pequen1ta - Tumblr blog

[pequen1ta]

3.287 dias e eu ainda tenho que acordar cedo amanhã, ainda tenho que ajudar meus pais e dar um beijo longo no rosto da minha avó porquê ela me ama e nosso amor é de outras vidas. 

3.287 dias e eu ainda tenho que escrever as minhas músicas, que, hoje não são mais pra ti e sim pro dono do sorriso mais gostoso que eu já vi na minha vida. 

3.287 dias e eu ainda quero realizar todos os sonhos que eu te contei quando ainda só existiam 365 dias e memórias frescas na memória, quando cheiro ainda era de carro novo e que eu ainda tinha vontade de olhar todos os poros do seu rosto, eu decorei cada pedaço e hoje eu já não lembro de mais nada e nem quero. 

a gente finalmente teve fim amor, eu finalmente consegui ir embora. 

mas porque ainda me dói tanto, ir embora de um coração que nunca foi meu? 

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hoje eu poderia te dar tudo aquilo que sempre fui oposto, poderia deixar você vir correndo até o meu portão de madrugada só pra sentir o meu gosto e ouvir você dizer que adora admirar meu rosto, porque eu sou linda. 

hoje eu poderia te cantar todas as coisas lindas que só consigo enxergar no castanho dos seus olhos que sempre foram um mistério pra mim e você sabe muito bem como eu sou curiosa.

eu me perco em paixões cotidianas e toda vez que retorno pro meu mundo tem um pouco de você nele, aliás, o que seria do meu eu sem o seu você? 

não sinto mais raiva e tudo aquilo eu já deixei pra trás. 

sei que você também procura um pouco de mim nelas, assim como eu procuro você em todos eles e acabo deixando um pouco de você em cada um, porque você exala em mim. 

não adianta procurar em outros ou tentar suprir algo que somente uma única pessoa traz, não tem a magia igual, não tem o mesmo toque, o mesmo gosto. nada é igual ou se equipara quando a vontade e a saudade é só de um corpo/alma específico.

minha saudade sempre vai ser você. 

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tenho feito questão de apagar algumas memórias, de simplesmente esquecer que coisas aconteceram e que pessoas me partiram ao meio. 

e quantas vezes precisei me remontar pedacinho por pedacinho, desistir e voltar atrás dos meus sonhos que ao meu ver eram tão pequenos quanto ao meu tamanho. sempre tive sede de vitória mas havia me enxergando merecer tal honra, hoje a vitória me chamou pra conversar e parar de me diminuir pra que ela pudesse caber no meu destino. 

sou nova demais pra sofrer por todas essas coisas que não sou capaz de mudar, vejo um futuro lindo e distante. como se cada vez que eu tivesse perto de alcançar algo me impedisse. era ele. 

todas as vezes que quis ser feliz e me prendia ao passado, era ele. 

todas as vezes que despi minha alma em vão, era pra ele. 

hoje não vejo mais ele no destino que essa tal vitória vem me contado. 

as pessoas esperam que eu seja feliz e positiva sempre mas são nos dias tristes que eu encontro a parte mais pura do meu ser. 

foi num desses dias tristes que eu finalmente me toquei que deixei de te pertencer, engraçado não? como uma maçã que cai da árvore, como um pássaro que aprendeu a voar eu aprendi que não sou mais a mesma de quando tudo, de quando tudo era ele. 

hoje eu fiz questão de apagar tudo, sem mágoas, sem rancor e sem sede de vingança, 

ele me destruiu de formas inimagináveis, mas hoje eu fiz questão de lembrar do poder que é poder não te ter mais aqui. 

agora nada mais é sobre ele, tudo aqui é sobre mim.

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tem coisas que ainda me fazem lembrar amor, eu sei que prometi nunca mais escrever sobre nós mas são 03:09 da madrugada e eu tô sozinha nessa mesa tomando uma taça daquele vinho que eu te disse ser meu favorito porque era suave igual seu toque. já tô ficando embriagada mas não ligo, vou guardar tudo isso pra mim mesma mais uma vez porquê esse é mais um dos textos que você nunca vai ler. 

esses dias na rua atendi um senhor que certamente era estrangeiro porque tava falando em espanhol, conversamos e no fim da nossa conversa ele disse que não conseguia consumir nada na rua e deixar de levar pra esposa dele porque nada tinha graça ou sentido se ele não pudesse dividir ou compartilhar com ela. 

eu não entendi quase nada do que ele disse antes disso e foi ai que eu percebi como o amor deixa tudo bem explicito até quando se é difícil de entender, e foi ai que eu entendi porque na hora que ele disse sobre partilhar as coisas da vida eu me lembrei de você, já perdi as contas de quantas vezes quis correr pra compartilhar minhas coisas com você.

