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𝖘𝖈𝖆𝖗𝖑𝖊𝖙
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𝚝𝚑𝚊𝚗𝚊𝚝𝚘𝚜 𝚖𝚊𝚢 𝚋𝚎 𝚖𝚢 𝚏𝚊𝚝𝚑𝚎𝚛 𝚋𝚞𝚝 𝚐𝚎𝚘𝚛𝚐𝚎 𝚑𝚊𝚛𝚛𝚒𝚜𝚘𝚗 𝚒𝚜 𝚖𝚢 𝚍𝚊𝚍𝚍𝚢
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psychiks · 5 years ago
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connections:
RINGO TO MY GEORGE: Scarlet sempre foi muito sozinha, desde seus cinco anos assumiu a responsabilidade de crescer sozinha e cuidar de si mesma. Quando chegou ao Instituto, Scarlet sentiu um enorme peso sair de suas costas ao conhecer Subin, seu melhor amigo.
MY BABY CAN'T HAVE A BABY: Uma das coisas de maior valor para Scarlet é sua gatinha, Blair. A garota encontrou a felina jogada em uma caixa, perdida, com fome e sozinha no meio da faculdade, desde então, Scar tem ums relação de "mãe e filha" com ela e acha perfeitamente justificável seu surto ao descobrir que o gato de muse engravidou sua filhinha.
THE LENNON TO MY McCARTNEY: Scarlet e WeiQi tem uma relação muito próxima (é o único requisito para se ter uma relação romântica, né?) a qual a menina gosta de comparar com "McLennon".
GHOSTBUSTER SINCE 2000: muse precisa de ajuda com um caso de fantasma e quem além de Scarlet, a filha de Tânatos poderia ajudar nesses caso? (Qualquer pessoa é mais qualificada que ela, juro.)
HOW THE FUCK DID YOU--? : Muitos acidentes acontecem com Scarlet diariamente. Dessa vez o acidente era relacionado à muse, que acabou levando uma voadora "sem querer" da menina.
THE GREAT JAIL IN GREAT BRITAIN: Após um bom tempo tentando, Scar finalmente convence muse a invadir o museu dos Beatles. Usando seus poderes de teletransporte a garota chega até o museu e consegue roubar uma gravata usada por Sir George Harrison mas, quem diria que seus poderes iriam falhar bem na hora da fuga resultando na prisão da dupla?
AYO SIBLING CHECK! : Scar foi abandonada pr sua mãe aos cinco anos, não tem a minima ideia do que aconteceu com ela até o dia de sua morte. Tente imaginar o quão chocante foi ver muse anunciando ser sue caçula.
I SLEEPWALK, SORRY : Scarlet Kamon é muitas coisas. Sem noção, energética, bobinha e sonâmbula, incluisive. Seu sonambulismo a leva para lugares loucos e a situações ridículas. Como por exemplo: aparecer no quarto de muse, usando uma máscara de limpeza de pele, roupão e cantando Red Hot Chilli Peppers.
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psychiks · 5 years ago
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animal feelings
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w/ WeiQi. —#TWCBR.
Eu nunca fui boa cuidando de qualquer coisa viva. Mal consigo cuidar de mim mesma, sempre esqueço de me alimentar, beber água e muitas vezes esqueço que tenho que dormir. Achei que tinha perdido a cabeça quando adotei uma gata, uma pequena e amável gata que me surpreendeu do jeito mais positivo possível. Blair me lembrava de cuidar dela além de me lembrar de cuidar de mim mesma, todos os dias ela me cutucava pra fora da cama pedindo comida, e me chamava toda vez para limpar sua caxinha.
O ponto aqui é que Blair Harrison-Kamon é o único animal que consigo cuidar, ou era o que eu achava até aquele domingo chegar e descobrir que existe outro animal que sou capaz de cuidar, meu namorado.
Não que Wei seja um animal mas, naquele dia em particular ele era. Uma serpente de uns cinco metros de largura que se arrastava pelo quarto de uma lado para o outro com certo desespero. Não que eu queira falar: I TOLD YA! But... I TOLD YA!
Ainda era cedo eu notei as mudanças em Wei —inclusive foi em meio a um beijo que notei sua língua estranha— mas como sempre, Wei disse " está tudo sob controle, deve ser coisa da nossa cabeça". Errado. Agora eu estava andando com uma serpente de cinco metros enrolada no meu pescoço tentando descobrir o que estava rolando.
Sim, o Instituto estava parecendo um zoológico, o que me fez questionar se alguém havia encontrado uma solução.
—Cobras tomam sorvete? —Wei mostrou a língua em resposta —Não? Mano, eu não falo em cobra. —mostrei a língua pra ele — Vou tomar um sorvete, eu não tenho a mínima ideia do que posso fazer pra te ajudar.
Voltei com Wei para o meu quarto e peguei um pote de sorvete. Me aconcheguei na cama e pousei ele no meu travesseiro.
—Devemos procurar no Google? —mais uma vez ele mostrou a língua mas, eu conhecia aquele olhar, era seu olhar de "Scarlet, sério?" —Não julga. É uma situação difícil aqui.
