BLOG SOBRE PODER Alunos: André, Guilherme, Heitor, João, Julia, Júlia Helena. (PP1A - Projeto Integrado I)
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Uma coisa que percebi refletindo sobre poder, é que as sociedades são moldadas a partir de segmentações que a possuem. Isso ao mesmo tempo que da uma identidade para as sociedades, há um questionamento de as pessoas não conseguirem se desapegar à essas segmentações de suas vidas. Mas isso pode ser mudado. Outra coisa que percebi, é que o poder além de estar nessas segmentações, também está dentro de cada pessoa de seu próprio modo. Pegamos por exemplo quando uma mulher diz um não pela primeira vez, ou quando ela consegue denunciar o abuso pela primeira vez, isso mostra o poder que ela conseguiu construir para dizer as palavras certas. Outro exemplo é quando um artista descobre o verdadeiro valor de sua arte, não só de valor inspiracional, mas também financeiro. O poder está nas pequenas coisas do nosso dia a dia. É incrível quando deixamos de lado que o poder está em cada segmentação criada pela sociedade, e descobrimos que poder também esta quando um livro inspira alguém a mudar de vida, quando uma cena de uma série te deixa com epifania, quando ajudamos uma pessoa próxima com algum problema, ou ate mesmo quando celebramos algo positivo na vida destas pessoas próximas. Poder está nas pequenas coisas e está em cada um de nós quando lutamos contra algo que nos perturba, angustia. O poder está nas pequenas atitudes de ajudar o próximo. Tenho certeza que no dia que as pessoas começarem a perceber isso, o mundo será um lugar melhor de se morar.

Autor Desconhecido
O uso de uma imagem uma mão controlando um boneco de cordas de uma representa de forma de geral a palavra “poder”, com uma aproximação mais hierárquica. É possível perceber que existe uma relação notória da imagem com muitos dos posts realizados anteriormente, não somente quanto a questão de existir um ato impositivo e até autoritário, mas também por ter um recorte expressivo de submissão e resignação.

Mona Lisa - Leonardo da Vinci (1506)
Pensar em arte é logo ter em mente a imagem de uma das mais célebres pinturas do renascimento, a Mona Lisa e seus enigmas ilustra sempre a referência artística de uma imagem símbolo de poder e alcance. Desde sempre cobiçada, a obra de Leonardo Da Vinci é, talvez, o símbolo artístico mais reproduzido no mundo, tudo isso registrado em uma tela de 77cm x 53 cm, a qual disputa a atenção do mundo e todos os visitantes do Louvre.
youtube
O vídeo consegue exprimir de uma forma sintética e visual diversos tipos de poder. Abordando desde o poder que multidões tem, ao citar a primavera árabe, até o força física como um modo de dominação. Ao tratar de poder em diversos níveis, não sendo ago estático e que possui uma influência direta na vida cotidiana de diversas pessoas, a temática do vídeo possui grande intertextualidade com os demais posts do tumblr. A nós, considerando tudo visto e todas as discussões aqui estabelecidas, cabe pensar em qual tipo de poder influenciará nossas vidas daqui para frente.
0 notes
Text
Necessidades econômicas sempre foram o motor das relações humanas enquanto sociedade, desde os tempos do escambo até mais recentemente quando moedas passaram a ser cunhadas novamente para facilitar as trocas no final da Idade Média e transição para Idade Moderna. Foi neste período que as grandes diferenças entre os afortunados, que passaram a acumular grandes quantias de dinheiro em seus burgos, e os que não gozavam de poderio econômico começaram a se colocar em evidência. De certo tratou-se de um grande passo a frente em relação a séculos passados em que apenas nobres possuíam influência na máquina da sociedade. A volta do comércio e o Renascimento, artístico, econômico e político, trouxe junto de si o enriquecimento dos burgueses e como consequência um levante de mudanças no cerne da sociedade europeia. As revoluções que buscavam acabar com o absolutismo foram apenas o início, já que com a primeira Revolução Industrial consolidou-se o poder do burguês no topo da pirâmide social, tornando-se sem sombra a classe mais influente de todas. Entretanto enquanto as máquinas à vapor enriqueciam os detentores dos meios de produção, aqueles que de fato produziam, se viam a cada dia mais miseráveis. O proletariado acaba por representar a personificação das desigualdades geradas pela detenção de dinheiro, e todos os privilégios que alguém que o possui tem em relação a quem não. Atualmente, muitas pessoas vivem na agradável ilusão de que o dinheiro é apenas uma comodidade. De educação a saúde, a qualidade de vida minimamente decente se encontra atrás de uma porta que só será destrancada, se for paga para faze-lo.
youtube
O video do canal Nerdologia aborda um tema que muitas vezes associamos inicialmente a palavra “Economia”, o Dinheiro. Com o passar do tempo, foram diversos os objetos que as sociedades retinham valor significativo para trocar por outras coisas. No inicio as pessoas produziam objetos que eram trocados por outros para facilitar ou saciar suas necessidades e desejos da vida cotidiana. Não demorou muito para que essa troca iniciasse um costume que adotamos até os dias de hoje, as transações feitas com moedas que eram pré-aprovadas pelos lideres das cidades da época. Independentemente no que seja baseado, as moedas de troca sempre foram meros objetos inanimados sem custo real, sendo seu valor apenas simbólico concedido pelas necessidades da evolução do nosso sistema econômico-social.

Batalha dos Guararapes, 1879 - Victor Meirelles
A invasão Holandesa ocorreu, pois o rei portugues Dom Sebastião sumiu durante a batalha de Alcácer-Quibir e como não havia sucessores para o trono de Portugal, decidiram deixar o comando para a Espanha, rival de Holanda. Com essa brexa, Maucício de Nassau viu uma oportunidade de investimento do mercado de açúcar brasileiro, que esta "abandonado" devido à tensão política governamental de Portugal e Espanha, e então, se instalou no nordeste brasileiro. Nassau foi um dos grandes investidores econômicos desse mercado, e lucrou muito com isso antes da estabilidade política portuguesa, que expulsou os holandeses durante a batalha da Inssurreição Pernambucana.

