Tumgik
pibidmaylima-blog · 5 years
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06.06
O dia de arrumar as bagunças
Ainda há muitas pontas soltas nas nossas histórias, faltam ou temos personagens demais? Será que os conceitos ecológicos estão perdidos no meio de tantos papéis? São coisas que perpassam eu e João, temos que agilizar as coisas.
Levamos os alunos para rua pois desde o começo queríamos fazer atividades ao ar livre, não funcionou muito bem. Os anos se dispersavam muito pelo pátio, ir ao banheiro e tomar água com mais frequência que quando na sala, fora que as brigas e conversas paralelas eram muito mais fortes. Nesse momento toda aquela vontade de dar liberdade aos alunos vai por água abaixo. Eu sempre incentivei esse tipo de atividade, mas é preciso ir com calma, eles não vão a rua ter aula sempre, então é preciso entender que vai haver uma mudança no comportamento pelo ambiente diferente, a postura é completamente outra que a da sala de aula, e nesse momento do projeto temos objetivos que precisem dá atenção dos alunos. Então no período pós recreio entramos para a sala novamente.
Eu e João fizemos um esquema com os conceitos biológicos e o ecossistema que tinhamos inventado. Quando os alunos voltaram começamos a instiga-los se os personagens, as florestas, estavam fazendo parte desses sistemas ecológicos. Depois de classificado que a floresta das luzes é nosso ecossistema principal, que as fadas são uma comunidade e os animais fazem parte da nossa biodiversidade, pedimos a profe Cris que explicasse melhor o lugar de cada um dentro desse universo.
Criamos então alguns esboços mais direcionados para criarmos os desenhos em tamanhos maiores.
Link para o vídeo completo:
https://youtu.be/_Jrx9XXHV4k
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pibidmaylima-blog · 5 years
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30.05
Terceiro encontro
Chegamos ao processo de dar visualidade aos seres inventados que criamos no encontro de semana passada. Temos grupos para montar a instalação, um grupo de desenho, e um grupo para invenção de histórias para a criação da nossa viagem fantástica.
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Partimos das classificações dos objetos encontrados na nossa expedição arqueológica. Sentamos todxs no chão em círculo e começamos a desenvolver os personagens através de perguntas como: onde o Gavimano mora? Do que ele se alimenta? Os objetos encontrados pertenceram a quem? Como é os cheiros dos lugares encontrados? E então fomos criando nomes, lugares, personagens afim de puxarmos os fios de histórias que surgem.
Ficamos muito animadinhos com a criatividade dos alunes, vimos que uma parte se envolveu muito em criar e estavam muito engajados a participarem do processo. No meio das perguntas, percebemos que aconteciam alguns conflitos de idéias, quando alguém criava um nome o outro era direto em dizer que não gostou, que tinha achado feio e dava algum juízo de valor estético. então, João e eu começamos a intervir, mediando essas discussões. Quando algum alune falava que não tinha gostado da ideia perguntavamos o motivo, ou como era possível solucionar a questão. E Eles gostaram disso, acredite.
Duas alunas se colocam como líderes dentro do projeto, porém de maneira autoritária, dando ordens aos outros e se exaltando. em todos os momentos tomamos as decisões de forma coletiva, todos podiam opinar, dar idéias, e também ir contra. O processo é coletivo e a nossa intenção é que todos colaborem, então tínhamos que ser incisivos as vezes com elas para que todos pudessem opinar também.
Saímos da sala com muitos materias, imagens, colagens de histórias, ideias para instalação, agora é começar explorar mais o que temos.
Link para saber mais ;))
https://youtu.be/DrHmS6lRYP4
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pibidmaylima-blog · 5 years
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23.05
Saímos pra nossa expedição, o intuito da proposta é ressignificar o ambiente escolar, como seria chegar de novo na escola e tudo ser novo. Na atividade eles saiam pelo pátio coberto da escola pois choveu, então não pudemos usar a área externa.
Eles se divertiram durante a atividade saiam olhando cada cantinho, e fizeram coisas além, criaram passagens, códigos com passos de dança, canetas que abrem portais...
Depois de achados os objetos catalogamos pelo nome e função de cada objeto mágico. Os alunos foram muito criativos nas invenções das novas funções que esses objetos teriam, todos tenderam para um lado mais fabuloso. Será que isso facilita ou nos dificulta?
