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poppywrights · 4 months
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“se esse é o seu time sendo bom, eu nem quero ver quando a formação tá ruim.” maneou a cabeça em negação, suspirando. era estranhamente fácil falar de uma maneira mais solta com cleo, por mais que não se conhecessem muito bem, ao menos não além de um encontro meramente profissional para resolverem as roupas para o casamento de jacob e claire. “é bom se manter otimista, sabe? com mais uns dez anos de esforço, quem sabe os eagles não conseguem finalmente se igualar a todo o resto? daqui a pouco até ficam a só dois super bowls atrás dos giants.” o sorrisinho debochado o acompanhava com uma naturalidade que vinha a aaron sempre que estava em situações que despertavam a competitividade em sua personalidade, e nada o fazia tão bem quanto uma conversa sobre futebol. especialmente, quando o assunto era o inimigo número um de seu time. seguiu junto da loira na direção em que ela o guiava, sentando ao seu lado quando alcançaram a mesa. “você eu já vi que tá. deve ser um alívio pra você não precisar mais fingir que os títulos antes das conferências importam mesmo, né?” ergueu as sobrancelhas, levando aos lábios sua cerveja. “até que eles tão indo bem.” indicou com a cabeça a televisão, onde indy e lawrence finalizavam os comentários antes do jogo começar.
para a surpresa de cleo, aaron era mais divertido do que aparentava - não que ele não parecesse divertido, mas tirara muito pouco do seu primeiro encontro. ele parecia ser do tipo fácil de entrar na cabeça, mas ela não faria aquilo quando tinha o encontrado apenas duas vezes, uma delas por cerca de dez minutos e em um ambiente profissional. “ — o que estou tentando dizer é que o meu time atual é bom, e o seu é ruim.” deu de ombros, percebendo que alguns poucos se viraram para ela alarmados antes de perceber que era apenas brincadeira. “ — na verdade, meu objetivo é conseguir uma bebida de graça, a minha já está acabando.” brincou balançando copo ao lado do rosto antes de tomar um gole, o encarando. foi tirada de sua distração pela voz de indy e lawrence saindo pelos alto falantes, chamando não apenas a atenção dela, mas várias pessoas se levantaram e se aproximaram do telão grande, vagando algumas mesas. “ — vem aqui.” pegou no antebraço do outro, guiando o caminho para uma mesa pequena que acabaram de ficar livre bem à frente de uma tv menor, mas que permitiria uma visão perfeita. “ — animado para perder?”
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poppywrights · 4 months
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ajeitou o taco de beisebol entre as mãos, o encarando com a expressão mais ameaçadora que conseguia. o estado alheio era tão ruim quanto se recordava da noite anterior, e não conseguia evitar as inúmeras dúvidas em sua mente sobre como diabos ele conseguira todos aqueles machucados. entrou em uma briga, apanhou de alguém para quem estava devendo dinheiro…? sabendo como homens eram, seria bem possível de ter acabado assim por se engraçar com a namorada de alguém ou somente ter discutido sobre qual era seu time favorito em um bar de torcedores do rival. “ezra.” queria ver se ele iria dizer o mesmo nome que na noite anterior, porque a missão de tentar encontrar um documento sem por as mãos diretamente nos bolsos dele e entregar o que estava fazendo não fora das mais fáceis. “você se lembra de alguma coisa de ontem?” franziu o cenho. “não lembra de ter andado perto de… sei lá, uma parada do metrô? eu te achei quando tava voltando do trabalho, e você tava acabado desse jeito.” naquela altura, ele deveria ter percebido os machucados. “eu que te dei esses pontos.” a zhang explicou, sem saber como lidar com a situação. abaixou o taco um pouco, mas ainda manteve as mãos nele. “não vai vir ninguém atrás de você aqui, né? eu juro que te acerto com isso se sobrar pra mim.” uau, como era ameaçadora. até thelma conseguiria ser mais eficaz caso aparecesse com sua coleção de garras. “como você acabou assim?”
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apesar das dores, ezra se sentia bem. sua cama parecia tão mais macia aquele dia, e o cobertor felpudo fazia cócegas em suas mãos e- calma. abriu os olhos de supetão, apenas um deles realizando a tarefa com maestria por conta do inchaço, despertando rápido. aquele não era o seu quarto, na verdade não fazia ideia de onde estava. o movimento súbito que fez ao levantar resultou em um protesto por parte de seus músculos, e por pouco um grunhido não escapou do seus lábios.
ainda se perguntava se batera a cabeça tão forte no chão do ringue a ponto de perder completamente o juízo e invadir uma casa, quando alguns flashes confusos tomaram sua mente - ele sendo sugerido que perdesse a luta, batendo muito forte a cabeça, saindo desnorteado e sendo ajudado por alguém… em meio à sua confusão, ouviu alguém atrás da porta do quarto e virou-se para o espelho, notando o estado terrível em que se encontrava. virou para encarar a garota baixa portando um taco de beisebol que entrava no quarto, provavelmente a dona dele. “ — oi, bom dia.” tentou, a voz saindo rouca pelo desuso. levantou as mãos, deixando-as a mostra para não assustá-la, apesar de achar que sua face estava fazendo o trabalho muito bem. “ — ezra.” ofereceu, se perguntando como ela saberia se estivesse mentindo, mas decidindo por ser sincero. “ — me desculpa, mas eu… não faço ideia de como cheguei aqui.”
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poppywrights · 5 months
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@linhciinder — charlie & georgina.
o intervalo de seu almoço era um horário sagrado na rotina de charlie durante a semana e, em regra, o utilizava no restaurante duas quadras acima da clínica veterinária onde estava trabalhando desde o ano anterior, e depois andava um pouco no centro ou aproveitava para sentar num canto e mexer no celular. todavia, desde o seu último aniversário, estava com um vale-presentes de uma livraria local guardado em sua agenda de trabalho, e alguns dias atrás percebeu que iria expirar em cerca de seis dias se não o gastasse com nada. assim, resolveu aproveitar o tempo livre restante após pagar a conta no joe’s para ir ver o que tinha no estabelecimento. não demorou muito para chegar lá, e parou somente para olhar um pouco a vitrine antes de entrar.  ao observar as estantes, várias opções de livros surgiam. a cópia da biografia de brooke davis, exposta com certa notoriedade acima de uma estante de não-ficção, com toda a certeza chamava a sua atenção, considerando que era muito fã de suas músicas desde mais novo - um hábito adquirido através de sua mãe, que colacionava vinis dos anos setenta e oito que achava em barraquinhas nas feiras da cidade. ao se aproximar um pouco mais das estantes ao lado do balcão, uma movimentação atrás do mesmo chamou a sua atenção, fazendo com que olhasse para a pessoa que estava atrás dele. “georgina? georgina seymour?” franziu ao observar o rosto familiar. faziam anos que não se viam e ambos haviam mudado muito, contudo, era óbvio que era ela. “quando voltou pra cá? caramba, fazem… anos.” embora não o suficiente para charlie esquecer alguns pontos de seu passado que continuavam a envergonhá-lo.
