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Memória Descritiva
O passado e o futuro numa só imagem. O ambiente pesado e escuro que assombrou os portugueses, em conjunto com a mão que nos levou para o futuro esperançoso, sem fantasmas.
O fundo negro representa os anos que antecederam a Revolução. A ida do rei para o Brasil, o domínio britânico e o descontentamento do povo. Parecia não haver luz no futuro do país. O domínio britânico, bem enraizado em Portugal, está representado no fantasma, com a cabeça a lembrar o seu líder, o General Beresford. O tipo de letra utilizado para representar o fantasma é a “Bodoni”. Um tipo de letra do final do séc. XVIII, com serifa. Pretende remeter para o antigo, para um passado que nos marcou.
Depois, a mão. Já na primeira proposta, a mão foi o centro do meu trabalho. Fazia sentido manter a mão como elemento central, tratando-se do mesmo tema geral. No centro da mão podemos ver o nome e a data da Revolução. Pretende caracterizar a dureza, a dificuldade de conseguir algo precioso. Significa não só a batalha de 1820 como todas aquelas tentativas falhadas de anos anteriores, porque o objetivo foi o mesmo, a mão do povo que luta pelo seu país também é só uma. A uma fase marcante, bem no centro da mão, caracterizada a vermelho, segue-se uma fase de esperança, de liberdade. Os dedos contêm o dia, os protagonistas e o resultado da Revolução. A palavra “Constituição”, volta a estar propositadamente no polegar, sinal de aprovação. É com os dedos que conseguimos agarrar alguma coisa, por isso são os dedos a representar aquilo que trouxemos para o futuro, aquilo que agarramos a 24 de agosto de 1820. O tipo de letra utilizado nos dedos é “Futura”, uma letra sem serifa, mais moderna. O nome já remete para o objetivo da sua utilização. Representar o futuro, a nova realidade que foi ganha naquele dia.
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Experiências - III
Esta imagem, inspirada na série “Peaky Blinders”, pretende homenagear aqueles que tiveram a coragem de lutar pelo bem do povo e pelo país. Como foge um pouco ao pretendido, por conter imagens, não será utilizada como projeto final. Contudo, fica a ideia de um cartaz que é representativo daquilo que ocorreu no ano de 1820.
A última experiência vai de encontro àquele que foi o projeto final da primeira proposta. A mão como elemento principal. Contem os elementos que representam a Revolução Liberal de 1820 e as cores da bandeira nacional. O fundo preto, aliado ao fantasma, representam o passado negro vivido pelos portugueses.
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Experiências - II
Esta imagem representa uma placa de rua. Algo duradouro nos nossos dias. Tão duradouro como o resultado da Revolução de 1820. O ano, 1820, está preenchido com as palavras “Revolução”, “Liberal”, “Porto” e “Constituição”. No final, a inscrição do local ainda hoje relembrado dessa data.
Um desenho feito à mão. As letras, com um formato 3D pretendem atribuir um certo peso à revolução. O corte e a mancha de sangue representam a dureza da Revolução
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Experiências - I
A primeira experiência consistiu num carimbo. A palavra “Constituição” significa a marca deixada até hoje pela Revolução Liberal de 1820.
A segunda experiência representa uma marcha vencedora do Sinédrio. A cor amarela da palavra “Sinédrio” significa o ouro da vitória. O povo, caracterizado na imagem pela letra “v” festeja a vitória. As cores amarela, vermelha e azul retratadas em alguns elementos que compõe o povo, representam a bandeira nacional da altura.
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Proposta 2
Ainda no seguimento daquele que foi o tema proposto para a Proposta 1 - A Revolução Liberal de 1820 -, o desafio, desta vez, consiste em criar uma composição visual tendo a tipografia como base.
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Bibliografia
- www.wikipedia.com
- https://www.publico.pt/2020/01/14/culturaipsilon/noticia/porto-celebra-200-anos-revolucao-liberal-pais-1900362
- https://www.todamateria.com.br/revolucao-liberal-do-porto/
- https://apontamentos-da-escola.blogs.sapo.pt/816.html
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Projeto Final
De todas as experiências feitas, esta foi a escolhida como projeto final. Considero-a a imagem com mais impacto e que se aproxima mais da mensagem que pretendo transmitir.
