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·˚ ༘ ‧* ﾟ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀Apesar de estar acordado quando a irmã fez o aviso, Nathaniel precisou de mais tempo do que o que normalmente levaria para chegar até o local. Não sabia onde deixara seu aparelho auditivo e não confiava sair de casa ou dirigir sem ele. O carro estacionado bem na frente da entrada do local onde Mari, os passos agitados saindo rapidamente do veículo e vendo que encontrava os outros dois irmãos... é, a coisa tinha sido feia então. Nem pararam para se cumprimentar, muito apressados em atingir a outra Chesapeake. Assim que a avistou, Nate ergueu as mãos para fazer o sinal de desculpas, recorria com facilidade ao ASL para sinais assim tão simples. ❝ —— Não achava meu aparelho, não dava pra vir sem. Esses dois molengas não sei.' o olhar para os irmãos foi de diversão. Embora a circunstância que reuniu todos ali fosse séria, Nathaniel adorava o fato de todos estarem acordados uma hora daquelas! Era muito bom não ter uma noite de insônia sozinho, mesmo que isso significasse resolver problemas. ❝ —— Então, o que rolou? Entraram alguma coisa numa das redes? Algo encalhou?' nunca diria algum peixe, não, claro que não. Todos sabiam bem que ele perguntava sobre suas criaturas. @ahquepena-seria @chcsapeake

CHESAPEAKE SIBLINGS

Marianne foi arrastada de seu sono com o toque incessante do celular, antes de o sol nasceu por completo.  Um dos capitães de embarcações foi o primeiro a notar a situação e avisá-la.  Menos de cinco minutos depois, estava em pé na frente da placa de boas-vindas da ilha, completamente destruída. O coração batia forte e pelo menos três dúzias de perguntas ecoavam pela mente. Já havia alertado os irmãos da urgência da situação, mas preferia contatar o pai apenas depois de ter resolvia boa parte do problema - se fosse possível. Não pretendia alertar a cidade à toa, o número da polícia estava fixado no discador do telefone, mas a ligação ainda não havia sido feita. Abraçava o corpo inquieta, mantendo o casaco mais perto do corpo para barrar o vento frio, se mantendo a parte mais estável do píer, quando ouviu passos apressados pertos de si. “Finalmente! Vocês sabem o que quer dizer emergência?” questionou com a voz firme, mas o semblante levemente mais aliviado com a chegada dos irmãos. “Estava esperando alguém chegar para fazer alguma coisa” completou pressionando os lábios com força, ainda que a frase incluísse possivelmente toda a família, Marianne sabia que a principal responsável seria ela, afinal como gerente do porto, mantê-lo intacto e em segurança era sua responsabilidade.

@ahquepena-seria​, @peledeselkie​ @chcsapeake​

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·˚ ༘ ‧* ﾟ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀Desde que pisou naquela ilha, Nate tinha adquirido um uma nova mania, ou melhor, uma tradição. Colocar as flores na água pelo menos uma vez no mês como um agradecimento ao selkie que o salvou três anos atrás. Sentia-se bem com aquele feito e lá estava mais uma vez para recolher suas flores. Dessa vez queria diferentes das rosas brancas que geralmente pegava e como não conhecia muito sobre o assunto, a ajuda da jovem Kennedy seria de grande valia. ❝ —— Hm, boa tarde, Bridgette.' saudou a moça, aproximando-se de onde ela estava. ❝ —— Bom, eu não sei. Algo que diga... obrigado, talvez? Sim, acho que esse seria um bom começo.' ofereceu-lhe um sorriso. ❝ —— As pessoas parecem ter acordado com o pé esquerdo para fazer tanta questão de uma placa. Isso que dá nunca acontecer coisas interessantes.'

* 🌷 this is an open starter for @ anyone.

* 🌷 where: birb fleurs, floricultura.

