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Petrichor
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Hello. Welcome to my mind. “It is our choices, Harry, that show what we truly are, far more than our abilities.” – Albus Dumbledore
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petrichorsrain · 4 years ago
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Eternals ~ Chapter 2
"Era inacreditável o quanto tudo poderia mudar em questão de segundos e quando menos esperávamos. Eu olhava para minha mala, para o meu quarto, para tudo ali e pensava que aquele momento seria o último que eu estaria ali. Que eu veria minha casa, e também o último lugar das minhas memórias mais felizes. Eu respirei fundo, fechando meus olhos, lembrando de todos os momentos que passei com Wilbur naquela casa, naquele quarto, nesta vida. Eu respirei fundo e abri os olhos novamente, voltando a realidade. Não me faria bem ficar relembrando do passado, das coisas que nunca poderiam acontecer novamente.
Eu embalei apenas metade das minhas coisas, apenas aquelas que me ajudariam a lembrar deste lugar, da minha família, do meu coração. Apenas os artefatos com vida própria, como se neles estivessem registrados todos os momentos de minha vida como um filme. Eu troquei meus sapatos e dei uma última olhada pelo quarto. Me aproximei da soleira da porta, vendo as marcações das alturas de todos. Olhei para as mensagens de lápis na parede, há muito tempo apagadas.
- Mia? Está tudo bem? - perguntou Sabrina. Ela estava com os olhos vermelhos pelo choro, e de forma alguma queria que eu seguisse com os feiticeiros. Ela temia por minha vida, temia por tudo que eu poderia enfrentar por ter minha magia revelada. - Se quiser podemos tentar fugir, podemos fazer alguma coisa para que…
- Não adiantaria. Eu preciso seguir com eles. Eu prometo lhe enviar cartas. - Falei segurando firme sua mão. Ela negou chorando novamente. - Sabíamos que uma hora ou outra esse momento chegaria. E eu agradeço por tudo que já fez por mim. Por toda a dedicação comigo. Eu sempre serei grata por tudo que fez. - Falei a abraçando. Ela sempre seria como uma mãe para mim. E esse momento de despedida era quase impossível. - Eu prometo voltar, está bem?
- Tudo bem, volte viva. Por favor. - Falou ela me abraçando mais forte ainda. Eu concordei a soltando, mas mantive as minhas mãos em seus ombros.
- Eu prometo. - Falei olhando em seus olhos. Eu via um pequeno alívio, mas a preocupação e temor ainda estavam ali. Tudo que eu deveria enfrentar ainda surgia em seu olhar. - Eu vou ficar bem. - Ela concordou e me ajudou a descer com minhas malas. Quando entrei na sala, vi apenas o homem mais velho, olhando curioso para mim.
- Olá Amélia. Sou comandante Sett Gayel. - Falou ele. - Serei responsável por acompanhá-la até nosso centro de treinamento. - Falou. Eu concordei de leve. - Estas são todas as suas malas? - Eu concordei novamente. - Sinto muito pelas mudanças tão rápidas, mas são novas ordens e precisamos de todos os reforços possíveis.
- Prometa cuidar da minha menina, pelo menos. - Falou Sabrina implorando. O feiticeiro ficou sem jeito, não querendo fazer promessas falsas para ela. Eu entendia a hesitação, pois não havia como me proteger todo tempo em meio ao caos de uma luta e de uma guerra.
- Eu farei o meu melhor. - ótimo. Não era nenhuma promessa em falso, pelo menos. Ele respirou fundo, claramente nervoso, e olhou em minha direção. - Está pronta?
- Não. - Falei honestamente, o deixando surpreso. - Mas vamos. - Falei me aproximando dele. Eu olhei para Sabrina. - Eu prometo escrever várias cartas, não se preocupe. - Ela concordou já chorando novamente. Eu a abracei mais uma vez, enquanto ele realizava o feitiço de transporte. Eu a soltei e caminhei de costas, levantando a mão de leve, e minha última visão foi de seu choro e olhar de luto, como se já soubesse qual seria o meu destino.
- Bem-vinda ao Palácio das Rosas, Senhorita Blackrose. - Falou o comandante. Eu me virei e não pude deixar de ficar maravilhada pela estrutura que estava em minha frente. O Palácio das Rosas era inacreditável. Era gigante e suas torres mais altas pareciam perder-se entre as nuvens e as névoas. Os grandes vidros e vitrais reluziam pela luz solar, e o próprio prédio parecia respirar magia. Ele parecia ser feito completamente de vidro, tendo apenas suas estruturas vitais de uma pedra azul escura. - Os vitrais contam a nossa história. Do surgimento da magia. Desde o primeiro elementalista até a última guerra. Saberás um pouco melhor na aula de História sobre magia. - Falou ele apontando para mim.
