piraetfairy - Tumblr blog

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zarina nunca tinha achado alguém com coragem suficiente para invadir o navio de hook consigo, então quando john compactuou com a sua ideia, os olhos azulados brilharam em animação. "acho que estou sentindo orgulho de você." uma leve risada travessa veio, assentindo veementemente com o rosto em uma forma óbvia de concordar com o que foi proposto por ele. "antes, precisamos de um plano. a maioria foi pro parque, mas o capitão ainda deixou alguns piratas de guarda." a fada, ao longe, observou o navio em uma tentativa de contabilizar quantas pessoas ainda haviam sobrado ali. "você consegue se esconder? nossa melhor chance é não deixar que nos vejam."

@piraetfairy

"Poderiamos aproveitar a ida da maioria para o parque e então invadir o navio. Dessa forma conseguiria achar alguma coisa sem o risco de sermos pegos e mortos no processo, o que acha?" Quando estava murmurando sozinho sobre invadir o navio do Capitão Gancho jamais acharia que alguém escutaria e pior, que o incentivaria a fazê-lo, mas quando Zarina o fez, ele percebeu que não estava sozinho ali e que talvez tivesse achado uma aliada.

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flashback, antes do casamento.

zarina sabia o que era ter algo tirado dela, principalmente após sua expulsão da floresta encantada — era o motivo pelo qual havia se interessado um pouco mais por aquela história. ajeitou-se na cadeira, tentando não demonstrar desconforto com as lembranças, e então arqueou as sobrancelhas. era a hora perfeita para fazer negócio. "como eu disse antes, ainda tenho pó mágico e um deles consegue materializar memórias. você ou suas irmãs chegaram a ver o rosto da tal feiticeira? algum traço físico dela?"

"Foram tiradas de nós. Eu e minhas irmãs amamos dançar, mas de repente nosso reino...perdeu a dança." Lembrava do dia em que não conseguiam mais dançar e o reino inteiro começou a reclamar, elas tentaram avisar o pai, mas mesmo assim ele parecia ter outros focos como se aquilo não fosse sério, e agora ali estavam em outro reino tentando acahar a solução. "Achamos que foi alguma bruxa ou feiticeira que fez isso. Estamos tentando encontrá-la. Só não sabemos como ela é."

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ao perceber que não teria detalhes sobre o que o outro vinha fazendo, zarina apenas permitiu que o assunto escapasse junto a um mover de ombros. estava mais interessada em saber o motivo por trás daquele convite para que bebessem, afinal, peter pan era o dono de um bar e poderia muito bem fazer companhia permanentemente para hook. "sabe como é," começou, jogando os fios alaranjados sobre os ombros junto a uma risadinha divertida. "a diversão sempre me segue." adentrou finalmente a taverna, procurando uma de suas mesas favoritas: a que ficava próxima a janela. poderia observar o verde da paisagem enquanto conversavam. "estive pesquisando e produzindo, fiz tantos experimentos que tenho certeza que poderia deixar essa cidade mil vezes mais mágica do que ela é." o exagero nas palavras era óbvio, mas a quantidade de pó mágico fabricado era realmente alta. zarina já tinha compradores fiéis, mas cogitava a ideia de abrir um pequeno comercio local para se desfazer de todo o estoque.

Os olhos de Hook desviaram-se brevemente para os pequenos brilhos espalhados pelo cabelo avermelhado da fada - odiava aquela coisa, porque também queria ser capaz de produzir, mas seria impossível, sabia disso. Então era melhor manter as fadinhas por perto. - Eu sabia, você nunca me decepciona. - piscou de maneira galanteadora para a jovem, antes de segui-la em direção à taverna, as mãos nos bolsos do terno feito sob medida. - Estive ocupado com algumas coisas... - comentou casualmente, deixando nas entrelinhas para que ela entendesse que eram coisas nada lícitas e que não lhe cabiam detalhes. - Zarina, eu jamais me divertiria sem você. Afinal, é a que melhor sabe fazer isso. Mas e você o que andou fazendo? Espero que tenha ficado tudo em ordem depois que sai.