                              a loja estava vazia naquele dia, o que deixava bridgette com muito tempo para andar pra lá e pra cá ajeitando tudo e fazendo suas pesquisas. havia comprado novos livros de botânica na internet, alguns sendo até edições de colecionar! foram caros mas definitivamente valeriam o investimento, ela pensava. sem muito o que fazer ao encerrar seus afazeres, sentou-se atrás do balcão e se pôs a ler um dos livros recém adquiridos com olhos ávidos. não demorou muito para que ouvisse o sininho da porta tocar anunciando a entrada de alguém, fazendo-a erguer as orbes azuladas curiosamente para saber de quem se tratava. “boa tarde!” falou, dando um sorriso brilhante para o cliente que havia acabado de entrar. “como posso ajudar? está procurando alguma coisa específica? é um presente pra alguém especial?” tagarelar aos poucos se tornou a sua forma que cumprimentar as pessoas, era automático disparar as palavras quando alguém entrava na loja, sempre muito empolgada em que entrava em sua floricultura. “as coisas na cidade andam bem agitadas, nada como uma flor para deixar as coisas mais leves!”

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·˚ ༘ ‧* ﾟ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀A explosão alheia fez Nathaniel sair de seu zoneamento, piscando algumas vezes para encarar o rapaz que disparava palavras tão agitadas... em sua direção. Oh, merda, tinha feito de novo, não é? Ficou preso em sua mente e por azar, estava olhando na direção de alguém. Quando isso acontecia, Nate apenas encarava outrem mas realmente não via. O TEPT trouxe esse problema para sua vida. Não estava de fato olhando para o tal, a mente tinha apenas vagado para possibilidades do que poderia fazer para atrair os selkies para a ilha. A quantidade de habitantes deveria ter espantando a população que vivia por aquelas bandas. Mas droga, estava fazendo mais uma vez! Tratou de franzir o cenho e se mexer, cruzando os braços contra o peito. ❝ —— Por que eu estaria gastando meu tempo pensando em sobre o quê as pessoas podem estar pensando?' tinha um tom realmente confuso com a acusação. ❝ —— Eu não estava encarando você. Talvez... olhando através? Não sei explicar, mas eu não fazia isso, se quer saber. Antes de atacar deveria pelo menos questionar se a pessoa está de fato te olhando.'

onde: quaisquer locais abertos

com: @ você ♥

“Meu Deus, que gracinha seu jeito de me olhar como se eu fosse um diabo.”  O tom era expressamente debochado, pois a falta de paciência de Evren somada ao teor tão comprometedor que saiu da boca do prefeito, foi o bastante para que o mesmo compreendesse que a situação recairia para cima de sua família. Não precisava ser um grande gênio da medicina, arte ou o que quer que fosse que as pessoas ali possuíam de dom; bastava ter o mínimo preconceito para com os Jones, de modo que até para ele já era difícil o suficiente receber um tratamento como se fosse um mero escravo da cozinha, agora precisaria ter que lidar com os olhares tortos de outrem. Foi, inclusive, isso que o fez se pronunciar, diante do olhar de muse para si.  “Calma, deixa eu tentar ler sua mente…”  Colocou os dedos nas têmporas e se pôs a reclamar em alto e bom som, com uma entonação que destrinchava seu sarcasmo  - embora fosse até infantil de sua parte agir desse jeito.  “Você ‘tá pensando no quão desocupado eu devo estar, provavelmente matutando um jeito de estourar a ilha em pedacinhos, porque a placa foi só o começo.”

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·˚ ༘ ‧* ﾟ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀Entrar na galeria era sempre uma aventura. Embora não entendesse muito de arte — não entendia nada, na verdade; tinha que admitir que aquele lugar era incrível. Nate não estava ali sem um propósito, no entanto, então tinha mesmo que esperar a vinda de um dos Kennedy para lhe atender. Com as mãos dentro dos bolsos da calça, esperou pacientemente alguns segundos antes da outra aparecer. O canto direito dos lábios do Chesapeake se contorceu para sorrir, mas ele conseguiu se segurar. Artistas. ❝ —— Sim, e se eu fosse você, não colocava a mão no rosto, vai sujar mais.' alertou com um sorriso pequeno finamente vencendo-lhe. ❝ —— E qual seria a explicação? Porque confesso que fiquei bem curioso.'