- Ao leste temos as arenas de treinamento, que estão acontecendo neste momento. - Eu olhei para a direção que ele havia apontado, vendo alguns brilhos esverdeados e avermelhados. - Vou levá-la para seu dormitório. - Falou ele. Nós entramos pelas grandes escadarias principais, que guiavam para um Hall de entrada majestoso. Havia um grande lustre de cristal, que refletia a luz do sol em milhares de arco íris. As cores replicavam-se nos quadros de feiticeiros antigos, que decoravam todas as paredes do recinto.
- Quem são? - perguntei observando cada quadro. Todos homens, nenhuma mulher.
- São os melhores feiticeiros de cada época, de cada classe. É como se fosse um hall da fama. - Falou ele observando e olhando para sua própria foto. Eu ergui as sobrancelhas olhando para ele, não estando impressionada. Ele não seria comandante se não fosse poderoso. Ele limpou a garganta e ergueu as mãos para indicar o caminho correto. Ele claramente parecia nervoso com minha presença. Subimos até o terceiro andar, onde ele parou brevemente em frente a portas duplas. Ele virou-se para mim, me observando curioso. - Preparada para sua nova vida?
Eu não tinha escolha a não ser estar."
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petrichorsrain · 4 years ago
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Eternals ~ chapter 1
- Resta apenas uma casa neste vilarejo. - Falou o comandante. Eu já estava exausto, não aguentava mais receber notícias ruins e acima de tudo, não aguentava mais não encontrar nenhuma feiticeira. Por mais que a opinião geral era negativa sobre levarmos meninas para os treinamentos, era necessário. Estávamos em minoria na batalha contra os Imortais e os Eternos. Precisávamos de todos os reforços possíveis. - Como está se sentindo? Necessita de um descanso?
- Eu estou bem. - Falei irritado. Desde o incidente todos me tratavam como se eu fosse sucumbir a qualquer momento, o que não era verdade. De acordo com o curandeiro, eu ainda tinha, em média, dois anos de vida. Eu ainda não iria morrer. Sabia que todos os olhares eram apenas de preocupação e de agradecimento, pelo meu sacrifício. Por ter colocado a vida de meu esquadrão na frente da minha, e salvá-los. Sabia o que todos queriam dizer a mim, mas nenhum tinha a coragem de dizer. Porém, nada deixava minha situação mais fácil. Era um desconforto e dores diárias, até o final de minha vida. E ao longo do tempo nada iria melhorar, apenas piorar. - Vamos logo. - Falei apontando para a mansão no topo de uma colina. - É nossa última chance nesse vilarejo, se lá não existir uma garota, voltaremos de mãos vazias novamente.
- Tenha um pouco de fé, Levi. - Falou o meu comandante sorrindo. Eu revirei os olhos, girando minha bengala na mão, impaciente. - Se achas que está bem para continuar, então seguiremos, se tivermos sorte, irão nos oferecer jantar.
- Eles não têm muita escolha. Somos Feiticeiros do Alto Escalão e Guardiões. - Falou Jax dando de ombros. Eu dei um leve empurrão nele por sua arrogância, mas ele já estava sorrindo, demonstrando que era brincadeira. Nós seguimos em direção a mansão, em passos lentos e receosos.
Era uma casa incrivelmente grande, e belíssima. A família que vivia ali deveria ser dona de metade do vilarejo, ou até mesmo de todo ele. Nada poderia explicar tal riqueza a não ser comerciantes. Demoramos quase uma hora de acordo com meu ritmo para chegarmos à entrada da mansão. O silêncio era algo dominante, o que nos dava a dica de que não havia crianças. Pelo menos, não crianças pequenas que brincavam nos jardins. Na verdade, não havia som algum, de nenhum ser vivo. Jax tocou a campainha, que ressoou por toda a casa em um eco constante. Esperamos por alguns minutos, tocando novamente, refazendo o eco. À distância, escutamos passos, cada vez mais altos, cada vez mais próximos. A porta se abriu, e uma senhora olhou surpresa para nós. Ela definitivamente era a Monarca daquele local. Suas roupas em tecido de seda e outros que eu nem mesmo reconhecia indicavam seu poder. Assim como suas jóias em um vermelho sangue. Seriam Rubis? Ou alguma outra pedra?
- Boa noite Feiticeiros. Perdoem-me por demorar. Estamos nos jardins dos fundos, por isso não escutei da primeira vez, e os criados já se retiraram pelo dia. - Falou ela educadamente. Sua voz era impactante e ecoava pela sala. - Por favor. - Falou apontando para entrarmos.
- Desculpe incomodá-la por este horário Milady. Sou comandante Sett do Esquadrão Alfa, e estes são meus soldados, Jax e Levi. Estamos realizando uma convocação. - Falou ele. Ela concordou surpresa.