A fotografia (Tuca Vieira, 2002), capturada para a revista Folha de São Paulo, reflete a segregação socioespacial de um apartamento de luxo em contraposição à uma favela localizada no bairro de Paraisópolis, São Paulo. A imagem possui como objetivo não somente evidenciar as discrepâncias sociais e econômicas presentes no país, mas também levantar pautas críticas a má distribuição de renda no Brasil. Conhecida nacionalmente, a figura está presente em diversos livros didáticos país afora, além de estar presente em diversas exposições no Brasil e no exterior.
0 notes
Text
A comunicação é feita de infinitas formas. Ela se expandiu mais recentemente com a chegada da internet, durante o século 20, e por conta disso, pode-se hoje passar mais de uma informação para os receptores dependendo do meio em que nos comunicamos. Porém, temos que nos lembrar de que a comunicacao nao começou a existir a pouco tempo. Na realidade, uma das formas mais antigas que conhecemos de comunicação do ser humano são as pinturas rupestres. O meio mais famoso de comunicação hoje é por meio dos computadores, que são um dos meios mais fortes e viáveis, por meio dele, pode-se obter informações e conteúdos em que se obtidos por outros meios, pode não ser tão eficaz ou de qualidade.
Do mesmo jeito em que a comunicação pode ser usada de uma maneira benéfica, ela também pode ser usada de uma maneira maléfica. Temos de nos lembrar que por trás da comunicação, está o ser humano, e que como qualquer outro, possui defeitos em que podem ser demonstrados por meio da comunicação. Por conta de a comunicação ter começado por meio da escrita, desenhos, fala, entre outros, acaba não atingindo tantas pessoas e ainda mais em uma velocidade tão grande como hoje, em que pode ser encontrada por meio de tecnologias mais avançadas, como já citada antes, os computadores e seus variantes.
A comunicação é uma coisa ampla, em que pode se passar milhares de mensagens e transmitir tantas coisas diferentes, que hoje ela é estudada de um jeito mais aprofundado. Ela também pode ser usada para outras coisas, como por exemplo, pelas empresas para transmitir suas ideias e produtos, surgindo então a publicidade. É por causa dela em que o jornalismo, a política e as empresas vem se modificando, elas estão se moldando e se atualizando conforme a comunicação se expande, para se obter a melhor forma de informar e de se relacionar com as pessoas. Pode-se dizer que hoje, se não nos adaptarmos com a comunicação, você pode se considerar atrasado.
Esse é poder da comunicação, transmitir por diferentes formas, diversas mensagens para o receptor. Sendo esta podendo ser controlada pelo ser humano, ela pode se tornar a ferramenta perfeita para a realização de seus desejos.

Como já sabemos, a comunicação tem um poder de alcance imenso, que chega a transmitir informações instantaneamente em dimensões globais. Diante disso, ao observar a obra Babel (2002) do artista brasileiro Cildo Meirelles, é possível resgatar o mito Mesopotâmico, que fundamentou tanto o judaísmo como o cristianismo, com o qual ele soube expressar a comparação da multimídia com o surgimento das mais diversas línguas e dialetos da Torre de Babel, lá na antiguidade. Logo, é observando essa instalação que notamos a complexidade do processo comunicativo, cabendo a nós saber escolher aquele (rádio) que menos nos aliena.
Babel - Cildo Meirelles (2002) Arte Contemporânea Nacional
youtube
O vídeo acima apresenta um bebê deficiente auditivo escutando a voz de sua mãe pela primeira vez. Através da reação da criança, é possível perceber o impacto gerado de imediato, uma vez que sua reação explicita não só a pertinência de nos sentirmos pertencidos diante de uma sociedade pouco inclusiva, mas também dialoga com tamanha relevância do papel comunicativo em nosso cotidiano. “Nós tivemos nosso momento milagroso, pelo qual eu tenho rezado todos os dias. Nós pensamos que ele não ouviria nada, então, isso é tão incrível que não sou capaz de descrever com palavras. Sua jornada para implantes e desenvolvimento da linguagem teve um ótimo começo”, relatou a mãe do bebê através de suas redes sociais.

Ray Tomlinson com computador
Algo considerado comum no cotidiano de milhares de pessoas ao redor do mundo, o envio de emails, existe há mais tempo do que muitos imaginam. Com o primeiro email sendo enviado em 1971 por Ray Tomlinson (homem apresentado na foto), e assim deixando seu marco na historia da comunicação mundial, tinha como propósito inicial deixar uma mensagem no próprio computador para a próxima pessoa que o acessasse. Com o posterior surgimento da internet, o email viu seu objetivo ser levemente alterado já que agora era possível enviar mensagens de um computador a outro para pessoas que ambientassem lugares e países diferentes. Os emails foram muito usados quando a internet se tornou mais acessível entre os anos 90 e o começo dos anos 2000 como um simples método de conversar com amigos e familiares, partilhar fotos divertidas e videos diferentes. O email é provavelmente a ferramenta que mais ajudou a moldar as comunicações digitais que tanto utilizamos hoje me dia, sem ele não teríamos o SMS, o WhatsApp e nenhuma outra forma de correspondência que ainda está por vir.
0 notes
Text
Mulher:
aquela que está cansada de ser tratada como objeto
que sempre fez mais coisas que homem (e sempre fará)
que sofre por ter uma vagina
que tem medo de andar na rua
que sofre assédio (independente da roupa que está usando)
e ainda sofre de estupro dentro da própria casa ainda menina
aquela que faz uma jornada de trabalho e entra em casa para a próxima
apanha do marido e ainda sofre machismo pelo policial que devia apoiá-la
aquela que finalmente está conquistando seu poder de fala
que quebra tabus
que é mais forte que muito macho
que sabe lutar como uma mina
consegue aguentar as dores mais insuportáveis, e as supera de cabeça erguida
é quem está ao seu lado e sempre te dá o maior apoio
é aquela que deve ser tratada como deusa
aprenda com uma mina,
ela tem mais coisa pra te ensinar com homem
youtube
The Handmaid's Tale conta a história de uma sociedade comandada por um governo autoritário cristão, em que as mulheres são reprimidas e condenas a serem reprodutoras (conhecidas como os Aias) por conta do aumento da infertilidade da sociedade. June Osborne, a protagonista da história, interpretada por Elisabeth Mos, é uma Aia, em que tenta o tempo todo acabar essa sociedade e conquistar mais uma vez seus direitos.

Ilustração encontrada online, artista desconhecido

(foto: Pau Barrena / AFP) Protesto feminista em Madri no Dia da Mulher. Manifestações desse tipo vem ocorrendo em diversos locais do mundo, reunindo cada vez mais mulheres. É uma forma de alertar a sociedade para os desafios e perigos constantes que elas sofrem, pelo simples fato de serem mulheres, e uma maneira de mostrar que querem uma sociedade mais justa e igualitária.

