Tumgik
pirigxtico-blog · 7 years
Note
"Let’s talk about what you want.”
                      tw:nfsw
 Destituído da olência da azáfama a embriagar a cerne, o artista não tem pressa em primeiramente cobiçá-lo com os olhos. Onde as órbes felinas hão de vogar sob as curvas esguias; derivando em inquestionáveldesejo ao tê-lo submisso à cama. Não apenas o desejo, todavia, está para inebriar a consciência alheia. O ardente sentimentalismo é um dos néctares a deixá-lo ainda mais excitado, ávido para poder prová-lo pela primeira vez. Independente do quão devasso seja a ponderação, Minseok sente o acúmulo de saliva em seus lábios ao estar afoito para tê-lo para si. O fulgor de admirá-lo com tamanho deleite é equivalente a lasciva; desejo inigualável ao ter a dita oportunidade. Jamais havia negado que o deseja, mas agora tudo está mais intenso. Quiçá seja pelo almejo alimentado nos últimos anos ou também pelo amor, porém, qualquer que seja a justificativa para tal, o Kang está devoto a avidez. Equilibrando-a a paciência ao saber que seria a primeira vez de Gong. Não quer amedrontá-lo com sua gana tão exacerbada, tal que primeiramente está para beijá-lo ao ficar sobre aquele. Ambos os corpos em proximidade ao que a destra desliza da curvatura do pescoço para a cintura, prendendo-se ali para acariciar a pele desnuda e macia durante o beijo. Ele continua a explorar com a outra mão, por sua vez, o contorno sinuoso do corpo do amado. Rendendo-se a necessidade por oxigênio para se afastar, mas não antes de deixar um selar demorado nos lábios do amado. Minseok o contempla com a sombra de um sorriso em seus lábios carmesim, concedendo-se ao desejo de articular a sentença enquanto a destra afaga lentamente a curvatura do rosto dele com as costas das mãos.  ❝ —— Saranghae, Jagiya.  ❞ Sopra em honestidade ao encará-lo intensamente, o canto do lábio mordiscado ao subir as mãos para a cintura dele novamente. Apertando-o ali ao passo que os lábios roçam sobre o pescoço, beijando em esmero a extensão perfumada. Primeiramente com toques suaves para arrepiá-lo, pois em seguida os lábios pressionam a pele sensível para chupá-la em deleite. Gong era seu e unicamente seu, de modo que sequer hesita ao pincelar novas evidências avermelhadas de seus chupões na região.  ❝ —— Você é tão bonito. ❞ Declara ao beijar a curvatura do pescoço do mais velho, afastando-se da área para peregrinar em direção ao colo desnudo. Os dígitos pendem para os quadris ao que os lábios exploram com beijos cálidos a região, o músculo orvalhado desliza sob a epiderme fervorosa até rodear o mamilo riço do anjo. Mordendo a superfície para que comece a chupá-la, deixando uma marca arroxeada sobre. Intercalando para o outro para fazer o mesmo processo, Minseok retorna o olhar ora ou outra para Gong. Guiando-se aos gemidos dele para que continue o trajeto com a boca, mas que desta vez está para beijar lentamente a barriga do outro. Prendendo em seus lábios a pele um pouco acima do cós da boxer para mordê-lo ali. A marca atenuada sob o novo selar na região, o som propositalmente tentador ao que as mãos se aproximam da boxer para retirá-la. Antes de fazê-lo, entretanto, o Kang procura pelas íris do amado em busca de aprovação. Voltando-se para beijá-lo ao que lentamente retira o tecido, livrando-se dele ao ponto que a destra envolve o membro teso entre os dígitos. Masturbando-o lentamente ao passo que desliza a mão pelo comprimento, sentindo a pulsação tão deleitosa da excitação alheia ao que continua a fitá-lo. A própria respiração pesada ricocheteia contra o pescoço daquele, de modo que volta a se aproximar do membro alheio ao distribuir selares pelas coxas do mais velho. Sugando-a para marcá-la a medida que continua a tocá-lo, mordiscando-lhe a virilha até que esteja para se aproximar da glande rosada.  ❝ —— Eu quero você, Gong. Você me quer? ❞ Indaga ao acariciar com a ponta da língua a glande do amado, circulando-a lentamente ao focalizá-lo. Onde continua a prosseguir com a língua pela extensão do membro, beijando-o ruidosamente até que volte a dar atenção para a glande com a ponta do polegar.❝ —— Você me quer? ❞ Umedece os lábios para se preparar para chupá-lo, mas antes quer ter o prazer de ouvi-lo. Degustar do deleite de saber que assim como o deseja também era desejado.
10 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
               ◜ * ˖  💀 ˙ ˖ Não está habituado a ser submisso em situação alguma. O indivíduo é extremamente dominante para se sujeitar aquela posição. Onde até mesmo ri em cinismo por estar vulnerável a alguém como Kiwoo. Não é por desconsiderar a perícia daquele perante a tortura, mas é porque a essência do Kang é carrasca. Existe um prazer quase doentio em causar dor em outras pessoas. Entretém a essência psicótica contemplar a lamúria de terceiros, rejubila poder penalizar aqueles que merecem. Kiwoo estava merecendo ser castigado a muito tempo. Porém, ao invés de fazê-lo conforme agiria, Minseok era aquele que está sendo torturado. A razão disso? Puro SADISMO. Quer sentir aflição que seja diferente aquela a sujeitar o âmago. Qualquer dor que o faça esquecer de Gong lhe é suficiente. Não deixa de ser humilhante, todavia, que esteja naquela posição tão sugestiva. Portando-se como um verdadeiro cachorrinho a estar obedecendo os dizeres de outra pessoa. O que mais ele queria que fizesse? Sequer duvida do quão fértil é a psiquê mentecapta do outro. Kiwoo é tão doente quanto a si às vezes. Comprova isso por todo aquele comportamento controverso dele. Ainda não havia se empenhado para deduzir o que passa na cabeça alheia, mas certamente que não é boa coisa. Não se decepciona com a inexistência de candura na cerne do indivíduo, afinal não procura por tal espiritualidade nele. “No momento a única coisa que eu quero é que você cale a porra da boca.” Cuspiu as palavras em nuança arrogante ao ter arfado pela pressão entre os dígitos, cuja reação é prender os lábios com os dentes com força. Kiwoo está enganado se acredita que iria gemer alto com tão pouco. “Você quer que eu fique em silêncio? Deveria ocupar a minha boca com algo então, babe.” Provocou após se recompor da dor em sua mão, mas aquela não é nada em comparação a ardência deliciosa a ainda estar abrasando as costas despidas. 
                             ◜ * ˖  💀 ˙ ˖ O que estava para ser delirante a alguns instantes se transforma em um balde de água fria. Metaforicamente. Que diabos de palavras eram aquelas? O mais velho entre eles quase rosna em fúria por aquela audácia de outrem. Os dentes são rangidos com força ao se obrigar a respirar profundamente. Kiwoo gostaria de vê-lo vulnerável. Não tem tempo de respondê-lo, porque novamente é atingido pelo golpe da cinta contra suas costas. O som ricocheteia adjunto a um arfar do próprio ao ter comprimido os dígitos, cerrando-os em punho ao se obrigar a manter a própria pose. Não sabe se foram as palavras de Kiwoo ou pelos golpes de outrora, mas agora está suficientemente sensibilizado para que um gemido seja audível. A sonoridade da dor física e psicológica. Não imaginou que seria torturado de tal forma, mas não deixa de merecer ouvir aquelas palavras. Muito embora não houvesse pedido por flagelo psicológico. “Cala boca.” Disse-lhe entredentes ao se forçar a manter a postura ao sentir cada vez mais o impacto da cinta. Era uma sinestesia delirante aquela de estar sendo confrangido, porque sente necessidade de retribuir aquilo. Agora mesmo. 
                       ◜ * ˖  💀 ˙ ˖ Sente a respiração dele logo atrás de si bem como o couro em seu pescoço, tal que se ajeita com cuidado por conta da ardência em seus quadris. O tecido sob a derme o arrepia em conjunção a língua úmida em seu lóbulo, dispondo da ambiguidade de sensações: A dor e o prazer. Ajoelhando-se ao estar sendo sufocado pela cinta, Minseok entreabre os lábios para repuxar o ar involuntariamente. O coração martela em seu peito inúmeras vezes ao sentir os pulmões queimarem pela necessidade por oxigênio, de modo que as mãos vão para o couro em igual ímpeto para tentar respirar um pouco. Aquilo é involuntário. Não é como se fosse morrer pela falta de ar, mas certamente poderia desmaiar por. “É bom que você saiba disso, Kiwoo.” O respirar é sôfrego ao poder sorver a demanda em seguida, cujo toque alheio em seu tórax fê-lo jogar a cabeça para trás. Kiwoo poderia ser um grande filho da puta, mas era notável o quão excitado e sedento estava ficando por ele. Novamente estava ficando sem fôlego, mas o intercalar das sensações fê-lo controlar aquele maldito desespero inconsciente. “Kiwoo.” Desdenhou o nome daquele em lasciva ao ser provocado, o arfar um pouco mais alto pela massagem tão lenta em seu íntimo. Consegue sentir o pau pulsar em necessidade de se livrar daquela tortura, o corpo clama para sentir mais daqueles toques ali. A mão direita é conduzida para o pulso alheio como incentivo, mas que desprende o contato ao ter as novas marcas em seu abdome. Os lábios que estavam sendo molestados são liberados em gana, cuja canhota procura pela cabeça alheia ao ter puxado o couro cabelo do mais novo. “Você quer que eu me toque por você, Kiwoo-ah?” Gemeu em diversão ao ter levado a destra para o próprio pau, acariciando com o polegar a própria glande ao que arfa pela sensibilidade no local. “Não acha que já está na minha vez babe?” Soltou os cabelos dele para desprender aquela venda de seus olhos, abrindo-os para que se vire para vê-lo. “Ou será que você ainda quer me castigar com essa sua boca?” Sorriu em devassidão ao levar a mão para o restante do falo teso, deleitando-se com o próprio toque ao mirar as íris para ele. “Você me pediu obediência. O que você quer que eu faça por você, uh? Acha que eu não ouvi que você estava arfando igual uma puta? Yah. Eu deveria foder você como você merece, uh?” Mordeu o lábio dele ao aproximar ambas as faces, cuja cinta em seu pescoço deixa de incomodá-lo tanto. Ao menos por enquanto. Conduzindo a mão livre para a cintura alheia, Minseok mais uma vez o trouxe para o seu colo. Explorando por debaixo da camisa o ventre daquele, afundando-se para dentro da calça ao masturbá-lo também. “Já está na minha vez. Você não acha?” 
wounds.