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por mais que tivesse mil e uma preocupações depois da morte da fada madrinha e da noite dos pesadelos, zarina ainda mantinha vivo o sonho de comandar uma tripulação. de vez em quando, podia ser vista pelo cais, observando os navios e se questionando qual deles seria usado em seus planos no futuro. um navio que voava por causa de pó mágico, o primeiro a existir e possivelmente o único também. estava tão admirada pelos próprios planos que não notou a aproximação do homem, muito menos conseguiu se defender quando foi empurrada para a água. "ruim pra todo mundo..." repetiu, visivelmente irritada conforme o olhar, tomado por mágica feérica, o fulminava. se estivesse com suas espadas ali, duvidaria que ele iria se safar com vida daquela brincadeira de mau gosto. "especialmente pra mim, fadas não são conhecidas por nadarem muito bem, sabe?" as asas, antes acomodadas sob a roupa, agora tremiam em indignação. não poderia voar até que estivesse seca novamente, o que contribuía ainda mais para sua irritação. "tá achando engraçado ainda? você deveria era ser mais cuidadoso, pode não ter a sorte de encontrar alguém tão gentil da próxima vez." aceitou a mão estendida, mas fez questão de sacudi-la para que a água que encharcava seu corpo pudesse respingar nele também.

ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ closed starter.

@piraetfairy chose : ❝ don't drown. that would be terrible for everybody. ❞

a vida em tão, tão distante era surpreendente para o valete em diversos aspectos. havia muita coisa nova, muita coisa diferente de wonderland. então, não era difícil que estivesse curioso sobre as coisas, animado e, de vez em quando, meio assustado. aquela tarde, por exemplo, estava no cais, porque achara os barcos atracados extremamente interessantes e queria dar uma olhada mais de perto. e foi isso que não passou recibo do quão próximo estava da mulher. quando a buzina do barco o assustou, acabou empurrando a mulher diretamente para a água. sua primeira reação foi juntar os lábios em uma linha firme, então olhou ao redor para contar as testemunhas - mas não pareciam haver tantas assim. por fim, virou-se para a sua vítima e ofereceu a mão para ajudá-la a sair da água. ━━ não se afogue, eh? isso seria ruim para todo mundo. ━━ disse, por entre uma risada suave. "ruim para todo mundo" porque se ela morresse, valete teria que matar todas as testemunhas e sumir com todos os corpos, já que não podia se dar ao luxo de ser preso naquele lugar.

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zarina estava interessada no que viria e isso era óbvio pela maneira que encarava noface, a sobrancelha arqueada e um leve sorrisinho nos cantos dos lábios. "confesso que é meio difícil de ignorar a fumaça, mas não me importo com isso porque todos nós já tivemos a fase do cigarro quando chegamos aqui. o que te denuncia mesmo é essa carinha, você não consegue esconder quando tá planejando algo." moveu os ombros, inclinando-se sobre um móvel qualquer com os olhos brilhando em curiosidade. "o que é? prometo não contar pra ninguém."

"what are you hiding from me?" + @piraetfairy

noface deu mais um trago de seu cigarro, enquanto encarava zarina. não conseguia disfarçar dela, não era? "o que me denunciou, dessa vez? é o excesso de cigarros? eu vou parar, eu juro. é que, já falei, não tinha isso no país das maravilhas."

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Cleanliness habits (personal, workspace, etc.)

         na época em que vivia na floresta encantada com as outras fadas, zarina era bem mais organizada do que é atualmente. hoje, percebeu que consegue se encontrar na própria bagunça e é até mais produtiva quando não se força a arrumar o ambiente de trabalho. quanto ao espaço pessoal, prefere que seja ainda mais bagunçado do que seria normalmente para que ninguém encontre as receitas de pó mágico que esconde no guarda-roupa.

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𝐍𝐈𝐂𝐊𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐃𝐀 𝐀𝐑𝐌𝐀: espada dupla.

𝐃𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐑𝐌𝐀: desde a sua expulsão da floresta encantada, zarina se tornou proficiente em espadas. a velocidade com que ataca é alta, assim como o dano que consegue arrancar do inimigo e a quantidade de horas que consegue passar lutando. a espada é duplicada, pertencendo uma a cada mão, e em seu núcleo contém pó de fada que é responsável por dobrar a força de seus ataques.

