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Entrevista com especialista

Mariângela Cardoso Camargo.

Professora habilitada em Deficiência Mental e Deficiência Visual, formada há 32 anos pelo Centro de Estudos Superiores do Carmo, em Santos. Pós graduada em Deficiência Física pela Unesp.  Trabalha no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) com a sala de Recursos para Deficiência Intelectual e Deficiência visual da Diretoria de Ensino de São José dos Campos.

Nós, alunos, tivemos a honra de entrevista-la e tirar algumas dúvidas.

Estudantes: Em relação a pandemia e a educação especial, em que o profissional deve ter de aptidão para trabalhar com esse cenário?

Psicóloga: O professor de Educação Especial tem a função de identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos e de acessibilidade que atenuem as barreiras para a plena participação dos alunos no ensino não presencial, considerando suas necessidades específicas.

Estudantes: Quando a criança tem uma deficiência intelectual leve e os pais não querem levar a criança a escola por medo, como agir?

Psicóloga: É dever de toda comunidade escolar promover uma educação de qualidade à pessoa com deficiência. Por isso, é importante conhecer os alunos e suas respectivas famílias para que ocorra um bom trabalho educativo sendo fundamental a participação da família na escola.

Estudantes: Qual a importância do envolvimento entre pais e professores?

Psicóloga: Uma boa relação entre os pais e professores deve estar presente em qualquer trabalho educativo que tenha como principal alvo, o aluno. A escola deve também exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo, informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em reciprocidade, escola e família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às crianças.

Estudantes: É necessário acompanhamento com os pais de alunos deficientes?

Psicóloga: A família deve sempre buscar orientação especializada com profissionais que atuam na área da deficiência. A escola deve propor ações, tais como, grupos de trocas de experiências entre familiares, em que possa existir acolhimento e ajuda mútua. Além dos serviços oferecidos pela escola e comunidade, os familiares precisam acreditar e investir no desenvolvimento e potencial dos seus filhos. O processo de inclusão depende de um trabalho conjunto entre família, comunidade e escola.

Estudantes: Quais as ações que os pais podem ter em casa para auxiliar a educação da criança?

Psicóloga: A família deve se esforçar para estar mais presente em todos os momentos da vida de seus filhos, inclusive da vida escolar. No entanto, esta presença implica envolvimento, comprometimento e colaboração. O papel dos pais, portanto, é dar continuidade ao trabalho da escola, criando condições para que seus filhos tenham sucesso tanto na sala de aula como na vida.

Estudantes: O EJA (Educação de Jovens e Adultos) em relação a entrada tardia na escola pode interferir na adequação da criança?

Psicóloga: O atendimento de alunos na EJA constitui-se no avanço das buscas por um ensino ofertado a todos, onde todos tenham oportunidade de participação. Assim, torna-se a possibilidade dos alunos jovens e adultos e também da educação especial entrarem no âmbito dos direitos civis ao frequentarem a escola. Os alunos da educação especial buscam na EJA a possibilidade de crescimento e apropriação do conhecimento, das habilidades e competências que os tornem capazes de se inserir no mundo do trabalho.

Estudantes: Como os pais veem a inclusão na vida dos filhos? O que ela acha que mais beneficia seu filho ou algo que ela acha dentro da inclusão que talvez não ajude tanto, algo que pode ser modificado de forma que melhore algo pro filho.

Psicóloga: Os pais devem ver a escola como uma oportunidade de crescimento educativo de seus filhos onde estas crianças estarão em convívio com outras crianças. Precisam manter uma boa interação com a escola, pois isto representa um fator positivo para a inclusão escolar dos seus filhos. Uma relação estável entre os pais e a escola é fundamental para o sucesso da inclusão.

Estudantes: Como lidar com o bullying?

Psicóloga: No ambiente escolar, diante da suspeita de bullying, é recomendado iniciar imediatamente o acompanhamento dos alunos envolvidos na situação. Os pais dos alunos autores e alvos de bullying devem ser imediatamente convocados à escola, separadamente, para terem conhecimento da situação e para que possam receber orientação.

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Conheça os alunos que criaram o blog e fique por dentro das publicações...

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CURIOSIDADE!!