10 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
                 ◜ * ˖  💀 ˙ ˖ Minseok respira fundo pela milésima vez. O resquício de paciência para toda aquela dramaturgia é ínfima. Ele precisa prender os lábios para não proferir as ditas verdades da porta de Gong, pois se não houvesse a cerne tão aristocrática a dominá-lo, o Kang já o teria exposto ali. O colar retorna para o bolso da calça ao que adentra a casa, cuja porta é fechada sem vestígio de delicadeza em seguida. “Você é tão dramático.” Soprou ao revirar os olhos perante aquela cena. Ele não é nenhum pouco hipócrita: Sabe que fez merda e precisa consertar isso. Porém, isso não significa que está com cabeça para ser tão sentimental o quanto costuma ser. Se as palavras fossem úteis ambos não estariam à mercê de todo aquele babel, tal que prefere se aproximar dele a iniciar um de seus discursos shakespearianos. Era notável que ama aquela pessoa, mas Gong às vezes o irrita profundamente. “Você não quer me olhar? Ótimo.” O riso é de extremo deboche enquanto o pressiona contra a parede, as íris obscuras contemplam a faceta do amado em seu famigerado brilho apaixonado. “Não aja como uma criança enciumada, Gong.” A canhota segura com a maior delicadeza possível o queixo daquele, acariciando-lhe a epiderme enquanto a respiração está cálida sob a face do outro. “Você sabe por que eu o beijei?” Refere-se em intrínseco a figura de Kiwoo em sua sentença, da qual tem plena certeza que Gong saberá interpretado. “Porque nós dois não temos nada. Ainda.” Ambas as mãos peregrinam em direção a cintura delgada do outro para pegá-lo no colo, sentando-o sobre a bancada para ficar entre as pernas alheias. “O que eu faço com ele, Seok?” Questiona ao gato que os observa atentamente, cujo olhar magnético mais uma vez recai sobre o do outro. “Eu só quero beijá-lo agora, uh? Depois você faz a porra que quiser comigo.” Disse-lhe ao fitar intensamente as iris do amado, da qual se aproxima lentamente para primeiramente tocar os lábios aos dele. Mordiscando-o para provocá-lo em lasciva, as mãos percorrem em curiosidade a lateral do corpo à medida que aprofunda aquele ósculo com a língua. Explorando a boca daquele tanto ama com doçura, desejo e saudade. 
3 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
                                       ◜ * ˖  💀 ˙ ˖ Minseok está sofrendo. Cada parte de sua essência está desmantelada em consternação. Martírio torna aquele refém de sinestesia moribunda, cujo qual jaz à deriva de melancolia profunda. Apenas não procura pela morte, porque sabe que não conseguirá encontrá-la mais uma vez. Ele está em busca de julgamento. Qualquer que seja a figura divina no controle, Minseok está a procura de uma forma para ir ao seu abate. O limbo já não é mais o seu lugar. Deveria ser condenado ao tártaro verossímil a todas as criaturas vis como ele. Apenas a tortura para toda a eternidade poderia aliviá-lo. Merece sentir a dor da penitência por ser tão estúpido, afinal sempre acaba por fazer as pessoas que mais ama sofrer. Aquela deveria ser razão em suficiência para ser condenado. Enquanto muitos estão em perseguição para ir ao céu, Minseok planeja uma forma para cair. Almejava desesperadamente fazê-lo em resquício de decência, pois sabe que MERECE tal desfecho. Não fora por ter encontrado a casa praticamente destruída que Minseok está a busca de Gong. É para se despedir. Onde o cordão entregue para o outro está em seus dígitos, pronto para ser entregue para aquele que realmente pertence.   ❝ — Você deixou isso na minha casa. Wae? ❞ Fora direto ao tê-lo encontrado após tanto tempo sem vê-lo. Dizem que a temporalidade não importa quanto eles têm a eternidade ao seu lado, mas ficar longe do amado era torturante demais. Cada hora distante dele é uma aflição sob a alma.   ❝ — Isso é seu. ❞
Tumblr media
@baesogong
3 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
baesogong
Sentia-se tão inocente por desconhecer as sensações carnais que Minseok era capaz de lhe fazer sentir, desejava-o por completo, porém nunca seria capaz de confessar dessa maneira, não sem antes reunir toda a sua coragem para admitir que seu coração era dele. Parecia lhe fazer sentido o motivo de nunca ter encontrado ninguém em vida, era como se seu único destino fosse o Kang, como se sua alma gêmea estivesse ali o tempo todo e ele apenas tivesse que esperá-lo, entretanto, o destino era cruel, e colocava em meio a eles as regras do sistema, um sistema sujo e ridículo que o impedia de ter a única coisa que mais desejava desde o início de sua existência, a única coisa que sempre quis, ele queria amar, queria encontrar um amor que o consumisse e o transbordasse, alguém que fosse capaz de iluminar seus dias e lhe provocar os mais sinceros sorrisos, e encontrou, mas com a simples condição de que nunca poderia tê-lo se quisesse manter tudo o que tinha. Não era uma decisão simples, mas a cada provocação sentia que o que tinha importava um pouco menos. Minseok tinha o dom de deixá-lo com os joelhos bambos, e assim que sentiu os lábios alheios em si ele engoliu em seco, não aguentava mais, todas as suas estruturas estavam se perdendo, não era como se mais nada fosse importante, mas uma parte de si ainda sabia que precisava resistir, e foi o que fez, ele fechou seus olhos por um instante e suspirou, era claro seus sentimentos, era claro como aquilo o deixava, e não via mais razões para esconder.
“Que bom, não seria bom se ele nos visse.” o comentário saiu impulsivamente, o mais novo não entenderia o motivo de tal repulsa, não saberia por quê tinha medo de encontrar o soulmate alheio, mas Gong sabia que não podia deixar que os vissem juntos, e esperava que o outro simplesmente entendesse. Admitir que havia mentido e contar a verdade era uma coisa muito difícil, sempre soube que em algum momento contaria a verdade pelo simples fato de odiar mentir, mas nunca havia pensado que a reação de Minseok seria tão ruim, sequer havia pensado na possibilidade da incompreensão e jamais havia pensado que aquilo faria com que seu coração doesse tanto. “Seok, eu posso explicar…” começou, porém, o riso cínico invadiu seus ouvidos e o fez engolir em seco, sentia um gosto amargo, o gosto da culpa. “Era a minha intenção, eu precisava fazer aquilo, você não sabe como é pra mim…” não eram as palavras certas, mas ele não fazia ideia de como falar sem parecer um babaca. “Eu tive medo, jagiya. Eu tive tanto medo de perder tudo, de não ser o suficiente pra você, de você perceber que Kiwoo realmente é sua alma gêmea e eu simplesmente não significar mais nada.” sua voz começava a ficar embargada, sentia seus olhos ficarem úmidos mas não ia chorar, não era justo com o outro. “Você é o suficiente pra mim, mas eu não sei se sou o mesmo pra você. Eu só queria… Eu não sei porque eu fiz o que eu fiz. Eu sou um covarde quando estou sóbrio, eu não queria tornar real por medo.” admitiu, engolindo em seco, ele tentou se aproximar de Minseok uma última vez e tocar seu rosto, mas falhou e sua mão caiu pesadamente ao lado do corpo. “Você não entende não é? Nada vai mudar pra você se assumirmos isso. Você não precisa ter medo.” assim que a lágrima pesada caiu por seu rosto ele se apressou em limpar. “Eu deveria ir…”
                   ❛ ┊˙ ˖ ☪ — A musicalidade a reverberar é a de uma risada sôfrega; soturna. Ele literalmente precisa rir para não chorar. Necessita converter o amargor em  resiliência para não tratá-lo com arrogância. O orgulho esbraveja para afastá-lo de si, apartá-lo de seu coração como uma mácula. A própria honra está dilacerada ao se sentir traído; injuriado por alguém que supostamente diz amá-lo. Quão verdadeiro é o sentimento? Será que Gong realmente sabe o que significa amar? E se soubesse por que ele não hesitou em mentir para si? Enganá-lo em prol de uma razão que desconhece; porém, qualquer que seja o motivo será que realmente valia à pena? Não sabe o que dói mais. Gong tratar com tamanho descaso os seus sentimentos ou ter desconfiado de sua palavra. Era tão filho da puta assim para não haver credibilidade em suas emoções? O artista interrompe a risada ao focá-lo, o lacrimejar arde em suas órbes domadas por uma obscuridade. Quem diria que seria tão açoitado por aquele que considera como alma gêmea? Pois independente do que o sistema afirma, Minseok o credita como tal. Não o trocaria por ninguém. Não o abandonaria. Por que ele pensa tão mal ao seu respeito? Dentre tantas criaturas a poder humilhá-lo em tamanho vexame, o Kang sequer imagina que seria Gong a machucá-lo com tamanha intensidade. As lágrimas descem cortando por sua tez, queimando-lhe junto a epiderme o resquício de fé que habita em seu âmago. Não quer parecer insensível ou egoísta para com ele, mas o anjo o havia machucado muito mais do que qualquer outra pessoa. Gong havia quebrado a sua confiança. Aquilo é bem mais pernicioso do que a maneira que sua vida fora ceifada de si.Aquela não seria a sua primeira decepção ( seja em vida ou em morte ), mas seria a primeira onde machucaria em suficiência para fazê-lo sentir  D E S E S P E R O. Desalento em tamanha intensidade que quer fugir daquele, tal que prefere afastá-lo a odiá-lo. Quão tênue é a linha entre o amor e o ódio? Não o odiaria nem mesmo se quisesse, mas no momento desejaria não passar por aquela situação. Talvez a decepção seja mais TÓXICA do que o próprio ódio.
