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Rosie realmente não queria acabar observando a garota dançando, mas quando ela chegou na sala de ginástica, com o objetivo de refinar a coreografia que estava aprendendo em em seu estúdio, a encontrou ocupada. A garota dançava delicadamente, embora aparentasse um tipo de frustração que a ruiva entendia muito bem, e por isso, não pode deixar de observá-la, em um curiosidade quase infantil. Porém, quando a outra pareceu explodir, Rosie entrou rapidamente na sala, agarrando as pontas que a outra tinha jogado. “Cuidado ou você vai quebrar o seu gesso.” Brincou com um sorriso tímido, se aproximando levemente da outra. “O que está de errado com as pontas? Mortas? Duras?”

               Sem tempo a perder, Vicky usava do período livre que tinha entre classes para treinar mais um pouco de ballet, com uma competição no final de semana se aproximando, e nem todo o tempo sendo suficiente para contentá-la com a perfeição de sua performance. Vestia o collant, a meia calça e as sapatilhas de ponta, e para não incomodar os outros, mantinha a música em seus fones de ouvidos, ligados ao celular, que era preso à sua cintura por uma espécie de elástico improvisado. Já tinha feito algumas vezes a mesma coreografia, porém estava empacando na imperfeição da aterrissagem de um salto, e quando quase machucou o pé na última tentativa, Vicky chegou ao ápice de sua irritação, sentando pesadamente no chão - bem diferentemente da delicadeza que fora treinada para ter -, e com a raiva passando como eletricidade por seus dedos, desfazia com certa dificuldade os nós que prendiam as sapatilhas aos tornozelos, antes de jogá-las no outro canto da sala, bradando entredentes “Essa droga não está certa! Não vou dançar com isso!”, sem nem notar a presença de alguém na porta que deixara aberta para a sala de ginástica que usava para treinar. 

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“Por algum motivo eu acho que você não consideraria ver os miseráveis cinco vezes seguidas na semana do natal uma loucura, mas eu tive a semana da minha vida!” Disse a ruiva alegremente, ajeitando os cachos ruivos. “O ultimo natal que eu passei com os meus pais foi provavelmente quando eu tinha 10 anos e nós fomos em uma dessas festas políticas chatas. Desde então somos só eu, meus irmãos, a governanta e uma ceia incrivelmente depressiva.”

“Hm… Nah, eu não acho que eu vá passar o Natal com a minha família esse ano.” Erick suspirou profundamente enquanto meia pela vigésima vez no botão da camisa. “Natal é sempre tão época bonitinha de passar com a família, esse ano eu tô afim de fazer umas loucuras por aí. Já que eu finalmente estou solteiro de novo eu posso pegar meu Black Card e viajar pelo mundo sendo feliz do meu jeito nesse natal.” Ele sorriu torto. “Vai dizer que você nunca fez loucuras de fim de ano? São a melhor parte!”

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twssmcvoy‌:

Andava distraída, com a música levemente alta saindo pelos fones de ouvido, pelo caminho mais longo até o clube de teatro quando ouviu um grito a sua frente, que fez com que elevasse os olhos na direção do barulho. Reconhecendo a cabeleira cor de fogo sem muito dificuldade, Tess deu uma corridinha até Rosie, e prontamente abaixou para pegar os papéis que voaram. “Talvez, uma pasta te ajude a evitar perder seus papéis de vez em quando” disse, em tom de brincadeira ao que voltava em direção da ruiva com algumas folhas que havia recolhido.

Rosie agradeceu mentalmente por Tess ter sido a pessoa perto de si durante o acidente, mal conseguindo imaginar o que ela faria se perdesse alguma das folhas. “Alguém poderia ter me dado esse conselho antes.” Retrucou, o fantasma de um sorriso surgindo em seus lábios. “Se nós estivéssemos só alguns metros mais para frente essa poderia ter sido minha entrada dramática no teatro, sabe. Mas Northshore sempre acaba com os sonhos de uma garota.”

