Uma tentativa provavelmente falha de demonstrar meus sentimentos
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03 de setembro de 2019.
O pior dos infernos é o que seu amor está na posição do diabo, esse inferno é a realidade.
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02 de setembro de 2019.
Já estive mal, tão mal que achei que seria melhor/mais fácil deixar de estar aqui. 2016.
Ontem estava na faculdade, eram 18:30 mais ou menos e eu subi para a aula (que começara 18:00) subindo encontrei o Gabriel, eu estava acompanhado com a Iuli e fomos a aula juntos, chegando lá anotei alguma coisa sobre o jovem pós-moderno estar sobre o efeito do bovarismo. Logo depois dessas anotações comecei a pensar sobre o quanto eu estava cansado e o quanto eu não estava conseguindo assistir a aula e caí em meus próprios pensamentos, fui de anotando o conteúdo da aula a escrevendo sobre o quanto eu queria sair dali, e foi o que eu fiz.
Descendo a rampa eram 19:25 já comecei a me sentir culpado, não conseguia entender o motivo da minha saída mas sabia que era algo que eu tinha que fazer, não estava prestando atenção na aula e estava muito desconfortável lá, fiquei me perguntando se estava sentindo essas coisas pelo modelo criado e reproduzido pela universidade, professor na frente, cadeiras ergonomicamente desconfortáveis, alunos anotando, figura hierarquicamente superior à frente, de pé, ditando o que deve ser escrito e pensado, etc. No fundo, mesmo pensando essas coisas eu sabia, que pelo menos não era só isso que estava me fazendo sair de sala, tinha algo mais que estava e está me incomodando.
As 20:50, depois de uma longa conversa com Luiza eu decidi que iria embora, mesmo tendo assistido menos de ¼ da aula, sabia que se eu fosse para a aula não iria conseguir prestar atenção e tive medo de ser julgado pelo professor se ficasse na sala (mesmo isso não fazendo sentido). Peguei a bolsa, encontrei Luiza na tenda e fomos embora, após uma longa conversa sobre as questões dela, eu falei que não estava me sentindo ali, “como assim? ” Perguntou ela olhando para mim como se o que eu estivesse falando não fizesse sentido, “Eu me sinto como se eu estivesse em posição fetal, dentro da minha mente, e meu corpo age no automático, acho que estou exausto demais para controlar minhas ações de forma inteiramente consciente”. Ela me olhou com uma cara que expressava que ela não sabia o que me responder, muito menos conseguia imaginar o que eu estava sentindo e respondeu “você é uma das pessoas mais fortes que eu conheço por passar tudo que passa e continuar aqui”.
9:30, 415 Usina, peguei ele no Riosul depois de uma corrida para conseguir acompanha-lo, sentei assim que entrei e respondi algumas mensagens no WhatsApp, uma delas foi do Léo, ele falava que o professor não passou folha de chamada, ou seja, não tomei falta, por um lado me senti feliz, mas por outro, sabendo que sequer li o texto que ele passou para ser lido naquele dia fiquei completamente devastado e me sentindo inútil, senti que não estava aproveitando a oportunidade de estudar em uma das melhores universidades do estado, pensei que não estava me esforçando o suficiente e que não merecia tudo que estava vivendo. Lyvia me ligou e perguntou onde eu estava, eu respondi que não estava me sentindo muito bem e resolvi ir embora, nos falamos um pouco e ela sugeriu que eu parasse de ficar até tarde reunido com meus colegas de sala e que eu entre na sala no início das aulas, eu concordei apesar de saber que mesmo sendo uma coisa aparentemente simples seria difícil realizar essa rotina.
9:55, Central do Brasil, Rodoviária velha, é lá que ficam os ônibus para a baixada fluminense, os caros ônibus da baixada, não são confortáveis tampouco rápidos, mas eu prefiro ir com eles do que enfrentar a Pavuna as 11 da noite, me sinto mais seguro, a questão de pegar o São Vicente – Central (Ônibus que eu pego na central para voltar pra casa) é que meu bilhete universitário não passa nele e ele é caro, mais do que a passagem do metro e do ônibus da Pavuna somadas, ou seja, pegar ele com o bilhete do trabalho vai me gerar consequências no futuro, não vou ter passagem para trabalhar e certa altura do mês. Eram 10:15 quando o ônibus resolveu sair da rodoviária, resolvi nesse momento mandar mensagem para o Léo falando que deveria assistir as aulas e que me sentia inútil por não conseguir. “Foi exatamente o que tratamos em aula com o professor” disse ele, traçando um paralelo com o bovarismo. Em um breve resumo, bovarismo é um estado em que um indivíduo se projeta em uma situação na qual não está inserido, o indivíduo sempre está insatisfeito com a situação na qual se encontra e anseia sempre por uma mudança.