             ❝ — Você acha que deve ir embora? ❞ O mais alto diz ao que o encara com lágrimas nos olhos. O expelir sôfrego de um suspiro melancólico é a primeira resposta, da qual fez questão de se aproximar para respondê-lo.  ❝ — Pretende ir embora e fingir que isso não aconteceu? Prefere me abandonar depois de ter me julgado tão cruelmente?❞ Olhou para o teto como se estivesse desacreditado daquilo. E, de fato, Minseok estava desacreditando do quão baixo ele poderia ser.  ❝ — Você nem ao menos me respeita, Gong-ssi. ❞ Disse-lhe entredentes ao que odeia estar chorando ao ponto de se sentir débil; fragilizado.  ❝ — Como pode duvidar do meu amor por você depois de tudo aquilo que eu disse? Você me considera tão miserável assim para pensar isso? Jinjja? ❞ Um passo é dado para trás por questão de segurança, pois sabe o quão instável pode ser quando à mercê de emoções tão fortes.   ❝ — Você foi a única pessoa que eu disse que amava. Foi a única pessoa que eu realmente confiei para me entregar ao amor. Eu só fui conhecer este sentimento com você, Gong. Nunca na vida eu diria algo se não tivesse certeza. Você acha que eu brincaria com você? Ficaria contigo agora para depois trocá-lo por outra pessoa? Você realmente me considera tão baixo assim? ❞ Está tão decepcionado que mal consegue olhá-lo, mas forçou-se a fazê-lo ao que as mãos trêmulas tocam os ombros daquele. ❝ — Por favor, não me diga que você esteve duvidando do quão verdadeiro era o meu amor por você. Por favor. ❞ Abaixou a cabeça ao sentir que está prestes a soluçar. ❝ — Eu achei que você confiasse em mim. Eu achei que nós estivéssemos juntos nessa. Mas a verdade é que você nem hesitou em mentir para mim. Sabe o quanto isso me machucou? Tem consciência do quão quebrado você me deixou agora? Se eu pudesse morrer novamente eu morreria só para não sentir isso. Só me deixe sozinho, Gong-ssi. ❞ Retirou as mãos ao enfiá-las nos bolsos e encará-lo.  ❝ — Você sempre será suficiente para mim. A verdade é que eu me pergunto se EU sou suficiente para você. Mas não me responda. Eu sei que não sou suficiente para você, uh? Se fosse certamente teria confiado em mim. Mas está tudo bem. Eu vou sobreviver com isso. Você realmente deveria ir embora, Gong. Agora.  ❞
17 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
                                    ❛ ┊˙ ˖ ☪ — O juízo fê-lo estar perceptível as reações fomentadas por suas provocações. Precisa conter vislumbre de sorriso jubiloso ao ser notável que assim como o deseja Minseok é desejado por aquele. Não chega a ser lascivo ao tê-lo tocado, mas isso não significa que o próprio corpo não responda em cobiça por aquele discernimento. Minseok deseja o outro de todas as formas e nuances. Sabe que deveria se conter a apenas observá-lo, mas o que pode fazer se tem uma mente tão engenhosa? Fadada a torturá-lo com o delírio de como seria amá-lo pela primeira vez. Sim. Amá-lo. Porque nada é puramente carnal quando se há o sentimentalismo envolvido, cujo desejo a transparecer em suas íris não é somente pela cobiça de beijá-lo. Existe muito mais do que isso e, certamente, se fosse elucidar as suas emoções por aquele agora, Minseok não pararia tão cedo. Não é nada laborioso apreciar a persona tão preciosa e magnífica para si, de modo que conseguiria facilmente apenas contemplá-lo como sua obra prima por toda a eternidade. Gong sempre seria o seu paraíso. Onde quer que estejam ou façam, o anjo seria o seu porto-seguro; a sua morada. Espera que assim como aquele é importante para si, Gong possa considerá-lo igualmente como um sustentáculo. Afinal, existe um clamor infindável por reciprocidade naquela relação. Aquilo só funcionaria se estivessem juntos naquilo. Provocá-lo então não deixa de ser uma das formas de dizer que o ama. Não é exagero, tampouco hipocrisia afirmar que o anjo é o único que toca daquela maneira. Desejo e delicadeza mesclados sob o néctar característico do amor. Pode não ter dito até então que o ama novamente, mas cada vez que o fita de forma tão cálida, o artista declama todo o seu sentimento por outrem.
                    ❝ — O que foi, jagiya? ❞ Assim como está sedento para beijá-lo, Minseok nota que o outro também está cobiçoso para tal. Não deixa de atiçar um pouco mais ao proferir tão perto dos lábios, mesclando a própria respiração a dele ao ter a ousadia de beijar o canto da boca alheia. Uma notória referência ao primeiro beijo entre eles. Como poderia sentir tanta falta dos lábios dele? É como se estivesse em abstinência pela forma com que as mãos tremulam, sequiosas para trazê-lo para perto de si e tomá-lo em um beijo sôfrego. Porque toda aquela inocência do outro precisa ser o seu calcanhar de Aquiles? É como se a figura divina estivesse para gracejar de si. Relutante Minseok se concentra naquilo que importa, dissolvendo por ora os próprios desejos ao ouvi-lo citar Kiwoo. Shit. Por que ele precisava recordá-lo do soulmate? ❝ — Ele não está. Confie em mim. ❞ Não é como se aquele fosse insignificante para si, mas é difícil focar em outra pessoa que não seja o próprio Gong. Tal que não liga para onde ou com quem Kiwoo estaria conquanto que não os atrapalhasse. Lidaria com as consequências daquilo depois, porque agora está necessitado de ouvi-lo falar. Por que Gong parece estar tão hesitante para respondê-lo? Não é como se estivesse para julgar o amado, mas ao ouvi-lo falar que possuía sim recordações da última noite, Minseok involuntariamente sente os próprios músculos tensos. Não deveria estar feliz com aquela confissão do outro? Por que então o coração dói ao saber que Gong havia mentido para si?  ❝ — V-ocê lembra de tudo?❞ Gagueja ao ter o impulso de se afastar dele, cujas mãos estão para ir aos próprios cabelos ao rir sôfrego. ❝ — Você sabe o quanto me machucou ao omitir a verdade?❞ Não quer parecer egoísta ao dizer aquilo, mas ao retornar a encará-lo, Minseok morde os lábios.   ❝ —  Por que você fez isso, jagiya? Por que você continua a me afastar mesmo quando sabe que eu faria qualquer coisa para você e para estar com você? Isso não é suficiente? ❞
17 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
keewu
— Ah, tem razão. Eu deveria fazer algo. — Um suspiro trêmulo escapou-lhe dos lábios levemente umedecidos pela ponta da língua quando aqueles dizeres mexeram com sua mente ao mesmo tempo em que os dentes lhe marcavam a tez. Ele lembrou do toque mais simplista da outra noite; não mais sincero, mas talvez mais inocente. Ah, como era de fato um filho da puta por usar Minseok para causar-lhe aquelas sensações paradoxais de desejo, apreensão, arrependimento… nostalgia. — Vou pensar em algo depois que acabarmos aqui, soul– mate... — A última palavra veio arrastada em meio a uma leve onda de arrepios que subiu-lhe pelo corpo; os joelhos inconscientemente procurando um encaixe na lateral do quadril alheio. Iria pensar no que faria com seu medo, pois o fato de não conseguir encarar o coelho-gatinho (ele ainda estava em dúvidas com qual animal Byungie se parecia), por algum tipo de insegurança sua, era como uma tortura para si.
Quando abriu os olhos ao final daquele selar para encarar Minseok, o sorriso divertido veio à tona para delinear-lhe a boca. — Cala a boca, Minseok. Você sabe que eu não estou aqui pra te agradar. — E por mais difícil que fosse acreditar, o tom de sua voz viera acompanhado de uma leve ternura. É claro que não estava ali para agradar seu soulmate, assim como ele não estava ali para lhe agradar também. Era verdade também que, no final das contas, Kiwoo pensava que ambos se agradavam sem esse querer. Não havia como negar que Minseok era a chama que lhe acalentava e lhe queimava, já que tudo dependia da direção dos ventos.  
Assim que ele lhe colocara em seu colo então, as mãos direcionaram-se até seus ombros, o quadril desceu para deixar o peso de seu corpo sobre o dele em um breve ondular. O Kim tremeu em excitação com aquelas palavras, levando os dígitos ao próprio cinto de couro que usava para desfivelá-lo. Dessa forma, ele apenas lhe ofereceu um sorriso quando passara o acessório por volta do pescoço do mais velho, segurando-o com uma das mãos quando escorregara para fora de seu colo, permanecendo de pé ao que a mão o puxara bruscamente consigo. — Pro chão. — De pé e fazendo aquele cinto envolta de seu pescoço de coleira, Kiwoo o guiou para que permanecesse de joelhos a sua frente, um pouco afastado daquele sofá que estavam antes. Bom. Muito bom – ele gostava de lhe olhar daquela forma. Com isso, o mais novo também se ajoelhou a sua frente, retirando aquele cinto de seu pescoço para que pudesse apoiá-lo sobre um dos próprios ombros no intuito de ter as mãos livres sobre a camisa do outro no momento seguinte. Assim, ele começou a desabotoá-la calmamente. Seu próprio semblante como o de um inocente que não sabia o que estava por vir quando, na verdade, já tinha tudo planejado. — Você não gosta de coisas inocentes e angelicais, não é, soulmate? Me pergunto porquê. Será que está tão acostumado a viver sob sombras que as inocências te assustam? — Pendeu o rosto para um dos lados ao lhe oferecer um sorriso empático. — Elas são crueis, não são? Mas eu não vou ser cruel com você hoje. Vou te dar o que você merece. — E assim, ele retirou a camisa do outro como alguém que estava prestes a cuidar dele e não o contrário. Quando ficara de pé, fitara-o como uma espécie de tela que estava prestes a ser finalizada, enquanto retirava a fita negra que formava um laço em seu pescoço, colocando-se atrás do mais alto para lhe vendar os olhos.
— De quatro. — Ordenou em tom suave; a sola da bota empurrando-lhe as costas bruscamente, forçando-o a espalmar as mãos no chão. O mais jovem ainda forçou parte do tórax alheio para baixo quando pisou com mais força sobre as costas do moreno. — Fica. Assim. — Ao final, retirou a sola de cima do corpo alheio e deteve o cinto em sua mão. Assim, começou a rodeá-lo sem pressa, passeando com parte daquele cinto por todo o comprimento de suas costas, como se quisesse apenas lhe dar o gosto de um afago. Nisso, a boca do loiro já estava levemente seca em tamanho desejo de lhe marcar. As íris artificialmente claras recaídas sobre aquele corpo do homem que parecia amar manipular. — Falando em gostos, eu gosto de você assim; gosto do que posso ver e entender claramente. — Sem avisos, o couro bateu fortemente contra a epiderme exposta uma vez; o som lhe causando um prazer que Kiwoo acreditava precisar inalar para sentir melhor. Ah, o som e o cheiro de mesclas de insanidades. Era isso; isso que o mais jovem via e entendia, não seus sentimentos confusos.— Me diga, babe, o que você acha que merece hoje?