Link para o vídeo:
https://youtu.be/ac5YRTVhl50
Segunda Aula ( publicação em andamento )
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Dia 16.05 
 iniciamos nosso projeto, estamos ansiosos pra saber se tudo aquilo que imaginamos irá fluir, se os alunos vão gostar, se irão cooperar com a gente? estamos na frente da porta agora não temos mais tempo de dúvidas, desejamos sorte e demos nosso primeiro Oi.
Eu e João nos apresentamos e pedimos pra que os alunos se apresentassem também. Das conversas paralelas começamos a fazer um jogo de perguntas pra ter conhecimento do que a turma sabe sobre os conceitos ecológicos que a profe Cris estava trabalhando em suas aulas. 
Fizemos algumas perguntas como o que é o habitat que vivem? Os pássaros que ficam na árvore ao lado são uma comunidade ou população? Quantas espécies de animais eles viam dentro da escola, e o interessante é que  escola tem um aspecto rural, então sempre há cavalos, vacas, galinhas, e muitos pássaros na área. Vimos que alguns alunos ficaram animados com as perguntas, foi legal observar que quando conseguimos a atenção deles eles reagiam a tudo que falávamos, balançavam as cabeças, nos seguiam com os olhos, e se inclinam nas classes e quem não estava tão participativo estava com as mãos cruzadas sobre a classe, cabeças baixas, debruçados segurando a cabeça. Deu pra perceber que há uma certa hirarquia na turma, se "líder" do grupo não faz a atividade os outros integrantes também não fazem. 
Fizemos o jogo de perguntas e a turma parece entender dos conceitos, e o bom que no meio das respostas quem respondia acaba explicando o conceito, gerando uma troca de conhecimentos entre eles. 
Mostramos algumas imagens de artistas que usamos de referência como Walmor Corrêa e Sedex Seraphinos e algumas imagens mostravam os gabinetes de curiosidades, que despertou algumas perguntas sobre qual a diferença entre museus históricos e de arte, e os termos galerias e museu, conseguimos explicar para eles a diferença usando de exemplo o museu arqueológico que temos na cidade em que tinham ido vistar. 
Durante nossas conversas com eles a profe Cristina achava brechas para fazer algumas perguntas e explicações para os alunos, até mesmo das palavras que usamos como, Anatomia e arqueologia e então explicava seu significado de acordo ao que falamos.
Depois de apresentado nossas referências sobrou um tempinhos então pedimos a eles para que desenhassem no quadro alguma mescla de espécies.
Estamos animados com o projeto tudo saiu melhor do que esperávamos.
Link para o vídeo completo
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Primeira Aula ( publicação em andamento )
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Start
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09.05.2019
Tivemos nossa reunião com a professora Cristina para afinarmos nosso projeto. Nesse encontro debatemos um pouco mais sobre os alunos da turma 63, qual parte do conteúdo que eles estão conhecendo, como a turma de comporta em relação a aprendizagem, e a professora nos relatou que na turma há duas meninas com o diagnóstico de deficiência intelectual.
Não sabemos muito sobre as meninas ainda pois queremos ter um primeiro contato antes de imprimirmos qualquer conceito sobre as alunas.
Durante nossa conversa ela especificou alguns tópicos sobre os conteúdos que seria importante que abordassemos nos processos de aulas do nosso projeto. Foi como retomar algumas aulas de ciências da escola, tiramos nossas dúvidas, questionamos e combinamos como trabalhariamos os conteúdos dentro da nossa línguaguem . No final da reunião todos saimos satisfeitos com o que produzimos.
Agora precisamos iniciar o projeto com os alunos. Boa sorte pra nós!
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pibidmaylima-blog · 5 years
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02.05
Hoje teríamos reunião com a professora Cristina, mas por conta da paralisação não tivemos.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Conversa
25.04
Conversamos com a professora Cristina sobre nosso projeto e combinamos uma reunião para elaboração de um plano de aula, pois ela participará do nosso primeiro encontro.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Projeto
Habitando habitats
Escola Estadual de ensino fundamental Doutor Jorge Guilherme Moojen
Supervisora Vânia
João Pedro Lima e Mayara de lima
Quintas-feiras
Turma 62
Introdução
A partir das observações das turmas de sexta série vimos uma grande potência criativa nas aulas de ciências. As turmas estão aprendendo sobre conceitos científicos como ecossistemas, biótopo, espécies e habitats.
Nessa aula a professora elabora junto com os alunos um caderno com uma organização visual para facilitar o aprendizado e memorização desses conceitos, o que chamou nossa atenção para decidirmos a turma para desenvolver nosso projeto. Observamos que a professora de ciências é bem receptiva para novas possibilidades de produções de conhecimento para sua matéria e se mostrou bem animada em realizarmos o projeto com a sua turma.