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poppywrights · 5 months
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@linhciinder — marina & maureen.
a escalação para a seleção estadunidense vinha em um momento de auge na carreira de marina; estava nas nuvens com o reconhecimento de seu esforço durante os últimos anos, e a sua falsa humildade não tornava nada complicado responder às entrevistas que a questionavam sobre o seu preparo durante os últimos anos. sabia que era extremamente talentosa, o seu prêmio rookie não a deixava mentir sobre o fato de ser uma das jogadoras mais talentosas de sua geração. ainda assim, a antecipação para a sua primeira olimpíada estava marcada por um empecilho desde o início do treinamento para as primeiras partidas, coincidindo o início de seu incômodo desde a liberação dos nomes que compunham o time. qual era a origem de tudo isso? uma pessoa chamada maureen wang. em sua mente, tentava ignorar a presença alheia quando estavam em um mesmo ambiente, entretanto, já era óbvio que nenhuma das duas fazia o maior dos esforços para garantir uma convivência entre elas naquelas horas. embora mentisse para si mesma que estava fazendo o que podia, era óbvio que marina não queria ser a pessoa que abriria mão de seu orgulho para tentar incitar uma trégua real entre ambas, especialmente quando maureen era obviamente a problemática entre as duas. então, nada continuava a ser resolvido entre elas. a tensão continuava e, a qualquer momento, acabariam cedendo para um lado ou outro tomar a iniciativa. no entanto, não seria naquele dia. marchou com indignação até onde wang estava, aproveitando que a maioria das meninas já estava no vestiário. “você acertou aquela bola em mim de propósito, ou desaprendeu que a bola tem que passar da rede?” indagou, apoiando uma das mãos na cintura. uma adulta super madura. “achei que os membros do comitê perceberiam quando não sabe diferenciar a esquerda da direita passar, mas, pelo visto, agora deixam qualquer um ir pras olimpíadas.”
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poppywrights · 5 months
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@linhciinder — lawrence & indy.
uma lesão durante o treinamento para a temporada não estava em seus planos. na verdade, chegava a ser incrivelmente frustrante o quão confiante estava sobre os futuros resultados dos 49ers, ao ponto em que nem sequer considerou a possibilidade de que acompanharia o avanço de seu time sem fazer parte dele, somente estando nos bastidores. de acordo com os médicos, seu joelho estaria inteiro até os jogos do ano seguinte; tentou conseguir uma liberação para participar da temporada, mas, do jeito que fora difícil a recuperação inicial após a cirurgia em seus ligamentos, nem mesmo o médico mais gentil, ou mais puxa-saco, parecia muito disposto a aumentar as suas expectativas. tentava não escancarar para o restante das pessoas o quanto aquilo o deixava chateado e como acabava preocupado de que acabaria o afetando no restante de sua carreira, mesmo sabendo que atletas retornavam de lesões a todo momento e, muitas vezes, conseguiam resultados ainda melhores que em seu bem-estar anterior. e, como era de lawrence stokes que se falava, era óbvio que, em público e diante de estranhos - ou até de seus colegas de time, dependendo da proximidade -, estava sempre com um sorriso no rosto, uma tirada bem-humorada e a garantia de que estava completamente confortável deixando a sua participação para o ano seguinte da nfl. imaginava que o trabalho de comentarista seria muito mais simples, para alguém que falava por seus cotovelos e oferecia sua opinião mesmo quando ninguém estava fazendo a menor questão de ouvir. no entanto, estava claro que ainda precisaria de algumas semanas até pegar completamente o jeito, e ter a sua colega de trabalho sendo alguém que aparentemente odiava o seu time não ajudava muito a tarefa. precisariam fazer dar certo, contudo, antes que acabassem levando um esporro da emissora. então, em um certo espírito de coleguismo, aproveitou que estavam em uma confraternização antes do primeiro jogo oficial da temporada e resolveu que iria tentar quebrar um pouco o gelo com indy. “não sei você, mas eu já cansei de ouvir o jordan por hoje. se ele insistir em discursar hoje de novo, talvez você tenha que fazer a transmissão comigo dormindo.” jordan hayworth, jogador aposentado, e que era conhecido por não saber muito bem quando calar a boca. seu último discurso havia durado quase meia hora. “qual a sua aposta pra hoje? seahwaks ou giants?”
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poppywrights · 7 months
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até cerca de quatorze minutos depois do horário marcado para os filhos deixarem o seu apartamento, robert não estava preocupado. terminava de lavar a louça do almoço sem dar muita importância para a hora, e já imaginava que deveriam estar organizando as suas coisas no quarto; com elias, ao menos, até tivera certa esperança de ter organizado tudo de manhã, porém, sabia que cecilia deixaria para a última hora independentemente do que falasse - e ele mesmo arrumara a mochila de oliver. ao checar as horas, secou as mãos e foi até o quarto onde estavam jogando videogame.
no entanto, o que encontrou era completamente oposto do que esperava: absolutamente nada estava no lugar entre as coisas de elias e, julgando pela maneira concentrada com que cecilia jogava com ele, era fácil chegar na conclusão que também não deveria ter arrumado as suas. a realização de que acabariam tendo de interagir quando josephine chegasse o atingiu, e a tranquilidade em que estava anteriormente não poderia ter se dispersado mais rapidamente em seu interior. evitava ao máximo interagir com ela além do estritamente necessário desde a separação, e nem sequer teria um tempo para se preparar antes que ela chegasse e tivesse de explicar que as crianças não estavam sequer perto de prontas.
tentava resolver a situação, mas tentar explicar o motivo de sua pressa definitivamente não era para ele uma opção naquele momento. respirou fundo antes de responder ao porteiro quando entrou em contato para avisar que a montgomery tinha chegado, tocando na ponte do nariz enquanto pensava no que faria sobre aquilo. pediu, então, que avisasse sobre as crianças e que seria melhor subir. não tinha a menor chance de escapar daquela situação sem ter de passar por um constrangedor momento de conversa com a ex-esposa.
dito e feito, em questão de minutos escutou o som da campainha tocando. estivera andando quase que em círculos pela sala naquele meio tempo e, nem assim, havia conseguido diminuir o nervosismo que insistia em se instaurar dentro de si. “oi, josephine. pode entrar.” a cumprimentou ao abrir a porta. então, deu espaço para que ela entrasse. “achei que eles iam ter arrumado tudo, mas tavam jogando. sabe, aquele jogo novo do homem aranha que a claire deu pro elias.” mencionou a irmã e sorriu sem graça. quase se contorcia por dentro com aquela formalidade estranha entre eles. “pode… sentar onde quiser. quer tomar alguma coisa?”