                    ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Simplório fechar de órbes é suficiente para projetar no recôndito da psiquê a efígie de outra pessoa. Materialização da imagem de outro abaixo de si, cujo toque cálido deixado sob o pescoço é simplesmente por ter idealizado Gong ali. Porém, seja por reconhecer do suspiro sôfrego ou a voz de seu soulmate, Minseok dissipa a gentileza do toque deixado sob as pernas daquele para permutá-lo a um mais agressivo. Só que igualmente luxurioso pela forma que as digitais resvalam sob o interior da coxa, apertando-lhe a pele coberta o suficiente para causar marcas na epiderme alheia. A vantagem de ser Kiwoo ali é a de que não precisa se importar com nada. Ambos estão a procura da dor e não hesita em causá-la ao conduzir a destra para os cabelos dele. Envolvendo os fios macios entre os dedos para puxá-los subitamente, induzindo-o a reclinar a cabeça para trás ao que tem a possibilidade de explorar o pescoço alvo dele. ❝ — Você não conseguiria me agradar nem mesmo se tentasse. ❞ O tom é de pura jocosidade mesclado com brandura em contraste a quase violência que está para sugar e mordicar a pele do pescoço dele. Onde não está hesitante em marcá-lo ao que dissipa parte de sua gana naquelas marcas vermelhas.
                                      ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Não há porque haver delicadeza pela maneira que está para dedilhar a clavícula com os lábios. Sucções acompanhadas do mordiscar sob a pele macia, cujo breve ondular em seu colo fê-lo gemer baixinho. Embriagado pela excitação de querer descobrir o que Kiwoo faria consigo. Vislumbrando-o agora com atenção ao deslizar as mãos das costas para os quadris dele, atenção convertida ao cinto que fora anteposto em seu pescoço. O riso é extremamente debochado ao que aperta bruscamente as nádegas alheias, deleitando-se em silêncio com a carne entre os dígitos. Deveria estar concentrado em planejar fodê-lo ou torturá-lo? Foda-se. Qualquer que seja a opção está para deixá-lo à deriva de frenesi incalculável. Quando é puxado para o chão, por sua vez, uma falta de ar deliciosa se apodera pelo aperto em seu pescoço.  ❝ — Planeja me tratar como um cachorrinho, Kiwoo? ❞ O riso serpenteia dos lábios avermelhados ao observá-lo avidamente. O toque daquele ao estar para despi-lo sendo acompanhado de arrepios sob a derme, mas até então não tem pretensão de tocá-lo. Pois isso muda ao levar a mão direita para o maxilar daquele, tocando-o de forma selvagem ao fazê-lo olhar para si.   ❝ — Eu não fico assustado com essas merdas, Kiwoo. Não se iluda desta forma.  ❞ A marca de seus dedos fica na face apolínea ao retirar a mão da tez alheia, o sorriso presunçoso esculpido em seguida. Fechando os olhos ao ser vendado pelo mais novo, curioso mais uma vez sobre quais as intenções alheias. 
                                ❝ — Kiwoo. ❞ O tom de voz ressoa arrastado pelo fato da sola da bota ter machucado as suas costas, o tórax confronta com o piso de maneira abaixo de si. O fato de não estar enxergando está para torná-lo vulnerável, tal que trinca o maxilar por odiar a sensação de fragilidade perante o outro. Só que a dor que irradia por cada centímetro de sua coluna é prazerosa. Almeja sentir o impacto daquela penúria para sentir algo, tal que a vulnerabilidade de antes está apenas para excitá-lo. O toque do couro em sua coluna fê-lo estremecer levemente, cobiçoso para decifrar quais seriam as intenções alheias.  ❝ — Você gosta de me ter vulnerável, Kiwoo. Não tente esconder que é um verdadeiro filho da puta. ❞ Resolve provocar ao ser guiado pela voz alheia, o breu torna  o cenário fodidamente atraente para si. Afinal, havia dado autorização para que ele faça qualquer coisa para si, de modo que quando o som do couro ressoa, Minseok prende os lábios entre os dígitos. Primeiro vem a ardência a ondular sob a epiderme, a sensação delirante de ter a pele em brasa. Um arfar escapa dos lábios do artista ao firmar as mãos sob o assoalho, cabeça jogada para trás ao apreciar aquela sensação dolorosa.  ❝ — Eu quero mais uma vez. ❞ Disse-lhe adjunto a um curto gemino a serpentear os lábios agora vermelhos pela maneira que estava para mordiscá-lo.  ❝ — Você pode me fazer sentir mais dor do que isso, babe. Não seja tão gentil, uh? Eu não preciso da sua piedade. ❞ O riso é provocativo ao que quer incentivá-lo a feri-lo mais. Bem mais.  ❝ — Mas se você não puder fazê-lo nós podemos trocar de lugar, uh? Não me decepcione, Kiwoo-ah. ❞
wounds.
10 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
De certa forma era tranquilizante, se ele era grato por tudo o que fazia, talvez pudesse entender porque as coisas precisavam ser daquela forma, talvez entendesse porque suas palavras eram tão cortantes e porque fugia. Se um dia pudesse explicar… Mas quando teria coragem? Sempre foi um covarde quando sóbrio. Umedeceu os lábios secos e suspirou, então eram amigos ainda, era um começo e tão, um começo bom para consertar o que tinha feito da última vez. “Sua amizade para mim é ainda mais importante do que você pode imaginar. Não existe ninguém em quem eu confie tanto quanto em você, e não acho que algum dia vai existir. Você é único, espero que saiba.” sentindo o seu rosto esquentar, ele sabia que estava ruborizando, e isso o deixava cada vez mais tímido, mas não era a hora de beber para criar coragem, não dessa vez. Ele retribuiu o gesto com um carinho rápido da mão alheia, tinha medo de prolongar demais o toque e não ser mais capaz de soltá-lo, era um dúvida válida. “Eu preciso, porque…” eu te amo. completou em sua mente. “Porque quero ser o melhor possível para essa amizade, então, é necessário. Pra mim também.” falou com um sorriso. Ansiava ficar a sós com o mesmo para se explicar, ansiava poder dizer que jamais seria rude de novo, que não o mandaria embora, que não mentiria mais. Precisava ser honesto, era a única maneira, era o que desejava acreditar.
“Por mim parece bom caminhar, também sinto falta. Embora eu ache que… Precisamos conversar a sós.” foi com dificuldade que essas palavras saíram de sua boca, estava realmente pedindo para ficarem a sós, aparentemente o que quer que tenha bebido estava ajudando, entretanto a sensação da leve embriaguez era tão natural que era simples esquecer que havia tomado algo. Mas ainda tinha medo de ficar a sós com Minseok, sempre teve, era o homem com quem deu seu primeiro beijo, e quem mais sabia o que poderia acontecer? Estava inseguro, mas tinha que ser forte, era a opção correta a seguir. “Quem sabe hoje eu possa te ajudar com isso então? O que você acha? Você pode aprender sobre mim e eu te ajudo a não ficar ainda mais confuso.” sugeriu, com um sorriso sincero, tentando sair de sua costumeira defensiva, era sua maneira de pedir desculpas, sua maneira de tentar deixar tudo da melhor maneira possível. Sentir o coração do mais novo era uma dádiva, batia rápido, podia jurar que estavam no mesmo ritmo que seu próprio coração se prestasse atenção, era precioso e único, um momento que poderia ficar apreciando por horas, mas não podia agora, e tudo o que foi capaz de fazer foi morder o lábio, controlar-se, era bom em manter seu auto-controle. Deixar-se guiar era tudo o que conseguia fazer, não imaginava que surtiria um efeito tão grande no mais alto, mesmo depois da última noite, estava congelado, e ao sair do bar o ar puro e a falta do toque do outro o ajudou a voltar. “Então talvez seja interessante não bebermos mais hoje.” sugeriu, com um sorriso. Seus passos eram um pouco mais rápidos do que deveriam, onde quer que fossem, queria chegar logo, antes que mudasse de ideia. “Quer dizer, talvez esperar um pouco seria bom também, esse é meu normal de álcool mas… Bom, tem tempo para o álcool ir embora enquanto caminhamos. É uma noite bonita, não pense sobre isso. Você poderia me perguntar sobre o que quer saber.”
