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Tiago Albalat Lipp
25 posts
Processos escritos a partir de vivências proporcionadas pelo Programa de Iniciação à Docência do curso de Teatro: Licenciatura da UERGS.
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QUESTÕES
1) Como você esta se constituindo como docente?
Ser professor é aprender também. Aprender com os alunos e sempre estar disponível, sempre ouvir. É uma experiência de falar, sim, mas também de ouvir. Ser aluno e ser professor, ao mesmo tempo, ajuda nisso! Ajuda a entender o aluno, enquanto professor, e entender o professor, enquanto aluno.
2. Que mudanças percebeu na sua formação a partir da experiência no Pibid?
O Pibid mudou tudo na minha formação como docente (e como pessoa). Quando ingressei na faculdade, tinha algumas ideias sobre o que era ser um professor (até porque minha família é constituída de muitos professores). Quando comecei a ter algumas cadeiras específicas para a licenciatura, como Psicologia da Educação, as ideias foram mudando. Quando entrei no Pibid e comecei as observações, tudo foi mudando novamente, e assim mudou também quando comecei na prática. Porque isso está na docência: se permitir mudar e aprender a todo instante. 
3. Quais foram suas principais aprendizagens na escola?
O respeito e a troca entre professor e aluno foi uma das coisas que mais me marcaram. Como aluno, nunca tinha prestado atenção nessa troca, e agora “do outro lado” vejo o quanto ela é importante. Ponho o as aspas porque o professor não está do outro lado do aluno: eles devem andar juntos.
4) No Curso de graduação em Teatro, que esta cursando, o que poderia ser diferente?
Nos dois semestres pelos quais passei, o que mais me incomodou e fez questionar foi uma certa separação entre o artista e o professor. Em um curso que tem o propósito de formar o artista-professor, me parece que as cadeiras mais voltadas à licenciatura são muito fechadas na licenciatura, e as cadeiras voltadas à criação artísticas são muito fechadas nessa criação.
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<3 <3 <3 <3 <3 <3 <3  Gratidão! 
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fim(?)
05 e 13.12.2017
E chega ao fim essa jornada docente de 2017? O ano acaba, nossas oficinas e encontros com o Pibid deste ano também. Ainda assim, essa jornada docente não acaba. Ecoa e sei que vai ecoar em mim pra sempre. 2017: o ano em que me encontrei professor.
No dia 13 de dezembro, fomos à escola uma última vez, depois do encerramento, para uma reunião com a supervisora Monaliza, uma conversa bem boa e que me fez chorar bastante (de alegria, sempre!). Depois, nos despedimos dos alunos, com abraços acalorados, queridos e agradecidos (de ambos os lados).Falo do último dia antes, mas é do dia cinco que venho realmente falar.
No dia 5, fomos preparados para o final. A correria foi grande, levamos bolo, cortamos, servimos, maquiamos (eles e a nós mesmos), fizemos pipoca, carregamos mesa, colamos coisa, tiramos foto, ah!!!
Como previsto, no encerramento faríamos uma apresentação com elementos que havíamos trabalhado com os alunos ao longo do Pibid. Depois dos alunos da Cinandrea, Thais e Luis (QUE ARRASARAMMMM <3), o Bruno fez uma atividade e, pra fechar, (antes da comilança), eu, Rodrigo e nossos alunos apresentamos nossa intervenção no campinho, com as músicas e tudo. Choveu, nem tudo saiu como planejado e deu problema com os instrumentos. Ainda assim, foi lindo. Ver toda a dedicação e todo o amor, em nós e neles!
Esse ano me marcou muito, e o Pibid é um dos maiores responsáveis por isso. Ter me encontrado como professor, através do Pibid, foi uma das melhores coisas da minha vida e sei que vou levar comigo sempre, sempre! Assim como esse ano, assim como esses alunos, melhor, amigos que tivemos com as aulas. Os abraços do João, as brincadeiras da Ana, as risadas da Kátia, o comprometimento do Yuri e o grito da Sabrina de “OI SOR TIAGOOOO” toda terça de manhã (como alguém consegue gritar desse jeito às 7h40 da manhã???) me marcaram e me moldaram. Moldam, ainda.
Aos alunos, aos colegas, à Monaliza, à Marli, enfim, ao Pibid: muito obrigado. De coração <3
Tiago Albalat Lipp
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ENCERRAMENTO DO PIBID NA EMEF ESPERANÇA (05/12)
Programação:
9h - Apresentação dos personagens, da turma da Thais, Luis Gustavo e Cinândrea;
9h15 - Lanche coletivo;
10h - Intervenção Teatro no Campinho da Escola;
10h30 - Contação de história com o Bruno.
