Tumgik
pixielixieworld · 6 days
Text
Tumblr media Tumblr media
đ“Č àč‹àŁ­ àŁȘ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), leitora intercambista de pĂłs, diferença de idade legal, swann bigodudo e motoqueiro, tensĂŁo sexual, lugar pĂșblico, bebida alcĂłolica, cigarro, dirty talk (degradação, elogios), choking, finger sucking, thigh riding + masturbação fem. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ obrigada @creads por ser a voz do anjo sussurrando esse cenĂĄrio na minha ask. a mĂșsica que eu ouvi no repeat escrevendo essa. ─ áȘ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
AH, É SÓ UMA CONFRATERNIZAÇÃOZINHA, NADA DEMAIS, a sua orientadora prometeu, porĂ©m, claro, nĂŁo foi exatamente isso que vocĂȘ vĂȘ quando coloca os pĂ©s nesse bar. Ao todo, vocĂȘs ocupam as cinco mesas do deck, fechando a ĂĄrea num L espaçoso e, relativamente, barulhento. NĂŁo Ă© somente a turma de intercambistas que estĂĄ aqui. VocĂȘ cumprimenta as carinhas tambĂ©m estrangeiras, conhecidas por causa dos encontros de boas-vindas que receberam no campus, mas o resto do pessoal varia entre orientadores, coordenadores e amigos desses orientadores ou coordenadores. E por melhor que seja o seu francĂȘs, sĂŁo tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, competindo com a trilha sonora musical que toca ao fundo do bar, que vocĂȘ se perde entre vocabulĂĄrios.
As conversas paralelas se multiplicam. Na regiĂŁo em que vocĂȘ estĂĄ sentada, o homem de cabelos espessos e grisalhos mantĂ©m os ouvidos ocupados. Conta causos, experiĂȘncias no mercado de trabalho, e Ă© tĂŁo expressivo com cada detalhe, os olhos azuis se afiando, o sobrolho arqueando para completar as expressĂ”es enquanto esmiuça as circunstĂąncias das histĂłrias. O tom naturalmente calmo dele se exaltando ao repetir as tais frases que ouviu de alguĂ©m, o que acaba deixando tudo ainda mais engraçado e dinĂąmico. VocĂȘ se pega rindo com facilidade, com o copo de cerveja na mĂŁo.
O nome Ă© Swann Arlaud, a sua orientadora sussurra no seu ouvido quando o garçom mal-encarado vem trazer outra rodada. Eles estudaram juntos durante a graduação, numa amizade que dura atĂ© hoje, e ela nĂŁo perde a oportunidade de vender o seu peixe por vocĂȘ. Rasga elogios Ă  ti, ao seu projeto de pesquisa, faz as suas bochechas queimarem para alĂ©m do ĂĄlcool que consome. VocĂȘ Ă© do Brasil?, a simpatia dele Ă© perceptĂ­vel, eu jĂĄ estive no Rio antes, te confessa, a trabalho, mas me diverti muito.
Assim, num estalo, vocĂȘ e o seu paĂ­s natal se tornam o novo tĂłpico na boca de todos. De repente, geral tem algo a acrescentar Ă  conversa sobre o Brasil, da polĂ­tica Ă  culinĂĄria. Tem gente que jĂĄ caiu no carnaval, que pergunta sobre a AmazĂŽnia como se fosse uma cidade, que, do nada, puxa um coro de ai se eu te pego no mais forte dos sotaques de bĂȘbado. VocĂȘ se permite rir, descansar a mente depois de duas semanas intensas de burocracia desde que chegou em Paris. E quando te puxam pra “pista de dança”, vocĂȘ nĂŁo nega o convite.
NinguĂ©m se move feito estĂĄ acostumada a ver nas festas que viveu atĂ© entĂŁo em casa. Se nĂŁo tocam uma eletrĂŽnica, alternam, pelo menos, com um afrobeat docinho que ainda te faz subir as mĂŁos pelas laterais do corpo e requebrar com nem metade da vontade com a qual estĂĄ acostumada. Os gritinhos dos seus amigos te deixam tĂ­mida, mas, de longe, o a atenção que mais tem efeito em ti Ă© o olhar discreto de um certo grisalho, na mesa, revezando os olhos claros entre vocĂȘ e o diĂĄlogo que mantĂ©m com um conhecido.
Embora mais velho, nĂŁo pode negar que ele te despertou interesse. É engraçado, daqueles bem engraçadinhos mesmo, e esses sĂŁo um perigo, nĂŁo sĂŁo? Vai rindo, ri demais, atĂ© se encontrar totalmente sobre os encantos deles. TambĂ©m Ă© impecavelmente inteligente, enchendo a mesa com seus conhecimentos de arte, cinema, literatura. Antenado, polĂ­tico. Porra, vocĂȘ acabou de chegar, nĂŁo pode se apegar a um gringo tĂŁo fĂĄcil assim...
Logo depois que ele se levanta para fumar, vocĂȘ dĂĄ uma despistada da galera para seguir os passos dele. Atravessa o deck, desce as escadas para a rua do bairro boĂȘmio parisiense. O vĂȘ encostado na quina da parede, um espacinho quieto no beco sem saĂ­da debaixo dos degraus da escada, acendendo o cigarro, atĂ© desaparecer no escurinho que a sombra forma ali no canto.
“Pensei que tivesse ido embora”, vocĂȘ comenta, bem humorada ao completar tĂĄ meio tarde pro pessoal da sua idade. Ele ri, soprado, antes de mais um trago. Ergue o pito para ti, quando vocĂȘ se aproxima o suficiente para se encostar na parede tambĂ©m, que nĂŁo Ă© recusado. A sua cabeça se inclina, os lĂĄbios tomam o filtro entre si para que os mĂșsculos da boca se fechem ao redor e puxem a fumaça. O olha. O homem parece te admirar, um sorrisinho pequeno perseverando depois do ri frouxo da sua piadinha.
Levanta os olhos de novo, aprumada, a quentura na garganta amansa as palavras que arquiteta na mente para dizer. Sopra a fumaça pro ar, empinando o queixo. Ele assiste, hipnotizado na exposição do seu pescoço, a linha afiada do seu maxilar. “Veio sĂł fumar, entĂŁo?”, vocĂȘ quer saber, embora jĂĄ esteja mais do que implĂ­cito na atmosfera o propĂłsito daquele encontro ali. NĂŁo, ele murmura, paciente com o seu jogo. “NĂŁo?”, e o vĂȘ acenar negativo, se curvando pra perto um pouquinho, os olhinhos de perdidos na sua face se tornam focados no abrir e fechar dos seus lĂĄbios. Fixos. Desejosos. “EntĂŁo, pra quĂȘ?”
Swann recua de leve, feito ganhasse espaço para poder te admirar melhor. Ameaça outro sorriso, de canto, incrivelmente canalha, mas que perde a chance de se esticar quando a movimentação da boca traz as palavras, “vocĂȘ me diz, veio atrĂĄs de mim.”
VocĂȘ cruza os braços, iça a pontinha do nariz, envaidecendo. “VocĂȘ Êœtava olhando pra mim”, acusa, enquanto ele traga outra vez, “olhou pra mim a noite toda.”
“Eu?”, o francĂȘs devolve, tolo, te fazendo sorrir de volta, Ă©, vocĂȘ. Volta pra pertinho, sagaz, a cabeça tombando de um lado pro outro para observar cada flexĂŁo que os mĂșsculos do seu rosto fazem. “E como eu Êœtava te olhando?”, a atenção desce para a sua boca. De novo.
“Assim”, vocĂȘ diz, num sussurro. EstĂĄ com as costas na parede, o francĂȘs te cercando pela frente, com a palma da mĂŁo livre apoiando ao lado da sua cabeça. “Dessa forma.”
“Dessa forma como?”
“Como se me quisesse muito.”
Por um instante, ele atĂ© se esquece do cigarro jazendo entre os dedos. Dedicasse a percorrer o indicador em volta do desenho da sua face, da testa ao queixo, numa meia-lua, com os olhinhos acompanhando cada centĂ­metro percorrido. Sente o seu perfume, repara na maquiagem que fez para marcar o olhar. E assim de perto, vocĂȘ tambĂ©m repara mais nele. Toca nos pelinhos do cavanhaque, por cima do bigode. Rouba, por fim, a armação fina e redondinha dos Ăłculos de grau, pendurando na gola do suĂ©ter masculino. “Pra nĂŁo te atrapalhar quando vocĂȘ me beijar”, sopra, bem resolvida, as mĂŁos terminando por deslizar por cima do cachecol vermelho que descansa nos ombros dele.
Swann separa os låbios. O ar adentra pela brecha, enche os pulmÔes, ao passo que o corpo pende na sua direção. Cada vez mais perto. Tão perto. Parece que vai se colidir e causar estrago, mas só sente o esbarro da ponta do nariz dele na sua bochecha, errando o alvo de propósito, porque ri, bobo.
VocĂȘ desvia o olhar, lutando contra a prĂłpria vontade de rir junto. Tem que encarĂĄ-lo de novo, porĂ©m, quando Ă© pega pelo pescoço, uma ação rĂĄpida, meio ĂĄspera, meio carinhosa. VocĂȘ atĂ© perde o fĂŽlego.
Dessa vez, os lĂĄbios estĂŁo prĂłximos demais para errar, a lĂ­ngua atĂ© beira os dentes, prontinha para invadir a sua boca. E, de fato, encosta os lĂĄbios nos seus, a pontinha da sua lĂ­ngua resvala na dele, e quando ele parece querer se afastar novamente, vocĂȘ o puxa pelo cachecol, prende nĂŁo sĂł atravĂ©s da proximidade, mas tambĂ©m com o Ăłsculo fundo, intenso. Os lĂĄbios se estalando, o gosto natural de saliva, aquela pitadinha do Ășltimo copo de cerveja que ele bebeu e o amargo da nicotina.
É engraçado, ele parece não querer te deixar com o “controle” da situação. Porque se desgruda da parede para enlaçá-lo, ele abusa do fato de ainda estar com a mão decorando a sua garganta para te chocar contra a superfície mais uma vez. Um pouco bruto, bem bruto, como se tivesse perdido os modos, a cordialidade do homem engraçadinho que te espaireceu a noite inteira. Enforca com maior rigidez, embora não asfixie. Te beija para deixar os beiços inchados, quentes.
O joelho se encaixa entre as suas pernas, e vocĂȘ nĂŁo hesita em se apoiar nele, em facilitar o contato rĂșstico com o seu sexo, mesmo que por cima dos seus jeans e dos dele. O clitĂłris dĂłi, necessitado. O seu corpo todo grita por uma necessidade absurda por carinho, seja com o sobrolho juntinho, feito uma coitadinha, ou com o toque atrapalhado das prĂłprias mĂŁos que nem sabem onde segurar no homem.
Quando se apartam, o seu peito queima, ofegante. Merde, a ele tambĂ©m falta ar, amaldiçoando num murmuro. VocĂȘ sorri, a sua testa colada na dele, os olhos se mantendo fechados atĂ© nĂŁo senti-lo colado mais. Se encaram. “É atĂ© idiota a quantidade de vontade que eu estou de foder vocĂȘ.”
VocĂȘ tomba a cabeça pro canto, os quadris começam a se mover circularmente, entĂŁo me fode, respondendo, como se fosse simples. A atenção dele escorrega junto das mĂŁos pra sua cintura em movimento, o rebolado lento que, julgando pelo seu olhar de luxĂșria, deve estar rendendo uma sensação gostosa na boca do estĂŽmago. Desde mais cedo, ao te ver na pista de dança, jĂĄ sabia que seria desconcertante observar o molejo do seu quadril quando estivesse acomodada sobre as coxas dele.
Ele traga, traz uma boa bufada para soltar na curva do seu pescoço. A fumaça cĂĄlida beija a sua pele, causa um arrepio, uma leve sensação de cĂłcegas ao se apossar atĂ© na sua espinha. VocĂȘ morde o lĂĄbio pra conter o riso, aperta as pĂĄlpebras fechadas, ainda mais inquieta sobre a perna alheia. Sente a boca dele encaixando ao pĂ© do seu ouvido, vocĂȘ Ă© tĂŁo puta. O termo difamatĂłrio nĂŁo te impede de continuar se esfregando. O francĂȘs segura no seu maxilar, une belle pute.
“Eu quero ser uma puta com vocĂȘ”, Ă© o que o responde, sem vergonha alguma, porĂ©m com a voz baixinha pra se igualar ao sussurro dele. Ah, Ă©?, ao que vocĂȘ faz que sim, completando, “pode me tratar como uma puta quando for me comer, eu deixo.”
Swann sorri, os lĂĄbios se espichando quase que em cĂąmera lenta. Toca no cantinho do seu rosto, mas nĂŁo Ă© para acarinhar, porque o encaixe Ă© perfeito para o polegar pairar sobre o seu lĂĄbio inferior. “Vai deixar mesmo?”, ecoa de volta, olhando a forma com que o prĂłprio dedo se esgueira por entre os seus lĂĄbios atĂ© alcançar a sua lĂ­ngua. “Eu iria amar te tratar como uma puta. Uma putinha bonita”, adiciona, sĂł pelo tom bonzinho de brincar com os termos, “VocĂȘ ficaria ainda mais linda deitada na minha cama, se eu pudesse tirar a sua roupa”, e vocĂȘ entende que a presença do polegar Ă© para que o chupe, o babuje inteiro de saliva porque esse nĂŁo Ă© um homem que se preocupa com o quĂŁo melado vai ficar. “É tĂŁo linda toda montada assim, mas deve ser ainda mais bonita quando eu te deixar bagunçadinha.”
“NĂŁo quero dizer que vou comer vocĂȘ”, continua, com a voz charmosa, “porque essa palavra nĂŁo faz jus ao meu desejo”, a sua lĂ­ngua atĂ© estala, entre a saliva acumulada, enquanto chupa, ouvindo quietinha. Ele vem com a pontinha do nariz pra roçar de levinho perto do cantinho da sua boca, “quero devorar vocĂȘ”, a escola de palavra soa selvagem. Comer, sussurra, beijando a sua bochecha. Chupar, a tĂȘmpora. Morder, no seu pescoço, bem numa regiĂŁo que vai te colocar na ponta dos pĂ©s quando os dentes cravarem na pele.
O homem perde a face na curvatura, arrasta pela extensĂŁo, feito um gatinho cheio de manha, e quando ergue o olhar ao teu mais uma vez, estĂĄ embriagado para alĂ©m dos copos de cerveja que virou no bar. “Quero ficar tanto tempo dentro de vocĂȘ que quando eu sair, vocĂȘ vai chorar sentindo falta.”
O polegar vaza pelos seus lĂĄbios, escorrega pela borda e desce manchando de saliva pelo seu queixo, pelo abismo que vai caindo abaixo atĂ© a garganta. “VocĂȘ fala bonito”, o elogia, É?, ele sorri. “É gostoso de ouvir”, e vocĂȘ sorri tambĂ©m, “mas eu nĂŁo vou gozar sĂł com palavras.” VocĂȘ o envolve com o braços, o abraça, um nariz encostando no outro, “me leva pra sua casa. Me fode, e me traz amanhĂŁ atĂ© as oito porque eu tenho estĂĄgio.”
Swann aumenta o sorriso, mas em puro delĂ­rio, tesĂŁo. A mĂŁo corre pelos fios grisalhos, “NĂŁo posso”, dando um passo pra trĂĄs, fugindo do seu alento, o que atĂ© te rouba o bom humor, faz os ombros caĂ­rem.
“Por quĂȘ?”, vocĂȘ pergunta, sĂł que nem espera a primeira resposta, engata um questionamento no outro, â€œĂ© casado?”
“Não”, ele diz, prontamente, sorrindo doce.
“Tem namorada?”
“TambĂ©m nĂŁo.”
“Mora com a sua mĂŁe, nĂ©?”
“NĂŁo, moro sozinho no segundo andar de um prĂ©dio antigo no Le Marais.”
VocĂȘ ri, soprado. Levanta a mĂŁo com preguiça pra dar um tapinha no peito dele, “entĂŁo me leva pra ficar sozinha com vocĂȘ no seu apartamento de segundo andar num prĂ©dio antigo em Marais.”
Ele captura a sua mĂŁo, olha nos seus olhos. NĂŁo sĂł olhar, mas olhar, sabe? Brilhante e enamorado que nem o escurinho da ĂĄrea em que estĂŁo pode apagar o encanto.
Torce a boca, apertando os olhos para ti, numa caretinha. “TĂĄ, vai lĂĄ se despedir do pessoal e pega o capacete na minha cadeira.” E vocĂȘ obedece, nĂŁo cede aos pedidos dos seus amigos para ficar mais, ou ir com eles pra uma baladinha na rua de trĂĄs. Nem se explica muito, mesmo quando sĂŁo as coisas do Arlaud que pega da mesa.
Da escada, o vĂȘ montado na moto custom vintage. Alheio, de cenho franzido, correndo as mĂŁos nos cabelos de uma forma que te causa um frio na barriga. Um pressentimento de que esses meses na França podem render mais do que o nĂșmero limitado de dias previsto.
104 notes · View notes
pixielixieworld · 19 days
Text
AMEEEEEEEEEEEI
Tumblr media Tumblr media
đ“Č àč‹àŁ­ àŁȘ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!maridinho te fodendo enquanto vocĂȘ usa a camisa do che dele, swann!brat na skin de pai [barulho de sirene], tenho que dizer que a leitora Ă© uma loba, dirty talk (degradação, elogios), tapa na buceta + tapa na cara (dele), choking (cof nele cof), masturbação e oral fem, masturbação masc, sexo sem proteção [proibido especialmente com europeu safado]. Isso Ă© apenas ficção, nĂŁo Ă© da minha intenção pressupor nada sobre a posição polĂ­tica do Swann. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱  leitura gratuita pros comunistas, pros capitalista tĂŽ cobrando 100 reais ─ áȘ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A SUA ATENÇÃO DESLOCA DO LIVRO em mĂŁos para o som dos passos descalços sobre o assoalho. Inclina a cabeça, a figura franzina do francĂȘs se formando a partir do corredor do apartamento. Os olhinhos azuis correndo pela sala de estar, apressado, coçando o cotovelo quase que num tique nervoso. Sem camisa, o fecho da calça desfeito e o cĂłs da cueca sobressaindo. MĂŽ, te chama com um bico bonitinho, em portuguĂȘs, igualzinho aprendeu contigo, viu minha

E pausa sem finalizar o raciocínio, quando pÔe os olhos em ti; deitada no tapete felpudo, uma das panturrilhas apoiando na mesinha de centro. Ah, achei, ele conclui, abrindo um sorriso.
VocĂȘ passa a mĂŁo na camisa estampada que estĂĄ usando, “desculpa”, diz, “nĂŁo sabia que cĂȘ ia usar pra sair. TĂĄ velha.”
Ele dĂĄ mais uns passos pra perto, os pĂ©s prĂłximos Ă  sua cabeça. “É”, olha pra baixo, mĂŁos nos bolsos, â€œĂ© que hoje tem reuniĂŁo de pais, nĂ©? Queria incomodar um pai fascistinha.”, no que vocĂȘ segura na barra da calça jeans masculina, puxando de implicĂąncia, enquanto murmura um hmmmm, olha sĂł ele, que orgulho!
O seu marido estica outro sorriso, mais de canto, sem mostrar os dentes. O foco vai da sua face risonha pro exemplar de capa dura que ele te deu de presente no mĂȘs passado; pra estampa com o desenho icĂŽnico da personalidade revolucionĂĄria histĂłrica; e, por fim, se perde na visĂŁo tentadora das suas pernas desnudas, a calcinha de fundo primaveril. “Quer que eu tire?”, a sua pergunta ecoa sozinha pelo ambiente. O homem parece preso demais ao que vĂȘ para sequer cogitar usar um neurĂŽnio que seja para prestar atenção em outra coisa. Hm?, ele murmura, escapando do mar de pensamentos sĂłrdidos que o inundou a cabeça. 
“Eu perguntei se vocĂȘ quer que eu tire a blusa”, vocĂȘ repete, “Pensei que fosse usar aquela que tava em cima da cama, e essa tava pendurada atrĂĄs da porta
”
Swann umedece os lĂĄbios, o sorriso se tornando mais suave, porĂ©m com uma certa indecĂȘncia. “Quer tirar a roupa?”, te questiona e soa tĂŁo, mas tĂŁo imoral que vocĂȘ nĂŁo segura o riso de acanho, sentindo as bochechas mais quentes. Ele se ajoelha, o rostinho corado mais pertinho do teu, a ponta do nariz resvalando na sua bochecha, enquanto ri junto de ti. “Na verdade, te fodo com ela mesmo, tira nĂŁo.”
E vocĂȘ acerta um tapinha no ombro alheio, que desrespeito com o comandante, brinca. “NĂŁo, relaxa”, ele tem uma resposta na ponta da lĂ­ngua, “tenho certeza que o camarada sabia conciliar o tesĂŁo e a luta de classes.”
“Uhum, bobo”, vocĂȘ devolve, entre os sorrisos tolos, deixando ele beijar pelo seu rosto, roçar a pontinha do nariz na sua. Os lĂĄbios atĂ© chegam nos seus, o encaixe Ă© estranho, de cabeça pra baixo, especialmente porque vocĂȘ nĂŁo para de sorrir, nĂŁo concentra pro Ăłsculo, e tudo que sente Ă© a lĂ­ngua masculina procurando a sua, molhando demais, o bastante pra vocĂȘ virar o rosto. DaĂ­, ele cansa do Ăąngulo e se apruma por cima de ti, o joelho se colocando entre as suas pernas. Pega o livro das suas mĂŁos, joga pra qualquer canto entre os sofĂĄs da sala, teatral nos trejeitos. 
Quando vocĂȘ descuida, estĂĄ completamente dominada pelo francĂȘs, sob o peso do corpo magro, sentindo as mĂŁos dele descendo pelos cantos, o rosto afundado na curva do seu pescoço. Suspirando contra a sua pele, um sorrisinho de puto toda vez que te mira. Os olhos azuis se perdendo nos seus lĂĄbios esticados num sorriso de alucinadinha. Sente o perfume que ele emana; o sabonete fresquinho, algumas mechas dos cabelos grisalhos ainda molhadas, o cheirinho do seu shampoo cai tĂŁo bem que nem te dĂĄ Ăąnimo de zangar. 
A reuniĂŁo, vocĂȘ o lembra, os braços o envolvendo. Swann resmunga, incompreensĂ­vel quando estĂĄ com a face madura escondida na sua clavĂ­cula, atĂ© que ergue o olhar, “Eu tenho um tempinho
”, espia no relĂłgio de pulso pequenino, “...mais precisamente: vinte minutos.”, abre um sorriso de canto, canalha. “Deixa eu comer a sua bucetinha por vinte minutos, bĂ©bĂ©?”, e vocĂȘ jura, a carinha que ele faz Ă© de tĂŁo necessitado, carente que vocĂȘ tem vontade de empurrĂĄ-lo pro canto.
O seu marido toma o teu riso como uma confirmação, se pÔe a escorregar os beijos da sua clavícula abaixo. Sobe a barra da blusa, as mãos se deliciando por baixo, quando encontram seus seios soltos. O beijo chega molhado na sua barriga, na mordidinha que ele arranha justo num ùngulo que te faz cócegas. E com os dentes, o homem puxa a sua calcinha, os dedos se juntando à soma para te livrar da peça. 
VocĂȘ o observa com gosto. Se tem algo com o qual jĂĄ se acostumou desde a Ă©poca em que namoravam, Ă© a dedicação absurda que ele possui com o oral. Os olhinhos se prendem na visĂŁo do seu Ă­ntimo, chupa a ponta dos dedos para te acariciar no pontinho em especĂ­fico, encarando a carne vermelhinha, suculenta e quente, que vai se tornando mais apetitosa, mais babada conforme ele acaricia. Alterna a atenção para registrar as suas reaçÔes, claro. Quer saber qual Ă© a sua expressĂŁo quando solta um suspiro, um gemido tĂ­mido. Quer saber porque quer zombar — nĂŁo seria o Swann se nĂŁo zombasse. 
Franze o sobrolho igual vocĂȘ faz, deixa sair o mesmo sonido que ti, copiando descarado atĂ© o mesmo tom, o exato volume. Tsc, awn, mia, numa falsa complacĂȘncia, assistindo o seu quadril rebolar contra o carinho que te Ă© oferecido. Mas o melhor vem quando ele leva Ă  boca, nĂŁo Ă©?
EstĂĄ com os olhos nos seus, a lĂ­ngua beirando os dentes atĂ© se aproximar do banquete molhado que tem entre as suas pernas. Swann, o nome dele ecoa com facilidade, o jeito com que Ă© abocanhada te rouba o fĂŽlego, faz com que contraia a postura, agarre os fios acinzentados entre os dedos. As perninhas por pouco nĂŁo se fecham, nĂ©? De tamanha a sensação do nĂł que te apetece no ventre. PorĂ©m, o francĂȘs te mantĂ©m aberta, aperta com as mĂŁos na sua canela, te devora. 
E, nossa, como ele sabe chupar
 Normalmente, sexo com ele jĂĄ Ă© prazeroso por dezenas de motivos, sĂł que quando ele te chupa
 Porra
 A visĂŁo nubla, tem atĂ© devaneios. Sente os mĂșsculos adormecendo, formigando depois de uns segundinhos. É como se adentrasse num limbo, arruinada com tĂŁo pouco tempinho que passa a ser covardia, uma vergonha da sua parte se render tĂŁo fĂĄcil. 
Ele ama isso, sabe? O jeito que vocĂȘ se permite gozar do prazer que ele pode te proporcionar. NĂŁo arreda os olhos de ti, dos seus lĂĄbios entreabertos, bobinha o suficiente pra saliva quase vazar pelo cantinho. Se diverte, sorrindo. Tu aimes ça, mon amour? (gosta disso, meu amor?), a lĂ­ngua sedutora emerge, huh?, por mais zonzinha que vocĂȘ possa parecer, ele insiste no diĂĄlogo. Oui, je sais que vous aimez ça. Tu es ma petite pute, n'est-ce pas? (Ă©, eu sei que vocĂȘ ama. É a minha putinha, nĂŁo Ă©?), e o pior Ă© que por mais que vocĂȘ reconheça uma palavrinha ou outra na voz mansinha, perigosa, os outros termos te confundem, deixa afogada nesse mar de nĂŁo ter certeza se ele estĂĄ te chamando dos nomes mais deliciosamente feios, ou te cultuando da forma mais bonita possĂ­vel — o fodido Ă© saber que o seu marido Ă© capaz de fazer as duas coisas. 
Hmmm, ele range a garganta, de boca cheia, comme c'est belle, chĂ©rie (que linda, amor). O eco da voz charmosa te faz atĂ© arrepiar. Levanta os quadris, rebola contra a lĂ­ngua masculina, com vontade, suspirando, atĂ© que os mĂșsculos das pernas reclamem, que a dorzinha localizada na panturrilha te desanime e faça colar as costas no tapete mais uma vez. Awn, qu'est-ce qui s'est passĂ©? (Awn, o que aconteceu?), tem a ousadia de ameaçar um sorrisinho de canto ao te ver paradinha sob o toque lento dos cĂ­rculos que ele faz no seu pontinho novamente, ĂȘtes-vous fatiguĂ©e? Huh? DĂ©jĂ ? (cansou, foi? Ahm? JĂĄ?). Ri, soprado. O carinho preguiçoso que recebia atĂ© entĂŁo Ă© substituĂ­do por um tapa certeiro que te faz arder a virilha. VocĂȘ chia, e ele imita, malandrinho, feito nĂŁo desse crĂ©dito nenhum pra sua reação imediata. Ça fait mal? (doeu?), te pergunta, nada interessado em compreender o calor louco que queima a sua pele, mas atĂ© arqueia as sobrancelhas, fingindo preocupação, Un peu? Dis-moi (Um pouquinho? Me diz).
O francĂȘs deixa um beijinho no seu joelho dobrado, descansa a bochecha por cima do local. O rostinho maduro transborda uma certa doçura — mas sĂł uma “certa” quantidade, porque vocĂȘ conhece esse homem, nĂŁo Ă©? Sabe bem o quĂŁo dissimulado pode ser, principalmente quando estĂĄ te fodendo. Por isso, nĂŁo se assusta quando o escuta questionando, com o tom mais enganoso um huh? Encore? (Ahm? De novo?), e como se a sua resposta tivesse sido positiva, estala mais um tapa na sua buceta. 
Dessa vez, vocĂȘ atĂ© estremece, o quadril sendo jogado no ar assim que a pele arde, e retornando pro tapete gostosinho quando sĂł quentura te apetece. NĂŁo sĂł chiar, os seus lĂĄbios sĂŁo mordidos pelos dentes inferiores, o olhar afia na direção do marido. É um aviso, ele sabe. Mas Ă© claro que ignora completamente. Oh, tu es fĂąchĂ©? (oh, vocĂȘ tĂĄ brava?), quer saber, sonso, avec moi? (comigo?), a cara de pau inocente surge ao perguntar: pourquoi? (por quĂȘ?)
VocĂȘ revira o olho, “para de falar assim.”
Comme ça? Mais comment
? (Assim? Mas como
?), se faz de cĂ­nico mais uma vez. O seu sangue ferve ao notar um vestĂ­gio Ăłbvio de um sorrisinho maroto nos lĂĄbios finos, no que ele se esforça pra soar o mais inocente possĂ­vel, garantindo Je n’entends pas, chĂ©rie.
Porque ele acena negativo em meio a esse teatrinho, vocĂȘ nem se pega as palavras que ecoam na voz suavezinha. “Para de falar em francĂȘs”, reforça, “e para de me bater”, joga o Ășltimo pedido sem nem encarĂĄ-lo mais, arrastando a pronĂșncia da sĂ­laba final, manhosa, a frase solicitando por uma coisa enquanto o tom rege por outra. E isso Ă© um prato cheio pro canalha com o rosto entre as suas pernas. 
Swann corre a boca pela sua virilha, sorrindo. Oui, d’accord (sim, pode deixar), murmura, docinho, e vocĂȘ sabe bem o que ele estĂĄ prestes a fazer, mas mesmo assim ainda Ă© pega de surpresa com o tapa na mesma regiĂŁo jĂĄ magoadinha. VocĂȘ choraminga, cheia de dengo, tentando colar as coxas embora a presença dele ali no meio te impeça. Non, non, non, ele faz aquele biquinho francĂȘs, repetindo a negativa ao segurar nos seus pulsos, a carinha de sofrido, como se fosse ele quem estivesse ardendo outra vez mais, Oui, je sais, mais calme-toi (Sim, eu sei, mas fica calminha). EstĂĄ fazendo que sim agora, todo tranquilinho, os olhinhos azuis se fechando lentamente a cada aceno com a cabeça, os  lĂĄbios fininhos se apertando pra completar a expressĂŁo descarada. Acontece que a adrenalina deliciosa de explodir de tesĂŁo ao mesmo tempo que sente raiva do deboche dele te facilita resistir Ă  prisĂŁo dos pulsos, uma das mĂŁos escapando dentre as do homem para desferir um tapa na bochecha alheia. 
Ele vira o rosto com o impacto, e quando vem retornando o olhar para ti novamente, um sorriso pequeno começa a florescer. 
“Te odeio, nossa”, a sua fala entre dentes serve pra o encorajar a estender o sorriso, os lábios se esticando sem mostrar os dentes. “Seu puto
”
Moi?, ele retruca, mantendo a pose de desentendido, atĂ© apontando pra si prĂłprio. “É, vocĂȘ”, dĂĄ outro tapinha na bochecha dele, dessa vez mais de leve, apenas pra nĂŁo perder a graça. Pourquoi?, no que vocĂȘ responde na mesma hora a perguntinha fingida dele, “nĂŁo se faz de bobo”, o seu polegar avisando, balançando no ar, no sentido da face do homem. E ele observa o dedo, propositalmente disperso, jĂĄ na intenção de murmurar mais uns huh?, hm?, sĂł pra morder, implicante, e rir da sua cara de bravinha. 
VocĂȘ atĂ© comprime os lĂĄbios, raivosa. Ele te tira do sĂ©rio, caralho
 Detesta a forma com que ele fala baixinho, todo calmo, quando tĂĄ sendo um grande filho da puta. Mais ainda, detesta a audĂĄcia. Porra, te dĂĄ tanto tesĂŁo... 
Il y a un bĂ©bĂ© furieux juste ici (Tem uma bebezinha furiosa bem aqui), ele toca a pontinha do seu nariz com o dedo. “Para de falar em francĂȘs, Swann”, vocĂȘ atĂ© soa fria, erguendo as costas do tapete para ficar frente a frente com ele, porĂ©m o sorrisinho que escapole te denuncia. Oh, mon dieu, o fingimento dele sĂł aumenta, Quoi? Je devrais ĂȘtre effrayĂ©e? (QuĂȘ? Devia tĂĄ com medo?). “Swann”, vocĂȘ chama, sĂ©ria agora. Me pune.
O seu silĂȘncio Ă© a primeira resposta. O olha, nĂŁo incrĂ©dula, mas estimulada. Swann pende a cabeça pro canto, me pune. Se tĂŽ te irritando tanto assim, o foco das Ă­ris clarinhas desce pra sua boca, chĂ©rie, sussurrando, e volta pros seus olhos, me pune.
