Tumgik
port-larissafaria · 2 years
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Sucateamento e precariedade do transporte público
Ônibus superlotados e condições muito abaixo do ideal, são as reclamações mais constantes dos usuários habituais do transporte público de Salvador. Bancos sem cintos de segurança, ferramentas enferrujadas, catracas quebradas, são alguns pontos que tornam o dia a dia do trabalhador mais cansativo e arriscado. 
Ao mesmo tempo que não se vê melhorias em relação ao sucateamento desse ambiente, as tarifas também vem aumentando em proporções indesejáveis. A situação torna-se ainda pior em dias chuvosos, onde o lixo e sujeira da rua são trazidos para dentro dos ônibus. Um conjunto nem um pouco favorável para o trabalhador soteropolitano. “Em horários de pico, é comum você ir praticamente espremido dentro do ônibus com uma superlotação de pessoas, e o interior do transporte, sempre velho e acabado, deixa as coisas ainda piores”, relata Giulia Cavalcante, estudante de Psicologia e funcionária de uma loja de roupas no bairro da Ondina, que pega dois ônibus a cada dois dias, da faculdade para a loja. 
Em caso de não correto cumprimento na prestação do serviço, onde possa-se acarretar problemas como, superlotação e sucateamento de frotas, que implicam à saúde e segurança do consumidor, o Código de Defesa do Consumidor, dispõe em seu Artigo 22: “os órgãos públicos, por si ou suas concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigadas a fornecer serviços adequados, eficientes…”. O parágrafo único também dispõe que nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.
Para a melhoria e cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, uma série de reparações deveriam ser implantadas no sistema de transporte público. Além de aperfeiçoamentos para o cultivo de acessibilidade nos ônibus, é importante a manutenção de cadeiras, catracas e outras ferramentas utilizadas por aqueles que usufruem. A falta de higiene na mobilidade urbana, também é um problema que chama a atenção. “Já teve vezes que peguei ônibus com várias baratinhas em todos os cantos, ninguém conseguia encostar em nada”, completa Giulia. 
Fica em evidência, então, a desigualdade urbana. As condições precárias que o usuário do transporte coletivo tem que buscar se adaptar, não passa pelas classes sociais mais altas, ou seja, o saneamento público e higiene, muitas vezes, não são fatores universais. Cada vez mais, o setor de deslocamento popular, passa por uma crise gestão e fragilidade, quem acaba pagando aqueles que trabalham longas jornadas de trabalho e tem sua segurança fragilizada. 
De acordo com Daniel Brito, jornalista do A Tarde e pesquisador da área de Transporte Público e Mobilidade Urbana, há uma reação em cadeia que começa com o baixo investimento em fiscalização e vistoria dos ônibus. 
Daniel explica que caso não exista, ou não seja adequada, a inspeção e manutenção do transporte, mais e mais unidades vão apresentar precariedades, até que a frota não seja o suficiente para atender as demandas da cidade. “Quando não há um serviço adequado de fiscal, o ônibus vai continuar circulando sem o devido monitoramento e vai quebrar quando alguém mais precisar, ou pegar fogo do nada, como acontece. Precisa ter um agente regulador”, alerta. 
Principalmente, no que se diz relativo à higiene, foi um legado que a pandemia da Covid-19 deixou para o setor de transporte público. O mundo passou a se preocupar ainda mais com limpeza e salubridade em ambientes compartilhados, princípio esse que continuou deixando a desejar nos coletivos. 
“A falta de segurança e descuido com a limpeza são coisas que enxergamos no dia a dia desde os pontos de ônibus, ainda mais nesses tempos chuvosos. É possível listar a fragilidade: bancos sujos, ferramentas enferrujadas, janelas quebradas e por aí vai”, comenta Marcos Patrick, estudante de Engenharia Civil e Técnico de Edificações, que utiliza o sistema público todo dia para o trabalho. Marcos defende que este é o momento de entender como modificar essa realidade de sucateamento, para que o trabalhador possa sair de casa e seguir sua jornada sem riscos sanitários e proteção assegurada. Garantindo, assim, um acesso digno ao transporte público e pluralizando meios de locomoção mais modernos e sólidos. 
“Deveria existir um esforço maior do poder público, como um Sistema Único, para que houvesse investimento, recursos, manutenção e relatórios de retornos que serviriam para acompanhar a chegada de recursos e realização de vistorias, certificando a redução dessa desigualdade na mobilidade urbana.”, finaliza Daniel Brito. 
Texto produzido durante o curso de Jornalismo, na Universidade Católica de Salvador (Ucsal), com supervisão do professor André Santana.