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josephine & robert ; @poppywrights
tamborilava incansavelmente os dedos no volante, o padrão ritmado quase se tornando uma música dentro de sua cabeça; estava tentando evitar o inevitável e tinha consciência daquilo. o carro já começava a esfriar pela falta do aquecedor, e a montgomery usou esse fato para se forçar a sair do conforto do automóvel, checando uma ultima vez se estava no endereço certo antes de atravessar a rua. apertou o botão para falar com o porteiro, abrindo um sorriso simpático para a pequena câmera. " — oi, tudo bem? é para o apartamento de robert driscoll, meu nome é josephine." falar com a parede não era confortável, mas josie não deixou que seu sorriso caísse, se vendo relaxar ao ouvir o porteiro pedir para que ela o esperasse fazer o contato. olhou para cima, parando para analisar o prédio que agora servia de residência para robert, tão diferente da casa deles (bem, dela), sua mente traiçoeira fazendo-a se perguntar se ele se sentia confortável ali, se sentia saudades... agradeceu mentalmente pela interrupção do porteiro, uma vez que seus pensamentos estavam indo para lugares que ela definitivamente não queria que eles fossem, mas seu alivio durou pouco. os meninos ainda não estavam prontos e ela teria que subir para esperá-los? ela chegara trinta minutos atrasada para evitar exatamente aquilo. apertou os lábios antes de abrir outro sorriso, dessa vez beirando o desconfortável, antes de entrar na portaria - se teria que esperar, não ficaria na rua e no frio. entrou no elevador, seguindo para o andar informado, seus pensamentos indo para todos os lugares à medida que seu nervosismo crescia. ela e robert vinham se evitando quase que com perfeição, o contato entre eles se resumindo a mensagens sobre as crianças e breves encontros com o advogado, mas as férias escolares estavam dificultando o equilíbrio que criaram nos últimos meses. a porta do elevador abriu e o nervosismo perigou tomar conta de josephine, mas mesmo sem tempo para se preparar psicologicamente para o encontro iminente, a mulher não deixaria que o ex marido a visse desestabilizada. arrumou o cabelo e as vestes rapidamente no espelho antes de sair do elevador, atravessando o corredor e tocando a campainha antes que desistisse e fosse esperar dentro do carro.
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poppywrights · 8 months
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havia aguardado por sua grande estreia no teatro durante toda a sua vida. sonhava com a plateia cheia, o som dos aplausos inundando o ambiente, e a sua química com quem estivesse contracenando sendo o motivo de suspiros serem ouvidos em todas as fileiras. se imaginava em um belo vestido na saída - em sua mente, sempre uma variação das cores azul marinho, roxo e vinho - para receber os cumprimentos de seus recém adquiridos fãs e distribuir autógrafos, com a assinatura que treinava desde os seus treze anos durante os momentos entediantes da aula de física na escola. porém, agora que estava com pouco mais que um par de horas a separando de entrar em um palco da broadway como protagonista por sua primeira vez, viviana sentia que o seu coração iria sair pela boca, e da pior maneira possível. estava tão nervosa que sentia que iria simplesmente enlouquecer caso continuasse parada no mesmo local, apenas aguardando o momento da abertura com os demais colegas.
então, assim que encontrou a chance, saiu correndo para o primeiro lugar em que imaginou que não se encontraria com ninguém: justamente o palco. estariam tão ocupados resolvendo outras questões entre os bastidores do espetáculo que não iriam para lá ainda. o que se provou uma suposição redondamente errada, ao enxergar dorian sentado em uma das poltronas espalhadas pelo teatro. “ah, oi!” devolveu, a voz saindo em um tom mais alto para ser ouvida por ele. “dela e de todo mundo, na verdade.” fez uma careta. “é normal ficar completamente maluca com essas coisas? porque eu tô. talvez morra de desespero tentando descobrir o que o senhorzinho dormindo na terceira fileira vai estar achando. será que teve um dia muito cansativo ou minha voz colocou ele pra dormir? sabe.” era um pouco estranho admitir aquelas coisas para alguém como dorian, que nunca deveria ter passado por um momento de insegurança em sua vida. ele deveria ter saído da maternidade já com a disposição de realizar um show de matina. mas, não conseguiria ficar calada naquele nervosismo.
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dorian & viviana ; @poppywrights
faltava apenas algumas horas para abertura dos portões, dorian sabia que deveria estar aquecendo a voz e o corpo para a estreia, mas decidiu dar uma última volta pelo teatro. andava por entre as fileiras de cadeiras, sorrindo sozinho - conhecia o barulho que nova iorque fazia do lado de fora e sabia que provavelmente uma fila se formava do lado de fora na tentativa de conseguir um ingresso de ultima hora para a primeira apresentação deles, mas a acústica do teatro não deixava que nenhum som externo entrasse ali, o deixando em completo silêncio. sentou-se uma das poltronas, olhando para o teto trabalhado e se permitindo sentir o gelo da ansiedade tomar espaço em seu estômago, deixando a faceta de segurança que usava sempre cair. o ensaio geral do dia anterior ocorrera sem nenhum problema, o ensaio à italiana de mais cedo também, e o discurso que dera após o diretor tinha motivado a equipe, mas nenhum desses fatos anulava o tamanho do seu nome nos cartazes de divulgação ou os comentários que já estavam sendo feitos on-line sobre sua performance, o rhodes sentia a pressão que inconscientemente estavam colocando nele. as mãos tremiam levemente e a perna esquerda balançava sem parar quando ouviu alguém pisar na madeira do palco. " — hey!" exclamou ao ver viviana, sua voz sendo carregada pela acústica do teatro vazio com pouca dificuldade. " — também está fugindo da mabel?" indagou, parando para pensar na situação que a outra se encontrava naquele dia: se ainda se sentia daquela forma depois de inúmeras estreias, podia apenas Imaginar como a rossi estava se sentindo em sua primeira liderança.