Um dos cartazes mais famosos do mundo reserva uma história muito além do seu célebre período de grande repercussão durante a década de 80/90. Antes disso, a famosa frase “we can do it” já havia sido idealizada pelo publicitário J. Howard Miller em 1943, para compor o pôster que talvez seja um dos seus trabalhos mais veiculados.
Com o intuito de ressaltar a força das trabalhadoras e encorajá-las para a produção nas fábricas, acabou se tornando uma imagem símbolo das lutas feministas do século passado, mesmo tendo como ideia principal apenas recruta-las. Para isso, Miller buscou como inspiração uma foto ainda P&B de uma operária que trabalhava em uma Base Aeronaval na Califórnia, e a partir dela soube compor com cores primárias esse grande ícone.
0 notes
Text
Vontade Divina
A cidade estava em polvorosa. Multidões gritavam extasiadas e emocionadas. Nas pequenas vielas que desaguavam na praça havia tráfego de pessoas que se empurravam para ver o que acontecia lá. No grande largo cercado por prédios com galerias com saída para as ruas havia uma grande igreja. De duas torres pontudas e gárgulas de pedra penduradas que observavam a cidade que começava a se expandir para lá das campinas verdejantes, era um templo da salvação divina. Acima dos grandes portões de madeira havia uma grande rosácea de vidro tingido de tons avermelhados e roxos, que faziam com que a luz do sol, uma vez que a cruzasse, iluminasse a nave com pilares que cresciam até tocar nos dedos de Deus.
A morada Dele era habitada por pessoas que seguiam sua vontade, que apelavam por salvação e um lugar em seu paraíso. Súditos que confessavam pecados desesperadamente pois temiam que se não o fizessem seriam mandados direto para o fogo ardente, inundavam os corredores esperando para dizer aos emissários de Deus o que cometeram. Roubar um pão para não morrer de fome ou algumas velas para ter como se esquentar no inverno rigoroso, até mesmo um terço para poder falar com Ele. Tudo precisava confessado para que a ascensão não lhes fosse negada e para que fossem perdoados pelos crimes horríveis que cometeram. Alguns deles trabalhavam arduamente nas plantações do senhor, o que lhes sobrava era tomado pelos emissários, pois era a vontade de Deus e nega-la, era um pecado. Amar fora do matrimônio era um pecado. Fazer sexo antes da união também. Relacionar-se com o mesmo sexo, masturbar-se. Viver? Pensar? Questionar? Apenas os hereges o fazem, os tolos pecadores que não enxergam o quão bom Ele é. Pobres coitados, Deus deve punir aqueles que o questionam, a heresia e os pecadores não eram aceitos, era inumano, bruxaria.
Na praça súditos cegos se reuniam em torno de grandes toras de madeira seca com uma mulher acorrentada a elas. Era uma mulher velha, cabelo grisalho, pele enrugada, braços pelancudos e seios caídos além de costas curvadas. Trajava apenas um vestido branco de linho rasgado. Nunca fora afortunada o suficiente para ser chamada de nobre e nunca foi capaz de encher seus bolsos com moedas douradas. Enterrada entre as toras a velha fora acusada pelos emissários de herege, diziam que ela praticava bruxaria. Gritando que era a vontade de Deus um dos emissários que a circulavam acendeu uma das toras secas com uma única e tímida que aos poucos cresceu como um incontrolável incêndio consumindo o corpo da velha enquanto ela gritava por ajuda desesperadamente. A multidão entretida, permaneceu em silêncio. Mas o que podiam fazer? Temiam a vontade de Deus.
youtube
A necessidade de ter uma crença, de pertencer a um lugar é algo natural do ser humano. Durante a historia do mundo moderno podemos encontrar relatos de grandes massas da população que se juntaram para seguir um único líder. Isso foi algo muito frequente nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70 tendo-se noticias de cultos gigantes que se baseavam desde a cultura hippie até no catolicismo. No video temos a história do que é provavelmente o mais trágico resultado desses cultos, Jonestown. Jonestown, como ficou informalmente conhecido o Projeto Agricola do Templo do Povo, começou como um pequeno grupo em 1955 na Indiana, Estados Unidos. Quase vinte anos depois e com 500 membros a comunidade se mudou para uma floresta na Guyana para tentar reproduzir seus ideais de uma floresta sustentável, baseada no pensamento do grupo de criar uma utopia católica socialista. Seguido pela suspeita e forte pressão do governo dos Estados Unidos e por familiares dos membros, o líder do grupo Jim Jones tornou-se cada vez mais paranóico. Assim, em 18 de novembro de 1978 Jones, que já praticava a ideia de suicídio em massa dentro da comunidade, distribuiu suco de uva que continha cianeto para mais de 900 membros do grupo, que se suicidaram ou foram forçados a se matar.

A campanha publicitária da Beneton, que, entre outras montagens, apresentava um beijo entre o Papa Bento VXI e Ahmed el Tayyeb, estremeceu a esfera religiosa em escala mundial no ano de 2011. O Vaticano afirmou que a campanha se trata de "um uso inaceitável da imagem do Santo Padre, manipulada e instrumentalizada no marco de uma campanha publicitária com fins comerciais". Já quanto a Oliviero Toscani, fotógrafo da marca e previamente conhecido por reproduzir fotomontagens provocadoras, alegou estar apenas defendendo a diversidade, promovendo uma reflexão sobre a maneira pela qual a política, a religião, as ideias, mesmo se opostas e diversas, podem levar ao diálogo e à mediação. Apesar disso, seguidores de ambas as religiões se mobilizaram a derrubar a veiculação da campanha, levantando um novo debate, que contesta a liberdade de expressão dos meios de comunicação.

Historicamente, no Brasil, a religião sempre foi um assunto múltiplo no decorrer de toda a sua história, que, com o tempo, nos fez herdar costumes cheios de sincretismo. Antes mesmo da Primeira missa no Brasil, já existia uma diversidade imensa de rituais e tradições religiosas dos indígenas, as quais foram enfrentadas de frente com a colonização católica.
A obra acima retrata esse primeiro contato, em solo brasileiro, de dois mundos religiosos diferentes. Dessa forma, a prepotência cristã coloca à margem toda a riqueza cultural dos índios brasileiros.
Primeira Missa do Brasil - Victor Meirelles (1860)
Além disso, não podemos deixar de falar, que, além da cultura cristã europeia e a cultura indígena, o Brasil também herdou os conhecimentos e rituais africanos, que faz parte da nossa multiplicidade.
0 notes
Text
I once met a man But he felt more like a god He wasn’t thin But he wasn’t fat either
Everything about him was kinda green Green eyes, green hair, green clothes He was a little peculiar He had a donkey as a pet
But my love was unrequited I wish he could love me As much as I love him My babe is love, my babe is life


Amor na idade antiga era sinônimo de devoção pagã, com isso as clássicas esculturas gregas revelam sua maior expoente: a deusa Afrodite. Desde sempre, sinônimo de beleza e fertilidade, mas, antes de tudo, deusa do Amor, era alvo não só do amor puro, como também da paixão, desenfreada e nociva. Sua “irmã gêmea” Vênus (direita), para os romanos, também lhe foi atribuída os mesmos rituais sendo reconhecida por perpetuar vida, prazer e alegria. Graças a escultura, a imagem das duas foi eternizada, capaz de ressaltar todos os traços que a maestria artística clássica dispunha, são obras de perfeição.
(em cima, Afrodite de Cnido - estátua de Praxíteles; na direita, Vênus de Milo - atribuído a Alexandre de Antioquia, possivelmente séc. II a.C.)
youtube
O filme 500 dias com ela mostra todos os clichês de um filme de amor, porém sempre deixando claro que não é sobre amor. O grande diferencial é que os protagonistas Summer e Tom não acabam juntos. A peça cinematográfica mostra fielmente os altos e baixos de um relacionamento e como os conselhos de amigos influem na vida de uma pessoa que sempre idealiza relacionamentos.