Uma provocação dessa somente vem porque ele sabe, tem plena consciĂȘncia de com quem estĂĄ lidando, Ă© claro. AĂ­, assiste com um sorrisinho patife o seu corpo engatinhando pelo tapete para mais perto, fazendo-o se sentar sobre as panturrilhas, prensado com as costas contra o sofĂĄ. VocĂȘ o monta, nem pensa na possibilidade de outra posição senĂŁo essa, a mĂŁo apoiada no ombro dele enquanto ergue a barra da camisa pra se acomodar sobre as coxas masculinas. “NĂŁo me toca”, Ă© o que avisa logo, porĂ©m Ă© exatamente o que ele ignora ao cravar as unhas na sua bunda assim que vocĂȘ senta nele. 
VocĂȘ nem se dĂĄ ao trabalho de revidar, nem gasta mais o restinho de “paciĂȘncia”. Prefere afrouxar mais a calça jeans que ele veste, puxando a peça atĂ© que nĂŁo precise apertar a mĂŁo por dentro da cueca para tomar o pau na prĂłpria palma. Circula a cabecinha melada, espalhando o molhadinho pro comprimento abaixo, descendo e subindo de volta atĂ© engatar numa punheta. O homem te repara; posturada, a cara de poucos amigos, a habilidade perfeita com a mĂŁo, ao ponto do barulhinho Ășmido nĂŁo demorar a preencher os ouvidos. Ele entreabre os lĂĄbios, nĂŁo reprime o gemido baixinho, arh, soando junto com o ar que deixa a boca. Um sorriso de canto, “que boazinha, olha
 É disso que vocĂȘ gosta, nĂ©, ma princesse?”, e outro tapinha aquece a bochecha dele. Mas igualzinho um menino levado, o sorriso vai aumentando quase que em cĂąmera lenta, sĂł enrugando os ladinhos da boca, sem mostrar os dentes pequenos. “Sem francĂȘs?”, a pergunta soa praticamente retĂłrica, “Ah, esqueci que vocĂȘ gosta de mandar em mim... Te dĂĄ tesĂŁo. Pensar que manda em mim te dĂĄ tesĂŁo, nĂŁo dĂĄ? Hm?”
Pensar?, vocĂȘ levanta a sobrancelha. E ele faz igual, debochadinho, “o quĂȘ? VocĂȘ acha mesmo que me manda? Ô, bĂ©bĂ©â€Šâ€. De regra, mais um tapa seu estala na face francesa, automĂĄtica, sem nem remediar a força do impacto, porĂ©m acontece que nĂŁo esperava Ă© que ele fosse revidar na mesma hora, abusado. O encara com tamanho Ăłdio que passa toda a frustração pra velocidade da mĂŁo na punheta, recuperando a satisfação ao vĂȘ-lo deitar a cabeça pra trĂĄs, derretendo de prazer, ah, mon dieu, gemendo, rouquinho, o olhar cintilando pra finalmente poder te sentir por dentro. 
VocĂȘ o encaixa na bucetinha, faz hora pra engolir, roçando a ponta do nariz na dele. Swann beija o seu queixo, prende o seu lĂĄbio inferior entre os dentes, sensual. Aponta a lĂ­ngua, beirando os limites da boca, pra ameaçar uma lambida, sorrindo. Allez, alors, allez-y, (vai, entĂŁo vai, vamo’), e a provocação na lĂ­ngua estrangeira Ă© o que vocĂȘ precisava para descer total, a mĂŁo se fechando ao redor do pescoço do francĂȘs.
“Minha mulherzinha mandona vocĂȘ Ă©â€, ele nem se deixa abater pelo aperto, muito menos pelo bater pesado das suas coxas nas dele, por mais que arqueje. Cala a boca, vocĂȘ retruca, ao que ele desdenha, mudando de assunto, “vai sentar com força, hm? Vai se vingar de mim? Me dar mais tapinha, nĂ©? Tsc, que bonitinha, tĂŁo bravinha a minha mulher
”
Vai se foder, cara, a sua voz soa ofegante. As unhas escorregam da garganta dele para peitoral nu. Vai rasgando, a pele alva ficando com linhas vermelhinhas conforme raspa sem piedade atĂ© a altura das pintinhas gĂȘmeas que ele tem na costela. “Ah, me arranhando todo, amor
”, ele comenta nem um pouco afetado pela ardĂȘncia. Vou quebrar vocĂȘ, e te devolve, sacana, â€œĂ©, vai? Que sexy”. As suas sentadas se tornam mais brutas, o desejo aumenta, ferve. O sente estremecer, o corpinho magro tendo que resistir ao seu domĂ­nio. VocĂȘ esconde o rosto na curva do pescoço dele, a boca vai direto para sugar, babujando a pele, sem receio se vai marcĂĄ-lo ou nĂŁo, vou te mandar todo vermelhinho pra essa reuniĂŁo. Swann sorri, “faz mal nĂŁo”, te garante, pegando firme na sua garganta pra te fazer encarĂĄ-lo de novo, “Blesse-moi rouge comme la rĂ©volution” (me machuca vermelhinho igual a revolução).
⠀⠀
⠀⠀
182 notes · View notes
pixielixieworld · 29 days
Text
AN EVENING IN THE WOODS !
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
CHARACTERS ! werewolf!bang chan, human!reader
GENRE ! horror/thriller but barely, smut [minors dni]
WORDS ! 3.3k
SYNOPSIS ! on a drunken game night, you're dared to take a little stroll through the woods after rumors of a werewolf lurking through the town.
THIS FIC CONTAINS ! more thriller than horror i think. mentions of alcohol. being chased/stalked; mentions of being 'kept'. reader desc. wearing long skirt + called 'good girl'. smut [dubcon(?)—reader is basically being used. d/s dynamics—predator versus prey. possessiveness. [rough] sex in the woods. monsterfucking ig. large cock channie <3. pussy eating. facefucking. cumplay + creampie. belly bulge oops. dumbification(?) growling..] used the word 'beast' a lot oops. it gets weird idk
💌 ngl...i think i forgot how to write smut u guys... this is partially inspired by a brief part in house of leaves by mark z. danielewski, but like, not really at all iykyk. anyway, as u kno, i always appreciate feedback <3
Tumblr media
There’s a big difference between vampire hunters and werewolf hunters. The creatures are different from each other in both ferocity and nature; thus, the study and hunt of them will differ based on several factors. Hunters of said creatures are expected to know what to do in situations in which they are faced with such foul beasts. You, quite frankly, are neither a vampire nor a werewolf hunter. Inexperienced to the point where you couldn’t begin to imagine what you would do if faced with anything that is such a monstrous terror, let alone a werewolf. Yet, here you are, prancing around the cold forest like a delicious piece of meat, praying that you don’t cross paths with anything—man or beast.
About a month ago, men and women alike began disappearing from town in the late hours of the night, not to be seen or heard from again. In the following weeks, numbers of missing people have only risen, leading many to believe that there might be a serial killer on the loose. That, however, was only until word got around that a town drunkard had seen what he could only describe as a ‘terrifyingly large rabid dog’. ‘It had to be about six feet tall just standing there’, he said, swearing solemnly, even vowing to quit drinking in an effort to portray his seriousness. The man wept, “It was one of them werewolves. I swear by it.” 
Only from there did word travel through the town. Though, no one believed the drunk old man, laughing at his testimony—‘A werewolf? In this town? That’s impossible’—some treating it as some fable, or a game, even. Which is what leads to you, alone, in the woods tonight. A fun game of truth or dare with your friends—being a chronic truth picker, tonight (with a little liquid courage) you decide that you want nothing but to humor your associates, you chose dare—turns into you blindly making your way into the dark forest with nothing but a lamp, pocket knife, and a few neon stickers to help you make your way back; and that’s only if you’re not murdered. 
By the looks of it, the surrounding forest is empty. The only sounds come from the rustling of tree leaves mingling together due to the wind, the sounds of birds squawking in the far distance, and the snapping and crunching of twigs and leaves beneath your shoes. You trek your way through the trees and dirt extremely unnerved. Nothing has happened at all, and although you’re thankfully still alive and breathing, making your way through the clutter of trees and dead wood, you cannot help but be a bit frightened about the dreariness and uncertainty of the situation. 
It’s a cold night, predicted to snow a bit; temperature dropping lower and lower with each hour that falls. The sun had set a while ago and the purple-orange hue leftover has now faded from blue into black. And while the stars are beginning to show themselves—pristine and beautiful—the dark sky only adds to the dreariness of your walk through the forest. The sudden additional silence is eerie, nature has stilled completely. Although the echo of stillness is inexplicable, unusual; it comforts you—knowing that you would hear your assailant coming, should you come close to being attacked. 
When looking at your watch, you find that you’ve only been in the forest for fifteen of the required thirty minutes—it’s very possible that you can go the distance, turning on your heels and deciding to make your fifteen minute walk back to the edge of the dark forest; and most importantly, to safety. After all, your friends must be worried about you by now; maybe even surprised that you’ve really stuck to the dare. In a matter of minutes, this will be all over and you will be resting at home.
Tumblr media
You had to have been walking in one straight direction, right? Maybe because it’s dark, and you, admittedly, have drunk quite a bit, but the placemarkers you remember sticking to the trees along your path are nowhere to be found. The light of your lamp shines against tree after tree, but they remain in their natural state, unchanged. Your eyes widen, heartbeat increasing as you look at the leftover placemarkers you hold in your hand, only six remaining of your original twenty—so you know you’ve used them. 
You stop in your tracks, not willing to venture any further than you already have. Mind racing, scanning and assessing all the possible things you can do, slowly slipping into a panic. You could scream as loud as you can, vocally expressing your need for rescue; but how likely is it that you’ll be heard, especially given how deep into this unchanging landscape you are. Perhaps you can continue walking ahead, only praying that you make your way out unharmed—after all, safety should have been just a fifteen minute walk ahead.
As you lift your foot a few centimeters off of the ground to make your first step, through the darkness of the forest and out of your peripherals, you swear you see a large shadow for just a split second—lurched over and next to a thick tree to your right. A chill runs down your spine and you shudder as you realize the presence of this creature; intimidating and dominant. Taking no chances, feet hitting the ground hard as you sprint through the woods, doing your best to escape this nightmare; real or otherwise. 
The action of running when you feel like you’re being chased, versus running because you are being chased, are quite similar. It’s all instinct, a gut feeling that you jump on, increased heart rate; it’s choosing to flee rather than to fight. The difference, in this moment, you realize, is the definite risk of getting caught. The consequences could prove to be unsatisfactory, at the very least, if you were to be caught by whatever it is that may be following after you. Although, looking behind, there’s nothing in sight—no sign of disaster nor danger. You continue along, albeit a lot slower than before, attempting to catch your breath a bit. Walking off trail just a bit to slow down and assess your next course of action. 
The snapping of a twig within your vicinity has you darting from the temporary hiding place. However, the predator is right on your trail, persisting in its hunt for flesh. You weave your way through the woods, brain firing off about escaping quickly without harm. The chase does not last long, though. One misstep taking you down, tumbling. Briefly, in your panic, you appear to meet eyes with the foul beast. Fear lodged in your throat, dry and brittle—crumbling into tiny little pieces that pester your insides like a million tiny beetles finding a dark, cavernous home. Stomach clenching, seizing as you cower in submission to your terror. Hands buried into the freshly fallen snow—previous footsteps already blanketed over and long gone. Never have you thought you would give up so easily; unsure if you’ve got it within you to fight back in the absolute worst case. 
Body stuck in place, paralyzed with fear once you hear the snow behind you crunch, a sign that the creature is inching closer to you. It’s like your life flashes before your eyes once you feel the snout of the creature pressed against the back of your neck, heat blowing against the back of your neck, followed by a short, deep snarl emitting from within the beast. The large presence behind you is undeniable. The way the creature towers over you is horrifying—a domineering and overbearing sense of power, exuding pride and strength in the form of body heat. It circles you, though you are too terrified to look towards it, despite the daring growl it emits. Heart racing, nearly about to jump out of your chest and run away itself. The creature begins to circle around you, and out of the corner of your eye you can see its feet—huge black paws. Oh great! You’ll be eaten alive. 
But then the feet of the beast turns into man, and slowly you raise your face to get a good look at its true face. He starts off as a blur initially, but the longer you look at him, the more recognizable he becomes. A face you’ve always seen lurking around town. Though despite the area being rather small, you’ve never formally interacted—only stared at each other from a distance then kept it moving. Tonight, however, you finally decided to walk up to him at the local bar whilst with friends, only for him to walk away without a word. ‘Oh, him? Yeah, Chan is just like that.’
“Mmm. What’s that smell?” Chan asks while humming. Arms caging you in against the tree as he presses his nose against your neck, right near a particularly sweet spot. “Smells heavenly. So sweet and delicious.” 
He continues to sniff you out, planting a small kiss to your neck before traveling lower, nose now pressed to the fabric of your clothing. Face pressed in between the valley of your breast, Chan takes a long, deep inhale. His eyes are closed as he pulls back, slightly smirking with clear contentment. Chan takes the material of your shirt pinched between his fingertips before tearing the shirt down the middle, groaning at your now exposed chest. His hands cup your tits, thumbs teasing at your nipples, as he runs his nose down the valley, before swiping back up with his tongue. 
Chan isn’t done, nose still pressed against your skin as he sinks down to his knees. Rough hands cupping your ass, squeezing, as he stops—nose pressed against your mound, breathing you in while trying to pull you closer, finally finding the source of that sweet, heavenly scent. He’s breathing heavily to the point that you can feel his hot breath against your skin through the thin material of your skirt; snarling as he takes in your scent. And he’s mumbling something down there—pussy hungry words about how fucking delectable you smell. Perfect to devour. 
Contrary to the petrifying circumstance, the rush of adrenaline you get in the moment is euphoric and exhilarating. Chan’s touch is hot against you, almost scorching, and leaves you wanting—no, needing more of him. 
He hikes up the long length of your skirt with ease, throwing your leg over his shoulder to force your hips towards his face, diving face first into your cunt. Tongue lapping up hungrily at your wetness, moaning and groaning without a care in the world as he gets the first taste of his meal. Plump lips sucking your clit, vibrating when he moans, causing you to shake and squirm, but Chan has a strong grip against you. He’s messy as he eats you—occasionally breaking free, not for air, but to spit against your cunt—as the lower half of his face is covered in your nectar; which he hopes never washes off, absolutely frenzied by your scent, cock hard and leaking cum, jumping at the thought of finally getting to fuck his cock into this sweet little cunt. 
While Chan is usually a patient man, having no problem in waiting—stalking his prey and then teasing them for hours upon hours on end—he finds himself struck with need. A particular need to feast. To fuck and destroy his prey. Days and days of stalking you, taunting you from afar, and you played right into his palm—obviously fated to be found afraid and lost, deep in his territory. It is at this point he thinks to keep you. Perhaps hide you away somewhere cold and dark where only he’d be able to find you. Keeping you bound to him until he gets sick of you—or until you cease to exist. Aching to fuck you over and over and over again until it becomes too difficult for you to even think about moving a muscle, succumbing fully to his torturous pleasure. He stops himself from thinking too far ahead all too soon, clearly entranced by the sweetness of your cunt. 
Chan springs to his feet; cock heavy, hard and curving to the right, tip swelling red with need and dripping with precum. Your eyes are glued to his cock as you watch him massage his right hand over it; even in his big palms his cock is huge. The excitement to take him spreads from the pit of your stomach and up your chest, visualizing into the form of goosebumps all over your arms. He just laughs at the look on your face; how equally intrigued and dismayed you appear. A perfect little lamb stalked and caught by the big bad wolf, unable to flee due to their own fascination despite their fright. 
Chan leans in, his lips against yours briefly. A hand curling into your hair to bring you down to your knees, you follow suit. His hand stays tangled in your hair, pulling harshly against your scalp. With his other hand, Chan strokes his cock, running his thumb over the tip; then pulling your head towards his tip. Eagerly, your tongue slips from your mouth, ready to taste everything he’s giving you. You swirl your tongue around him, but Chan has other plans, slowly sliding his cock into your mouth; helping you savor the slightly salty taste of his seed. Fixing your mouth open as wide as it can go, with both hands now tangled into your hair, he thrusts his cock in and out of your mouth, slowly increasing the speed of his thrust. 
“You just take it like a good girl, huh?” You don’t say anything, but that dazed look in your eye and the moan that escapes from deep in your throat tells Chan all he needs to know. 
“Perfect little mouth, but I bet that pussy is even better.” Chan frees his cock from your mouth with a trail of spit. His hand around his cock once again, the slick sound like music to your ears. Though, it’s at this point that the cold air is starting to get to you—the snow is light but still continuous—yet you power through it for just another taste of Chan. 
“Want you so bad,” You bite your lip, looking into his eyes, eyebrows furrowed together. You stand and stretch to turn your back to him, looking over your shoulder as you wiggle your backside towards him like a bitch in heat. Chan smirks at you, a small laugh erupting from him at the sight of your shamelessness.   
In the heat of the moment, Chan licks the palm of his hand before bringing it down to rub at your cunt from behind. He doesn’t say anything, but you can hear a long, deep snarl come from within his chest. The closer he gets to you, the louder the growl echoes, and the more he warms you with his body heat—caging you in against the tree. You grind into his hand, greedily taking anything he gives you. While Chan is steadily becoming just as impatient as you, he always spares time to play with his food; teasing the tip of his cock against your slit. Chan slowly slides into your cunt—a rough hand clenching onto your hip, nails digging into your skin; not nearly enough to keep him from losing his cool as your wetness encases his cock, wet and tight. 
You’re barely taking half of his dick before the stretch of it nearly becomes too much—but he’s one step ahead of you; arm snakes across your belly and down to your cunt, two wet fingers ready to play with your clit. Chan works his fingers against your clit slowly winding you up, all while planting a quick kiss against your shoulder; tongue drooling out to lick a long wet stripe against your neck. It’s only once he receives a moan from you in response that he starts thrusting into you slowly; the thrusts of his hips syncing with the movement of his fingers. 
It isn’t long before you’re taking more and more of his cock, being stuffed and stretched deliciously. Cunt leaking and begging for more of him. Chan lets out these harsh growls and grunts that contrast with the pitch of your moans. His nails dig into your hips, using a minimal amount of strength to pull your hips back against him, making you meet his thrusts. His hips smack against your ass roughly, cock stretching you further, but your cunt swallows every inch perfectly. That’s only until he slides out of you, wordless, yet, still letting out a snarl. He pushes you onto the ground, hands and knees crashing into the new layers of snow. You yelp out in response, but Chan can only laugh at you. 
“Just letting me push you around like this? I think I should keep you,” He follows you, kneeling onto the ground, cock in hand. Laying  a quick smack at your ass, he hums. “How would you feel about being my little plaything, huh?”
His free hand kneads against your ass while he plays with his cock. “Keep you locked up with me ‘n only let you out in these woods at night, hmm? All cute ‘n naked for me to hunt down and fuck again.”
“And you can’t even hide cause I’ll always find you, pretty.” He finally slides into your cunt, still not letting you have all of him, yet. “How does that sound? Do you like it?”
His words are filthy and so are his touches but somehow he’s got you entranced. You let out a loud, cracked sob of a yes in response to his inquiries as if he bullied it out of you. “Good girl.” 
Chan finally allows himself to break—hips snapping harshly into yours. Not caring if you go limp from the way he’s fucking into you, instead his hands are once again clenching your hips, grinding his hips against your ass whenever he thrusts his cock back into you. Your fists clutching onto the snow as you take his cock, unable to do much but drool and mewl for him. 
He presses his chest across your back, caging you onto the cold ground. His tongue once again flat against your skin, licking every inch of what exposed skin he has access to. Still pounding into you as he chases his impending orgasm. Then he sinks his teeth into the skin of your shoulder, letting out a whine rather than the usual growl as he fucks his cum into you. It’s hot, sticky, and heavy—and it seems like it’s unending; seemingly producing more and more as he pumps his cock into you. Slowly Chan reaches a hand down to press against your lower abdomen; feeling how your belly swells with all the cum his cock is feeding your cunt. 
You moan at the feeling when Chan pulls out of you with a sigh of exhaust. Cum coating his cock and spilling out of your cunt, staining your thighs. So much of his seed has spilled out and he’s no longer stuffing you with his cock, but yet you feel so full. Chan continues to incite, two thick fingers dip into your cunt to scoop up and play with the excess cum that’s dripping from your hole. 
Chan pulls you back to him by your arms, caging you against his chest. He whispers to you. “What if we played a fun little game, hm?”
He grips your chin and those same two digits that were once inside of you, force into your mouth, offering you another taste of Chan’s cum. There’s a hint of a smile in his voice, “Let’s say, I give you a ten second head start to run.”
Chan kisses the back of your neck and a chill runs down your spine. “The ten seconds start now.” 
He frees you from his hold, and springs to his feet leaving you dumbfounded. But by the time you stand and face the direction of Chan, legs weak and cold, he’s no longer there.
It seems his fun little game has officially started. 
Tumblr media
© PLANETDREAM 2024
924 notes · View notes
pixielixieworld · 29 days
Text
Tumblr media Tumblr media
đ“Č àč‹àŁ­ àŁȘ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, swann!namoradinho, enzo!fotĂłgrafo, fetiche por foto como chama nĂŁo sei, bebida alcoĂłlica, cigarro (nĂŁo fumem!), dirty talk (elogios, dumbification e degradação tudo junto) oral e masturbação fem, tapinhas, masturbação masc, sexo sem proteção (proibido entre as sĂłcias desse blog). Termos em francĂȘs ou espanhol — petit poĂšte (pequeno poeta), merci (obrigada), pour la muse (para a musa), SĂ© que mĂĄs tarde suplicarĂĄs por mĂ­, nena, tan lejos que tu gringo no oye (sei que vai implorar por mim mais tarde, nena, tĂŁo longe que o seu gringo nĂŁo ouve), Eres una perra, lo sĂ© (vocĂȘ Ă© uma cadela, eu sei)⁞ ♡ ̆̈ ꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ colidindo dois mundos diferentes das girls ─ áȘ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀
⠀⠀
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ───── đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š
Tumblr media
VOCÊ NUNCA DUVIDOU DO TALENTO DE ENZO nem por um segundo. Aqui, finalmente apreciando a exposição, seus olhos se enchem ao ver o resultado de tantas horas frente Ă s lentes dele naquele estĂșdio. Se vĂȘ maravilhada com a perspectiva artĂ­stica do uruguaio, na forma sensĂ­vel com que te captou. Os seus pezinhos no chĂŁo de madeira do apartamento dele. Os seus joelhos manchados de tinta esgueirando por baixo da barra do vestido. O seu olhar perdido, sentada na otomana vintage ao piano, os fios de cabelo bagunçados, na sala da sua casa mesmo. É de uma satisfação enorme se enxergar pelos olhos dele quando a visĂŁo Ă© fascinante o suficiente pra beijar o seu ego. É como ler poesia, e nĂŁo ser o poeta enfim, mas o poema.
“Para o nosso petit poĂšte!”, Swann saĂșda, servindo a taça do Vogrincic. Champanhe escorre pela garrafa de marca chique, recĂ©m-aberta. JĂĄ Ă© a segunda rodada de espumante e comemoraçÔes, se contar o festejo de taças e elogios cordiais durante a exibição mais cedo. Agora, um pouco mais intimista, sĂł vocĂȘs trĂȘs no conforto da decoração boho maximalista da casa. Merci, Enzo arrisca na lĂ­ngua local, espalmando a mĂŁo no peito, por cima da camisa social, e com aquele olhar agradecido. “Pour la muse”, Swann te serve, com um sorriso, e vocĂȘ faz charme, balançando os ombros.
A garrafa retorna para o balde com gelo. O francĂȘs puxa do bolso do blazer o maço de cigarro e saca um, guardando o resto. Risca o isqueiro, acende. Depois do primeiro trago, prossegue, “Foi um sucesso. Definitivamente.”, embora o artista latino pareça mais humilde. “AmanhĂŁ vocĂȘ vai estar no Le Monde, no Le Parisien, todos os jornais
 Todos aqueles crĂ­ticos de nariz empinadinho pareciam maravilhados.”
Enzo faz que nĂŁo, com certeza ainda incrĂ©dulo apĂłs um dia inteirinho nas nuvens. “Obrigada pela oportunidade, Ă© a minha primeira exposição assim, numa galeria fora do Uruguai”, explica, “e mostrar o meu trabalho junto com artistas incrĂ­veis é  Uma honra. De verdade.”, os olhinhos castanhos brilham. 
Swann nĂŁo quer levar as flores sozinho, te oferece um olhar de canto de olho, “Tem Ă© que agradecer a ela”, lembra, “estĂĄ apaixonada pelas suas lentes.”
O uruguaio te mira com doçura, “claro”, diz. Pega na sua mĂŁo, trazendo Ă  meia altura, “nĂŁo poderia deixar de agradecer Ă  minha musa”, e beija, “a maior arte dessa noite era vocĂȘ, nena.”
VocĂȘ se exibe mais diante o elogio, pomposa. JĂĄ sente as bochechas queimando de tanto sorrisos fĂĄceis, tanto regozijo, mas mantĂ©m a pose de diva, o que nĂŁo falha em fazĂȘ-los rir. “Sempre quis ser musa”, conta, ajeitando os cabelos, de queixo erguido, “quando eu conheci o Swann, ele jĂĄ estava trabalhando na galeria, nĂŁo pintava mais”, os beicinhos crispam, numa adorĂĄvel tristeza teatral, “ainda bem que a sua cĂąmera me encontrou, Enzo.”
“ImpossĂ­vel nĂŁo te encontrar quando se destaca tanto”, o tom dele se torna ainda mais terno, “nĂŁo precisei de muito esforço, sĂł tive olhos pra ti desde o começo”. Leva a taça Ă  boca, prova um gole, “Acho que morreria de ciĂșmes se vocĂȘ fosse minha”, os dedos correm pelos lĂĄbios recolhendo a umidade, enquanto os olhos retornam para a figura grisalha no ambiente. 
NĂŁo, ele nĂŁo sente ciĂșmes, Ă© vocĂȘ que rebate primeiro, com bom humor, ele Ă© francĂȘs. Swann ri, sopra a fumaça na direção do quintal, a porta de vidro aberta. Descansa o braço nos seus ombros, “E nĂŁo posso ser tĂŁo egoĂ­sta ao ponto de ficar com uma obra-prima dessa sĂł pra mim, nĂŁo Ă©?”
VocĂȘ toma nos dedos o cigarro da boca dele, oui, mon amour, e traga. Enzo te observa puxando a fumaça, o seu batom vermelho marcando o pito. Nota, tambĂ©m, a maneira com que o Arlaud te contempla — os olhos azuis banhados a afeto, cintilantes. TĂŁo rendido, tĂŁo vassalo. NĂŁo o julga, entretanto. Enquanto te eternizava nas imagens, com certeza deve ter te mirado com a mesma significĂąncia. 
“NĂŁo acha, Enzo?”, o eco da voz caramelada do outro homem desperta o fotĂłgrafo, ao que murmura hm?, molhando a garganta mais uma vez para escutĂĄ-lo. “Quer dizer, olha sĂł pra ela
 me apaixonei na primeira vez em que a vi”, Swann confessa. Vai chegando com o rosto mais perto de ti, revelando, “...tĂŁo bonita, saindo do mar. Pele salgada. Parecia o nascimento de VĂȘnus, ali na minha frente”, atĂ© recostar a ponta do nariz na sua bochecha, rindo quando vocĂȘ ri tambĂ©m, vaidosa. “NĂŁo dĂĄ vontade de beijĂĄ-la?”, a pergunta tem ouvinte certo. Os olhos claros voltando-se para os castanhos. “Eu sei que teve vontade de beijĂĄ-la em algum momento durante as sessĂ”es. NĂŁo precisa mentir.”
Em outro momento, talvez com pessoas diferentes, Enzo nĂŁo se sentiria tĂŁo Ă  vontade feito estĂĄ agora. É que a energia entre vocĂȘs trĂȘs Ă© singular, entenda. Desde o primeiro momento que conheceu o uruguaio, a sua atração fĂ­sica e pelo cĂ©rebro de artista dele foi perceptĂ­vel — alĂ©m de mĂștua. E Swann, ele Ă© francĂȘs, e sĂŁo um casal que foge o tradicional, que experimentam. NĂŁo Ă© uma ameaça pra ele saber que um homem te deseja. Na verdade, dĂĄ ainda mais tesĂŁo. 
Enzo pega o cigarro dentre os seus dedos, leva à própria boca. Traga. A fumaça escapa, nubla a face de traços fortes de uma forma cativante, quase que sensual. “É”, admite em voz alta, “tive vontade de beijá-la
 tocá-la
 diversas vezes desde que a conheci”, está com o foco das íris castanhas nos seus lábios, “aliás, tî sentindo agora.”
O sorrisinho de satisfação estampado na sua cara é inevitåvel. 
Swann recolhe o pito de volta para si, das mĂŁos de um latino totalmente indiferente ao tabaco, preso Ă  sua figura. Enquanto traga, a voz do francĂȘs soa como um demoniozinho nos ombros do outro homem, encorajando, entĂŁo, beija, como se a solução fosse a mais simplĂłria do mundo. 
O Vogrincic assiste a sua mĂŁo espalmar no peito dele; os anĂ©is dourados, as unhas num tom terroso. VocĂȘ mergulha os dedos entre os botĂ”es defeitos da camisa social dele para capturar pingente da correntinha. O olha. Aquela carinha de quem tĂĄ querendo muito ser tomada nos braços, devorada. Uma Ăąnsia Ă  qual ele nĂŁo te nega. 
Pega na sua nuca, a palma quente conquistando espaço. Firme. Fica mais fácil te conduzir para mais perto, trazer o seu corpo pra colar no dele. Encaixar, invadir, sorver. Sente o gosto do espumante, o pontinho amargo do cigarro na sua língua. Um ósculo intenso, diferente do que está acostumada. É puramente carnal, desejoso. Parece que quer te engolir, verga a sua coluna um bocadinho, sobrepondo o próprio corpo por cima. Estalado, e profundo. Cheio de apetite. A taça por pouco não cai dos seus dedos. 
Quando se aparta, é porque o peito queima de vontade de respirar. Ofegam, ambos. A visão dos låbios dele até inchadinhos, avermelhados pelo seu batom, é alucinante. O uruguaio nem se då ao trabalho de limpar as manchinhas rubras, como quem sabe que a bagunça ainda vai ser maior.
Swann apanha a taça da sua mĂŁo para entornar um gole. Ri, soprado. Bom, nĂŁo Ă©? A pergunta faz o Vogrincic se perder, outra vez, no deslumbre da sua figura. Um olhar de fome, daqueles que precedem o prĂłximo bote. VĂȘ o francĂȘs estalar um beijo na sua bochecha, bem humorado, e depois ir descendo pelo seu pescoço. A forma com que segura na sua nuca, guia a sua boca atĂ© a dele. Faz o uruguaio sentir um tiquinho de ciĂșmes, sabe? Mesmo que tenha plena consciĂȘncia de que nĂŁo teria justificativas pra esse tipo de sentimento. JĂĄ era de se esperar um nĂ­vel aflorado de intimidade entre vocĂȘ e o seu homem. O roçar da pontinha dos narizes, o mordiscar implicante que ele deixa nos seus lĂĄbios, rindo, feito um menino apaixonado, nĂŁo deveria surpreender o fotĂłgrafo. Mas surpreende. Instiga. Esquenta. 
Enzo traga o pito pela Ășltima vez antes de se apressar pra apagĂĄ-lo no cinzeiro da mesinha de centro e soprar a fumaça no ar. Ávido, as mĂŁos viajando em direção ao seu corpo — uma firme na sua cintura, e a outra ameaçando tomar o posto na nuca. Swann o interrompe, um toque contendo o ombro e a proximidade de um certo latino com muita sede ao pote. “Aprecia, mas nĂŁo se acostuma”, avisa, com um sorriso, “tem que tratĂĄ-la muito bem pra fazĂȘ-la te querer de novo.”
Enzo te olha, analisa. Parece que as palavras estĂŁo paradinhas na ponta da lĂ­ngua, porĂ©m as engole, prefere te beijar novamente, te tocar novamente. Afinco. Te domina, mostra soberania com o corpo pesando sobre o teu. VocĂȘ cambaleia, abalada por tamanha intensidade, as costas se apoiam no peito do Arlaud. 
Os beijos escorregam pelo seu pescoço, desenham o decote da sua blusa, por cima do tecido, descendo atĂ© a barriga. É crĂ­vel que vai se ajoelhar, porĂ©m acaba tomando outro rumo, retornando com o foco pro seu rosto. “Vou deixar o seu homem te chupar”, diz, com uma marra tĂŁo palpĂĄvel que um sorriso nĂŁo deixa aparecer nos seus lĂĄbios, “porque eu sempre morri de vontade de saber como era meter em ti”, e oferece um olhar ao francĂȘs, “deixa a sua mulher molhadinha pra mim?”
Tipo, a construção da frase, a entonação, os trejeitos do uruguaio; tudo faz soar como uma provocação. E, de fato, Ă©. Um homem como Enzo nĂŁo sabe amar mais de uma vez e muito menos partilhar esse amor. Mas Swann leva tudo com o bom humor de sempre. Faz um aceno com a cabeça, ajeitando-te para que possa encarĂĄ-lo. Aquele sorrisinho de dentes pequeninos que vocĂȘ tanto acha um charme. O assiste retirar o blazer, fazendo um suspensezinho, alĂ©m de dar a entender que vai literalmente ‘colocar a mĂŁo na massa’. É engraçado como o seu corpo nĂŁo abandona o estado de calmaria. Poderia estar com o coração acelerado, o sangue correndo nas veias, por diversos motivos, porĂ©m tem tanta certeza de que vai sentir prazer ao mĂĄximo que nĂŁo anseia por acelerar nada. 