A conversa com Léo foi bastante esclarecedora, eu chorei no ônibus enquanto conversava com ele, tive consciência ou pelo menos tive contato com uma visão sobre meu contexto socioeconômico e o quanto isso influencia na hora de adquirir conhecimento no espaço acadêmico, Léo me falou que eu invalido meu sofrimento e me responsabilizo por não conseguir focar, de fato, concordo com ele, ele pontuou alguns aspectos materiais que fazem com que eu não consiga ter energia, como por exemplo o fato de eu acordar 5am e chegar em casa quase 1am, citou o longo trajeto que tenho que fazer além de morar numa das cidades mais perigosas do estado, ser negro[1], trabalhar e estudar, etc. Ter sido exposto a isso fez com que eu visse que eu não estou assim à toa, eu tenho motivos para me sentir cansado, mas ainda assim eu senti que esse não era o único.
Cheguei em casa, minha mãe já estava dormindo, eram 11:45, estava me sentindo esgotado e triste, cogitei voltar a tomar antidepressivos e pensei que talvez isso me ajudasse a tocar minha vida de uma forma mais satisfatória e vigorosa, fui em busca da opinião de um amigo, o Raphael, que toma antidepressivos também “Olha, eu acho uma boa, vai te ajudar bastante, mas você vai ter que ter disciplina na hora de tomar os remédios para eles surtirem um efeito positivo”. Se tem uma coisa que eu tenho consciência que eu não tenho, essa coisa é a disciplina, principalmente em relação a remédios, eu já havia tomado antidepressivos anteriormente e parei por conta de uma overdose voluntária, ou como alguns chamam, tentativa de suicídio, logo depois de ter lido e relembrado que precisaria ter disciplina se eu quisesse voltar a toma-los eu repensei a ideia e até confabulei que meu cansaço fosse mais culpa da minha rotina do que da depressão, até falei isso com o Raphael mas ele me retrucou dizendo “Exaustão é sintoma de depressão, falta de foco e interesse também” isso que ele disse foi como um tapa, eu tive a consciência de que eu estava na mesma posição que estive em 2016, só que dessa vez estava em negação, dessa vez eu tinha algo pra atribuir meu cansaço, não que minha rotina não influencia as coisas que eu sinto, mas ela não é a única que me afeta nesse contexto.
Tendo essa epifania eu mandei mensagem para o Moisés, falei que não estava me sentindo bem e precisava conversar, nesse momento recebi uma mensagem, era o Filipe, e pensei que ele escolhe os piores momentos para falar comigo, eu o respondi indagando que não estava me sentindo bem e pedi para que falasse comigo depois, ele quis saber o que estava acontecendo como de esperado, eu não dei muitas explicações mas disse que talvez fosse melhor ele se afastar, e que não seria bom que fossemos amigos, isso tudo que eu disse mesmo sendo algo que eu queria dizer só foi dito pelo fato de eu estar em um momento muito frágil, não me arrependo do que disse, mas sei que se fosse em um momento de estabilidade mental eu teria tido outra postura com ele, eu ainda sinto saudades dele, ainda quero estar junto dele e infelizmente ainda faço projeções sem sentido sobre a gente na minha cabeça, sei que são coisas impossíveis e que nunca seremos como minha mente nos projeta, então acho que de certa forma foi melhor finalizar aquilo ali, daquela forma pelo menos.
00:10, Moisés me aconselhou a não responder o Filipe, mas já era tarde demais, já tinha feito o que eu fiz, precisava dormir, estava exausto, só conseguia pensar em chamar o Filipe novamente e pedir desculpas mas sabia que não era o melhor para eu fazer, sabia que aquilo seria injusto comigo, e nesse momento eu já sabia que eu preferiria enfrentar a dor de não o ter do que a de não o ter por inteiro, decidi que deveria acabar, a força se necessário “boa noite, Moi” foi o que escrevi antes de fechar meus olhos e esgotar meus pensamentos.