                       ❛ ┊˙ ˖ ☪ — O efeito que os dizeres do amado têm sobre si são inconfundíveis. Ele diz que é único para si. Será que Gong tem consciência da reciprocidade daquela sentença tão simplista? Significância da confissão se torna inestimável; tal que nada pode conter o ímpeto de ter as órbes acalentadas pelo resplendor do rejúbilo. Almeja respondê-lo com uma declaração que não deve ser dita, mas quem disse que Minseok realmente da importância para deveres? Sente vontade de dizer que o ama, mais uma vez. A sentença é demasiado doce ao seu palato só de idealizar melodia, necessidade de converter em oratória a confidência de seu âmago.   ❛ ——— Você é tão bonito.❜ O indivíduo diz por fim ao suspirar suavemente ao resolver deixar a confissão para outro momento, a ponta dos dígitos peregrina sob a derme ruborizada de Gong em uma carícia demasiado singela. Resplendor de saber que talvez e, apenas talvez, aquela coloração é resultado do enunciado de Gong e não meramente pelo álcool. Ainda com o gracejar de seu toque sob a epiderme alheia, Minseok desliza o polegar lentamente sob os lábios carmesim daquele. Fulgor de umedecer os próprios ao reconhecer a cobiça de beijá-lo. Onde até mesmo aproxima perigosamente a face do outro, admirado com o quão genuíno aquele é para si. Porém, ao invés de tê-lo beijado conforme demanda o âmago, Minseok se aproveita da proximidade para soprar continuidade.  ❛ ——— Você sabia disso? ❜ Não há como negar que está para provocá-lo ao levar a mão livre para a cintura de Gong, tomando-o com precisão para que esteja ainda mais próximo de si. Cujo riso de entretém ressoa de seus lábios ao fitá-lo profundamente.  ❛ ——— Eu não quero ser apenas o seu amigo, Gong-ah. Por que você não pode perceber isso, uh? ❜ Desliza a mão da cintura para o quadril ao que encaixa a mão sob o passante da calça, mordendo o lábio inferior ao que se afasta sem precisão dele. Mãos conduzidas aos próprios bolsos ao revirar os olhos em seguida.   ❛ ——— Deveria me contentar apenas com a sua amizade para toda a eternidade?❜ 
                       ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Fora a última coisa que diz para ele ao terem saído daquele bar, da qual a declaração ainda repercute no côncavo de sua psiquê. Especialmente quando Gong diz que pode perguntar qualquer coisa para ele. Será que realmente pode fazer aquilo? Ou seria arriscado questioná-lo sobre a pergunta que se mantém em sua mente?  ❛ ——— Me responda uma coisa quando nós chegarmos em casa então. ❜  Resolve dizer ao que está com um plano construído em sua mente para fazê-lo lembrar. Ou talvez descobrir se de fato existe o dito esquecimento alheio. ❛ ——— Nada de bebidas hoje. ❜ Sorriu de forma discreta ao repetir aquilo que o mais velho diz, a mão direita deixa o bolso da jaqueta para tocar a dele. Levando-a aos lábios em seguida ao estarem de frente a própria casa. Aquela que costumava pertencer a si antes da chegada de Kiwoo.  ❛ ——— Apenas a companhia um do outro, uh? ❜ Abriu a porta ao esperar que o outro entre para que pudesse fechá-la, em seguida. O tremular em seus dígitos é nítido ao focá-lo nos olhos, a saudade de casa é tamanha ao se sentir protegido ali. A saudade não é necessariamente da residência em si, trata-se da lembrança da época que não possuía um soulmate e de fato poderia considerá-lo um. Porque Gong sempre seria o seu soulmate e não ligava para o que o sistema diz a respeito. Ao que respira profundamente para sustentar o contato visual, Minseok prefere abster-se da enrolação para ser direto.  ❛ ——— Você disse que eu poderia perguntar qualquer coisa. Você me ama?  ❜ Sem rodeios diz aquilo para o amado, camuflando o quão hesitante está com aquela pergunta. Afinal, a resposta alheia pode mudar tudo. Ele precisa daquela resposta do outro para saber se está vivendo uma verdade ou idealizando uma utopia.  ❛ ——— Eu só preciso saber isso. ❜
17 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
handsome hyogi
669 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
enjoying yourself there, binnie? ;D
694 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
baesogong
Gong-ssi, parecia que ele nunca iria parar com isso, mesmo que ele fosse um babaca, não eram ao menos amigos? Ou toda a proximidade que tinham além do amor era apenas coisas de sua cabeça? “Claro que vale a pena lembrar de você.” um sorriso formou-se devagar em seus lábios, um sorriso sincero. “Somos amigos. Sua integridade me preocupa, sempre cuidei de você desde que chegou, não é simplesmente por eu ser um anjo e você ser uma alma.” explicou, tentando colocar qualquer coisa no meio das palavras que simbolizasse uma fração do que sentia. “Ouça, Minseok-ah. O trabalho de um anjo é ajudar para que cumpram as pendência, todo o resto é amizade, é real.” seu tom era carregado de emoção, algo que talvez fosse visível só para ele, mas que fazia toda a diferença. Mesmo que não quisesse arriscar perder tudo, mesmo que não quisesse suportar não poder mais dar nada a ele, não queria que o outro pensasse que não se importava com ele, não depois de tantos anos, não por causa de uma atitude feita sem pensar direito apenas para esconder de si mesmo o medo e o desejo que tinha sobre beija-lo. Era mais fácil simplesmente fazê-lo não o desejar do que confiar em seus próprios instintos, mas percebia que havia exagerado. Precisava consertar, ou não conseguiria conviver consigo mesmo.
Ao respirar fundo, ele pode sentir seu corpo se recarregar com uma nova energia. Então os sentimentos de Minseok não haviam sumido, nem tudo estava perdido, não ainda, e embora nunca fosse tarde quando se tem a eternidade, ele não queria esperar. “Então eu serei.”decidiu, ali mesmo, naquele momento, ainda sóbrio o suficiente e olhando naqueles olhos. “Ok?” perguntou, um pouco inseguro, de repente passou por sua mente que poderia ser apenas um jogo, afinal, ainda havia Kiwoo, ainda havia todo o sistema estúpido e eles ainda se encontrariam todas as noites em casa. Tinha medo. Ele era o único que perderia tudo se fossem pegos, e não era tão ruim pensar nisso, era ruim pensar que um dia Minseok poderia perceber que sua soulmate era realmente Kiwoo e abandoná-lo. Mais uma provocação, e a esta deveria ceder, ou não teria sido realmente honesto em sua proposta. “Para onde vamos?” não foi preciso pensar muito para perguntar, era o que realmente queria, e precisava dar um motivo para que o mais novo confiasse nele, ou sua tentativa estaria perdida. “Existem coisas que eu só mostro aos outros a sós, ou eu perderia meu único charme.” brincou, com um sorriso travesso, seu tom de voz estava calmo e qualquer um que os visse pensaria que era uma conversa entre amigos. “Você me conhece bem, sabe como eu sou, como me sinto, não é por mal.” deu de ombros, tornando um assunto delicado o mais casual possível. Não podia negar o fato de que fugia realmente de seu amado, ainda que a parte de fugir fosse mais involuntária do que gostaria, ainda era medroso, ainda era inseguro, muitas características ruins que tinha em vida aparentemente o seguiram para a morte. “Se me decifrasse então… Perderia o interesse?” questionou seriamente, uma das sobrancelhas arqueou-se, mudando sua expressão tranquila mais uma vez, ele sentiu o estômago congelar, se se entregasse… Minseok deixaria de gostar de Gong? Damn, era horrível pensar nisso. Entretanto, ele não conseguia mais pensar, seus olhos se voltaram surpresos para o mais alto. Gong-ah. Era como se o nó em seu peito tivesse se desfeito, o sorriso em seus lábios foi automático, como havia esperado para ouvir isso, ainda mais com a frase que vinha junto dela. Ele estava mesmo falando a verdade? Não teve tempo de encontrar uma resposta para seu questionamento, ouviu o barulho de sucção que indicava que sua bebida havia acabado e soltou um baixo gemido de insatisfação que foi logo calado quando o mais novo o tocou. Aqueles lábios em sua pele, a mão em seu quadril, era uma lembrança terrível de como o desejava, de como teria ido muito além naquela noite se tivesse coragem, seus olhos se fecharam em apenas um momento antes de se abrirem. “O que está fazendo, Minseok-ah?” questionou, largando o copo na mesa ao lado e colocando sua palma no peito alheio suavemente, estava pedindo que parasse, mas não era o que realmente queria. “Deveríamos sair daqui e conversar, não é o lugar certo. Me guie.” Gong finalmente o empurrou devagar e sem usar muita força, apenas para pegar sua mão. “Você pode fazer o que quiser se conhecendo minha fraqueza, eu não sou bom em resistir a ela, não sem a quantidade certa de álcool.”
Tumblr media
                                 ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Pode até parecer que não, mas é extremamente angustiante contestar veracidade alheia. Não quer duvidar do decoro de Gong para consigo, devasta pensar que tudo não passa de um delírio. Antes não é assolado por tamanho questionamento, mas desde que ocorre a suposta amnésia dele para com sua declaração, Minseok medita sobre algumas coisas. Por exemplo, por quanto tempo aguentaria acobertar a verdade sobre ele? É angustiante demais fingir que não o ama quando está desesperado para dizer aquilo. Necessitando repensar os próprios dizeres a todo instante para não deixar tão óbvio assim. Mas Gong sabe que ele o ama, certo? Ao menos é isso que procura acreditar veementemente. Pensar que tudo aquilo que disseram um para o outro não fora esquecido completamente. Independente de soar ambíguo ou não para outrem, Minseok quer acreditar que vale a pena alimentar fagulha de esperança. Tal que é só ouvi-lo para que esteja sorrindo verdadeiramente pela primeira vez. O coração dispara em seu peito pelo rejúbilo tão excepcional que só ele pode lhe causar. Se não fosse todas as limitações daquele ambiente, a alma certamente o teria abraçado tamanho fulgor da alegria. Está tão exultante que a nuança sorumbática de suas íris é atenuada levemente, cujo sorriso é serenizado aos poucos apenas por discrição.   ❛ ——— Eu sou grato por tudo que você faz por mim. ❜ Gratidão é algo que não expõe com facilidade. É difícil para si evidenciar reconhecimento na oralidade, de modo que por mais simplista e objetivo que esteja sendo, a sinceridade é notável pelo brilho a acender as órbes que jaziam soturnas.
❛ ——— Não sei o quão importante nossa amizade é para você, mas ela é uma das coisas mais preciosas que tenho comigo. Espero tê-la para toda a eternidade. ❜ A destra acaricia genuinamente a mão do outro em simbólico agradecimento, cuja sensação de estar para tocá-lo é inconfundível. Ainda é a mesma de quando o toca pela primeira vez, quiçá ainda mais forte pela saudade da presença do amado.  ❛ ——— Você não precisa ser diferente só porque eu quero. ❜ Sopra de forma aveludada por conta da brandura. O olhar carinhoso direcionado para ele ao acariciar os cabelos dele em seguida.  ❛ ——— Faça isso apenas se sentir necessidade. ❜ É óbvio que quer que ele seja diferente consigo, mas não significa que irá obrigá-lo para tal. É por amá-lo que o esperaria. Só precisava de um sinal de que também era amado por Gong.   ❛ ——— Nós poderíamos primeiramente sair do bar. Sinto falta de apenas caminhar com você. Não importa para onde nós iremos, mas se realmente quiser conversar a nós a gente pode ir para algum outro lugar mais seguro, uh? ❜ Sorriu levemente para ele ao não ter intenção de fazer nada além de conversar. Ao menos acredita nisso.  ❛ ——— Não significa que iria perder o interesse em você, Gong-ah. Eu apenas gostaria de poder compreendê-lo. Saber mais a seu respeito. Você me confunde muitas vezes. ❜ Jamais deixaria de ser honesto ao outro por mais chateado que esteja. Pois ele realmente o deixa confuso a maior parte do tempo, duvidoso sobre a sua própria consciência.  ❛ ——— O que eu estou fazendo? Eu só quero ficar perto de você.❜ Sopra ao sentir a mão em seu peito, a própria sobre a dele ao conduzi-la ao próprio coração para fazê-lo sentir. Remeter a lembrança da última noite em que havia se confessado para ele.  ❛ ——— Sentir a sua falta. Essa é a minha fraqueza.❜ Disse-lhe até que esteja com a mão junta a dele, guiando-o para porta da saída do bar ao ter deixado o dinheiro necessário para pagar ambas as bebidas. O mais novo tem o ímpeto de entrelaçar os dígitos aos dele por alguns instantes, mas quando estão fora dali, Minseok sabe que precisa soltar. Mesmo que seja contra à sua vontade. ❛ ——— Espero que não resista a sua fraqueza, Gong-ah. Mas o interessante seria se você o fizesse sóbrio, uh? ❜ A verdade é que não quer correr o risco que ele se esqueça mais uma vez do que ocorre entre eles.