Swann te conhece muito bem. Cada detalhezinho na sua pele, cada região erógena, cada fio de cabelo que nasce por mais fininho e imperceptível. É um artista que aperfeiçoa a sua arte — dedica tempo, esforço, e não se importa com a bagunça molhada ou com a língua dormente. Antes de se ajoelhar, pede, com ternura, “um beijinho?”, para selar a boca na sua, rapidinho. E afrouxa as mangas da blusa, uma das suas mãos apoiando-se na mesa enquanto a outra mergulha os dedos entre os fios grisalhos à medida que a cabeça dele está na altura da sua virilha. Te liberta da saia longa, da peça íntima, apoia aqui, colocando a sua perna pra repousar sobre o ombro dele. 
Corre as mĂŁos pelo interior das suas coxas, sem pressa. A boca deixa um chupĂŁozinho no seu joelho, mordisca. É louco como ele sabe atĂ© o quĂŁo forte tem que ser o tapa na sua buceta pra te fazer vibrar e quase perder o equilĂ­brio. Sorri, sacana, calminha, meu bem, e ainda tem a pachorra de murmurar, Ă© sĂł um tapinha. 
VocĂȘ atĂ© cerra os olhos, prende o lĂĄbio inferior entre os dentes praticamente sem notar. O seu corpo se contorce sob o toque, Ă© natural. Swann percorre o dedo de cima a baixo, se mela todinho na umidade que ali jĂĄ tem, e nĂŁo vai desistir atĂ© que exista muito mais. 
Contorna o seu pontinho doce, te arrancando um suspiro dengoso. Leva o olhar pra ti, “vai gemer manhosinha pra ele ouvir, vai?”, quer saber, “Tem que manter a pose, divina. NĂŁo pode mostrar que derrete todinha nas minhas mĂŁos”. VocĂȘ apenas escuta a conversa suja, jĂĄ perdida demais no deleite do carinho que recebe, e pior, na visĂŁo de acompanhar Enzo se sentando no sofĂĄ, com os botĂ”es da camisa social desfeitos, e a mĂŁo dentro da calça. Aham, Ă© tudo que murmura, alheia. A carĂ­cia concentra no clitĂłris, o dedo circulando mais rĂĄpido, mais forte, que a onda de prazer te faz arrepiar dos pĂ©s Ă  cabeça. Boquiaberta, por pouco sem babar pelo canto. Swann, vocĂȘ chama, manhosa, me chupa. E ele sorri mais, a lĂ­ngua beira nos dentes de baixo, brincando com a sua sanidade quando sĂł mostra o que tem pra oferecer e demora a te dar o que quer. 
Mas quando te mama, de fato, porra
 Chega a ver estrelas, os olhinhos revirando. Ainda bem que aperta os fios dos cabelos dele nas palmas, pois, aĂ­, tem algo pra descontar o nĂł delicioso que sente no ventre. Quer fechar as pernas, involuntĂĄria, no entanto o homem te mantĂ©m, faminto, sugando a carne inchadinha. Passa os dentes pelo seu monte de vĂȘnus, dois dedos nadando por entre as dobrinhas quentes, ensaiando, parece, atĂ© afundar lĂĄ dentro e fundo, fundo. VocĂȘ chia, preenchida na hora certa, na medida certa, pra se sentir conquistada, excitada. Encara Enzo, pornogrĂĄfica com as expressĂ”es faciais, como se quisesse instigar uma prĂ©via do que ele vai provar posteriormente. 
Os lĂĄbios de Swann atĂ© estalam, tudo tĂŁo ensopadinho que escutar a umidade do ato contribui ainda mais pro seu regozijo. O francĂȘs bate a palma da mĂŁo na sua bucetinha, esquenta a regiĂŁo, antes de voltar a chupar o seu pontinho. A lĂ­ngua dança pra cĂĄ e pra lĂĄ, tambĂ©m, tĂŁo rapidinha, habilidosa. Ai, vocĂȘ chega a sentir uma inquietação, balança os ombros, se contrai, espreguiça. Mas ele quer estar olhando nos seus olhos quando te fizer gozar, porque deixa sĂł os dedos lĂĄ e ergue o queixo pra encontrar os seus olhos. As Ă­ris azuis brilham, um marzinho cheio e cintilante no qual Ă© fĂĄcil querer se afogar. Os cabelos grisalhos estĂŁo bagunçadinhos, os lĂĄbios finos reluzindo de babadinhos. “Goza pra mim, meu amor”, a voz ecoa numa doçura tamanha, caramelada e derretida feito o seu doce preferido, “quero te beber, vocĂȘ Ă© tĂŁo gostosa. Quero chupar vocĂȘ atĂ© nĂŁo sobrar uma gotinha, hm? Vem pra mim, vem. Ver esse seu rostinho de choro quando goza, bobinha, docinha
 Daria um quadro e tanto essa sua carinha de puta. Hm?”, e fica difĂ­cil resistir. Quer dizer, se entrega sem nem mesmo tentar resistir. É possuĂ­da pela ondinha elĂ©trica que percorre seu corpo todinho, eriça os pelinhos e te faz gemer igualzinho uma puta. 
Tremendo, frĂĄgil. Quanto mais a boca suga a buceta dolorida, mais vocĂȘ se contorce, mais choraminga. Os olhinhos atĂ© marejam, o peito queima, ofegante. 
Quando satisfeito, o homem se pĂ”e de pĂ©. Nem se dĂĄ ao trabalho pra limpar o rosto melado, sorrindo largo, mas sem mostrar os dentes. VocĂȘ envolve o braço ao redor do pescoço dele, sĂł pra se escorar enquanto recupera-se, os olhos ardendo sobre a figura do latino masturbando-se no sofĂĄ. “Vai lĂĄ nele”, Swann encoraja, tocando o canto do seu rosto. Beija a sua bochecha, ganha os seus lĂĄbios assim que vocĂȘ mesma vira a face pra alcançå-lo. A saliva misturando com o seu melzinho, um gostinho obsceno. A lĂ­ngua dele empurrando a sua, ao passo que o maldito sorriso canalha nĂŁo abandona o rosto estrangeiro. 
Ao caminhar sobre os prĂłprios pĂ©s, dona de si outra vez, Enzo estĂĄ com a mĂŁo erguida na sua direção. Os dedinhos inquietos atĂ© que possam apertar a sua coxa. Vou montar vocĂȘ, Ă© o que diz, num fiozinho de voz, se acomodando sentadinha no colo do fotĂłgrafo. Sustenta-se nos ombros masculinos, alinha-se pra engolir tudo — estĂĄ babadinha o suficiente pra ser um deslize sĂł. 
O uruguaio suspira, completamente no seu interior, atĂ© o talo. Embaladinho lĂĄ, no calor divino, delirante. As mĂŁos cravam nas suas nĂĄdegas, estĂĄ pulsando dentro de ti, domado. “Acabou de tirar a buceta da boca dele pra vir sentar no meu pau
”, observa o seu rebolar lento, a maneira jeitosa com que se equilibra bem, nĂŁo perde nem por um centĂ­metro que seja, “jamais deixaria a minha garota sentar em outro pau senĂŁo o meu.”
EntĂŁo, ainda bem que eu nĂŁo sou sua, Ă© o que vocĂȘ sussurra. Chega com o rosto perto do dele, a pontinha do nariz resvalando no nariz grande. Enzo aperta o olhar, mascara um sorrisinho. VocĂȘ sente as unhas dele machucando nas suas nĂĄdegas, ele te encara com uma vontade louca de rancar pedaço. DaĂ­, começa a quicar no colo dele, jogando a bunda pra cima no compasso ritmado. Pega nos cabelos negros que se somam, espessos, na nuca alheia, vai me avisar quando for gozar, ordena. É fria com as palavras, mas tentadora, carrega no tom um certo nĂ­vel de erotismo, que parece deixar Swann orgulhoso, recostado na mesa. NĂŁo vou guardar a sua porra porque vocĂȘ nĂŁo tĂĄ merecendo. E o Vogrincic ri na cara do perigo, cheio de si. Abusa da lĂ­ngua materna pra murmurar, “SĂ© que mĂĄs tarde suplicarĂĄs por mĂ­, nena, tan lejos que tu gringo no oye.”, porque sabe que o francĂȘs nĂŁo vai nem sacar uma palavra que seja, mas vocĂȘ sim, “NĂŁo me engana. Eres una perra, lo sĂ©.”
VocĂȘ maltrata os fios dele entre a mĂŁo, como um sinal para que ele pare de falar em espanhol, soltando essas frases riscosas, sujas. Mas Enzo nĂŁo te compra, nĂŁo engole essa marra toda. “Faz o que quiser, musa”, fala sĂł por falar, pois o outro escuta, quando quer dizer exatamente o contrĂĄrio. A rebeldia te excita, faz acelerar os movimentos, torturĂĄ-lo com mais intensidade. LĂȘ no jeitinho que ele retesa os mĂșsculos da coxa, no ar se prendendo nos pulmĂ”es que estĂĄ logo na beirada, prĂłximo de jorrar. NĂŁo o perdoa, nĂŁo permite que o desejo mais lascivo dele se torne realidade hoje. Finaliza o homem nas palmas das suas mĂŁos, ordenhando o pau duro, meladinho, atĂ© que a porra morna atinja as suas coxas, respingue na sua blusa. 
Enzo respira com dificuldade, pela boca. Cerra os olhos com força, parece irritadinho, indignado — uma reação que te deixa com água na boca. Se inclina pra pertinho do ouvido dele, adocica a voz, perigosa, se quer brincar, tem que aprender a respeitar as regras do jogo, okay, bonitinho? 
209 notes · View notes
pixielixieworld · 1 month
Text
Tumblr media Tumblr media
đ“Č àč‹àŁ­ àŁȘ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o Ășltimo romĂąntico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoĂłlica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implĂ­cito(?). Termos em francĂȘs ou inglĂȘs —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francĂȘs), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romĂąntico e safadinho, entĂŁo me deixei levar. revi aquela minissĂ©rie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ áȘ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š
Tumblr media
VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole Ă  boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a Ășltima obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocĂȘs criaram. EstĂĄ sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do paĂ­s dele; Les MisĂ©rables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as pĂĄginas vĂŁo revelando. É impossĂ­vel ignorar as anotaçÔes em letras miĂșdas feitas de lĂĄpis nos cantinhos dos parĂĄgrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, atĂ© murmura um nossa, olha como ele estudou

“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressĂŁo de confusĂŁo desaparecendo por mĂ­seros segundos pra dar espaço para um alĂ­vio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro jĂĄ marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difĂ­cil que o outro
 Eh
 Muitas palavras
 Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as prĂłprias anotaçÔes, “Li com um dicionĂĄrio na mĂŁo, e ainda nĂŁo foi o suficiente. Muita coisa eu ainda nĂŁo entendi.”
VocĂȘ apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observĂĄ-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo Ă© desse sĂ©culo, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no sĂ©culo dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que vocĂȘ nĂŁo entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os Ăłculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela pĂĄgina levemente amarelada, procurando por uma passagem em especĂ­fico, “Olha, essa parte
”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘NĂŁo me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? VĂĄ, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensĂŁo, “VĂĄ?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? NĂŁo entendi.” E vocĂȘ ri, o que o faz repuxar um sorriso tambĂ©m, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto Ă©, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automĂĄtico olha pra ti de novo e admite outra vez nĂŁo entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que vocĂȘ desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas nĂŁo consigo assimilar
 entende? Me sinto muito burro.”
VocĂȘ faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que vocĂȘ leu agora”, atĂ© aponta para o exemplar nas mĂŁos dele, “dĂĄ pra notar como o Bentinho era tĂŁo fissurado na Capitu que atĂ© mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da prĂłpria categoria de gĂȘnero que ele se identificava
 Tem toda uma visĂŁo de masculinidade aĂ­, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele Ă© do Realismo, nĂ©? Mas nĂŁo quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada Ă s tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte tambĂ©m como uma das explicaçÔes raiz pro ciĂșmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mĂŁo recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode atĂ© recortĂĄ-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, tambĂ©m dĂĄ pra entendĂȘ-lo como meio que incomodado pela presença dela. JĂĄ que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de carĂĄter, tipo o adultĂ©rio, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando vocĂȘ termina, ele ainda estĂĄ te encarando. Melhor entĂŁo, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lĂĄbios repartidos para respirar mas estĂĄ puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, Ă© um olhar de admiração praticamente, somado a um quĂȘ de perdido no mar de informaçÔes que vazaram da sua boca. Para, bobo, vocĂȘ dĂĄ um tapinha no ombro dele, ao que o francĂȘs agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“VocĂȘ Ă© de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lĂĄbios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cĂ©rebro
 Me dĂĄ tesĂŁo”, e vocĂȘ faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito nĂŁo estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lĂĄbios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, vocĂȘ vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opiniĂŁo sobre o maior debate da literatura brasileira
 Acha que ela traiu ele ou nĂŁo? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mĂŁos, enrolando no macarrĂŁo gourmet Ă  la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tĂŁo prĂłximos que costumam estar sentados pras refeiçÔes em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um sĂł corpo, leva a comida Ă  sua boca, a qual vocĂȘ recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dĂĄ de ombros, “O que vocĂȘ acha? Eu acho o que vocĂȘ acha.”
VocĂȘ umedece os lĂĄbios, sorvendo, “NĂŁo vale, quero ouvir vocĂȘ.”
E o homem expira o ar dos pulmĂ”es, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos Ăłculos, em clara frustração. Corre a mĂŁo pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que vocĂȘ julga adorĂĄvel a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurĂŽnios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francĂȘs sobressai na entonação, “NĂŁo consigo pensar nada, quero pensar o que vocĂȘ pensa”, te olha, a palma da mĂŁo tocando a sua coxa, “vocĂȘ estĂĄ sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fåcil, se abrindo pela face. Por que, se jå acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro estå derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
VocĂȘ devolve a mirada, porĂ©m com pouco crĂ©dito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mĂŁos do homem, no intuito de movĂȘ-las para longe e retornar Ă  discussĂŁo, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quĂȘ?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdĂŁo, perdĂŁo”, diz, â€œĂ© que eu me perco nos seus olhos de cigana oblĂ­qua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucĂĄ-lo, nĂŁo acredito que vocĂȘ meteu essa, mas presa Ă  força do outro, refĂ©m do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um Ăąngulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa Ăłbvias as intençÔes, entreabrindo os prĂłprios lĂĄbios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que vocĂȘ acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a lĂ­ngua no lĂĄbio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cĂĄ e pra lĂĄ. A boca fica a milĂ­metros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem Ă© um sorriso cafajeste. VocĂȘ tenta empurrĂĄ-lo, externar a sua ‘falta de paciĂȘncia’, sĂł que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar atravĂ©s dos lĂĄbios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando estĂĄ rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “VocĂȘ fica, eh
”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em portuguĂȘs a que tanto gosta de te associar, ao que vocĂȘ saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tĂŁo contagiante que nĂŁo te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz atĂ© a ponta, se inclina no espontĂąneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porĂ©m carregado de um bocadinho de luxĂșria, como se o cĂ©rebro fantasiasse no meio-tempo em que vocĂȘ se recompĂ”e.
O seu olhar tambĂ©m tempera, o foco viaja dos dele para os lĂĄbios finos, para a armação redondinha dos Ăłculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas prĂłprias vistas — uma brincadeirinha que atĂ© pode fazĂȘ-lo rir, mas a melhor reação Ă© a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensĂŁo.
VocĂȘ atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tĂȘ-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lĂĄbios dele se separando conforme os seus se descolam tambĂ©m, a sua lĂ­ngua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que Ă© demasiado objeto de desejo e a imensidĂŁo turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a lĂ­ngua atĂ© toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o Ăłsculo. Beija eu, vocĂȘ sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quĂȘ?, cĂ­nico, a mĂŁo fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua lĂ­ngua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a lĂ­ngua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lĂĄbios. Pega na sua mandĂ­bula, te devora profundo. Um tipo de beijo que vocĂȘ, na sua vida toda, sĂł trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos Ășmidos. TĂŁo babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao mĂĄximo atĂ© desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantĂ©m os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, nĂŁo passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez vocĂȘ consegue apanhar a mĂŁo dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘nĂŁo’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas sĂł com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mĂŁo livre tambĂ©m te acerta na bochecha.
VocĂȘ explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendĂȘ-lo em outro beijo. Ele paira as mĂŁos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o Ăłsculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chĂŁo de taco; o barulho das louças se chocando, os Ăłculos parando nĂŁo se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que vocĂȘ possa deitar as costas na superfĂ­cie, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rĂĄpido possĂ­vel, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
SĂł desgrudam quando o peito dĂłi, a busca por fĂŽlego vence a ganĂąncia. Mas Ă© incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que Ă© um alĂ­vio porque saliva, inquieta, sĂł com a visĂŁo dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detĂȘ-los, Swann os afoga no seu calor, Ă© chupado, lambuzado, a pontinha da sua lĂ­ngua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares nĂŁo se apartam. EstĂĄ encarando-o passar a prĂłpria lĂ­ngua nos dedos da outra mĂŁo para poder te tocar entre as pernas.
VocĂȘ desprende os lĂĄbios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lĂĄ embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressĂŁo, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando sĂł consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque sĂł pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitĂłris, em cĂ­rculos ritmados, estimulando. E, daĂ­, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
VocĂȘ sobressalta, desprevenida, a boca indica que vocĂȘ quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tĂŁo alucinadinha, mas nem para isso Swann dĂĄ corda, cobrando silĂȘncio com o indicador parado rente aos prĂłprios lĂĄbios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho Ășmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que estĂĄ causando entre as suas pernas. NĂŁo te beija, apesar de prĂłximo o suficiente para isso, a mĂŁo larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ atĂ©, finalmente, deslocĂĄ-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que vocĂȘ se contrai, o dedo Ă  meia altura para demandar nĂŁo morde, querendo muito estar sĂ©ria para dar a ordem, mas estĂĄ sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar Ă© pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mĂŁo.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lĂĄ em cima, e socĂĄ-los feito nem tivesse entrenhado num deslize sĂł. Ah, papa–, vocĂȘ começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando jĂĄ estĂĄ quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da Ășltima sĂ­laba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressĂŁo vai de uma surpresa fictĂ­cia pra um sorriso que se estica praticamente em cĂąmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se vocĂȘ finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, nĂŁo deixa de alfinetar, “fala”, e vocĂȘ faz que nĂŁo, sorrindo tambĂ©m, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “nĂŁo esperava isso de vocĂȘ, bijou. Ah, que suja
”, estalando a lĂ­ngua, feito desapontado, “vocĂȘ dizendo uma coisa dessas
”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e vocĂȘ murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua tĂȘmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tĂŁo inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fĂĄcil, fĂĄcil depois de um mĂ­sero carinho, nenĂ©m”. A fala depreciativa te esquenta mais, lĂȘ verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino Ă© de puro deboche disfarçado de cuidado, “se nĂŁo parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que Ă© o papa
”, e corta propositalmente no final da Ășltima sĂ­laba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra Ă  camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
159 notes · View notes
pixielixieworld · 1 month
Text
soft, early morning sex with vincent
or; you’re awake before vincent for once and slowly wake him up in the way you know best
Tumblr media Tumblr media
word count: 1.7k
warnings: fem reader, Horny, sleepy sex, grinding, reader wakes vincent up for sex, no prep, p-in-v, some fingering, it’s pretty soft stuff ngl
a/n: this was inspired by a dream i had and forever altered my brain chemistry
Tumblr media
your eyes were still heavy with sleep, but your heart pounded steadily in your chest, your breath tense as if you had just run a short way. fleeting details of your waking dream still obscured the forefront recesses of your mind; the intimacy, the undeniable warmth and tenderness. you lay on your side, back towards the body occupying the other side of the bed. you shift carefully, mindful not to disturb the man still snoring softly beside you—the very man who, in your dreams, touched you with such devotion he was the reason you awoke nearly gasping for breath.
vincent looked peaceful, sleep one of the few stress-free experiences in his busy life. you smile softly to yourself, a soft hand brushing a strand of silver hair from where it had fallen over his brow. your gaze lingers over his features, the lines of his forehead less visible under the tranquility of sleep.
your heart, though calmer now, was still beating quickly in your ribcage, and the heat in your cheeks was becoming harder to ignore. your initial thought was to take a quick, cold shower. but the longer you looked at your lover, the more fierce these feelings grew, and the harder it became to deny them.
it was rare for you to wake before vincent, and even rarer for him to remain asleep after you stir awake. which, in your sleepy and lustful mind, called for the perfect wakeup plan.
it began with you placing warm, featherlike kisses on his cheek, the skin near his eye twitching minutely under the feeling. your lips diligently made their way from his face to the sensitive skin of his neck as your hands brushed over his shirt. the material bunched just above his navel, his skin soft as your fingers traced the faint ridges of his ribs.
then came the subdued moan from him. you stop your ministrations for a moment, bringing your face above his to study his rhythmic breathing. still asleep. your eyes flick back down to his neck, to where the collar of his tshirt exposed the top of his chest. with quiet determination, you sat up softly, allowing the duvet to fall from your shoulders.
the heat in your core was becoming near unbearable, and you were growing desperate to feel the hands of your dream on you in this life.
pushing the duvet down to his thighs, you were quick to replace the initial morning chill with your own warmth, hips ghosting over his until you gently rock them against his waist, stifling a faint moan with your lips pressed to the side of his throat. your hands were against his chest now, pushing his shirt up even further to expose his pale skin. your nails traced along his abdomen as your hips continued to slowly rock over his.
warm breath fanned across his neck with each whiny pant you let out, your shaky moans increasing in volume as you felt his half hard cock twitch under you, his hips shuddering to meet yours.
you bring your right hand to the side of his head to stabilize yourself. your eyes half lidded, you watched his face contort as his eyes fluttered gently, his teeth biting softly unto the plush of his bottom lip. the sight alone enough to have you leaning in to brush your lips over his, soft kisses quickly developing into a voyeuristic display of needy lips and even needier moans as vincent became more awake and aware of the current state of his darling girlfriend’s desperation.
his voice was thick with sleep, his accent barely intelligible, “good morning to you too, love- oh-“
you nearly whimper as you watch his eyes just barely roll back with a firm brush of your hips. his palms were warm against you as he gripped your waist, his fingers tickling the skin under your shirt.
“sorry..” you mumble, voice airy, “just needed you.” though, the way your hips moved over his seemed anything but remorseful.
the back of his head pressed into the pillow as his grip on your hips tightened, seemingly reigning in some control over your ministrations. you leaned down to trail wet kisses down his throat to his chest. he swallowed thickly, “fuck- 
you look so good baby.”
your voice was tense, your panties becoming painfully uncomfortable, “please, please, can you fuck me?” you knew you sounded pitiful, but the ache in your core demanded some sort of relief.
a warm hand on your throat brought your mouth down to his, your lips soft and plaint as his tongue brushed against yours, drawing out a wanton moan from you. “how could i deny you, darling.”
you felt his hand dip under the waistband of your panties, groaning as his fingers explore just how wet you were able to make yourself. “what got you so worked up, hm?” you couldn’t tell if there was a teasing bite to his words, but the small smile on his face told you it was at least partial genuine curiosity.
you let yourself grind into his touch, your eyes fluttering shut as soft, wet clicks filled the room. your breath trembled, your hands splayed on his abdomen to keep you upright, “h-had a dream.. ‘bout you.”
his fingers worked expertly toying with your puffy clit as his sleepy eyes glimmered with want. “oh? about me
 and what was i doing in this dream?”
“vincent, please- please i need you-“
“and you’ll have me, dear. but i want to know more about your dream first.” he chuckled softly, “there’s no rush today, let’s enjoy this.”
when you didn’t answer for a few moments, vincent merely groaned. he pulled his hand away from your core and pushed you onto your back. the mattress bounced softly under your transferred weight, with him now kneeling over you.
“tell me, what was i doing in this dream of yours to get you so riled up?” he spoke quietly, his blue eyes fixed on yours. his hand pushed his hair away from his face before ghosting over your stomach as he waited for an answer.
you sucked in a silent breath. “you were touching me, telling me how you loved me..”
“and..?”
oh, you hated how your core clenched at his smile, the grin bordering on teasing. his other hand came to brush as strand of your hair from your cheek as he leaned in closer.
“i know it wasn’t real, but it felt so good-“ you rambled with a hushed whisper, “fuck
 and then you looked so good when i woke up..”
at that, he smiled down at you, planting a kiss on your temple, “who knew you could be made so needy from a simple dream.”
in keeping with his promise, vincent began to slide your panties down your thighs, a string of your translucent slick snapping against the soft skin of your thighs as he pulled the material away. you felt your cheeks grow warmer at the sight of your nearly soaked-through panties being discarded on the floor, eyes searching for vincent’s only to find his fixed on your weeping pussy.
“shit, you’re s’fucking wet..” his voice was low, and you caught how his dick twitched, hard in his pants.
you felt like you could pass out if he didn’t touch you. your head fell back, eyes big and pleading up at him. “please, i’m ready. don’t need prep—please-“
vincent hesitated a moment, gentle eyes peering into you. “
you sure?”
“yes, yes please.” you nod enthusiastically. “i need to feel you.”
he still seemed to have his reservations, but hearing you beg so readily for him had him groaning under his breath. and who was he to deny you, his pretty girl?
you could barely contain your excitement as he undid the drawstring of his sweatpants, pushing the waistband down far enough to have his cock slap against his lower stomach. your eyes were fixated as his hand stroked it, the tip leaking a bead of precum down the shaft, blushed a pretty pink.
a finger under your chin pulled your gaze back up to his face where a playful smirk had your cheeks flushed. “tell me if it’s too much.” even in such intimate moments, vincent never failed to put you first, and it made your heart race even more.
when you finally felt his tip line up with your entrance, you felt yourself tense up in anticipation. his lips were warm on your neck, “relax ma cherie
 yes..” he groaned as he began to slowly sink into your heat, “just like that, fuck-“
your head fell back, eyes rolling as a breathless whine tumbled from your lips. it felt good, so fucking good. the way he was stretching you out on his long cock could make you lose your mind. you turned your head to the side, eyes fluttering as he shallowly thrusted into you.
“so tight, love, so fuckin’ tight..” he cursed under his breath, voice thick with lust.
you couldn’t respond, not with the way your needy pussy was finally being used like you needed. your hands found vincent’s shoulders, nails digging pretty crescents into his skin as he picked up his pace, fucking into you as your cunt squelched loudly with each thrust.
“you’re so pretty like this, so pretty and all for me.”
your knees were on either side of his hips, feet dangling in the air as you felt your mind go blank, a stream of whiny moans punctuated with every full thrust into your core.
you were so worked up and so close to the release you needed, and vincent’s skilled fingers playing with your clit again was the final push. your mouth fell open, eyes screwed shut as you felt yourself come hard around his cock.
“that’s it, fuck, you feel so good-“ your pussy clenched around his dick like a vice, his head falling to your shoulder as he came inside you, panting as his dick still throbbed in your core.
when you both finally regained your composure, you bring yourself to look at him only to find him wearing a lovesick grin on his face. he leans down, planting a sweet kiss to your lips before whispering, “good morning, my love.”
463 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
AMAMOOOOOS FOI PRA MIM
Tumblr media Tumblr media
đ“Č àč‹àŁ­ àŁȘ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho, cigarro (nĂŁo fumem sĂłcias), diferença de idade legal, dirty talk, degradação leve, oral e masturbação masc, saliva, fingersucking, tapinhas levinhos, pegada no pescoço. Termos em francĂȘs — trĂšs (muito), avec moi (comigo), chouchou (o nosso 'chuchu'), exactement (exatamente), putain (um xingamento), merci (obrigada/o) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ que vivam os franceses (sĂł o swann ─ áȘ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š
Tumblr media
É UMA RELAÇÃO COM DIVERSAS TROCAS, vocĂȘ e ele. NĂŁo sĂł pela diferença de idade, que faz com que o cĂąmbio de experiĂȘncias seja inevitĂĄvel, tambĂ©m pelas culturas distintas, pelo idioma. VocĂȘ ensina um pouco do seu paĂ­s — da mĂșsica, culinĂĄria, gĂ­rias, etc —, e aprende sobre o dele. Em especial porque Ă© um homem naturalmente pacato, as ‘aulas’ se dĂŁo em qualquer lugar, atĂ© mesmo sem perceber. EstĂŁo lendo o rĂłtulo de vinho francĂȘs, por exemplo, e ele te explica a pronĂșncia de termo por termo.
“TrĂšs”, a articulação masculina Ă© lĂ­mpida, impecĂĄvel, como de esperado para a sua lĂ­ngua nativa, no que vocĂȘ tenta copiar, trĂȘ, e Swann faz que nĂŁo, “Non, non, non. TrĂšs.”
TrĂȘ, vocĂȘ peleja, genuinamente empenha-se em reproduzir o mesmo som que parece engolir o ar na goela. O vĂȘ acenando negativamente de novo, crispando o nariz, o que te faz rir, parte frustrada, parte achando mesmo graça da situação. Ele toca a sua garganta, explica, o som tem que sair daqui.
“Eu sei”, vocĂȘ diz, fazendo dengo, “mas eu nĂŁo consigo.”
“Consegue, sim”, rebate, depois de expulsar a bufada de fumaça do Ășltimo trago, â€œĂ© sĂł tentar de novo. Vai, de novo. Avec moi: trĂšs.”, e vocĂȘ manha, resmungando, franze o cenho numa carinha de choro e tudo. O envolve mais entre os braços, estava sentada entre as pernas dele, no banco estofado da varanda, mas logo escala com os joelhos para se sentar por cima das coxas do homem. A mĂŁo dele descansa no seu quadril, toma cuidado para o cigarro entre os outros dedos nĂŁo resvalar na sua pele em meio Ă  movimentação inquieta.  Me ensina outra coisa, vocĂȘ pede, deitando a cabeça no ombro alheio. “O que vocĂȘ quer aprender, chouchou?”
“Não sei”, dá de ombros, “qualquer coisa
”
“Quer aprender o hino da França?”
“Aquela mĂșsica da copa?”
Ele ri, exactement, desviando o olhar para o quintal da casa. Tira o excesso do pito, as cinzas se somando no cinzeiro. Quando traz de volta para a boca, cuida para soprar no lado oposto ao seu rosto. Apoia o braço no encosto do banco. 
VocĂȘ o observa. O sorrisinho dele toma conta do rosto pequeno, os dentes miĂșdos por entre os lĂĄbios finos. O canto da boca enruga, Ă© um charme. NĂŁo resiste a tentação de correr os dedos pelos cabelos grisalhos aparados recentemente. Vai pedi-lo para deixar crescer de novo, Ă© satisfatĂłrio deslizar pelos fios escorridos quando se tem mais caminho para percorrer. E nĂŁo quer levar a imagem costumeira pra perspectiva pervertida, porĂ©m mesmo tĂŁo banal como estĂĄ agora, com a bermuda e a camisa estampada de ficar em casa, o homem Ă© atrativo aos seus olhos — particularmente ao trazer o cigarro de volta para os lĂĄbios; a forma com que abrange o filtro, os mĂșsculos da mandĂ­bula se retesando para puxar o trago, um sinalzinho de fumaça vazando atravĂ©s da boca entreaberta. PĂŽ, olha sĂł onde estĂĄ com a cabeça
 Acha fascĂ­nio atĂ© em algo que vĂȘ quase todos os dias.
Mas nĂŁo cala a vontade. “Agora, eu”, fala, inclinando para a direção da mĂŁo que segura o fumo, jĂĄ com os beicinhos separados como quem vai receber uma boa colherada de bolo de aniversĂĄrio. E ele afasta a mĂŁo, nĂŁo te concede de imediato, rindo, Ă© isso que quer aprender?
“Uhum”, vocĂȘ murmura, “sĂł umazinha.”
Swann aperta o olhar, cĂŽmico. Dentre tantas alternativas que poderia ter cogitado, essa passou longe do que ele esperava escutar. SĂł umazinha, vocĂȘ repete, com o indicador totalizando a Ășnica tragada inocente que daria. E nĂŁo Ă© como se ele soubesse te dizer nĂŁo, o advĂ©rbio nĂŁo existe no dicionĂĄrio do francĂȘs quando se trata de ti. Mas bufa, como quem estĂĄ abrindo mĂŁo de algo, num teatrinho que envolve atĂ© o revirar dos olhos, clamar sĂł nĂŁo conta pros seus pais, te fazendo rir. Vem com a mĂŁo para encaixar o filtro no meio dos seus lĂĄbios, se prepara para dar mais instruçÔes, porĂ©m vocĂȘ Ă© apressadinha, acha que Ă© mais fĂĄcil do que parece e sorve pra dentro antes de ouvi-lo. Óbvio, a fumaça te devora, queima a garganta e incomoda atĂ© nas narinas, feito o veneno que Ă©. “NĂŁo, calma, devagar. NĂŁo era pra
”, ele tenta socorrer, preocupado, acontece que nĂŁo hĂĄ muito o que fazer. VocĂȘ tosse, tosse, ri enquanto tosse mais, olhando pro homem com aquele semblante travesso, os olhinhos marejando. 