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zarina não havia feito nada pelo homem, mas não relutou ao ganhar os créditos por aquela arma — pelo contrário, estava entretida com as espadas que apareceram para si, uma em cada mão. finalmente, uma luta justa. "eu já verifiquei todas as saídas, tá tudo bloqueado, tentar sair agora é perda de tempo!" por padrão, a fada não pensava duas vezes antes de fugir, mas ali, sabia que não era possível. não conseguia ignorar as risadas das expulsoras, assim como não conseguia ignorar os gritos de desespero das pessoas ao redor. "já que a gente tá conseguindo matar essas coisas, vamos continuar atacando até que o volume de monstros diminua. muita gente já morreu hoje, não precisamos deixar com que mais mortes aconteçam." confiante, portando as armas que era tão familiarizada com, zarina acertava as fadas monstruosas sem qualquer resquício de pena. na verdade, a sensação era de vigor, como se estivesse finalmente podendo se vingar de todo o mal que haviam lhe causado. "se já tem um grupo indo pra porta, vamos fazer a segurança deles. talvez tenham mais sorte do que eu tive com as saídas e vai ser mais fácil se não tiverem que se preocupar com a retaguarda." seriam mais fortes se lutassem em conjunto. não apenas aquele grupo, mas todas as pessoas que estavam naquele salão tentando sobreviver. "@josebezerra, você viu pra onde esse tal grupo foi? consegue guiar a gente pra lá?"

Era um misto de informações que Flynn simplesmente estava muito confuso. Gritos, pessoas correndo, as conversas acontecendo perto de si. O coração acelerava em pavor, pois tinham diversas versões da mãe e de Rapunzel e ele simplesmente não queria bater nelas, mesmo depois de dar um soco na mãe. As palavras de Pan, porém, ecoaram na sua mente. Eram pesadelos, não poderiam ser reais. Não eram reais. Precisava ser corajoso, se quisesse sair vivo dali, visto que já começava a ver alguns corpos estendidos no chão. Assentiu as palavras de Zarina - sempre seguiu as ordens de mulheres muito bem -, respirando fundo antes de começar a bater pra valer nas figuras a sua frente. Um pouco de lágrimas saiam de seus olhos, mas não havia nada que pudesse fazer. "E precisamos encontrar uma saída, rápido." Gritou, deferindo um golpe forte na cabeça de uma Gothel macabra, que caiu no chão, seguida de outros golpes do rapaz.

@panthepeter

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zarina já não sabia o que fazer. havia procurado por todas as saídas possíveis e imagináveis daquele caos, mas parecia estar presa com pessoas desesperadas e fadas que pareciam querer lhe devorar viva. a expulsão da floresta não havia sido suficiente? precisavam humilhá-la também? causar medo, pânico e terror como estava a acontecer no evento? só queria deixar o local, desaparecer e nunca mais ser vista. em uma dessas deixas, acabou por achar uma sala que parecia mais calma do que o salão principal e não demorou a adentrá-la, buscando ao menos um lugar seguro para que pudesse pensar no próximo plano — os rostos que viu, porém, lhe fizeram se arrepender amargamente de ter aberto a porta. "sala errada." murmurou, sem sequer saber se tinha sido vista ou ouvida. não queria contato com nenhuma daquelas mulheres, não queria contato com ninguém que não esteve ao seu lado quando foi exilada. por um instante, era como se o rancor a cegasse, estava pronta para dar a meia volta e deixar o local.

@tinkrs, @silvrmisty.

ℂ𝕝𝕠𝕤𝕖𝕕 𝕊𝕥𝕒𝕣𝕥𝕖𝕣 - ℕ𝕠𝕚𝕥𝕖 𝕕𝕠𝕤 ℙ𝕖𝕤𝕒𝕕𝕖𝕝𝕠𝕤

With: @silvrmisty @tinkrs @piraetfairy

Rosetta correu pelo corredor sombrio e caótico, guiada apenas pelo desejo de escapar daquele pesadelo. Seu coração batia com força, e suas pernas tremiam enquanto ela avançava pelo labirinto de corredores...O caos reinava por toda parte, e ela podia ouvir os ecos de vozes distantes e estranhas risadas que a faziam arrepiar. Finalmente, Rosetta se viu em uma porta entreaberta e, sem hesitar, entrou. A sala era um contraste absoluto com o ambiente caótico lá fora. Uma suave luz iluminava o espaço, revelando um ambiente elegante e refinado. Ela piscou os olhos para se acostumar com a súbita mudança.