As turmas de sexta série são bastante hiperativas, corpos agitados nas classes que se movem estimulados com os questionamentos da aula e são muito participativos.
Nosso projeto busca uma integração das arte visuais com a ciências, promovendo a curiosidade para pesquisa na criação de espécies e habitats dentro e fora da sala de aula.
Objetivos
Utilizar os conhecimentos já adquiridos na aula de ciências aprofundando os conceitos de espécies e habitats, entrelaçando os saberes dos alunos com as temáticas conhecidas por eles usadas no cinema e nas histórias populares trazendo a cientificidade dos conceitos através da professora Cristina.
Aprimorar o contato dos alunos com objetos do cotidiano para a elaboração de novas narrativas de seres que mesclam realidade e fantasia. Pensando a espécie e habitats dos seus personagens, para que eles criem suas visualidades, sons e cheiros para dar forma a suas invenções no fomato de instalações sensoriais que interagam em grupos.
Metodologia
No primeiro encontro apresentaremos os conceitos de espécies e habitats buscando uma interação com os alunos e a professora, traçando uma mediação entre o conhecimento científico e os saberes cotidianos dos alunos, trazendo o cinema, histórias populares e jogos para ilustrar esses conceitos. Mostraremos também algumas referências como walmor Corrêa, Bestiários da idade média, códex seraphinianus, imagens do fotógrafo Joan fontcuberta, ilustrações de Margareth mee e fotos dos gabinetes de curiosidades que antecedem a ideia de museu. Abordaremos essas referências em uma conversa explicando os conceitos e materiais usados pelos artistas no processo de criação, para que eles tenham uma maior compreensão da ideia do nosso projeto, que busca a invenção lúdica de narrativas e de personagens.
Cirurgia da Ondina. 2013 Walmor Corrêa
Salamanca do Jarau. 2013 Walmor Corrêa
Sítio arqueológico. 2012 Walmor Corrêa
Híbridos. 2011 Walmor Corrêa
Dioramas. 2012 Walmor Corrêa
Metamorfoses e heterogenias.2007 Walmor Corrêa
Unheimlich imaginário popular brasileiro. 2005 Walmor Corrêa
Super heróis.2005 Walmor Corrêa
Gabinetes de curiosidades. Museu wormianum. 1588-1654
Ensaio fauna. Joan fontcuberta 1989
Bestiário telúrico. Manuscrito asmole 1511
Margareth mee. A vida na terra 1969
Codex seraphinianus. Luigi Serafino 1981
No segundo encontro sairemos em uma expedição arqueológica, onde os alunos possam transitar pelos espaços da escola buscando objetos e imagens para que eles criem mitos e ressignificações para os objetos estéticos encontrados.
No segundo momento vamos ouvir as narrativas de cada aluno sobre o seu artefato e assim classificaremos esses objetos. Conversaremos com a turma para que os alunos se dividam em grupos. Cada grupo se responsabilizará por um segmento do projeto para criar uma atmosfera de gabinete de curiosidades, onde cada objeto tem um mito e uma classificada organização no espaço.
O terceiro encontro será dedicado para que os grupos produzam os mapas, fotos, desenhos, gabinetes e escrita dos mitos para a instalação. Essa aula será para que eles consigam confeccionar os seus projetos com o nosso auxílio e da professora Cristina.
No quarto encontro será a montagem da instalação na sala de aula que será aberta para visitação de toda escola.
Referências
Margareth mee e a flor da lua. 2012
Documentário
https://netnature.wordpress.com/2014/06/16/margaret-mee-e-sua-contribuicao-artistica-para-a-ciencia-no-brasil/
Metamuseu: história, pesquisa e museologia
http://metamuseuufmg.blogspot.com/2018/03/colecoes-inusitadas-heranca-dos.html?m=1
Obras e textos sobre o artista Walmor Corrêa
http://www.walmorcorrea.com.br/obras/
Codex  seraphinianus
http://mundodelivros.com/tag/codex-seraphinianus-pdf-download/
Bestiário telúrico
https://www.ricardocosta.com/traducoes/textos/bestiarios-o-leao
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Temos um projeto
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No encontro de hoje eu e meu parceiro João nos dedicamos a conversar sobre como vai ser nosso projeto. Debatemos nossas ideias e chegamos a um objetivo. Vamos fazer o projeto com a sexta série da professora Cristina e entrelaçar o conteúdo de ciências com artes visuais.
agora temos que escreve-lô e irmos atrás de algumas referências.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Como aprender?