“Vai, de novo”, ele mesmo encoraja, trazendo o fumo de volta para ti. “Puxa devagar”, orienta, e vocĂȘ obedece, sem sede demasiada ao pote dessa vez, “isso
”, a voz masculina ecoa mansa, “segura um pouquinho”, diz, ao tirar o filtro dos seus lĂĄbios, “agora, pode soltar. Respira”. A fumaça que sai pela sua boca retorna para dentro pelo nariz, ainda incomoda, Ă© ĂĄspera parece, mas tem um efeito menor. Como se secasse a sua saliva por completo, te faz tossir novamente. Swann sorri, afaga a sua cabeça, escorregando a palma pro seu rosto, achando uma gracinha, “satisfeita?”. 
VocĂȘ umedece os lĂĄbios, os olhos vidrados na figura masculina. Nem se atenta a respondĂȘ-lo porque o foco vai todo para a forma segura com que ele traga o cigarro, hĂĄbil. Te leva a recordar a primeira vez que esbarrou nele, quando passava pela sacada do restaurante — a personalidade madura, delgada. É um pecado a forma com que qualquer caracterĂ­stica nele te alimenta o tesĂŁo. “NĂŁo”, responde, por fim.
“Hm?”, o homem resmunga em retorno. Coça a tĂȘmpora com o polegar, dĂșbio ao que vocĂȘ se refere, tornando a apoiar o braço no encosto do banco. “Foi sĂł dessa vez, nĂŁo vou te deixar fumar mais.”
“NĂŁo, outra coisa”, vocĂȘ Ă© rĂĄpida no ricochete, “quero que vocĂȘ me ensine outra coisa.”
Swann te olha, os olhos azuis um pouco perdidos. JĂĄ sei o que vocĂȘ pode me ensinar, a frase ecoa baixinha da sua boca, num certo quĂȘ sacana. Ele nĂŁo saca sĂł de ouvir, no entanto, te assiste descendo do colo dele e sĂł percebe as segundas intençÔes no momento em que vocĂȘ ameaça se pĂŽr de joelhos no piso. “No chĂŁo frio nĂŁo”, quer te impedir, carinhoso, e a sua reação Ă© sĂł sorrir, se agachando do mesmo jeito. Apoia as mĂŁos nas coxas dele, por cima da bermuda. “Quer isso agora?”, a entonação masculina Ă© de descrença. Ri, fugindo da sua mirada maliciosa. Vai avermelhando, retraĂ­do, vira um pimentĂŁo, feito nunca tivesse te visto nessa posição antes. “Ah, bebĂȘ, mas isso vocĂȘ jĂĄ sabe
”, diz, “isso vocĂȘ veio pra mim jĂĄ sabendo, lembra?”
“Mas nĂŁo do jeito que vocĂȘ gosta.”
Ele corre a mĂŁo no rosto, rindo, todo tolo. E, nossa, a postura inibida sĂł contribui pra ter mais desejo ainda de devorĂĄ-lo aqui mesmo, ao ar livre. Deita o queixo no joelho alheio, os olhinhos se enchendo nesse Ăąngulo, tudo para adocicĂĄ-lo e receber um sim quando perguntar pode?
O francĂȘs nĂŁo nega. De novo, o advĂ©rbio nĂŁo existe no dicionĂĄrio dele. NĂŁo vai ser a primeira e nem serĂĄ a Ășltima vez que se rende facilmente aos seus encantos. Acompanha as suas mĂŁos subindo pela bermuda, alcançando a braguilha para desatar o fecho metĂĄlico. Desenroscar o botĂŁo, afrouxando as peças na virilha para que consiga segurĂĄ-lo na palma. O oferece um olhar ao tomĂĄ-lo dessa forma, provocante. Da base Ă  ponta, massageando suavemente. Enrijecendo sob o seu toque.
“VocĂȘ faz tĂŁo bem
”, ele sussurra, num suspiro, “...me faz ter ciĂșmes por nĂŁo ter sido o primeiro pra quem cĂȘ fez isso.”
VocĂȘ pende a cabeça pro lado, meiguinha, “mas agora vocĂȘ Ă© o Ășnico que pode me ter assim.”
Ele estica um sorriso, amĂĄvel, sem mostrar os dentes. VocĂȘ jura, o brilho nas Ă­ris clarinhas Ă© uma perdição, nĂŁo se arrepende nunca de ter se aproximado dele naquele dia.
Quando ele aperta de leve a sua bochecha, vocĂȘ tomba mais a cabeça na direção do carinho, atĂ© fecha os olhinhos. O punho cerrado subindo e descendo ao longo da ereção, sentindo o pulsar do mĂșsculo bem entre a sua mĂŁo. Os dedos dele fazem o trajeto diagonal atĂ© chegar na sua boca, tocar os seus lĂĄbios, daqui pra lĂĄ tal qual jĂĄ te viu passando aquele gloss vermelhinho. VocĂȘ empurra os dentes com a lĂ­ngua, querendo desesperadamente lamber algum, e nem precisava se reprimir tanto porque o homem te fornece a ambição sem demora, deslizando a pontinha dos dedos pela sua lĂ­ngua molhada. 
Captura dois dentro da boca, chupa. Quando abre os olhos novamente ele estĂĄ te mirando com volĂșpia, uma boa quantidade de escĂĄrnio excitante ao te presenciar tĂŁo desejosa de algo tĂŁo sĂłrdido. Ele acena negativamente, lutando contra o sorriso sutil. Escorrega com os dedos pra fora e, com eles bem ensopadinhos assim, dĂĄ trĂȘs tapinhas inofensivos na sua bochecha, um atrĂĄs do outro, “vocĂȘ pode ser tĂŁo baixa Ă s vezes, garota
 Une sale petite pute.”
O convĂ­vio frequente com a lĂ­ngua estrangeira te faz reconhecer alguns dos termos, mas um, em especĂ­fico, foge dos seus conhecimentos prĂ©vios. “O que ‘sale’ significa?”, pergunta, ingĂȘnua, ao que o francĂȘs apenas aumenta o sorriso, trazendo o cigarro de volta para tragar. 
A ambiguidade te instiga. Gosta de nĂŁo saber ao certo porque pode se deixar tomar pela imaginação e relacionar Ă s coisas mais sujas do idioma. E vocĂȘ sabe o quĂŁo obsceno o mais velho pode ser, apesar da cara de bom moço e da voz melĂłdica disfarçarem as atrocidades que diz. “PĂ”e na boca”, ele instrui, a fumaça escapando dos lĂĄbios finos. 
VocĂȘ se inclina, a ereção rija na sua palma parece convidativa, babadinha no pico. Invade a sua boca com gosto atĂ© a pontinha do nariz bater na virilha dele, com jeito, de ladinho, pra nĂŁo pegar muito fundo e te fazer engasgar de imediato. Solta tudo, com um estalido molhado, o punho fechando-se no falo para masturbĂĄ-lo enquanto recupera o ar. Pra tornar tudo ainda mais empapadinho, deixa um filete de saliva escorrer do biquinho que faz com os lĂĄbios e desmoronar na cabecinha. O cuspe fluindo pelas bordas, a sua palma rodeando para massagear, espalhando atĂ© a base. Tudo tĂŁo encharcado que começa a ecoar aquele barulhinho Ășmido a cada movimento seu. 
Swann respira fundo, de olho no seu empenho, na atenção que vocĂȘ dĂĄ pro que estĂĄ fazendo. VĂȘ a sua lĂ­ngua sendo esticada e jĂĄ sabe que vai lambĂȘ-lo de cima a baixo, sem esquecer das bolas ou do contato visual, pornogrĂĄfica. Ele murmura, bĂȘbado, hmm, na clĂĄssica entonação francesa, c’est bon. “Bom?”, vocĂȘ murmura de volta, sorrindo, ao que ele faz que sim, “tĂŽ fazendo direitinho?”
“Sim”, estica o braço para acariciar o canto do seu rosto, sorri tambĂ©m, ladino, “vocĂȘ sempre faz tudo direitinho, mon amour
 Como pode uma menina tĂŁo linda, tĂŁo boa, mamar um pau igual uma puta
”, pega na sua mandĂ­bula, impede que possa engoli-lo mais uma vez, mas nĂŁo pode controlar a masturbação que a sua mĂŁo desempenha por todo o comprimento. Olha bem nos seus olhos, sedutor, e quando guia o cigarro pra encaixar nos seus lĂĄbios vocĂȘ nĂŁo mascara o regozijo. É sensual, vocĂȘ traga do jeitinho que ele te ensinou agora a pouco e a fumaça reveste a ereção, ao que vocĂȘ deixa escapulir da boca entreaberta. 
Ele admira a visĂŁo, os restos da fumaça que se esvai desaparecendo entre o seu rosto e dele, tĂŁo pertinho. NĂŁo hesita em anular mais ainda a distĂąncia, curvando-se na intenção de um beijo. O nariz resvala no seu, os lĂĄbios separadinhos para encaixar mas nĂŁo encaixa. EstĂĄ sorrindo, canalha, a lĂ­ngua inquieta vaza por cima dos dentes para roçar vagamente na sua. Swann, vocĂȘ lamuria o nome dele, estĂĄ tĂŁo convencida de que vai receber um beijo logo logo que atĂ© cerra os olhos. Acontece que o francĂȘs prefere estimular a tensĂŁo, baixa com a mĂŁo livre da lateral do seu rosto para rodear o seu pescoço. NĂŁo aperta, claro, nĂŁo Ă© tĂŁo mal-educado a esse ponto, sĂł mantĂ©m os dedos ali, feito um colar de marca. 
“Quer aprender como eu gosto, hm?”, a voz soa rouquinha, gostosa de ouvir. Ele volta a recostar as costas no banco, agita a ponta do cigarro na borda do cinzeiro, com casualidade, orienta: “faz assim”, e estica a lĂ­ngua pra fora da boca. VocĂȘ copia, prontamente. “Isso”, ele admira, “agora bate o meu pau na sua lĂ­ngua.”
A ideia desperta mais o seu lado lascivo, nĂŁo pensa duas vezes. Surra a sua lĂ­ngua com a cabecinha, e esfrega de cĂĄ pra lĂĄ, sem vergonha nenhuma. Swann sorri, aquele sorriso tĂ­mido que nĂŁo corresponde com a realidade de que foi o pedido dele mesmo para que isso acontecesse. Pra piorar, vocĂȘ Ă© baixa o suficiente para prosseguir com a libertinagem — alisa a glande pelos seus lĂĄbios, como se passasse borrando um batom, melando-se toda sem medo da bagunça. 
O engole, com menos jeito dessa vez, o que resulta no engasgo praticamente proposital. O homem afaga a sua cabeça, tadinha, sussurra numa clara ausĂȘncia de empatia. VocĂȘ parece com mais apetite ainda, chupa estalado, massageia, quase geme quando o escuta arfando. NĂŁo quer tirar os olhos das expressĂ”es do francĂȘs. Com a voz baixinha, cheia de manha, quer saber se ele vai se desfazer na sua boca, se vai te conceder o gostinho de bebĂȘ-lo atĂ© a Ășltima gota. “É essa a sua vontade, Ă©?”, o fato dele soar tĂŁo tranquilo embora no ponto de gozar nas suas mĂŁos Ă© de te tirar do sĂ©rio, “precisa engolir toda a minha porra tambĂ©m, nĂŁo Ă©, princesa?”. PorĂ©m ele nĂŁo consegue resistir por mais tempo, nĂŁo consegue nĂŁo se entregar ao prazer quando vocĂȘ estĂĄ o encarando por baixo, com os olhinhos cheios, pidĂ”es. Ah, putain, xinga baixinho, no limite, se levantando do banco para ele mesmo tomar assumir o controle. Prende o cigarro entre os lĂĄbios, libera uma mĂŁo pra agarrar a sua nuca e a outra para masturbar a si prĂłprio. 
VocĂȘ fica paradinha, somente esperando pelos jatos morninhos atingirem a sua face. Cair na boca aberta, oferecida, mas manchar tambĂ©m na sua bochecha, no nariz, por tudo ali. Uma completa desordem depravada, a qual vocĂȘ tenta arrastar de volta pra boca. Lamber os dedos. 
Ergue o olhar, o avista correr a mĂŁo limpa pelos cabelos, ofegante, enquanto traga por cima da falta de ar. Swann te flagra, presenteia com um sorriso docinho. O indicador escorregando no seu nariz atĂ© a ponta, que sujinha, murmurando, “mas tem que ser educada e dizer
”
“Merci”, vocĂȘ completa, na pronĂșncia mais que perfeita. Ele ri, bobo, prendendo o restinho do cigarro entre os dentes para poder ajeitar a bermuda.
226 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
'DOCE, VOCÊ É DOCE.
fem reader x johnny suh
avisos: smut, vampiro!au, implĂ­cito size kink, menção a sangue, dubcon se vocĂȘ estreitar os olhos – hipnose, conrole mental, sexo em pĂșblico (?), uns palavrĂ”es, uns apelidinhos, implĂ­cito relação abusiva.
notas: escrevi isso apĂłs um surto (tava assistindo tvd lixooo☝) e acho que estou na minha era de canibalismo como metĂĄfora de amor, vampiros sĂŁo bem explicativos-
Tumblr media Tumblr media
VocĂȘ sentia o frio corroer os poros da sua pele, corroer os pelos eriçados do seu corpo, o medo te assombrava. VocĂȘ andava pelos becos da cidade, Ă  noite. E vocĂȘ nĂŁo estava muito lĂșcida, talvez hipnotizada, seguindo um inconsciente comando.
Havia algo de extravagante dentro da sua memĂłria, dos caninos roçando contra a cartilagem da sua orelha, do perfume muito forte e o cheiro de ĂĄlcool que vocĂȘ ainda sentia embaixo do nariz. Tinha um tesĂŁo que te consumia, onde Johnny pulava de prĂ©dio em prĂ©dio, brincando com vocĂȘ, te seduzindo e trazendo para ele. Sua lĂ­ngua guardava um gosto frutĂ­fero, intoxicante na boca, era como se dentro do seu peito sentisse que fez a escolha certa, aquela em que contornava o caminho dos amigos da faculdade pra se envolver com ele.
VocĂȘ
 vocĂȘ sabia exatamente o que ele era, sabia que os olhos vermelhos dele te entregavam uma sensação de desespero, de fome. A voz dele era calma, os dedos esguios e pĂĄlidos de uma forma tĂŁo doente que te fascinava. E vocĂȘ ainda sim seguia caminhando pelas ruas, seguindo os postes que funcionavam comicamente mal.
EntĂŁo, a risada dele correu dentro da sua cabeça, te fez rolar os olhos, morder a boca. VocĂȘ conteve a respiração, o peito estufado e o coração inquieto. Suas costas estavam contra os tijolos, apesar do complexo luxuoso de apartamentos, o beco era escuro e amedrontador.
VocĂȘ piscou, a pĂĄlpebra se movimentou rapidamente e por alguns segundos, o susto te congelou. Johnny te observava do outro lado, vocĂȘs estavam frente a frente. O cabelo preto caĂ­a contra os olhos dele, o sorriso presunçoso fazia sua barriga se revirar. VocĂȘ notou a camiseta cinza manchada de sangue a cada passo que dava, o salto do sapato batendo contra o concreto, serpenteando e dançando com seus olhos.
Johnny tocou sua bochecha com o dedão, acarinhou afetuoso, culpado, beijou sua pele e deixou que seus olhos brilhantes e ansiosos te entregassem. Ele raspou o nariz contra o seu, suspirou envolvido no seu perfume e mais uma vez a ponta do nariz dele conduziu o seu rosto e se afundou no seu pescoço.
— VocĂȘ Ă© tĂŁo doce... — Johnny sussurrou, os dedos dele descendo pelo seu lĂĄbio, pressionando, sedutor.
— Sou?
— Talvez eu deva te mostrar o quanto. — Ele disse escutando sua risada.
VocĂȘ pareceu sem jeito, o cheiro dele te entorpecia, nĂŁo sabia mais dizer se toda aquela situação era real.
— Como?
Sua pergunta o acendeu, ele afastou os fios do seu cabelo. Com as costas da mĂŁo, acariciou a lateral de seu rosto, inconsequente, vocĂȘ trouxe os dedos dele para sua boca, chupou erĂłtica. Johnny odiou, odiou a sensação de querer o seu sangue, quase que biblicamente.
Ele te beijou, as presas rasgaram superficialmente a carne da sua boca e Johnny sugou o sangue impaciente, seu sabor era vicioso, ele poderia chegar até seu coração, te devorar e de alguma forma, aquela ideia te perseguia e te excitava.
Johnny era cativante, as palavras mexiam com sua cabeça, vocĂȘ sentia pena dele, de como as lĂĄgrimas pareciam sinceras e de como ele te controlava, entrava na sua cabeça e te dominava completamente, como um vampiro devia fazer.
Os dedos dele rasparam a pele da sua coxa, ele apertou com força e seus olhos derreteram com o toque, com contraste da temperatura. O tecido da sua calcinha te incomodava, tĂŁo pegajoso que parecia patĂ©tica, a adrenalina deixando seu corpo vulnerĂĄvel. Johnny esfregou a ereção contra sua pĂ©lvis coberta, vocĂȘ gemeu, o abraçou e ele rosnou sentindo o cheiro do seu sangue quente e adocicado, seu pescoço destrutĂ­vel se misturando com o cheiro de perfume floral, delicado.
Ele resvalou o nariz, se conteve. Uma de suas pernas se apoiou contra o quadril dele, vocĂȘ disse “Por favor, por favor, eu—” descontrolada, o choro se formando de uma forma tĂŁo Ă­ntima que Johnny por minutos pensou poupar sua vida.
Ele beijou suas lĂĄgrimas, comandou amĂĄvel “Coloca a calcinha de lado” e vocĂȘ obedeceu sendo preenchida, suas paredes aquecendo ele tĂŁo ridiculamente bem que ele pareceu possesso e enciumado com a ideia de qualquer outro te provar, te experimentar.
Johnny se movimentou brutalmente, ele te fodia enquanto vocĂȘ cedia, deliberadamente, seu pescoço, sua fonte para ele. Ele sugou seu sangue, gemeu, completamente envolvido. O pau dele te destruĂ­a, vocĂȘ ia e vinha contra ele, o sufocava e ele sentia seu sangue contra a lĂ­ngua, os olhos vermelhos intensos se afundando contra vocĂȘ. Como se vocĂȘs dependessem um do outro.
VocĂȘ gemia suave, as palavras eram bagunçadas, presas na sua garganta, vocĂȘ sĂł queria que ele fosse mais rĂĄpido contra sua buceta, vocĂȘ sĂł desejava que ele se entranhasse e te usasse.
Ele parecia tĂŁo maior naquele momento, parecia tĂŁo focado chupando e mordiscando seus mamilos, enrolando-os na lĂ­ngua e soltando eroticamente, a saliva e sangue deixando rastros na sua pele.
— Não posso te– não posso te matar, porra.
Ele versava, olhando nos teus olhos, adestrando suas expressĂ”es, te sujando com seu prĂłprio sangue, era erĂłtico pra dizer o mĂ­nimo e vocĂȘ estava prestes a gozar. Johnny enfiou um dos dedos dele na sua boca, sentiu seus dentes ridĂ­culos cravarem na pele dele e sorriu, despejou a porra perolada contra suas dobras, permanecendo ali, quente, pegajoso e desdenhoso.
O suor cobria seu corpo, sua respiração era atrapalhada e patética, mas tinha algo de prazeroso no morno do esperma, no sangue fresco ainda gotejando dos furos no seu pescoço e Johnny não desperdiçando nada, de alguma maneira te contemplando, endeusando.
— VocĂȘ Ă© minha.
Ele constatou, te beijando, mordendo sua lĂ­ngua, mais uma vez chupando seu sangue e talvez muito contido.
VocĂȘ se separou, revirou os olhos quando sentiu o lĂ­quido viscoso se desfazendo contra suas pernas, deitou a testa contra os ombros dele e respirou profundamente. EntĂŁo vocĂȘ sentiu os dedos dele contra seu pescoço, vagueando em sua nuca, trocando olhares, vocĂȘ assistiu as pupilas dele dilatarem, sentiu a voz dele sumir dentro de sua cabeça enquanto os lĂĄbios dele se movimentavam em cĂąmera lenta.
E agora
 vocĂȘ nĂŁo sente nada, nada. Apenas o quanto vocĂȘ
 vocĂȘ Ă© doce.
72 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
đ“Č àč‹àŁ­ àŁȘ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: enzo como seu ficante premium, mĂșsica brasileira, bebida alcoĂłlica, sexo sem proteção (tem que usar camisinha porra krl), dirty talk, degradação e elogios, body worship(?), nĂŁo sei escrever loba brasileira gnt mas tentei, tive que escrever essa porra no docs pq o tumblr tava tirando uma com a minha cara desgraça VOCENAOVAIMECALARTUMBLR. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ quando o belchior cantou sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco ele tava falando do meu saldo no banco do brasil ─ áȘ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š
Tumblr media
VOCÊ NÃO SOUBE DIZER NÃO quando ele te pediu para apresentĂĄ-lo Ă  mĂșsica do seu paĂ­s. Foi a desculpa perfeita para te ver de novo depois de se conhecerem naquele bar, onde conversaram noite adentro atĂ© o dono do estabelecimento os expulsar. SĂł aquele beijo molhado, a lĂ­ngua com sabor de cerveja, nĂŁo seria suficiente.
Fica marcado assim, entĂŁo: todo domingo ele vem, um pouco posterior ao cafĂ© da tarde mas anterior ao horĂĄrio do jantar, pra curar o limbo melancĂłlico que o Ășltimo dia do final de semana cria. Traz um vinho, ou outro agrado. Deixa a bicicleta debaixo da escada do segundo andar, antes de recostar no batente da sua porta e tocar a campainha, charmoso, com a mochila nas costas. Comem um aperitivo, sĂł pra forrar o estĂŽmago, e passam a maior parte do tempo sentados no tapete felpudo, as costas apoiadas no sofĂĄ da sala de estar, com a TV reproduzindo ao fundo as faixas escolhidas pro dia. 
Começam com os clĂĄssicos, claro. Vai ser uma linha do tempo completa, atĂ© a mĂșsica contemporĂąnea. Cartola foi o primeiro, pra começar com o pontapĂ© necessĂĄrio, e foi impagĂĄvel o jeito que a alma do Vogrincic pareceu abandonar o corpo fĂ­sico nas notas iniciais de ‘Preciso Me Encontrar’, em absoluto ĂȘxtase, pelinhos arrepiados e tudo. Às vezes, vocĂȘ escolhe dĂ©cadas, apresentando o que hĂĄ de mais interessante nos lançamentos de tais anos. Agora, mudou para movimentos culturais, sendo TropicĂĄlia a escolha da vez. Domingo passado, viraram a noite conversando as mulheres, de BethĂąnia a Rita. Porque sempre fica tĂŁo tarde para ir embora pedalando, ele dorme aqui. Diz que estĂĄ confortĂĄvel no sofĂĄ, mas amanhece nos seus lençóis, o corpo nu abraçado ao seu. E nĂŁo negue, vocĂȘ adora despertar com a cabeça no peito dele, sentir o perfume da pele do uruguaio.
Hoje, para continuar o tema, vocĂȘ destaca justamente um dos maiores crĂ­ticos do movimento em questĂŁo. Faz uma tensĂŁozinha, enquanto se acomodam no tapete, dizendo nĂŁo, mas ele tinha mĂł treta com o Caetano, e pesquisa ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’ no televisor. Senta do ladinho dele, quietos, escutando os primeiros acordes da percussĂŁo, o estalido ritmado do triĂąngulo. Costumam ouvir a mesma canção duas vezes — uma sĂł pra sentir, respirar a melodia; outra pra acompanhar a letra com a tradução em espanhol para dialogarem mais tarde. 
Enzo sempre aparenta maravilhado. Cerra as pĂĄlpebras, o peito subindo e descendo tranquilamente. Deita a cabeça pra trĂĄs, descansando a nuca no estofado, de lĂĄbios entreabertos. VocĂȘ se perde na visĂŁo atraente aos seus olhos atĂ© que ele faça contato visual, te obrigando a sorrir, retraĂ­da, e encarar a TV.
Genial, Ă© o comentĂĄrio que ele faz, naquele sotaque espanhol, apĂłs conferir as letras que vocĂȘ separou pro dia. VocĂȘ apoia o cotovelo no sofĂĄ, tornando o corpo para o homem, “Sabia que vocĂȘ ia gostar do Belchior.”
Ele dĂĄ de ombros, com um sorriso, “fazer o quĂȘ se somos apenas dois rapazes latino americanos vindos do interior
”
VocĂȘ sorri de volta, largo, balançando a cabeça negativamente como se se recusasse a acreditar que ouviu a piadinha mais previsĂ­vel possĂ­vel com os versos da canção. Bebe direto da garrafa de vinho que compartilha com ele,  o olhar desviando para a janela. O sol se pĂ”e, o cĂŽmodo começa a amortecer, daqui a pouco vai precisar ligar as luzes. 
Enzo te olha, parece cogitar bem as palavras, e acaba por puxar assunto. “E quando vocĂȘ vai conhecer o Uruguai?”, hm?, vocĂȘ murmura, retornando a atenção para o homem. Ele pega a garrafa da sua mĂŁo, “vocĂȘ tĂĄ me mostrando muito do Brasil, quero saber quando eu vou levar vocĂȘ para conhecer MontevidĂ©u”, entorna um gole.
O seu sorriso dobra de tamanho, “Eu?”, o indicador aponta no colo, “e o que tem de bom pra ver no Uruguai?”
“Muitas coisas”, te fala, com bom humor, “Mas acho que o lugar mais bonito, sem dĂșvidas, Ă© a casa dos meus pais”, e Ă© aĂ­ que o seu riso desponta, incrĂ©dula com o flerte, â€œĂ© sĂ©rio”, ele garante, sorrindo junto, â€œĂ© a casa mais bonita da rua, cĂȘ vai adorar. Tomar um cafĂ© com a minha mĂŁe, trocar uma ideia com os meus irmĂŁos. VĂŁo te adorar, eu sei.”
“É?”, a sua voz soa arrastada, baixa. EstĂĄ olhando nos olhos castanhos dele quando o escuta sussurrar no mesmo tom, aveludado, Ă©, sim, ao que vocĂȘ retruca e jĂĄ levou quantas pra visitar esse ponto turĂ­stico tĂŁo belo de MontevidĂ©u?
Ele nem pisca, responde no mesmo instante, “só as brasileiramente lindas.”
VocĂȘ se inclina para dar um empurrĂŁozinho no ombro dele, estalando a lĂ­ngua, mas sem tirar o sorriso do rosto — uma proximidade propĂ­cia para que o homem possa capturar o seu pulso e te manter mais pertinho ainda. Sente o ar quente saindo do nariz dele e resvalando na sua face. Os olhos do uruguaio caem nos seus lĂĄbios pintados com o batom, descarado. “Vai ficar fazendo piadinhas com a letra da mĂșsica, vai?”, vocĂȘ alfineta, sĂł aĂ­ ele volta a encarar, tĂĄ te fazendo rir, nĂŁo tĂĄ?
“E Ă© bom quando vocĂȘ tĂĄ rindo assim”, ele continua, “porque fica menos marrenta, Ă© mais fĂĄcil te levar pra cama
”, e vocĂȘ fica boquiaberta de imediato, os olhos afiando, meio cĂŽmica, entĂŁo, vocĂȘ sĂł vem pra me comer?, no que o homem prontamente faz que nĂŁo, “na primeira vez, eu vim sĂł pela mĂșsica”, te jura, “foi vocĂȘ quem me levou pra cama, mocinha. Eu sĂł tĂŽ te comendo pra manter a tradição.”
“Isso”, o seu indicador toca a ponta do nariz dele, acompanhando a pronĂșncia lenta da palavra, “vocĂȘ sĂł tĂĄ me comendo porque eu tĂŽ deixando.”
Ele acena com a cabeça, “presentemente, posso me considerar um sujeito de sorte.”
Bobo, vocĂȘ murmura, ameaçando se afastar para se sentar no ponto em que estava antes, entretanto Ă© detida. Os braços te tomam, o rosto masculino afunda na curva do seu pescoço. É um roubo certeiro Ă  sua vontade de se mover, pois tudo que o seu corpo decide fazer Ă© permanecer onde estĂĄ. Pior, amolece, o que torna mais fĂĄcil para que ele possa tombar contigo sobre o tapete, num abraço, jogando a perna por cima da sua. 
O som da sua risada Ă© melĂłdica, soa no ouvido dele como se fosse um sinal. Arrasta o nariz pelo seu pescoço, se embebeda no perfume da sua pele. NĂŁo resiste, tem que entreabrir os lĂĄbios e se entregar ao pensamento intrusivo de mordiscar, chupar, sĂł pra tambĂ©m sentir o gostinho. Enzo, vocĂȘ manha, arrepiada por causa da indelicadeza. “NĂŁo”, ele retorna, “me chama de mi amor, papi, qualquer outra coisa”, pede, esfregando a ponta do nariz no seu queixo, os olhos se abrindo sĂł para fazer contato visual quando termina “...sou mais do que sĂł o Enzo, nĂŁo sou?”
Um sorriso se desprende no seu rosto, mas não hå uma resposta em si. E é sempre assim, isso o alucina. Não que seja, realmente, o seu plano desatinå-lo desse jeito, mas não pode fingir que não curte assisti-lo bufando, abrindo um sorriso apaixonado logo em seguida e trazendo os låbios finos de encontro aos seus. 
Prende o seu lĂĄbio inferior entre os dentes, sensual. Usa o nariz grande pra perpassar pelos seus lĂĄbios, recostar na pontinha da sua lĂ­ngua molhada. EstĂĄ com a boca no encaixe certo para te unir no Ăłsculo, mas atrasa, empurrando sĂł a lĂ­ngua pra tocar na sua primeiro, como se preparasse terreno, tĂŁo devasso, para a fusĂŁo. Estalado, Ășmido, porĂ©m lento, demorado para trocar de Ăąngulo. A palma aberta cobrindo a lateral da sua face, ao passo que te beija. VocĂȘ dobra a perna, apoiando a sola do pĂ© no tapete, deixa a dele enfiar entre as suas. 
Os selinhos vĂŁo descendo do cantinho da sua boca para o queixo, caindo do pico para a garganta, se distribuindo atĂ© o colo. As alcinhas finas do seu vestido estampado jĂĄ estĂŁo totalmente desalinhadas, os ombros libertos, o decote mais fundo. Dali pra baixo, o uruguaio se esquece dos selares romĂąnticos e escorrega o rosto por cima do tecido leve atĂ© o seu ventre, puxando a barra para ter contato a pura derme. A forma com que faz uma horinha ali, roçando a bochecha na altura do seu umbigo, Ă© quase uma adoração. Culto. Quando levanta o olhar pra ti, estĂĄ franzindo sutilmente o cenho, aquela carinha de puto, sedutor. VocĂȘ tem que murmurar vai, pode me comer, Enzo, sĂł pelo prazer de se achar no poder.
Ele se ajoelha entre as suas pernas, “ia te comer de qualquer jeito, vida”, fala enquanto retira a camisa, a silhueta nua masculina se formando aos pouquinhos diante dos seus olhos no cĂŽmodo que se amorena no anoitecer, “adoro quando vocĂȘ larga a banca pra me pedir pra te comer feito uma putinha”. Vai com a boca pra beijar bem no cĂłs da sua calcinha, abocanhar, carregando pra baixo a peça entre os dentes, junto dos dedos. Uma luxĂșria visual que nĂŁo falha em colocar um sorriso no seu rosto. “Vira”, te orienta, mas ele mesmo opta por te aprumar de lado, de cara pra janela aberta. Se acomoda atrĂĄs de ti, tambĂ©m sustentando o peso no antebraço. Com a outra mĂŁo, ergue a sua perna o suficiente para ser um Ăąngulo bom pra se pĂŽr na entradinha. Alterna os olhos entre a ereção que conduz pra ti e a necessidade de assistir a sua expressĂŁo no momento exato em que ele te invade. 
Tem que ver o seu sobrolho se unindo, os lĂĄbios se separando num grito vazio. O melhor combo Ă© tambĂ©m flagrar a alça do seu vestido despencando do seu ombro, a visĂŁo do seu seio ali dentro, a um aperto de estar seguro na palma da mĂŁo do homem. Os Ășltimos vestĂ­gios do sol quente que iluminou esta tarde penetra pela janela e reflete no seu rosto, alaranjados. “Sabe”, faz carinho, impede que a saliva possa escorrer do cantinho da sua boca aberta, “pode falar o que for, mas o que seria de vocĂȘ se nĂŁo tivesse o meu pau bem fundo em ti todo domingo, hm?”, soa presunçoso mesmo, atrevido, “vocĂȘ quer ser minha, nena”, beira os lĂĄbios na sua bochecha, feito quem vai beijar e nĂŁo beija, “sĂł nĂŁo tĂĄ sabendo dizer.”
Olha sĂł como perde toda a postura quando eu te como, tĂĄ sussurrando ao pĂ© do seu ouvido, igual um demĂŽnio pendurado no seu ombro. Vai botando devagarinho, começa sĂł com a cabecinha, atĂ© ir mais fundo num rasgo sĂł e nĂŁo largar mĂŁo dessa profundidade. “Essa carinha doce de virgem que nunca sentiu uma pica antes”, sopra a frase de uma maneira tĂŁo terna que nem parece que estĂĄ diminuindo, “ah, eu te derreto todinha, nĂŁo Ă©? Que graça...”, espicha um sorriso, a boca colada Ă  sua orelha, “parece que fui feito pra ti, nĂŁo fui? Todo dentro. Podia ficar o dia inteirinho metendo em vocĂȘ”, espalma por cima do seu ventre, enchendo aqui dentro de porra.