Durante toda a tarde tentamos transformar Wei nele mesmo, caçei um livro e tentei misturar todas as ervas possíveis, nenhuma poção era capaz de fazer ele voltar ou mesmo um feitiço.
Quando estávamos à um minuto de desistir, o antídoto apareceu e com um suspiro aliviado conseguimos trazer Wei de volta a ele mesmo.
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psychiks · 5 years ago
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“That’s why high school, or a crappy job, or any other restrictive circumstance can be dangerous: They make dreams too painful to bear. To avoid longing, we hunker down, wait, and resolve to just survive. Great art becomes a reminder of the art you want to be making, and of the gigantic world outside of your small, seemingly inescapable one. We hide from great things because they inspire us, and in this state, inspiration hurts.”
— One of the best articles I’ve ever read. Rookie Mag. By Spencer Tweedy. (via wildyork)
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psychiks · 5 years ago
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it's time to fight - 02
Eu amo meus amigos, tanto como eu amo nachos com cheddar e caras, eu amo muito nachos com cheddar. O único diferencial dos meus amigos para o nachos com cheddar é que o nachos não passa o dia inteiro de uma árvore achando que é a Aloy, a Sun faz isso.
Park Sunhee é a mom friend, sente que deve sempre proteger a todos de absolutamente tudo e se a proteção de todos significa ficar o dia todo em cima de uma árvore, sem comer, dormir, beber água e os básicos da necessidade humana então, ela faria. Sem nem pensar direito. E por isso eu tinha que fazer algo por ela, não queria que minha amiga morresse em cima de uma árvore antes que visse o filme dos Beatles pelo menos uma vez na vida.
Usei o meu teletransporte para chegar até ela, Sun estava quase desmaiando em cima de seu arco, os olhos semi fechados e seu estado de alerta bem apagado.
Respirei fundo, erguendo as mãos imitando uma posse de monstro e então gritei:
—BOO!
Anotem, se não forem muito fãs de levar flechas de aço em suas delicadas mãozinhas não assustem uma antiga caçadora de Ártemis em posto de vigia.
—Ai porra! — Sunhee gritou e então notou que eu não era um dos monstros, afinal eu tenho medo de pombas como eu poderia ser perigosa contra qualquer espécie? — Scar? Minha deusa, desculpa eu...
—Tudo bem, tudo bem. —Respondi enquanto puxava a flecha da minha mão, esperando Sun dar as costa pra mim novamente antes de fazer uma careta de dor e resmungar baixinho.
Puxei uma barrinha do bolso e uma garrafa de água, entreguei para Sun.
—Peguei isso no meu dormitório, as vantagens do teletransporte e afins.
Sun deitou contra o meu ombro, era tão nítido o quão exausta ela estava, estar naquela situação o dia todo havia a deixado em péssimo estado.
—Você devia ir lá, —falei apontando para o o refeitório —tirar um cochilo.
—Eu to bem. —Sunhee respondeu em meio de um bocejo — Vou ficar de olho neles pra que não invadam o — ela fez uma pausa para bocejar novamente —refeitório.
Enquanto Sunhee falava sobre o quão de boa estava de manter aquele posto, por dias e até mesmo semanas, eu nos teletransportei para dentro do refeitório e ignorei todos os protestos dela.
Pedi para que Wei cuidasse dela e sumi novamente, assumindo seu posto de guarda.
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psychiks · 5 years ago
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it's time to fight - 01
A primeira reação que eu tive assim que pisei pra fora do dormitório foi "clima adorável para tomar um café bem quente e ver meu especial de Halloween", o segundo pensamento foi "desgraçados, cortaram o meu Halloween" e por fim, me toquei realmente no que estava acontecendo e pensei "tenho que achar meus amigos".
Com isso encontramos a nossa primeira dificuldade, o meu leve —gigante, enorme, colossal— probleminha de visão. Já não enxergo muito além no meu nariz e enxergo muito menos no meio de toda aquela névoa. Quando estava à um curto passo de pensar numa solução lógica escutei uma risada maléfica a minhas costas, era um ciclope, com muito mais de três metros de altura.
—Boa tarde. —acenei, naquele momento, ele ficou me encarando com seu enorme olho e admito, foi constrangedor. —Pergunta! —gritei, dando passinhos tímidos para trás tentando me afastar o máximo possível e tentando analisar jeitos de fugir dele —Você viu um cara desse tamanho, bem magrinho, com um mullet e... —ele soltou um berro —Acho que isso foi um "não"?
Como se minhas palavras fossem um sinal de start, o ciclope começou a correr atrás de mim. Agora, veja bem: eu treino —quase— todos os dias, eu sei como matar um ciclope, eu sei mw cuidar em situações assim mas, quando tem um bicho com o triplo do meu tamanho correndo na minha direção, o meu instinto de sobrevivência gritou "CORRE VADIA! CORRE!" e quem sou eu para negar o instinto? Me preparei para correr, comecei a dar alguns passos apressados na direção oposta ao ciclope até tropeçar em um galho.