Foto de um narciso amarelo, fotografo desconhecido
Narciso, uma flor que recebeu o nome de um mito grego no qual um jovem chamado Narciso se encanta por seu reflexo na água e acaba se apaixonando por si mesmo, no local de seu falecimento após ficar por muito tempo se admirando nasceu uma flor, que os deuses deram o mesmo nome que o do rapaz, para que seu amor e beleza fosse sempre lembrado
0 notes
Text
moda
aquela que agrupa
aquela que julga
aquela que segrega e manipula
moda molda a vida e te define
faz alguém se sentir desprezível e incomodado
é aquilo que traz lembranças
faz a mulher pensar duas vezes antes de sair
faz o homem excitado
é aquela que julga
é aquela que padroniza
é aquela com as primeiras impressões
é aquela que se copia e se é copiada
moda é cultura
moda é religião
e a moda é quem nos representa
moda é o poder sobre a vida
youtube
youtube
O diabo veste Prada, filme de 2006, aborda como acontece o mundo por trás de uma revista de moda para a recém chega Andy, interpretada pela atriz Anne Hathaway, que começa a fazer parte desse universo mesmo sem conhecer muito e acaba contracenando com a sua chefe Miranda (Meryl Streep). Esse longa já se tornou um clássico para os amantes de moda, pois consegue transmitir o lado obscuro desse mundo glamouroso. Em seguida, o próximo vídeo traz uma entrevista da brilhante Coco Chanel, em que reconhece como toda a sua genialidade foi capaz de revolucionar o estilo não só francês, mas do mundo inteiro, transformando o modelo de elegância feminina.

link
Não é de hoje que sabemos da relação íntima que a moda tem com a arte, e logo, com isso vemos tanta criatividade que misturam esses dois universos. E foi nesse viés que o fundador, Oskar Metsavaht, da grife carioca Osklen, lançou sua coleção projetando as mais célebres pinturas da modernista Tarsila do Amaral em peças fluidas e cheia de brasilidade. As pinturas que ilustram a peça acima são Abaporu (1928) e Antropofagia (1929), quadros icônicos de Tarsila que foram estampados pela marca por toda sua coleção de primavera verão 2018.

