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Poliocular
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Policular é uma investigação pessoal sobre a realidade, passando por coisas design prático, fotografia saudosista, música visceral, cinema provocador.
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poliocular · 4 years ago
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Cerrado Vermelho II #chapadadosveadeiros #cerradobrasileiro #cerradomineiro #poesia #poesiabrasileira #poesias #poesiaautoral #poesiacontemporanea #poesiaquetransforma #poesiavisual #poesiaeninstagram
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poliocular · 4 years ago
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Cerrado Vermelho II #chapadadosveadeiros #cerradobrasileiro #cerradomineiro #poesia #poesiabrasileira #poesias #poesiaautoral #poesiacontemporanea #poesiaquetransforma #poesiavisual #poesiaeninstagram
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poliocular · 4 years ago
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Cerrado Vermelho, parte I #chapadadosveadeiros #cerrado #poesia #precisavaescrever #escrevendo #poemas #poema #poema
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poliocular · 9 years ago
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Sentimento brasiliense
"ao sinal dessa poeira caprichosa,
que escolhe o que manchar,
percebo..
a seca chegou aqui"
Daniel
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poliocular · 9 years ago
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Rafal Olbinski, um surrealismo que me agradou bastante pelo lirismo e suavidade.
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poliocular · 9 years ago
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Mais uma voz africana espetacular, dessa vez de Moçambique..
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poliocular · 9 years ago
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O relato exótico do cotidiano em “Cenas da vida na aldeia”
A cena para os relatos de Amós é a mesma, uma aldeia ídiche. O local é ao mesmo tempo causa, locus, contexto e elo para as histórias que se desdobram em cada conto. Há uma sensação perene de decadência física e moral da vila, que parece ser uma transposição do estado de espírito e vida de seus moradores, em especial no último, “Longe dali, em outro tempo”. Os personagens são todos, sem exceção, extremamente instigantes e esféricos. As histórias pessoais vão se desdobrando, há uma certa inquietação constante pela imprevisibilidade. Para ser sincero, às vezes penso que os contos de Amós não foram escritos para serem compreendidos, mas sim para serem sentidos. Ao concluir a leitura de cada capítulo, há um gap, um momento diáfano, no qual o escritor termina o que gostaria de dizer e permite que o leitor construa o seu entendimento da história. Foi para mim uma experiência de co-criação, em especial, em “Os que se perdem” e em “ Os que cavam”. Todos os personagens parecem vivem em dicotomia (nesse ponto, bem a arte imitando a vida), uma vida aparente e uma vida latente. A vida aparência está exposta no papel do personagem na vila. A vida latente como um resultado das pulsões interiores inexprimíveis ao grupo. São exemplos marcantes disto “Os que cantam” e “Os que são estranhos”. No fundo, a impressão que se tem é que todos os personagens enlouqueceram por motivos variados. Eu admiro profundamente o lirismo que Oz utilizou para apresentar essa aldeia de desvairados. Gostaria de escrever alguma coisa como essa algum dia.
“Que faço aqui? Para isso tampouco tinha qualquer resposta, e assim mesmo sabia que eu queria desde o início da noite, talvez muito antes disso, chegar a este quarto de dormir abandonado.”
“se afastou na ponta dos pés, como a dançar para si mesma, subiu os degraus, saiu com a lanterna e fechou a porta atrás de si, e eu estava na cadeira de rodas, profundamente relaxado, e sabia que tudo estava bem, e que eu não tinha para onde me apressar.”
“Se ele um dia precisar resolver alguma coisa na agência dos correios, ela levantará a cabeça por trás do guichê gradeado e lhe dirá numa voz monocórdia, Sim, o que deseja, por favor?”
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poliocular · 9 years ago
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Monosonfilo
mo.no.son.fi.lo
sm
1 indivíduo que encontra-se em um estado de conexão permanente com uma única música.
2 estado no qual não se sente vontade de mudar uma determinada música no som do carro, telefone, ipod e et
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poliocular · 9 years ago
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A epifania do cotidiano de Clarice Lispector
Clarice é mestra na arte de transformar momentos do cotidiano em momentos epifânicos. Isso mesmo, pode ser a morte de um rato, o contato com um livro esperado, a proximidade da morte, a visão de um casarão, um dente quebrado, a falta de sentido da vida ou vontade de matar baratas.
Meus contos favoritos são: Felicidade Clandestina (doce, toques suaves da crueldade humana), O ovo e a galinha (estranho, muito estranho, nem a Clarice entendeu esse, rsrs, vide a entrevista), Miopia progressiva (meu favorito), Restos do Carnaval (infância de novo), Perdoando Deus, A criada, A quinta história (estilo narrativo bem interessante) e Encarnação involuntária (exercício de empatia).