[1] Uma questão profunda que ainda estou trabalhando dentro de mim.
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Empatia
Você não pode julgar minhas atitudes sem saber como foi viver cada crise que eu tive.
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Canon PowerShot SX500 IS
f/5,6
1/1600 s
ISO-100
19/6/2017 17:06
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Te amo
Ok, eu realmente preciso falar sobre isso.
Por incrível que pareça vou falar -escrever- sobre algo bom. Não vou pedir pra que não fiquem surpresos porque eu fiquei.
Eu estou completamente apaixonado, assim, uma coisa clichê, eu sei disso, mas preciso ser repetitivo e falar disso porque é um sentimento grande que não cabe dentro de mim.
Eu encontrei um anjo, a pessoa que me desperta um dos melhores sentimentos que eu ja senti -se não o melhor-, é um sentimento de proteção infinita, e de cuidado, sinto vontade de cuidar do #@+*", de proteger ele de todo o mal do mundo, também sinto a vontade de agregar coisas a ele. Isso me deixa inseguro, esse “o maior que eu já senti” “o único”, não que eu me importe dele ja ter sentido isso por outras pessoas hahah mas a minha inexperiência me deixa com medo de falar esses tipos de coisas pra ele. Ele me faz tão bem, não lembro de ja ter me sentido assim alguma vez na vida, sim, lembro de estar feliz em alguns momentos, mas parece que com ele eu não estou feliz eu sou feliz, não sei explicar. Quero me casar com ele e aproveitar ao máximo esses sentimentos tão bons. Eu te amo.
-With Love
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¬Nem sei como começar a escrever isso, acho que é algo que eu quero deixar pra todo mundo que eu gosto, na verdade nem sei o porquê de eu estar fazendo isso. Uma coisa que eu queria expressar aqui são meus sinceros pedidos de desculpa, pra todo mundo que eu amo, tenham consciência de que não poderia ter sido de uma maneira diferente, eu tava assim e claro, coisas me ajudaram a ficar feliz, coisas me fizeram triste, mas nada foi o responsável por isso que aconteceu/acontece, amo muito vocês e vocês sabem de quem eu to falando, não vou citar os nomes dos meus irmãos, mas cada um sabe se há uma parte direcionada pra si. Fico sentido por estar deixando pra trás todas as promessas que fiz, eu juro que eu tentei e que se desse eu teria feito tudo que disse que faria, mas você não tem noção do que é não aguentar mais estar vivo, estar morto por dentro, com um buraco no meu peito, evitava de falar porque sabia que havia um fim iminente, sabia que não havia nada que ninguém pudesse fazer pra mudar a situação que estava prestes a acontecer, não adiantava eu lhe falar que estava morrendo de dores, sabendo que elas vinham de dentro da minha cabeça e que tu não poderia fazer nada sobre. Tinha inseguranças em relação a você, achava sempre que poderia dar mais de mim pra te ver feliz porque te ver feliz me fazia feliz, achava que não estava te fazendo bem e que diante de qualquer sinal de que você estava querendo se afastar eu deveria aceitar e me afastar.
Não consigo manter a calma, eu não consigo querer ir e aceitar tudo isso, mas não aguento mais, por favor me desculpem por isso que sei que farei vocês sentirem mas meu deus é insuportável. Eu amo vocês.
-----------------------------Terminarei de escrever posteriormente, provavelmente muita informação se repetirá.--------------------------------------------------------------------
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You push it hard, I pull away I’m feeling hot and on fire I guess that no one ever really Made me feel that much higher Te deseo cariño, boy it’s you I desire Your love, your love, my love
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Músicas, saberes e sentires
A música que eu escuto é uma parte de mim no mundo, é uma forma de saber os meus sentimentos, na verdade acho que atualmente é a forma que mais vai expressar a realidade do que eu sinto.
Mas além de dizerem o que eu sinto, as músicas que eu escuto também servem como afago pras minhas dores, não sei se afago é a palavra, mas a música me conforta um pouco por saber que existem pessoas que sentiram/sentem o mesmo que eu -não que já não fosse óbvio, mas estou vivendo o conflito de saber mas não sentir.
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Audio
Essa música é a melodia que toca no meu coração ultimamente, também é a que toca na minha guitarra, apesar da letra não ser o que eu sinto, a melodia é o que me toca, é a parte mais calma e fria da minha melancolia.
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