—Wei! —gritei aliviada, mas que depressa me colocando ao lado dele. —Ciclopinho! Era esse o cara, viu? Mullet, magrinho e...
—Por que você tá falando com ele? —Wei parecia indignado, enquanto enfiava umas sementes no chão, aproveitando a distância so ciclope.
—Eu perguntei se ele tinha visto você mas, acho que não tinha. Ai ele começou a me perseguir por aí e...
Não precisava ver a cara dele pra saber que estava com aquela expressão de "negação total". Mas, alguém estar em completa negação com a minha estupidez já me fez deixar de ser estúpida?
—Qual o plano, bro?
Então, WeiQi explicou como iria fazer uma barreira temporária ali, para que pelo menos atrassasse os inimigos e que aceitaria de muito bom grado se eu distraisse o ciclope e não morresse enquanto ele fazia seu lance. Não foram essas exatas palavras mas, essa era a ideia.
—Consigo lidar com ele. Ele é mais alto, forte e mais esperto mas, eu consigo trabalhar com isso.
Wei agarrou minha mão, um segundo após eu terminar de falar me trazendo pra perto dele.
—Não morre, idiota.
—Como se você fosse se livrar de mim tão cedo. —com isso ele beijou minha testa e me deixou ir.
Corri de encontro com o Ciclope, sujeitinho mal humorado. Esperei ele me notar e então fechei os olhos, revendo mentalmente o espaço alguns metros atrás dele e então, ali estava. Mais distante de Wei e mais próxima do Ciclope, além de estar segurando um jato de vômito.
—Eyes on me darlin'! —chamei, o Ciclope visivelmente franziu o cenho —Ah droga, quis dizer, olho.
O ciclope veio correndo na minha direção, soltei a minha adaga escondinda e rolei por baixo das pernas dele, fazendo um corte no nervo de seu calcanhar —sim, eu assisti A Centopeia Humana recentemente—, o monstro quase rolou pra cima de mim mas, com um pensamento concentrado acabei caindo do lado de Wei.
—Tudo certo? — perguntei me escondendo atrás.
—É... quase... Mas, foi o suficiente. —quando Wei terminou de falar, o Ciclope correu em nossa direção antes que ele nos agarrasse, uma parede de carvalho se ergueu a nossa frente, a mão do monstro presa no meio.
Zhang WeiQi é incrível.
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psychiks · 5 years ago
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sᴏʀɴ ʙᴇɪɴɢ ᴛʜᴇ ᴄᴜᴛᴇsᴛ ᴀɴɢᴇʟ ଘ (੭ˊ ꒳ ˋ) ੭✧ 
ᴛᴏ @hongseokkie  🌼
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psychiks · 5 years ago
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it's time to fight - 00.
Era questão de tempo até acontecer mas, eu não imaginava que ia ser tão logo. Quer dizer, até imaginava mas, esse é o jeito quw lido com os problemas, finjo que não estão ali até que desapareçam de vez ou explodam na minha cara e bem, eles explodiram.
Explodiram na forma de uma invasão super dramática, como uma cena de Senhor dos Anéis onde um bando de orcs chega, com aquela música alta tocando enquanto os bichinhos feios gritam e partem pra cima das pessoas. Posso afirmar que foi assim que aconteceu o lance é que faltou a música, também posso afirmar que ali tive que certeza que não voltaria viva.
Mas, a vida é mesmo uma caixinha de surpresas.
O que antecedeu o ataque foi a baixa das temperaturas, não tenho certeza do porque não senti o frio nos primeiros instantes. Não sei se foi por estar muito focada no documentário sobre o mercado de bolinhos na Inglaterra ou por estar agarrada a Wei, sei que comecei achar estranho quando Blair se arrepiou toda e se escondeu embaixo da cama. A minha gata é a gata mais corajosa que já vi na vida, então para algo deixar ela em um estado de choque, esse algo no mínimo é terrível. Wei saiu pra checar Chun e não voltou e foi por isso que eu decidi sair do quarto, fui checar Wei e notei que não tinha ninguém no dormitório e até mesmo oa fantasmas dali estavam histéricos.
—Os caça fantasmas estão na cidade? —perguntei cutucando um fantasma, que soltou um berro ao me ver ali. Não entendi muito o que ele disse mas, o grito final de "Estão invadindo!", foi o suficiente pra mim.
Voltei pro quarto correndo, tranquei Blair no banheiro e agarrei a minha adaga estilo Edward Kenway —que fica cuidadosamente grudada na minha cama—, fechei os olhos e falei entredentes:
—Tânatos... Pai... Se tentar buscar a alma de qualquer um desse instituto hoje, eu desço no Submundo e mato você. Não sei como vou fazer mas, juro que mato.
E com isso, foi para a primeira grande "guerra" da minha vida.
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psychiks · 5 years ago
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psychiks · 5 years ago
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plotdrop — what hell is going on?