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heyfxith‌:

     Faith caminhava com passos lentos tentando alcançar a ruiva com sua papelada, mas ela parecia estar tão desligada que não ouviu seu chamado. Assim que o vento soprou contra a garota levando os seus papéis, Faith parou suspirando fundo e dando uma gargalhada. — Por que eu tive a leve impressão que isso ia acontecer e não tentei impedir? — Cessou o riso, se abaixando para a ajuda-la a juntar os inúmeros papeis.

Ao ouvir o conhecido riso, Rosie se virou com uma falsa expressão de raiva. Porém, o seu ato durou poucos segundos, logo começando a rir junto com a amiga enquanto recolhia suas partituras. “Wow Faith, e eu aqui pensando que poderia confiar em você de olhos fechados. Nunca pensei que você fosse o tipo vilã shakespeariana.” Brincou.

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wclfsgvng‌:

              “Com você chamando-os assim, eu duvido que voltem por vontade própria.” Wolfgang brincou em um riso baixo ao que, tendo observado a cena e quase a previsto, estava pronto para ajudar a ruiva, já se encarregando de catar as folhas mais perto de si e estendê-las à garota.

“Eles são pequenos fugitivos como você pode ver, não posso chamá-los de sweethearts.” Sorriu para o loiro, pegando as folhas ao seu redor e caminhando até ele para recuperar o resto. “Obrigada. Eu acho que as broadway kids me matariam se eu perdesse essas partituras, eu eu prefiro sair desse mundo de uma maneira um pouco mais dramática.”

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alcsrzrm‌:

Naquele horário em específico, o terreno de Northshore se encontrava praticamente vazio, de modo que não foi difícil avistar a menina do outro lado do gramado, se atrapalhando em meio à imensidão de papéis aos quais segurava, que logo caíram ao chão, espalhando-se pela grama. Neste momento, Alicia se aproximou, finalmente dando-se conta de que a garota em questão era Rosie, uma das membras da turma de teatro. “Ei, me deixe te ajudar.” Enquanto se abaixava e os pegava, Alicia pôde perceber que estavam relacionados ao teatro. “Toma cuidado, esses papéis são sagrados.” Brincou, não demorando muito para junta-los e entrega-los à ruiva. “Acho que não consegui deixa-los na ordem, mas nós damos um jeito.”

“Alicia!” Exclamou Rosie ao notar a garota se aproximando, tentando agarrar o máximo de folhas que conseguia. “Obrigada.” Agradeceu ao pegar as folhas da outra, soltando uma pequena risada. “Eu odiaria ser perseguida pelo clube de teatro porque eu estraguei as nossas partituras, seria um jeito horrível de se morrer.” Trouxe os papéis para mais próximo de seu peito, tentando protegê-los contra o vento e não amassá-los - ou ao menos não amassá-los ainda mais. “Você tem o próximo período livre? Eu estava indo para o teatro se você quiser me ajudar.”

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allcxa‌:

Allicia estava sentado no gramado, sozinha, sentindo o calor proporcionado pelo sol enquanto fumava. Na sua mente, apenas devaneios clássicos de um novo ano: talvez as coisas melhorassem agora, talvez ela tivesse menos razões para odiar a todos, talvez ela encontrasse maior inspiração para seguir qualquer propósito que lhe coubesse. Distraída, apenas, pelo grito de uma ruiva próxima de si, a outsider pôs-se a observar o ocorrido — “merda,” ela pensou, “essas folhas devem ser importantes para caralho para ela”. Embora, de primeira, a vontade de Allie fosse apenas soltar uma risada seca e retornar para seus pensamentos, a ruiva ergueu-se para ajudar a coletar as folhas mais próximas de si. “Ei, desastrada,” ela falou, brincalhona, enquanto soltava a fumaça novamente. Ao aproximar-se da menina, ergueu as folhas para ela. “Toma aqui. Tenta grampear isso, cara.” ela concluiu, voltando-se a sentar. “Quer um cigarro?”