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port-larissafaria · 3 years
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Seminário produzido para a disciplina de Jornalismo Corporativo, no Centro Universitário Social da Bahia (UNISBA). (Contém: planejamento estratégico para o empreendimento virtual Mar ao Mato)
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port-larissafaria · 3 years
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Beth: a dança cura
A história de Beth Soares e como seus entrelaços com a arte trouxe a ela a dança árabe e suas alunas a enxergarem ela como uma entidade terapêutica
por Larissa Faria
Apesar de não ser muito conhecida no ocidente, a dança do ventre é uma das artes corporais mais antigas na atualidade. Ela pode ser dividida entre a dança ritualística e a caseira, comumente praticada por mulheres árabes com o uso de movimentos orgânicos para que o corpo tenha uma conexão maior com o universo. Todos os movimentos são originalmente criados como um ritual para a fertilidade, sendo tudo ligado a força e clareza do poder feminino.
Em Salvador, o nome de destaque é Beth Soares. Pesquisadora do corpo em movimento e danças étnicas com especialização no ensino da dança do ventre e danças ciganas. Seu currículo artístico extenso também abrange a formação em yoga, terapia ayurvédica e a autoria de livros infantis. Os depoimentos de alunos satisfeitos e que olham para a professora como um espelho de cura são vários.
“Tive a sensação de conexão comigo mesma, uma sensação que não percebo há um bom tempo. Pude sentir meu corpo, minhas possibilidades e minhas limitações. Amei a prática e toda a condução de Beth, suas palavras ainda percorrem o meu ser”.
“Tenho 75 anos e Beth Soares me faz sentir viva, ativa e dinâmica com suas aulas”.
“Com o encantamento pela dança, adotei outras práticas para melhorar a qualidade de vida que contribuem para reduzir o estresse, qualidade do sono, autoestima. Quebrei preconceitos ao me permitir dançar já madura, desafiando cada vez mais os limites impostos pela idade! Só posso agradecer profundamente ao incentivo da professora Beth Soares”.
A caminhada de Beth dentro da arte começa no ambiente familiar desde cedo, seu pai gostava de ouvir música e a chamava para dançar na sala de estar sempre que podia. A sala de estar se tornou diversos salões de dança e o sentimento de pertencimento fez parte da sua vida desde então. Sempre que se afastava das salas por circunstâncias da vida, o distanciamento mostrava que ela deveria retornar. “Sempre senti que ali era meu lugar”, completa a própria Beth.
Dessa espiritualidade por trás da dança, surge a paixão pela dança árabe e a vontade de compartilhar a sintonia com outras mulheres. As aulas são estudadas e planejadas para cada turma, junto com a avaliação semestral. Com suas alunas, Beth preencheu auditórios soteropolitanos entre os anos de 2006 e 2011, quando construiu o Ateliê Art Cult. Uma empresa cultural, natural da Bahia que acredita que as práticas artísticas devem ser compreendidas e realizadas como atividades de cura e desenvolvimento pessoal.
Um enorme ganho para o crescimento da cultura da dança árabe é que não há restrições de idade, altura e peso, como na maioria das danças “tradicionais”, abrindo um mundo de possibilidades para qualquer mulher, um novo convite a autoestima e confiança. Essa é a missão não só do Ateliê Art Cult, mas também de Beth Soares. “Coloquei no palco muitas alunas, mulheres que não se imaginavam ocupando aquele espaço e lá chegavam e dominavam o palco”.
 Texto em formato de perfil produzido para a disciplina de Estágio Supervisionado I, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com supervisão da professora Daniela Souza.
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port-larissafaria · 4 years
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Seminário produzido para a disciplina de Responsabilidade Corporativa e Social, na Universidade de Salvador (UNIFACS). (Contém: planejamento estratégico focado em responsabilidade social e ambiental para um Autocentro)
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port-larissafaria · 4 years
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“Vida saudável”: INTS promove ação gratuita com colaboradores
Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde oferece atendimento nutricional gratuito em Salvador
 No próximo final de semana de novembro, 14 e 15, o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) irá promover a Ação Vida Saudável junto a seus colaboradores da sede da cidade de Salvador. A assistência de saúde corporal e nutrição acontecerá na própria sede, das 8h às 17h, ocorrendo também a distribuição de máscaras de proteção à Covid-19 e lanche saudável após a consulta com nutricionistas.
Com ajuda de profissionais, serão realizados exames de bioimpedância de alta precisão que possibilita avaliar o corpo permitindo distinguir a quantidade de gordura corporal, a quantidade de músculos, taxa metabólica basal, concentração de água e minerais ósseos.
“É super importante e motivador para mim e para a minha equipe ações como esta, todos os participante já iniciarão uma caminhada para uma vida mais saudável”, declara Robson Almeida, coordenador do Departamento Pessoal no INTS, reforçando que iniciativas como essa trazem um cuidado importante com o bem-estar do colaborador, além da motivação para realizar as atividades profissionais.
 Caixa de serviço
Serviço: Ação Vida Saudável (exames de saúde corporal e nutrição)
Data: 14 e 15 de novembro
Horário: 8h às 17h
Local: Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS); Av. Professor Magalhães Neto nº 1856 Ed. TK Tower, 8º andar
Público: colaboradores do INTS
Valor: gratuito
Para mais informações, entre em contato com: Larissa Faria (assessoria +55 71 99347-6777)
 Release produzido para a disciplina de Assessoria de Imprensa, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com supervisão da professora Cristina Mascarenhas.