open starter galeria mas cove

as pinturas dispersas pelo salão de arte moderna revelavam o trabalho de laena na galeria mas cove – curadora, ela recepcionava peças novas e organizava os salões para exposições ou eventos. a caixa de som ecoava a melodia preferida desta pelo espaço numa fonte de inspiração, atenuando os resquícios de ansiedade e tristeza no âmago da loira. os irmãos e pais não passariam por ali hoje, e restava a laena cuidar da recepção entre as horas dedicadas curar o novo salão. “já estou indo!” palavras delicadas foram entoadas num grito, a campanhia eletrônica notificara a presença de muse para a mulher e esta correu para a recepção. os pensamentos abstraídos pela curadoria das pinturas lhe fez esquecer que estava apenas com meias coloridas e o cabelo loiro preso num coque bagunçado. “bem-vinde a galeria mas cove! em que posso ajudar?” inquiriu, os lábios curvados num sorriso leve. “estamos aceitando visitante e nossa loja de está aberta para compradores…” laena parou ao perceber o cheiro de tinta, as falanges foram os vestígios coloridos no rosto. “tem tinta na minha cara, né? e eu estou te atendendo de meias, prometo que posso explicar.”

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Lembrando que Nathaniel Chesapeake tem 32 anos, é atualmente fotógrafo subaquático. Ele era Segundo-Sargento na Marinha americana mas foi afastado por estar abiluleibe das ideias. Você pode ler a bio dele aqui.

TUBARÃO-BRANCO: Não é que Nate tenha algo contra MUSE... não, ele realmente não tem. Mas desde o primeiro momento que topou com elu, os dois começaram a brigar, principalmente depois de um mal entendido super besta de Nate achar que MUSE estava jogando lixo na praia.

PEIXE PALHAÇO: MUSE é alguém que faz Nate rir, se divertir. Ele precisa muito de uma companhia que seja leve já que os traumas que carregava e essa crescente paranoia com as criaturas marinhas é algo difícil de lidar. Com MUSE, não tem tempo ruim.

ESPONJA DO MAR: Ah, como um bom marinho, Nathaniel é um pinguço. Apesar de ter deixado de lado as drogas ilícitas da juventude, a bebida foi algo que lhe acompanhou. Na Ilha encontrou DAKSH e ambos se tornaram companheires de bebida!

ÂNCORA: MUSE veio como uma benção em sua vida. Elu tenta puxar Nate para a realidade, tenta fazer com que ele deixe de lado essa tal caça às criaturas, coloca dúvidas em sua mente.

BAIACU (F/NB): Assim como o peixe, MUSE e Nate incham quando estão juntes no mesmo lugar. Uma desavença que começou por causa de uma breve relação que tiveram, não deu certo, desde o término do relacionamento curtíssimo de dois meses, ambos vivem em pé de guerra.

FAROL (M/NB): MUSE é como um farol, Nate é como um navio perdido em alto mar. A queda de Nathaniel em MUSE começou há pouco tempo e ele ainda não teve oportunidade de se acostumar com esse fato. Mas o que vale é: quando está perto de MUSE, Nate se sente bem melhor do que normalmente faz.

COLETE SALVA-VIDAS: Às vezes Nate sente como se estivesse se afogando e MUSE é quase sempre a pessoa a quem ele recorre. O que começou por acidente, agora se tornou algo constante. Quando sente que está perdendo a mente, corre para MUSE. Isso também pode ocorrer de ambos os lados!

BALEIA: MUSE acabou engolindo corda de Nate e agora está super empenhade também com as histórias que ele pode contar! Todos os mitos que Nate quer provar que são reais, MUSE o incentiva a procurar. É sua companhia de aventura às vezes também.

POLVO: Depois do acidente, Nate ficou receoso em chegar muito perto das pessoas. MUSE tornou sua missão especial fazê-lo voltar a ser uma pessoa que adora toques, isso foi dois anos atrás. Hoje em dia ele está muito mais confortável e tudo graças a MUSE, a quem hoje Nate chama carinhosamente de cuddle friend. Sempre que quer um abraço, já sabe a quem recorrer!

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starter call: o hospício abriu as portas!

*peço que os que tiverem starter aberto no blog não peçam pra esses chars que estão lá, pois já salvei aqui nos drafts pra responder! (mas se você tem outros chars pode pedir sim!)

Para um starter com o Chesapeake abiluleibe das ideia, responda com um lugar da page de lugares OU responda com uma frase ( aqui /apenas a opção das sereias ) ou ( daqui ).

* eu vou começar a postar depois de fazer a listinha de wc.