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matilha de lobos Esperançosos
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<3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 
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ALEGRIA, ALEGRIA
28.11.2017
M E L H O R  A U L A
Chegamos na sala, todo mundo agitado! Mas dessa vez, ao invés de tentar acalmar os alunos, resolvemos usar essa agitação em nosso favor.
Depois do alongamento, fizemos logo uma brincadeira de imitar, onde nomeávamos um aluno, ele fazia ações com seu corpo, corria, pulava, ia ao chão, e todos imitavam e o seguiam. Passamos aluno por aluno nisso, deu uma canseeeeira em todo mundo mas todo mundo ficou tão feliz!!! Até aqueles que têm mais dificuldade em se concentrar estavam totalmente no jogo. 
Seguindo, fomos trabalhar com imagens, estátuas. Eu tocava o bumbo sem parar, como fosse uma tempestade com muitos trovões, e todo mundo corria pela sala. Quando o som dos trovões parasse, eu e Rodrigo dávamos uma indicação de imagem (imagem de lutador, imagem de “fugindo do quero-quero”, imagem de corredor, imagem de medo, imagem de fome, de alegria, tristeza, e por aí foi). Os trovões paravam, eles ficavam em estátua com a sua imagem. Os trovões começavam, eles corriam feito loucos pela sala. E assim fomos fazendo, e todo mundo adorou. 
Depois disso (ou antes, não sei), demos a notícia a eles de que as nossas aulas de 2018 estavam chegando ao fim, mas que semana que vem iríamos apresentar nossas cenas no encerramento do Pibid na EMEF Esperança.
No pátio, ensaiamos e fizemos altas brincadeiras. Acho que foi a primeira aula sem problemas nenhum, onde todo mundo se entregou por inteiro, corpo e alma pra formar essa união. <3 
Tiago Albalat Lipp
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desconforto
21.11.2017
Um dia pra se pensar, pra se repensar. 
Como docente, como aluno e como aprendiz da vida. 
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O Sorriso de Mona Lisa
Recentemente, nós, pibidianos, fomos provocados a assistir, debater e pensar o filme O Sorriso de Mona Lisa, de 2003, que é dirigido por Mike Newell.
Em cima disso, deveríamos pensar na seguinte questão:
O que faz da protagonista ( a professora de História da Arte Katharine Watson, interpretada pela Julia Roberts) uma professora de arte?
Antes de entrar nessa questão, uma sinopse do filme:
“Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.” (sinopse do site Ccine 10)
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Pensando então no que faz dela uma professora de arte, eu diria que é esse papel questionador que ela traz para a sala de aula. Deixa eu explicar um pouco melhor.
Na primeira aula que ela dá no colégio Wellesley, seguindo o plano de ensino dado pela escola, ela traz fatos que as alunas, muito aplicadas, já conheciam, pois leram o plano de ensino de cabo a rabo. Depois do choque, ela traz uma aula de forma diferente: traz os assuntos e instiga as alunas a refletir, debater e questionar a arte, ao invés de reproduzir informações que leram. Criar e trabalhar suas próprias opiniões, ao invés de reproduzir.
Esse papel questionador é o que torna ela uma professora de arte, ao meu ver.
O filme, em si, é ótimo, e eu recomendo fortemente (principalmente àqueles apaixonados pela docência). <3 
Ainda sobre o filme, recomendo um texto muito interessante que encontrei quando pesquisava sobre ele:  O SORRISO DE MONALISA: ARTE, SUBVERSÃO E FEMINISMO NOS ANOS 50.
Tiago Albalat Lipp
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semana da consciência negra na escola Esperança
14.11.2017
Na semana do dia 14, a escola esteve cheia de atrações relacionadas ao dia da consciência negra (20 de novembro/2017). Entre elas, muitas palestras, oficinas, conversas, debates e afins sobre temas como racismo ou cultura afro. O dia 14 foi dia das intervenções do Pibid sobre o assunto.
A tarefa dada pela supervisora do Pibid na EMEF Esperança (ou Esperança II ou 2) foi que os pibidianos trouxessem atividades relacionadas à data. E, nisso, tive muita dificuldade. 