No centro da sala, duas mulheres, que pareciam conversar antes de sua entrada abrupta, a encaravam com surpresa. Rosetta piscou novamente ao reconhecê-las. Silvermist e Tinker Bell. Ali, no centro da sala, as duas pessoas que tinha acabado de ver… mortificadas. As lágrimas inundaram os olhos de Rosetta de imediato, e seu corpo tremeu incontrolavelmente. A realidade à sua frente era quase inacreditável. "Vocês... estão vivas", sussurrou Rosetta, sua voz trêmula, enquanto seus joelhos fraquejaram e ela caía diante da porta que se fechava atrás dela. "O que tá acontecendo?" Seu desespero era palpável, suas mãos se agarrando aos próprios cabelos, como se tentasse arrancar a sensação de pesadelo. "Pensei que tivesse perdido vocês  outra vez…”

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percebeu emily assim que ouviu o grito da mulher, afastando-se com pressa da fada que se aproximava. "temos que ficar juntas." era uma afirmação, mas soava mais como uma pergunta sobre a outra querer ou não ficar por ali. zarina olhava para todos os cantos do salão, procurando pelo que mais poderia usar de arma além das cadeiras — era um péssimo momento para que sua magia estivesse tão fraca. "você sabe como sair daqui? eu nunca estive em um lugar tão de rico antes!"

barkis estava em todos os lugares. como era possível? achava que ele estava longe, morto e que só existia um. mas parecia que todos estavam atrás dela, que corria entre as pessoas desesperada. "sai de perto dela!" gritou quando o viu próximo a fada, pegando um prato e jogando no homem, que voltou sua atenção a ela. "merda." murmurou, pegando mais dos utensílios que tinham ali e arremessando em sua direção.

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"isso, além de poder potencializar os poderes de qualquer um. basta encomendar que eu dou um jeito de criar." a última frase veio em um ritmo singelo, como se fosse um slogan, fazendo com que zarina acabasse por rir no final. "ah, dá pra fazer muita coisa. das mais básicas, como falar com animais e simular efeito de drogas, até fingir uma parada cardíaca e mudar sua fisionomia por algumas horas. só não consigo dar poderes pra quem não os tem." a lista de descobertas era gigante, mas mesmo assim a fada continuava a pesquisar pois não queria sentir que seu conhecimento era limitado. "não me deram nomes, só me jogaram na cara seu compromisso sério." ela levantou as mãos como se estivesse se rendendo, mas sequer demorou para aceitar a taça que lhe era oferecida. "às vezes eu esqueço que você é tão aventureiro quanto eu, vai ver é por isso que a gente se dá tão bem." ergueu um tanto a taça, oferecendo um brinde antes de bebericar do líquido. "à nossa liberdade."

Peter não fez nada mais do que assentir as observações de Zarina, coçando o queixo em entendimento. "Então, você pode fazer e utilizar seu potencial muito mais que as fadas comuns? Isso é incrível! E o que consegue fazer com eles? Depois que a Fada Madrinha bateu as botas, tenho tido dificuldade em voar e acho que vou precisar de algum pó se quiser... Continuar com meus negócios." Piscou, cheio de malícia sem citar mas se fazendo saber exatamente do que estava falando – e não poder voar era realmente um impasse para seus roubos. "Boatos- espera, que boatos são esses? Eu? Namorando? Com quem?" Caiu na risada, uma mão em seu rosto sem acreditar. "Estou mais livre que os ventos do norte, sou bonito demais para não compartilhar!" Chamando um dos garçons, pegou duas taças de vinho, a entregando para a fada com os olhos brilhando. "Seria fantástico! Muito melhor que aquela porcaria fedendo a cerveja que o Hook adora, iria parecer como um... Um sonho. Talvez numa dessas, vamos nos encontrar em aventuras porque você pode ter certeza que, quando conseguir sair daqui, vou viajar sem rumo pelos reinos. Como uma viagem de férias infinitas."