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Aposto que você não sabia, mas sim! NATHANIEL ZACHARY é morador de Windham! Pertencente à família CHESAPEAKE. ele tem 32 ANOS e trabalha como FOTÓGRAFO SUBAQUÁTICO. Como toda boa cidade pequena, as fofocas correm soltas, e já fiquei sabendo que ele é CARINHOSO mas também PARANÓICO. Eu pessoalmente já o vi, e sabe o que achei? Que ele é a cara de HARRY STYLES. Engraçado, não? Típico de um morador daqui!

gênero. cis masculino. signo. câncer. sexualidade. pansexual, panromantic. honesto e prestativo. utópico e maluco.

CONEXÕES (em breve)

    Desde pequeno, o mar parecia ser algo constante em sua vida.  Nate adorava as histórias que seu pai tinha sobre o mar, sobre as pescarias, adorava saber curiosidades sobre os animais marinhos, era completamente enlouquecido por pelúcias destes, aliás, estava agarrado o tempo inteiro com um polvo que levava para todos os lados. O segundo gêmeo à nascer, Nate era uma criança tagarela apenas com seus irmãos e seus pais, fora de casa tendia a ser um pouco mais tímido, mais quieto. As pessoas diziam que ele era desconfiado demais para uma criança de sua idade… E ele era mesmo! Ouvia muito os pais falando sobre preservar o ambiente marinho e ele sabia bem que as pessoas não faziam isso, não se empenhavam, então como que ia acreditar ou confiar neles? 

    Embora estivesse decidido a quando crescer se tornar um pescador como o pai, as coisas mudaram quando ele entrou na adolescência. Nate passou a ter amigos que o levavam para festas que seus pais nunca imaginariam que ele iria frequentar um dia. Fumar e beber escondido foi uma aventura que perdurou por dois anos antes dos pais descobrirem. E quando descobriram, seu pai lhe deu uma conversa séria: não iria mais gastar o dinheiro da família com drogas. Agora teria que se esforçar para ter seu próprio meio de sustento. O problema é que ele não sabia fazer nada. Sua solução foi alistar-se. Assim que completou a idade estipulada pela marinha, Nate se alistou. 

    Por incrível que parecesse, foi uma decisão certa. Sua vida voltou a ter um foco mais centrado e menos baderneiro, aquela bagunça ficava para trás, em sua adolescência, pois na vida adulta que escolhia, vinha repletas de responsabilidades. E caramba, seu esforço valia a pena. Nate serviu à marinha dos Estados Unidos até os 29 anos quando, agora como sargento, sofreu um acidente em alto mar. Uma tempestade danificou a embarcação que ele e a tripulação estava, nem todos sobreviveram. Nate saiu com sequelas, o ouvido direito não funcionava como antes, precisava de um aparelho auditivo. E, para completar o desastre, parecia ter TEPT. Foi afastado do serviço por conta de sua insistência na história que contava, de como foi salvo por uma foca. Sim, uma foca. A criatura teria lhe ajudado a chegar à costa, o ajudado a boiar para fora do perigo e quando chegou na parte mais rasa, Nate afirma que a foca se transformou em uma pessoa, que lhe aqueceu com um cobertor quente, macio, impedindo que morresse de hipotermia. 

     Um selkie. Tinha sido salvo por um selkie. 

    A partir desse dia, Nathaniel não foi mais o mesmo. Não podia estar na marinha onde certamente encontraria mais criaturas agora que sabia que podia procurar, não tinha mais um propósito. Bem, ele não tardou em encontrar, é claro. Bastou contar essa história para alguém que foi taxado como louco. Um delírio de uma mente que quase se apagou. Nate se tornou fotógrafo marinho e simplesmente adora navegar, ir para águas distantes em busca das criaturas que ele sabe que existem. E se selkies existem, certamente as outras criaturas marinhas também. Sereias, monstros marinhos, tudo isso se tornou seu foco.

    Mudar para a ilha com a família nada mais era do que explorar um ambiente novo. Águas novas que poderiam ter potencial, considerando quanto tempo aquele lugar ficou desabitado. Nathaniel tem a mais pura certeza que irá encontrar provas nas águas que cercam Windham. E ele vai esfregar na cara de todas as pessoas que riram de si! 

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