Pegou as folhas da outra ruiva, soltando um suspiro de alivio ao ver que nenhuma partitura tinha sido perdida. “Obrigada... Allicia, certo?” Revirou em mente a procura do nome da outra, rezando para que o tivesse acertado. “Eu tenho uma pasta para elas, mas ela está na sala de teatro. Eu pensei que conseguiria levá-las em paz, mas não estava contando com minha própria capacidade de me distrair.” Sorriu para a outra, sentando-se ao lado dela no gramado. “Eu tenho asma.” Explicou rapidamente, incerta do que dizer. “Uma vez quando eu tinha dez anos eu e meus irmãos roubamos um charuto do meu pai. Foi só uma tragada e eu tive que ir para o hospital.”

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audreysxx‌:

Audrey não fazia o tipo solícita ou empática, mas ver o trabalho que a garota estava tendo para recolher as folhas que se espalhavam cada vez mais com o vento fizera a inglesa criar um pouco dos dois sentimentos. Apoiou a bolsa no ombro e foi ao encontro da garota em passos rápidos. “Deixa que eu pego aqueles.” Disse para que a ruiva não se preocupasse mais ainda e foi atrás dos papéis que voavam um pouco mais longe. Recolheu-os rapidamente e voltou ao encontro da garota ajuntando-os de maneira organizada durante o caminho. “Aqui.” Estendeu os papéis para a ruiva e sorriu sem mostrar os dentes de maneira discreta. Não demonstraria mais simpatia do que aquilo e esperava que a ruiva se encontrasse satisfeita. Quem conhecia Audrey bem já sabia que deixar de fazer outras coisas para ajudar um terceiro não era algo que ela estava muito acostumada em fazer, mas bem, haviam seus momentos.

Virou-se abruptamente ao ouvir uma voz atrás de si, um sorriso gentil, mesmo que envergonhado, surgindo em suas expressões. Pegou os papéis da outra, tomando cuidado para mantê-los firmes e perto de seu corpo dessa vez, antes de olhar propriamente para a morena. “My hero.” Brincou, dando uma pequena risada, antes de cortar a si mesma e voltar a olhar para a outra com uma expressão incerta. “Eu não acho que nós nos conhecemos, certo? Eu sou a Rosie. Prometo que não tenho o costume de perder folhas ao vento. Pelo menos não mais de uma vez por semestre.”

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theodxj‌:

— “Vocês tem uma governanta? Legal!” Aquele era o tipo de coisa que não se via com tanta frequência, ao menos não no dia a dia de Theodore, mas considerando que a garota parecia ter saído de um livro fazia total sentido que ela tivesse uma governanta, uma fada madrinha, um castelo, etc - pelo menos ele não via pessoas educadas e gentis como ela fora de livros, principalmente não na northshore. “Na verdade tem dias que a comida é até aceitável, mas para ser bem honesto nos últimos dias eu estou começando a perder um pouco minha confiança e ficando preocupado em morrer envenenado comendo aqui”. Comentou com uma pequena careta de frustração. “Fico feliz que minha morte por fome não te alegre então. Como você monopolizaria os acidentes? Confesso que fiquei curioso. Ei, você quer tomar alguma coisa? Já que dividiu seu almoço comigo o mínimo que posso fazer é te comprar algo para beber junto com o sanduíche.” 

A ruiva de de ombros levemente, com um pequeno sorriso. “A senhora Obel. Ela provavelmente estava viva quando a Rainha Vitória assumiu o trono, mas ainda tem a força necessária para controlar meus irmãos.” Riu com a resposta do outro, arqueando as sobrancelhas. “Aceitável? Eu vou ter que ver para acreditar. Ah, sabe, se alguém tiver que morrer de uma maneira trágica nessa escola eu espero que essa alguém seja eu. Não que eu queira morrer!” Acrescentou rapidamente, só percebendo as implicações de suas palavras um segundo tarde demais. “Há dois anos eu cai da sacada da nossa produção de Romeo e Julieta e foi aterrorizante. Bem, incrivelmente dramático, mas ainda assim assustador.” Mordeu os lábios, incerta de se dizer mais alguma coisa consertaria ou pioraria a situação. Por isso, quando o outro ofereceu uma bebida ela acenou enfaticamente com a cabeça. “Claro! Contanto que seja algo com bastante açúcar.”