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port-larissafaria · 4 years
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Instituto de Saúde promove vacinação gratuita em comunidade de São Paulo
A ação será realizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de Mata Virgem
 Do dia 15 à 20 de dezembro, colaboradores da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Mata Virgem, em São Paulo, realizarão uma cobertura vacinal na Associação de Moradores da comunidade Morro dos Macacos. A ação faz parte das iniciativas de fim de ano do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) e ocorrerá das 8h às 15h atendendo aqueles que aparecerem com RG, CPF e comprovante de endereço.
Vacinas como a tríplice viral, febre amarela, hepatitite B, influenza e vacina oral poliomielite serão aplicadas. A campanha maior do projeto é para a vacinação da poliomielite que é uma doença infectocontagiosa aguda, causada por um vírus de gravidade extremamente variável: o Poliovírus.
Essa doença pode afetar tanto adultos quanto crianças, mas por ser mais contraída na infância, ficou conhecida como “paralisia infantil”. Esse é o principal motivo do Ministério da Saúde e o INTS reforçar o apelo para a vacina.
 Caixa de Serviço
Serviço: mutirão de vacinação
Data: 15 à 20 de dezembro
Horário: 8h às 15h
Local: Associação de Moradores da comunidade do Morro dos Macacos
Público: residentes da comunidade (aparecer com RG, CPF e comprovante de endereço)
Valor: gratuito
Para mais informações, entre em contato com: Larissa Faria (assessoria +55 71 99354-6777)
  Release produzido para a disciplina de Assessoria de Imprensa, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com supervisão da professora Cristina Mascarenhas.
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port-larissafaria · 4 years
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Relatório produzido para a disciplina de Relacionamento com a Mídia, na Universidade de Salvador (UNIFACS), com orientação da professora Thaiane Machado. (Contém: gestão de crise, planejamento de ações e textos para a mídia)
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port-larissafaria · 4 years
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A sobrevivência do trabalhador rural em tempos de pandemia
Pequenos e médios produtores têm buscado formas de proteção e novos hábitos para sua rotina
por Larissa Faria
Ao final de 2019, o mundo foi apresentado ao novo vírus da família Coronavírus, intitulado, assim, de Covid-19. Em março de 2020, foi a vez do Brasil sentir a força invisível que se alastrou em forma de pandemia: o brasileiro fechou shoppings, clínicas e feiras e usou sua casa como proteção do novo inimigo.
O vírus é universal e está não só no ambiente urbano, onde há uma concentração maior de pessoas, mas também no rural. Por ser uma atividade do setor primário dependente de fatores climáticos e contato com pessoas externas para compra e venda de animais, a agricultura e pecuária não podem simplesmente parar, mas há uma nova rotina adotada para a proteção do trabalhador em relação ao Covid-19.
No município de Maracás (BA), também conhecido como “Cidade das Flores”, os casos de cidadãos infectados atingiram o número de 29, com apenas um óbito, sendo ele importado. Vizinha à cidade, a Fazenda Acalanto, que trabalha com criação, abatimento e venda de gado e animais de pequeno porte, passou por mudanças de protocolo para vendas e redução de funcionários. “Foi necessário montar uma nova escala de produção entre os funcionários, para que não houvesse aglomerações e todos foram apresentados as novas ferramentas de proteção”, diz José Erivan de Macêdo, 53, Gerente Geral da fazenda e residente da cidade de Maracás.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por ser um setor com práticas de cuidados constantes em relação à procedimentos sanitários, poucas mudanças foram feitas nas leis trabalhistas no tocante à pandemia e a segurança do trabalhador rural, salvo as cautelas sugeridas pelo Ministério da Saúde à população como um todo. Mesmo assim, é fundamental todas as precauções contra o vírus para que o comércio da agropecuária e, principalmente a vida dos trabalhadores, não sejam afetadas.
“As vendas tiveram uma queda de 30% com a chegada desse vírus, é preciso redobrar os cuidados com os funcionários e o contato com o cliente, que também foi reduzido, mas por trabalharmos com animais de pequeno porte, não podemos parar”, explica José Erivan sobre a mudança no setor financeiro da fazenda e na rotina do empregado, reforçando a importância da pecuária para a produção e abastecimento de alimentos.
Essas cadeias produtivas de proteína animal são conhecidas internacionalmente pela produtividade, levando o Brasil a ser um grande produtor mundial de alimentos. E então, o trabalhador e habitante da zona rural, geralmente nascido e criado no interior com conhecimento de sobra sobre tal produção, é obrigado a se adaptar a uma repentina nova rotina e percebe que mesmo longe dos grandes centros urbanos, o perigo é o mesmo.
“Foi um susto muito grande de um dia pro outro quando a notícia chegou aqui, milhares de pessoas morrendo nas cidades e a gente sabia que a qualquer momento podia chegar um caso nas cidades vizinhas”, comenta Jalmir dos Santos, 35, também conhecido na sua área de trabalho como “Gal”, vaqueiro “faz tudo” da Fazenda Acalanto. Jalmir, que mora na própria fazenda com sua família, pratica os cuidados preventivos ao sair para fazer encomendas ou resolver algo na cidade, tendo em vista que seu ofício não envolve aglomerações de funcionários ou contato com clientes, apenas criação de animal. “As pessoas que moram por aqui também tiveram uma mudança de comportamento, você consegue ver que o isolamento social está sendo bem praticado”, completa.