precisei me distanciar de você todas essas vezes pra por meus pés no chão, pra voltar pra mim mesma e focar nas coisas que eu sei que nem você e nem ninguém fariam por mim. 

eu precisava, precisava me distanciar de você pra saber se isso tudo era verdade. 

hoje eu posso te mostrar que o céu é um lugar na terra

posso te dar mais do que as palavras 

você sabe disso e foge sabe de todo esse meu amor mas me quer longe

eu estaria mentindo se dissesse que não sinto falta do seu toque

mas me distanciei tanto da gente que não te vejo em outro lugar que não seja longe, 

a garrafa de vinho tá vazia e eu cheia de você, o doce suave da saudade não me deixa esquecer, ainda é tudo sobre você, tudo ainda lembra você. 

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eu escrevi e aquela mensagem dezenas de vezes, ainda não tenho coragem o suficiente pra viver tudo o que eu sonho com você.

semana passada a gente se viu e você me encarou de um jeito diferente, questionei sobre e um “olhar de quem tá gostando do que vê” soou dos seus lábios,

poderia fitar seu rosto por horas seguidas sem sequer enjoar, você sabe. 

continuo ensaiando mensagens, assuntos que quero tocar toda vez que marcamos de nos ver e sempre é tudo em vão. 

é possível uma pessoa te deixar completamente entregue dessa forma? sinto que cada milímetro te pertence, você sabe disso porquê meu corpo estremece quando você chega perto e eu que sempre gostei de mandar em tudo não consigo controlar nada quando você tá perto. 

eu gosto da sensação de poder olhar nos seus olhos sem vergonha, de poder despir minha alma na sua frente, de compor orquestras toda vez que ouço o som da sua voz. 

entendi que quando é amor a gente sabe, que quando é amor não existe o sentimento de dúvida ou qualquer outro motivo que possa diminuir extinguir esse sentimento, 

e eu continuo te amando da mesma forma de sempre, as vezes com menos intensidade ou com menos frequência, 

com a esperança de que esse amor possa um dia ser aquilo que sempre quis te mostrar. 

e eu continuo aqui completamente sua, 

sempre sua, 

e você sabe. 

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ás vezes eu acho que minha mente é totalmente autônoma do meu ser, será que é capaz? 

certo dia li que a gente se torna refém daquilo que consumimos de forma exagerada e que vícios podem ser perigosos se a dosagem for pesada, mas, me dosei tão pouco de você pra ser tão viciada a esse ponto. 

acho que somos parte daquela velha história clichê que ouvia dos mais sábios “combinam juntos mas perto um do outro dão choque”. 

eu espero por rosas no fim do meu expediente, de chegar em casa e poder sentir o gelado da sua língua beijando a minha, de poder cantar todas as músicas que eu dediquei pensando em você mas nunca dizia. 

já sou tão madura agora mas do seu lado ainda fico sem palavras, me sinto a aventureira mais curiosa descobrindo os caminhos percorridos pelos traços do seu corpo e toda vez é como se fosse a última. 

e eu não sei quando eu vou te ver de novo, sentir isso aqui de novo, se vou amar outro alguém de novo. 

a última vez foi foda né preto? talvez hoje em dia tudo pudesse ter fluído bem mas isso é impossível pra gente eu sei. já estivemos nesse lugar várias vezes, as paredes manchadas das histórias mau vividas que a gente deixou pra traz são tão visíveis que me deixam cega de esperança 

eu ainda lembro daquela vez que a gente se despediu e você me olhou com saudade por que sabia que podia ser mais uma “última vez”, a gente sabe que essa última vez vai chegar, mas não quero isso e nem você,

queria que você fosse só meu, que eu pudesse te guardar em algum outro lugar que não fosse meu coração. 

quando eu beijo eles eu ainda sou sua, quando eles me olham eu ainda sou sua, quando eu toco outros corpos eu ainda sou sua, quando eu penso sobre as coisas de amor eu ainda sou sua, 

queria que você fosse meu tanto quanto eu sou sua, 

tudo aqui continua intacto,

intacto.

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oi amor, 

tô aqui ouvindo aquele disco da Erykah Badu, lembrando daqueles dias que não foram nossos, daquelas chances que desperdiçamos, de tudo aquilo que a gente não viveu. 

me dói te ver entrando e saindo de paixões enquanto eu continuo estagnada em você, e me dói mais ainda entrar e sair de paixões e nunca me esquecer de você. acho que em outras vidas eu vacilei feio com você e todo o karma que eu não paguei naquela época eu pago agora por não poder te ter. 