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Proserpine andava lentamente pelos terrenos de Northshore High, aproveitando a sensação do sol contra sua pele, que com certeza lhe encheria de sardas depois, e o vento contra o cabelo.Ela carregava diversas folhas soltas, partituras e monológos, que prometera levar para a sala de teatro. Apesar de sua predicação por dias tempestuosos e nublados, ela seria forçada a admitir que o sol contra as folhas e grama da escola era uma visão bonita, tão romântica quando trovões e relâmpagos. Talvez fosse nisso que Rosie estivesse pensando, pois em um momento de distração, uma rajada de vento bateu contra a ruiva, levando metade de seus papéis embora. “Merda!” Gritou, antes de se por a tentar pegar todos os papéis, agora deitados pateticamente por todo o gramado ao seu redor, sem notar que alguém a observava.

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mxyaw‌:

“É, sério, claro!” Maya confirmou, estendendo a sacola para a menina. “Isso é interessante, sobre o que é o tal projeto? Se você precisar de alguma coisa, sei lá, eu tenho muita coisa que nunca usei.”

Rosie pegou a sacola oferecida com uma risada de pura felicidade, dando um pequeno pulinho. “Eu não faço a mínima ideia. Artes plásticas não são minha área de interesse, mas os clubes de artes sempre tentam se ajudar.” Só então a ruiva percebeu que não tinha se apresentado para aquela garota tão gentil, um rubor lhe subindo as bochechas. “Mas eu estou aqui tagarelando e nem me apresentei. Proserpine, mas todo mundo me chama de Rosie!”

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fraseraddy‌:

–”O status quo foi mantido, não estou surpresa. Só estou triste de ter perdido o baile, eu tinha um vestido incrível esse ano, mas, tsc, uso em alguma outra festa.”– deu de ombros, fingindo estar preocupada com aquilo. Addy estava surpresa o quão fácil estava sendo mentir sobre tudo. –”OMG! Eu amo Mamma Mia! Tudo bem que não tem como não amar, já que tem a Maryl Streep e o Colin Firth cantando. Awn, aposto que foi um espetáculo maravilhoso!”– riu divertida pela animação da garota. Era bonitinho vê-la se empolgar daquela forma pelo musical. –”Em sua defesa, Mamma Mia! é um musical maravilhoso. Ah, eu fiquei mais no Reino Unido, mas tive que fazer uma parada obrigatória em Paris e Munique. Não fui a Berlim dessa vez, infelizmente. Paris foi maravilhosa, porém.”–

“Sabe como é, no no no, stick to the status quo.” Cantou, rindo levemente da própria piada. “Ah não se preocupe, uma pessoa como você certamente vai ter centenas de festas para ir agora que está de volta.” A própria Rosie nunca tinha entendido festas, a não ser quando elas eram cast parties que acabavam as onze depois de assistir um filme musical terrível. “Não é?! Algumas pessoas do clube de teatro queriam alguma coisa mais madura, mas como era só a winter play eu consegui usar meus benefícios de presidente... E para o bem comum devo adicionar.” Sorriu amigavelmente para a loira concordando. “Ah, meus pais adoram a Inglaterra! Eles estão lá há... seis semanas eu acho.” O tom era desinteressado, e apenas quem conhecesse bem a ruiva notaria um pingo de rancor na sua voz, logo substituída por uma risada. “Foi na Disneyland Paris? Me chame de criança mas nada é melhor que o happiest place on earth.”

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theodxj‌:

— A cara de surpresa dele quando recebeu metade do sanduíche da garota era impagável, no seu tempo naquela escola - pouco mais de um ano - raras eram as vezes que Theodore se lembrava de ter pessoas desconhecidas sendo tão bondosas com alguém. Logo a cara de surpresa foi substituída por um grande sorriso. “Sua mãe é uma pessoa inteligente, aparentemente mais inteligente do que eu que ainda confio na comida daqui” normalmente não aceitaria ficar com parte do almoço dos outros pois sempre tinha receio de que os outros ficassem com fome depois de dividir algo com ele, mas, naquele dia sua barriga estava implorando por algo comestível e por isso aceitou. “Ela é inteligente, e você é muito gentil. Muito obrigada, estou te devendo uma.”