“Eu tĂŽ falando contigo, menina”, tem que pegar na sua mandĂ­bula e trazer seu olhar perdido atĂ© o dele. Encara os seus lĂĄbios manchadinhos de batom, tentador, correndo os dedos pelo inferior, querendo afundar pra dentro e te fazer mamĂĄ-los. “CĂȘ quer me enlouquecer, nĂ©?”, acusa, e vocĂȘ sorri, despudorada, â€œĂ©, cĂȘ quer sim, sua cachorra”, morde o seu ombro, rebelde, “mas que nem vocĂȘ me enlouquece, eu vou te enlouquecer igual.”
277 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
ai ai...
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
662 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
dress code
Tumblr media
pairing: professor!yuta x student!reader
genre/warnings: smut, power imbalance, age gap, spanking, yuta likes fucking you in your skirts and hitting it from the back, don’t really think there’s much degradation or praise, oral (f receiving), fingering, unprotected sex (dont be silly wrap ur willy)
summary: Nakamoto Yuta and his rings have caught your eye. In an effort to seduce your professor, you decide to take your best friend’s advice and change your wardrobe. You’re given an advantage when Yuta’s son asks you to tutor him, and it’s like Satan is handing you opportunities on a silver platter - but at what cost?
word count: 7.4k
a/n: Ÿ of the Temptation series. feedback is appreciated!
“Who are you thinking about?”
You flinched when you heard a voice direct a question towards you. You turned to your side to see Ten, who instead of apologizing for startling you, leaned in curiously.
Nakamoto Yuta, you wanted to exhale dreamily. To say that you were besotted with your professor was an understatement. In class, you could hardly pay attention to his lectures, eyes too busy swallowing him whole.
Yuta was one of the most handsome men you had ever laid eyes on. His long ginger hair and gorgeous face structure immediately caught your attention, though after time you noticed more and more that he knew how to accessorize himself in a way that best suited his style.
The rings were a personal favorite example of yours - both the ones on his ears and the ones around his fingers. They came in abundance, never no less than two at a time. And not only did they complement his beauty, they were the fuel for some of your classroom day dreams.
“How do you know I’m thinking about someone?”
Ten rolled his eyes, though he wasn’t surprised by your response. It was very in-character of you to dodge the question. “Easy. Your face is in your palms and you were staring into empty space with a love-struck smile on your face. Plus you’re answering a question with a question. Now spill the beans before the lecture starts.”
You sighed, knowing you were caught. Then quickly changed your posture, earning a snicker from the man beside you. As one of your best friends, Ten knew you too well. And as of one of his best friends, you knew he loved drama and other people’s business way too much to be safe.
“If I tell you,” you began, reluctant. “You have to promise you won’t judge.”
Ten winced and said, “I only make promises I know I won’t break, love. And the fact that you’re telling me this alone is an indicator that I am definitely gonna be judging you. With love.”
“With love, my ass,” you groaned. “Whatever. Then, promise me you won’t rat me out.”
“Now, I’m no snitch. Your secret is mine, best friend. Scout’s honor.”
There came the urge to hesitate and hold your tongue, but you knew Ten would press until you eventually opened up. There was no way he would come out of the room empty-handed unless your secret was serious. In a way it was, but he wouldn’t see it as that.
“Fine,” you huffed. His eyes were firm on you and you could feel them, awaiting your answer patiently. You opened your mouth with a sigh and whispered, “Professor Nakamoto.”
Ten burst into a fit of laughter. Loud laughter that drew unwanted attention and stares from confused nearby students. He was red in the face with an arm around his stomach.
With narrowed eyes, you asked, “Are you done?”
Ten shook his head. He laughed some more until he finally calmed down, then finally managed to get a sentence out. “You’re trying to screw Shotaro’s dad? You’re unbelievable.”
“Not screw him,” you replied, then Ten gave you a look that made it clear he could tell that you were lying. “Fine, goddammit. I want him, and I need him to want me. Dunno how, though.”
Your best friend shrugged. “Showing some skin always seems to work. Men can’t resist their temptations.”
You narrowed your eyes. “You’re a man.”
“Which makes my advice more plausible,” Ten shot without hesitation.
Point made. If there was anything you wanted to say after that, the words died on your tongue. You nodded in response. “TouchĂ©.”
Even though you would never admit it to his face, it was good advice and you were having a epiphany. As Yuta strutted into the room and bid the class good morning, rings on his ears and fingers, an idea was born in your mind.
You knew how to complement your beauty as well.
As soon as the next day, your plan came into action. You wore shorts that barely covered your thighs and clung to your skin, pairing them with a full-length top to avoid raising suspicion.
Part of your plan was to start slow. Given it was nearly summer, you were offered some leeway and no one would second-guess your apparent change in wardrobe, but too much skin might have become a problem. It wasn’t that you never wore anything revealing, but something of this frequency and extent was typically out of the question for you.
Boys catcalled you in the halls. Unwelcomed attention, but it was a sign you were doing something right. The other sign - one of which you dreaded even more - was your best friend’s reaction as you walked to your seat.
“Holy shit. I see you listened to your best friend for once.”
“I always listen to you. Now shut the hell up, he’s coming,” you whispered, pretending to look as if you were preparing.
Class was typical which was fine, you expected no  prompt changes. Your plan would be a gradual progress and you knew slow and steady won the race.
As per usual, you soon became distracted by your professor and began to fantasize. Yuta had a dangerous habit of running his fingers through his locks of hair, which brought inevitable attention to his hands. And thus his rings. Which spurred on your imagination every time without fail.
You thought about Yuta fingering you with his rings on, the surface of the material cool against your clit. The thought made your thighs press together with a shudder. It was always hell to think about your teacher during class because you had no way of relieving yourself, but there was always material for when you got home. Apart from both enjoying and needing the class, that was another good reason to show up everyday.
Soon you sank into thought. Someone like him had to be experienced. For one, he was older. Yuta had never stated that he’d been around, but sometimes he stopped the class to talk about things he did when he was in his twenties - which made you wonder what else he’d done. Then, he was devilishly handsome and you knew for a fact you weren’t the only one who had a thing for him. Yuta was the professor your peers swooned over, you could only imagine how many women his age flocked towards him.ïżŒ
Class came to an end which was fortunate for you. It meant that you got to go home and handle the ache between your thighs. Everyone left without wasting time and you told Ten not to wait for you. He shot you a knowing smirk and told you that he’d seen you tomorrow.
Other than Yuta, you purposely made sure you would be the last one to leave, packing away your materials ever so slowly and pretending to fix your clothes. Yuta never left before anyone and you could feel his eyes burn through you.
“No plans today?” Yuta asked, voice booming throughout the near-empty room. “You’re usually one of the first people to run out the door - and you always sit on the opposite side.”
That’s because I rush home to take care of myself, you thought. Though there was no way you would say that aloud. Instead you swung your bag over your shoulders and moved a premeditated distance from your desk. From where he stood, your legs were on display.
“No, sir. Just homework,” you lied. Of course you had plans, plans that concerned him. None that you could tell him about, though.
Gaze hard on you, Yuta bobbed his head and replied, “I see. Don’t let me hold up one of my top students, then. Have a good night.”
One of his top students. It was impossible to hold in your grin when he said that. Although it was true he was a major distractor when it came to your learning, you’d be damned if you didn’t make it your mission to study hard and impress him. Apparently, it was working.
“Goodnight, sir,” you bid him. Then you made a break for the door. Those plans awaited you at home in your bedroom and you knew that you’d be busy for a while.
When Shotaro approached you, you were completely unexpecting and somewhat fearful of what he had to say.
For one, there was no reason for Osaki Shotaro of all people to be approaching you. Sure, you had your mutual friendships and classes, but you weren’t close by any means and the sole time you recalled having a one-on-one discussion with him was when you were assigned together.
There was no class today. He found you in your natural habitat, the on-campus Starbucks with your laptop on the table and your headphones around your head. You only slung your headphones down your neck when you noticed him sitting across from you.
“May I help you, Taro?” you asked, throwing him a confused glance.
Shotaro nodded, breaking into a smile that you couldn’t deny was attractive. However, you were far too attracted to his father to be affected by his charms. “I got a problem.”
Now you were utterly confused. “I’m no problem solver.”
“Oh I think you are. I could really fucking use a math tutor and Ten told me you’d be my safest option. Said you wouldn’t mind, especially if I paid you up. I’ve been slacking in that subject lately and I gotta get it together if I wanna stay on the team,” the boy told you, albeit somewhat abashedly.
Ten, you slick motherfucker, you thought graciously. The connection between the pair was that they were both on the school’s competitive dance team together. Ten had seriously hooked both you and Shotaro up. Math happened to be your specialty and Shotaro lived with Yuta, his father. Tutoring him at his place would grant you even more opportunities.
“Holy shit,” you winced.
Shotaro nodded discontently. “Yeah, it’s bad, I know. Look, if you’re not down or something it’s all good. I get we’re not that close so it might seem weird for me to come up on you out of the blue. I’ll pay you twenty an hour, though.”
“On second thought, maybe I am a problem-solver,” you replied, much to Shotaro’s amusement. Twenty per hour for tutoring didn’t sound too bad, and plus, there was the firm chance you’d see Yuta. You outstretched your hand and said, “You’ve got yourself a deal.”
Shotaro shook your hand. “Alright, partner. When are you free?”
You told Shotaro your schedule and let him know you’d text him if you ever needed to take a rain check. He told you he’d follow the same procedure and you agreed to meet at his place for your first session on Friday. Satan was handing you opportunities on a silver platter.
When he left, you pulled out your phone and texted your best friend.
Thanks, you cunt, you messaged.
Ten replied back, Yeah, whatever. You owe me one.
That you did. But you were focused on bigger, larger things.
Nakamoto Yuta.
When Friday rolled around, you were beyond excited. Shotaro had warned you in advance that his father would be home and told you not to worry.
And you assured him that you didn’t mind. Little did he know, you were planning what you would wear the moment he let you know. It was a difficult choice. You wanted to wear something that would suit the heat though also not seem too much for a study session. In the end you settled for something simple yet revealing - a cute dress you found thrown away in the pits of your closet.
When you got to Shotaro’s house, Yuta welcomed you inside.
“Shotaro’s not here yet. He’ll be back soon. I apologize on his behalf for keeping you waiting,” Yuta said once you stepped inside and showed you to a spot on the couch.
You chirped politely, “It’s fine, sir. I don’t mind.”
He was quick to say, “We’re not on campus, you can drop the formalities. Call me Yuta.”
That made you blink in surprise, although you nodded nonetheless. It was definitely a step up the ladder and you hoped that you would soon be content. You didn’t want to just say it his name, you wanted him to make you scream it.
“The weather has been getting sunnier by the day, you’re probably thirsty,” Yuta figured, stepping into the kitchen. “Would you like anything to drink?”
“Water, please.”
Yuta kindly brought you a glass of water and you spent the entire time attempting to subtly survey him. When he handed you the drink, you tried your best not to stare at his hands. It seemed as if he wore rings no matter the occasion and they only made his already beautiful hands look nicer.
Then, you peeped his outfit. And simultaneously realized you had never seen your professor outside of formal attire - up until now, at least. That wasn’t to say that you were complaining. Whatever Yuta chose to wear suited his appearance and you could tell he had an impeccable idea of what style fitted him.
“You should learn how to keep your eyes to yourself.”
You blinked in surprise. “Excuse me?”
“You’re too smart to be playing dumb,” Yuta said, sitting to your side. You noticeably gulped in response to how close he had gotten, and his lips curled with amusement. “You think I don’t notice you staring at me? You’re not subtle.”
In spite of the water you were drinking, your mouth began to feel dry. There was nothing you could fix your mouth to say. Not only had you been caught, but Yuta was implying that he had noticed long before now. With that much knowledge on his hands, it would be simple to piece together why you were checking your professor out at every given opportunity.
The little smirk on his lips alone was enough to convince you that he knew your every thought that ran rampant in your mind. There was no other reason you would be looking at your professor so hard - staring concentratedly at his hands and face - if you had no carnal desires. 
Acknowledging your speechless state, Yuta leaned in and slid his thumb under your chin, leaving you no choice but to meet his knife-like gaze. “Be good for me and maybe, just maybe I’ll think about giving you what you want.”
The front door knob began to jiggle yet Yuta took his time to pull away from you. He began to sip from his glass and you tried to quickly appear as if nothing had happened - as if your heart wasn’t racing and threatening to pop out your chest.
Shotaro burst through the door and headed straight for the kitchen, a single grocery bag in his hold. “Sorry I’m late. Summer is beating my ass so I went to get ice cream. You want some?”
Shotaro didn’t notice a damn thing.
You just hoped he wouldn’t notice the way his father was looking at you, the same way you could feel him staring into your back.
Over the course of the next couple of weeks, nothing had escalated but the decreasing length of your outfits and the thick tension between you and your professor. There were hardly moments where you were alone and whatever seclusion you did have was always short-lived.
In spite of it all, your plan was so far a success. The longing stares became more mutual and frequent than ever. You noticed that Yuta would unabashedly gaze at whatever bare skin was available to his vision, which came in abundance and less and less was left to imagination. There was no doubt that Yuta had noticed - you just wondered if he would eventually confront you about what was an obvious motive by now. After all, he had told you that he’d think about giving you what you wanted.
If you’re good for him, you recalled. In all honesty, you weren’t sure what that entailed. Between the line of good or bad, you weren’t sure where you teetered in his eyes.
But you hoped that you were good. You wanted to be good. For him. It meant everything that he saw you in the same way you did him, and now that you knew there was a chance you could achieve everything that you had only dreamed of, you were over the moon with thrill.
You wanted Nakmoto Yuta, and you were determined to have him.
Class was typical, as always. Again you were left behind, although not on purpose. A text from Shotaro hindered you.
The text read, Raincheck. I forgot I had practice today.
You texted him back swiftly and began to pack away your materials. But when you made an attempt to leave, Yuta’s voice grounded you in place. “Come here.”
At first you stood there, unable to move an inch. Though the commanding glint in his eyes made you feel as though you were under a spell, controlling you and making you walk forward, and you winded up in front of his desk.
“Yes, sir?” you said quietly.
Yuta shook his head. He said nothing, gesturing with his fingers for you to come closer. And you had no will to disobey him. Playing with the edges of your skirt, you turned behind his desk and made a noise of surprise when he abruptly pulled you onto his lap.
Exhilaration made your heart beat at an impossible pace. It thundered against its cage and made it’s presence known. As much as you had fantasized about your professor in such manner, you felt utterly unprepared for whatever plan ran through his brain. Yuta was inscrutable, that much manifested in the way he taught - unpredictable twists his lectures took that gave good reason for his class to be your favorite. Whatever he wanted to do to you was perfectly unclear, better yet how he would do it.
Yuta hooked one arm around your waist, his free hand leisurely stroking your thigh. He leaned into your ear and asked, “Any plans for today?”
Remembering that Shotaro had cancelled on you, you shook your head. Even if you did have plans, especially any immediate ones, they would have simply had to wait. There was something more significant on your hands.
Yuta hit your thigh and you bit back a whimper. “You have words, use them.”
“No, sir,” you told him, forcing out the words that felt clammed in your throat. He seemed satisfied, moving his fingers from your thigh to underneath your skirt. Suddenly, you were grateful of today’s outfit choice - it gave him easy access.
You gasped when you felt his fingers directly between your thighs. This was it - this was everything you had dreamed of. His rings brushed against you and made you shiver, cool to the touch just as you had imagined that they would be. Which made you wonder what else was up to par with your imagination. Curiosity filled you up to the damn brim and you were eager to know.
“You’re soaking,” Yuta commented, chuckling. “Were you thinking about me?”
That made you feel caught, though as usual, it would have been a bold-faced lie to say that you hadn’t spent the better half of the lecture imagining your professor doing unspeakable things to you. Whenever he was in close proximity of you, a moment rarely passed where you weren’t thinking of him. There was no limit. You couldn’t have enough of the man you craved most.
The thoughts hit you hard as soon as the question escaped from between his lips and Yuta knew he had his answer when he felt you clench around his fingers. The sound of him chuckling should have humiliated you, but your body responded with arousal. It was a blessing that your back was to his chest, eye contact would eat you alive.
“Yes, sir.”
“Thinking about me doing what?” He pressed, but the fact that he was still touching you, pushing his fingers inside made it hard to form any coherent thoughts or sentences. You wanted to focus on what he was doing to your body.
You took a deep breath and said, “Touching me, like this. ïżŒI
, I always imagine you touching me with your rings on.”
“Mm, yeah?” Yuta hummed. “You wanna know what I think about?”
You muttered, “Yes.” Then, you braced yourself.
“Bending you over this desk and fucking you right in these little skirts you love wearing to seduce me.”
It was safe to say that Yuta had caught on to your shenanigans, but you didn’t care. There was no other thought on your mind except for him, and everything you wanted him to do to you.
“Please,” you whimpered.
Yuta feigned confusion. “Please, what?”
“Fuck me,” you begged. “Please fuck me, sir. I need you. Haven’t I been good?”
That was all it took for Yuta’s resolve to crumble, and in the blink of an eye, he had pushed you overneath his desk. The sound of his belt unbuckling made you tremble with anticipation. All of your patience had dissipated, and so had his. You needed each other.
Yuta pulled your panties to the side and you made a little noise when you felt the tip brush against you. “Ready?”
You gave him the go-ahead in a small voice that didn’t nearly uncover the entire extent of how much you wanted this. When Yuta finally pushed in, the relief you felt then was unimaginable. For so long you had wanted your professor, and now that you had him, it felt like a dream.
Impossible to miss, you noticed Yuta’s grunt when he slid inside you. That alone made you feel like you were soaring. His hands fell to your hips and his rings urged a cool sensation on the area of bare skin.
When you moaned, Yuta lifted one of his palms from your waist and hit your ass. “Unless you want everyone to hear you moaning like a slut, be a good girl and stay quiet.”
Easier said than done. There was too much pleasure involved, too much for you to be able to conceal. You bit your bottom lip, hoping it would do the job. It was the best that you could do to muffle your sounds.
And you weren’t the only one, either. Although Yuta was better at supressing noises, you couldn’t miss the sexy little grunts he made, his grip on your waist tightening with pleasure. It drove you near damn mad hearing him like that. The fact that he was so close to you did nothing to help. He was nearly in your ear, and you felt as if you could implode right then and there.
Without the presence of loud moans, the room was still far from silent. There was the lewd sound of Yuta’s hips rocking into yours each time he pushed back in, and thus your weight slamming against the desk with every thrust, and you loved it. There was something dangerously arousing about it and you were in no mind to care about how obvious you were. Nothing mattered to you in that moment except for Yuta. You wanted him to continue and not stop until you’d both finished.
“Fuck,” you moaned, unable to control yourself. “Harder, please.”
Yuta teased, “Can you handle it harder, baby?”
“Yes, sir,” you squeaked. “Please? I can take it, I can take it.”
Before you could add anything else, Yuta gave in and got rougher. There was no telling if it was real or all in your head, but you swore you could feel him deeper than ever before. His hips met yours hard, pushing deeply. His death grip on you became tighter, as if you would slip away from him if he didn’t hold you as tightly as possible. Every touch of his was practically bruising, just the way you wanted it to be.
This was something Yuta thought he could do all day. Watching you take him greedily was a massive turn on and he could see it becoming one of his favorite pastimes. He loved the way your pussy swallowed him whole. He loved the way you were still desperate for more no matter how much he gave you. The way you were so compliant and eager to please. It was something he could get used to.
“You’re doing so good,” Yuta sighed, voice tickling your neck.
His praise made your knees feel weak, yet so did the sound of his voice. It was like a two for one deal, twice the amount of butterflies swarming in your stomach. The only way things could have been better was if you could see his face, but you doubted you’d survive the moment you saw his expression as he let out a groan.
Yuta lifted his hand again and slipped it underneath your shirt, meddling with your bra and finding your breasts. He gave them a squeeze and you exhaled with pleasure, loving the way his hands felt on your body. You wanted to feel him everywhere you possibly could - no spot left untouched.
Hardly any thoughts roamed in your brain and you were stripped of every ability you possessed to think. All you knew was pleasure, and you wanted more of it. More of him. He was close to you - deep inside you - but not close enough. Never deep enough. To you, there was no existing maximum. There was no brink and only one word chanted in your head. More, more, more.
“Sir, I’m close,” you whimpered out.
Even without saying, every reaction your body made in response to his touch indicated that you were on the brink of an orgasm. You were clinching around Yuta and it became harder to muffle your noises, and you were sure that your lip was bleeding, but you couldn’t bring yourself to care yet.
It was so close you could almost reach out and grab it. The pleasure you felt then was inexplicable. It felt like all your senses had been heightened to an extreme, on an inhuman level. Your body was begging him, screaming for release, needing it desperately.
Needless to say, Yuta was no better than and not far behind you. His grunts seemingly became deeper, and his thrusts became irregular. But he never stopped - he wouldn’t stop until he was there with you, over the edge.
“Come with me, baby,” Yuta growled. He was fucking you like his life depend on it.
Whatever came next was a blur. Your orgasm struck you hard, clouding your vision with white haze, and you clinched around Yuta uncontrollably. The noises that escaped your lips were unpreventable, especially when you felt his cum spill inside your walls. Your body became slug against the desk and when you snapped out of your post-orgasm headspace, you noticed your professor slow and pull out of you.
When you stood back up, you felt his cum leaking from you and trickling down your thighs, and your cheeks grew hot.
Yuta snickered and buckled his pants back up. “How do you feel?”
There was no word to describe how you felt and you were still in a state of pleasant shock. Your thighs began to feel ache from the pressure he’d inflicted on you, but you weren’t complaining. This was the highlight of your day.
“Good,” you replied, straightening out your skirt with your palms. “Sore, but good.”
He smiled wryly. “When do you tutor Taro again?”
“Thursday. He said he would meet me at your house after practice.”
“Good. Come early.”
“How early?”
“However long you can handle getting fucked,” Yuta said with a shrug.
The butterflies were back. Unable to say anything, you gave him a quick nod and prepared to leave, after you cleaned yourself up.
Who would have known that instead of going home to take care of your arousal after class, Yuta would handle it for you. And Thursday you got to do it all over again.
You couldn’t fucking wait.
Part of you wanted to run, but when you rang the doorbell, you knew that it was too late. There was nowhere to hide anymore - Yuta would be coming any moment now.
You were a hot mess of emotions, bursting at the seams with exhilaration and nerves. Of course, there was no doubt in your body that you wanted to relive having sex with your professor. It was everything you had dreamed of and more. Although you also couldn’t deny that you were worried for a billion different reasons.
Relax, you told yourself. You had no reason to worry. There was no way that anyone would find out, Shotaro was utterly clueless and although Ten was certainly aware, you knew there was no way in hell he’d tell a soul. Plus, you looked nothing short of fuckable. With how short your skirt was, Yuta would be unable to change his mind even if he wanted to.
The door swung open and revealed Yuta, who already had his eyes on your body. Without much greeting, he pulled you inside and locked the door behind you.
You squealed while he dragged you into his bedroom, impatience seeping from his calm demeanor. When he let you loose, you stood by bed rubbing your wrist while he shut the door. You complained, “What happened to greeting people?”
“Hello,” he said, walking over to you. He reached for your hand and gave your wrist a quick kiss, then added, “Now lie down for me.”
Without hesitation, you did as told, climbing onto his bed and sprawling yourself out on his mattress. You kicked off your shoes and Yuta crawled between your legs, watching you instinctively spread your legs open for him.
“Black,” Yuta growled once he noticed the color of your panties. “That’s my favorite color.”
There was no way you were strong enough for this.
Yuta tugged your panties past your ankles and tossed them on the floor in haste, starving for you and begging to know how you tasted. His mouth was on you without warning and you sucked in a deep breath the moment you felt his tongue.
To say the least, Yuta didn’t relent. His mouth was impatient, tongue making you pulse more than you already were. It ventured over you, and you cried out, thighs squeezing shut when the muscle prodded at your clit. But Yuta was completely unwilling to be deterred. He pushed your thighs back open and held them spread, and you could feel the cool sensation of his rings digging into your skin yet again.
Moans of his name tore past your lips, urging him on. Yuta took it as sheer motivation, actions unfaltering and seeming to strengthen. You could feel the corners of his lips lift in a grin. It was an ego boost seeing you grip sheets and hearing you moaning his name shamelessly loud.
Wet sounds grew louder. Yuta’s grip on you only became tighter whenever you began to squirm from the pleasure. There was no doubt in your mind that Yuta wad experienced. For as long as your body had yearned for him, no doubt had ever been present, though now that his head was between your thighs and his mouth was anything but shy of your cunt, you could tell.
“Yuta, fuck,” you cried, back in arch. “Don’t stop, please. Please don’t stop.”
Yuta raised a brow, wondering where you had gotten such an idea from. The thought of stopping had never once crossed his mind. He knew what he wanted, he knew what you wanted, and it wasn’t that. He was determined to leave you broken.
It was like nothing that you had ever felt before. People had been between your thighs a number of times before, but something about Yuta was different. There was no way for you to put your finger on it in your current state, but whatever he was doing with his tongue was making you want to scream. You knew then the pleasure he was providing you was unreplicable.
Maybe you knew that the moment you set your eyes on your professor. There was a reason you were drawn to him, wanting him in ways that were illicit. Everything about Yuta had tempted to you, head to toe. In and out. The time between then and now was unbearable. Though you made efforts to distract yourself from the man you thought to be unattainable, no one ever met your standards. And you were completely unable to commit when Yuta was the one in your head. You needed him, or someone like him.
And though you sought for the latter, you were undone.
Nothing could describe how you felt in the moment other than delirious. You were beginning to believe that Yuta had been yours in a past life, that there was no other explanation as to how he seemed perfectly aware of what to do. Then, you thought that somehow, in spite of him being your professor and the father of one of your peers, you were meant to be. It might have been crazy, but that was how you felt.
And Yuta, you drove Yuta crazy. Which felt like an understatement - everything about you made him feel insane to his core. But he couldn’t say that he didn’t like it, or that he was opposed to the feeling. The same way you were tempted by him, he was by you, and he liked having you in the most delicate of ways.
There was no way you would have known, that was if his body said nothing, but he was hooked on you. Just as much as you were hooked on him, if not even more. It wasn’t because he was lonely after his divorce and needed to chew on anything that he could bite, which was simply untrue. Anyone he wanted, man or woman, Yuta knew how to woo his way to them. Though he didn’t want you out of desperacy, he wanted you because of the way you made him feel.
That much he was still in the phase of figuring out, but he knew that it was welcome. That was all that mattered.
“Yuta, I’m so close,” you groaned, entire body begging for release.
Those four words let out a beast in Yuta. It was like he wanted to ravage you, and you found that likely to be the case. Already had he been unfaltering, but it was clear that his efforts were increasing. He wanted to bring you over the edge and he would do exactly that.
“Cum for me,” he said, detaching his mouth from you for the briefest of moments. He let his fingers occupy you while it separated. “You know you want to. Let go for me, baby girl.”
As always, you obeyed. With his mouth on your clit, there was no way that even if you wanted to, you could instruct your body to do otherwise. You let your body be overcome by pleasure, your back in an arch as your orgasm hit. You let out a lewd moan of his name, toes clenching, and Yuta let you hold - much more squeeze - his hand.
It was intense, and Yuta didn’t stop until you had finally gone slack against his mattress. When he pulled away, he could only let the beautiful sight of you fill his eyes. You laid weakly on his bed, chest heaving in result of your climax. Everything about you then screamed fucked out, and he could only look smugly at his achievement.
Watching you made him want to keep going and eat you out little longer, test how much you could handle, but it also made him hard. There was only so long that he could go resisting the urge to fuck you limp and his restraint had dissipated.
“I’m not done with you yet,” Yuta growled, and moved towards you.
All you could see in his eyes was hunger. And when he leaned in and kissed you, it was even hungrier. It was rough and impatient, as if he had been waiting for this moment his whole life.
You reciprocated, kissing him back with the same passionate and letting the heat in the room consume you whole. Yuta’s hands were greedy, clawing at both of your clothes and towing them above your heads. Whatever amount you wanted him he was sure he wanted you more, and he wasn’t ashamed to show you.
Yuta pulled apart from your lips and when you met his gaze, you knew exactly what it was that he wanted. He licked his lips at the sight of you and said, “Hands and knees.”
In an instant, you shifted your body, wiggling your hips in an attempt to make him move faster. You were stripped down to nothing but your skirt, something you realized early on he had a thing for. With how perfectly presented you were, there was no reason why he wasn’t fucking you yet.
The anticipation was killing you slowly. Yuta seemed tempted to start right then, but something delayed him. He reached for something on the bed and slipped a pillow underneath your elbows, a gesture that made your aching desire for him skyrocket.
“Fuck me, Yuta, please,” you begged. “I need to feel you.”
When you felt the head of his dick poke your entrance, you let out a sigh. You were so wet that Yuta slipped in with ease, letting out a grunt when he felt how warm and tight you were around his dick. His rings dug into your skin as his hands clung to your waist.
He begun with leisure strokes to let you accommodate his size, only becoming less shallow the more he thrusted. It was only your second time with him, but you already had a feeling that you’d never get to used to the one of how deeply he stretched you out. Yuta reached places you were unaware of existing.
“I want you,” he groaned. As if you weren’t already at his disposal. Those three words alone had you wrapped around his finger.
Breath hitching, you replied, “You have me. I’m yours - use me.”
Whatever amount of mercy he was trying to spare onto you quickly ceased once those words left your mouth, and Yuta picked up his pace, beginning to fuck you hard. You emit a moan and let him have his way with your body. After your previous encounter, he knew that you liked it rough. Your face was being dug into one of the pillows yet you had no complaints.
Neither did he. Yuta found himself admiring how you took him and the way you felt around him yet again. A welcome mixture of tight, wet, and warm that made fucking you feel like a treat. If you wanted him to use you then he was more than willing to do so.
And there was something about it being you that he was fucking that made the experience like nothing else. He was too attracted to you. As much as you thought about him, he could guarantee he thought about you all the same. In several ways, fantasizing about you in countless positions. But he was going to take his time with you. Knowing you, you weren’t one to shy away from your desires - rather cave in to them - and if he was what you wanted, then you would let him have you. Whatever he wanted, he knew you would provide the best way you knew how.
It wasn’t a one-sided thing. The more time Yuta spent around you, the more fond of you he became. He knew you would bend over backwards, forwards, and every way in between for him, and it was mutual. He was tempted to give you the world.
After all, you were the subject of his dreams. He was crazy about you, and he wouldn’t change a damn thing.
Something was bothering you. It felt good, having him like this, but there was something that you were craving. And you quickly realized that it was the urge to see Yuta’s face. You wanted to see every scrunch of his face, every falter in his expression. You wanted to see his eyes shut and watch how his lips parted as he groaned your name. You wanted to see it all - every minor detail, every fleeting face he made. That was what you desired more than anything.
You tilted your face, just so that the pillow wouldn’t muffle your sounds and called in a moan-y voice, “Yuta
,”
“Mm, baby?” Yuta answered, continuing to rock his hips into yours.
“I wanna - I wanna see your face,” you stammered, hardly able to get words out with how amazingly he was fucking you. He was enjoying the effect he had on you, needlessly to say. “Can I please see your face?”
It was impossible to tell you no. Yuta wanted to give you the world, after all. He would sacrifice his adoration for hitting you from the back if that was what it took to satisfy you. He held distaste for your muffle sounds and not being able to see the mess he was making on your own pretty face anyways.
“Whatever you want, baby girl.”
Yuta flipped you over so that you were lying on your stomach, then entered back inside you with haste. When you finally caught a glimpse of his face, sweat made his hair cling to his face and beads of it damped his skin. It was a beautiful sight you were grateful to witness.
In return, Yuta adored the fucked out daze you casted him. There was nothing he loved more than seeing you like that, in a state of evident pleasure as a result of everything he was doing to your body. He fucking loved it.
You wrapped your legs around his back, desperate to feel him deeper. Yuta only chuckled at the gesture, finding it both hot and amusing that you were so needy for him. It was typical of you to want to feel him to the extreme, you simply couldn’t have enough of him.
“Sir,” you moaned. There were no words to explain how you felt right now.
Yuta slowed his thrust and grabbed your chin, forcing eye contact. “What’s my name?”
Wide-eyed, you stammered, “Y-Yuta.”
“Say it again.”
“Yuta!” you exclaimed, moving your hips in attempts to feel his previous pace. “Yuta, Yuta.”
Yuta grinned smugly, but picked up the pace of his thrusts and said, “And I’ll make sure you don’t forget it.”
Yuta brought his hand to your clit and began rubbing you there, watching how your body responded to his touches. You began to squirm and true to his word, made you cry out his name. You felt like you were on fire, heat consuming you whole, but you wanted it all to spread. It felt too good, Yuta’s thrusts and his hands and rings on the very surface of your skin skin.
“Oh, god,” you whimpered. You needed release, you were chasing after it. It was so close, and Yuta could tell.
“How bad do you wanna cum?” Yuta asked you, growling into your ear.
“So bad. I need it. I need it, Yuta. Please,” you begged. With the sexy sounds he was making you weren’t sure you would be able to delay your orgasm any longer.
Satisfied, Yuta bobbed his head and purred, “Give it to me then, baby.”
The moment you approached your climax, Yuta gave you his hand again and you gripped it fiercely as you emitted a loud, crying string of his name. Your whole body shook with orgasm, toes clenching and your eyes closing shut as it washed over you. Yuta came inside you with a grunt, rings digging into your flesh as he held you and filled you up to the brim. When you both finally finished, you laid on his mattress, catching your breath, and he pulled out.