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Concentrar é o segredo, concentração é sempre o segredo. Mas, eu raramente tenho um pingo de cocentração no meu corpo. Se existem duas coisas que não combinam são Scarlet Kamon e concentração.
Se você está aí, se questionando o que eu estava fazendo sentada em uma árvore no meio de um bosque silencioso em pleno domingo —quando poderia e deveria estar deitada com meu namorado vendo ele falar animadamente sobre um jogo de vôlei de animes— bem, a resposta é mais simples do que parece. Estava tentando fazer acontecer, pra te explicar melhor, vou ter que te levar alguns dias atrás.
Era uma segunda-feira e eu, como de costume fui no lugar mais inglês da Grécia para pegar algumas cervejas, já era tarde e eu estava exausta do trabalho então, pedi pro dono do pub me deixar beber no telhado. Por que o telhado? Porque tudo na Grécia é mais bonito visto de cima e porque gosto de me sentir alta ocasionalmente. Lá em cima, eu admirei a paisagem, o céu estava limpo naquela noite e eu só conseguia imaginar o quão legal seria voar, passar no meio das nuvens e sentir se elas tem mesmo gosto de algodão doce —minha mãe dizia que sim, Tânatos disse que não. Mas, quem liga pra ele?—, quando fechei os olhos, sentindo uma brisa, foi ali que aconteceu, naquele exato momento.
Meu corpo parecia se dobrar de um jeito doloroso, como se meus ossos fossem borracha e quando abri os olhos, a dor cessou, eu estava bem, minhas roupas jogadas no chão e eu me senti bem menor, quando olhei para o reflexo do prédio a frente, notei algo que me assustou e me surpreendeu ao mesmo tempo, não, não era o cara de meia idade me encarando mas, eu mesma. Eu era um corvo.
Foi uma loucura voltar voando para o instituto, bati a cara em vários postes e foi doloroso mas, incrível e eu queria muito experimentar de novo. Queria voar mais uma vez. Porém, parecia impossível, passei toda a semana tentando invocar o corvo em mim, cheguei ao ponto de ouvir Blackbird em loop e ver fotos de corvos no Google por mais de uma hora , nada aconteceu.
Não até aquele momento de domingo. Quando uma névoa começou a cobrir o bosque e o clima mudar dramaticamente pra algo gelado, então foi aquele grito, a voz de Sunhee xingando um "bando de animais de merda " e então aquela sensação voltou, meus ossos dobrando como um origami e quando tentei chamá-la, um grito horrível e agudo saiu.
"Bom momento pra virar um corvo!" me xinguei antes de descer num salto da árvore, no meio do caminho dei um giro, voando na direção da voz de Sun.
Umas cinquenta cobrar a cercavam, e idepentende da agilidade dela com a lança, era muitas e era inevitável que ela fosse picada, especialmente pela bonitinha verde que rastejava por sua perna. Desci e agarrei a cobra com minhas garrinhas de corvo, um grito saindo da minha garganta, Sun entendeu o sinal e correu pra longe.
Afastei todas as cobras de seu caminho, o frio estava acabando comigo, sentia minhas pernas congelarem, como se meu corpo avisasse estar exausto, senti os meus ossos voltarem aos seus devidos lugares e assim deixei de ser uma ave e voltei a ser Scarlet.
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psychiks · 5 years ago
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to anyone out there who’s struggling with having no friends — wondering where you belong in this world, searching for a place to belong — you matter. you are so important. and you will find your people or maybe just a special person who feels like home. it may seem like your loneliness will last forever, but it won’t. it never does.
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psychiks · 5 years ago
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plotdrop — baby bird, auntie scar
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Eu nunca fui uma pessoa de crianças. Não sei como brincar com crianças, não sei como conversar com elas, nem as educar, não sei como olhar pra uma criança sem ficar completamente aterrorizado. Agora veja só, eu não tenho "medo" de crianças, ok? Só... mw sinto aterrorizada perto delas.
Por isso foi um choque —extremamente negativo — descobrir que iria cuidar de uma criança por um dia inteirinho. A criança era uma hárpia então, era dez vezes mais aterrorizadora do que uma criança comum, por ter asinhas pequenas escondidas embaixo de sua camiseta azul do Baby Shark. Bem, voltando ao ponto que eu não sei lidar com crianças, Lucas, a hárpia de cinco anos, com sua pele escura e sobrancelhas grossas e sérias demais pra uma criança da sua idade, não sabia muito bem como lidar comigo.
—Certo Lucas, isso é um fliperama. Quando eu tinha sua idade, morava em um negócio de fliperamas. — da maneira mais literal possível, num beco, onde os caras jogavam as máquinas quebradas.
—Não gosto de jogos, eles são bobos.
Arregalei os olhos, dando de ombros e decidi focar no meu jogo. Street Fighter II nunca seria superado como melhor jogo. E o fato de uma criança estar ignorando a tela do game e fingindo que Ryu não estava dando um show bem a sua frente.
—Ei Lucas, você quer jogar hockey de mesa? Aposto que...
—Não gosto de hockey.