- Infelizmente nenhum dos meus meninos demonstrou poderes, Comandante. Já realizamos um teste na última convocação. - Falou ela.
- Este é uma convocação…. diferente. - Falou Sett respirando fundo. - Estamos convocando meninas. - Eu vi o medo passar rapidamente pelo olhar da senhora. Eu senti sua hesitação, vi seu pequeno movimento para trás, em direção às portas duplas.
- Há uma menina. Não é? - Falei sério. Ela olhou para mim. Sua expressão era de raiva, mas também preocupação.
- É uma ordem? - perguntou para o comandante. - Ela precisa ir?
- Sim. - Falou ele. - De fato imediatamente. - Disse Sett. A mulher negou algumas vezes, mas enfim desistiu de negar. Ela sabia que não haveria como evitar. Estávamos com um documento que contrariava qualquer argumento que ela utilizasse.
- Sigam-me. - Falou ela indo em direção às portas duplas. Nós a seguimos em silêncio até os jardins. Se a frente da mansão era bela, nada se comparava aos fundos. Era esplêndido todos os ornamentos, espaços e flores. Ela parou de repente e apontou para frente. Suas mãos tremiam de nervosismo. Ela de forma alguma estava de acordo com aquilo, mas não tinha poder suficiente, dinheiro suficiente para tirar sua filha daquele destino agora incerto. - Ela. - Falou baixinho. Eu olhei para frente, vendo uma menina em pé, observando as pequenas crianças. Ela não sorria com os lábios, mas seus olhos estavam sorrindo. Ela era a personificação de um anjo. Os cabelos claros como as nuvens e compridos quase até a cintura. Os olhos caramelos com um leve centro esverdeado era algo que eu nunca havia visto. Era pequena e parecia ser extremamente jovem.
- Ela já expressou alguma magia? - perguntou o comandante. Meninas expressarem magia não era condenável, apenas mal visto. Se ela fosse acusada de ser feiticeira, provavelmente não conseguiria se casar, não teria emprego, muito menos seria atendida em algumas lojas. Talvez ser feiticeira não fosse condenável a morte, mas o destino era até mesmo pior. A mulher concordou de leve.
- Esperem aqui. Eu vou chamá-la. - Falou a mulher. Ela foi em direção a menina, com os passos hesitantes e apreensivos.
- Ela é nova. Tem certeza que…
- A ordem foi levar qualquer menina que expressasse magia. Independente da sua idade. - Falou Sett sério. - Não temos escolha. Assim como ela não tem mais escolha, se não vir conosco. - Eu observava a mulher se aproximar e chamar a menina. Vi enquanto a senhora explicava para ela o que estava acontecendo e quem eram os rapazes estranhos em sua casa. Eu esperava o momento em que a menina negaria e faria uma cena para que não fosse levada, ou para que não fosse revelada. Eu já havia presenciado tais cenas mais do que uma vez, e todas eram sofridas e tensas. As meninas não queriam ir de forma alguma, e usavam todos os argumentos possíveis para não serem reveladas à sociedade. Para que sua magia não fosse revelada.
Mas a menina apenas concordava. A mulher estava chorando em sua frente e a menina a abraçou firme, com toda a força que tinha e sussurrou algo para ela. Ela permaneceu calma o tempo inteiro. Calma como uma montanha em meio a tempestade. Sua vida iria mudar em um piscar de olhos, e ela permaneceu firme, e acima de tudo, confortando sua mãe. A menina entrou para a mansão, e a mulher retornou.
- Ela irá arrumar suas coisas, se puderem aguardar um instante. - Falou ela limpando seu rosto. Sett ofereceu um lenço em simpatia.
- Sinto muito por levarmos sua filha. - Falou ele. Ela suspirou e negou algumas vezes.
- Ela não é minha filha. Ela era noiva do meu filho. - Falou ela. - Você me perguntou se eu já a vi expressar magia. Uma vez. Uma única vez. Morávamos em outro vilarejo, um vilarejo que hoje é apenas um cemitério. - Falou ela já começando a chorar novamente. - Quando os Eternos vieram…. destruíram tudo e a todos. - Falou ela em sussurro. - Quando chegaram em nossa casa, ela se colocou na frente de todos e um escudo surgiu a partir dela. Ela salvou a vida de todos nós. E meu filho salvou a vida dela, quando colocou-se em frente a flecha que era destinada ao coração dela. - Eu olhei para o chão, perplexo pela história. Eu não sabia o que dizer para confortá-la. O que fazer para que ela sentisse melhor. - Eu a acolhi por tudo que fez para nós, e ela é para mim uma filha. Sempre foi e sempre será. E vocês estão vindo tirar minha última filha de mim, para ter o mesmo destino dos outros. - Falou ela olhando diretamente para Sett. Ele desviou o olhar, nervoso e com um sentimento de culpa.