03.04
Chegamos na escola hoje e mais uma vez entramos nas salas para observar as turmas. Chego na escola acompanhada dos meus colegas Bruno e Carol que também realizam o pibid, juntos eles liam um texto maravilhoso que falava sobre a leitura. achei muito interessante que no texto o autor fala de não procurarmos respostas nos textos que lemos, mas sim novas perguntas. Isso chamou minha atenção para pensar o quanto devemos desenvolver um senso crítico em nós mesmos para fazermos melhores perguntas para os conhecimentos que estamos adquirindo, e como futuros educadores, o quanto isso deve ser estimulado e provocado nos alunos. Enquando esperava meu parceiro João fiquei na rua observando os movimentos da escola e exercitando novas perguntas.
Entrei na sala de aula procurando saber como aprendemos, como ocorre o virar da chave para uma mudança que não volta mais para seu estado inicial, e lembrei de uma conversa que tive com meu amigo sobre esses processos e ele citou essa frase do Einstein.
"Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original" (Einstein, Albert)
Uma frase que sintetiza uma resposta, que conversa diretamente com minha pergunta, aprender nos transforma, depois que aprendemos nosso corpo inteiro altera seu estado não sendo mais possível retornar ao que éramos. Depois que aprendemos a andar de bicicleta, a caminhar, a ler isso altera nosso comportamento e aqui penso o corpo e mente como unidade. Um mente que se abre para novos conhecimentos se expande, conecta outros saberes, e apartir dessa expansão se contrai para novos questionamentos perante o mundo.
Ao assistir as aulas fiquei bastante incomodada com a monotoniedade das didáticas apresentadas. Observei que poucos conseguem manter a atenção no conteúdo que estava sendo transmitido.
Indo para o recreio um dos Alunos da quarta série chegou mostrando um frasco com uma aranha, esse aluno adora mecher com as espécies de insetos e conhecimentos científicos despertam muito o seu interesse. Esse mesmo menino nos chamou para o fundo da escola onde há terra, e ali, começou a cavar um buraco para procurar um tipo específico de terra para um projeto que está elaborando em sua casa. No meio da conversa ele falou sobre espécies de aranha e o habitat que cada uma prefere estar, perguntei a ele se sabia quais eram os conceitos desses termos, pois são os que os alunos do sexto ano estão conhecendo. Ele soube explicar de maneira clara e simples, perguntei onde ele aprendeu sobre os termos e ele respondeu que havia pesquisado na internet. Logo depois explicou aos colegas todo o processo de manter a aranha dentro do frasco, como fazia para higienizar para que vidro não fique com mal cheiro.
Além de aprender sobre os conceitos de maneira independente ele também compartilhou esse conhecimento, transformando uma curiosidade em uma rede de saberes entre ele e os colegas. E isso aconteceu de forma livre, fora da sala, sem mediação da professora, e em um momento que até então é para brincar e não aprender.
Refletindo sobre esse assunto cheguei a conclusão que temos que eleaborae nossas metodologias buscando formas de linguagem que dialogam com os alunos, que façam sentido com suas realidades, incentivar meios de pesquisas que eles se sintam familiarizados e que façam parte de suas vidas senão estaremos apenas depositando conhecimentos que não despertam a curiosidade e vontade de continuar buscando saberes e interesses. Eu entendo que a realidade da escola é precária e que não se dispõe de altas tecnologias e aparatos de última geração, mas às vezes a aula pode estar em observar as texturas do próprio corpo, das paredes, pode estar em sair e contar as pedras, escrever seu nome com massinha de modelar. A compreensão da aula pode se dar fora dela, em uma conversa corriqueira com os amigos, na contemplação de algo, ao assistir um filme ou até mesmo no óscio.
Enfim, deixo aqui mais um questionamento que permeou meus pensamentos durante as observações. Se a escola fosse mais divertida será que os alunos estariam mais motivados em estar nela?
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pibidmaylima-blog · 5 years
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A procurando nossa turma
28.03.2019
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Entramos na sala hoje, eu e meu parceiro João começamos o processo de selecionarmos a turma que iremos iniciar nosso projeto. Ainda não temos uma ideia definida sobre o que fazer, e estamos abertos a receber o que Moojen pode nos oferecer para trabalharmos de uma forma criativa.
Entramos na aula de ciências do sexto ano, na hora que chegamos a turma estava indo para a merenda e ali a agitação dos corpos famintos estava acontecendo, a professora com toda sua experiência dominou a situação fazendo todos entrarem numa fila pra irem a merenda sem folia. Mostrou disciplina sem autoritarismo.