Yuta tilted his head and asked, “Feel good?”
“Feel great,” you chirped, smiling lazily.
He bobbed his head, smiling back and said, “You didn’t forget what I said, did you? I hope you’re not tired.”
You furrowed your eyebrows, ask if to ask him - Why? The smug look on his face added up to your confusion, and you felt like there was something you were missing.
“Baby, you came here two hours hourly. That’s how long you’re getting fucked.”
Realization creeped upon you, and you recalled the exchange you had back in his classroom. Oh, boy, you thought. He was going to ruin you.
And in all honesty, you were fine with that.
653 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
me coloca na lista de espera por favor
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Swann Arlaud and Maud Wyler in The Bare Necessity (Perdrix) 2019
1K notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
1, 2 ,3 - enzo vogrincic & matĂ­as recalt imagine.
Tumblr media Tumblr media
— aviso: sexo Ă  trĂȘs, sexo oral, penetração vaginal, sexo desprotegido, creampie, ĂĄlcool, cigarro, linguagem inapropriada.
— word count: 3,2k
— nota: Ă© a primeira vez que eu estou escrevendo para o tumblr entĂŁo espero que seja uma leitura interessante. Ă© impossĂ­vel nĂŁo se sentir inspirada para escrever sobre esses homens hehe. <3
Tumblr media
“nena, vocĂȘ jĂĄ fez um mĂ©nage?” Enzo perguntou tĂŁo sĂ©rio que fez vocĂȘ pular de susto. vocĂȘ tirou os olhos do livro que lia, o encarando sentado do outro lado da sala na poltrona favorita dele. os cabelos dele estavam bagunçados e ele tinha uma grande quantidade de papeis em mĂŁo.
“que pergunta Ă© essa?” vocĂȘ riu baixinho, achando que era algum tipo de brincadeira.
“nesse novo roteiro o meu personagem irĂĄ estar em um mĂ©nage.” ele balançou o roteiro grosso na sua frente. vocĂȘ quase sentiu uma pontinha de ciĂșmes ao saber daquela informação. “dois homens e uma mulher. eu nunca fiz isso, preciso de instruçÔes.”
”eu tambĂ©m nunca fiz, mi amor. sinto muito.” vocĂȘ estava um pouco chocada em saber aquilo. Enzo era um ator, um artista, e vocĂȘ com certeza pensava que os artistas costumavam a ser um pouco boĂȘmios e experimentar de tudo na sua vida. vocĂȘ era uma estudante de jornalismo que nunca havia feito nada fora do comum alĂ©m de namorar um ator que desde o seu Ășltimo filme estava se tornando uma estrela global, entĂŁo vocĂȘ definitivamente nĂŁo saberia como ajudĂĄ-lo.
“temos que ajeitar isso então, não?” ele murmurou, pegando o celular no seu bolso e começando a digitar rapidamente.
“como assim?”
“eu pensei em ligar para um amigo. nĂłs trĂȘs podĂ­amos entrar no papel e tentarmos agir como se estivĂ©ssemos... em um mĂ©nage.” ele piscou devagar ao ouvir a sua prĂłpria ideia em voz alta. apesar disso, nĂŁo voltou atrĂĄs. “tudo bem por vocĂȘ?”
vocĂȘ encarou seu namorado sem qualquer reação. ele jĂĄ havia pedido que vocĂȘ ensaiasse algumas falas com ele vĂĄrias vezes, mas aquilo era diferente. aquilo envolveria outra pessoa e envolveria sexo, mesmo que nĂŁo fosse consumado. e quem ele chamaria para aquilo, afinal?
“Enzo...” vocĂȘ ouviu sua prĂłpria voz, o corpo se arrepiando com a ideia.
“eu posso chamar o MatĂ­, vocĂȘ se dĂĄ bem com ele, nĂŁo?” Enzo se animava com a ideia a cada minuto.
“sim, mas isso Ă© um pouco estranho. eu vou ter que fingir que eu, vocĂȘ e ele estamos transando.” ata, atĂ© parece que isso nĂŁo era o sonho de qualquer latina nesse momento, vocĂȘ ouviu rebater sua voz em uma parte distante da sua mente.
“nĂŁo se preocupe, o MatĂ­ estĂĄ em uma relação aberta.” ele brincou, um sorriso bem humorado dançando nos seus lĂĄbios. “vocĂȘ irĂĄ me ajudar?”
vocĂȘ suspirou baixinho, sabendo que faria qualquer coisa que ele pedisse. vocĂȘ gostava de ajudĂĄ-lo e se fazer Ăștil. e quando ele havia mencionado MatĂ­as, vocĂȘ nĂŁo conseguiu esconder de si mesma a vontade de fazer aquilo.
MatĂ­as era muito diferente de Enzo. era mais extrovertido, falante, animado e apesar de ser menor e menos musculoso, vocĂȘ nĂŁo podia evitar de pensar que ele era extremamente gostoso. o sorrisinho malicioso, as palavras travessas, tudo fazia vocĂȘ cair de tesĂŁo pelo argentino. mas vocĂȘ nunca admitiu. nĂŁo podia, vocĂȘ tinha um namorado incrĂ­vel que satisfazia todas as suas necessidades. mas sua mente nĂŁo se proibia quando se tratava de Matí

“acho que sim
 mas depois de beber muito vinho.”
Enzo abriu um sorriso que se iluminou todo o seu rosto sĂ©rio. ele nĂŁo hesitou e ligou para MatĂ­as imediatamente e vocĂȘ ouviu enquanto eles conversavam e decidiam quando iriam se encontrar. a ligação durou por horas a fio e vocĂȘ sĂł sentiu Enzo ir para cama Ă s duas da madrugada.
no cafĂ© da manhĂŁ ele anunciou que MatĂ­as viria no fim de semana e estava empolgadĂ­ssimo para ver Enzo fazendo uma cena daquelas. ele tinha topado de imediato, dizendo que ele e Male faziam aquele tipo de coisas com frequĂȘncia. Enzo nĂŁo podia estar mais feliz por ter encontrado um mestre que o ensinaria toda a arte do sexo Ă  trĂȘs.
durante a semana tudo o que vocĂȘ conseguia pensar era naquilo. e todas as pessoas ao seu redor pareciam que sabiam exatamente o que ela iria fazer no fim de semana. sua chefe tinha passado o tema da coluna semanal que ela escrevia: relaçÔes poligĂąmicas. sua amiga do trabalho pedia pela milĂ©sima vez que vocĂȘ a apresentasse para Agustin Pardella ou Esteban Kukuriczka ou como ela mesmo havia dito “me apresente para os dois, eu aguento ao mesmo tempo”. vocĂȘ sentia como se fosse passar mal a cada menção daquilo. vocĂȘ estava longe de ser uma puritana, mas aquilo era um novo territĂłrio. e como tudo o que Ă© novo, causava um misto de excitação e medo. vocĂȘ nĂŁo conseguia pensar em estar na cama com outra pessoa alĂ©m de Enzo, fosse homem ou mulher. e mesmo com a atração boba que sentia por MatĂ­, nada a preparava para o fim de semana.
na sexta-feira, vocĂȘ e Enzo foram atĂ© o supermercado mais prĂłximo de casa para comprar alguns mantimentos. quando passaram na sessĂŁo de vinhos, vocĂȘ escolheu duas garrafas da adega. Enzo a olhou de soslaio, a abraçando pela cintura gentilmente enquanto ria baixinho.
“nervosa, nena?” ele perguntou em um tom baixo que a fez arrepiar.
“eu sei que nĂŁo Ă© de verdade, mas eu ainda fico um pouco tĂ­mida.”
“não fique, eh? somos todos amigos.” ele beijou o seu ombro desnudo com delicadeza. “nós dois podemos começar treinando hoje.”
a brincadeira arrancou uma gargalhada sua e em poucos minutos vocĂȘ e Enzo tinham comprado tudo que precisavam e estavam de volta ao seu apartamento. tudo que vocĂȘ lembrava na manhĂŁ posterior Ă© que vocĂȘs tinham aberto um dos vinhos e a noite tinha terminado quando Enzo a fez gozar pela terceira vez, te chupando atĂ© que vocĂȘ visse estrelas.
era sĂĄbado. vocĂȘ tinha terminado de servir a mesa do cafĂ© quando o interfone do apartamento tocou. Enzo ainda estava no banho, entĂŁo vocĂȘ atendeu sem demora.
“sim?” vocĂȘ disse ao atender.
“abre a porta, nena. a atração do fim de semana chegou.” Matías brincou do outro lado. ele a chamava de nena simplesmente porque Enzo a chamava, se apropriando e tornando aquele apelido carinhoso em uma coisa extremamente suja e maliciosa.
“somente com a palavra mĂĄgica.” vocĂȘ brincou de volta.
“nĂŁo sei. mĂ©nage?”
vocĂȘ engasgou com a prĂłpria saliva quando ele disse aquela palavra. depois de liberar a entrada alheia, nĂŁo demorou muito atĂ© que as batidas na porta viessem. vocĂȘ atendeu e MatĂ­as sorriu brincalhĂŁo. estava lindo como sempre, talvez atĂ© mais do que o normal porque ele detinha o conhecimento do porquĂȘ de estar ali naquele fim de semana.
“hola, guapa.” Ele te puxa para um abraço, colocando a palma da mĂŁo num ponto muito baixo das suas costas, quase tocando sua bunda. “cadĂȘ o Enzo?”
“no banho.” vocĂȘ o convida para a cozinha para tomar um pouquinho de cafĂ©. “e entĂŁo, como estĂĄ a vida?”
“buenĂ­sima. apenas vivendo e ajudando os amigos.” vocĂȘ revirou os olhos ao ouvir o comentĂĄrio alheio.
“vocĂȘ estĂĄ amando isso, nĂŁo Ă©?”
“e vocĂȘ nĂŁo?” MatĂ­ sorriu descaradamente. antes que vocĂȘ pudesse formular alguma resposta, Enzo saiu do quarto com os cabelos molhados e um sorriso muito doce nos lĂĄbios.
ele cumprimentou o amigo e em poucos minutos eles estavam falando sobre diversos assuntos. na frente de Enzo, MatĂ­as nem mesmo mencionou o motivo de estar ali, como uma criança que fazia as coisas erradas pelas costas dos seus responsĂĄveis. parecia fazer de propĂłsito para arrancar a sua sanidade aos poucos da sua cabeça. vocĂȘ se sentia uma safada ao ansiar para que a hora de ensaiar o roteiro finalmente chegasse. o desejo a comia viva sem que vocĂȘ mesmo se desse conta.
depois de limparem a mesa do cafĂ© e ficarem longas horas no sofĂĄ falando besteiras, MatĂ­ e Enzo decidiram ir Ă  um barzinho juntos pela tarde. vocĂȘ se desculpou e certificou de que nĂŁo poderia ir porque tinha que transcrever uma entrevista. entĂŁo Enzo deixou um beijo carinhoso nos seus lĂĄbios e prometeu que voltaria logo. MatĂ­ piscou para vocĂȘ antes de deixar a porta e em minutos vocĂȘ estava sozinha.
vocĂȘ decidiu fazer o trabalho logo para poder ficar livre. era a Ășnica coisa que podia tirar as obscenidades que vocĂȘ pensava para fora da sua cabeça. vocĂȘ fumou um dos cigarros de Enzo para relaxar enquanto digitava, embora vocĂȘ nem mesmo fumasse. estava tĂŁo ansiosa que poderia subir pelas paredes e aquele pedaço de papel com substĂąncias quĂ­micas e nocivas te acalmava muito bem. quando terminou de digitar e formatar tudo, enviou para os editores do jornal e foi atĂ© a cozinha abrir a garrafa de vinho que havia comprado.
Enzo e MatĂ­ provavelmente jĂĄ estariam tontos Ă quela altura e vocĂȘ nĂŁo ficaria para trĂĄs. serviu uma grande taça, uma segunda, uma terceira... na quarta, sua cabeça descansava no estofado do sofĂĄ e os seus olhos estavam fechados. vocĂȘ imaginava como seria fazer mesmo um mĂ©nage com Enzo. ele era um homem muito contido, quase como um monge. nada tirava a sua paciĂȘncia. mas vocĂȘ pensou como ele agiria se outro homem a tocasse e fizesse o papel dele. ele seria ciumento? acharia bom? te puniria por deixar outra pessoa te tocar? quando vocĂȘ se deu por si, sua mĂŁo direita tinha invadido a calcinha e vocĂȘ estava se tocando desesperadamente.
seus dedos permaneceram ali por bons minutos, indo e vindo entre seus lĂĄbios, circulando ao chegar o clitĂłris, ameaçando deslizar pela sua entrada. e quando vocĂȘ estava perto de terminar, a porta se abriu com um estrondo e vocĂȘ abriu os olhos rapidamente, quase derrubando a taça de vinho no sofĂĄ.
“nena?” Enzo ergueu uma das sobrancelhas. sua mão ainda estava dentro dos seus shorts. “o que está fazendo?”
MatĂ­as estava logo atrĂĄs. ambos pareciam tontos, com os cabelos jĂĄ desarrumados e as bochechas vermelhas devido ao calor causado pela bebida. ambos olhavam para vocĂȘ de uma maneira maliciosa. Enzo era muito discreto, mas vocĂȘ conseguia ver atravĂ©s dos olhos dele que ele havia gostado de te encontrar assim. Recalt, por outro lado, nĂŁo disfarça absolutamente nada. o sorriso malicioso, os olhos que subiam e desciam por todo o seu corpo, tudo fazia a sensação de ser flagrada piorar.
“nada.” vocĂȘ se consertou no sofĂĄ e retirou a mĂŁo de dentro da calcinha.
“estĂĄ começando sem nĂłs, Ă© isso que ela estĂĄ fazendo.” MatĂ­as brincou, se jogando na poltrona favorita de Enzo.
â€œĂ© verdade?” Vogrincic sentou ao seu lado, lhe encarando com aqueles olhos grandes, amendoados e suplicantes. vocĂȘ fazia qualquer coisa quando aqueles olhos te olhavam com tanta imposição. “a ideia do mĂ©nage te animou?”
vocĂȘ olhou para MatĂ­as sentado na poltrona com as pernas abertas e sentiu um arrepio subir sua coluna. vocĂȘ assentiu timidamente para o seu namorado e ele abriu um sorriso gentil. um dos braços longos passou pelo seu ombro, te puxando para perto. os dedos esguios seguraram seu rosto com carinho, acariciando sua pele quente. "bom, nena, temos que fazer algo sobre isso, entĂŁo." os olhos de Enzo encontraram o de MatĂ­as, que naquele meio tempo havia acendido um cigarro. o ato de fumar se tornava o mais obsceno quando ele o fazia. "MatĂ­?" "acho que hoje nĂŁo precisaremos de roteiro algum." ele sorriu, levantando-se para que pudesse ocupar o seu outro lado. o cigarro foi roubado por Enzo e MatĂ­as a incentivou a terminar sua taça de vinho. quando vocĂȘ se inclinou para colocĂĄ-la na mesinha, MatĂ­as envolveu os fios de cabelo da sua nuca em um puxĂŁo firme, deixando que o seu pescoço completamente exposto. os lĂĄbios quentes do argentino tomaram aquele espaço, sugando e mordendo vorazmente sua pele bronzeada. Enzo, pelo contrĂĄrio, mantinha seu prĂłprio tempo e beijava o seu ombro, puxando a alcinha da blusa para baixo com lentidĂŁo. os beijos seguiam pelos seus braços atĂ© a sua mĂŁo, onde ele chupava e mordia todos os seus dedos. seu corpo sofria com a mistura de ondas de calor e frio, a sua calcinha, naquela altura, estava encharcada. seu ventre se contraia desesperadamente com cada toque, o tesĂŁo a deixando completamente louca. o Vogrincic levou a sua mĂŁo atĂ© o seu membro e vocĂȘ suspirou baixinho. jĂĄ o namorava hĂĄ um bom tempo, mas vocĂȘ sempre ficava chocada com o tamanho do pau do uruguaio. o membro se contraia ao toque, aprisionado dentro da roupa de Enzo. sua mĂŁo o agarrou com precisĂŁo, pressionado e friccionando do jeitinho que ele gostava, o que o fez gemer em seu ouvido. MatĂ­as, muito Ă  frente do seu tempo, jĂĄ descia para um dos seus seios. sua blusa jĂĄ estava na metade da cintura e o vento morno daquela noite enrijecia os seus mamilos com facilidade. os lĂĄbios do Recalt capturaram um deles com maestria, sugando e mordendo aquela regiĂŁo sensĂ­vel com a força necessĂĄria para fazĂȘ-la gemer. no mamilo livre, MatĂ­as a punia, capturando o biquinho entre os dedos e o rosqueando habilmente. "vocĂȘ parece uma putinha gemendo assim." Enzo segurou o seu rosto a mĂŁo livre, apertando suas bochechas com certa força. suas bochechas queimaram com o comentĂĄrio. Enzo costumava a ser mais carinhoso do que agressivo, mas vocĂȘ entendeu de imediato que ele queria mostrar para MatĂ­as quem mandava ali. e vocĂȘ adorou aquilo. "eu gosto disso." o uruguaio largou a sua bochecha para que ajudasse vocĂȘ a desabotoar a calça dele, liberando o pau grande do aperto desconfortĂĄvel da calça. as veias saltadas por toda a extensĂŁo do membro e a cabecinha molhada pelo prĂ©-gozo do seu namorado a fez estremecer. sua mĂŁo segurou a base, deslizando por toda a extensĂŁo com calma.
"mama o seu namorado, nena." MatĂ­as sussurrou rente ao seu ouvido, assistindo como vocĂȘ era boa na punheta. Enzo revirava os olhos e respirava fundo, agarrando seus cabelos com força enquanto vocĂȘ o dava prazer. "deixa que eu cuido de vocĂȘ em baixo."
antes de te colocar de quatro no sofĂĄ, MatĂ­ tirou os shorts apertados que vocĂȘ usava e a calcinha que estava tĂŁo ensopada que fez um barulhinho molhado ao ser jogada no chĂŁo. seus olhos estavam no Vogrincic, tentando ignorar as mĂŁos de MatĂ­as que passeavam por sua coluna, sua bunda, descendo pelo meio das suas pernas. quando os dedos gelados e hĂĄbeis chegaram na sua buceta, vocĂȘ ocupou a sua boca com o pau do seu namorado.
"porra... sua mulher estå molhadinha, Enzo." a voz brincalhona do Recalt te fez se contorcer nos dedos dele. "aposto que ela aguenta uma pica como ninguém."
sua boca ia e vinha no pau do seu namorado. quando vocĂȘ se aventurava em tentar colocar tudo na boca, vocĂȘ sentia algumas lĂĄgrimas embaçarem sua visĂŁo e Enzo gemer com mais vontade. ele amava a sua garganta apertada e amava como vocĂȘ sempre dava o melhor de si no boquete. em poucos segundos ele empurrava a sua cabeça contra o seu prĂłprio pau, ditando o ritmo de como ele queria.
"ela adora quando metem bem fundo nela. nĂŁo Ă©, mi amor?" Enzo respondeu, te olhando com aqueles olhos maravilhosos. vocĂȘ concordou. concordaria com tudo que ele dissesse pelo resto da noite.
"vamos ver se ela geme gostoso, entĂŁo." o argentino deslizou os dedos pelos seus lĂĄbios, acariciando a sua entrada gentilmente antes de a penetrĂĄ-la com dois dedos. um gemido abafado saiu da sua boca.
"tĂŁo boa pra nĂłs, nena." Enzo deu um tapinha no seu rosto. naquela altura, o uruguaio jĂĄ movimentava o seu prĂłprio quadril contra a sua boca, numa tentativa desesperada de buscar cada vez mais prazer. "acho que vocĂȘ merece ter sua bucetinha fodida tambĂ©m, nĂŁo Ă©?"
vocĂȘ concordou novamente, as lĂĄgrimas descendo por suas bochechas lentamente. MatĂ­as movimentava os dedos rapidamente, indo para dentro e para fora do seu canal apertado e se enrolando quando estava lĂĄ dentro pra atingir seu ponto sensĂ­vel. suas pernas tremiam com o ato, gemidos cada vez mais altos escapando da sua garganta.
"ela com certeza merece." Recalt retirou os dedos da sua intimidade, arrancando um gemido de descontentamento seu. ele puxou o seu cabelo com força, fazendo com que o pau de Vogrincic escapasse dos seus lĂĄbios. antes que vocĂȘ pudesse protestar, ele enfiou os dedos melados com o seu gostinho na sua boca. os olhos de Enzo se estreitaram com aquela cena, compartilhando um sorriso sacana com MatĂ­as.
vocĂȘ ouviu o barulho do cinto de MatĂ­ se desafivelando e nĂŁo conteve os olhares. tinha que olhar o argentino se despindo, jogando a calça em um lugar qualquer e a cueca junto. ele segurava o seu pau com um sorriso no rosto, a mĂŁo ainda segurando a sua bunda.
"trate minha mulher bem." Enzo ordenou, a voz baixa e rouca fazendo o seu corpo arrepiar.
"vou tratar a sua putinha muito bem." MatĂ­ se aproximou e vocĂȘ sentiu o pau do argentino pressionar a sua bunda. ele nĂŁo era tĂŁo grande quanto Enzo, mas era definitivamente mais grosso. vocĂȘ suspirou baixinho quando ele separou sua bunda, deixando sua buceta completamente exposta. sem demora, ele se posicionou na sua entrada e empurrou tudo de uma vez, arrancando um gemido alto e sĂŽfrego dos seus lĂĄbios.
Enzo apertou os seus pulsos como se odiasse a ideia de ver outra pessoa te fodendo. ao mesmo tempo, os olhos dele brilhavam com a excitação. talvez ele fosse um pouco sadomasoquista.
"vocĂȘ gosta disso, cachorra?" MatĂ­ perguntou, começando a se movimentar. ele nĂŁo foi nada gentil. seus movimentos eram rĂĄpidos e fortes. seus gemidos saĂ­am da sua boca quase incontrolavelmente. a sensação dele indo bem fundo dentro de vocĂȘ fazia seus olhos revirarem de prazer.
"g-gosto." vocĂȘ admitiu entre gemidos e suspiros. Enzo segurou o seu cabelo novamente, colocando o seu pau de volta na sua boca.
os minutos seguintes foram uma bagunça de prazer. Matías te fodia com força, gemendo alto e batendo na sua bunda repetidamente. Enzo fodia sua boca com um pouco de raiva e necessidade de se mostrar como o seu homem. todos aqueles estímulos faziam seus olhos revirarem e as pernas bambearem. seu tesão aumentava com o tempo e aquela sensação de um orgasmo chegando fazia sua buceta contrair no pau do argentino.
seu namorado era uma pilha de gemidos, suspirando fundo e alternando entre tapas e caricias na sua bochecha. vocĂȘ sentiu o pau dele contrair na sua boca e vocĂȘ sabia o que isso significava. vocĂȘ fechou os olhos e colocou a lĂ­ngua para fora, deixando que Enzo enchesse sua boca de porra. vocĂȘ engoliu tudo, limpando o cantinho da sua boca quando ele terminou.
"agora vocĂȘ, nena. geme gostoso e pede pra gozar." Vogrincic ordenou, ajeitando o seu cabelo bagunçado atrĂĄs da sua orelha para que pudesse olhar para o seu rosto avermelhado e seus olhos necessitados.
"isso mesmo, nena." Matí disse o apelido como se fosse um palavrão, segurando a sua cintura com muita força enquanto enterrava o pau dele na sua buceta apertada, que começava a se contrair pela proximidade do seu åpice. "pede pra gozar."
"posso gozar no seu pau, Matí?" o argentino deixou um gemido rouco escapar dos seus låbios como aprovação. "posso gozar, mi amor?"
"goza pra mim, nena." Enzo sussurrou, segurando seus pulsos com força enquanto ouvia seus gemidos e via vocĂȘ fechar os olhos quando vocĂȘ finalmente atingiu o seu orgasmo.
as investidas de MatĂ­as ficaram mais barulhentas depois que vocĂȘ gozou e nĂŁo demorou muito para que vocĂȘ o ouvisse xingar uma sĂ©rie de palavrĂ”es antes dele terminar dentro de vocĂȘ. ele saiu de dentro de vocĂȘ e a sensação do leite quente escorrendo por sua perna a fez suspirar baixinho.
vocĂȘ despencou no peito de Enzo, sentindo as batidas do coração dele calmas e compassadas. um sorriso se abriu no rosto dele e ele acariciou sua bochecha, deixando um beijo na sua testa em seguida.
"acho que vocĂȘ nĂŁo vai precisar mais de um roteiro, papi." MatĂ­as brincou enquanto acendia um novo cigarro.
261 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: Childhood friends to lovers(?), diferença de idade legal, sexo sem proteção, perda de virgindade da leitora, dirty talk, dumbification, elogios, breast/nipple play, masturbação fem, creampie. ˚ ☜ ˚.⋆ ⌝
꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ ouvindo Sade pra escrever isso, estoy loco la la la la la~
Tumblr media
đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š A PRIMEIRA E ÚLTIMA VEZ EM QUE ESTEVE EM MONTEVIDÉU VOCÊ TINHA QUATORZE ANOS ─────
A sua tia se apaixonou ardentemente por um uruguaio e se mudou pra capital sul-americana em menos de nove meses de relacionamento. A ousadia feminina nĂŁo agradou em nada a famĂ­lia, porĂ©m a sua mĂŁe nĂŁo iria deixar a prĂłpria irmĂŁ sozinha no dia mais importante para aquela uniĂŁo repentina. EntĂŁo, vocĂȘ viaja para passar trĂȘs semanas no exterior atĂ© o casamento.
Naquela Ă©poca, vocĂȘ ainda nĂŁo sabia falar espanhol, e o pouco que sabia, uma palavra ou outra, saĂ­a com o sotaque proeminente. Foi difĂ­cil nĂŁo sĂł se comunicar, mas tambĂ©m fazer os ‘amigos’ que a sua mĂŁe dizia para fazer. Na rua de bairro tranquilo, haviam outras meninas da sua idade, mais novas e mais velhas tambĂ©m. SĂł que nenhuma interação com elas, por mais mĂ­mica usada, pĂŽde ser mais marcante na sua memĂłria afetiva do que o rapaz que morava duas casas depois da sua tia.
AtĂ© hoje, vocĂȘ se lembra bem. Ele era engraçado, com certeza, porque fazia todas as crianças da rua rirem. Mais velho, calouro da faculdade, e tinha uma namorada bonita. Participava do grupo de teatro local, estreou uma das peças que vocĂȘ implorou pra alguĂ©m te levar e teve a melhor noite da sua vida embora sĂł tenha entendido vinte por cento do enredo. Quando os atores começaram a interagir com o pĂșblico, seu coração disparou feito a adolescente emocionada que vocĂȘ era. Ele pareceu te identificar na plateia, entre as outras pessoas que ganharam a rosa vermelha, vocĂȘ foi uma delas.
E, ah, ele era tĂŁo lindo... VocĂȘ jurava que jamais tinha visto alguĂ©m tĂŁo atraente assim — nem mesmo os Ă­dolos nos pĂŽsteres do seu quarto. Era uma pena que nĂŁo conseguiam se comunicar propriamente, porque o encheria de perguntas. SĂł te restava suspirar, o olhando da janela descer a rua toda tarde para os ensaios. Com a frequĂȘncia, a sua presença se tornou notĂĄvel. Ele acenava de volta, ÂĄhola, nena!, saudando, todo educado, e vocĂȘ jurando mentalmente que iria crescer e se casar com um uruguaio tambĂ©m.
Hoje, o seu espanhol melhorou. Pode manter uma conversa, se aventurar em tĂłpicos complexos, apesar de, Ă s vezes, nĂŁo compreender termos especĂ­ficos feito gĂ­rias locais. NĂŁo por influĂȘncia dele, quer dizer, talvez. Cresceu, sim, conheceu outros garotos. Deu seu primeiro beijo, mas nĂŁo se rendeu a dividir a cama com nenhum deles. E ao se recordar de um certo nome preso Ă  memĂłria, a nostalgia te domina.
A sua tia te manda fotos, Ă© sĂł assim que vocĂȘ o revĂȘ. NĂŁo pede pelo contato dele, talvez por medo demais de se achar fora de cogitação. Mas fica sendo atualizada a cada nova informação que a sua tia descobre. Sabe que ele terminou o namoro, que se mudou a trabalho pra Buenos Aires, e por aĂ­ vai. É meio grata pela animação da sua tia, dĂĄ pra sentir que ela acha que vocĂȘs deveriam ser um casal, por mais que vocĂȘ insista dizendo ele nem deve lembrar de mim!
VocĂȘ, porĂ©m, nunca se esqueceu de verdade dele, nĂ©? O nome ainda te assombra. Enzo. Vogrincic. Enzo Vogrincic. Em algumas noites de vinho e ilusĂ”es na solitude do seu apartamento universitĂĄrio, se pega imaginando a possibilidade de namorĂĄ-lo mesmo. Mas depois se chama de louca, fanfiqueira, porque jĂĄ faz dez anos e ele literalmente Ă© de outro paĂ­s.
De acordo com a sua tia, entretanto, vocĂȘ deveria tentar. NĂŁo hĂĄ nada a perder. Segundo ela, Enzo vai voltar pra MontevidĂ©u no fim do ano, para ver os pais, e vocĂȘ deveria fazer uma visitinha pra sua titia querida tambĂ©m.
VocĂȘ pensa, pensa. Ri, enquanto pensa. E, no fim, comete essa loucura. Afinal, mesmo que nĂŁo consiga nada com ele, ainda vai curtir as fĂ©rias depois de um ano estressante, e rever um parente que gosta tanto.
A sua primeira noite na capital uruguaia Ă© marcada por sussurros e planos mirabolantes. A sua tia estĂĄ tĂŁo animada que traça todo um esquema para juntar vocĂȘs dois, te faz sentir a personagem principal de um filme de comĂ©dia romĂąntica. No dia seguinte, ela o convida para tomar cafĂ©, com a desculpa de que queria entregar um pouco de bolo para a mĂŁe dele, e a sua função era dar uma voltinha na rua e voltar bem na hora de abrir a porta da sala e dar de cara com o amor da sua vida, para se apaixonarem Ă  primeira vista e blĂĄ blĂĄ blĂĄ.
A ideia te faz rir. Com as mãos na maçaneta, o riso vai perdendo a força quando o coração começa a bater mais forte, um frio na barriga te faz duvidar se vai conseguir se manter de pé sobre as sandålias douradas. Nossa, por que estå tão nervosa?
— Enzo — a sua tia se levanta da cadeira ao te ver adentrar a casa —, vocĂȘ lembra da minha sobrinha? Olha como tĂĄ linda!
Quando o seu olhar fisga o dele, meu Deus, parece que vai desmaiar ali mesmo.
— Eu lembro, sim. — Ergue a mĂŁo para te cumprimentar, sorrindo. VocĂȘ nem liga se ele tĂĄ dizendo isso sĂł pra ser educado, levanta a mĂŁo pra cumprimentĂĄ-lo de volta, sentir o toque no seu. Ele aperta os olhos. — Era vocĂȘ que ficava na janela, nĂŁo Ă©?
Ai, Jesus, que vergonha...
— Era — vocĂȘ confirma, com um sorriso sem graça.
NĂŁo quer voltar a ser aquela mesma adolescente emocionada, mas o rapaz continua tĂŁo lindo. Rapaz nĂŁo, homem.
Visualmente, o rosto de feiçÔes marcantes estå mais maduro, o que jå era de se esperar de alguém que estå estreando a casa dos trinta. Os cabelos estão maiores, o suficiente para sobrar atrås das orelhas e na nuca. Maior. Tipo, com as costas mais largas, sabe? Diferente do corpo magrelo daquela época. E o perfume... Amadeirado, mas sem incomodar o nariz. Måsculo, só que suave. Då vontade de caminhar onde ele caminha só pra seguir o rastro da fragrùncia por onde passar.
Depois desse contato inicial, as fĂ©rias de comĂ©dia romĂąntica ganha mais peso. À tarde, estĂĄ sentada na janela, um dos pĂ©s para fora, totalmente desleixada por causa do calor, finalmente provando o sabor de um mate, quando o eco de uma voz masculina te rouba a atenção.
— ¡Hola, nena!
Quase cai da janela, com o peito disparado. NĂŁo precisa nem olhar pra saber quem Ă©. O tom, a frase especĂ­fica, as circunstĂąncias... tudo te aponta pra ele.
Enzo estĂĄ descendo a rua, acompanhado do pai. Faz um desvio do caminho ao se aproximar da casa da sua tia, rapidinho para te cumprimentar de perto. E vocĂȘ se apruma melhor, puxa as barras do short curto.
— Eu ‘tava pensando... — ele diz, apoiando a mĂŁo no batente — ...vocĂȘ acabou de chegar, nĂ©? Ainda nĂŁo deve ter tido tempo de sair pra conhecer a cidade direito, e naquela Ă©poca vocĂȘ era pequena demais... — A voz diminui, como se pisasse em ovos antes de ter coragem pra oferecer: ‘posso te levar pra sair.’
Quer sair comigo? Na sua cabeça, a resposta Ă© Ăłbvia, nĂŁo teria nem que pensar duas vezes. Aceita, claro. É convidada pra conhecer um bar local — e esse, sozinho, jĂĄ Ă© o primeiro indĂ­cio de que a proprosta nunca teve intuito turĂ­stico, feito chegou a temer.