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poppywrights · 9 months
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@linhciinder — leonard & brooke.
não era que leonard não gostasse de festas. na realidade, gostava, e muito. se perguntassem para a sua ex-esposa, era consideravelmente provável que recebessem uma resposta atravessada sobre como fora mais em ocasiões como aquela para tentar conversar com alguns músicos específicos - e extravasar os estresses acumulados no decorrer da organização do novo contrato da the guess -, que onde queria que ele estivesse junto consigo, como em datas importantes. mesmo com todo o seu jeito, francamente, ele não negava que laurie estava em sua razão de se incomodar com as suas ausências, porque, bem, fora a perfeita definição de um marido de merda em muitos momentos de seu casamento. suas prioridades se confundiam muitas vezes, e não estava em um momento de sua vida em que se sentia pronto para abrir mão dos planos que tinha para o seu futuro. de toda forma, devaneios não importavam naquela ocasião específica: o único ponto relevante era que o schultz estava abandonando o ônibus de turnê de uma das bandas que haviam chegado na semana anterior no festival antes mesmo da festa começar de verdade. tudo porque teriam uma apresentação no outro dia, e não conseguiria se manter concentrado no ensaio pela manhã se não mantivesse a sobriedade naquela noite. não que não soubesse a pouca diferença que faria num contexto maior, pois, mesmo que anthony estivesse caído de sono em sua cama, carrie havia ido ao ônibus também, e só deus sabia onde mark estava. suspirou, parando do lado de fora e tateando os bolsos de sua jaqueta atrás de seu maço de cigarros. quando olhou para o lado, notou que havia uma mulher do lado de fora também. “chegando ou indo embora?” questionou, em uma forma de puxar assunto. “no primeiro caso, diria pra aproveitar antes que o burton chegue." jay burton, baterista da red strokes, uma das piores presenças que qualquer festa que se preze poderia ter. para melhorar, sempre vinha com um grupo de tietes atrás. "eu te conheço de algum lugar?”
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poppywrights · 9 months
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arqueou as sobrancelhas com o comentário da outra, um sorriso se formando automaticamente em seus lábios. era engraçado, como olivia conseguia estabelecer uma proximidade entre ambas que, embora a durmaz reconhecesse não existir além daquela conversa no restaurante, não vinha de maneira forçada - já conseguia perceber, também, que aquela garota era sempre acompanhada de surpresas. “o que mais teria em mente?” resolveu entrar no jogo. com o braço entrelaçado com o alheio, deu uma corridinha para acompanhar o ritmo dela enquanto passavam pelo mar de convidados, tentando acompanhar o que lhe era dito. caramba, quantas pessoas a loira tinha convidado? “tá, deixa eu ver se acompanhei: banheiros lá, músicas liberadas com o dj, e o único crime é não aproveitar. certo?” indagou, rindo. “aceito sim, por favor! faz tempo que não coloco as mãos em um.” afastou uma mecha castanha para trás da orelha. “então… costuma dar festas assim? acho que nunca estive num lugar tão chique.”
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melina & olivia:
ser convidada para uma festa enquanto estava em seu turno de trabalho na lanchonete continuava uma surpresa para melina até mesmo com o passar das horas - o seu dia fora repleto de uma sucessão de acontecimentos que não imaginara previamente. porém, a única coisa que poderia deixá-la totalmente sem palavras era a visão que tivera ao chegar no local da festa, o dinheiro sendo entregue ao taxista quase em uma contagem errada ao voltar a sua atenção para onde o mesmo a deixara a acabar praticamente de queixo caído. enquanto adentrava a celebração atrás de sua anfitriã, observava tudo ao seu redor completamente admirada; era uma festa de arraso, obviamente - e até se questionava se suas roupas eram boas o suficiente para um evento como aquele. porém, antes de poder se perder completamente em seus pensamentos, a visão da provável única figura conhecida que encontraria na festa chamou a sua atenção e, de imediato, melina sorriu. “digamos que fui convidada por uma pessoa bem persuasiva.” murmurou, mantendo os lábios curvados para cima enquanto era cumprimentada pela outra. “isso aqui está… uau, tá incrível. quase pisei em vários pés enquanto ia observando tudo no caminho.” passou uma mecha para trás da orelha, rindo nasalmente. “e você tá muito linda, por sinal. amei o seu vestido.”
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" — ah, lo era? ¿y puede esta persona tan persuasiva persuadirla de algo más?" sugeriu, sem uma gota de vergonha na fala. " — mira quien habla, la chica mas bonita de la habitacion." galanteou, quebrando a distância entre os corpos e entrelaçando o braço alheio no seu que não segurava o martini. " — déjame mostrarte..." passou a arrastar a outra pelo recinto, andando com facilidade por entre os corpos que pareciam abrir espaço para que elas passassem. " — ahí están los baños," apontava enquanto falava. " — ahí está el DJ, si quieres pedir alguna música, siéntete libre, y ahí está lo pub. pasa un cantinero con bebidas preparadas, pero si quieres una bebida diferente, solo pídela. ¿normas? ¡diviértete! es una orden." acabou a breve tour se colocando de frente para a outra, sorrindo. " — ¿quieres un martini?"
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poppywrights · 9 months
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haseul & hui:
tamborilou os dedos no encosto da cadeira de haseul, ponderando dito pela atriz - ainda que lhe doesse admitir, até para si mesmo, o que ela dizia fazia sentido, aquela situação não passava de um cabo de guerra. limitou-se a um único aceno de cabeça, esperando que este fosse suficiente para a son, afastando-se alguns passos das costas da cadeira alheia na intenção de sair do espaço pessoal da outra, mas ainda conseguindo encará-la pelo espelho. o arquear de sobrancelha foi automático ao comentário, segurando na língua a vontade de responder à altura antes de se lembrar que foi ele que sugeriu a trégua em primeiro lugar, e tinha mesmo a intenção de tornar o sét um ambiente mais harmonioso. “ — levarei sua sugestão em consideração.” tentou soar diplomático, passando os olhos pelo camarim uma última vez antes de seguir em direção à porta, parando no batente e olhando para trás. “ — te espero em seu melhor comportamento amanhã, huh?” deixou escapar um sorrisinho torto antes de sair pela porta, sem esperar para ouvir a resposta provavelmente malcriada da outra.