Rosie sorriu, dando de ombros para o garoto. “Ela pega 90% das ideias da nossa governanta, mas é esperta o suficiente para ouvi-la.” A ruiva nunca admitiria ter um soft spot por aqueles lanches que sua mãe preparava para si e os irmãos, que geralmente eram o mais próximo de afetividade materna que ela teria durante o dia. “Nunca confie na comida de Northshore, porque ela vai te decepcionar. Quando eu estava no primeiro ano eu sobrevivi por um mês com os doces da vending machine.” Abaixou um pouco um rosto com o sorriso, suas sentindo suas bochechas vermelhas com o elogio. Não que ela não estivesse acostumada com eles, mas eles geralmente vinham de suas performances e não sua personalidade. “Ah, não é nada, eu não iria te deixar para morrer de fome. Eu preferiria monopolizar todos os acidentes trágicos da escola.”

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Rosie demorou alguns segundos para notar que a garota estava falando com ela, se virando rapidamente e arregalando os grandes olhos de maneira quase cômica. “Sério?” Perguntou levemente, dando um pequeno sorriso que logo se alargou. “Sim! Eu conheço essa garota que está fazendo um projeto de pintura com maquiagem que com certeza adoraria e o você sabe como o departamento de teatro é... nós usamos mais maquiagem que uma instagramer.”

“Eu ganhei isso aqui hoje, mas eu definitivamente não vou usar.” Maya estendeu uma bolsa, um tanto despreocupada, “Eu aprecio o gesto e tudo o mais mas não posso usar uma marca de maquiagem que testa seus produtos em animais. Você quer? Talvez possa dar de presente para alguém— de qualquer forma, o que estava dizendo antes?”

[ou, você pode dar um like nesse post para um starter fechado com a Allicia]

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Rosie podia não ser a maior fã de all stars em Northshore, mas ninguém merecia sofrer pelo almoço da cantina. Por isso, quando ouviu o garoto perto de si, ela deu um sorriso e abriu a pequena lancheira de metal, que aprecia ter saído diretamente de algum filme dos anos 60. “Para a sua sorte minha mãe não confia no almoço de escolas publicas e é uma overpacker.” Ofereceu para ele uma metade do seu sanduíche de manteiga de amendoim e geleia, um pouco infantil, sim, mas melhor do que o isopor que eles chamavam de almoço.

— “É impressão minha ou essas almôndegas estão com cara de papelão? Não sei se arrisco pegar algumas ou morro de fome mesmo, a comida da cantina está meio suspeita hoje.”

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“Não muito para falar a verdade. Mesmas rainhas do baile, mesmo idiotas ficando de recuperação, você sabe a história.” Disse Rosie, tentando se lembrar de algo que tivesse acontecido no colégio. “Mas nós fizemos uma produção de Mamma Mia! que foi espetacular! Os sets eram completamente minimalistas e eu acho que nós realmente conseguimos capturar o espírito que os escritores tinham em mente.” A garota estava visivelmente ficando animada, gesticulando abertamente e dando um pequeno gritinho de animação no final da frase. “Mas aqui estou eu falando de um musical escolar enquanto você estava na europa! O meu coração está em Nova York, mas eu sempre terei um amor trágico por Berlim... Que países você visitou?”

–”Eu sei que isso vai soar muito falso, mas eu realmente senti falta do colégio.”– Addy sorriu amigavelmente e, por mais que se esforçasse para não deixar transparecer, ela realmente estava extasiada de estar de volta ao colégio. Finalmente poder interagir com pessoas que não eram de sua família e poder voltar a sua vida normal parecia um sonho para ela. –”Conte-me t-u-d-o que aconteceu nesses últimos meses. Não me esconda nada!”–

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