Nesse tempo eu e meu parceiro ficamos conversando com a professora que ficou bem animada com a proposta do pibid, mostrou interesse em fazer parte se fosse a escolhida. Falamos sobre o comportamento da turma que a princípio é a que faz a maior algazarra na escola. A professora falou também sobre os conteúdos que estava desenvolvendo em aula e que gosta de propor aulas dinâmicas que os alunos saiam pra rua, que consigam ver imagens nos projetores, mas que as vezes não tem como manter esse formato de aula pela precariedade. O moojen é uma escola pequena que conta com a ajuda do governo e como todas as escolas públicas não há equipamentos para todas as salas muito menos wi-fi para que os alunos consigam usar seus celulares em aula. Celular esse, digno de polêmica pois é proibido seu uso, o que me faz pensar que as crianças e adolescentes estão cada vez mais imersos no mundo digital, totalmente contaminados pelos gestos, sons e imagens que esse mundo proporciona. lutar contra isso é uma batalha perdida, ainda mais na era de informações que vivemos. É preciso um preparo para que os professores e os alunos consigam achar um meio saudável de fazer uso dos benefícios que ele propõe sendo usado na sala de aula.
Ao chegarmos na sala a professora organizou um espelho de classe que durante o processo se mostrou bastante amiga dos alunos. Depois de concluído nos contou um pouco da metodologia que usa em aula, grande parte da sua aula é embasada em um livro didático mas cruza esse conhecimento com saberes cotidianos deles o que torna a aula mais interessante.
Ficamos animados com essa professora vimos que a forma como ela propõe a aula pode nos ajudar na execução do nosso projeto.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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vimeo
20.03.2019
O longo caminho se fez valer no abraço receptivo da volta. ser reconhecida no meio de tantos rostos transitórios da escola era algo que não estava esperando mas que aconteceu. logo na entrada duas meninas vieram correndo me encontrar em um abraço apertado. Fiquei feliz com a receptividade.
Cheguei no Moojen com outros olhos, eu mudei, e depois do dia de hoje também já não sou mais a mesma, me deixo atravessar. Hoje me sinto mais segura, preparada e mais realista do que idealista em comparação com o ano passado. Com olhos e sentidos atentos ao espaço escolar, ao corpo individual dos alunos que se mesclam em um corpo escolar homegêneo que criou seus ritmos e sincronicidades, tento interpreta-los para que possa intervir e fazer parte de alguma forma.
Me sinto como um besouro dentro da escola, quero andar sobre as paredes para entender os símbolos inscritos nela, andar pelos grupos e entender o que falam e sentem, passear sobre as classes e compreender a irregularidade subjetiva que está sobre ela. Entro por essa porta tendo que lidar com muitas vontades e minhas observações se ramificam em possibilidades com a bagagem que eu adquiri em conjunto com a universidade. Acredito que educar é uma ação de criar algo que vai além de mim e o do outro mas em conjunto com outras pessoas, em parceria, visando o coletivo. Uma coisa é certa, não quero impor e sim propor.
Durante o intervalo sentei sozinha na escada e poucos minutos depois um aluno parou para conversar comigo sobre os desenhos que ele viu na internet. Quando percebi estava rodeada de meninos me bombardeando informações sobre os passeios que haviam feito, sobre histórias dos seus tios, e em especial um assunto que fez com que seus corpos mudassem, estavam inquietos.
A Momo, uma escultura criada pelo artista Keisuke Aiso que foi exposta em um museu no Japão, mas que ficou famosa pelas mensagens no WhatsApp onde manda as crianças se cortarem e praticarem absurdos com seus pais, a nova baleia azul. os meninos contaram que tinham medo dela e de espíritos em geral, o que me fez pensar na subversão da arte pois o artista que criou a escultura não imaginava que sua obra viraria material de algo tão maldoso. E o quanto esse conteúdo tem estado presente e influênciando esses corpos através da internet. Como proteger e agir diante dessa situação? Os meninos que me contaram sobre ela tinham consciência do que a Momo é, mas e quando não tiverem? Dentre esse assunto falamos também sobre arte. (Queria de algum jeito transmutar a energia para que não fossem para sala pensando na Momo).
Depois do Intervalo fomos a aula de história da turma 72, assistimos uma aula sobre o declínio de Roma. Uma turma bem calma ainda mais depois do Intervalo. Problematizando algumas questões da turma em relação ao conhecimento transmitido em aula, vi o quanto é difícil manter os alunos interessados em um conteúdo que não faz parte do seu cotidiano e o quanto como professores devemos traçar essas relações para falarmos na línguagem que eles compreendam.