A mão simboliza a força usada na Revolução para que esta fosse bem sucedida. As cores transmitem a dureza e o esforço que todos os intervenientes, bem como os seus antecessores, que não foram bem sucedidos, entregaram a esta luta. A palavra “Constituição”, colocada propositadamente no polegar, pretende causar a sensação de aprovação, de vitória. A imagem no interior da mão pretende associar a uma cábula, a um aluno “revolucionário”, que pretende transgredir as normas.
Esta imagem tem como objetivo fazer uma ligação entre o tema da Revolução Liberal do Porto ao ambiente escolar.
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Experiências - III
V - Criação de máscara de recorte à imagem da mão e à imagem da Revolução.
VI - Imagem alusiva aos 200 anos da Revolução Liberal do Porto com a imagem de Fernandes Tomás, um dos responsáveis pela vitória e membro do Sinédrio, com o traçado da imagem com predefinição “esboço artístico” como fundo.
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Experiências - II
III - Imagem de fundo (16 cores) representa a vitória na Revolução e os seus festejos. As quatro imagens que a rodeiam estão com o traçado da imagem com a predefinição “esboço artístico” e representam as fases que antecederam a vitória.
IV - Avenida dos Aliados (16 cores) e colagem após criação da máscara de recorte de uma das árvores da Praça da República (3 cores) e do monumento a D. Pedro IV (6 cores).
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Experiências - I
I - Quartel de Santo Ovídio (Imagem 16 cores) com indicação da sua localização (Imagem 3 cores).
II - A ideia passou por editar a imagem da Rua de Fernandes Tomás, passando-a a preto e branco, através da “Transparência - Matiz”, e depois, criar uma máscara de recorte para a figura de Fernandes Tomás, reduzir a sua opacidade para os 44%, tornando-o quase um vulto, que paira na rua a que dá o nome.
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Photo
Membros do Sinédrio:
1 - Francisco Gomes da Silva
2 - António da Silveira Pinto da Fonseca
3 - José da Silva Carvalho
4 - Manuel Fernandes Tomás
5 - José Maria Xavier de Araújo
6 - Sebastião Drago Valente
7 - José Ferreira Borges
8 - D. Frei Francisco de São Luís Saraiva
9 - Roque Ribeiro de Abranches Castelo Branco
10 - Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda
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Consequências da Revolução
Em 1821, a Corte voltou a Portugal, à exceção de D. Pedro de Alcântara, que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente;
Tentativa de recolonização do Brasil, para que D. Pedro voltasse a Portugal. Contudo, o Brasil proclamou a sua independência a 7 de setembro de 1822;
Elaboração e promulgação da Primeira Constituição Portuguesa;
Fim do Regime Absolutista em Portugal.
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A Revolução
O movimento articulado no Porto, pelo Sinédrio, deu-se a 24 de Agosto de 1820. De madrugada, ao aproveitar a ausência do General Beresford, grupos de militares dirigiram-se para o campo de Santo Ovídio (atual Praça da República), onde formaram em parada e uma salva de artilharia anunciou publicamente o levante. Às oito horas da manhã, os revolucionários reuniram-se nas dependências da Câmara Municipal, onde constituíram a "Junta Provisional do Governo Supremo do Reino".
Manuel Fernandes Tomás foi o redator do "Manifesto aos Portugueses", no qual se davam a conhecer à nação os objetivos do movimento.
O movimento contou com o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza, o Exército Português e a população em geral. Entre as suas reivindicações, exigiu convocar as Cortes para elaborar uma constituição para o país, para defender a autoridade régia e os direitos dos portugueses.
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Objetivos do Sinédrio
- Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal;
- Realização de eleições com o objectivo de escolher deputados às Cortes Constituintes, para elaborar uma Constituição;
- Diminuir o poder britânico em Portugal;
- Recolonizar o Brasil e recuperar a exclusividade dos portos brasileiros.
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