Tumblr media
17 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
Seu coração estava mais leve, por alguma razão que ele não sabia - ou não queria - explicar, seu ciúme parecia ter diminuído e deixado de latejar como um espinho preso no seu peito, além disso, Minseok sorriu, talvez tivesse entendido o motivo de tudo e não estivesse realmente magoado. Era apenas um talvez, que fez seus olhos brilharem por uma fração de segundo, seria capaz de consertar tudo ainda? Entretanto, a fala alheia tirou suas dúvidas. Ouch. Teria doído menos se o outro o tivesse agredido fisicamente, mas pelo tanto de palavras cortantes que estava recebendo em uma única conversa, sabia que merecia. Sabia o que tinha feito, e via o orgulho ferido transbordando de Minseok como um jarro de infortúnios chegando em seu limite. Como se já não bastasse chama-lo de Gong-ssi, por Deus, como aquilo doía, seu coração se contraia todas as vezes e ele se forçava a não franzir o cenho ou demonstrar seu desconforto. “Eu me preocupo com você também. Não o vi na festa da colheita, não sabia se tinha bebido muito.” sua voz era suave e descontraída, porém, o restante saiu em quase um sussurro. “E eu não sou igual aos outros anjos.” era um sinal, não tinha sido esperto o suficiente largando a bebida, precisava dela, seu braço se esticou e a mão destra envolveu o copo de vidro com força, como se fosse a única coisa que o mantivesse em pé, estava obviamente sendo provocado, e iria ceder, afinal, não era bom em resistir ao mais alto, era como se todos os anos no limbo sem ele fossem apenas um borrão e ele era tudo o que lhe restava. “É monótono, mas eu realmente me importo com as almas, não é uma ação involuntária, já tenho muito mais livre-arbítrio do que a maioria.” seus olhos estavam fixos no copo, sua boca seca pedia por mais de seu único remédio capaz de acalmá-lo. Ele engoliu em seco. “Eu…” me lembro, admitiu em sua mente, se tentasse mais uma vez talvez conseguisse dizer em voz alta, fechou os olhos por um breve momento, não acreditava que realmente estava tentando fazer isso, mas o toque alheio era o suficiente para deixar seus joelhos moles e seu aperto no copo se tornar cada vez mais forte. Era um lugar público, mas ele não ligava, era terrível demais ter que continuar mentindo, e detestava mentir. Mas não, não poderia parar. Ao abrir os olhos novamente eles apenas se fixaram nos alheios, como se fosse capaz de ver a última noite acontecendo naquele lugar. “Por que eu sou sua obra prima favorita?” perguntou, a face intrigada, os músculos tensos, o copo recebendo tanta pressão enquanto Minseok seguia o tocando que não entendia como ainda não o havia quebrado. Era a sensação de medo. De que cederia. Não havia superado sua abstinência o suficiente para não ceder, ou era o que ele queria culpar. Quando o toque finalmente foi encerrado, seu corpo moveu-se ligeiramente para frente, como se fosse capaz de alcança-lo novamente, mas não era, e apenas disfarçou trazendo sua bebida finalmente para si e tomando um pequeno gole pelo canudo. “Você conhece minha fraqueza melhor do que ninguém, Minseok-ah.”murmurou, enquanto bebia mais rápido.
Tumblr media
                                    ❛ ┊˙ ˖ ☪ — A gana pelo findar daquele espetáculo digno de peça dramática é tamanho que quase procura por escapatória. Engenhosidade para retirá-lo dali e encerrar fingimento ante o outro. Mas às vezes parece ser o único a vestir o véu da ilusão quanto a frieza, pois se questiona se Gong realmente quer ser tão inalcançável para si. Por que alimenta flama de expectativa por alguém que visivelmente não quer nada consigo? Aquilo não é doloroso apenas para o orgulho do indivíduo, pois se fosse só isso saberia lidar com a rejeição. É demasiado lancinante para o próprio coração estar refém de uma possível enganação. Será que Gong está sendo tão verdadeiro consigo o quanto é para com outrem?  ❛ ——— Por favor, Gong-ssi. Não se preocupe comigo, uh? Não vale à pena lembrar de mim. ❜ Refuta com o projeto de sorriso desdenhoso a tracejar os lábios delgados, rancor expele de seus vocábulos adjunto a doce melodia. ❛ ——— Certamente que há outras preocupações mais relevantes do que minha integridade. ❜ Antes quer saber se ele está preocupado para consigo. Mas agora não lhe parece suficiente simplória declaração. Especialmente quando pensa que aquilo realmente faz parte da posição alheia. Não há nada demais naquilo. Havia se apaixonado por quem, afinal? Pela figura legítima de Gong ou pelo que ele aparenta ser? É por não saber a resposta que o indivíduo suspira pesadamente.
    ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Fadigado por nutrir desmedida ilusão por alguém que não é capaz de amá-lo. Seria fantasioso demais esperar tal sentimentalismo daquele, pois aparentemente não é merecedor de nada diferente a indiferença de Gong.  ❛ ——— Você é diferente dos outros anjos. ❜ Como se fosse para testar o sabor que tais vocábulos têm em seus lábios, Minseok repete aquilo como se fosse néctar a acalentar o palato.  ❛ ——— Gostaria que fosse diferente comigo.  ❜ Resolve ser honesto pela primeira vez ao analisar a compostura do outro. Gong parece estar tenso aos seus olhos; porém, diferente a maioria das vezes em que procura instigá-lo ainda mais a insânia, o coreano almeja dissipar tal tensão para acolhê-lo para si. Abstraí-los de todo aquele cenário para que estejam a sós um na companhia do outro. Mas será que o outro desejaria ficar mais uma vez consigo? Certamente que não.  ❛ ——— Se tens de fato o livre arbítrio aceitaria sair daqui comigo? ❜ Aquela poderia ser a oportunidade ideal para questioná-lo sobre o quão legítimas são as recordações do outro. Somente assim compreenderia o que acontece entre eles, pois já está começando a ficar entristecido com aquele jogo psicológico. Quão maligno seria por desejar beijá-lo mais uma vez? O que aquilo afetaria no sistema?  ❛ ——— Parece-me que só és diferente quando nós estamos a sós. Isso se eu não estiver idealizando demais. ❜ Instiga só por uma questão de teste aquilo para saber se haveria sinal de lembrança na fisionomia do outro, cujo toque poderia ter sido prolongado se não fosse o risco da descoberta.  ❛ ——— Você é a minha obra prima favorita porque eu  não posso decifrá-lo. Não quando está constantemente fugindo de mim.  ❜ Não é como se estivesse falando alguma besteira ao dizer aquilo para ele. Mas resolve sussurrar para que fosse uma confidência entre eles.  ❛ ——— Se eu sei qual é a sua fraqueza certamente tem consciência de qual é a minha, Gong-ah. ❜ De novo é instigado a tocá-lo ao que também da um passo a frente, observando-o bebericar o líquido para que se incline na direção dele. Os lábios propositalmente tocam o pescoço deste para beijá-lo lentamente, a mão direita desliza pela cintura até peregrinar ao quadril. ❛ ——— Você é a minha fraqueza. Deveria ficar longe de você? Ou será que poderei ser aquele que lhe aprecia em segredo? ❜
Tumblr media
17 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
— Nem eu sabia que podia ser tão sentimental quando não se trata de dinheiro. Quem diria que eu iria me lamuriar por alguém tão diferente de mim? — E ele não falava de Minseok naquele momento, mas também não se importava se o outro entendesse certo ou errado. Nada importava, pois sua dinâmica com aquela que seria sua própria alma gêmea lhe respondia sempre da maneira correta entre todas as linhas tortas de sua essência. Sendo assim, não fora tão surpreendente quando tivera um tipo de reviravolta física por parte dele. Ah, não. Na verdade, Kiwoo deleitara-se com aquilo; fechara os olhos ao ouvir o sussurro alheio, engolindo aquelas palavras como se elas lhe rasgassem a garganta como uma bebida forte. —Me lembre mais uma vez que nós nunca seremos bons. — Sussurrou em réplica, abrindo os olhos logo depois quando um sorriso adornara-lhe a boca; o aperto firme nos pulsos lhe causando o efeito esperado, de esquecer que simplesmente seus tormentos emocionais. Assim, aquelas palavras nem ao menos lhe feriram, eram apenas mais motivos para que Kiwoo entendesse que Minseok era seu reflexo. Afinal, eles dois não precisavam de amor – e era isso que o ex-camboy queria ouvir, que precisava ouvir. — Nossa safe-word será “amor” então, Minseok. E não espere ouvi-la de mim. — As palavras vieram em tom adocicado, quase cálido quando ele apenas expandira aquele sorriso ao ter os pulsos soltos. Assim, ele elevara uma das mãos para tocar-lhe a face em uma carícia com a ponta dos dígitos enquanto o outro falava. Ah sim, ele queria lhe machucar. E queria ser machucado até esquecer novamente que morrera, apenas para acreditar que poderia fazê-lo de novo, porém do prazer que a dor lhe dava. Assim, quando a pergunta viera, o loiro a respondeu rapidamente com as costas da mão marcando-lhe o rosto em um tapa. E fizera dessa forma, pois sabia que doeria mais com os anéis que usava. — Tão bonito… — Referiu-se à marca vermelha que deixara no rosto alheio; era de fato algo que o Kim apreciava. — Se você me deixar, eu posso te mostrar mais. Caso seja muito inocente pra você, eu te desafio a me machucar.