Após quase cinco meses de mortes e paralisações econômicas causadas pela pandemia, nos centros urbanos e na vida rural, as pessoas aguardam ansiosamente para que a vida possa voltar ao que era antes. Enquanto ainda não há uma data próspera para uma cura do Covid-19, ao redor do mundo, todos estão procurando adaptações para essa nova realidade de máscaras, isolamento e proteção.
Texto produzido para a disciplina de Telejornalismo, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com supervisão da professora Cristina Mascarenhas.
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port-larissafaria · 5 years
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Michelle: A primeira-dama que governou ao lado do marido
Em oito anos, ela se tornou uma das mulheres mais populares do mundo e um símbolo de esperança para os Estados Unidos
Em 2009, quando Barack Obama assume a presidência da maior potência mundial, uma mudança no cenário político estadunidense é concretizada. Desde de sua campanha como candidato, Obama demonstrava um diferencial de representatividade para assumir a liderança da Casa Branca e uma família que se mostrava presente nas promessas feitas pelo futuro Presidente.
Não atrás, mas sempre ao lado, Michelle Obama se tornou a primeira-dama mais simpática da história do país e um ícone de luta pela educação, igualdade racial e saúde. Sob sua influência, os Estados Unidos conduziu uma jornada contra a obesidade infantil. Na época da primeira regência dos Obama, foi identificado que 11,2% das crianças com 1 ano de idade com baixo nível socioeconômico, residentes de Nova Iorque, apresentavam sobrepeso e/ou obesidade. Até 2 anos de idade, 9,7% eram consideradas obesas.
Escritora, advogada e atuante de movimentos sociais, Michelle, que teve uma carreira pautada em serviços públicos, apresentou em 2010 para o Senado americano, nada mais, nada menos, que 70 propostas que ajudariam a reduzir até o ano de 2030 a obesidade infantil no país. O resultado que unificou as propostas foram os programas “Let’s Move” e “América Mais Saudável”, pela primeira vez na história, uma primeira-dama se destacava com um projeto que poderia reverter um dos maiores problemas dos Estados Unidos, a obesidade evidente como produto de um mercado forte do fast food.
Uma das medidas tomadas a partir disso, foi a reeducação alimentar nos cardápios das escolas no país. Essa mesma medida, foi justificativa do atual governo, regido por Donald Trump, para frear os projetos deixados como legado de Michelle Obama. A iniciativa, considerada crucial para a luta contra a obesidade infantil, é freada para a redução de custos do Departamento de Agricultora, que alega que as exigências nutricionais do programa custeavam em torno de 1,2 bilhões de dólares do governo para os distritos escolares.
Hoje, mesmo como ex primeira-dama, Michelle Obama continua como um dos símbolos de admiração e representatividade e mantém a vida política ativa. Em 2016, ela foi um forte braço da candidata à presidência na época, Hilary Clinton. Contra Trump, Michelle continuou puxando uma locomotiva política e adotou discursos em defesa das mulheres e da igualdade social.
Texto em formato de perfil produzido para a disciplina de Edição Jornalística, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com supervisão da professora Mônica Santos. 
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port-larissafaria · 5 years
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Você aceitaria um filho gay?
por Larissa Faria
O que é família para você? Um conceito generalizado e historicamente aceitado é a concepção de pai, mãe, filhos, avós e tios. Um lugar visto como seguro para cair, que abriga pessoas que nunca irão te julgar e que se ocorrer um errinho aqui ou ali, é pelo seu bem. Bom, nem sempre é assim. A realidade para uma boa parte da comunidade LGBTQ+ é totalmente diferente.
Em 2015, um estudo feito pela consultoria de engajamento, Santo Caos, apresentou que 63% de jovens, entre 18 e 25 anos, relatam sentir rejeição total, ou parcial, dos familiares, após assumir a sua orientação sexual. O estudo também revelou que, enquanto 51% resolvem se assumir, 49% contam que preferem compartilhar com pessoas fora do núcleo familiar, ou se esconder totalmente.
Já fora de casa, passam por situações de violência física e psicológica – até mesmo na escola ou centros universitários, que também deveriam ser locais seguros. Por isso, o apoio parental e familiar, deveria ser primordial. Mesmo assim, independente do seu meio social ou formação familiar, provavelmente, você já ouviu essa frase: “Eu não tenho preconceito, mas não gostaria que um filho meu, fosse gay”.
Frases como essa, mesmo antecedendo-se com o “não preconceito”, carregam uma bagagem imensa de uma sociedade homofóbica. Não querer que seu filho seja gay, é como não aceitar que ele é canhoto e obrigá-lo a ser destro. É comum ouvir pais se questionando, “será que mimei demais?”. Não é questão de escolha ou de educação. E acima de tudo: não é doença!