Espero que esse ano seja produtivo.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Ensinando a viver
O filme começa falando sobre uma infância vivida no mundo da lua, a criança socialmente desajustada que encontra na imaginação um refúgio seguro para enfrentar a realidade. Assim conta david, um escritor de ficção científica bem sucedido que diz ter encontrado na sua infância o norte para a criação de uma carreira promissora.
Depois da morte de sua esposa, David decide iniciar um processo de adoção. Chegando ao orfanato ele conhece Dennis, um menino que acredita ser um marciano em missão de estudar o comportamento e as espécies que vivem no planeta terra. Um garoto também insociavel que criou seu próprio plano de realidade. a química entre os dois acontece nos primeiros momentos juntos fazendo com que David se identifique com Dennis desenvolvendo um profundo desejo de ajudar o garoto a superar esses limites "socialmente" anormais. Os dois começam então a relação pai e filho e acompanhado de Dennis vem um conjunto de hábitos e comportamentos exóticos, como não sair ao sol, usar um cinto para ajudá-lo a lidar com a gravidade, desejos marcianos, dancinhas ritualísticas, e linguagem extraterrestre. O encantamento com o personagem do garoto acontece nas primeiras cenas, por mostrar o quão rico é o universo que ele criou, uma criança com uma mente extraordinária, que explora os ambientes onde está inserido, fotografa e cataloga as espécies que encontra e faz observações brilhantes sobre o comportamento de David estudando o seu passado para ter uma dimensão de como é a sua personalidade. uma criança que cria seus próprios métodos de aprendizagem despertos pela curiosidade.
O que prendeu a minha atenção durante o filme e me fez refletir bastante foi a forma como David constrói a relação com o garoto. Adentrando o universo dele buscando descobrir seus modos de pensar e então começa a proporcionar experiências terráqueas para que ele se adapte a ser um humano. Ele não destrói o que Dennis criou mas busca conhecer e devagar vai jogando com ele para compor um cotidiano afetivo, fazendo com que ele não se sinta um ser estranho mas o ajuda a entender que algumas pessoas ainda não conseguem o compreender, mostrando a ele que as relações humanas são complexas e transitórias. Uma das cenas que me marcou bastante é a que Dennis deixa cair um objeto e o quebra, o que o deixa triste porque acha que David iria ficar chateado com a destruição daquele objeto então David, sempre o tocando no ombro, olhando nos olhos e falando de formal clara e objetiva sobre seus sentimentos, diz que aquilo é apenas uma coisa e que coisas são apenas coisas mas o sentimento que ele tem para com o garoto não mudaria pelo fato de ter quebrado um objeto, dando partida para uma cena de divertida com os dois onde eles quebram os pratos da cozinha e fazem guerra de ketchup.
Porém nem só de flores é composto o filme, depois de mostrar como os dois conseguiram construír uma relação de introsamento e afeto, para que David consiga a guarda do menino ele precisa provar que como pai ajudou o garoto a manter os pés e a cabeça na realidade material.Então meio perdido tenta fazer com que Dennis entenda que tudo o que ele acredita ser não passa de uma história criada por ele mesmo para que não sinta de fato o sofrimento de ter sido abandonado, o filme nesse momento recorre a uma psicologia inconsciente, uma alteração da realidade para proteger seus sentimentos, pois ele acha que os marcianos irão voltar para levá-lo pra casa colocando o garoto em perigo.
Esse filme me fez pensar muito em alguns alunos que me deparei na minha vivência com o pibid, crianças que têm uma mente inventiva, criativa, e que exploram outras formar de aprender as coisas na vida, que são isoladas por não se inturmarem, e que criam mecanismo de defesa para afastar as pessoas.O filme acaba sendo um pouco clichê não tomando nenhum caminho surpreendente para o espectador mas é extremamente sensível e emotivo, tratando de assuntos delicados como o abandono, a responsabilidade de educar crianças que passam por esse tipo de situação sem traumatiza-las ainda mais, mostra também o cuidado e respeito que devemos ter com a indivídualidade de cada pessoa.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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O manifesto
A arte exige verdade não sinceridade.