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"não vou negar, talvez eu devesse mesmo aprender. mas não agora, não aqui." negativava com o rosto no ritmo da música, aproveitando que ainda agarrava a mão que havia puxado para girar em um passo improvisado. "é sua vez de aprender, não tem nada mais divertido que dançar. se a gente não contar o voo, claro." quando teve a mão posicionada em seu tronco, zarina se viu guiando a dança com passos mais lentos do que era acostumada a usar, apenas para que ele não tivesse dificuldade em lhe acompanhar. "viu? você até que leva jeito. tava só fazendo charme, né?"

Touché. A fada estava usando o feitiço contra o feiticeiro, deixando Hércules, momentaneamente, sem palavras. O que ele poderia dizer? A ruiva tinha razão. — Se quiser posso te ensinar, sou especialista nisso — comentou casualmente sobre desistir das coisas. Hércules não falava aquilo em um tom de orgulho, estava apenas constatando um fato. Ele era medroso, se assustava com facilmente e já tinha perdido a conta de quantas situações tinha deixado escapar por medo e insegurança. — Já me falaram isso — para ele era complicado demais silenciar seus pensamentos e apenas fazer, agir sem preocupar demais. Hércules vivia temeroso com a chance de causar um acidente um qualquer tipo de problema. — Acho que posso tentar fazer isso, ruiva — falou, tentando transparecer uma confiança que não existia, e posicionou sua mão um pouco acima da cintura da fada. 

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zarina trazia no rosto uma expressão de atenção que raramente era vista, pelo menos depois da expulsão da floresta. "isso te torna muito legal." concluiu, mais como um pensamento em voz alta. "vejo muita gente fugindo dos próprios sentimentos por não saber como lidar com eles, e você aí... não tendo sentimentos e simulando eles mesmo assim." assentiu com o rosto, admirada. fazia parte do grupo de pessoas que fugia dos sentimentos quando não sabia o que fazer com eles, então era óbvio que todo aquele discurso a tocaria de alguma forma. "já pensei muito sobre isso de ser diferente por ser uma fada, sabia?" o riso saiu dos lábios tingidos, mas sem humor. "acho que a única coisa que nos diferencia é poder voar e fabricar pó mágico mesmo. dá pra se dizer tão diferente assim?"

ele acabou dando uma pequena risada. "ninguém está guardando meu coração. simplesmente nunca tive um. sou um homem de lata. sei reproduzir sensações por imaginar como elas sejam de tanto ler sobre elas. como por exemplo rir e sentir-se animado por ter dito algo que possa soar engraçado, mas algo um pouco mais profundo que isso é mais difícil." explicou para ela, e ainda se perguntava também, se em algum lugar no mundo existiria um coração para ele ou se alguém tivesse feito seu coração como ele seria. se seria de lata ou humano. "mas vocês fadas também são diferentes não é? até mesmo sobre a magia de vocês."

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quando flynn mencionou que estava vendo "elas", zarina imaginou que ele também estivesse vendo as fadas, mas ficou confusa quanto a menção à sapos. cada um ver alguma coisa diferente dificultava a luta e explicava o porquê tanta gente parecia desesperada. "não tenho pó nenhum! não imaginei que teria que trazê-los pra um casamento." era frustrante ter que negar, ainda que aquela fosse a realidade. "consigo criar armas e escudos, mas eles não duram por muito tempo. a magia feérica da cidade ainda tá instável." pegou a adaga jogada por pan, finalmente conseguindo atacar sem pausa as semelhantes que se aproximavam. apesar de ver fadas e esperar ser atacada por magia, apenas ataques físicos eram dados. zarina ainda tentava assimilar e perceber padrões. "precisamos de um plano melhor. testem pontos diferentes do corpo do que quer que vocês estejam vendo, pode ser que a gente consiga matar algum e replicar nos outros." já que não poderiam sair, deveriam ficar e lutar.