—Basquete? —ele negou —Caça topeira? Pula-pula? Paintball?
Segui nessa linha por uma hora, uma hora vendo Lucas jogar sua infância num bueiro para evitar de sujar suas roupas e ler livros. Que criança de cinco anos prefere ler uma "antologia poética" à lutar de igual para igual no fliperama? Essa geração é bem diferente da minha.
—Tá bom! —resmunguei —O que quer fazer?
Lucas me olhou de cima a baixo de maneira cuidadosa antes de falar:
—Estou com um pouco de fome.
—Burger King! Vamos pegar algumas fritas e alguns nuggets e.... —meu cérebro viajou para a expressão zangada de Sunhee mais cedo quando tentei pegar uma rosquinha no jornal, então para o spray de água na minha cara. Cara, eu odeio esse negócio de reeducação alimentar —Pra você. Claro, eu sou uma adulta que come saudável pra evitar o colágeno e...
—Senhorita Psychí? —resmunguei um "hm" —A palavra é colesterol. Deve comer saudável pra se evitar o colesterol alto.
—Ok cérebro. Vamos comprar um lanche pra você.
algumas horas depois:
Eu amo meu trabalho, tudo lá faz o meu tipo e cada canto tem um momento especial pra mim. A mesa da cozinha, onde eu bati a cabeça por tentar pegar um cookie cinco segundos depois que ele caiu no chão; o computador onde eu jogo Overwatch escondida; o meu computador, o único lugar que sabe da minha inteligência secreta e teorias; a minha mesa que fica colada na mesa de Sun, onde ela edita suas imagens e que hoje estava cheia de brinquedos. Agora não me questione o por quê disso.
—Cara, eu acho que esqueci uma coisa no shopping. —anunciei enquanto me sentava, sem esquecer de acenar para a menina se maquiando exageradamente na mesa de Sun. A criança tinha dons de maquiagem melhores que o meu... Por que Sunhee trouxe uma criança pro jornal.
Estava prestes a perguntar quando meu celular chamou minha atenção, a notificação com a voz de George Harrison gritando brakets. Era Daisy, me perguntando da criança... A criança? A CRIANÇA! LUCAS NO SHOPPING!
—PUTA QUE PARIU! Sun! Por favor, não deixa ninguém ir no banheiro agora!
Praticamente pulei sob a mesa dela, correndo de maneira desengonçada até o banheiro, tranquei a porta e fechei os olhos, imaginando o banheiro do shopping. Senti como se estivesse numa montanha russa e quando abri os olhos, estava no shopping. Prestes a vomitar todo o meu almoço fit na lixeira.
Comecei a correr pelo ambiente, chamando pela pequena hárpia e usando frases como "Aqui, Lucas, Lucas" ou, "Cadê o bebê pássaro da tia?" mas, o garoto havia desaparecido. Me joguei contra um pilar na sala de jogos, exausta e prestes a ter um colapso nervoso, quando avistei a distância, o cabelo escuro de Lucas na piscina de bolinhas.
Corri até ele e o garoto que parecia estar sorrindo enquanto brincava com outras crianças se fechou rapidamente ao ver meu rosto, foi naquele momento que eu notei, Lucas era uma criança de cinco anos, em um orfanato, que não conseguia viver sua infância, porque ele se privava para parecer durão e nada desapontado com sua realidade, a realidade de que estava sozinho naquele mundo.
—Lucas, pode vir aqui rapidinho? Já pode voltar com seus amigos. —o garoto se levantou, enfiando o seu caderninho de desenho em baixo do braço e me seguindo.
Olhando melhor pra ele, Lucas parecia mesmo perdido e triste. Seus enormes olhos castanhos entregavam tudo, eu me vi naqueles olhos castanhos. O que eu poderia falar pra ele? O que eu gostaria que tivessem falado pra mim quando tinha aquela idade e vivia jogada num beco cheio de lixo eletrônico?
Respirei fundo enquanto me ajoelhava a frente do garoto, os olhos dele seguiam meus movimentos de maneira séria e concentrada.
—Vem cá. —quando ele se aproximou, eu usei um lacinho preso no meu pulso para prender as mechas de cabelo que caíam sobre seus olhos —É difícil de brincar com esses cachos caindo nos olhos, né? —Lucas parecia chocado mas, concordou —Eu vou sentar ali, se quiser comer alguma coisa ou comprar tickets pra algum brinquedo, me chama. —assentiu de novo e começou a andar em direção das crianças —Lucas! —me olhou novamente, as palavras pareciam ter ficado presas dentro da minha garganta —Vai ficar tudo bem.
Os olhos do garoto lacrimejaram, era como se ele esperasse para ouvir algo do tipo, ele correu de volta até mim, me atacando em um abraço e me derrubando no chão. Limpei os olhos dele e apontei para as crianças, com um sorriso sincero, Lucas correu até elas, visivelmente mais leve.