É com essa frase que se inicia o filme o Manifesto do diretor Julian Rosefeld que nasceu como uma instalação de 12 curtas que narram manifestos artísticos e políticos, começando com o manifesto comunista de 1848, de Marx e Engels,  avançando pelo século 20 com Dada, Fluxus e as regras de filmagem de Lars von Trier que originaram o movimento cinematográfico Dogma 95. No longa o diretor conecta as cenas sem que haja uma linha temporal, trama ou  personagens objetivos, fazendo o espectador navegar em suas próprias narrativas o que torna o filme um exercício mental na tentativa de formar uma ligação entre as colagens de cena. O filme trás a atriz Cate Blanchett performando entre 13 personagens o que dá um tom instigante no decorrer das cenas pelas mudanças físicas, emocionais, de trejeitos e entonações que Cate apresenta em cada transito dos personagens.O filme faz a leitura dos manifestos descontextualizando-os com as imagens, tirando-os de seus contextos e aplicando a nossa sociedade atual e idealista. O que me fez questionar se o filme como obra e discurso sobre a arte não seria também um manifesto contra todas as teorias da arte que se desenvolveram através de cada movimento. a primeira cena começa com a figura do bufão, personagem que ri de si mesmo, com problemas físicos, um mendigo louco, que critica a moral da sociedade enquanto fala que o papel do artista no mundo é o de revolucionário, já nos primeiros minutos me fazendo pensar no momento de censura da arte que vivemos na nossa politica atual e o quanto devemos resistir nesse ambiente nocivo, buscando criar novas formas de criticar e andar na contramão das construções sociais. O tempo é um fator importante durante o filme, citado em quase todos manifestos falando sobre o papel do artista e da arte, trazendo embates entre um manifesto e outro mostrando as barreiras que cada movimento buscou quebrar em sua época, falando sobre quem consome e como se compreende a arte. 
Fiquei impressionada pela sua execução cênica e pelos contrastes que os manifestos fazem. Como quando Cate aparece como uma dona de casa em um almoço de família trocando a oração pelo manifesto pop art. O mesmo no caso da professora que ensina uma turma de primeiro grau como usar os lemas do Dogma 95 e a regra sobre nada ser original enquanto os alunos criam seus desenhos. Ou uma coreografa russa que enquanto ensaia um balé alienígena autoritariamente discusa a anti arte do fluxus. E quando a atriz interpreta o manifesto dada sobre a morte da arte em uma homenagem fúnebre. Cenas  que me fizeram ter envolvimento com o filme. 
O longa apresenta cenas muito bem produzidas e se diversifica em cenários urbanos, industriais, tecnológicos, apocalípticos e cotidianos. com uma fotografia incrível que explora a geometria, planos, profundidade e movimentos de câmera que captaram o meu olhar pra dentro de cada cena.O filme tem uma abordagem artística, crítica e política, que me fez questionar sobre os assuntos que permeiam a arte, a sociedade e a nossa compreensão sobre o tempo.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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projeto
FOTO & GRAFIA
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOUTOR JORGE GUILHERME MOOJEN
SUPERVISORA VÂNIA
PIBIDIANOS: JOAO PEDRO LIMA E MAYARA DE LIMA
TURMAS: TERCEIRO ANO MANHÃ E TARDE
QUARTAS-FEIRAS
HORÁRIO: 09h00 as 12h00
 INTRODUCAO
A partir da nossa aproximação com alunos de diferentes faixas etárias, percebemos a necessidade de contemplar, com o projeto, um maior número de alunos, atendendo a diversidade, juntamente com a pluralidade da arte.
O projeto desenvolveu-se pensando também nas nossas próprias potencialidades artísticas, que envolvem a fotografia.
Percebemos, a partir das observações, que há familiaridade com o celular, a necessidade dos alunos de experimentar serem retratados e a curiosidade de fotografar. Alguns demonstraram interesse, mas não conhecem todas as possibilidades técnicas que o celular apresenta, geralmente fotografando em modo automático ou tirando selfies, em consequência da utilização de mídias sociais.
Conversando com os alunos, observamos também, a vontade de sair de dentro da sala de aula e da escola para desenvolver suas produções artísticas, visto que há uma inquietação por sentirem-se fechados dentro do ambiente escolar.
Através do projeto, buscamos aprimorar os conhecimentos de fotografia dos alunos, explorando as técnicas, as ferramentas, a estética e a memória visual. Traçando relações com o cotidiano da sala de aula, produzindo e manipulando imagens a partir das suas visualidades, apresentaremos possibilidades de aplicativos de edição de imagens com seus aparelhos de uso pessoal.
OBJETIVOS
●       Compreender quais são as referências fotográficas dos alunos e qual sua relação com a fotografia.