@josebezerra

Não percebeu a movimentação devido a estar só se preocupando consigo, tentando entender em meio ao caos generalizado o que estava acontecendo ali. "Caralho! Bichos? Sapos? Você não está vendo elas...?" E então, o que só parecia ser duas, começaram a se multiplicar inexplicavelmente na sua frente. O terror em sua face era visível, mas pior ainda era ver o rapaz moreno batendo em todas com um pedaço de madeira. Sumiam, se materializavam. Sumiam novamente, se materializavam novamente. "Magia?" Okay, até ele poderia admitir que estava sendo insuportável, mas a adrenalina que corria em suas veias não o fazia conseguir se acalmar. Principalmente porque ele não queria bater em nenhuma delas, por mais assustadoras que estivessem. Isso até uma se aproximar dele, as garras no local das mãos indo em sua direção. "Flynn, venha conosco." A voz pra lá de macabra o assustou mais, acabando por dar um soco em susto na figura da mãe. Péssima hora para estar sem nenhum equipamento de segurança. "Porra!" Balançou a mão, dormente pelo impacto. Olhou novamente para o que tinha feito uma arma com parte da cadeira, presumindo que seria sua melhor opção e fazendo o mesmo., já que não poderia usar magia como a ruiva próxima a eles.

@panthepeter

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a mágica de zarina ainda estava mais fraca do que deveria devido a morte da fada madrinha, mas não hesitou em usá-la para criar um escudo forte o suficiente para cruzar o salão. ia de saída em saída, verificando por onde poderia fugir daquele show de horrores orquestrados por fadas que, antes da expulsão, eram suas amigas. "pan, você tem alguma arma cortante com você?" questionou ao conhecido assim que se aproximou, tentando desviar dos outros dois rapazes quando lançou pó mágico transformado em facas na direção das fadas que a perseguiam. "a forma que elas não parecem se machucar, independente do que a gente faça... com certeza existe magia por trás disso."

@josebezerra

Flynn estava em puro terror. Uma hora, estava roubando uma grã-fina que estava assistindo a apresentação e na outra estava a imagem de Gothel e Rapunzel ensanguentadas. "Que merda, o que está acontecendo?" A gargalhada da mãe no fundo, as duas em sua direção. "O que caralhos tá acontecendo?"

@panthepeter @suavenanaveen @piraetfairy

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𝐂𝐎𝐌 𝐐𝐔𝐄𝐌: @lagrimaspradar.

zarina era uma boa espadachim por natureza, mas ali, tendo que se defender apenas com as mãos, sentia-se vulnerável demais. "para trás!" ordenou, pegando uma das cadeiras próximas na intenção de ameaçar a pessoa que se aproximava. não estava vendo emily, estava vendo a fada responsável pela sua expulsão da floresta.

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"estou aqui pra te mostrar que nem todas as primeiras vezes precisam ser ruins. zarina, ao seu dispor." imitou a apresentação alheia, movendo os dedos da mão que já estava esticada para ele como se o chamasse novamente. "não vou desistir, não sei o que é isso." o sorriso voltou para os lábios, dessa vez de forma travessa, ao que o puxava para pista na troca de música. era um de seus ritmos favoritos e não se perdoaria se ficasse parada. "você pensa demais!" já fora cercada de fadas um dia, especialmente as que pensavam demais para o próprio bem e, no fim, zarina aprendeu que a melhor estratégia era sempre a surpresa. "é só se mexer, não precisa focar em mais nada."

Chegava ser louvável a determinação da fada em levá-lo para a pista de dança, proferindo palavras de incentivo. — Sempre há uma primeira vez para tudo, senhorita. Hércules, a seu dispor — disse, em um tom educado, ao se apresentar para a ruiva. — Exceto para me arriscar nesta pista de dança. Acredite, é para o seu próprio bem — e para o bem de todos os outros que estão aproveitando a festa. Por ser alto, possuir uma super força que não conseguia controlar e ser desastrado, Hércules já tinha se metido em alguns problemas por conta daquilo; ele sempre encontrava um modo de quebrar algo (sem querer, é claro) ou de causar incômodo para alguém. — Impressão minha ou você não vai desistir tão cedo.