                     ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Ele não está tão sedento assim para respondê-lo por haver semelhança com a sentença alheia. Minseok se identifica com o amargor daqueles vocábulos; passa exatamente pela mesma situação. Por mais orgulhoso que seja para admitir em oralidade, ele está sofrendo por amar alguém que não pode ter. Desejar alguém que jamais poderá tocar da maneira que almeja, idealiza eternidade em proximidade ao anjo que aparentemente está pouco se fodendo para si. Não quer ser tão rancoroso de modo a evidenciar fraqueza em seu timbre, mas é notável em suas íris obscuras o pesar da empatia. Sentimento este que jazia totalmente deturpado em sua cerne: não se preocupa com a possibilidade de Kiwoo falar de si ou não. Ainda é laborioso para si se preocupar com algo que não seja o próprio ou Gong. Instigar a sua misericórdia é tão fatigante quanto fomentar a sua felicidade.  ❝ — Lamúrias são perdas de tempo se não faz absolutamente nada para mudar isso, babe.❞ O riso soprado tange praticamente os lábios do mais novo pela proximidade, a ponta dos dígitos da destra hão de acariciar em deleite a epiderme do pescoço alheio. Percorrendo a extensão lateral em demora ao que a face se aproxima da região, o nariz resvala a superfície acetinada para sorver do bálsamo de Kiwoo. Infelizmente ou felizmente o perfume dele não é minimamente semelhante ao de Gong, pois sem querer acaba por imaginá-lo abaixo de si ao invés dele. O quão filho da puta estava sendo? Os lábios hão de dedilhar em demora o pescoço do mais novo, mordendo a pele sem delicadeza alguma ao que as mãos apertam a cintura dele. Prendendo-o em seus dígitos ao que choca ambos os quadris pela fala alheia, o riso amargo ressoa ao deixar um último selar pelo pescoço para encará-lo. Não existe o vislumbrar cálido direcionado aquele, pois apenas o famigerado brilho da insânia lampeja sobre as íris obscuras.   ❝ — Nós não somos boas pessoas, babe. É por isso que nos entendemos tão bem. ❞ Replicou ao observá-lo atentamente ao passo que acaricia a bochecha do outro. Por que não poderia simplesmente aceitar que ele era a sua alma gêmea? Ambos são semelhantes demais e isso apenas evidencia que o sistema não havia errado totalmente.  ❝ — Não estou procurando alguém para me salvar, Kiwoo. Você está? Prefiro que esteja tão ou mais perdido do que eu. Pessoas como nós não têm salvação, babe... ❞ Retira a mão esquerda que ainda está na cintura para ondular para o quadril dele, derrapando para a coxa dele para apertá-la sem pudor algum ao virar o rosto pelo tapa súbito. A ardência é incômoda de isso pela existência dos anéis a intensificar o impacto, cujo gemido desprendeu-se de seus lábios ao que o soulmate acariciava a região marcada. Os lábios são presos sob os dentes ao olhá-lo atentamente, o zumbido ainda presente em seu ouvido ao que o fulgor da dor está associado ao prazer.  ❝ — Eu quero que você me mostre que não é tão inocente o quanto parece. ❞ Mais uma vez as mãos hão de envolver a cintura alheia ao que se senta e o puxa para o seu colo, as digitais ondulam até os quadris para apertá-los intensamente.  ❝ — Você pode começar, pretty boy. ❞
wounds.
10 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
Ele rira daquele comentário do mais velho, pois era a mais pura verdade. Virgens no limbo? Nem em sonhos. De qualquer forma, um sorriso terno viera aos seus lábios quando sentira o toque gentil do outro sobre sua mão. — É isso o que você quer fazer? Você quer dançar alguma música gótica? Aproveite, meu humor pode estar mais gótico do que você e essa casa inteira juntos. Tirando meu poster. E minhas roupas. É, tirando minhas coisas. — Assim que o outro sentara-se ao seu lado então, o mais novo deixara aquela mão pousar numa das pernas alheias, ao que o rosto mantinha-se virado em sua direção. Minseok era o emo mais interessante que já vira em toda sua vida, e aquilo lhe lembrava muitas coisas. Coisas que ele não resistiu em deixar escapar em tom simplista, quando ainda carregava um sorriso divertido e embriagado em sua boca. — Ah, eu bebi um pouco. Nada de novos testes dessa vez, mas hoje eu tive uma conversa interessante, sabia? Eu acho que descobri alguém que acha que eu não sou bom o suficiente pra você. — Largou aquela questão que havia ficado muito clara para si no bar com a conversa que tivera com o anjo, todavia não falaria seu nome ainda. Não estava nos planos. Assim, seu olhos recaíram para os dígitos que lhe tocavam por sobre a calça; o indicador e o médio passeando com as pontas até chegar ao seu joelho, em uma distração que beirava o infantil quando os lábios partiram-se novamente para falar. — E eu não fiquei chateado com isso. Já estava miserável por outros motivos. O que me faz pensar que eu sou uma péssima pessoa, e que você também deve ser. Pra me merecer desse jeito. — As palavras não tinham qualquer tom de pena. Pelo contrário, elas carregavam um divertimento obscuro. Ah, sim… Kiwoo lembrara-se do que tinha saudades. De seu verdadeiro sadismo. Não fora à toa que aqueles dígitos que antes tocavam-lhe a perna rumaram até o rosto de Minseok. O indicador e o polegar seguraram-lhe a mandíbula de forma que lembrava o delicado quando a expressão do ex-camboy parecera se suavizar de uma diversão para encontrar uma linha mais séria. — Eu sou tão ruim, Minseok… Que não quero te amar, eu quero te machucar. — Ainda sem qualquer expressão que lembrasse seu divertimento anterior, o loiro moveu o rosto negativamente, os olhos claros afundando-se nos alheios. — A dor é a única coisa que eu quero no momento, e que eu posso te oferecer.
Tumblr media
             ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Às vezes existe o questionamento de sua suposta alma gêmea ser epifania de seu martírio. Será que realmente não estava no inferno ao ser torturado constantemente pelo outro? A presença de Kiwoo lhe é intrigante, de fato. Mas isso não significa que está para apreciar em plenitude a companhia do outro. Ele é instável demais para ser alguém de confiança, tal que se não fosse o trabalho que tem, Minseok possivelmente sentiria medo dele. Permuta tal amedrontar pela famigerada desconfiança. Quanto tempo levaria para enlouquecer ao tê-lo ao seu lado para toda a eternidade? Ele não é apenas uma lembrança de que jamais poderá ficar com Gong, mas é igualmente aquele que relembra que Minseok não é uma boa pessoa. Não importa o quanto procure adulterar a própria essência, pois basta estar na companhia daquele para relembrar o porquê de estar no limbo. Jamais fora alguém de boas intenções. Sempre estivera para provocar a sanidade de outrem à bel prazer. Cujo preço a ser pago por seus pecados possivelmente é tolerar o outro. Não é de todo laborioso fazê-lo; porém, há algumas vezes onde a áurea de Kiwoo pode ser tão caliginosa quanto a própria. Existe uma razão para que normalmente os opostos se atraírem: As energias hão de ficar equilibradas. Quando isso não acontece, por sua vez, as coisas tendem a ficar perigosas. Divertidamente excitantes sob o ponto de vista do artista. É como se estivesse constantemente à deriva de linha tênue entre insânia e equilíbrio ao lidar com o outro.  ❝ — A verdade é que existem coisas mais interessantes para se fazer do que apenas dançar. ❞ Resolve ser simplista ao tê-lo respondido com todo o ar prepotente que lhe adorna a cerne. Deixando a livre interpretação o que havia dito para o outro. Gostava de instigar a imaginação alheia para compreender até onde iria a criatividade dele. O toque em sua perna é surpreendente, mas não desvia o contato visual dele. Embora exponha a fragilidade de um sorriso lateral em sua face, mordiscando o canto do lábio ao suspirar em seguida.   ❝ — Bom o suficiente para mim? Não sabia que era tão sentimental assim, babe. ❞ Sopra ao tentar transparecer indiferença com aquilo; porém, é notável em suas íris o lampejo do ciúme ao deduzir sobre quem ele estava falando.  ❝ — Eu não preciso que você seja. ❞ Aproximou-se da face dele ao que examina o quão vulnerável ele poderia estar.  ❝ — Nós dois não somos boas pessoas, uh? Acreditei que já estávamos familiarizados com isso. ❞ Brincou ao que riu inocentemente por estar tão perigosamente próximo da figura alheia, deleitando-se mesmo que seja involuntário do toque em sua perna. O que era aquilo? Um jogo de sedução? O mais velho entre eles sente o coração acelerar ao tê-lo tocando a sua face, observando-o severamente ao que a expressão retorna a um ar de seriedade ao responder fisicamente a faceta dele. Apenas quebra a intensidade daquele olhar por rir dele ao que desliza a língua pela boca, recolhendo ambos os pulsos dele entre as respectivas mãos ao empurrá-lo subitamente contra o sofá. O próprio corpo ficando sobre o dele ao que mantém os pulsos à sua mercê. Lábios se aproximam sugestivamente da orelha do outro ao respondê-lo.  ❝ — É uma pena que você ainda seja tão inocente, babe. Sou eu quem machuca as pessoas não o contrário, uh? ❞ Quase toca a cartilagem ao que aspira do perfume dele em seguida, o aperto ainda firme dos pulsos do outro sobre a cabeça dele ao que focaliza a face do mais novo em diversão.  ❝ — O que te faz pensar que eu quero que você me ame? Nós dois não precisamos de amor, Kiwoo. ❞ Sequer se importa se poderia machucá-lo com aquela sentença ou não, pois solta ambos os pulsos dele ao apoiar as mãos sobre o sofá em seguida. Pensativo se gostaria de sentir algo diferente do que a constante apatia.  ❝ — Mas por que você não tenta me machucar, babe? Adoraria ver o que pode fazer. Apenas saiba que eu também posso machucar você. Você quer sentir isso?❞
wounds.
10 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
                      ❛ ┊˙ ˖ ☪ — O breu adorna a decoração sorumbática da residência, cujos detalhes arcaicos hão de personificar parte de sua essência tão tenebrosa. Adjunto a  magnífica ornamentação existe os arranjos que podem ser ditos como adoráveis por outros. Menos para ele. Não existe uma única vez que Minseok pise dentro da mansão e não estremeça, coração sôfrego no peito por ser amedrontado com o pôster kawaii pendurado na sala. O medo é tamanho que ele fica parado sob a porta alguns instantes, visualizando a imagem tão grotesca e assustadora da própria personificação de seu medo: Coisas fofas. Se não fosse aquele detalhe tão estúpido a agregar o cenário, Minseok esquece facilmente que está no limbo para acreditar que jazia no paraíso. Às vezes sequer gostaria de retornar a casa por ter que enfrentar a sua fobia diariamente. Ele não nega, todavia, que já havia pensado em atear fogo naquele pôster maldito. Adoraria contemplar as chamas tão exultantes daquele pôster maldito. Se não fosse a voz de seu soulmate para despertá-lo, por sua vez, o coreano ficaria à mercê daquela tortura tenebrosa por mais alguns instantes. Cativo a imagem maligna de seu medo mais recôndito de todos.  ❝ — Interessante seria se houvesse alguma virgem no limbo, babe.  ❞ Refuta em ar de jocosidade ao arquear a sobrancelha para o outro, cauteloso sobre dever se aproximar de outrem ou não. Por fim analisa as vestes alheias e paralisa. Puta merda. Kiwoo realmente precisa fazer isso consigo? O soulmate vai de paraíso astral a inferno astral em segundos para si. Entretanto, a postura majestosa retorna ao que a sombra de um sorriso adorna a faceta aristocrática do mais velho. Não é como se conseguisse negar alguma coisa para o mais novo, afinal. De modo que acaba por recolher a destra dele para propositalmente beijar as costas da mão, analisando-o com uma expressão divertida.  ❝ — Acreditei que nós iríamos dançar ao som de alguma música gótica. Mas se quer que eu fique simplesmente aqui, ficarei.  ❞ Sentou-se no sofá ao examinar rapidamente o estado do mais novo. De fato, ele possivelmente estava bêbado.  ❝ — O quanto você bebeu desta vez, babe? Estava testando mais uma das suas teorias sobre a morte? ❞
Tumblr media
wounds.