Saber que o filho não é da maneira que os pais sempre sonharam é uma reflexão difícil, porém necessária, de se ter. Nessas horas, o jeito mais fácil de começar essa análise e fortalecer o seio familiar, é bem simples: diálogo e respeito.
Texto em formato de coluna produzido para a disciplina de Redação Jornalística III, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com orientação do professor Antônio Brotas.
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port-larissafaria · 5 years
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A representatividade dá asas para voar
por Larissa Faria
Na contemporaneidade, a arte é caracterizada por um espaço livre para se expressar. Antes algo elitizado e exclusivo, ganha o toque da democratização, principalmente após a criação de plataformas acessíveis como Youtube e Spotify, com fácil disseminação de novas produções e liberdade para que seja compartilhado diversos pontos de vistas. Tornando destaque, figuras antes negligenciadas pela sociedade, levando essa identidade e cultura para o mundo.
Esse novo conceito de arte redemocratizada, ganha um grande papel na luta pela representatividade de minorias. A exemplo disso, é importante observar a representatividade de mulheres no espaço musical. Por mais que haja uma crescente e necessária evolução da luta pelo feminismo, os resultados ainda não são os esperados. Em 2017, em uma lista de 600 músicas na Billboard - revista estadunidense especializada na indústria musical - a participação feminina era de apenas 16,8% e os números vem encolhendo desde 2012.
Um exemplo disso, que você verá linkado nas próximas páginas, é o projeto Afropunk, que hoje em dia tem mais de 2.000.000 seguidores no Facebook. Viralizou com memes, vídeos e reportagens em que conclamava nos a lembrar sempre que o rock and roll foi inventado por uma mulher negra e queer chamada Sister Rosetta Tharpe, por mais que figuras como Elvis Presley, sempre fossem mais celebradas.
Pensando nisso, a SOUL carrega a arte e a representatividade em sua temática principal: “Diversidade e Gênero”. Essa edição está repleta de reportagens superinteressantes, que expõem o começo e a luta de um reinado de pessoas por muito tempo vistas como “fora do padrão”, da representatividade do que há de melhor do soteropolitano e também no que deve ser criticado e noticiado. Defendendo sempre a existência de representantes e interpretantes de tantas realidades que coexistem. Presente!
"a obra de arte é essa unidade simbólica e alegórica que nos abre o acesso ao verdadeiro, ao sublime, ao terrível, ao belo, à dor e ao prazer" Marilena Chauí
Boa leitura!
Editorial produzido para a disciplina de Redação Jornalística III, com intuito de abrir o projeto da universidade, a Revista SOUL. Orientação do professor Antônio Brotas.
Centro Universitário Social da Bahia (Unisba)
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port-larissafaria · 5 years
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A religião africana em arte
Por Larissa Faria
 O que é essa arte de matriz africana? Seriam apenas obras ligadas a esta temática? Em conclusão à tantos questionamentos, Roberto Conduru, em seu livro “Arte Afro-Brasileira”, afirma que a resposta vai muito além. Esta arte é uma manifestação e reflete a marcação étnica, assim como é também um processo artístico e historiográfico.
Desde os processos de colonização, as primeiras noções de “arte” contaram com estéticas africanas e personagens negros. Entretanto, quando era objeto de estudo, essa cultura era analisada sob uma crença racista e com o intuito de validar a ideia de que era legitimada por seres inferiores. E então, essa arte e esses traços culturais eram considerados uma subcategoria.
Ao falar da arte africana e suas raízes, Felipe Figueiredo, 21, estudante da disciplina de Arte e Cultura na Universidade de Salvador (Unifacs), se emociona e diz que a arte se mistura em tudo presente no dia-a-dia, seja no toque, nas vestes, em bijuterias ou canções. “A arte africana é o barro, são as coisas primordiais da natureza, que até hoje é a nossa matéria-prima pra tudo que fazemos”, comenta Felipe e acrescenta o exemplo dos colares de búzios, hoje em dia tendência em lojas de artigos de moda, mas originalmente usados como preceitos de uma cultura africana.
Atualmente, no cenário soteropolitano – sendo a capital a cidade mais negra do Brasil, país em que vive a maior comunidade de afro-descendentes do mundo fora da África –, é possível encontrar locais como o Museu Afro-Brasileiro (MAFRO) e o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), uns dos poucos no país a tratar exclusivamente da cultura africana. Em seu acervo, o Mafro possui peças de artistas como Carybé, peças doadas por terreiros do Recôncavo Baiano e relíquias do Cortejo Afro e do Ilê. Já o Muncab, traz também experiências musicais e culinárias, além de promover ações intercambiais com países de cultura africana.
Artistas locais como Tatiana Cima, 54, preservam e disseminam esse arcabouço cultural através das mãos e da conexão com a religião. “Desde que me entendo por gente eu gosto de artesanato e algo em mim sempre buscou a espiritualidade, foi na Umbanda que eu realmente me encontrei, nenhuma religião me completou mesmo, sempre me sentia estagnada”, diz Cima que explica ter passado pelas religiões católica, candomblé e por trinta e dois anos frequentou o centro espírita.