🐿
Lucas partiu mais cedo do que eu estava preparada para deixá-lo ir, como lembrança o garoto deixou seu caderninho de desenhos comigo. Que me fez chorar na primeira página, com um desenho desastrado de nós dois com enormes sorrisos no rosto, a legenda era:
de: bebê pássaro
para: tia scar.
Você é a melhor, obrigado por tudo.
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psychiks · 5 years ago
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missão ii – RIO AQUERONTE, Grécia.
GRUPO 3 — Dohyun; Skott; Manu; Rubi; Riley; Mikael; Joe.
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20-09:
Eu não sou fã de barcos, tá aí falei. A ideia de estar em um negócio que flutua sob a água me aterroriza principalmente porque lembro de barcos de papel, correndo pela enxorrada da sargeta, correndo, ih tombou e agora está na mão de um cara no esgoto. Quando criança minha mãe me fez assistir It, a ideia era me fazer ter medo de estranhos e conseguiu me fazer ter medo de barcos e de bueiros. Enfim, o ponto é que fico enjoada em barcos, agora, tente adivinhar onde eu estava no momento escutando uma música brasileira de ritmo contagiante e prestes a vomitar meus órgãos pra fora? Sim, em um barco, em meio de uma caçada ao tesouro, o tesouro no caso é uma foice.
Se quer saber fico impressionada quando alguém perde algo e não sou eu, mais impressionada ainda quando o algo que perderam é um puta artefato poderoso. Deixo aqui um bilhete para meu amigo, Urano: guarde a foice num cofre ou ande com ela amarrada em você. É assim que meu pai cuida da foice dele, foice primeiro filhos depois, am I right? Ah, é... de volta a missão.
Estava eu num barco, prestes a vomitar meus órgãos pra fora e escutando Manu cantar, tudo parecia bem tranquilo —se fingir que meus tímpanos não estavam queimando devido a cantoria e meu estômago não estivesse me socando — até que não estava mais. Escutei alguns barulhos e sai do canto onde estava, próximo ao lugar em que Manu cantava —vou falar de novo, terrivelmente mal. Mas, eu nunca fui uma vocalista excepcional então...— um grupo de empusas a cercava. Minha primeira reação foi soltar um grito silencioso.
—Pensa Scarlet, pensa... —as empusas já haviam cercado a garota completamente então, teria que fazer o de costume. —Sem tempo pra pensar.
Cheguei gritando e fazendo o meu sonho se realizar, acertando as costas da empusa com ambos os pés numa voadora de dois pés. Sucesso... ou semi sucesso, já que demorei um pouco pra levantar. Anotem crianças, se vai dar uma voadora de dois pés, certifique-se que vai cair em uma posição confortável.
21-09:
O Submundo em si não é de todo ruim. Tem algumas coisas bem legais lá, umas almas simpáticas, os Elisios, a possibilidade de encontrar algumas estrelas lá —aguardando ansiosamente o dia que vou trombar com John Lennon— mas, as coisas ruins se sobrepõem as boas. No caso, uma das coisas ruins olhava pro grupo todo com raiva e desdém, sim, Caronte.
O cara é terrivelmente chato, sem falar que cheira a bife queimado e bafo pós cebola, todas as vezes que fui para o Submundo ele me barrou mas, eu tinha a meu favor a cartada do "Tânatos que pediu", ali eu não tinha. Além de estar com mais oito pessoas. Então, tive que apelar para minhas habilidades comunicativas de jornalista em formação.
—Caca, você já tirou uma folguinha? —Me aproximei dele, Caronte resmungou algo —Nunca na vida tirou umas férias? E a aposentadoria Caca? Quando saí, cara? — novamente um resmungo —Isso ai viola todos os seus direitos como trabalhador! Ta aí meu amigo, Mikael, que é advogado e comprova tudo isso.— Esperei que Mika me apoiasse e continuasse com um papo de advogado sobre os direitos trabalhistas —Eu acho que você devia deixar a gente passar e fazer uma passeata a seu favor! Vamos gente...
Caronte respondeu com um grito que me fez encolher os ombros com o susto, logo depois veio com um acordo sobre deixarmos uma alma com ele. O qual prontamente entregamos a nossa cantora favorita, com a ideia de resgatá-la mais tarde.
🕯
Se eu pudesse escolher qualquer lugar pra torar um passeio, ia ser em Londres, minha cidade de infância ou Tailândia, onde minha mãe cresceu, definitivamente não no Submundo. É fedido e quente, tem gente gritando pra todo lado e monstros, o chão é desconfortável de andar, completamente horrível.
Mas, não. Estavamos ali, depois de horas procurando pela localização da foice, cavando feito cachorros que procuram um osso. A foice não é minha, eu não devia estar procurando ela mas, era a coisa certa a se fazer. Afinal, é o que o Superman faria no meu lugar, acharia a foice e entregaria para Urano.
Infelizmente, meu grupo não era o único que queria a foice. Já que alguns hecatônquiros tentavam pegar a mesma foice.
—Nada de voadora dessa vez, Scarlet. —resmunguei, enquanto puxava uma adaga da minha mochila. Queria tanto ter uma frase efeito fodona pra um momento desses mas, a vida me fez uma semideusa e não um personagem do Mortal Kombat.