link
As fotos tiradas por Hans Eijkelboom (fotógrafo nascido em Arnhem, Países Baixos) retrata a capacidade da moda de criar uma padronização e um ideal de beleza nos indivíduos. O conjunto de imagens apresenta pessoas diferentes mas com o mesmo tipo de vestimenta, caracterizando um comportamento de repetição e imitação das pessoas em relação à essa indústria.
0 notes
Text
Laura
Laura não era uma mulher alta e não era uma mulher gorda, possuía um corpo escultural, arredondado e sedutor. Sua pele era levemente bronzeada e seus cabelos ruivos, de fios lisos e cortados na altura de seu queixo com uma franja que recaia sobre seus olhos esverdeados. Sardas se espalhavam pela sua face de feições delicadas, um nariz arrebitado, fino e de narinas pequenas, lábios estreitos e um queixo pouco saliente que parecia se encaixar perfeitamente em seu rosto. Era como se ela tivesse sido esculpida por um artesão habilidoso em todos seus mínimos detalhes, suas pintas espalhadas pelo corpo e pelos quase transparentes que brilhavam no sol, pareciam ter sido escolhidos a dedo, para que Laura fosse uma mulher desejada, sonhada e padronizada, de que forma que habitasse a imaginação de todos, em idealizações familiares ou em sonhos eróticos.
Laura morava só. Não tinha família. Seus pais? Não se lembrava deles, haviam morrido muitos, muitos anos atrás. Nunca se interessara por ter filhos. Achava crianças repugnantes, seu choro ensurdecedor, a constante necessidade por atenção e as escatologias que faziam sem o menor constrangimento, era tudo detestável. Laura nunca esteve em relacionamento que perpetuou por muito tempo, já se deitou junto de homens e mulheres, e homens e mulheres a cobiçavam. Mas ela nunca parecia satisfeita, por mais que achasse o sexo prazeroso, nunca respondia ligações, mensagens, ninguém era capaz de satisfaze-la. Não achava ninguém interessante, apenas ela mesma, seus maiores prazeres vinham de seus próprios dedos. Na verdade, Laura não gostava de pessoas e relações sociais. Possuía um raciocínio muito simples e pragmático que a levava a fechar a porta a qualquer um que se interessasse por ela e buscasse algo mais do que uma noite passional: ela iria morrer, então não fazia sentido relacionar-se socialmente com alguém por muito tempo. Sua prioridade nunca fora relacionar-se com alguém durante um torturante e agoniante período de tempo no qual ela se sentiria presa, sua prioridade sempre fora trabalhar.
Se enfiar no escritório era maior do que qualquer necessidade biológica de seu corpo. Laura trabalhava no mercado de ações. Ela gostava de números, sempre os achou fascinantes e sempre os estudou com maior interesse do que estudara qualquer pessoa que ousara se aproximar dela. As previsões que faziam e os segredos que as contas revelavam, para ela era algo surreal. Gostava de seu trabalho, tudo que alcançara em sua vida fora fazendo contas no mercado de ações, ela tinha facilidade em faze-las. Muitas pessoas achavam a velocidade com que calculava algo inumano, mas sempre fora assim, para ela era algo banal e não conseguia compreender como tantas viam um raciocínio tão lógico e básico como algo tão complicado, chegava até a deixa-la irritada. Ela era fundadora de um grande e bilionário fundo de investimentos. Tornou-se uma mulher independente e dona de uma fortuna invejável. Fizera tudo sozinha, não precisou nunca de ajuda. Tornou-se um ícone, uma pessoa a quem todos se espelhavam.
Laura possuía sempre a mesma rotina, qualquer coisa que forcasse uma alteração em seu cronograma perfeitamente calculado e planejado a irritava. Ela acordava precisamente as sete horas da manhã, nem um minuto mais tarde nem um minuto mais cedo. Levanta-se da cama e a arrumava sempre do mesmo modo, a dobra do lençol e a barra da colcha sempre na mesma posição, e seus dois travesseiros de mesmo tamanho apoiados na cabeceira de modo que não escorregavam e mantinham-se presos estáticos até o momento que Laura fosse se recolher, as onze horas da noite em ponto. Depois de arrumar a cama ela se arrumava para o trabalho. Ajeitava seu cabelo e vestia um terninho e saia brancos, sempre perfeitamente passados e nunca amassados, colocava um colar de ouro branco em seu pescoço longo e brincos em formato de argolas em suas orelhas arredondadas. Calçava sapatos de salto alto finos e na cozinha preparava uma única xícara de café sem açúcar e sem leite, puro, se feito de outra maneira, usando outra máquina, ela se sentia enojada. As sete horas e quarenta e cinco minutos da manhã seu motorista a buscava na porta do prédio em que morava, uma vez que Laura ficava plantada no saguão do edifício desde as sete horas e trinta e cinco minutos esperando-o. As oito horas da manhã chegava no escritório, era sempre a primeira, e as dez horas da noite seu motorista a levava para casa.
Era uma segunda feira as dez horas e cinco minutos da noite. O motorista de Laura já a levava para casa fazia cinco minutos. Ela ia no banco de trás do carro de pernas cruzadas e sem trocar uma sequer palavra com o homem que se sentava no banco do motorista. Era uma noite chuvosa e ela observava as gotas d’água escorrendo pelos vidros das janelas do carro enquanto as partículas úmidas se iluminavam pelos neons coloridos que brilhavam e piscavam nas ruas. O carro foi desacelerando aos poucos, estava chegando em casa, ela se perdera no tempo observando a dança das luzes, era algo belo, gostava. De sua cobertura conseguia ver toda a cidade, as vezes ficava com seu rosto apoiado em uma grande janela, que se estendia do chão ao teto, apenas observando a cidade que brilhava durante a noite.
O carro parou e ela desceu, se molhando com a chuva que escorria violentamente das mãos de Deus. Não correu com presa para o saguão, ela gostava da chuva, gostava de se molhar. Com calma começou a ouvir seus saltos batendo no piso de mármore da recepção e ecoando por toda a entrada do edifício. Parada no elevador, ajeitou seus cabelos e jogou no chão algumas pequenas gotas que se recusaram a ser absorvidas pelo algodão de sua roupa. Entrou em casa e tirou seus sapatos e se deparou com um grande anúncio recém instalado no prédio que ficava ao de Laura. Mostrava uma imagem de uma bela mulher de cabelos louros cacheados, não muito alta e nem muito baixa de corpo escultural. Pele bronzeada e face de feições delicadas com um nariz arrebitado, fino e de narinas pequenas exibindo lábios estreitos. Abaixo da foto da mulher que se mostrava de braços cruzados, havia uma única frase:
“O mais novo e avançado tipo de androide”
A mulher do anúncio era de extrema semelhança a Laura. O nariz, o lábio, a forma de seu rosto. Ela não parecia ser mais tão única como achava que era antes. Um coração não bate em meu peito. Fios ao invés de veias. Ferro ao invés de pele. Como pude ser tão tola ela pensava? Não fazia sentido ela ser um robô, eles não sentem nada, e Laura? Eu sinto alguma coisa não? NÃO. Não sinto. TOLA. Devia ter percebido antes. Eles não se lembram de seus pais e famílias, eu... eu... lembro? TOLA. Eles não sentem dor, eu sinto? Nunca senti em minha vida. Tomada por tempestades e confusões em sua mente, em seu coração? Em seus fios? Em sua pele? Ferro? Começou a correr em direção a grande janela de sua sala de estar, protegeu seu rosto com seu braço e mergulhou causando estilhaços de vidro voarem para todos os lados. Voou.
Laura abriu seus olhos desesperadamente. Não via nada. Estava sentada nua, em cadeira de ferro gelado em uma sala escura com apenas um monitor de computador em sua frente, acesso e com apenas três pontos verdes piscando. Ela estava sem fôlego e sua respiração estava acelerada. Seu corpo, sem nenhum arranhão e hematoma, impecável como sempre. Sentia apenas uma insuportável dor de cabeça. Não conseguia se mexer, seu corpo parecia mais pesado, como se houvesse algo puxando-o para trás, de fato havia um emaranhado de fios presos e conectados em seu pescoço. Os três pontos na tela pararam de piscar e ela se iluminou com a frase sistema reiniciado. Na sala escura, ecoou apenas um grito de dor e desespero.
youtube
A.I. - Inteligência Artificial conta a história de David, um robô programado para demonstrar amor incondicional, é adotado como filho de um casal, mas começa a ter problemas quando não é bem aceito nem pelos humanos nem pelas máquinas, tendo assim que encontrar o seu lugar no mundo, tentando se tornar um garoto real. Isso demonstra a problemática da inteligência artificial tentar se tornar humana ou se revoltar contra a humanidade, tornando-se um medo comum de certas pessoas visto que é uma possibilidade que parece se aproximar cada vez mais de nós. O Big Data, de acordo com determinados pensamentos, já é um sinal que evidência isso, já que a máquina consegue saber os gostos e possíveis comportamentos futuros nossos, invadindo a nossa privacidade e demonstrando que está a nossa frente, prevendo nossos movimentos.
Laura Ramirez - Optika
A artista contemporânea, Laura Ramirez, é conhecida pelos seus projetos visuais e digitais, fazendo parte de um grupo de artistas que vem usando a criatividade e tecnologia como principais ferramentas para desvendar esse universo infinito da arte. Atualmente, ela marca presença em grandes festivais de arte eletrônica pelo mundo, como o Mapping Festival em Genebra.
Sua produção, baseada em vídeos e projeções, traz ao espectador um universo revolucionário como o da fotografia acima com um painel sob o prédio da FIESP durante o Festival SP Urban em 2016.
View this post on Instagram
A post shared by Sophia the Robot (@realsophiarobot) on Aug 9, 2019 at 12:55pm PDT
A robô Sophia foi criada pela empresa Hanson Robotics, proveniente de Hong Kong. Ela foi criada com o conceito de inteligência artificial, um computador programado para ler, aprender, falar, trabalhar, adaptar-se ao comportamento humano, reconhecer voz e faces, além de pode repetir 62 expressões faciais. A andróide já foi entrevistada por diversos jornalistas, algumas das situações geraram conversas impressionantes e outras bizarras. Em algumas ocasiões, quando perguntada se destruiria a raça humana, Sophia respondeu com um simples “Ok”. Essa informação junto ao fato de Sophia ser o primeiro robô que possui uma nacionalidade, proveniente da Arábia Saudita, fazem muitos se perguntar se não estamos indo longe demais, se um tema tão comum em filmes de ficção científica não está cada vez mais próximo de nossa realidade, se Sophia desenvolver capacidade de destruição de massa será que sua cidadania não a protegeria de um possível julgamento?
0 notes
Text
Marilyn Manson once stated that music is the strongest form of magic. It does not matter if you love or hate Manson, we must agree that this is a pretty strong quote. Music is something that is present in our lives from a very young age, e.g., for decades children have been learning normal daily tasks from songs. When we arrive to a relatively early stage in life, around twelve or thirteen years of age, we start discovering new things and begin developing a music taste of our own. But behind all the pleasure and leisure that music offers there is a rather dark sense to it.
It is true that the music industry – producers, song writers, big CEOs, label executives, etc – are part of why we can be delighted by new songs, new albums and beautifully made video clips of our favourite artists. But sometimes singers who seen bubbly and happy on tv or on their social medias are suffering by the hands of those who are supposed to protect and help them, sometimes all the abuser needs is to have a tiny little bit more of power than the artist that they feel like they can do whatever they want to that person.
Many cases have seen the light of day with most of those not having a proper closure to them. In 2014, the singer Kesha sued Dr. Luke, a producer with whom she had been working for years, asking to seizure all contacts between the singer and the producer, so that Kesha could work with other labels and publishing units. The reason for the claim? She stated that for almost 10 years she was verbally, physically, mentally and sexually abused by him as a way of controlling her life and career, Kesha almost lost her life during those abusive times. Loads of female singers – such as Lady Gaga, Kelly Clarkson, Taylor Swift and many more – showed support and even voiced other accusations but in the end, people saw Dr. Luke coming out of it safe and sound. On the other side of the ocean, British singer Lily Allen wrote on her memoire “My Thoughts Exactly” about how she got rapped twice by a record industry executive when both times they had met up over dinner to discuss business and work. She did not mention any names because she knows he could easily use his power and money and sue her for defamation, since she does not have any hard evidence of the crime. But she stills tries to vocalize her case on her social medias and to call out people who know and support her attacker.
But abuses like those don’t happen only in the occidental side of the music industry. Looking into the recently new word wide sensation, the Korean music industry or K-pop, we effortlessly step upon a variety of incidents that are often look over and left behind. What many people do not know is that this is not a colourful, bright industry like the music videos and idols make it seen to be. On the K-pop industry we have basically two sides of constant abuse: the entertainment industries, the labels where your favourites solo idols and groups are legally bounded to; And the fans, the people whom the idols have to be emotionally bound to.
The entertainment industries are often the first ones brought up when we talk about ill-treatment towards idols. In 2009, Korea saw their most famous boy group be tear down when three out of five members of TVXQ! sued their agency SM Entertainment. After years of legal fights, Korean court ruled that they were under a slave contract, seeing that their contract had an unjust thirteen-year length, unfair revenue distribution and that originated the idols being forced to work for long hours which lead them to be sleep deprived. Also, during the time that the lawsuit was going on, SM, as the biggest Korean entertainment company at the time, used their power to stop the three men from appearing on any sort of variety show on Korean television, something that was only put to an end this year in 2019.
K-pop idols have talked several times about how they were forced to go into extreme diets so that they were allowed to perform. This is still a very common thing with idols, when their “fans” or people inside their company believe the idols are overweight, they are often called ugly, untalented, useless, pigs and many other hurtful adjectives.
Another issue is the constant harassment, on both the “fans” and the companies side, about K-pop idols dating. When idols announce any dating news these are automatically labelled as “scandals”, the “fans” immediately start complaining and bashing the idols and their partner, while the companies forces the couple to break up – some companies even forbit their employees from dating until they have reached a certain level of success and recognition. Back in 2014, when a member of Girls’ Generation, Taeyeon, and a member of EXO, Baekhyun, were announced to be a couple there was extreme backlash, and even though Taeyeon is the most famous member on her celebrated group, people still shamed HER and only her, what caused Taeyeon to develop depression which she stills battle with to this day. Also, another example of idols being harmed by their love lives is the case of Hyuna and Edawn (Hyojong) whom announced their dating news over on Instagram, after being forced to hide their romance for over two years. Although the fans supported their relationship from day one, their company terminated their contracts and announced the decision to the public over the internet before even informing the artists.
Even though, most of the problems on that industry comes from the behind the scenes we can not ignore that some artists are the ones that take advantage of their public image and the power that comes with it. From people like Justin Bieber, that abandoned a concert before it’s finishes and that spitted on fans and disrespected them in other occasions, to R. Kelly, accused of assaulting more than 10 women and girls. And even a shocking scandal, known as “Burning Sun scandal”, that involved several K-pop idols being forced into retirement and whom are still being judge in court against corruption, illicit sex videos, aggravated assault and bribery allegations.
The music industry brings us great entertainment but is undeniable that it has a substantial number of toxic people. But why is that? Why does power go to the head of just some individuals? Is music enough to justify all the shit load things that comes with it? Can we ever fully understand why people still choose to use their influence in the industry to hiddenly hurt others?