VocĂȘ se atrasa de tĂŁo ansiosa. Quando ele chega na casa da sua tia pra te pegar, vocĂȘ ainda estĂĄ terminando de se arrumar. NĂŁo se maquia muito porque nĂŁo teve tempo, sobe o vestido no corpo o mais rĂĄpido possĂ­vel, mas bufa ao perceber que o laço que tenta dar pelas costas sĂł fica frouxo. Abre uma frestinha da porta do quarto pra clamar pela ajuda da sua tia, porĂ©m ela jĂĄ meteu o pĂ© pra deixĂĄ-los sozinhos.
— Vem cá, eu te ajudo — Enzo oferece.
VocĂȘ caminha em passos curtos, retraĂ­da. EstĂĄ segurando a parte frontal do vestido com as mĂŁos estacionadas nos seios, cabisbaixa. E ele sorri, contido. Pega as amarras e obedece quando vocĂȘ pede pode prender forte.
— É um vestido bonito — te elogia, num sussurro. É possĂ­vel sentir de leve o ar soprando na sua nuca, conforme as palavras escapam, porque ele estĂĄ pertinho. Ao roçar dos dedos pela sua pele, mesmo sem querer, jĂĄ Ă© um motivo pra suspirar. — EstĂĄs muy linda.
A sequĂȘncia de elogios te faz sorrir igual uma boba. Na verdade, durante todo o... pode falar ‘encontro’ jĂĄ? Pois Ă©, durante todo o encontro, tudo que ele diz te provoca uma reação parecida. Conversam e bebem a noite toda. AtĂ© se arriscam entre os casais dançando lento, quando a banda toca uma canção romĂąntica.
Enzo estĂĄ um pouquinho diferente do que vocĂȘ se lembrava, o que nĂŁo negativo. A energia extrovertida e brincalhona parece ter dado lugar para uma aura mais tranquila, introspectiva. Estupidamente charmoso, igual um galĂŁ de cinema.
VocĂȘ sonha com ele naquela noite. Com os olhos castanhos, o maxilar definido. TĂŁo real que acorda com a sensação dos fios dos cabelos dele entre os seus dedos. E o corpo quente, o interior das coxas sentido como se tivesse trancado as pernas ao redor da cintura dele. Ugh, afunda a cabeça no travesseiro, excitada com o sonho erĂłtico e frustrada por nĂŁo ter vivido aquilo de verdade.
NĂŁo sĂł a sua tia, com o passar dos dias, parece que se forma um complĂŽ para unir vocĂȘs dois. A mĂŁe dele te convida para o almoço, te enche de atenção, de perguntas sobre o futuro e famĂ­lia — aquela coisa de mĂŁe e sogra. Propositalmente te deixa sozinha com o filho, arrastando o marido pra feira.
Cada segundo ao lado dele Ă© um teste pra sanidade mental. Por mais que te digam que deu certo, ele estĂĄ a fim de ti, ainda se pergunta serĂĄ que ele me quer mesmo? NĂŁo importa se ele sorri pra vocĂȘ com os olhos brilhando, os lĂĄbios esticando em cĂąmera lenta. Se te elogia dos pĂ©s Ă  inteligĂȘncia, se pega na sua mĂŁo e deixa um beijinho nas costas para se despedir. Se te dĂĄ a prĂłpria jaqueta pra te proteger da chuva, quando o encontro de vocĂȘs Ă© arruinado pela tempestade surpresa, ainda parece surreal.
— Ai, minha blusa novinha... — VocĂȘ entra correndo pela casa vazia da sua tia. Atravessa o corredor pra ir direto no quarto em que estĂĄ dormindo, para medir o estrago.
Enzo vem atrĂĄs, rindo. EstĂĄ bem mais molhado que ti, a camisa de algodĂŁo cola no torso, marca os mĂșsculos. Para no batente da sua porta, te observando parada na frente do espelho com cara de choro.
— Vem cá, eu te ajudo. — Se aproxima, oferecendo, ao te notar tentando puxar o zíper traseiro.
A sensação de déjà vu te pega desprevenida. Quanto mais o tórax respira com o afrouxar do aperto, mais seu coração dispara. Consegue ver os olhos dele focados no que estå fazendo, o reflexo da figura masculina no espelho largo da parede. E quando o olhar flagra o seu, o sorriso na face dele é pra avisar que terminou.
VocĂȘ segura a peça no corpo pelas mĂŁos no bojo, agradece baixinho. ‘Tem que tirar a sua tambĂ©m’, e diz, ‘ou vai te fazer mal.’
— É. — Ele segura na barra da camisa, chega a puxar um pouquinho, mostrando atĂ© a altura do umbigo, sĂł que caminha na direção da porta. — Mas Ă© melhor eu tirar ali... Ali no corredor.
Sei lĂĄ, Ă© diferente. Aqui, quer dizer. Agora. A sua mente constrĂłi a imagem dele tirando a camisa assim que o vĂȘ deixando o cĂŽmodo. E apenas isso jĂĄ Ă© capaz de te fazer esquecer do friozinho que a chuva gelada causou. De repente, se lembra de sonhar com ele e a sensação desesperadora de acordar sozinha. Do desejo vĂ­vido. Do Ă©brio fantasioso.
Ele estĂĄ tĂŁo pertinho — ali no corredor. A porta permanece aberta. SilĂȘncio. O barulho da chuva Ă© abafado, nem o trovĂŁo cortando o cĂ©u chama a atenção. Sabe o que ele deve estar pensando. Tem que ser a mesma coisa que vocĂȘ estĂĄ pensando.
Enzo, o chama. O uruguaio apoia o ombro no batente da porta, como vocĂȘ temia, desnudo da cintura pra cima, a camisa pesada somente enfeitando nas mĂŁos. Olha pra ti.
Ele estĂĄ pensando o que vocĂȘ estĂĄ pensando.
O seu top cai no chão quase ao mesmo tempo que a camisa dele, quando os passos na direção um do outro, as mãos buscando pelo corpo alheio são esticadas no ar. Enzo te envolve a cintura, te traz para próximo, o suficiente para a pontinha do seu nariz encostar na dele antes dos låbios.
VocĂȘ arfa, os seios prensados contra o peitoral Ășmido, quente. A outra mĂŁo dele vai pra sua nuca, pressiona os fios do seu cabelo nas palmas, firme. Quando desce, se junta a que vem subindo pela sua silhueta, para encaixarem ambas por baixo da sua orelha, com os polegares acariciando a sua bochecha.
Os lĂĄbios se afastam dos seus devagarzinho, estalando no Ășltimo selar. Enzo demora a abrir os olhos, enfeitiçado.
— ¿Es eso lo que quieres? — sussurra, separando as pálpebras para te encarar.
VocĂȘ segura no antebraço dele, a boca entreaberta, ofegante. As palavras parecem fugir da sua mente. Quer dizer que sim, que tem certeza, mas nem sabe como falar, transmitir segurança. DaĂ­, lembra de um detalhe.
— Eu nunca fiz isso.
Ele nĂŁo retrai. Nem por um segundo te passa a ideia de que se incomoda com a confissĂŁo. Pelo contrĂĄrio, acaricia as suas bochechas com os polegares mais uma vez, umedecendo os lĂĄbios pra perguntar e quer que seja eu?
VocĂȘ faz que sim, capturada pelo olhar alheio. Aquele brilhosinho nas Ă­ris, o castanho parecendo uma imensidĂŁo galĂĄtica. O vĂȘ se afastando sĂł pra trancar a porta do quarto, e enquanto ele caminha de volta, porra, seus dedos atĂ© formigam.
É guiada pra cama, sustenta o peso do torso nos cotovelos sobre o colchĂŁo. Da sua boca, os beijos escorregam pelo seu queixo, pelo pescoço. Vai descendo e descendo, ao ponto de beijar no vale dos seus seios. Pela primeira vez — e essa noite vai ser cheia de primeiras vezes —, sente o toque alucinante que uma lĂ­ngua pode causar na regiĂŁo. A saliva deixa um rastro molhadinho que refresca a pele, mas o calor da lĂ­ngua Ă© superior. E quando a pressĂŁo ao redor dos lĂĄbios suga a carne... Ah, vocĂȘ vĂȘ estrelas.
O biquinho duro Ă© maltratado. Deliciosamente arde. A palma da mĂŁo grande toma uma das mamas, retĂ©m, com uma firmeza bruta. VocĂȘ comprime os lĂĄbios, quer calar a todo custo qualquer som. E Enzo nota, claro.
— Ei — levanta o olhar, o polegar indo na direção do seu rosto para pousar sobre a sua boca —, nĂŁo precisa ficar quietinha... nĂŁo tem ninguĂ©m em casa.
Deixa um selinho nos seus låbios e retorna a explorar abaixo. Além do busto, arrastando a boca pelo seu abdÎmen, pelo ventre. Puxa o cós da sua saia jeans, carrega a peça íntima junto, te revelando toda para os olhos.
Ele tem jeito para abrir as suas pernas. Sem forçar, lento, sem precisar pedir porque sabe que jå tem permissão, porém quase com respeito, apreciação. Chupa o próprio polegar antes de pressionå-lo por cima do seu clitóris. Ajoelhado no chão, a outra mão segurando na sua coxa.
— Diz pra mim — murmura, levando a atenção do seu sexo inchadinho pro seu rosto. — Se toca, não? Hm?
— Sim — a sua voz ecoa baixinha, com vergonha de admitir algo tão íntimo para ele em voz alta.
A mão dele espalma no seu ventre, parece tão farta em comparação com a região. E jå colocou algo aqui?
— SĂł meus dedos — vocĂȘ responde. O quadril descola do colchĂŁo, remexe no ar; uma outra resposta sua, sĂł que Ă  atenção que recebe entre as pernas.
— É? — reitera, o tom manso. Corre a mão pra cá e pra lá, num carícia gostosa sobre o seu ventre. — Tudo bem. Acho que vai ser um pouco diferente dos seus dedinhos, mas... — Encosta a cabeça na sua perna dobrada, sorrindo — ...vou fazer com carinho, okay?
SĂł que vocĂȘ precisa me dizer se estiver bom, vem por cima. Escora as mĂŁos aos lados da sua cabeça, os fios de cabelo espessos recaem frente ao rosto. A correntinha de ouro fininha resvala no seu queixo, fria.
— Vai me dizer, não vai? — te pergunta. Afaga a sua bochecha, afetuoso. — Vai me deixar te ouvir. Vai ser boazinha pra mim, não vai, nena?
VocĂȘ sente a face esquentando, nĂŁo aguenta manter o contato visual, por isso vira a cabeça. O homem ri, soprado, admirando a sua reação. Tem plena consciĂȘncia do domĂ­nio que possui em ti, aparenta estar brincando com todo o seu tesĂŁo por ele, porque nĂŁo Ă© possĂ­vel...
Se coloca de pĂ© novamente. O som metĂĄlico te chama a atenção, movendo o olhar parar o desafivelar do cinto, o corpo masculino sendo despido da cintura pra baixo. NĂŁo quer ficar olhando, feito uma pervertida, mas nĂŁo consegue conter o sorrisinho, o frio na barriga. O vĂȘ duro, babadinho de vontade tambĂ©m, tomando a si prĂłprio na palma da mĂŁo com a certeza de alguĂ©m que sabe o que estĂĄ fazendo.
Apoia o joelho na beirada da cama, puxa o seu quadril para mais perto. Pega uma das suas pernas, elevando até que possa descansar a sua panturrilha no ombro dele. A abertura te expÔe de uma maneira promíscua, de um jeito que nunca se pÎs nem para si mesma.
Ele se encaixa em ti, a sensação da cabecinha deslizando de um lado pro outro pela umidade do seu corpo Ă© instigante. De leve, escuta o barulhinho Ășmido, Ă© como um orgasmo pros seus ouvidos.
Ganha um beijinho no joelho, uma mordidinha pra te fazer rir. Aquele sorriso pequeno enfeitando o rosto do homem como se quisesse te tranquilizar de algo antes de se empurrar pra dentro de ti.
Argh, vocĂȘ arqueja, se encolhendo todinha conforme ele adentra. É diferente dos seus dedos, da completude com a qual se acostumou. Quente, pulsante, toma conta de tudo de uma forma avassaladora capaz de te tirar o fĂŽlego.
E quanto mais ele se debruça por cima de ti pra te abraçar, mais vocĂȘ se apega a ele. As unhas cravando nas costas do homem, os lĂĄbios separados num grito silencioso.
— Eu sei, meu amor, eu sei... — sussurra, a voz serena como se nem estivesse acabando contigo. — Tudo bem... — Toca no seu queixo, te fazendo mirĂĄ-lo. Os olhos castanhos parecem tĂŁo doces agora, feito mel, refletindo ternura. A expressĂŁo facial rendida praticamente igual a sua, e vocĂȘ fica sem saber se ele estĂĄ sendo mesmo complacente ou se estĂĄ caçoando do seu estado. — No te preocupes, tudo bem... — Pega na sua outra perna, guiando atĂ© que se envolva na cintura dele. Te emaranha ao corpo dele o ideal para que possa ir mais fundo, e mais fundo. Quando a falsa estabilidade te faz acreditar que nĂŁo hĂĄ mais nada a ser conquistado, Ă© tomada um pouquinho mais.
O canalzinho arde de leve, os mĂșsculos magoadinhos por serem esticados de uma maneira nova. A ponta do nariz grande encontra com a sua, roça, com afeto. Ele sorri. Ri, na verdade. Porra, estĂĄ rindo de vocĂȘ... Da sua fragilidade, do seu corpo derretido e teso ao mesmo tempo. Dos seus olhinhos cheios, como se uma lagrimazinha fosse escorrer a qualquer instante, mas o interior se contraindo deliciosamente, o prĂłprio quadril tentando se mover por baixo do dele, buscando por mais prazer.
E assim que ele te oferece o que almeja — recuando e preenchendo tudo de novo —, vocĂȘ geme feito uma putinha, perdeu total a timidez que sentia atĂ© entĂŁo. Aperta as pĂĄlpebras e se permite absorver o sentimento caloroso, a lentidĂŁo com que vem e vai do seu interior.
Enzo nĂŁo te prenda metades, pode sair quase a ponto de escorregar pra fora, mas retorna atĂ© o talo. Vem preguiçoso mesmo, pra dar apreço, cultuar. Beija pelo seu pescoço, morde a pele, porĂ©m parece firmar a selvageria ao sentir as suas unhas arranhando-o na lombar. DaĂ­, a mĂŁo grande envolve a sua garganta, fica ali, soberana, pesada, enquanto ele te deflora, ganha mais ritmo. Respirando com dificuldade contra o seu rosto, praticamente te obrigando a retribuir todo o contato visual. NĂŁo quer perder um segundo sequer das suas expressĂ”es de deleite, dos gemidos que escapam pelos lĂĄbios inchadinhos de beijos intensos. E quer que vocĂȘ presencie o regozijo na face dele, os sorrisos ladinos, canalha, de tĂȘmporas suadinhas.
O som da cabeceira na parede do quarto sobressai o choque do seu corpo no dele e da sua voz docinha lamuriando ao pé do ouvido alheio. Por um segundo, até se esquece que estå no cÎmodo vago da casa da sua tia, cujas vizinhas são velhas uruguaias que ficam o dia inteiro em casa e, às vezes, aparecem pra jogar conversa fora. Se esquece, também, que a sua tia saiu com o marido, mas, por causa da chuva, jå deve estar arranjando uma forma de voltar pra casa. Aí, quando escuta o tom alto da voz dela ecoando na sala de estar, paralisa, preocupada.
— Enzo — chama por ele, de um jeitinho que mistura o susto com a decepção que a perca de velocidade gera.
— Shh — Cobre a sua boca. Desvia o olhar para a direção da porta, feito quisesse mesmo ter certeza que nĂŁo estĂŁo mais sozinhos na casa. Ao constatar, entĂŁo, te envolve e manuseia. Traz pro colo, nĂŁo abandona o seu interior por nada, mas te acomoda sobre as coxas dele. Segura no cantinho do seu rosto. — Mira — começa, murmurando, te olhando nos olhos —, eu sei que pedi pra te ouvir, mas agora vocĂȘ vai precisar ficar quietinha. E se rebolar lentinho no meu colo, a gente nĂŁo vai precisar parar.
A sua mente viaja, atÎnita. Não foca bem no que ele diz, porque junta a adrenalina que o medo de ser pega solta no seu sangue com a manha que seu corpo libera uma vez que não o sente mais te fodendo como antes, apenas a sensação angustiante dele pulsando dentro de ti.
— Ei. — Estala os dedos na sua frente, pra capturar a atenção. VocĂȘ pisca, perdidinha, e ele sorri. — NĂŁo fica assim toda bobinha, me dĂĄ muito tesĂŁo... — Tem que desviar os olhos de novo para manter o autocontrole. Suspira. — VocĂȘ quer continuar, nĂŁo quer? Hm? — Te assiste fazer que sim. — E eu nĂŁo quero ir embora antes de te encher aqui todinha. — A mĂŁo grande espalma no seu ventre, ardente. — EntĂŁo, tem que me prometer... Vai ser boazinha pra mim, nĂŁo vai, mi nena?
E vocĂȘ nĂŁo pensa duas vezes. É o carinho com as palavras, a pergunta lasciva acompanhada da possessividade dos termos, o apelidinho doce. A sua tia nĂŁo sabe que ele estĂĄ no quarto contigo, e ela nĂŁo precisa saber. AlĂ©m do mais, a chuva ainda cai forte lĂĄ fora, com certeza vai abafar qualquer mĂ­sero barulho que pudesse ecoar pelas paredes.
É com isso em mente que vocĂȘ move os quadris. Apoia as mĂŁos nos ombros largos, se empenha em manter-se por cima das coxas masculinas, embora nĂŁo tenha jeito nenhum pra se equilibrar nessa posição. Mas Enzo tem toda a paciĂȘncia do mundo, nĂ©? É arriscado afirmar que ele ama poder te guiar, ter o controle dos seus movimentos quando segura na sua cintura com uma mĂŁo sĂł, porque a outra pega no seu pescoço, e sussurra um assim que faz, te instruindo a subir e descer em cima dele.
E vocĂȘ jura, se ele quiser te ensinar mais qualquer coisa, vai aprender de bom grado, reproduzir igualzinho as orientaçÔes. Que bom saber que vocĂȘs ainda tĂȘm dias suficientes pra vĂĄrias liçÔes. SĂł que, atĂ© lĂĄ, vocĂȘ nĂŁo descansa enquanto nĂŁo o sente te inundando por dentro, morninho, pingando quando escorrega pra fora. Muito menos se priva de estremecer nos braços dele, de apertĂĄ-lo para descontar o prazer e ganhar mordidinhas nos ombros.
Ele acaba dormindo no seu quarto, escondido. Ficam sem graça de abrir a porta depois que a chuva passa pra que a sua tia e o marido dela possam descobrir que vocĂȘ estava transando com o filho da vizinha. Todo mundo queria que vocĂȘs começassem a namorar, algo fofinho, nĂŁo que ele te levasse pra cama — ou tirasse a sua virgindade.
No outro dia, vocĂȘ espera a casa ficar vazia pra guiĂĄ-lo atĂ© a porta. As roupas dele jĂĄ nĂŁo estĂŁo mais tĂŁo molhadas, porĂ©m ainda com o aspecto amarrotado. DĂĄ um beijinho na bochecha do homem, ambos trocando sorrisos, aquela plena harmonia de almas. Demoram a perceber a senhora no portĂŁo da casa ao lado.
Enzo pigarreia.
— Buenos dĂ­as — cumprimenta, educado, porque vocĂȘ nĂŁo consegue emitir um sĂł sequer de tĂŁo paralisada. Se vira pra ti, tentando tranquilizar com um sorriso. — A gente se fala, okay? — Beija o topo da sua cabeça e sobe a rua, acenando.
MisericĂłrdia, agora essa velha vai contar pra todo mundo que vocĂȘs dormiram juntos. Mais um escĂąndalo envolvendo um uruguaio na sua famĂ­lia...
389 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
NATAL CHEGOU MAIS CEDO AAAAAAAAA
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⌜ đ‘šđ‘œđ‘°đ‘șđ‘¶đ‘ș: gangbang [declaro oficialmente aberto meu perĂ­odo fĂ©rtil slk], fwb, diferença de idade, bebida alcoĂłlica, cigarro [cuidado com os pulmĂŁo preto], dirty talk, degradação, elogios e dumbification, oral masculino, dacryphilia, bukkakke(?), breast/niple play, um tapinha na bochecha e um ‘papi’ [me perdoem eu nĂŁo me controlo], dupla penetração, anal, sexo sem proteção [no puede no]. Termos em espanhol — guapo (bonito, etc), dĂ­melo (me diz), dĂ­selo (‘diga a/para’), porfi (informal pra ‘por favor’) ˚ ☜ ˚.⋆ ⌝
꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ me perdoa se eu sou uma p****
Tumblr media
đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š VOCÊ DEITA A CABEÇA NO OMBRO DE FRAN, AS PERNINHAS REPOUSANDO POR CIMA DO BRAÇO DO SOFÁ ─────
— Vai me dar uma carona? — reitera, embora jĂĄ tenha escutado a oferta diversas vezes antes, durante e agora, no pĂłs do rolĂȘ. Sempre pegava carona de moto com o Recault.
Ele, sentado no outro sofĂĄ, adjacente, nĂŁo desvia a atenção do maço de cigarro, capturando com os lĂĄbios uma unidade. Uhum, murmura, e quando risca o isqueiro, vocĂȘ estica a mĂŁo pra roubar o pito, guardar de volta na embalagem. Aqui dentro nĂŁo, alega, vai lĂĄ fora com eles.
O olhar do argentino segue em direção à sacada do apartamento, onde os homens conversam enquanto fumam. Poderia, sim, de fato, se levantar e participar do assunto facilmente, afinal é a opção mais favoråvel pra narizinhos tão sensíveis quanto o seu e de Romero, porém um pensamento diferente do desejo de pitar toma conta da mente.
— E sobre eles... — Volta os olhos pra ti. — Já vai embora mesmo? Não ia... sabe?
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. Sabe exatamente a que ele se refere.
— Não sei... — mas prefere fazer chamar, encolhendo o corpo. A barra do vestido justo se embolando no seu quadril.
— Ah, qual foi? — o garoto devolve. Se inclina de leve, chega mais prĂłximo pra poder ir sussurando. — NĂŁo vai me dizer que tĂĄ tĂ­mida... — E vocĂȘ cobre parte do rostinho com a palma da mĂŁo, respondendo perfeitamente Ă s expectativas alheias. MatĂ­ sorri tambĂ©m. — Ah, vai, eu e o Fran ‘tamo aqui... NĂŁo precisa ter vergonha de nĂłs, nĂŁo Ă© como se nĂŁo tivesse dado pra gente antes. E eles... — espia os outros dois, entretidos demais na conversa que tĂȘm pra poder perceber que sĂŁo assunto da discussĂŁo vizinha. — Eles sĂŁo de boas. VĂŁo te tratar feito uma piranha, que nem vocĂȘ gosta.
VocĂȘ verga o pescoço pra trĂĄs, tenta encarar Romero, o qual bebe um gole da cerveja na garrafa.
— Fran, o Matí me chamou de piranha...
Francisco coça a nuca, cogitando as palavras pra responder, e acaba sendo o mesmo abusadinho de língua venenosa de sempre.
— E ele mentiu?
Tsc, vocĂȘ resmunga. NĂŁo Ă© que queria ser defendida nem nada, nĂŁo se pode esperar outra resposta senĂŁo essa mesmo. É sĂł pela manha, pelo suspense que vem fazendo desde um certo momento, desde que vieram pro apĂȘ de Romero depois de sair. Encontraram com dois amigos dos garotos num bar e estenderam o Ăłcio pra mais algumas horas no conforto dos sofĂĄs largos e da madrugada quente.
Tudo muito calculado, vocĂȘ tem certeza, assim que MatĂ­as menciona, com a cara mais lavada possĂ­vel. JĂĄ Ă© contatinho fixo dele, Fran entrou no meio mais tarde, trazendo sua personalidade atrevidinha e melosa. Agora, os outros dois...
Quer dizer, são um colírio pros olhos. Esteban, retraído, tem um olhar que beira o poético, um sorriso de låbios finos e uma fragrùncia tão agradåvel ao olfato que quando o abraçou naquele bar, cumprimentando, quis que ele não te soltasse nunca mais. E Enzo, igualmente mais contido, ostenta um charme old hollywood, com os cabelos espessos, acumulando atrås da orelha, mas casual também, de pulseirinhas no pulso.
E, sei lĂĄ, sĂł o fato deles serem mais velhos que vocĂȘ, MatĂ­ e Fran ao mesmo tempo, os faz mais saborosos ainda.
Morde o låbio, discretamente, os observando. Esteban joga o pescoço pra trås, soprando uma bufada de fumaça no ar, e volta a atenção pro Vogrincic. A cabeça pendendo pro canto de leve, atencioso.
Enzo apaga a bituca no cinzeiro apoiado no parapeito. Corre os dedos pelos cabelos escuros, ajustando as mexas atrĂĄs da orelha, gesticulando com as mĂŁos de dedos longos, que parecem mais ĂĄsperos, grossinhos. PĂŽ, imagina sĂł dois dentro de vocĂȘ, vai valer por trĂȘs, nossa...
Alterna o foco entre ambos, fantasiando consigo mesma. E quanto mais alimenta seu lado carnal, mais faz a ideia de ser dividida essa noite parecer um final de festa plausĂ­vel.
— Son muy guapos, ¿no? — Matías comenta, como quem não quer nada, ao flagrar seu olhar nada casto em direção aos amigos dele. — Eu só ando com gente atraente que nem eu.
— Eu admiro seu narcisismo, MatĂ­. — Fran murmura, levando a garrafa Ă  boca, porĂ©m para no meio do caminho quando percebe ah, entĂŁo eu sou bonito tambĂ©m, e ri.
Mas vocĂȘ nem se dĂĄ conta do bom humor, nem percebe, pois a cabecinha estĂĄ voando longe, com a ajuda dos olhos. Mordisca a pontinha da unha, divertindo-se com a perversidade da prĂłpria mente. Porra, o Esteban parece ser aqueles tipos que faz carinho na sua cabeça enquanto vocĂȘ mama ele...
— Ah, Ă© isso que vocĂȘ quer? — Se assusta ao perceber que falou alto demais, e agora o Recault tem consciĂȘncia dos seus desejos lascivos. Antes que possa detĂȘ-lo, no entanto, o argentino rapidamente se vira para o outro e dedura: “Kuku, a gatinha aqui quer que ‘cĂȘ faça carinho na cabeça dela enquanto ela te mama!”
Merda, vocĂȘ tem vontade de enfiar a cabeça numa panela quente quando a atenção da dupla recai sobre ti. VĂȘ Esteban apagar o cigarro no cinzeiro, e fica mais inquieta conforme ambos deixam a sacada pra se aproximar de vocĂȘs trĂȘs na sala de estar.
Enzo senta no mesmo sofå que o Recalt, abraçando uma almofada sobre o colo. Na face, tem um sorrisinho de lado, diferente do Kukuriczka, que vem com a expressão mais neutra na sua direção.
Esconde as mĂŁos no bolso da bermuda de algodĂŁo, te olhando por cima. O que foi que disse?
— Diz pra ele, princesa — Matías te encoraja, sorrindo, canalha. — Diz.
VocĂȘ perde a postura porque Esteban estĂĄ perto. Ele tem um jeitinho tĂŁo acolhedor, tĂŁo doce, e Ă© justamente por isso que vocĂȘ sente vontade de desaparecer no colo de Francisco por tĂŁo manhosa que fica. A vontade Ă© miar feito uma gatinha no cio e se oferecer como um pedaço de carne, nunca ficou tĂŁo suscetĂ­vel.
O mais alto sorri, tranquilo. Levanta as suas perninhas, pra se sentar no sofĂĄ junto contigo, e as pousa sobre as coxas dele. Acaricia a regiĂŁo do seu tornozelo, afetuoso.
— Sabe... — começa — ...MatĂ­ Ă© um pirralho chato, nĂŁo liga pra ele. VocĂȘ nĂŁo precisa fazer, ou dizer, nada que nĂŁo queira, cariño. A noite jĂĄ estĂĄ sendo muito legal sĂł por ter te conhecido.
Caramba, dĂĄ pra ficar mais desejĂĄvel que isso? Meu Deus, o calor que vocĂȘ sente dominar o corpo parece querer te colocar em combustĂŁo. E quando ele te olha com a nuca deitada no encosto do estofado, aquelas Ă­ris castanhas brilhando, docinhas igual um caramelo. Quer gritar me come me come me come de tanto tesĂŁo.
Não aguenta, então. Rapidinho estå no chão da sala, abandonando os braços de Fran de qualquer forma, só pra se colocar sentada sobre o piso, entre as pernas abertas do mais velho.
— Fode a minha boquinha, Kuku — apoia o queixo no joelho alheio —, porfi.
Esteban entreabre os lĂĄbios, mas sem saber bem o que dizer. A sua falta de vergonha pra ser baixa com as palavras o pega desprevenido, o que, nem de longe, Ă© algo ruim pra quem tinha topado uma dinĂąmica tĂŁo plural feito a escolhida pra esta noite.
— Eu disse, viu? — MatĂ­as fala. — NĂŁo vai negar pra ela, nĂ©, cara?
O homem te olha. Deita a lateral da face no punho fechado, cotovelos no braço do sofĂĄ, feito te admirasse. Com a outra mĂŁo, toca no seu rosto, contornando o maxilar atĂ© erguĂȘ-lo e segurar no seu queixo. Pra uma menina tĂŁo lindinha, diz, Ă© difĂ­cil falar ‘nĂŁo’.
— Mas eu quero um beijo primeiro — Ă© a Ășnica condição, e vocĂȘ prontamente se apoia nos joelhos para selar os lĂĄbios nos dele. Esteban sorri entre os selinhos, a boca vermelhinha com o seu batom. Te tocando na nuca, indo e vindo com os dedos na sua pele, entre os seus fios de cabelo.
EstĂĄ desabotoando a camisa ao passo que as suas mĂŁozinhas inquietas se encarregam de abrir a bermuda. Aquela maldita expressĂŁo tĂŁo calma, nem parece que vai ganhar um boquete neste instante mesmo. Te dĂĄ tanta Ăąnsia que crava as unhas nas coxas masculinas, na espera ansiosa por recebĂȘ-lo na sua boca.
E quando o tem, porra, sĂł de vĂȘ-lo cerrar os olhos por um segundinho ao arfar profundo, jĂĄ te faz rebolar sobre as prĂłprias panturrilhas, excitada.
Ele te ajuda com os cabelos, com tudo que pedisse na verdade. Se quisesse que o mais velho surrasse a ponta da sua lĂ­ngua com a cabecinha gorda, faria sem pensar duas vezes. Mas vocĂȘ gosta de se lambuzar nele, nĂŁo? Deixa um filete de saliva vazar de entre os lĂĄbios pra escorrer pelo comprimento jĂĄ molhado, duro na palma da sua mĂŁo, pra subir e descer com a punheta lenta. Caridosa, empenhada. Alheia a qualquer olhar lascivo dos demais na sala de estar, ou quaisquer comentĂĄrios sarcĂĄsticos que eles possam estar murmurando entre si.
DaĂ­, Fran tem que agir. Ardiloso, se senta no chĂŁo, pertinho de ti. Apoia o peso do corpo nas mĂŁos espalmadas no piso, pendendo as costas pra trĂĄs ao te encarar bem bonitinha no que faz.
— Sabia que eu falei pro MatĂ­ que ‘cĂȘ ia dizer nĂŁo? — comenta, sem mesmo esperar que vocĂȘ fosse parar de encher a boca pra focar em outro alguĂ©m. — Mas olha sĂł pra ti... — O rapaz exibe um sorrisinho ladino. — NĂŁo posso esquecer da putinha indecente que vocĂȘ Ă©. Fica fazendo dengo, mas Ă© uma garotinha sem-vergonha, nĂŁo Ă©?
E vocĂȘ ronrona, de boca cheia. Francisco se inclina pra perto, aproveita que vocĂȘ deixa Esteban escapar pra recupar o fĂŽlego, apenas punhetando com as mĂŁos agora, pra sussurrar ao pĂ© do seu ouvido. Posso te dedar enquanto vocĂȘ mama ele?
— VocĂȘ aguenta, nĂŁo aguenta? — Beija o seu ombro. — Hm?
— Aguenta, sim — Ă© Esteban quem responde por ri. Toca no canto do seu rosto. — Olha como faz tĂŁo bem... Merece um agrado enquanto estĂĄ sendo tĂŁo boa pra mim. — Com o polegar, limpa o excesso de saliva que escorre pelo seu queixo. — Vai aguentar, nĂŁo vai, cariño?
VocĂȘ faz que sim. Mesmo se ele propusesse a maior atrocidade, vocĂȘ faria que sim igualmente. Quer agradar e, agora, tambĂ©m nĂŁo se importa em ser agradada.
Francisco impulsiona o seu corpo pra frente, precisa que seu quadril esteja mais elevado para que o Ăąngulo permita subir a barra do seu vestido e arredar a calcinha pro lado. E vocĂȘ se esforça, o plano Ă© se esforçar ao mĂĄximo, porĂ©m no primeiro toque dos dedos no seu Ă­ntimo, estremece.
— Poxa, já tão molhadinha... — Fran comenta, naquele tom de voz que faz tudo parecer zombaria. — E tudo isso só porque ele tá fodendo a sua boca?