No campo da arte da matriz africana, compreende-se que suas figuras e personagens possuem a pele negra, traços afro-descendentes, cores vibrantes e variados acessórios em ouro. No entanto, Tatiana trabalha com a psicopictografia, popularmente referida como pintura mediúnica, ou seja, a expressão através de pinturas ou desenhos. “Quando alguém me encomenda uma entidade, ela tem aquela imagem na cabeça dela que muitas vezes não é a que vemos nos desenhos, então eu gosto de me conectar com a pessoa e a entidade e materializo aquela imagem”, explica Tatiana sobre suas encomendas de esculturas e pintura vitral.
Assim como Cima, a loja virtual Axé com Dendê, também trabalha com esculturas de gesso modelando orixás e figuras da Umbanda, vendendo seus produtos para todo o Brasil. O casal proprietário Alexsandro Santos, 40, e Francis Santos, 41, dedicam-se a religião que seguem e usam a arte como meio de compartilhar o conhecimento da Umbanda com seus companheiros de fé.
“Espiritualidade e arte se conectam mostrando o bem, a caridade e a alegria que rodeia ambas, nossa arte é a maneira representativa de fazer chegar à todos o conhecimento daquilo que vivenciamos dia a dia, sem que isso seja uma ofensa”, diz Francis. Ela e seu marido seguem tradições da religião umbandista e demonstram na sua loja virtual e vitrine no Instagram, sempre explicando o que cada desenho representa e simbolizando sua crença nas cores que representam cada orixá e entidade.
Mesmo no âmbito da arte e do lúdico, as religiões de matriz afro-brasileiras encontram dificuldades para se afirmar. Ainda existe uma “condenação” social, sob o indivíduo que não se enquadra no padrão genericamente aceito, fazendo com que as expressões do Candomblé e Umbanda ainda sejam mal vistas pela sociedade. Há um desconhecimento sobre esses artistas que investem na matriz africana, além de muitas obras estarem expostas por lugares que, infelizmente, acabam sendo pouco frequentados: os museus.
“Existe uma marginalização social, étnica e cultural no Brasil, que se estende para as artes também, seja na formação e produção, seja no acesso e recepção a essas obras”, comenta Alex França, 37, pesquisador, escritor e professor do curso de “Belas Artes” na Universidade Federal da Bahia (UFBA). França ministra a disciplina de Panorâma da Arte Contemporânea, explorando com seus alunos parte da sua pesquisa sobre produções artísticas na África e refletindo o estímulo crítico e a formação intelectual que a arte possibilita. “Por serem, em sua maioria, negros e vivermos em uma sociedade racista, há também um preconceito com esses artistas e suas obras”, completa o professor universitário sobre a marginalização dessa vertente artística além do racismo religioso.
Principalmente no tocante à religião e a arte, não se pode falar em uma cultura soteropolitana homogênea. Salvador representa uma diversidade cultural, com personagens, figuras, cores e formatos que representam fé e senso de comunidade. Historicamente, as religiões de matriz africana passam por processos racistas e de negação, para hoje, com ajuda das artes plásticas, conteúdos visuais, músicas e danças, começar a ser legitimada como uma religião de identificação cultural e manifestação política que dissemina a união de um povo.  
 Texto produzido para a disciplina de Redação Jornalística III, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com orientação do professor Antônio Brotas.
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port-larissafaria · 5 years
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Relatório produzido para a disciplina de Planejamento Estratégico III, na Universidade de Salvador (UNIFACS), com orientação da professora Danúbia Leal. 
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port-larissafaria · 5 years
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A cultura do futebol: não é coisa de homem!
Por Larissa Faria
A oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino teve sua estreia na última sexta-feira (7) na França. O campeonato que se inicia 60 anos após a primeira Copa Masculina, já tem tudo para ser memorável nesse ano de 2019.
Álbum de figurinhas, transmissão televisiva em grandes emissoras como a Globo e uniformes exclusivos para as jogadoras, essas são algumas das novidades que revolucionam esse evento futebolístico. Segundo a FIFA, mais de 720mil ingressos foram vendidos para os jogos, demonstrando sinal de crescimento e agregação da cultura do futebol feminino.
No contexto regional, Salvador conta com times oficiais formados por mulheres dos clubes Bahia e Vitória. O time do rubro-negro é consolidado desde 2015 e possui conquistas como o Brasileirão e 3º lugar na Copa do Nordeste em 2018, além de finalizar o ano sem nenhuma derrota.  
Ainda que o clube apresente jogadoras promissoras em campo e uma programação cheia independente do masculino, é difícil identificar mulheres em sua equipe técnica. “Claro que existe o machismo, o futebol é predominantemente masculino, eu procuro sempre por mulheres, queremos mulheres na equipe técnica, mas tem pouca mulher qualificada para tais cargos”, diz Many Gleize, Coordenadora de Esporte e Cidadania no Esporte Clube Vitória e ex-jogadora de futevôlei pelo clube.