Não por ser novo nessa linda e amada professoralização, mas porque sempre vinha questionamentos como o que eu, homem e branco, posso trazer sobre assuntos assim sem que pareça muito deslocado, afinal não é a minha vivência, meu lugar de fala. Então o que posso fazer para que não ocorra uma apropriação, para que não pareça forçado, sei lá? São questões que eu não sei responder. Como posso falar e discutir vivências que não são minhas?
Pensei em muitas coisas, mas nenhuma me parecia o certo a se fazer.
No dia, então, ajudei o Rodrigo com uma música de ciranda que era cantada nos quilombos. Como tenho uma pequena experiência com a percussão, peguei um tambor na escola e dei o ritmo, enquanto ele ensinava a ciranda e a letra da música a todos.
Esse dia ainda me incomoda um pouco e deixa um constante “podia ter sido mais”. Eu podia ter feito mais, não sei. Difícil. 
Tiago Albalat Lipp
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Teatro no campinho da escola
07.11.2017
Sete é dia de mudança. Saio da posição de expectador, de olho, ou não! 
(observar é sempre)
É mais pra mudança, mesmo! Eu, antes só olhos e ouvidos, me torno também voz e corpo. 
Sete foi o dia no qual ingressei no projeto do colega Rodrigo Reis, com quem me sinto tão à vontade em uma sala de aula. Antes, eu apenas o observava. 
Essa coisa linda da docência é nova pra mim, afinal recém comecei: estou atualmente no segundo semestre. O medo de ser professor é grande, por saber o papel e o peso que um professor tem na vida de um aluno. Mas é pra isso que o Pibid está aí: experimentação, vivenciar a docência, pôr em prática tudo o que aprendemos nas salas de aula da universidade e levar pras salas de aula da escola. EMEF Esperança, no meu caso.
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Antes de entrar na sala de aula, eu e o Rodrigo começamos a montar o plano de aula. A primeira ideia que vem é começar com uma espécie de meditação guiada, para acalmar a turma tão agitada que temos. 
(eu sei, meditação com crianças agitadas pode não parecer o mais efetivo, mas deu certo!!!!)
Depois, vamos à sala de instrumentos e pegamos alguns de percussão, para trabalhar com os alunos a ciranda de Casa de Farinha e uma música no ritmo do baião que fala sobre o futebol, que Rodrigo encontrou em uma peça teatral sobre o esporte. 
(futebol não é só esporte, é também religião religião nasce do mito da torcida da paixão)
Com os instrumentos em mãos, agora é ensaiar! 
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Entramos na sala de aula. 
(NERVOSO)(ANSIOSO)(é tudo tão novo e tão aaaaaaaahhhh!!!! gosto!!)
Os alunos todos estão muito afetuosos, cheios de abraços, afinal não nos viam havia umas três semanas (Semana Acadêmica, assembleia em Porto Alegre e, depois, um feriado municipal). Estão todos agitados por causa da saudade (palavra essa que só existe no português) - essa saudade deles é linda, mas pode ser um problema, afinal conseguir que essa turma se concentre é tarefa árdua. 
Começamos com a meditação, e conseguimos acalmar os ânimos de todos (incluindo os nossos - não são só eles que têm saudades!).
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Enquanto o Rodrigo conduz eles à meditação, escrevo no quadro a letra da música no baião que trabalharemos logo em seguida. 
(eles amam as músicas!!!)
Chega o momento, cantamos um pouco a letra com eles e logo estou eu com o bumbo, o Rodrigo com a caixa, as crianças com a voz, a música acontecendo! E falando exatamente sobre o que trata o nosso projeto: o futebol.
(e esse “nosso” ressoa, ressoa, ressoa!!!)
Logo as crianças pedem por Casa de Farinha, que eles gostam taaaanto! E é muito interessante ver o quanto eles sempre querem aprender o que sabemos, como o como tocar os instrumentos que carregávamos. 
(mandei fazer uma casa de farinha bem maneirinha que o vento possa levar oi passa o sol, oi passa a chuva, oi passa o vento só não passa o movimento do cirandeiro a rodar)
Logo vamos ao que as crianças (talvez) mais esperam: o tão amado teatro. Voltamos a trabalhar as cenas que o Rodrigo começou com eles na última aula que teve com eles, na qual não estive presente por estar doente.
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                            (a foto mais amada desse mundo)
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Como recém cheguei, não consegui ser tão participativo quanto gostaria, não sei, estava inseguro. Mas como eu disse antes, ou não, só pensei, é uma construção. Sinto que esse dia, o sete, mudou muita coisa em mim. Coisa que fica pra sempre!