Num momento de loucura avancei contra o monstro, facilmente ele me segurou com um de seus muitos braços, o que me fez pensar: "Hum, devo começar a pensar mais". Logo, meu cérebro sentiu que era sua deixa e voltou a funcionar, apertei adaga com força e enfiei no braço que me segurava, ele me soltou após gemer de dor. Muito bom Scarlet, agora você está no chão... de novo. Depois vai se questionar o por quê suas costas doem.
A luta contra os hecatônquiros durou um longo tempo mas, é como eu sempre digo, o que importa é a vitória e ela foi nossa. Porém, o mundo é feito de reviravoltas e como sempre uma briga entre amigos é até saudável, até mesmo compreensível.
Riley achava que era péssima ideia devolver a foice para Urano, enquanto Rubi e Dohyun sentiam que era o certo a se fazer, cada qual com seus motivos específicos.
—Gente. —tentei chamar atenção no meio da discussão, fui ignorada primeiramente mas, então comecei agitar os braços e a gritar, com o perdigo de atrair monstros? Sim mas, são os riscos diários que corro na minha vida. —Uh, oi! Olha, eu sei que não parece ser boa ideia devolver isso mas, foi a missão que foi passada e a gente só vai voltar pra casa quando concluir isso e eu tô morrendo de fome, —como se fosse ensaiado, o meu estômago grunhiu —então podemos, por favor, finalizar isso de uma vez?
Deuses, com meu poder de persuasão eu poderia dominar o mundo.
22-09:
Demoramos longas horas para voltar até a saída. Caronte já nos esperava e ele não parecia estar muito feliz, não que algum dia Caronte estivesse feliz —como já disse, o homem nunca tirou uma folguinha e suspeito que isso seja a causa de todo o seu mal humor— mas, naquele dia em especial, seu mal humor era mais aparente.
—Caca! —chamei —Trabalho feito agora vamos pra casa!
Imaginei que ele fosse brigar pela alma que pediu para deixarmos mas, ele nos entregou Manu tão rápido quando você consegue dizer "Rio Aqueronte".
23-09:
De volta ao Instituto, posso afirmar que foi uma missão bem sucedida? Quer dizer, houveram desavenças —mas, isso sempre acontece com os X-Men—, fomos atacados duas vezes, quase quebrei minhas costelas dando uma voadora de dois pés mas, concluímos a missão e melhor, voltamos com a alma que havíamos abandonado. Então, sim, vou dizer que foi uma missão sucedida, irei até um pouco além e direi que foi uma missão divertida.
Mas, não estou com vontade de repetir a dose de novo, vou apenas me encolher nas cobertas e dormir por dias.
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psychiks · 5 years ago
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VOAR,VOAR 🎶 SUBIR, SUBIR.
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Eu tenho visitado regularmente a psicóloga. Sim, decidi recorrer a ajuda professional após ouvir de muitas pessoas —vivas e mortas— que passar de uma infância "traumática" para um adolescência pior ainda e uma vida adulta terrivelmente péssima pode ter causado sérios danos emocionais em mim. Enfim, o lance é que a psicóloga me diagnosticou com ansiedade e hiperatividade, tipo, quem diria que eu tinha essas duas né? A mulher disse que não me daria remédios mas, que me recomendaria atividades que me ajudassem a relaxar. E por isso estava no bosque quando tudo aconteceu.
—Inspira, expira.— segui metodicamente o que a mulher do vídeo falava —Agora repita: Meu corpo é um templo e eu devo cuidar do templo.
—Meu corpo é um templo e eu devo cuidar do templo. — pausei o vídeo me jogando contra o tapete de yoga, cheguei o tempo de atividade do dia. 1min04seg. Recorde. —Eu sou a deusa do yoga.
Quando deitei no tapete e olhei para cima eu vi algo, um pássaro bizarro descendo em minha direção. A reação mais óbvia seria um grito mas, o meu corpo era um templo molengato pós um minuto de exercício. Se me fizesse lutar contra um miojo naquele momento, eu levaria uma surra fácil.
Vi que o passarinho descia mais rapidamente e quando ele estava quase pousando em mim, eu rolei para o lado, isso o fez bater o bico no chão.
—Ai, desculpa Sr.... Uh... Periquito? É, deve ser desculpa aí. Mas, você veio bicando pra cima de mim e...
O pássaro se levantou, provando que era mais alto e bem mais bombado que eu. Que tipo de exercício ele faz?
—É crossf...?
Antes que eu pudesse concluir a frase, o Chicken Little maromba partiu pra cima de mim, com suas patas medonhas tentando me agarrar, inclusive, ele me arranhou ali, o corte cicatrizou rapidamente mas, meu orgulho ficou extremamente ferido.
—Você arranhou o meu templo Pidgey! —dei um tapa no bico dele, o qual ele devolveu com um avanço com seu bico —Pidgey feio!