Essa afirmativa identifica um traço cultural do machismo, onde se tem a crença de que o futebol é um esporte apenas masculino. Principalmente para as gerações de pais e avôs que permanecem afirmando que “é coisa de homem”, e assim, para as mulheres que acabam se interessando pela área esportiva, as únicas escolhas incentivadas são práticas como vôlei e ginástica. “Isso acontece na sua casa, acontece na minha, o pai vê a filha brincando de bola e já diz que o certo é brincar de boneca”, ressalta Many que também fala sobre sofrer preconceito no começo da sua carreira no futevôlei, “eu fui a terceira mulher na Bahia a jogar profissionalmente e mesmo assim, tinham dias que chegava na praia pela manhã e só conseguia espaço para treinar às 17h, por ser a única mulher”, continua.
Paralelamente, o time feminino do Esporte Clube Bahia foi criado nesse ano de 2019, após a FIFA decretar que todos os times da série A precisariam ter times femininos – adulto e de base. Agora, o time tricolor surge através de parceria com outro clube baiano, o Lusaca, que disputou a divisão de acesso do Campeonato Brasileiro e lidera o Grupo 3 do Campeonato Baiano, além de ser o atual campeão estadual.
Com o avanço de times femininos, surgiu a onda de líderes de torcida, cultura não muito desenvolvida no Brasil, mas que começa a ganhar força com a mulheres em estádio, mostrando que podem torcer igualmente aos homens. “O futebol me proporciona momentos inesquecíveis ao lado de pessoas que gosto. Não há nada como comemorar um gol do seu time dentro de um estádio”, relata a torcedora e sócia do clube Gabriela Chaves, 19 anos.
Entretanto, infelizmente, com o avanço do movimento de mulheres em estádio, ocorreu reclamações, principalmente em redes sociais, sobre relatos de assédio. Mais uma vez, vítimas de uma cultura machista, as mulheres lutam para seu lugar de igualdade promovendo uma campanha junto ao Esporte Clube Bahia, com a criação de site para denúncias.
Torna-se cada vez mais necessário o aumento da visibilidade e inclusão de mulheres em campo e nas arquibancadas. Quando questionada sobre sua opinião à respeito de tal assunto, Chaves argumenta que “fazer uma cobertura pelas redes sociais dos jogos e treinos, assim como acontece no masculino, pode ajudar bastante a fomentar o interesse de torcedoras, para que seja criado um sentimento de proximidade e pertencimento de todos os lados”.
Texto produzido para a disciplina Redação Jornalística II, na Faculdade Social da Bahia, com orientação do professor Caio Cardoso. 
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port-larissafaria · 5 years
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“Delvey”: A falsa herdeira alemã
Por Larissa Faria
A história de Anna Sorokin, a russa de 28 anos que enganou a alta sociedade de Nova York, aplicando golpes em prejuízos de milhares de dólares.
Na trama da atual novela “das 19h”, Verão 90, dirigida por Ana Paula Guimarães, o personagem de Jesuíta Barbosa, o pilantra Gerônimo Guerreiro, é flagrado ludibriando a alta sociedade carioca na década de 90, fingindo ser um milionário e residente de Nova York. Já na vida real, um dos casos mais marcantes de golpistas em 2017 e 2018, foi o caso de Anna Sorokin, a russa que se passava pela personagem “Anna Delvey”, uma suposta herdeira milionária alemã.
O caso torna-se viral através de uma reportagem publicada na revista “New York” em 2017, onde havia o testemunho da concierge do hotel em que Anna Sorokin se hospedava, que se tornou sua confidente durante vários meses. Ela revela que a suposta alemã era a mais generosa dos hóspedes, sempre distribuindo gorjetas gordas, os funcionários disputavam para atendê-la.
“Delvey”, a tal mulher que passou a perna na alta sociedade nova-yorkina, morava em hotéis cinco estrelas, frequentava festas exclusivas e usavas roupas de grife. O estilo de vida que mantinha era financiado pelos vários empréstimos que contraiu, cheques em branco ou amigos que se ofereciam para pagar as despesas da falsa milionária. Ela aparece em Manhattan no ano de 2017, e durante 10 meses mente sobre sua identidade, alegando ser herdeira de uma fortuna de 60 milhões de dólares e assim, faz contatos no mundo na moda e artes plásticas. Enquanto isso, deixava uma trilha de vítimas de golpes com um prejuízo estimado de mais de US$ 200 mil (aproximadamente R$ 1,6 milhões).
À revista “New York”, os pais — que desejaram manter o anonimato por vergonha das ações da filha —, garantem que nunca houve fortuna nenhuma, e que não percebem o que levou Anna a fazer tudo isto. Anna está em julgamento por roubo e fraude fiscal desde o final de 2017 e arrisca-se à uma pena de prisão de até 15 anos. Em 2018, a famosa produtora, Shonda Rhimes (conhecida por seus trabalhos como “Grey’s Anatomy” e “Scandal”) consegue o os direitos desta história, que servirá como base para sua nova série original da Netflix. “Espero que seja a Jennifer Lawrence ou a Margot Robbie a interpretar o papel de Anna na série. Tudo menos a Lindsay Lohan, que nada tem a ver comigo”, diz Anna Sorokin à revista durante um de seus julgamentos sobre a produção da nova série do stream.