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poppywrights · 9 months
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“agora você tem um ponto. será que deveríamos incitar um pouco de caos? se continuarem com a mesma paz daqui a meia hora, voto em falarmos bem alto sobre o revival de moulin rouge para vermos uma briga entre as fãs do dorian rhodes e os advogados morais da versão original.” nem tinha terminado de expor a sua brincadeira e estava rindo com a ideia. como fã do ator em questão, era o tipo de pessoa com uma moral muito imparcial ao mencionar aquele assunto. “forrest é um nome muito mais bonito que dennis, se te consola… mas imagino que estar no time de atletismo nunca deve ter estado nas suas prioridades, né?” arqueou as sobrancelhas, certa de que dificilmente fora a primeira pessoa no mundo a mencionar aquilo em referência à famosa frase que associavam ao nome - em defesa dela, era a sua primeira vez fazendo aquilo. “não recomendaria isso, mas, provavelmente sim se saísse igualzinho ao texto no livro. só vão nos deixar continuar com as práticas daqui a um mês, por culpa de uma turma que retalhou os bonecos. achei que era só cantar stayin’ alive, e não imitar o dwight no episódio de incêndio.” a referência à the office saiu com um revirar de olhos, e riu mais um pouco. a sentença seguinte do rapaz arrancou um sorriso imediato de maddie, que sentiu o tom de suas bochechas se tornar mais rubro que anteriormente. “qual a sua história das sociedades secretas?” perguntou, intrigada com aquele ponto em específico. “e você consegue mesmo? mostra, vai!” riu, abrindo a garrafa e tomando um gole. “até o momento, eu penso mais em obstetrícia e neonatal, meio addison montgomery e arizona robbins. o meu pai trabalha com neuro, então é automaticamente um não pra mim. mas também gosto de plástica.”
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maddie & forrest.
“bom saber que estou conversando com um fantasma de bom gosto, ou poderíamos acabar essa noite em uma discussão homérica e extremamente teatral.” gracejou. era bom poder conversar com alguém sobre um tópico do qual tanto gostava e, aparentemente, era recíproco da outra parte. “você deve estar cansado de ouvir as pessoas te perguntando disso a essa altura. né?” riu nasalmente. “é uma história romântica, na verdade. talvez tenha sido um bom sinal eles terem ido assistir forrest gump e não, sei lá, dennis, o pimentinha. imagina se fosse esse o seu nome?” não era a pessoa mais engraçada do mundo, mas se esforçava em tentar puxar mais alguma graça perto dele naquela conversa. o beijo em sua mão arrancou um sorriso radiante da loira, e não havia muito que pudesse fazer para disfarçá-lo. “muito obrigada, é… bem animada.” riu, em um agradecimento às boas-vindas. “acho que eu nunca tinha vindo numas das festas de vocês, mas são muito melhores que as do pessoal da saúde. eu estudo medicina, por sinal. os meus horários pelo último semestre foram malucos, explica não ter cruzado com você nunca.” embora não duvidasse de terem até amigos em comum e não saberem. “huh, fui classificada como importante? gostei de estar em um lugar alto na hierarquia de bebidas teatrais. e eu quero aquela ali, sabor limão.” era um drink engarrafado de vodka, mais especificamente. “então, forrest, de forrest gump, que estuda teatro, conhece segredos de bebidas e aprecia bons musicais… o que mais deveria saber sobre você?”
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“ — e quem disse que uma discussão homérica a extremamente teatral seria algo ruim? acho que para uma festa de teatro, está faltando um pouco de drama.” comentou, sua última palavra sendo interrompida pelo grito em uníssono de um grupo de pessoas, talvez um novo flash mob estivesse começando na sala de estar, mas de onde estava não tinha a visibilidade para confirmar. aproximou-se da loira, “ — acho que falei cedo demais.” a fala sussurrada saiu em meio à uma risada. “ — bem, se meu nome fosse ‘dennis, o pimentinha’ seria triste? sim! mas com certeza eu não teria escutado 'run forrest, run’ tantas vezes na vida. é um numero excessivamente alto de vezes.” entrou na brincadeira da outra, os ombros subindo e descendo rapidamente. “ — hm, uma futura medica, então? quer dizer que eu posso infartar aqui e você vai me salvar?” arqueou uma das sobrancelhas, pegando a garrafa da bebida escolhida por ela e uma cerveja, antes de fechar o cooler. “ — um mundo onde minha christine daae não é a pessoa mais importante da festa é um mundo em que não quero viver.” galentou, colocando a garrafa nas mãos alheias. “ — o que mais deveria saber sobre mim…” repetiu lentamente, pensando na resposta enquanto abria a latinha em suas mãos. “ — bem, sou bolsista, não chego perto do distrito de sociedades secretas que tem aqui em yale e consigo encostar a minha língua na ponta do nariz.” comentou as primeiras aleatoriedades sobre si que lhe vieram a mente tomada pela lentidão etílica, guiando-a para fora de dispensa no processo. “ — e sobre você, maddie de medicina, que funciona em horários malucos, que aprecia boas festas, e que tem uma voz encantadora apesar de ser modesta sobre ela.” devolveu o resumo, o sorriso parecendo não deixar seus lábios. “ — no que pretende se especializar?”
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poppywrights · 9 months
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a reação da outra fez com que segurasse a arma com mais firmeza, respirando fundo. não era assim tão distante da imagem que mantivera durante anos em relação ao comportamento dos grishas, com aquela arrogância e impertinência. e, vendo pela maneira como estava agindo, parecia muito mais ser do tipo a latir mais que de morder. nunca encontrou nenhum dos terríveis bruxos ravkanos em suas décadas de vida, contudo, entendia de treinamento de combate e comportamento o suficiente para ter certeza que a garota não era a mais experiente de seu bando. com alguém mais prudente, provavelmente estaria com as entranhas o sufocando naquela altura. “bom,” começou, então percebendo as mãos que deixavam as vestes da bruxa. não pensou muito e se posicionou de maneira firme para atirar, mirando a centímetros acima da cabeça alheia e acertando com a bala um galho na árvore atrás dela. “esse foi o meu último aviso, bruxa. o próximo vai ser no meio da sua testa.” recarregou a arma. “onde está o seu bando?”