●       Apresentar possibilidades de uso das ferramentas presentes em seus aparelhos, a relação de luz e sombra, contraste e composição de imagem,
●       Manipulação de imagens através de aplicativos.
METODOLOGIA
A metodologia terá viés flexível, buscando adaptar-se as individualidades, tendo como referência o método da Dr. Teresinha Sueli Franz, que desenvolveu Âmbitos para uma compreensão crítica da arte.
No primeiro momento, os encontros serão de ordem teórica e demonstrativa. Apresentaremos uma introdução sobre o que é fotografia, promovendo diálogos com os alunos, trocando experiências e trazendo referencias de pessoas que trabalham com fotografia utilizando seu celular. Através de seus aparelhos, apresentaremos possibilidades técnicas e estéticas, de fácil acesso para os alunos.
Durante as práticas, sairemos da sala de aula para que os alunos observem a iluminação natural e suas modificações, percebam as cores e explorem o espaço, para definir suas preferencias visuais, praticando o pensar antes de clicar. Após as experimentações iniciais, os alunos começarão a fotografar.
No último dia de projeto, mediaremos um diálogo entre os alunos, sobre suas próprias produções e as produções dos colegas, para promover um exercício do olhar crítico. Além de ouvi-los e ressoar suas experiências e perspectivas em relação ao projeto realizado.
                                                   CRONOGRAMA
 No primeiro dia de encontro com a turma começaremos o processo nos apresentando como Foto e Grafia, transformando a palavra em personagens, que usam a performance para dialogar com os alunos estabelecendo uma linguagem mais lúdica, abrindo espaço para conhecer a bagagem deles com a fotografia.
Apresentaremos uma síntese sobre fotografia, luz, cores, composição, seus conceitos e os meios de circulação, mostrando o vasto campo de atuação que um fotógrafo poderá ter.
A partir disso instigaremos com perguntas, sobre o que é fotografia na concepção deles, com quais ferramentas é possível fotografar? Onde a fotografia está inserida no seu cotidiano? Qual a importância das fotos nos dias atuais? Quais os locais da escola que eles gostariam de guardar? Quais os amigos que eles gostariam de recordar? E quais momentos eles gostariam de eternizar através da fotografia? Mostraremos imagens de fotógrafos que atuam em diferentes áreas, nossas referência: Sebastião Salgado, Rafael Ferreira, Annie lebovitz e Adi korndorfer.
Depois do diálogo os convidaremos para brincarmos juntos de composição, com um recordo quadrado e vazado de cartolina sairemos com eles para que haja um reconhecimento externo da escola buscando lugares e elementos que eles gostariam de organizar dentro do espaço da cartolina. Depois confeccionaremos em grupos 5 câmeras escuras para que eles vejam o funcionamento da luz e pratiquem o pensar antes de clicar.
No segundo dia de encontro pediremos para que eles escrevam seus sonhos, o que eles gostariam de se tornar ou realizar, montaremos um pequeno estúdio para montarmos os retratos individuais de cada aluno. Durante a prática pediremos para que eles fotografem junto com as câmeras confeccionadas e se possível com seus celulares.
 REFERENCIAS
FRANZ, Teresinha Sueli. Educação para uma compreensão crítica da arte. Florianópolis: Letras contemporâneas, 2003.
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Tumblr media
16 de outubro de 2018
Neste dia como estamos no processo de desenvolvimento do projeto brincamos de ninja e de desfile com os alunos
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pibidmaylima-blog · 5 years
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Não senta na mesa
10 de outubro de 2018
Pela manhã eu e meu colega João entramos na sala para observar os alunos, como já estamos iniciando nosso projeto começamos por escolher a turma que iremos trabalhar. Observamos o terceiro ano no primeiro período os alunos estavam aprendendo a ver as horas, na sala uma bagunça organizada e muitas vozes chamando a “Sora” a sala mais escura e alunos agitados porém havia uma atmosfera familiar e tranquila nessa sala, os alunos estavam próximos da professora. Na segunda turma, chegamos e fomos bem recebidos pela professora que puxou um coral dos alunos com um bem vindos, eles estavam na aula de matemática, a sala mais clara, muito bem organizada porém um ar mais frio, a professora tinha uma posição mais dura com os alunos e quando entramos não tinha cadeiras nosso primeiro impulso foi sentar na mesa, um erro nosso, pois antes de sentarmos fomos repreendidos pela professora que falou que se os alunos nos visem ali isso iria dar abertura para que eles também sentassem nas classes. Nos sentimos acoados pela rigidez da professora e optamos pela turma mais bagunçada.
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