  Texto produzido para a disciplina de Redação Jornalísta II, na Faculdade Social da Bahia, com orientação da professor Caio Cardoso.
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port-larissafaria · 5 years
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Rádio: o veículo de comunicação que é sempre crescente
Por Larissa Faria
No Brasil, o rádio, oficialmente, nasceu carioca. Para comemorar o primeiro centenário do país, foi instalado uma antena no Corcovado para a transmissão do discurso do atual presidente da época, Epitácio Pessoa. De lá pra cá, é notável a evolução do rádio e suas novas tecnologias; daí destaca-se o seu valor polissêmico, já que este pode carregar significados diferentes a depender do contexto.
O desenvolvimento técnico do rádio começou em 1893 com a demonstração de Nikola Tesla (1856 – 1943) da comunicação sem fio. No entanto, não é do croata o reconhecimento pela evolução desta tecnologia e sim do italiano, Guglielmo Marconi. Inicialmente mais utilizado para contato entre navios, este rádio transmitia mensagens em códigos Morse e passa a ser imprescindível na comunicação durante o período entre Guerras.
Naquela época, a variedade de sistemas de transmissão era escassa, nos dias atuais, eles facilitam a propagação deste veículo de comunicação. Em termos de variedade pode-se destacar AM e FM, que representam o rádio operando em amplitude e frequência modulada, respectivamente; e o rádio digital, um importante ganho na era da Internet. Nesses sistemas, é importante o reconhecimento socio-cultural do consumidor; este, divide-se em público-alvo – público potencial que determinada emissora deseja atingir – e audiência – considera-se o “público fiel”, que já é ouvinte regular. Pode-se dizer, então, que apesar do rádio nascer carioca, ele descende de nacionalidade variadas e hoje, consegue conquistar os cinco cantos do Brasil.
(Os quesitos a serem respondidos pela redação eram: rádio é uma palavra polissêmica? Abordagem do desenvolvimento técnico do rádio e variedade dos sistemas de transmissão.)
Texto produzido para a disciplina de Radiojornalismo I, na Faculdade Social da Bahia, com orientação da professora Daniela Souza. 
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port-larissafaria · 5 years
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A ascensão da neopsicodelia independente em Salvador
por Larissa Faria
 Frutos de uma cultura puxada para o rock, samba nordestino e cultura neopsicodélica, bandas como Flerte Flamingo e Tangolo Mangos lançam-se através de parcerias e festivais coletivos em casas de show como o Portela Café, no Rio Vermelho. ''Mercadologicamente falando, nós somos concorrentes, mas observamos mais a parceria e o intuito de nos auto divulgar. Às vezes, mesmo com estilos diferentes, cativamos o público um do outro e ganhamos notoriedade, esse movimento é muito bacana e orgânico’’, diz Felipe Vaqueiro, guitarrista e vocalista da banda Tangolo Mangos que acaba de estrear seu primeiro álbum chamado ''Mangas a Caminho da Feira nº1’’. 
O disco é também uma obra independente e efetivado a partir de uma campanha de financiamento coletivo, a ideia era promover e divulgar a ‘’vaquinha online’’ em shows da banda e redes sociais. “Já tínhamos o grosso do disco pronto, mas era preciso a parte financeira para ser concluído’’, conta Vaqueiro. A ideia surge em uma das aulas do professor Adriano Sampaio, que sempre incentivou financiamento coletivos para produções culturais, e foi levada adiante pelo grupo musical.  
Paralelamente, a banda Flerte Flamingo, consolidada em 2017, ganha destaque na noite jovem de Salvador com o “Pasinada”, seu evento próprio. “O evento surge em 2018, os convites para a banda tocar estavam meio escassos, e Igor Liberato da banda ‘Trago Seu Amor de Volta’, passa uma pauta do Portela Café para gente, era nossa primeira vez convidando bandar para tocar conosco ao invés de sermos os convidados”, diz Leonardo Passovi, vocalista e guitarrista do grupo. A parceria do show com Astralplane e Tangolo Mangos surpreende com uma média de 320 pessoas na casa de show, ultrapassando as expectativas dos músicos.
O “Pasinada” lança agora seu “volume quatro” comemorando um ano do evento,  no dia 26 de abril, ainda no Portela Café. “Temos dois shows agora em abril, e depois pretendemos ‘desaparecer’ um pouco dos palcos, para poder gravar. Queremos produzir um novo EP de cinco ou seis músicas, dar uma mudada no nosso som, a distribuição será diferente do último trabalho, com certeza surgirão novidades”, conta Passovi sobre os próximos passos da Flerte Flamingo para o ano de 2019.
Texto produzido para a disciplina de Redação Jornalística II na Faculdade Social da Bahia, com orientação do professor Caio Cardoso. 
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