Tiago Albalat Lipp
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ser acadêmico não é só frequentar as aulas!!!!!!
Ser um acadêmico, ainda mais de uma universidade pública, é ser ser! Ser que luta pela educação. ainda mais quando se é acadêmico de um curso de Licenciatura. 
Ser estudante de licenciatura, ser estudante de uma universidade pública, ser artista: tudo isso é sinônimo de luta.
17 de outubro, Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Lá ocorreu, na manhã desse dia, um debate sobre “A Defesa da Educação Pública e a Construção da Sociedade Democrática”, que reuniu diversos estudantes e professores da UERGS de Montenegro, bem como mais professores, representantes do CPERS (Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul) e muita mais gente envolvida e engajada com a educação pública do estado.
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Na semana seguinte, chegou a tão esperada e trabalhosa Semana Acadêmica 2017. Adjetivo assim porque nós, do Diretório Acadêmico Regional das Artes (DARA), ficamos três meses empenhados para fazer dar certo. E o resultado foi ótimo! Várias oficinas, trazendo gente de fora e gente daqui da UERGS, com parcerias com o Espaço Comunitário Vale do Caí e a Estação da Cultura de Montenegro, descentralizando as oficinas que sempre aconteciam dentro da universidade. 
Vídeos, fotos e mais sobre a semana acadêmica podem ser encontradas aqui!
Ser acadêmico, pra mim, não é só frequentar as aulas. É participar de projetos por fora, é estar presente na luta pela educação, é representar os discentes com o Diretório Acadêmico.
Tiago Albalat Lipp
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o 6º Seminário Pibid, o 7º SIEPEX e a minha não-ida
Nos dias 14, 15 e 16 de setembro de 2017, a cidade de Alegrete-RS foi ponto de encontro de pibidianos e demais apaixonados pela licenciatura, com o 6º Seminário Pibid. Mais recentemente, nos dias 23, 24 e 25 de outubro, ocorreu o VII Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da UERGS - SIEPEX, na cidade de Tapes-RS (desta vez, um pouco mais perto de Montenegro, onde fica nossa tão amada Unidade das Artes).
Ambos os eventos propõem uma integração entre os cursos e alunos das mais diversas cidades, além de dar a eles a oportunidade de apresentarem seus trabalhos desenvolvidos no meio acadêmico. No primeiro, os pibidianos apresentavam seus projetos nas escolas. No segundo, também! Mas neste, os alunos que têm projetos de pesquisa e/ou de extensão também o apresentavam.
Como pibidiano, sei que a minha participação nesses eventos é de extrema importância, não pensando em fins burocráticos e sim na minha construção como acadêmico e docente. Como futuro participante de projeto(s) de extensão, sei que minha participação é de extrema importância, não pensando em fins burocráticos e sim na minha construção como acadêmico e docente.
Mas, infelizmente, não fui em nenhum dos dois. E é para falar sobre isso que escrevo este post.
Na época em que ingressei no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, eu ainda trabalhava no Jornal Ibiá, o jornal da cidade de Montenegro. Sendo assim, faltar três dias no trabalho para participar do Seminário Pibid era uma vontade que não se materializaria/materializou. Na época das inscrições para o SIEPEX, o mesmo aconteceu, portanto não me inscrevi porque trabalhava. Depois das inscrições se darem por encerradas, por uma série de razões independentes da vida acadêmica, pedi demissão no jornal. Mas, tarde demais, pois as inscrições já haviam acabado.
Vejo o quanto perdi de vivenciar, aprender e sentir no SIEPEX e no Seminário, e isso me desanima. Mas a caminhada ainda é longa, e sei que ainda terei mais oportunidades. Ano que vem, sem falta!
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sobre o indizível…(2)
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um recorte de Esperança
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pra pensar.
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16.10.2017
É uma segunda-feira, fui à escola recuperar o dia 3 de outubro, no qual estive doente. Acompanhei, então, a aula da professora Monaliza, em uma turma de quarto ano, ensino fundamental.
O que mais me chamou a atenção foram os encontros e interações (tão espontâneos e sinceros) entre as crianças, mais pro fim da aula, nos jogos onde os alunos interagiam mais. “Polícia e ladrão”, “Fogo na floresta”, e outros. Ficava pensando em palavras ditas por Vinicius de Moraes, palavras que só consegui completar quando cheguei em casa. “A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.
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Tiago Albalat Lipp
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