- Qual o nome dela? - perguntei. Ela olhou para mim.
- Amélia. Amélia Blackrose. - Falou a mulher. - Aceitam algo? Comida ou água?
- Está tudo bem. Vou aguardar a menina. Os dois podem retornar ao Centro. - Falou Sett para nós dois. Eu concordei surpreso e Jax se afastou comigo, para realizar o feitiço de localização. Porém, eu queria ve-la mais uma vez. Ver se pelo menos seus olhos expressarem um desespero pelas mudanças, algo, qualquer emoção do que aquela muralha que eu havia visto.
Mas a visão dela ficou apenas em minha mente."
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petrichorsrain · 4 years ago
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Kayla Simond
“Era 24 de janeiro. Início das aulas. Tudo parecia normal para mim. Reencontrar os amigos, ser capitão do time de basquete, popularidade. Mas ao mesmo tempo tudo estava  diferente. Eu sentia uma angústia, um aperto. Alguém precisava da minha ajuda. Era um pedido de socorro vindo de tão longe, mas que estava perto. Era confuso para mim, mesmo eu sendo um meio anjo. É, sim. Isso mesmo. Vivemos num mundo de anjos e demônios. E meu pai, sacrificou as suas asas em nome do amor que sentia pela minha mãe. Como prova desse amor, eu nasci. Um meio anjo. Segundo meu pai eu reluzia bondade, e isso era bom. Muito bom. Porque fazia todos à minha volta se sentirem felizes. E isso me deixava feliz. Mas não hoje. Esse chamado estava me sufocando. Alguém precisava de mim antes que eles o achassem.  Havia batido o sinal, estava distraído procurando, afinal, de quem vinha o pedido.
- O que tanto procura?. – Perguntou meu amigo.
- Nada cara. – Respondi. Sentando em minha carteira, baixei a cabeça, e me concentrei. Me concentrei nela. Era uma garota. Disso eu tinha certeza. Ela tinha um estilo diferente. Apesar de seu estilo rebelde, tinha uma grande ternura em seu coração. Não parecia estar precisando de ajuda. Somente parecia perdida. Concentrei-me mais.  Ela era linda. Seus grandes cabelos pretos eram sedosos e brilhantes, e quando me focava em seu rosto, me perdia eternamente em seus olhos azuis turquesa. Vestia o uniforme, e apesar de ser feio, ficara perfeito nela.  Então eu finalmente entendi. Não era um pedido, e sim um aviso. Ela era a Kayla. Filha de um demônio com um anjo. Um caso de amor proibido. Eu tinha que protegê-la. Todos procuravam ela. Todos queriam tê-la. Afinal, ela era dona de um grande poder, tanto para o bem quanto para o mal. Eu  devia fazer isso. Mas onde ela estaria? A escola era enorme, e talvez eles já tivessem achado a garota. O que eu poderia fazer?
-Com licença, professor, essa é a nova aluna, Kayla Simond. – Disse o diretor e logo partiu. Ela estava na minha frente. Quando seus olhos encontraram o meu, me senti atraído, me senti, bom como dizem? Apaixonado. Mas isso era fatal. Não poderia me apaixonar por ela. Nunca. Eu devia protegê-la não amá-la.  Eu senti um completo tolo. Não sabia o que fazer, ela sentara em minha frente, e parecia mais perdida do que eu. Ela virou-se para atrás, e me senti sem ar, me senti um retardado, sem reação sem o que dizer, meu coração estava a mil, e, para meu alívio, ela parecia estar sentindo o mesmo. Mas eu não poderia amá-la, seria contra tudo. Mas eu deveria seguir meu coração, e meu coração queria ela, apesar de não conhecê-la. Eu senti o mesmo vindo dela, e então ela sorriu para mim. O Sufoco havia ido embora, eu havia encontrado ela. 
- Então meio anjo, pronto para apaixonar-se? – perguntou ela para mim. Ela ainda continuava sorrindo, e parecia muito convicta do que havia dito, e parecia ciente do mundo real  no qual vivíamos. Claro que ela podia sentir minhas emoções. Assim como podia me ver corar. Sim! Sim! Sim! Eu queria dizer. Mas não podia.  Mas eu queria. E isso era mais forte que minha consciência.
- Sim, minha dama. – Respondi, ela sorriu, virou para frente e prestou atenção na aula. Algo que eu deveria fazer, mas não consegui. Estava pensando nela.  E naquele estúpido sentimento que nos faz sofrer e sorrir, que nos faz de bobos, de pequenos idiotas, nos deixa ilusões, lembranças e grande momentos em nossa memória. Um sentimento que é capaz de partir e curar nosso coração. O maldito e estúpido amor.”
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petrichorsrain · 4 years ago
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