Os contos são de forma geral bem lineares, com exceção de alguns poucos como "A quinta história". Nesse conto, há uma brincadeira sobre as diferentes possibilidades de contar uma mesma história, um pequeno tratado sobre imaginação e poder do escritor. São curiosos por haver sempre uma concorrência do enredo com a visão do personagem sobre os fatos, não raro a digressão do personagem é mais ampla do que a história em si, como em "Perdoando Deus". Os personagens não possuem nomes, o que me remete a uma certa universalização da experiência individual, por mais paradoxal que isso pareça (essa é uma das características mais marcantes da Clarice para mim). Há na obra da Clarice uma relação bem interessante do asco como elemento de reflexão, várias epifanias começando desse tipo de estranheza, talvez por sua capacidade de retirar o personagem da rotina, de um fluxo contínuo de repetires. O nojo e a aversão sublimam na obra da autora.
Afora isso, quero registrar, como post-it mental, que Clarice não é tanto para se entender, mas sobretudo para se sentir. Tentei ler tudo continuamente, mas falhei.
"Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora". "Eu escrevo simples, eu não enfeito". Uma entrevista para entender um pouco mais dessa escritora singular..
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poliocular · 9 years ago
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Grave, pesado, sujo, erótico e forte. Simplesmente arrepiante.
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poliocular · 9 years ago
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Oito Versos que Transformam a Mente
Dalai Lama
Com a determinação de alcançar O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes, Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos, Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.
Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas, E, com todo respeito, considerá-las supremas, Do fundo do meu coração.
Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente E, sempre que surgir uma emoção negativa, Pondo em risco a mim mesmo e aos outros, Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.
Vou prezar os seres que têm natureza perversa E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos, Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso, Muito difícil de achar.
Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa, Ou a insultarem e caluniarem, Vou aprender a aceitar a derrota, E a eles oferecer a vitória.
Quando alguém a quem ajudei com grande esperança Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo, Vou aprender a ver essa outra pessoa Como um excelente guia espiritual.
Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção, Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos, E a tomar sobre mim, em sigilo, Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.
Vou aprender a manter estas práticas Isentas das máculas das oito preocupações mundanas*, E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios, Serei libertado da escravidão do apego.
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poliocular · 10 years ago
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Salif Keita - Kuma Uma voz malinesa para não se esquecer!
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poliocular · 10 years ago
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Alt-J Left hand free Música boa para um dia bem lazy!
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poliocular · 10 years ago
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O marinheiro que perdeu as graças do mar...
“Ainda mergulhado em seu sonho, bebeu o chá quente. Tinha o gosto amargo. A glória, como todos sabem, é amarga”.
Mishima é uma figura quase folclórica na literatura nipônica, talvez pela capacidade que teve de demonstrar as suas crenças: morreu como os samurais de antigamente, realizando um senpuku, reafirmando valores tidos como agonizantes e embotados da sociedade japonesa, dominada pelo ocidente.
A tese central de Mishima gira em torno do poder, expresso da forma mais primal possível, por meio da violência física. O mar é a representação máxima do poder destruidor, aquele que não pode ser contido, o que deve ser temido e admirado. Está acima das construções sociais, as quais pode destruir a todo e qualquer momento, não o fazendo por sua própria opção.
Não é de se admirar essa veneração que os japoneses demonstram pela força do mar, as tsunamis estão presentes na pintura, na literatura e na música desse povo sujeito aos ditames do mar.
Mishima usa o mar como referência ao ser humano sem limites, aquele que possui a liberdade total. A liberdade total é representada aqui como a capacidade de matar, imprimir uma vontade extrema sem a demonstração de piedade.
Noboru, um garoto de 13 anos, é a construção niilista de Mishima, a escolha de uma personagem criança para fazer o papel de juiz das convenções e valores sociais não deixa de ser irônica. Frio, calculista, lembra uma espécie de perito que exuma a sociedade que o cerca e a disseca indiferentemente, em conjunto com uma espécie de sociedade secreta impessoalizada que mantem com os seus amigos. Talvez a mais notável presença de Mishima como partícipe da trama.
A mãe de Noburo, Fusako, é uma comerciante de roupas ocidentais de luxo, que representa a sociedade japonesa que Mishima detesta, aquela que escolheu esquecer as suas origens e buscar redenção nos valores ocidentais. A tradução disso se faz mais notável na sua relação com o seus principais ambiente, a sua casa (na cena do Ano Novo, faz questão de ressaltar a ausência de características nipônicas) e a sua loja (a fonte e as roupas de influência européia, como sinal de sofisticação). O escritor ridiculariza impiedosamente os traços de fraqueza de temperamento e a submissão a uma sociedade de aparências. Mishima expõe em seu trato com a personagem o dom de fazer críticas com uma leveza cruel. 
Fusako passa a se relacionar com um marinheiro, Ryuji, que é uma espécie de sua antítese: taciturno e disciplinado, lembra um marinheiro samurai (ou samurai marinheiro) que busca a todo custo uma vida gloriosa e honrada. Ryuji não tinha vínculos com a terra, sendo caracterizado com uma criatura do mar, com uma saudade indescritível da vida que não tinha na terra. Glória, morte e mulher. Sem dúvida, é o personagem que mais se transforma durante o livro, uma espécie de herói caído que trocou uma vida poderosa e sem limites para se acomodar no conforto da previsibilidade, talvez um retrato da consciência do envelhecer, talvez mais um traço da visão deprimente que Mishima guarda da vida. Noboru não o perdoa.