A Geisha de Koshigewa, Utagawa Hiroshige II (1854)
O termo “Gueisha”, em japonês, pode ser traduzido como "praticante da arte", tratando-se de mulheres que, desde o século XVIII, possuem a função de entreter reuniões importantes de homens poderosos, visando torná-las agradáveis e relaxantes. Consideradas um marco da cultura tradicional japonesa, elas aprendem desde cedo a tocar vários tipos de instrumentos e sabem cantar com bastante perfeição, além de fazerem performances esplêndidas.
youtube
A cena, extraída do terceiro episódio da quinta temporada da série Black Mirror, apresenta a personagem Ashley O (Miley Cyrus) à beira da morte, visando a manutenção dos lucros de seus agentes e empresários.

Na fotografia apresentada, a mais cara vendida por um paparazzi na história ($500 mil dólares), mostra a cantora norte-americana Britney Spears em seu estado mais vulnerável, enfrentando problemas como abuso de drogas, depressão e problemas familiares na frente de milhões de pessoas. “Minha vida era controlada por muita gente e isso não me deixar ser eu mesma. Eu estava perdida e não sabia o que fazer comigo mesma. Eu estava tentando agradar todo mundo perto de mim porque esta é quem eu sou por dentro. Tem momento que eu olho para trás e penso ‘onde eu estava com a cabeça?’”, disse a cantora para o jornal israelense Yediot Ahronot. (Fonte: TMZ) (link)
0 notes
Text
“Dependência (s.f): condição de quem é dependente, da pessoa que não se consegue desligar de um hábito, especialmente de um vício.” Essa definição apresentada pelo dicionário, apesar de correta, não transpõe tudo o que essa simples palavra pode englobar. Quando nos referimos a dependência das drogas, por exemplo, temos um espectro amplo de vertentes que a englobam, que vão desde as suas causas até as suas consequências. O poder dos entorpecentes vão muito além do vício propriamente dito: famílias destruídas, disputas políticas, violência, marginalização etc. Para que possamos entender tais consequências, é preciso que demos um passo para fora de nossas bolhas e ampliemos os nossos horizontes.
A trajetória até o vício, por exemplo, possui um embasamento árduo, que envolve questões como desvinculo familiar, desligamento da vida profissional e precariedade financeira, fatores esses que seguem até o determinado momento em que é encontrado nas drogas um meio de reprimir a dura dor da realidade. A Cracolândia (região em São Paulo onde historicamente desenvolveu-se um intenso narcotráfico), por exemplo, reflete não só uma realidade extremamente dificultosa, mas também uma falta de perspectiva por parte desses moradores. Levar as drogas da esfera criminal para a esfera da saúde seria muito mais advertido, uma vez que pessoas que fazem o uso abusivo de drogas deveriam ser tratadas como indivíduos que precisam de ajuda médica e psicológica, e não como criminosos, que é o que acontece atualmente. Não se sabe se você vai conseguir comer, beber água ou até mesmo se você irá resistir até amanhã. Não se sabe se haverá luz no fim do túnel. Trata-se de uma qualidade de vida extremamente miserável e é a realidade de milhões de brasileiros país afora.
Na visagem legal, questões como a legalização da maconha, por exemplo, são fatores que ainda estão em pauta nas bancadas políticas. É necessário entender que muitos governantes ainda fazem questão de negligência-la, posto que o narcotráfico é extremamente lucrativo e interessante comercialmente para o Estado. Todavia, nota-se que a sua proibição contribui com a perpetuação de diversos problemas sociais e políticos dentro do país, aumentando a vulnerabilidade das classes sociais mais baixas e, assim, fortalecendo as mais altas. Sua legalização seria capaz de diminuir drasticamente os níveis de violência no país, além de ser extremamente positiva para a economia (uma vez que esse mercado auxilia movimenta bilhões de reais por ano). Ademais, podemos citar o auxílio em diversos procedimentos médicos, a diminuição drástica da superlotação nos cárceres brasileiros, entre muitos outros fatores que, ainda assim, não parecem ser suficientes para que a sua ratificação nacional possa finalmente acontecer. Torna-se evidente, assim, que quem cria o tráfico não são os seus usuários, e sim, a sua proibição.
texto crítico produzido por Guilherme Vendruscolo Santana
Em uma entrevista de Rita Lee no programa de Pedro Bial, ela quebra alguns tabus sobre as drogas e fala um pouco de seu relacionamento com elas durante os anos, contando algumas experiencias e histórias
https://youtu.be/Mc3q5J6Hchc