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dolores nunca admitiria que estava errada, nem para si e nem para ninguém. já estava há duas semanas vagando sozinha na tentativa de se juntar ao grupo ao qual ela acreditava pertencer por direito, a missão a qual esperou toda a sua vida para participar, mas que em toda sua arrogância achava ter sido um erro não ter sido convocada. a ração que levara para se alimentar já estava acabando, e sentia seu corpo fraco pela falta de nutriente e pelas noites mal dormidas - mas ela se recusava voltar atrás, já tinha ido tão longe que nem sabia se conseguiria voltar. se juntaria a missão ou morreria tentando. sentiu uma presença, a cabeça virando rapidamente para a esquerda, na tentativa de identificar o que estava ali - o barulho não era muito, então provavelmente era apenas um viajante se aventurando pela floresta gelada, e mesmo fraca, ela sabia que conseguiria lidar com aquilo. com a intenção de desacordar e roubar a comida da vitima, lola passou a andar na direção e que acreditava está certa, sem se importar de ser discreta - parando em seus calcanhares ao notar, tarde demais, a capa de pele característica do outro - aquele não era qualquer viajante, e sim um druskelle. olhou ao redor, a fim de descobrir se ele estava sozinho ou com seu bando, e perdendo tempo precioso de incapacitá-lo antes que ele se virasse para si, mas relaxando ao não conseguir identificar mais ninguém por perto. o sorriso espalhou lentamente pelos lábios, a adrenalina de encontrar alguém depois de tanto tempo a fazendo agir imprudentemente, dando um passo a frente. “ — ops, cabei de dar.” riu, dando mais um pequeno passo. ela sabia que já devia ter desacelerado os batimentos alheios e o efeito desmaiar, mas ele era apenas um, e ela era lola nikitin. “ — pode atirar…” será que ele não sabia que seu kefta era a prova de balas? “ — mas o que acha que eu vou fazer com você se você tentar me matar e não conseguir?” falou, outro passo dado para dentro da clareira, as mãos finalmente saindo de seu esconderijo dentro dos bolsos do kefta vermelho, lola as esticando lentamente, como se as alongasse. costumava ser mais prudente que aquilo, mas a fome, o frio e ser chamada de bruxa acenderam nela a vontade de assustar o druskelle solitário a sua frente.
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poppywrights · 10 months
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no momento em que recebeu os chamados da colega de trabalho, estava dormindo; para harper, era um milagre conseguir uma noite de sono inteira ou, ao menos, mais que cinco horas, e entendia como uma espécie de impossibilidade cair no sono sem duas horas rolando de um lado para o outro da cama. ter o pouco de sono tranquilo que conseguia de vez em quando interrompido não era algo que a agradava e, em qualquer outra situação, teria mandado quem estivesse ligando ir cuidar da própria vida - mesmo a mulher já sabendo que dificilmente recuperaria o sono de novo -, no entanto, o nome na tela do celular acusava uma importância muito distinta para aquela ligação.
o tom urgente em sua voz a acordou com uma eficiência impressionante e, quase de um salto, a mulher se obrigava a levantar de cama e ir até o banheiro lavar o rosto. antes de ir atrás de suas roupas, foi até a cafeteira e a colocou em funcionamento; e, quando já estava plenamente vestida e com o cabelo num rabo de cavalo, como de usual, encheu um copo térmico com a bebida cafeinada da qual não vivia sem por muito tempo. então, pegou as chaves de seu carro velho e saiu em busca do endereço que lhe havia sido enviado, seguindo as coordenadas oferecidas pelo aplicativo até chegar na área - muito diferente, sem dúvidas, de onde imaginaria uma celebridade morando. estacionou o carro e seguiu o caminho no que acabaria encontrando a casa, com um pacote de luvas no bolso para colocar quando estivesse mais em contato com a cena do crime.
pegando algumas informações com os colegas e mantendo seu caderninho de anotações em mãos, não hesitou antes de entrar na casa, agora que sabia que sua parceira de trabalho também havia chegado. os interiores da residência a fizeram engolir em seco e, ao ver o corpo da mulher, suspirou em pesar; com todos os anos em que trabalhava naquela área, ainda sentia um aperto no coração de encontrar algumas coisas. “pelo jeito, de uma mulher chamada prudence morrow, que eu imagino que não seja nossa garota aqui. o rogers estava averiguando, mas conseguiu me repassar isso.” contou, checando em seu caderninho os nomes. deu alguns passos para mais perto de snow e, então, prestou atenção na face da vítima com mais atenção. “ela não é… aquela garota da série da netflix? margot alguma coisa?” franziu o cenho, virando o rosto na direção de snow. caramba, o que era aquilo no rosto dela? "tudo certo aí?" resolveu perguntar por descargo de consciência, porque também não achava que ela gostaria que se intrometesse.
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@poppywrights ; snow & harper.
tinha acabado de adormecer quando o seu celular corporativo tocou, assustando-a. " — merda!" exclamou, já sabendo que se estavam ligando para ela numa madrugada em que não estava de plantão, alguma coisa muito séria tinha acontecido. " — oi." a voz rouca pelo sono soou, as sobrancelhas juntas na tentativa de entender o que richard lhe passava. " — uma atriz? puta que pariu... a imprensa já chegou?" falava enquanto levantava da cama e arrancava as roupas do corpo, rumo ao banheiro. " — beleza, manda o endereço por mensagem que eu chego em 20 minutos." respondeu, findando a ligação sem esperar uma resposta. assim que a notificação com o endereço chegou, nakamura discou o corporativo de harper - entrando e saindo do que considerou ser o banho mais rápido de sua vida no tempo que demorou para detetive atender a ligação. " — harper, possível assassinato de celebridade na lincoln square, te mando os detalhes por mensagem." novamente, não esperou uma resposta antes de desligar, acreditando que a wakefield perdoaria sua falta de modos devido a urgência da situação.
molhava todo o banheiro pela falta de toalha quando parou na frente do espelho para escovar os dentes. " — porra!" quase gritou, aproximando o próprio rosto do reflexo no espelho e inspecionando o hematoma vermelho que tomava sua bochecha esquerda - tinha lhe fugido a mente o murro que levara na luta da noite anterior, sua mão direita também arroxeada pela atividade ilegal, mas pelo menos esta era facilmente resolvida com uma luva, não teria tempo para arrumar seu rosto com maquiagem - e foda-se, tinha coisas mais importantes para fazer naquele momento, como chegar na cena do crime antes que a imprensa ficasse sabendo do acontecido.