ás vezes a gente se acostuma a viver sem coisas que se tornam cotidianas, com as coisas que achamos não sermos capazes de viver sem. eu me acostumei a viver sem você, mas não queria ter me acostumado com isso. 

você sabe as coisas que eu te faço sentir, eu vejo no seu olhar como você também queria sentir dessa forma mas o mundo é diferente olhando pelos dois lados dessa moeda sem valor que a gente criou. 

ah se fosse possível monetizar o querer, o amar. eu pagaria caro pra ter aquele seu olhar pra mim de novo, pra sentir seu corpo pegar fogo enquanto eu encosto meus dedos na sua face. 

queria que você falasse, mas falar o que né meu bem? a gente teve tempo demais pra começar a tentar ser algo que talvez fizesse sentido algum dia mas isso nunca passou de mera imaginação. continuo detalhando seu olhar em músicas, textos e poemas. rimando a cor do seu sorriso em sonetos, músicas e textos. 

eu tento me distrair estudando mais do que eu devo, trabalhando mais do que eu posso e aguento, bebendo e me poupando de todo saudável alimento que possa me restaurar da falta que você traz aqui dentro. 

tô com saudade, queria poder te dizer isso no seu ouvido mais tarde. 

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questiono as possibilidades que me levariam até você, toda a história épica que poderíamos ter experienciado. contudo, sei que os melhores amores são os que não aconteceram. – assim como o nosso.

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reprovei na matéria de te amar com limites, te afoguei no meu amor oceano.

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me considero uma grande constelação onde, vez ou outra, sempre aumenta com mais uma estrela que veio depois de outro "eu" que já tive ter morrido. ela permanece lá para lembrar minhas superações e reconstruções tão diversas como o universo.

v.

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sonhei com você hoje amor, sabe aqueles tipos de sonhos que a gente quer morar dentro pra sempre? cê me encontrou andando perto da sua casa, me gritou do outro lado da rua e quando eu fui perceber já tava trancando as portas, colocando nossas músicas, me despindo da vergonha e subindo em cima do seu colo nua. acordei com a sentindo seus dedos desenhando minhas costas, merda de sonho. 

nós fomos aquilo que nunca começou e que nunca deixou de confundir a minha mente. 

é como se eu nunca pudesse esquecer, me enfio em obsessões cotidianas com pessoas que nunca souberam lidar com uma mulher de verdade e machuco meu ego, eu amo a mulher que me tornei porquê ela tem vestígios da menina que te amou um dia e esses vestígios são a parte única de nós que eu não quero me soltar. 

eu ainda lembro de todas as coisas, o sonho de hoje na verdade foi uma lembrança de quando você ainda era você e de quando eu ainda era eu, sinto falta daquele começo. 

nossas músicas ainda são nossas e eu não ousaria dedica-las para nenhum outro olhar, pra nenhum outro corpo ou pra nenhum outro sorriso. 

será que ela consegue te deixar do jeito que eu deixava? eu sei que sempre fui uma incógnita e nunca deixei claro ou demonstrei o que eu sentia mas você mais do que ninguém lembra daquele olhar, o meu. nunca olhei pra ninguém da forma que olhava pra você. 

eu soube que era o final quando atravessei o portão da sua casa e você não conseguiu sequer olhar pra mim, tinha se vingado. e esse tipo de situação sempre foi presente em todos os nossos finais. 

você é aquele que eu nunca tive, nunca vou ter e que jamais vou esquecer.

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“Eu gosto de beber café sozinho e ler sozinho. Gosto de andar de ônibus sozinho e ir andando para casa sozinho. Isso me dá tempo para pensar e definir coisas na minha mente livre. Eu gosto de comer sozinho e ouvir música sozinho. Mas quando eu vejo uma mãe com seu filho, uma menina com seu amante, ou um amigo rir com seu melhor amigo, percebo que mesmo que eu goste de ficar sozinho, não gosto de estar sozinho.”

— Autor Desconhecido. 

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é cansativo nunca ser a escolhida. 

é cansativa a sensação de não passar de um passatempo para as pessoas. 

é cansativo ser deixada de lado depois de satisfazer os prazeres e superar as míseras expectativas das pessoas. 

é cansativo sentir que talvez eu nunca chegue ser a escolhida pelo resto da minha vida. 

é cansativo criar expectativas mesmo quando você faz o possível e o impossível para que elas nem cogitem a existir. 

é cansativo ter crises de ansiedade e se sentir insuficiente por coisas que você não tem 1% de culpa. 

é cansativo querer me justificar para deixar claro que eu me importo com as pessoas, perdoam as coisas horríveis que as mesmas já me disseram e me dilaceraram por dentro e mesmo assim sair como errada nas histórias. 

é cansativo pensar tanto ao ponto de entrar em transe. 

é cansativo tentar ser suficiente para os outros quando eu não consigo ser suficiente nem para mim mesma. 

tenho medo de que o cansaço me vença por completo e que eu não tenha mais forças para querer derrota-lo.