MatĂ­as ri, soprado, o que vocĂȘ esperava da nossa vagabundinha preferida pra meter?, e leva um golpe na face com a almofada que Enzo segurava no colo. O Vogrincic aperta os olhos, seja mais cavalheiro com as palavras, pirralho, repreende.
JĂĄ Francisco beija o seu ombro mais uma vez. Dois dedinhos vĂŁo fundo em ti, deslizam com facilidade. Acariciam por dentro numa regiĂŁo propĂ­cia a te fazer ver estrelas. O polegar, por fora, pressiona outra ĂĄrea mais sensĂ­vel ainda.
VocĂȘ engole os choramingos, usa as mĂŁos em Esteban quando necessita arfar, respirar fundo, pra controlar o desejo. Mas nĂŁo aguenta, nĂŁo consegue dar conta das duas tarefas. O quadril empinadinho se empurra contra os dedos, remexe lentinho, no automĂĄtico. Porque foca tanto no estĂ­mulo que recebe, cega nisso, aparenta se esquecer que nĂŁo pode simplesmente deixar a boca cheia pra sempre sem respirar.
Engasga, entĂŁo. Umas duas vezes. Tosse, com os olhinhos vermelhos e marejando. Um fiozinho transparente te prendendo Ă  cabecinha lambuzada, ao liberĂĄ-la da sua garganta quente.
Esteban te ajuda a se recompor, todo carinhoso.
— Calma, mi amor, respira. — Limpa a lagrimazinha que ameaça correr pela sua bochecha. E sorri, terno. Te acha mil vezes mais formosa aos olhos nessa forma vulnerável, fofa, que tem vontade de te pegar pela nuca e ele mesmo encher a sua boca de novo.
— ÂżQuĂ© te pasa? — Fran espia por cima dos seus ombros, flagra o seu olhar de coitadinha. — Awn, nĂŁo aguentou... Pensei que fosse aguentar, princesa.
E essa Ă© a deixa pra te oferecer mais ainda. Mais fundo com os dedos, mais rĂĄpido. Mais pressĂŁo por cima do seu clitĂłris, circulando o local. VocĂȘ passa a servir somente, paradinha, aĂ­ sobra pros dois a função de tomar as rĂ©deas. Segura nos joelhos masculinos, levando pela frente e por trĂĄs.
É preenchida em ambos os buraquinhos quase que no mesmo ritmo. O rosto vira uma bagunça molhada, uma mistura devassa de batom vermelho manchado, saliva e porra escorrendo pelo queixo, gotinhas no pescoço. E a mordida que recebe na nádega, sem pudor, te faz lamuriar, manhosa. Fran se diverte com o som dos seus gemidinhos, o barulho ensopadinho da sua garganta sendo fodida. Não controla a reação de enfiar a mão por dentro da bermuda pra tocar a si próprio.
VocĂȘ goza sem refrear. Incapaz de prender o tesĂŁo que retĂ©m, a situação erĂłtica na qual se colocou contribuindo absurdamente. Uma descarga elĂ©trica percorre o corpo dos pĂ©s Ă  cabeça, feito um arrepio. Os mĂșsculos dormentes, doloridos. O peito pesando e a mente tĂŁo, mas tĂŁo fora de si, doente de prazer, que deve revirar os olhinhos, tola.
Nem pensa direito, vazia de raciocĂ­nio, sĂł houve a fala de que eles querem se derramar na sua boca e se pĂ”e sentada no chĂŁo outra vez. Separa os lĂĄbios, lĂ­ngua pra fora, como Fran demanda. Os jatos morninhos acertam a sua bochecha, o nariz, lambuzam a face. É uma conjuntura que envolve tamanha submissĂŁo da sua parte que os suspiros e as palavras chulas que ecoam de ambos se torna comum pros seus ouvidos.
Francisco senta de volta no sofå, recuperando o fÎlego. O calor do próprio corpo o faz puxar a camisa, apoiar a nuca no encosto do estofado. Esteban, porém, permanece à sua frente mais um pouquinho. Também respira mal ainda, quando toca o seu queixo, admira o estrago que fora causado em ti.
— Muy bien, bebĂȘ. — Pousa a mĂŁo sobre a sua cabeça, acaricia. — Perdoa se eu nĂŁo te fiz carinho antes, igual vocĂȘ queria. É que estava tĂŁo bom que eu me esqueci. — Se inclina, deixando um beijinho na sua testa.
VocĂȘ tem vontade de choramingar de novo, se debater no chĂŁo enquanto lamuria e diz perversidades obscenas. Por que ele tem que ser assim?! Te faz ter vontade de oferecer comida, casa, buceta e roupa lavada. SĂł manha, porĂ©m, com os olhinhos caindo junto dos ombros, o observando sentar no sofĂĄ outra vez.
Enzo sorri, te olhando.
— Vem aqui, vem. — Estica o braço. — Chega de ficar nesse chão frio servindo esses dois.
VocĂȘ cambaleia, engatinhando atĂ© poder ser tomada nos braços e subir pro colo do uruguaio. Olha o que eles fizeram contigo, aponta, analisando o seu rosto. Um grande ‘gentleman’, quando puxa a prĂłpria camisa para usĂĄ-la na limpeza da sua pele manchada. MatĂ­as, tambĂ©m no estofado, ri, balançando a cabeça negativamente, incrĂ©dulo com tamanha cortesia.
Bem melhor, Enzo escorrega o indicador na ponta do seu nariz, amoroso, ao finalizar. NĂŁo se importa com a peça agora suja, joga em qualquer cantinho mesmo. Pode arrumar outra emprestada com o Recault, mas nĂŁo poderia deixar a gentileza passar — ainda mais porque percebe que vocĂȘ se derrete toda.
As suas bochechas queimam, retraída. E o calor da palma da mão dele soma-se à quentura do seu corpo quando toca o seu rosto. Só que desce, não esquenta só ali. Caindo pelo canto, rodeando rapidinho no seu pescoço, e desviando pra lateral. No ossinho da clavícula, até contornar a curva do ombro, levando consigo a alça do seu vestido.
A timidez some logo, porém, mesmo com os seios expostos dessa forma. Talvez seja o olhar ambicioso, banhado à cobiça, que te acende o íntimo, te manipula a ansiar por ele de volta.
Lembra do meu nome?, ele te pergunta, com a voz rouca. E vocĂȘ, que vinha no esquema de sĂł sentir, e nĂŁo pensar, demora a ter a iniciativa de uma resposta, apesar de saber muito bem o que dizer. O homem sorri, pousa o indicador no seu lĂĄbio como se quisesse orquestrar o movimento que deveria ser feito ao ele mesmo responder — Enzo.
VocĂȘ repete, igualando o balançar dos lĂĄbios com os dele. Quase hipnotizada, boba. Ri, quando ele ri tambĂ©m. Se ele quisesse falar um milhĂŁo de coisas pra vocĂȘ ficar repetindo assim, feito um bichinho de estimação, repetiria sem pensar duas vezes. SĂł quer se entregar total pra ele e curtir todo o deleite que tem certeza que vai sentir nas mĂŁos do uruguaio.
Fran e Esteban também sorriem, julgam adoråvel a forma com que o amigo parece te domar por completo, tão suave na dominùncia. Matías, por outro lado, estala a língua, de braços cruzados.
— TĂĄ sendo muito bonzinho com ela — alega. Tomba pra perto, sĂł pra poder te encarar. — Conta pra ele — encoraja —, conta pra ele a putinha que vocĂȘ Ă©. — E vocĂȘ ri, virando o rosto pro outro lado. — Conta que gosta quando eu falo sujo com vocĂȘ, no seu ouvidinho, pego forte no seu cabelo pra te comer. — Estica o braço pra alcançar a sua bochecha e dar um tapinha, chamando a sua atenção de volta pra ele. — Hm?
— É verdade? — o tom do Vogrincic Ă© aveludado, baixo. Pros desavisados, soa complacente, mas quanto mais vocĂȘ interage com o uruguaio mais percebe que ele Ă© tĂŁo canalha quanto o Recault Ă©, a diferença Ă© que mascara com o charme. — Gosta quando MatĂ­ faz essas coisas contigo? — A mĂŁo grande sobe pela sua nuca, afunda os dedos na raiz do seu cabelo e retĂ©m os fios, firme. — Que te pegue assim? É? — Inclina pra frente, prĂłximo com a boca do seu ouvido. — Que fale o quĂȘ? Que vocĂȘ nĂŁo vale nada, que vai te comer forte? Ou pior?
Qual foi a palavra que o Matí usou mesmo? Mira na direção do amigo brevemente, mas nem precisa de uma resposta, porque volta o olhar pra ti mais uma vez, sorrindo, ah, sim, ‘putinha’...
VocĂȘ o envolve, escondendo o rostinho na curva do pescoço dele. Mas o homem nĂŁo te deixa recuar, as mĂŁos escalam pelo seu torço, te empurrando de leve pra trĂĄs, pra encontrar o olhar no dele novamente. Cobrem por cima dos seus seios, sĂł que apenas uma das mamas ganha uma carĂ­cia. Os dedos enroscam no mamilo durinho, aperta um pouquinho.
— Gosta dessas coisas, nena? — reitera. — Hm? — Do nariz erguido, pra te encarar, abaixa o olhar e roça a pontinha pela regiĂŁo do colo, curvando lentamente a sua coluna para que possa com a boca umedecer a pele. — DĂ­melo. — Beija por entre o vale dos seus seios, de estalar os lĂĄbios. VocĂȘ segura nos cabelos dele, suspira, de olhinhos fechados. — DĂ­selo a tu papi.
E vocĂȘ derrete sĂł com o uso do termo. Admite que sim, gosta dessas coisas, que, Ă s vezes, Ă© ainda pior, por isso nĂŁo abre mĂŁo do Recault, muito menos de Romero, pois pode encontrar o que procura neles. Mas, tambĂ©m, se defende. MatĂ­ Ă© muito provocador, nĂ©? Curte tirar do sĂ©rio, implicar. VocĂȘ Ă© baixa, danadinha sim, porĂ©m o argentino gosta de degradar mesmo.
A boca quente toma um biquinho, a pressĂŁo em volta dos lĂĄbios suga, cruel. LĂ­ngua umedece, lambe. VocĂȘ arqueja, permitindo que te devorem os peitos, enquanto se força pra baixo, encaixando o meio das pernas sobre a ereção.
Matías se levanta do sofå. Se posiciona atrås de ti, puxa de leve os seus cabelos pra te fazer pende a cabeça e mirå-lo.
— ‘CĂȘ Ă© tĂŁo cachorra... — caçoa, com um tiquinho de raiva por ter saĂ­do como o ‘vilĂŁo’, porĂ©m com mais desejo do que tudo. — Quer meter nela, nĂŁo quer, Enzo?
Enzo levanta o queixo, os cabelos bagunçadinhos o deixam mais atraente, em especial quando sorri ladino, cafajeste. Vamo’ meter nela junto, a proposta do Recault faz o uruguaio morder o lábio.
Toca o seu rosto, amoroso.
— Consegue levar? — pergunta, numa falsa preocupação. — Não vai ser muito pra ti? Eu não acho que vai dar. Mal aguentou o Fran e o Esteban ao mesmo tempo, e olha que eles nem pegaram pesado...
VocĂȘ une o sobrolho, quase que num desespero. NĂŁo, vai dar sim... E ele parece imitar a sua expressĂŁo, caçoando, Ăłbvio.
— Tudo aqui? — Com os dedos, toca no seu ventre, com a sobrancelha arquiada. Alivia as linhas do rosto, abrindo um sorrisinho. — Ah, acho que não, nena...
VocĂȘ atĂ© ia choramingar mais, insistir, embora tenha plena consciĂȘncia de que ele sĂł estĂĄ tirando uma com a tua cara. Acontece que MatĂ­ beija a sua bochecha, aquela risadinha de moleque no pĂ© do seu ouvido pra tranquilizar ‘relaxa, se ele meter aĂ­, eu posso te foder aqui por trĂĄs.’
Vai deixar ele fazer isso, bebĂȘ?, Enzo continua provocando, com o mesmo sorriso na face. Deita atravessado no sofĂĄ, com a cabeça no braço do estofado, para levantar o quadril e retirar as roupas de baixo. O Recault se despe tambĂ©m, a pausa entre se livrar da camisa, e antes de se ocupar com a calça, sendo ocupada com as mordidinhas perto do lĂłbulo da sua orelha.
VocĂȘ fica de pĂ© apenas pra empurrar a calcinha pernas abaixo, logo vindo por cima do uruguaio outra vez. Verga pra frente, de joelhos no estofado. Alinha a ereção entre as pernas, desce devagarinho, toda meiguinha, com a boquinha entreaberta.
As mĂŁos de Enzo seguram na sua bunda, apertam a carne. Quando se empina para que o outro possa te tomar junto, resvala a ponta do nariz na do Vogrincic, o qual sorri mais, acaricia a sua bochecha. MatĂ­as utiliza a prĂłpria saliva pra molhar o caminho, bem devasso, esfregando a cabecinha de cĂĄ pra lĂĄ, instigante. Ao forçar pra dentro, arranca um resmungo seu, um lamĂșrio doce que Ă© facilmente calado com o selar nos lĂĄbios de Enzo.
Queria poder saber descrever a sensação. Deveria ter se acostumado, quando tem uma referĂȘncia de jĂĄ ter experimentado com os seus contatinhos, mas, sei lĂĄ, porque Ă© com alguĂ©m diferente, tudo aparenta mais intenso. A completude. A fadiga. Ambos jogam o quadril atĂ© ti, ocupam tudo no seu interior quase que ao mesmo tempo. MatĂ­as torce os fios dos seus cabelos no prĂłprio punho, a mĂŁo de Enzo envolve o seu pescoço, o geladinho do anel prateado dele contra a sua pele ardente.
Se sente nĂŁo sĂł passĂ­vel, mas conquistada, deliciosamente domesticada. Leva o olhar pro sofĂĄ adjacente e flagra os outros dois capturados pela cena sĂłrdida. Fran com a cabeça descansando no ombro do amigo, e Esteban com tamanho amor nos olhos que vocĂȘ nĂŁo dura muito tempo.
Quando Enzo continua metendo depois do seu orgasmo, procurando pelo dele, Ă© ainda mais gostoso. Te inunda por ali, te dĂĄ tudo de si pra te deixar pingando. E MatĂ­as faz o mesmo, claro. Enche o outro buraquinho, orgulhoso dos jatos de porra abundantes, quentes, que te faz reter.
VocĂȘ desmonta sobre o uruguaio, exausta. O corpo nĂŁo aguenta mover ao mĂ­nimo, pesado, espasmando. Com a lateral do rostinho no peitoral suado, atĂ© cerra os olhinhos, tentando regular a respiração junto com ele.
— ÂżEstĂĄs bien, cariño? — Esteban se ajoelha pertinho do sofĂĄ, de frente pra ti. Acaricia na altura da sua tĂȘmpora.
Uhum, vocĂȘ responde de volta, a voz tĂŁo frĂĄgil e doce que ambos riem. Enzo beija a sua cabeça, afaga os seus cabelos.
— Te odeio, Matías — Fran resmunga, pegando uma almofada pra abraçá-la. — Olha só pra esses filhos da mãe... Já tî sentindo que vamo’ ter que dividir ela com eles de novo...
Matí sobe a calça, abotoa de volta. Com um sorrisinho de canto, oferece um olhar para os amigos mais velhos, que agora parecem fazer parte dessa dinùmica casual.
Abre os braços, e se curva, vaidoso. De nada.
430 notes · View notes
pixielixieworld · 2 months
Text
eu quero daaaaaaaar
7 notes · View notes
pixielixieworld · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: fwb, bebida alcoĂłlica, cigarro [bafora matĂ­as gnt nĂŁo fumem], uni!au, car sex, dirty talk, masturbação mĂștua, fingering, dumbification e degradação. Termos em espanhol — y bueno (‘pois bem’ e semelhantes), porfi (informal pra ‘por favor’), tranqui (‘tranquila/o’) ˚ ☜ ˚. ⋆ ⌝
꒰ đ‘”đ‘¶đ‘»đ‘šđ‘ș đ‘«đ‘š đ‘šđ‘Œđ‘»đ‘¶đ‘č𝑹 ꒱ tentei reunir as ideias que vcs mandaram.
Tumblr media
đ“ąÖŽà»‹đŸ€Š PELA JANELA, VOCÊ OBSERVA MATÍAS ATRAVESSAR A RUA E ENTRAR NO CARRO ESTACIONADO NO ESCURINHO, SOB A ÁRVORE ─────
Não sai de imediato, na verdade faz como se nem estivesse colocado os olhos naquela direção. Não quer dar sinais de nada, não quer abrir espaço para que os seus amigos possam fazer piadinhas, embora todo mundo aqui jå esteja mais do que consciente do seu rolo com o Recalt.
Permanece sentada no sofĂĄ, com a garrafa de bebida na mĂŁo. Tem uns dois caras jĂĄ virados na sua frente, rindo, misturando mate e ĂĄlcool, enquanto a batida monĂłtona da mĂșsica ecoa pelos cĂŽmodos. Espera uns minutinhos. Evita mirar a janela mais uma vez, nĂŁo quer parecer desesperada nem nada, mas olha vez ou outra, sĂł pra ter certeza que o carro estĂĄ lĂĄ.
Quando jĂĄ tĂĄ a maioria ao seu redor mais preocupada em cantar a letra promĂ­scua da canção do momento, vocĂȘ abandona a sua garrafa no cantinho do sofĂĄ e se esgueira pra fora tambĂ©m. Atravessa a rua, espiando sobre os ombros pra garantir que nenhum engraçadinho tĂĄ vindo atrĂĄs.
Puxa a maçaneta, mas a porta não abre.
Ah, pronto, começou... Revira os olhos, se esforça pra manter a postura, principalmente porque os saltos sĂŁo muito bonitos pra vocĂȘ ameaçar descer deles e arrumar confusĂŁo com esse moleque. DĂĄ umas batidinhas na janela do carro.
O vidro é aberto, desce devagarzinho até que a visão do corpo inclinado do rapaz apertando o botão na porta possa tomar seus olhos. Aquela carinha de quem não fez nada, o outro braço esticado pra fora da janela oposta porque segura um cigarrinho entre os dedos.
— Abre a porta, anda. — VocĂȘ cruza os braços.
— Pede com jeitinho.
— Matías.
— Pede com jeitinho.
VocĂȘ estala a lĂ­ngua, num suspiro. PorĂ©m, tomba o corpo pra frente, as mĂŁozinhas apoiadas no vidro da janela. A voz adocica, pisca os cĂ­lios com drama.
— Matí, abre a porta, vai, porfi...
Ele sorri, gosta como a frase começa e termina rimando, fica bonitinho. Finalmente, te deixa entrar. VocĂȘ resmunga, se ajeitando no banco de trĂĄs, o som do carro ecoa uma canção no baixinho, a playlist sendo controlada pelo celular sobre a coxa alheia.
Matías traga do cigarrinho entre os dedos, expulsa uma boa bufada de fumaça pela janela aberta ao lado. Te olha, oferece um trago.
NĂŁo, valeu, nega, com uma careta.
— E um beijo? — ele arrisca, sem vergonha alguma. Vem se aproximando, sĂł que vocĂȘ o detĂ©m com a palma da mĂŁo sobre o rosto masculino. Termina primeiro, Ă© o que justifica. — Posso soprar na sua boquinha... É sexy... — ainda insiste, descarado.
JĂĄ deveria ter se acostumado — tanto com a fumaça quanto com a canalhice —, os caras do teatro nĂŁo valem nada, e sĂŁo cercados de branco feito uma chaminĂ©. EstĂŁo de contatinho faz umas duas semanas. Deu um primeiro beijo nele numa outra festa onde foi com a sua amiga, e desde entĂŁo ele parece obcecado por ti. Foram dois beijos em situaçÔes diferentes o suficiente pra vocĂȘ arriscar que o Recalt acha que vocĂȘs sĂŁo, tipo, namorados. Mas nĂŁo Ă© como se fosse um problema tambĂ©m.
VocĂȘ gosta dele, nĂŁo Ă©? Por mais que o argentino te deixe maluca. A implicĂąncia que ele tem contigo pelo campus te dĂĄ tesĂŁo, curte o tom de voz debochadinho e a lĂ­ngua afiada. PorĂ©m, pra qualquer um que pergunte, vocĂȘs sĂŁo amigos. Se conheceram na exibição de uma das peças dele, e se complicarem com as perguntas vocĂȘ faz a sonsa, usa a carteirinha de que nĂŁo Ă© daqui e no hablo español e tals.
Ele sopra pela Ășltima vez, joga a bituca pela janela.
— Y bueno — umedece os lábios, levando o olhar aos seus —, posso te beijar agora, ou tem mais alguma restrição, madame?
VocĂȘ sorri, fazendo charme, porĂ©m o aceno com a cabeça faz que nĂŁo, entĂŁo o garoto usa o momento para colar seus lĂĄbios nos dele.
A língua traz um gosto åcido pro beijo; a nicotina, sim, mas também o sabor das bebidas que misturou desde que a festa começou. Empurra a sua, quente. Os låbios estalam, molhadinhos de saliva. O ritmo e o encaixe é surreal, poderia ficar beijando-o por horas e horas.
A mĂŁo dele sobe pela sua coxa desnuda, paira na cintura e impulsiona o seu corpo na direção de si prĂłprio. Senta aqui, vem, te convidando para o colo. VocĂȘ nĂŁo vai, no entanto, resmunga um nĂŁo manhoso, mesmo quando ele pede mais uma vez.
— AlguĂ©m vai ver a gente — alega.
— Mas vai estar só sentada no meu colo...
VocĂȘ o olha, com pouco crĂ©dito. A expressĂŁo na face do argentino Ă© de pura inocĂȘncia falsa, tal qual um belo ator.
— QuĂȘ? VocĂȘ quer foder? — te pergunta, feito nĂŁo fosse Ăłbvio. — Poxa, pensei que tivesse vindo pra me dar um beijinho, sei lĂĄ, ser fofa, mas ‘cĂȘ Ă© tĂŁo puta...
VocĂȘ dispara um tapa no peito dele, automĂĄtica, e tudo que o maldito faz Ă© sorrir de volta.
MatĂ­as desvia o olhar, quase pega mais um cigarrinho no bolso, sĂł que sabe que tu vai falar, entĂŁo desiste. Corre os dedos nos cabelos curtinhos, como vai ser, hm?
— NĂŁo quer sentar no meu colinho — continua —, tambĂ©m imagino que nĂŁo vai ficar de quatro no carro. — Te vĂȘ fazendo que nĂŁo, conforme o previsĂ­vel. — VocĂȘ Ă© cheia de coisinha... Como quer, entĂŁo?
Um sorrisinho cresce na sua boca, a mente travessa trabalhando. Como vocĂȘ quer? Bem... Pega na mĂŁo dele, vai arrastando a palma quente por cima da sua pele, dos joelhos atĂ© a barra da saia curtinha. MatĂ­ assiste com os olhos, interessado para ver onde vai parar. Faz carinho em mim, vocĂȘ pede, num fio de voz.
— Carinho? — ele repete, sĂł pela graça de imitar seu tom, em deboche. — Quer carinho, ahm? Onde vocĂȘ quer carinho?
Em outro momento, vocĂȘ faria mais uma careta, talvez respondesse Ă  altura a provocação, mas, de fato, estava ali pela ideia lasciva de tocĂĄ-lo e ser tocada. AĂ­, sĂł aĂ­, entra no joguinho que ele faz contigo, cĂ­nico.
— Aqui. — Leva a mão dele pra dentro da saia, para tocar por cima da sua calcinha.
E ele franze o cenho.
— Aqui? — Usa a outra mão pra apontar pra sua boca, onde deixa um selinho, assim?
— NĂŁo — vocĂȘ prolonga a pronĂșncia, com manha. — Aqui. — Força a palma da mĂŁo dele contra o meio das suas pernas, a pressĂŁo contra o clitĂłris Ă© gostosinha.
— Hmmm — ecoa, em resposta, fingindo estar pensativo. — Onde, princesa? Onde vocĂȘ quer que eu te toque?
— Matí...
— Diz, vai. Diz onde vocĂȘ quer ganhar carinho, e eu te dou, okay? — Apoxima o rosto do seu, feito mimasse um bichinho. Esfrega a ponta do nariz na sua, afetuoso. É aqui?, quer saber ao apontar pra regiĂŁo mais aleatĂłria do seu rosto, e aqui?, ou da sua clavĂ­cula, porĂ©m nunca onde realmente deve tocar.
VocĂȘ sorri, sĂł que o riso se soma Ă  frustração, ao desejo, ao calor que vai se instalando dentro do veĂ­culo. A voz grossa ecoando pela caixa de som canta umas putarias tĂŁo baixas que vocĂȘ perde totalmente o controle da prĂłpria lĂ­ngua, despudorada, quando resume, em palavras claras: ‘pĂŽ, MatĂ­, quero os seus dedos fazendo carinho dentro de mim. Me fodendo.’
— Ah... — o sorriso largo se espalha no rosto masculino. Fingido, quer demonstrar uma surpresa que nĂŁo existe no tom afiado. — É isso que vocĂȘ quer? É? Tsc, deveria ter dito logo, bella.
VocĂȘ atĂ© tem vontade de estalar mais um tapinha no peito dele, mostrar alguma marra, no entanto se limita a aceitar a posse que ele detĂ©m sobre o seu desejo. Como facilmente se deixa abrir as pernas, o seu joelho sendo posicionado por cima do dele para que o Ăąngulo permita expor a sua peça Ă­ntima. O tapinha que te Ă© desferido justo na regiĂŁo mais sensĂ­vel, enquanto o vĂȘ rindo, soprado.
O olhar preso ao seu, aquele sorrisinho desaparecendo conforme começa o carinho, em cĂ­rculos espaçados, lentos. O tecido da calcinha revelando a umidade que cresce, endurecendo de tĂŁo molhadinho. E quando vocĂȘ pensa que os dedos vĂŁo afastar a peça pro cantinho e deslizar algo pra dentro, os movimentos se cessam.
— Mas eu sĂł vou te fazer carinho, se vocĂȘ fizer em mim tambĂ©m, nena. — Claro, tem uma condição. Isso nĂŁo te surpreende, tudo com o Recalt soa como uma barganha. Feito quando ficaram pela primeira vez, ele disse que sĂł encheria seu copo de novo em troca de um beijinho. E vocĂȘ nem ligava muito pra garrafa de bebida nas mĂŁos dele, poderia ter procurado por outra fonte de ĂĄlcool pela festa, porĂ©m preferiu o negĂłcio, nĂŁo?
Os seus dedinhos, então, se encarregam de desfazer o botão da calça dele. Afrouxar os jeans para que possa escorregar a mão e trazer a ereção para fora. Agora sim, ele murmura, te observando rodeå-lo com a palma quente, parece mais justo pra mim.
— Parece justo pra ti tambĂ©m, bebĂȘ? — te pergunta. A sua atenção, porĂ©m, pouco se dedica ao que ouve, permanece focada em subir pra cĂĄ e pra lĂĄ, em circular o polegar pela cabecinha melada. MatĂ­as sorri. — Tudo parece justo desde que eu possa meter em ti, nĂ©? É sĂł isso que vocĂȘ quer, sĂł isso que se passa na sua mante agora... Que vergonha, nena, veio que nem uma cadelinha pro carro sĂł pra fazer essas coisas feias comigo no escurinho, tsc, tsc...
A frase degradante não te retrai. Pelo contrário, se ele já estivesse te preenchendo, teria sentido o quanto seu interior se contraiu só de ouvir o termo ‘cadelinha’.
O tecido da sua calcinha Ă© afastado, por fim, o contato da ĂĄrea fervente com a brisa da noite Ă© de estremecer. Os dedos contornam o seu Ă­ntimo, correndo pelo monte de vĂȘnus, pelo interior das coxas, e sĂł o mĂ©dio Ă© guiado atĂ© a prĂłpria boca dele, para lamber o dĂ­gito. Quando retorna pra ti, a umidade da pele alheia mergulha na sua, afundando entre as dobrinhas apenas pela graça de espalhar a bagunça molhada.
O olhar desvia do teu pra encarar a movimentação que estĂĄ fazendo. Pode ver o seu pontinho inchado, praticamente implorando por atenção, e nĂŁo o ignora. Esfrega, devagarinho, mas mesmo com toda a delicadeza, o seu corpo responde ao estĂ­mulo — os mĂșsculos retesam, o quadril se remexe, ora se empurrando mais contra o dĂ­gito, ora fugindo do toque.
Tranqui, mi amor, o sussurro sĂł faz te alucinar mais. O ritmo da sua mĂŁo na carĂ­cia que oferece a ele se torna automĂĄtico, porque a sua mente se ocupa com o prazer que, por sua vez, recebe em retorno. As pĂĄlpebras se cerram, nĂŁo consegue mais manter a boca fechada. É pelo espacinho estreaberto que puxa oxigĂȘnio pra viver os pulmĂ”es, quando nĂŁo estĂĄ, claro, prendendo a respiração pois a sensação queimante na boca do estĂŽmago se torna mais intensa se o peito queima junto.
Um beijinho Ă© deixado no canto da sua boca, Ă© o Ășltimo toque afetuoso que te Ă© dado, pra encerrar o romantismo e os dedos poderem se enfiar pra dentro.
Ele coloca um, só pra começar. Enterra fundo, até os nós dos dedos impedirem. O seu corpo é tão quentinho que quando o dedo volta, a pele parece abafada, sendo consumida pela temperatura amena do ambiente.
— De novo — vocĂȘ pede, sussurando a sua vontade.
— Por que nĂŁo presta atenção no que vocĂȘ tĂĄ fazendo? — escuta a voz marota te caçoar novamente. — JĂĄ tĂĄ ficando bobinha com um dedo sĂł, imagina quando eu colocar mais... Eu quero carinho tambĂ©m, lembra?
VocĂȘ mordisca os lĂĄbios, respira fundo, como se pudesse recuperar o domĂ­nio do prĂłprio corpo junto, e retoma o foco pra punheta que realiza. Inclina a cabeça pra conseguir soltar um filete de saliva por cima do falo duro, mistura tudo, correndo a mĂŁo com mais facilidade ainda. Mas nem pode se prolongar nas ideias, ao ter dois dedinhos dentro de si, o corpo encolhe, as perninhas se esforçando para se fechar.
A força Recalt sobressai a sua, te pĂ”e abertinha outra vez. Dali, sĂł porque ousou interrompĂȘ-lo, o intuito dele se mostra ser te fornecer mais e mais, sem limites. De dois, se tornam trĂȘs dedinhos. Espremidos, rasgando pra dentro do buraquinho pequeno, procurando se babujar no seu melzinho pra se pĂŽr em poucos deslizes. E se jĂĄ nĂŁo bastasse, a palma da mĂŁo se choca deliciosamente no clitĂłris a cada investida, Ă© proposital.
Mas ele nĂŁo quer que vocĂȘ se entregue tĂŁo cedo. NĂŁo deixa vir, demanda, ao pĂ© do seu ouvido, me espera.
Acontece que vocĂȘ nĂŁo vai aguentar esperar. AtĂ© queria, atĂ© se esforçaria, porĂ©m o prazer Ă© tamanho que rouba a sua obediĂȘncia. A palma da mĂŁo que segura a ereção masculina jĂĄ nĂŁo tem força alguma, nĂŁo se move. E MatĂ­as sabe, sĂł de olhar pra ti, que vocĂȘ estĂĄ na beiradinha de se derramar. Os olhos cerrados com fervor, os lĂĄbios se separando mais e mais em um grito silencioso. Ele poderia cortar a sua graça, encerrar a carĂ­cia que te dĂĄ, mas nĂŁo Ă© esse o plano do argentino.
VocĂȘ libera todo o tesĂŁo acumulado, nĂŁo suporta. Porque as perninhas estĂŁo escancaradas dessa forma, os mĂșsculos retesados acabam por desecadear um tremelique inevitĂĄvel, fofinho de se ver, enquanto o peito arde sem ar. Por dentro, os dedos do Recalt sĂŁo apertados de tal forma que sente pena de continuar te abrindo tĂŁo fundo, e aĂ­ escapa pra fora.
— Ay, nena... — começa, com o mesmo tom provocador — ...pensei que a gente tinha um acordo. Mas o que esperar de uma putinha igual vocĂȘ, nĂ©?
MatĂ­, o apelido ecoa fraco. É pra ser um pedido de desculpas, Ă© pra substituir todos os gemidos que engoliu pelo bem de nĂŁo ser escutada por ninguĂ©m que caminhasse pela rua.
— Eu ainda tenho que gozar — a mĂŁo dele envolve a sua, toma o controle da punheta —, por que nĂŁo senta no meu colinho pra eu jogar tudo dentro de vocĂȘ, ahm?
VocĂȘ espia sobre os ombros. Pela janela, pode ver os seus amigos na festa, geral perdido demais no prĂłprio mundinho para sequer te mandar alguma mensagem perguntando o que ‘cĂȘ tĂĄ fazendo que desapareceu do nada. E o risco de ter a silhueta flagrada caso alguĂ©m se aproxime torna-se um estimulante extra. O meio das pernas queima em excitação.
O olha nos olhos. Diferente do primeiro convite, por estar tĂŁo bĂȘbada pelo orgasmo, agora a proposta atĂ© soa atrativa. Atraente demais. A testa dele encosta na sua, a voz ressoa rouca, enfeitiçando, nĂŁo quero fazer uma bagunça no banco, e vai ficar tĂŁo melhor guardadinho em ti, hm?
— Okay, mas tem que ser rapidinho.
213 notes · View notes