chegava a ser irônico o estado de paz em que as ruas se encontravam aquela hora da madrugada, principalmente quando comparado ao completo caos que era a cena no crime a qual snow se dirigia. estacionou algumas casas antes da que agora estava sendo fitada pela polícia, a movimentação chamando a atenção da vizinhança - conseguia ver as cabeças de alguns curiosos pelas janelas das casas, mas não tinha nada que ela pudesse fazer em relação aquilo. richard correu até ela quando a viu se aproximar, começando a passar todo o conhecimento coletado até o momento em voz baixa, a fim que os curiosos não ouvissem as informações confidenciais. ela escutava tudo atentamente, a testa franzida em concentração - um vizinho fez a denuncia? como ele soube que tinha um corpo dentro da casa? entrou com cuidado na residência, muito humilde para ser de uma celebridade, ela concluiu em sua mente. a primeira coisa que viu foi a poça imensa de sangue que cobria o carpete, o corpo da mulher jogado de qualquer jeito no chão, o pescoço num ângulo estranho e os pulsos completamente abertos, numa clara tentativa de simular um suicídio - provavelmente um crime passional? e claramente sem premeditação. " — essa casa está em nome de quem?" perguntou para ninguém em especial, tentando juntar os pontos dentro de sua cabeça.
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poppywrights · 10 months
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arregalou os olhos com a cena que se desenrolava em sua frente, quase soltando um gritinho ao ver ela atravessando a rua daquela maneira. “nossa, você tá bem?” vincou o cenho, encarando soyi. “tenho a minha suspeita de que aquele cara vai ir xingando você até em casa. mas é só um pouquinho, ó.” a mulher tentou fazer graça da situação, simulando com o polegar e o indicador um gesto para mostrar o tamanho mínimo que indicava em sua sentença, visivelmente em brincadeira. seguiu com o olhar em direção a onde a outra apontava, erguendo as sobrancelhas em surpresa. “não acredito que não tinha me ligado disso… mas eu tô bem, só meio atarefada. a minha chefe quis reformar umas partes do salão meio que de última hora, então tivemos que mudar um monte de horários e ficou tudo a maior loucura do mundo.” contou, bufando. ao perceber que não tinha retribuído o comentário dela, se apressou em acrescentar: “também é muito bom te ver, também.” declarou, sincera. “sério? você vai acreditar se eu disser que nunca comi comida tailandesa?” riu com a própria confissão. “se estiver disposta a me ajudar com o cardápio, vou aceitar. estava saindo para almoçar e ver um presente pro meu irmão, mas posso ver depois.”
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poppywrights · 1 year
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margo & blaine​:
seu rosto se iluminou com a pergunta alheia, ansioso para contá-la o que sua mente matutara. “ — quando deu a minha hora de largar, aquele imbecil entrou no meu escritório pedindo umas planilhas que eu já tinha enviado para ele na semana passada, acredita? falei poxa, já desliguei o computador e meu benzinho está me esperando para comemorar nosso aniversário hoje e eu não posso me atrasar, que tá olhando a sua caixa de e-mail? ele ficou muito macho, pipoquinha, dizendo que eu não podia falar com ele daquele jeito e que enquanto eu estivesse dentro da empresa eu tinha que responder a ele, e ainda deu a volta da minha mesa e tentou ligar o meu computador! e eu? fui para cima, né? ele quebrou meu teclado e depois a maçaneta da minha porta quando eu empurrei ele.” contou, a figura do tal chefe se parecendo até demais com seu pai na sua mente, apostava que ele fazia coisas como aquela em seu tempo livre e talvez por diversão. “ — demorei porque passei no setor de recursos humanos para abrir solicitação de um novo teclado. e uma nova porta. e um novo emprego.” finou sua fantasia com os lábios apertados.
“ — ‘qué isso, pipoquinha… só não te avisei pois minha bateria morreu.” forçou um bico brincalhão antes de arrastras os cotovelos pela mesa, abaixando o nível da cabeça e também o tom de voz, pensando pela primeira vez que a outra poderia estar desconfortável com a brincadeira - beleza que estava no tinder, mas imagine se ela realmente estivesse esperando pelo namorado e este chegasse e encontrasse aquela cena? iria complicar a vida da garota de graça! aquele não foi o seu momento mais brilhante, tinha que admitir. “ — a gente não se conhece, sou blaine, aliás, e só estava tentando ajudar uma garota bonita… não pensei muito.” foi sincero pela primeira vez no diálogo, dando de ombros em uma espécie de pedido de desculpas. “ — você pode acabar comigo publicamente pelo meu atraso e eu sumo da sua frente, ou…” sorriu. “ — pode ficar aqui e comer um bocado de coisa de graça!” tentou levantar o humor dela, tombando a cabeça para o lado no aguardo da resposta. “ — e você não acreditaria em como benzinho funciona sim…”
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quando percebeu que o rapaz realmente estava com uma desculpa montada em sua mente, a garota não imaginou que receberia algo tão repleto de reviravoltas e estranhos detalhes sobre uma história que ela duvidava possuir uma única veracidade em sua origem. acompanhando as palavras alheias, arqueou as sobrancelhas, completamente surpresa com o desenrolar que ele apresentava para aquela esquisitice - e estava se esforçando muito, mas muito mesmo, para não desatar a rir com a história ridícula que o cara estava inventando. “a parte do novo emprego certamente acabou saindo estranhamente realista.” a única reação que conseguia ter, primeiramente, era essa. não era todo dia que um desconhecido vinha com uma história daquelas para justificar um atraso que, na verdade, era de outra pessoa. “você bateu no seu chefe por planilhas, é isso?” estava tentando encontrar alguma coerência no relato, ainda que soubesse muito bem que não tinha motivo para sequer tentar. “o seu chefe era um personagem guest star de the office, por acaso?” questionou, baixando um pouco o tom de voz. não que fizesse lá muita diferença, agora que estavam mais próximos e imaginava que ninguém mais estava se dando muito ao trabalho de escutar a sua conversa. “não diria que você não pensou muito, depois de todo o esforço pra criar… isso aí.” gesticulou com as mãos, se referindo à história. “que eu mal te pergunte, mas, ‘tava tão na cara assim que eu ‘tava na merda esperando alguém? que humilhante.” ela fez uma careta. “eu sou a margo, por sinal. e… obrigada, eu acho?” não sabia muito bem como lidar com os acontecimentos mais recentes da noite. “sinceramente, eu já perdi tanto tempo aqui que não vale ir de volta pra casa. é meio… urgh. me arrumei pra nada, sabe?” resmungou. “se for na sua conta, eu vou agradecer o convite.” apoiou os cotovelos sobre a mesa. “não me diz que alguém já caiu de verdade nesse seu papo de benzinho… anda salvando muitas garotas por aí?”