Nesse site você vai encontrar diversas curiosidades sobre pessoas com deficiência que talvez precise saber, como por exemplo: 1. O termo adequado para referir-se a uma pessoa com deficiência é “pessoa com deficiência ��� e não “portador de deficiência”. 2. Você sabia que as grandes causas de deficiência não tem sua raiz em problemas genéticos e nem hereditários? Podemos dizer que algumas poucas são de deficiência congênita. Na maior parte dos casos são adquiridas durante sua própria vida: infecções pela falta de saneamento básico, falta de assistência pré-natal, erro médico na hora do parto, acidentes de carro e armas de fogo, ou seja, todos somos vulneráveis. 3. Deficiência intelectual não é doença mental. Não se “pega” não é patologia, é uma condição. 4. Nem todo surdo é mudo. Muitos tem todas as possibilidades para desenvolverem habilidade de fala. 5. Existem programas específicos para pessoas cegas navegarem na internet. 6. A pessoa com deficiência motora, seja homem ou mulher, pode ter vida sexual ativa, pode namorar, casar e, na maior parte dos casos, ter filhos.

Fonte: Site Aleteia.com

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CURIOSIDADES! Famosos também possuem filhos com deficiência, nesse contexto é gerado uma representatividade por relato e depoimento dos pais.

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Nesse artigo:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932007000200006&script=sci_abstract&tlng=pt

Pais, Filhos e Deficiência: Estudos Sobre as Relações Familiares

Vocês encontrarão estudos sobre a família atual e as situações que ocorrem quando existe uma criança deficiente na família.

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Sinopse do vídeo: Deficientes e especiais... somos todos

 O vídeo retrata a história de um menino introvertido que passa muito tempo jogando seu videogame e é surpreendido quando sua mãe lhe entrega um pacote de presente e ao abrir se depara com um cachorrinho que possui uma deficiência em uma das suas patas, que lhe atrapalha quando vai brincar com seu novo dono.

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Vá ao site:

https://doi.org/10.4025/actascieduc.v39i2.26423

E baixe o artigo  Envolvimento parental e a inclusão de alunos com autismo, nele os autores Rosanita Moschini Vargas e Carlo Schmidt, descrevem o Transtorno do Espectro Autistase e como o Envolvimento Parental se refere às desenvolve um a relação com filhos, incluindo o envolvimento com a escola.

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O vídeo conta a história de uma mãe que tem uma filha com síndrome de Down, a Cíntia, que apesar de suas limitações vive uma vida normal. A mãe relata que sempre buscou recursos para entender e seguir em frente; fala sobre a dificuldade com o preconceito. Mãe de Cíntia também conta que a família optou por ela ter a vida que a família tinha, sempre dando apoio necessário. Cíntia é casada com Miguel que tem atraso intelectual, e eles tem um filho sem deficiência, o Augusto. Esse vídeo é um relato de como o apoio familiar foi e é importante para a vida normal de uma pessoa que tem necessidades especiais.

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Leia o Artigo: Estratégias adotadas pelos pais na vivência da escolarização de filhos adultos e crianças com deficiência. Esse artigo foi redigido por Hilda Rosa Moraes de Freitas Rosário e Simone Souza da Costa e Silva. 

http://dx.doi.org/10.12707/RIV16065.

Entre nesse link e clique em texto integral! Lá haverá um PDF, aí é só clicar nele e abrir.

#leiacomagente

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O vídeo apresenta relatos reais de como mães lidam com a deficiência dos seus filhos, relatos que abrangem desde como receberam a noticia do diagnóstico, de como é a rotina de tratamento com toda a equipe profissional, até como encaram as dificuldades que aparecem no dia-a-dia.

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SEJAM BEM-VINDOS!

Diante de um mundo marcado por pessoas preconceituosas e estereotipadas, como criar um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento de pessoas com deficiência? Como superar o medo apesar das limitações e ao mesmo tempo incentivar a autonomia?

Nós alunos da Instituição Anhanguera de Taubaté, da turma de Psicologia preparamos um conteúdo especial sobre “A importância do envolvimento parental” para pessoa com deficiência, baseado na matéria de Psicologia e Educação Especial.

Aqui apresentaremos a vocês as grandes possibilidades que o interesse e a participação no acompanhamento da vida da pessoa com deficiência (PCD) promovem, e como esta interação resulta em superação e qualidade de vida para ambas partes, tanto para os indivíduos com necessidades especiais e seus cuidadores.

Neste blog você encontrará entrevistas com profissionais da área, artigos científicos que comprovam a evolução a partir do envolvimento familiar, curiosidade sobre o tema e muito mais!

Portanto, pretendemos te auxiliar a entender um pouco mais sobre a importância deste assunto e contribuir para propagação do conhecimento científico acerca da pessoa com deficiência, possibilitando assim a nossa contribuição para um mundo mais inclusivo e propulsor de desenvolvimento para este público em especial.

SEJAM BEM-VINDOS!