foto da revista Veja (editoras Abril) mostrando a situação atual da Cracolândia, localizada na cidade de São Paulo
Abaixo temos uma charge demonstrando o que foi a guerra do ópio, um fato histórico em que consiste nos ingleses em tentarem fazer negociação com os chineses durante as grandes navegações e que acabaram pelas negociações do ópio, uma droga extremamente prejudicial a saúde que viciou muitos chineses na época a ponto de gerar uma guerra (conflito) entre os dois países. Uma clara demonstração de poder de um país sobre o outro por meio das drogas para controlar uma sociedade
imagem retirada de http://iderval.blogspot.com/2018/06/guerra-do-opio-o-dominio-da-china.html

extra:
youtube
vídeo do Quebrando tabu com questionamentos sobre as drogas e as polícias que a envolvem
extra 2:
esse é um canal no You Tube em que jovens fazem o uso de todos os tipos de drogas para alertar outros jovens sobre seus efeitos colaterais, experiencias e debatem sobre o assunto para que esse tipo de discussão seja mais debatido, alertado e quebrar algumas barreiras sobre este assunto
youtube
0 notes
Text
Gosto de pensar que a manipulação social não é um fenômeno dos séculos recentes. Muito pelo contrário: trata-se de uma poderosa ferramenta para o controle das massas que, em muitas vezes, essas se encontram inquietas ou até mesmo alheias ao que ocorre. Com o passar do tempo, tornou-se algo considerado essencial em ordem de manter o poder na sociedade, tornando-se uma exercício utilizado desde a época da Roma antiga. “Pão e Circo”, por exemplo, é uma clássica prática de manipulação das massas e foi utilizada em um período no qual o Império Romano passava por grandes mudanças, em que existia uma plebe do império inquieta e insatisfeita com a situação de vida que possuíam. Era uma alternativa lógica para os governantes de impedirem que a população se amotinasse, de forma que o “panem et circenses” atuasse como uma espécie de cortina de fumaça para os grandes problemas do Império: as arenas de gladiadores atuavam como um “circo”, representando uma distração e entretenimento para o povo, enquanto os pães eram distribuídos nas arenas para evitar as revoltas relacionadas à fome. Pode-se notar que essa prática, de fato, nunca foi esquecida e segue sendo uma alternativa viável para desviar as atenções dos problemas das sociedades. Seriam os grandes eventos, tais como as copas mundiais e os jogos olímpicos, cerimônias travestidas de entretenimento para o povo? Será que estas práticas realmente se encerraram? Ou ainda seguimos sendo alienados de nossos problemas com distrações momentâneas?

Autor desconhecido.
Durante o período da Segunda Guerra Mundial, o nazismo usufruiu de táticas de manipulação de massa para fazer com que a população apoiasse o movimento e adotasse um modo de vida e pensamento padronizado.

“Os Operários” (1933), por Tarsila do Amaral (origem)
Na pintura acima, Tarsila retrata uma realidade brasileira na qual os operários, personagens da obra, representam a diversidade social que compunham a massa de trabalhadores provindos de todas as partes do Brasil para trabalhar nas fábricas em São Paulo. Além disso, o quadro retrata uma expressão facial apática daqueles que não conhecem a lei que vos abraça, tornando-os mais vulneráveis as manipulações daqueles que detém os meios de produção.
youtube
O filme alemão A Onda mostra como é facil, por meio de pequenas ações, manipular um grupo para seguir certos atos e ideias. A obra mostra que atraves de um trabalho de estudos sociais, estudantes de uma escola transformam uma tarefa em uma especie de seita que toma conta de quase todos os jovens da pequena cidade em que se passa.
0 notes
Text
“Naturalidade
Arvores
Terra
Universo
Rios
Ecossistema
Zona de reflorestamento
Ambiente”
“O biodegradável
Não está mais bio
Está degradado”

Foto por Júlia Helena Alves Dantas (17 de setembro de 2017)

Foto por Júlia Helena Alves Dantas (17 de setembro de 2017)

Foto por Ueslei Marcelino/Reuters (2019) (origem)
Com tanto verde e azul, como é possível ter um vermelho que não foi apagado até agora? É triste ver que a maior biodiversidade do mundo está sendo destruída pela mãos dos gananciosos. Nossos futuros parentes irão pensar o quão idiotas fomos no passado por ter destruído tudo o que vimos pela frente. As consequências estão próximas de chegarem, mas só as enxerga quem quer.

