poppylands

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assistir filmes na casa de dominic não era uma atividade incomum para poppy, que frequentemente ocupava àquele ambiente em tempo ocioso. a companhia do amigo sendo sempre a sua favorita quando não estava presa na faculdade ou afundada em uma pilha de trabalhos. sentada confortavelmente no sofá com os olhos muito focados na tela à sua frente, a voz de nick esteve longe por alguns instantes antes que ela se virasse para escutá-lo com mais atenção. “eu acreditaria.” disse com convicção expressa em seu tom de voz. “isso significa que eu te conheço mais do que todo mundo?” a brincadeira veio acompanhada de um sorriso largo e uma risadinha ao retribuir o empurrão dele fracamente. “acho que a poppy de treze anos seria a maior fã da poppy de vinte e três anos, nós duas somos adoráveis! e você? acha que faria alguma coisa diferente?” perguntou, observando-o com olhos atentos e curiosos.

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Domic encarava o filme que passava na televisão como se fosse a primeira vez que estivesse assistindo. Achava que havia algo quase mágico sobre esse sentimento de nostalgia, que fazia algumas coisas tão simples se tornarem especiais. De Repente 30 nem era a melhor história do mundo, mas era um ótimo clássico. Nick sabia que tinha feito a escolha certa quando se pegou reparando no sorriso que surgia no rosto de Penelope a cada cena. Naquele momento qualquer mínima reação da loira parecia adorável. — Acho que ninguém vai acreditar se eu disser que esse é um dos meus filmes preferidos. — Falou meio que sem perceber enquanto o tão esperado momento do casamento se aproximava. — Você agora sabe um segredo sobre mim. Use com sabedoria. — Brincou, enquanto empurrava a garota de leve com seu ombro. — Você acha que faria algo de diferente se a Poppy de 13 anos descobrisse o que a Poppy de 23 se tornou? — Perguntou com curiosidade, mesmo sabendo que estava atrapalhando o filme.

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@demcnick

LEXI & FEZCO — 2.01, Trying to Get to Heaven Before They Close the Door

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“ is… that my shirt you’re wearing? ”

poppy não fez mais do que fingir surpresa quando wren a pegou no flagra fuçando as roupas do seu closet quilométrico, levando as mãos ao peito como se tivesse levado um susto. “meu deus, wren! você quase me mata do coração.” disse de maneira exagerada, com um quê de orgulho e presunção, poderia dizer até que sua atuação fora digna de um oscar... se a amiga não a estivesse observando com entendimento e desconfiança expressos em seus olhos verdes.“ok, antes de eu responder essa pergunta se lembre que nós somos amigas e que amigas dividem tudo!” com os olhos apertados, ela analisava a expressão de wren antes de continuar, tentando descobrir se a amiga tinha mesmo caído na sua. “essa blusinha tava aqui de bobeira e eu decidi experimentar pra ver como ficava, sabe... mas não se preocupe, ok? não vou roubar ela pra mim, não combina com o meu estilo pessoal.”

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eu juro que vi skeleton 16 lá no píer de santa mônica! penelope fitzsimmons é uma mulher cis de 23 anos. pelo que eu soube, ela estuda psicologia na universidade da califórnia em los angeles. dizem que poppy é muito espontânea também pode ser um pouco teimosa. na luz do sol da california, se parece bastante com madelyn cline.

penelope fitzsimmons, carinhosamente apelidada como poppy desde a infância, foi o futuro de um casamento bem sucedido entre um neurocirurgião e uma ex-garçonete — atual dona de casa. devido à infância trágica e infeliz de pobreza excessiva, o pai de poppy a criou com todos os luxos e privilégios que um dia não teve, criando uma criança que, apesar de mimada, era dona de uma doçura inigualável.

a personalidade de penelope foi moldada pelos trejeitos gentis de seus pais, que sempre foram muito carinhosos com ela e, principalmente, um com o outro. cultivando nela o desejo crescente de um dia crescer e ter um casamento tão amoroso quanto o deles dois, que construíram toda uma vida juntos com o auxílio um do outro, ocupando uma posição igualitária no casamento mesmo que fosse esperado que um tivesse um poder maior que o outro devido ao capital.

logo após a formatura, penelope recebeu um e-mail informando que ela havia sido aprovada na ucla, uma das várias universidades na qual havia se inscrito. ela estaria cursando algumas disciplinas escolhidas minuciosamente pelo pai, que esperava que ela ingressasse no curso de medicina. por sua vez, penelope espera conseguir a aprovação do pai para continuar com o curso de psicologia e fazer um possível doutorado no futuro, desfazendo-se das ambições alheias de que ela um dia se torne médica assim como ele.