@pirigxtico
O loiro desistira de beber, pois já havia bebido o suficiente. Era como se aquela sensação de embriaguez lhe mantivesse anestesiado para não querer arrancar de si um falso último suspiro – não era como se pudesse morrer novamente, afinal. E por mais que não fosse nada poético que ele estivesse deitado no sofá – que não era nada confortável, apenas esteticamente bonito e… gótico – pensando em como sentia saudades de certas coisas como… — Ah, chegou. — Disse, um sorriso para si mesmo quando notou o barulho de passos naquela mansão, afastando temporariamente seus pensamentos e conversas que tinha com as outras vozes. Assim, ele sentou-se para poder observar seu soulmate, sempre com aquela áurea gótica. Como toda a fucking casa… Exceto pelo pôster que arranjara das meninas de Kyoukai no Kanata, o qual fizera questão de pendurar na sala. — Minseokie! Você está me passando sua onda de gótico suave… Vem cá, fica um pouco comigo. Antes que eu me sinta solitário o suficiente pra ter vontade de beber sangue de virgens. Por favor? — Esticou uma das mãos em direção a ele para enfatizar que queria companhia naquele momento, todavia não fez questão de se mexer até então. Na verdade, desde que chegara em casa com o cosplay de Alois, não fizera questão nenhuma de nada além de se deitar no sofá e se martirizar por algo que nem entendia.
Tumblr media
10 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
Como uma faísca, ele podia ver o orgulho e a mágoa nos olhos do mais novo. Teria exagerado? Teria sido demais fingir que não lembrava de tudo o que haviam passado juntos em seu momento de fraqueza? Seria egoísta demais querer que o outro estivesse bem com isso? Aparentemente, todas essas perguntas tinham um sim como resposta, mas ainda pensava acima de seus sentimentos que foi melhor dessa forma, não queria dar nada que não fosse o melhor para Minseok, e isso não seria possível se perdesse tudo. Um sorriso fraco brotou em seus lábios, impassível nunca foi uma de suas características, ainda que fosse dos outros anjos, a provocação lhe trazia um certo amargor aos lábios, mas o pequeno sorriso mantinha seu posto. “Eu sempre gostei de quebrar esteriótipos, como você sabe.” e também nunca quis ser um anjo, completou em sua mente, achava que dizer o restante em voz alta não traria nada de bom. “Acho que ele só está com ressaca, como a maioria, e procurou o melhor remédio.” disse com um riso fraco que deixou seus lábios secos, ou talvez fosse apenas a sensação de que precisava de mais álcool, ainda que fosse, não se renderia, Minseok já havia o visto bêbado demais. Então, a ideia do encontro dos dois o incomodou, não só pelo ciúme, mas pela ideia de que Kiwoo não tivesse caído em sua história para desviar o vislumbre que teve de seus reais sentimentos. “Mas talvez você não queira ir vê-lo, acho que ele não está de bom humor.” mentiu, engolindo em seco. Não gostava de mentir, e já havia feito demais naquele dia, provavelmente terminaria com dor de cabeça. A frase seguinte ecoou em sua mente por poucos segundos, o sorriso precisava ser contido com mais vontade, seus olhos precisavam ser controlados para se manterem fixos nos olhos alheios e não em seus lábios. “Me ver? Feliz, sim, e ainda mais surpreso. Não achei que quisesse me ver mais…”                                          
Tumblr media
                                          ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Quase lascivo o riso a ondular a ambiência é de uma melodia amena. Sereniza o quão viperino seria a resposta aquela afirmação do outro, aquele repensa se vale à pena respondê-lo ou não. Às vezes o silêncio é a melhor resposta para as circunstâncias, pois aprende aquilo com o próprio Gong. Quantas vezes ele havia lhe oferecido a quietude como chave para a reflexão? Sempre permanece enigmático sobre o que pode se passar na consciência alheia, pois o silêncio pode dizer muito mais do que as palavras. Por exemplo, será que ele realmente estava disposto a quebrar os estereótipos? Ou está apenas alimentando a nociva ilusão de que poderá ter alguma chance com ele? É por acreditar saber da resposta que Minseok apenas sorri. Atormentado pela pressuposta verdade que não passa de um nada para o mais velho. Seria tão insignificante para que Gong não tenha recordações de suas palavras? Ou será que ele havia escolhido forjar o próprio esquecimento? É angustiante estar em uma conversa onde não sabe o quão genuína é a compostura do anjo. Afinal, assim como está para analisá-lo a cada instante que o contempla, o outro pode estar fazendo o mesmo consigo. Tal que endireita a postura para demandar um pouco mais de impassividade; fictícia invulnerabilidade a presença daquele.  ❛ ——— Mentiria se dissesse que estou preocupado com ele.  ❜ Por mais egoísta que ressoe aquela sentença tão sincera, Minseok não planeja dissimular uma significância além da que está acostumado a dar para o soulmate. Sabe que Kiwoo é a sua responsabilidade de alguma forma; porém, isso não remete a um esmero quanto a integridade alheia. Ele não morreria novamente.  ❛ ——— Está realmente preocupado se ele está com ressaca ou não, Gong-ssi? ❜ Debate ao estar sorrindo de maneira presunçosa quase enciumada. Será que ele ficaria minimamente preocupado consigo também?  ❛ ——— Ou será que preocupação é algo familiar a todos os anjos? Perdoe-me. Vocês são tão semelhantes que fica difícil diferenciá-los.❜ Às vezes realmente se questiona se aquele comportamento de Gong era padronizado ou algo do tipo.   ❛ ——— Anjos estão fadados a ter uma postura tão comum. Altruísmo e preocupação constante com as almas. Penso o quão monótona deve ser a eternidade se não podem usufruir do livre arbítrio. ❜ Observou a própria taça ao estar pensativo se deve provocá-lo mais uma vez. O sorriso dissimulado em seus lábios ao que o encara profundamente.  ❛ ——— Por que eu não gostaria de vê-lo novamente, Gong-ssi? Alguma coisa aconteceu? ❜ Estão praticamente sozinhos ali. Ninguém está para impor uma vulnerabilidade efetiva para impedi-lo, de modo que a destra está para acariciar a área lateral da face dele com ternura.  ❛ ——— Deveria saber que como artista estou destinado a contemplar o belo por toda a eternidade. Não há porque procurar distância da minha obra prima favorita, uh?  ❜ Sussurrou pausadamente a última parte para o mais velho, cuja mão peregrina pelos ombros dele em uma carícia discreta. Quase imperceptível para outra pessoa que não fosse o próprio. Os dígitos propositalmente roçam sob a epiderme do pescoço do outro, acariciando a nuca dele até que esteja sorrindo novamente.  ❛ ——— Não é que você é real? Às vezes não parece. ❜ Retirou a mão em seguida do outro para que esteja focado em sua bebida.  ❛ ——— Você gosta de parecer inatingível, Gong-ssi? Algo me diz que assim como todas as obras tens uma fraqueza. Eu apenas não descobri qual é. ❜
17 notes · View notes
pirigxtico-blog · 7 years
Text
Ele engoliu em seco, não estava em seu melhor clima para lidar com aquilo, não seria melhor simplesmente deixá-lo se afastar? Era o que seus pensamentos diziam, mas em cada instante que continuava em frente ao mais novo o observava com desejo, cujo qual podia ser visto apenas em seus olhos, mas que jamais passaria disso. Ele largou seu copo de bebida na mesa ao lado, com consciência de que deveria parar, não podia repetir os mesmos erros. “Não, não preciso, mas prefiro quando sei.” sua face permanecia pétrea, nem mesmo o mais simples vestígio de um sorriso vislumbrava sua face. “Sua presença jamais será desagradável, Minseok-ah. Só estou surpreso.” a simplicidade em sua voz deixava claro para si mesmo que não conseguia ser tão áspero com facilidade, precisava dar um jeito nisso, já estava um tanto entorpecido para conseguir manter seu auto-controle. “Previsível? Bom, eu não sei você, ou Kiwoo, mas sempre estou aqui, você sabe…” ele apontou para a taça de vinho na mão alheia com um sorriso de canto. “A que devo sua presença?”
Tumblr media
                                            ❛ ┊˙ ˖ ☪ — Instabilidade desafia o quão tênue é a indiferença a adornar o tracejo aristocrático de Minseok. Aquele não jaz totalmente apático a figura de outrem ao vislumbrá-lo, cujo olhar cálido é a evidência perfeita da fragilidade de sua compostura. Não quer precisar fingir novamente que está impassível aquele, mas é necessário fazê-lo por muito mais questão de orgulho. É por estar totalmente fragilizado com o aparente menoscabo alheio.  ❛ ——— Entendo.❜ À priori é demasiado simplista ao respondê-lo sem repousar o olhar sob a face alheia. Pois sabe que quando fosse encará-lo aquela sensação retornaria: A necessidade de tê-lo em seus braços mais uma vez. Não é como se já não estivesse combatendo aquela urgência; porém, não olhá-lo é uma forma de evitar relembrar a última noite em que o havia encontrado.   ❛ ——— Acreditei que os anjos precisassem ser impassíveis, Gong-ssi. ❜ Aquela é uma provocação genuinamente amarga, mas é involuntário o suficiente para estar arrependido.  ❛ ——— Não sei se acredito totalmente em você, mas esta resposta serve. ❜ Arqueou a sobrancelha em vislumbre de curiosidade ao vê-lo deixar a bebida de lado, mas não faz o mesmo ao terminar a própria taça de vinho e pegar outra em seguida.  ❛ ——— Kiwoo? Imaginei que ele viria. Uma hora ele precisaria se enturmar.  ❜ Diz de forma indiferente ao não se sentir verdadeiramente afetado com a presença do outro ali, pois o que está para deixá-lo vulnerável é outra coisa.  ❛ ——— Você acabou por encontrá-lo antes de mim. De qualquer forma. ❜ Sorriu sem ânimo algum ao encarar a própria taça e precisar atenuar a emoção novamente. ❛ ——— Gong-ssi. Está um tanto quanto curioso demais a meu respeito, uh? Mas respondendo a sua pergunta eu vim até aqui para vê-lo. Está satisfeito agora? ❜
Tumblr media
17 notes · View notes