“O Balanço” (1735), por Nicolas Lancret (origem)
Na pintura, exalta-se a beleza da vida rural e um elevado apreço pela natureza, característica tipicamente árcade (século XVIII). Nesse contexto, é notável a existência de uma sociedade extremamente bucólica que via na natureza não só como uma fuga para os problemas mundanos, mas também, como um ambiente extremamente poderoso e de alta apreciação.
youtube
No video do Canal Nostalgia, Felipe Castanhari explica de um jeito simples seguido de fotos e videos sobre o recente desmatamento na Amazônia agora no mês de agosto de 2019.
0 notes
Text
Silêncio
O charuto estava apoiado no cinzeiro, fuligem acumulando e a brasa quente do cubano ainda soltando fumaça. A sala inteira cheirava à tabaco, todos sentados tragando de cigarros de bordas marrom e criando neblina que não escapava por conta das janelas fechadas e vedadas com cortinas rubras. Todos lá fumavam cigarros, vários maços por dia, menos uma pessoa. Ele não. Ele era bom demais para cigarros que vinham em caixinhas de papel, ele fumava charutos da melhor qualidade. Charutos de preços exorbitantes que vinham deitados em caixas aveludadas. Ele se sentava na cabeceira, e só ele. Pobre o coitado que ousasse ocupar sua cadeira de couro, de certo levaria uma bala na cabeça. Ele já se sentava na cabeceira a vários anos. Durante esse tempo manteve o poder de sua nação nas palmas de suas mãos.
Para Ele distribuir balas era a solução para todos os seus problemas. Era o remédio para revoltas e para críticas, era a consequência da insolência e da desobediência. Para Ele era simples, apenas uma ordem e seus militares acabavam com suas dores de cabeça, enquanto de pernas cruzadas lia livros e tomava taças de vinho se embriagando. Alguns o chamavam de líder. Talvez por medo, pois quem não o chamasse de líder levaria uma bala no meio da testa. Ele comandava e regia uma nação inteira. Ele gritava e mandava fazerem o que julgava justo. Uma estátua sua na praça central da capital? Ele já o fizera a muito tempo atrás. O hino nacional tocando pela cidade? Tornara-se música ambiente. Propagandas dizendo que ele apenas buscava o bem da população e que estava tentando protege-la? Elas já não eram mais eficazes.
A população que Ele acreditava ser tola já não acreditava mais em suas mentiras e suas hipocrisias. Os que ele lutara tanto para alienar, já pensavam. Mas Ele era a vítima, Ele que tinha lutado para chegar onde estava. Lutado? Não! Roubado, isso sim. Ele havia privado a população de tudo que antes tinham. Roubara-lhes a liberdade, a fala, seus direitos, seu poder. O poder de escolher seus líderes. Ele matara tudo isso. Ele já não era mais o mesmo, sua nação já não era mais a mesma.
O líder suava. Já não queria mais seu charuto cubano. Apalpava e segurava sua cabeça com cabelos escassos e grisalhos. Pensava, o que os já não mais alienados faziam na frente de sua residência? O palácio por onde regia, onde tudo começou, onde roubou o que pertencia ao povo, onde deu o golpe. O povo estava protestando, não iriam mais tolerar os assassinatos a sangue frio que Ele cometia a vários anos, suas manipulações e maquinações. Temia que invadissem sua residência e o tirassem de lá a força. Pior, que o matassem. Tudo menos a morte, era o que ele mais temia, o castigo que dava aos outros e que tremia só de pensar, que um dia ela o receberia de braços abertos. Tolo. Ele já havia vivido demais.
Os demais que se sentavam ao seu lado tentavam acalma-lo, palavras reconfortantes e mentirosas de que tudo ficaria bem no final, afinal mentiras são as mais satisfatórias das frases. Não para Ele, sabia que o fim se aproximava. Ouvia a resistência batendo nas portas. A multidão furiosa dos oprimidos havia se armado. Os aríetes que carregavam forçavam a porta pesada do palácio do governo, o trovão que produzia ao bater na entrada ecoava por todos os corredores por onde acovardavam-se os políticos, os seguidores do líder. As forças armadas já não seguiam mias suas ordens. Recusavam-se a continuar atirando em inocentes. Perceberam que suas ações eram o reflexo de uma cegueira de uma religião violenta e sem sentido que decidiram adotar. Haviam feito uma escolha: ajudar os que queriam o fim do líder. Cederam e abriram as portas para dentro do palácio.
A população não hesitou e inundou os corredores luxuosos a procura dele.
Ele tremia, ciente de tudo que estava acontecendo, pensava em fugir. Mas para onde? Estava no fundo do poço, não havia mais nenhum lugar para ir. A porta da sala em que se escondia foi arrombada e multidão furiosa começou a cerca-lo apontando todas suas armas em sua direção. Ele caiu de joelhos. Lágrimas escorriam de seus olhos castanhos enquanto juntava suas mãos pedindo por misericórdia. Ele não teve misericórdia dos inocentes. Eles não deixariam mais o poder em suas mãos sujas. Eles não ficariam mais em silêncio.

“A coroação de Napoleão” , Jacques-Louis David (1807) (origem)
O ato de Napoleão de se coroar foi uma forma que o líder politico encontrou de mostrar a todos na França que ele detinha mais poder do que qualquer outra pessoa, assim se colocando acima até mesmo do líder máximo da igreja católica.

Foto de uma passeata do movimento “Diretas Já” (1984) (origem)
O movimento “Diretas Já” foi uma série de passeatas e protestos feitas por intelectuais, estudantes, artistas e outros da população brasileira que não concordavam com o regime militar que começou em 1964, e continuou até 1985.
youtube
Fragmento de um episódio de Game of Thrones que mostra a tirania da rainha Cersei, algo não muito distante do autoritarismo ainda presente na atualidade.
0 notes
Text
Poder
O texto de abertura aborda de uma forma sintética o tema que será discutido na página: o PODER. A página power4us trará diversas visões e interpretações do que é poder. Com isso, pensa-se, o que é poder?
Poder, ó grande poder, porque me fazes querer algo que nem o outro ser? Poder, aquilo que me dá mais medo do que prazer.
Poder. É a palavra que me dá o medo, a esperança, a força, a expectativa e a confiança. Os grandes homens foram definidos com essa palavra, geralmente com o "p" maiúsculo.
É o verbo em que as grandes nações são descritas. As antigas caíram em ruínas. Será que as atuais terão o mesmo destino? Ou essas finalmente aprenderam com os erros do passado e irão consertar o presente para o futuro?
Com ele, se consegue a confiança de toda uma nação, fazê-la acreditar no que quiser, controlando tudo e todos. Os seus pensamentos, a sua felicidade, a sua comida, o seu ventre e a sua vida.
É aquilo em que uma vez me fizeram acreditar: no amor. Difícil esquecer aquele que me fez pensar em uma vida inteira juntos, com dois filhos e um cachorro. Que do mesmo jeito que me conquistou, me destruiu. É o poder que dá medo em muitos, felicidade para outros e a ruína para muitos. É o motivo de muitas guerras terem começado e de outras de não terem acabado.
Poder é aquilo que construiu a minha ansiedade, a minha depressão e a minha falta de sensibilidade. Que dominou e manipulou os meus sentimentos para ver a realidade de um jeito distorcido. Me fez pensar que o bullying estava certo, que a vingança era a forma mais adequada de castigar o próximo, aquilo que fez a morte vir antes da hora.
É quando um país consegue controlar quase que por completo a economia mundial. Que difere o barato e o caro, podendo dominar o seu dinheiro, te faz ser consumista, traz a sua felicidade dentro de uma caixa, traz os melhores conteúdos e as melhores premiações. Aquilo que o mundo se baseia para conquistar aquilo que não precisa para a sua moral.
É quando se descobre que o homem pode ir ao espaço. Quem sabe, talvez, a lua? Ou será Marte? E que tal descobrir outras vidas na imensidão do espaço sideral? Tentar substituir aquilo que chamamos de planeta azul?
É a liberdade que eu tenho de tomar as minhas decisões. É o poder de fazer o que eu acredito, de estudar o que eu quero e como eu quero. É a vontade de me fazer crescer. Malala conseguiu isso com uma sociedade contra ela, e, ainda assim, encontrou as forças para o impossível. Sobreviveu à morte, para encontrar a luz do outro lado do mundo. Como ela mesma disse: "um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo". Esse é o poder mais belo que se pode ter.
É aquele que tem a sua vida nas palmas das mãos. Aquele que com a força física, te controla, te domina, te mostra o inferno e depois te culpa. Mas ele diz que te ama, então, porque não acreditar nesse falso amor e se culpar pelos erros que não cometeu?
Poder é a capacidade de queimar o "pulmão do mundo". É tirar a vida animal de seu lar, poluir as águas, matar aquilo que mantém o ser humano vivo. Poder é tirar a possibilidade de meus netos verem aquilo demorou bilhões de anos para ser construído: o planeta terra.
Com as ideias do texto em mente, é possível refletir sobre a imagem: ela é uma clara representação de poder. O rapaz, um protestante palestino representa todos os níveis de força e empoderamento abordados anteriormente. Assim, tornou-se um símbolo contemporâneo de representação política, social e cultural, atuando como uma espécie de mártir. Da mesma forma que a personagem feminina do quadro e o personagem de Chaplin do filme "O Ditador", do vídeo, representam o poder que a liberdade pode trazer.

Foto por Mustafa Hassouna (2018) (origem)

“A Liberdade guiando o povo”, Eugène Delacroix (1830) (origem)
youtube
0 notes