequência dupla de estrela, parando pouco a frente dos instrutores, da de dança em especial. nana piscou-lhe, com um sorriso inocente e ingênuo, antes de afastar-se da bancada. “obrigada por sua atenção, sunbaenims.” curvou-se respeitosamente para eles, em seguida buscando um lugar para se sentar, e assistir as medíocres apresentações dos outros.

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                  ⊱ ˙ 💋 ៹ . Talvez estivesse tendo um surto, uma crise, algo totalmente novo e que fazia com que a japonesa sentisse como se seu castelo estivesse se desmoronando por ser feito de areia. anos escondendo-se atrás de uma máscara tão blindada que nem mesmo yura era capaz de atravessar, para no final cair com tanta força e se quebrar em milhares de pedaços. era desesperador para fujiwara, a primeira vez que se sentia tão frágil em frente a outra pessoa. isso fazia com que a mais velha parasse para pensar, refletir sobre sua trajetória até ali e como fizera com que tudo se tornasse mais pesado com suas ações. já não era mais uma criança, não poderia culpar seus pais o resto da vida embora quisesse. ela estaria disposta a tentar mudar? a se tornar mais receptiva com as pessoas, sem agir com elas de maneira que achava que elas agiam consigo? nana não sabia responder e se odiou por não conseguir dizer absolutamente nada no momento em que yura a questionara. fechou os olhos, forçando-se a se decidir naquele momento. precisava se decidir. “eu... yura-chan, eu quero tentar.” não sentia-se tão confiante naquilo. ainda possuía seus medos, mas não queria ficar ainda mais sozinha. em outras situações seria nana a ajudar uma yura chorosa, por isso estava surpresa, orgulhosa e emocionada com a força que a canadense apresentava por ambas. era admirável. mais pessoas. ela duvidava de ta. “e se me machucarem?” soluçou, imóvel para que não correr o perigo de afastar a amiga que secava suas lágrimas. aquele gesto fortalecia o sentimento de que não estava mais só. yura estava ali como a amiga perfeita que sempre fora. fechou os olhos ao sentir o primeiro selar, os lábios repuxando em um sorriso tímido ao receber outros na pontinha do nariz, encolhendo-se levemente com este, e nas bochechas. o interior da fujiwara se aquecia com aqueles gestos com diferentes sentimentos mesclados, mas nenhum deles ruim, era fato. aos poucos as lágrimas paravam de cair e a mais velha pode olhar dentro dos olhos da miyamoto. “me... me desculpa. eu sinto sua falta.” proferiu um pouco mais alto do que o esperado, assustando-se com o próprio tom, mas não arrependida. não havia mentido e como prova apertou levemente os ombros da amiga antes de puxa-la para um abraço, escondendo o rosto no vão do pescoço da menor. torcia para que não fosse repelida, mas sentia que não seria o caso. apertou a mais nova nos braços respirando fundo para controlar a vontade de chorar. 

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                  ⊱ ˙ 💋 ៹ . A manhã estava conseguindo ser agradavelmente divertida graças a mihi e nana agradecia a garota por lhe proporcionar aqueles momentos de inimizade saudáveis que tinham de vez em quando. a risada da garota era sincera, diferente do resto, e nana já estava pronta para rebater. “pois eu já tenho doutorado no assunto, honey. posso te dar algumas aulas, se quiser. você tá precisando tanto que te ensino de graça.” deu uma piscadinha para garota, dando de ombros ao final. “não se preocupe que a minha coroa não cai por nada, amiga. mas você precisa passar de lado, né? se não os chifres impedem a passagem.”

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                   ⊱ ˙ 💋 ៹ . Começava a achar que tinha uma grande parcela de culpa por estar sofrendo daquele jeito uma vez que não apresentava vontade de se tornar uma pessoa melhor embora o motivo fosse o medo. era uma questão de enfrentar o problema e a fujiwara não era boa com isso. confronto com pessoas? ela faria sem pensar duas vezes, mas quando se tratava de enfrentar seus próprios demônios e ela mesma a japonesa falhava antes mesmo de tentar. era humilhante estar daquela forma com yura tentando lhe confortar, não por ser a miyamoto, mas por estar tão vulnerável ao ponto de despertar pena em alguém. aquela não era nana. ou era? seria ela uma garota assustada e confusa? a teoria era muito mais simples do que a prática e a mais velha não via como se permitir ao que a outra propusera. “eu não sei como fazer isso.” a garota chorava, parecendo assustada e de fato estava. mas obedeceu a miyamoto, respirando fundo e se sentindo mais calma com aquele aperto na mão. sentia-se menos sozinha desta forma. o que yura dizia não parecia fazer sentido. nana sabia que as pessoas só a queriam por perto pelo o que ela tinha a oferecer, não por quem ela era, com a exceção da própria canadense. a única pessoa que demonstrava um interesse único em sua amizade. “você foi a única pessoa que fez com que eu me sentisse assim, yura. mas eu não sabia.” a cada toque da mais nova a fujiwara sentia uma pontada de esperança de que poderiam voltar ao que eram antes, ou algo similar ao que costumavam ser. o sorriso havia sido involuntário, mas satisfeito com as carícias da garota, nunca cessando as que fazia nela, secando cada lágrima que começava a cair. era desconcertante ouvir aquele tom em yura sabendo que havia sido a causadora de tal. aquele discurso da amiga ergueu uma enorme questão dentro de nana assim como um novo medo. ela estava certa em dizer tudo aquilo. mesmo que não fosse boa em ter relações verdadeiras, nana sabia que aquilo tudo era verdade e era exatamente isso que a assustava. o rosto estava praticamente encharcado com as lágrimas que começaram a sair sem que percebesse e a fujiwara estava em dúvida se deveria perguntar aquilo ou não. o que yura diria? as possibilidades eram assustadoras. fungou, desviando o olhar ao que deixava que as mãos escorregassem para o ombro da miyamoto. “você acha que eu valho a pena?” o tom havia sido muito mais baixo do que achou que fosse sair, mas ainda era audível para yura. elas estavam sozinhas ali. 

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                  ⊱ ˙ 💋 ៹ . Nana tinha um sorriso prepotente, sem se importar com a risada da outra. ela não havia gostado do tênis de qualquer forma. “eu tenho que estar aqui porque esse programa precisa de mim. e é claro que nenhum dos seus perfumes pagam o debut. pelo cheiro que eu to sentindo daqui... não paga nem uma água na tendinha da esquina, girl.” fez uma careta como se sentisse um cheiro desagradável, dando de ombros antes de deixar o mimo de lado. “que bom que se contentam com tão pouco. fazendo propaganda da nike sem receberem nenhum centavo. lindo.”

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                   ⊱ ˙ 💋 ៹ . A gargalhada da japonesa era verdadeira e de total humor, apesar das palavras trocadas. o sorriso debochado se alargou com a piscadela da garota, assentindo. “realmente, mihi. pra comprar alguma coisa você precisa ter dinheiro. então é melhor ficar em casa mesmo que poupa a decepção.” recolheu um dos ombros, dando um leve beijo neste com uma expressão cínica ao final. “ai, mas é tão mais legal ensinar o que é ter sucesso de verdade pra quem não sabe.” fechou a caixa de sapato, deixando-a de lado após se sentar no sofá com as pernas e braços cruzados. “mas pode deixar que eu irei anotar o seu conselho de amiga.”