O livro possui poucas grandes cenas, mas estas guardam uma força inolvidável. Há uma espécie de clímax já nas primeiras páginas, na pitoresca cena do buraco na parede. Momento voyeurista de Mishima, demonstra logo de cara, por meio de uma manifestação física, a capacidade de ver o mundo além das aparências. A partir desse momento,  Ryuji e Noboru protagonizam a linha tensa que estrangula pouco a pouco cada página do livro.
O marinheiro que perdeu as graças do mar é uma crônica do desencanto do escritor com o seu personagem, no ódio de Noboru fervilham substâncias destiladas da relação de Mishima com o poder e a submissão, ocidente e oriente.
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Tsunami - David Ravoy
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poliocular · 10 years ago
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Haikai noturno
O que é a vida?
Nada
até lhe darmos vida
#haicai #haikai
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poliocular · 10 years ago
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Acho que foi uma das misturas mais encantadoras para mim de arte com realidade que vi nos últimos tempos.
Transformação, sentido da vida, família, amor, papéis, dúvidas e deslumbres.
O filme tem alguns elementos que achei marcantes: o olhar de Ellar Coltrane (como a perguntar o “por que de tudo isso?”, questionamento que só foi traduzido em palavras já quase no fim do filme), a passagem do tempo (bem, isso é genial e já foi comentado até no trailer, realmente, nunca vi nada parecido, bastante instigante, me lembrou Michelangelo) e as pausas. Sim os momentos em que os olhares se uniam ao silêncio recaem em cenas com muitos significados e carga emocional (quando pintaram a sua primeira casa, quando foram embora de carro ainda crianças, entre muitos outros).
Épico em sua singularidade, sem efeitos especias ou gradiosidade (bem ao estilo Linklater). Ousado na tradução das contradições que vivemos em nossos papéis na sociedade. O que é ser pai? Mãe? Família? Profissional? Relacionamentos?
Eu sempre me pergunto a causa desse filme não ter se tornado banal, afinal, ele está contando uma história semelhante a que vivemos ou já vimos em nossas vidas. Talvez esse seja um dos maiores encantos dele, o caminhar pela navalha e sair inteiro do outro lado.
A seleção musical marcante para quem cresceu nesse período (terminar o filme com Arcade Fire foi covardia)! =D
Duas cenas que tenho certeza que você vai querer rever são a família cantando junta o percurso da vida e a mãe refletindo sobre a razão de sua existência quando o guri vai embora para faculdade. Sem dúvidas, os diálogos são o forte de Linkalater, que mandou uma série mais palatável do o que em “Walk of Life”.
De um de meus diretores favoritos, Richard Linklater.
Ps.: se algum dia você estiver em casa com dúvida do que assistir e não quiser ver algo que seja fácil ou desnecessário, pegue aleatoriamente um filme dele.
Algumas frases (podem ser consideradas spoilers por alguns):
“Você não vai querer deixar mais fácil, na vida real isso não existe”.
“Bem, eu quero que fiquemos juntos, para sempre. Mas para ir aonde quiser, Quero que seja tranquila. Mas ainda exija que eu fique. Quero que me conheça completamente. Mas continue misterioso. Considere tudo com cuidado, Mas continue destemida. Suba ao topo. Olhe para o precipício. Dance descalça no fio de uma navalha. Alcance as estrelas. Pegue o tigre pelo rabo. Se eu não tentar, nunca vou fracassar. Se você for para casa. Estará jogando os dados. Não se pode pisar no mesmo rio duas vezes. Se amar demais, o amor vira ódio. Se nunca sair de casa, nunca estará atrasado. Se comer demais, vai ficar gordo. Se comprar um cachorro, vai irritar seu gato. Então respire fundo e aproveite o passeio. Porque chegadas e partidas, andam lado a lado”
“Sabe o que estou percebendo? Minha vida vai passar correndo. Tive uma série de marcos. Me casei. Tive filhos. Me divorciei. A época em que achei que você era disléxico. Ensinei você a andar de bicicleta. Me divorciei de novo. Consegui meu diploma do mestrado. Consegui o emprego que queria. Samantha foi pra faculdade. Você vai pra faculdade. Sabe o que vem depois? Meu maldito funeral! Vá logo! E deixe a minha foto!”
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poliocular · 10 years ago
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De olhos bem fechados, último filme de Kubrick é uma fábula do tédio e desejos reprimidos nos relacionamentos que vivemos.
A brincadeira mais interessante proposta por Kubrick nesse filme foi a de relativizar o mundo, subjetivando-o, transformando sonhos em algo real e a realidade em uma construção onírica. Não sei se uma alusão alegórica de como ele via a diferença na expressão da libido entre homens e mulheres. Filme instigante!
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