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poppywrights · 1 year
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eunhye & namkyu​:
acompanhou com atenção a realização tomar forma das feições alheias, limitando sua resposta a um abrir de sorriso e um leve dar de ombros. “ — sabe… muito me preocupa fato de você andar por aí com uma arma sem saber atirar.” comentou esperando a outra sair do carro para então fechar a porta deste, seguindo para dentro do estabelecimento porcamente iluminado. “ — você pode causar um acidente ou entrar ainda mais em perigo caso seja desarmada.” provocou seu ego, fingindo não saber as reais habilidades da modelo. “ — e não se preocupe, o único dedão que você poderá acertar é o meu, e eu não pretendo deixar isso acontecer.” tornou a sorrir de lado, tirando um molho de chaves do bolso e abrindo uma das largas cabines. o amplo espaço continha uma espécie de tatame em um dos lados e do outro uma fileira de alvos em diferentes formas e distâncias; armas de pressão, borracha e fogo estavam dispostas no final da sala. “ — se depender de mim, vai ficar tão boa em se defender que não vai precisar mais de um guarda-costas… e eu ficarei desempregado.” brincou antes de apontar com queixo para as armas. “ — quer escolher?”
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deu de ombros, tentando encontrar uma forma em sua mente de desviar o comentário alheio. a min não queria ter de entrar em assuntos complicados com o guarda-costas, muito menos dar mais margem que ele poderia usar para interpretar alguma coisa. “não deve ser tão difícil assim, e imagino que assuste muito mais que um spray de pimenta. me preocupa muito mais o quanto você fica se preocupando tanto com coisas assim, sem precisar. vai acabar com rugas.” pontuou, apoiando ambas as mãos em frente ao corpo. “um acidente? credo, como você é dramático.” conhecia muito bem os riscos de ter uma arma, contudo, era justamente porque tinha uma em posse frequentemente e sabia qual era o jeito correto de atirar em um alvo quando necessário. seu pai nunca a teria deixado sair livremente sem algum nível de conhecimento, mas, não contaria para namkyu essa parte. “se eu acabar te acertando, é bom não vir me chorar sobre isso depois.” os traços de seu rosto se transformaram em uma careta, enquanto o aguardava abrir seja lá o que estivesse tão interessado em ir atrás naquela sala. “quer que eu te demita, é isso? não seria mais esperto da sua parte tentar manter o seu emprego? tão pouco empreendedor da sua parte, namkyu.” cruzou os braços, parando ao seu lado. era óbvio que eunhye sabia quais eram várias daquelas armas e, as demais, conseguiria chutar com um pouco de observação. novamente, contudo, não mencionaria nada de seu conhecimento para ele. “sei lá, aquela ali do meio, a menorzinha, não parece fazer tanto estrago. talvez eu só arranque a ponta do seu dedão.”
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poppywrights · 1 year
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margo & mai​:
“ — é muito difícil ouvir isso quando faltam apenas dois meses para o nosso casamento, sabe? tua cara nem treme! temos que criar um ambiente saudável e livre de atitudes tóxicas como essa para os nossos filhos.” comentou, falsamente indignada. “ — brincadeira, se aquele bolo de cookies ali tivesse um par de pernas torneadas, eu te expulsava de casa em um piscar de olhos.” externou, metendo o garfo no doce citado e tirando de lá uma mordida maior que o normal. levantou o dedo indicador pedindo que margo esperasse um pouco pela resposta, o tempo em que ela engolia e se recuperava da sua breve falta de educação. “ — o sogrinho permitiu quantos bolos? a gente não vai conseguir escolher um só, você sabe.” concordou com as palavras codificadas da outra ao seu jeito, chegando perto dela para sussurrar sua resposta. “ — sim, hoje somos faberry. ai margo, acho que dei um passo maior do que a perna comprando o galpão e abrindo as ações, sabe? aqueles abutres estão só esperando um vacilo meu para tomar a marca.” confessou com um bico, se contorcendo para encostar a cabeça no ombro da melhor amiga por alguns segundos, apenas a presença dela sendo suficiente para que ela se sentisse melhor. “ — mas me diz, e aí, alguma audição pra essa semana?”
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“e quer vir falar de mim, não é? como você é ordinária.” fez uma careta para a melhor amiga, a sua vontade de rir sendo tanta que deveria estar estampada até mesmo em seu semblante. “no mínimo, precisamos de três. meu pai não pode negar ter tudo de bom e de melhor no casamento da sua única filha, é melhor parar de ser pão duro com a nossa festa. vou precisar ter uma conversa seríssima com ele.” por mais que estivesse interpretando uma personagem, era verdade que margo realmente era uma garota mimada em especial por seu pai. o homem era o seu herói de infância, a quem sempre recorria durante o seu crescimento. por isso, talvez, doía tanto saber que acabaria o decepcionando com a maneira como sua vida estava empacada mesmo após jurar que conseguiria dar um jeito ao seguir um caminho tão diferente. “qual mais vamos levar? uma fatia de cookies, uma de morango… qual a terceira?” não poderiam levar três bolos para casa, por isso, três fatias era o caminho mais lógico. “mai…” chamou a amiga, com o cenho franzido. “essa é a sua empresa e, tipo, praticamente o seu bebê. você nunca vai estar dando um passo maior que a perna porque é a única que pode saber justamente quais são os melhores passos e a hora certa de dar eles, beleza? deixa disso.” afirmou, crente de todas as suas palavras. confiava muito no trabalho de mai. “me fala, quem conhece melhor a sua empresa? você, que sempre esteve lá, desde que era só um rascunho, ou um bando de engravatados cuspindo frases prontas daquela porcaria de linkedin?” arqueou as sobrancelhas; nem sabia realmente para que servia aquele site, mas só o nome já lhe dava preguiça. “nem me fala… tinha uma quinta, mas acabou sendo cancelada, yay. estavam falando de uma possibilidade na quarta, mas… me parece que só vou perder meu tempo de novo, pra variar.”
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