Vou te contar, raramente a minha técnica de irritar o problema até que ele desapareça não funciona, minha psicóloga acha que eu faço isso como um reflexo da infância: "você achava que era irritante para sua mãe e ela sumiu, acha que vai acontecer isso com tudo o que irritar o suficiente". Isso prova que a mulher não sabe do que fala. Desculpe, perdi a linha do raciocínio. Acontece que irritar o problema nunca o faz sumir só o deixe bem.... Irritado.
Quando o passarinho me pegou com suas patas, me arrependi imensamente de não sair correndo quando o vi no céu mas, ei, eu estava voando.
Pensa Scar, pensa... Oh! Eu simplesmente nunca contei isso pra vocês mas, sempre tenho minhas melhores idéias sob pressão. O meu combo tripla cafeína aconteceu no meio de uma prova, a pancadaria de dedos do pé aconteceu no meio do torneio e a idéia de vender meu tênis pra atrair urubus aconteceu quando peguei trem pela primeira vez. Então claro que a ideia de subir numa ave gigante e assassina enfurecida aconteceria numa hora cheia de pressão como estar nas garras da ave gigante e assassina enfurecida.
Levantei meus pés, ambos revestidos em um All-Star vermelho, que foi extremamente caro, algo que quase me impediu de realizar meu plano mestre. Usei um dos pés pra retirar o tênis do outro, dedinhos descobertos, com os dedos do meu pé, trabalhei pra soltar o cadarço do tênis que sobrou, até trazer o cadarço pra minhas mãos.
—Easy peasy lemon squeezy —Mal terminei de falar antes de enrolar o cadarço no pescoço dele, o bicho soltou um som aterrorizante mas, me soltou. Puxei o cadarço mais força e escalei até suas costas —Got to chatch'em all Pidgey!
Montada no bicho, empurrei meu corpo pra baixo e ele desceu fazendo muitas piruetas, nunca fui fã de parques de diversões. Eu gosto de comer e não há diversão em vomitar sua comida.
No meio das muitas piruetas, Pidgey derrubou muitos iguais a ele, todas as minhas reações era baseadas em gritos e agarrar penas. Posso fazer um travesseiro com penas de pássaros furiosos e assassinos?
—A gente já tá no chão? —olhei por cima do pássaro, que havia tombado em outro, espalhando penas no ar. —Ai merda...
O pássaro desceu como um kamikaze, batendo em muitas coisas vivas no caminho e quando caiu, desceu com o bico no chão e cabotou, me fazendo capotar junto.
Mesmo com o braço e rosto ralados —mesmo que momentâneamente— não consegui evitar um grito de alegria e uma pergunta a qual necessitava de resposta imediatamente.
—Vamos de novo?!
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psychiks · 5 years ago
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Sorn ☆ Helicopter (200906)
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psychiks · 5 years ago
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camping —walk walk
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Nunca fui uma pessoa muito da natureza, assistiu National Geographic demais para que qualquer coisa relacionada a mato e árvores fosse absolutamente aterrorizadora. Mas, ali estava, caminhando com Gio e mais pessoas observando a natureza, fingindo que era um hobbit explorando a sua vila. Tranquilidade,  pense em coisas tranquilas…
  Cutuquei Gio, trazendo sua atenção para mim:
  —Já ouviu a história dos Beatles com a princesa? — e foram longos minutos da melhor história de todos os tempos. Sempre que posso conto essa história. Uma vez, os Beatles estavam num evento, nesse evento tinha a família real e George Harrison estava absolutamente morto de fome e extremamente entediado, então, ele chamou atenção de seu empresário perguntando quando eles poderiam comer, Bryan Epstein disse "quando a princesa for embora" —E aí,  —pausei pra rir — o George chegou na princesa e tipo "ei, você pode ir embora? Só vamos comer quando você for embora e eu estou com fome". 
  Ri mais alto ainda de um jeito meio nostálgico, como se estivesse presente quando isso aconteceu.
 — Continuaremos namorando mesmo se a minha música favorita for Give Me Love?
—Você é perfeita! —Gritei num sussurro. Abraçando Gio e quase derrubando nós duas.
  Nós duas passamos a dar atenção para o sátiro que explicava sobre alguma planta e eu realmente estava entretida, dando minha  completa e total atenção para o quê Quirón falava mas, perdi toda a minha postura de boa estudante e ri, fazendo um som bem parecido com um de elefante quando Gio falou: 
  —Eu aposto que essa plantinha dá barato
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psychiks · 5 years ago
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camping — like paul mccartney said: we can work it out.
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Eu sou fluente em três idiomas desde que me conheço por gente. Inglês, porque fui criada na grande Inglaterra; Tailandês, porque minha família originalmente é de Bangkok; Idiotês porque eu sou a pessoa mais idiota que conheço. Recentemente tenho aprendido outro idioma, Zhang WeiQinês.
Quanto mais tempo eu passo perto dele, mais sobre ele eu conheço e aprendo um pouquinho mais. Por exemplo, em Weiqinês não se diz "obrigado", é utilizado um sorriso curto e sincero —algo que parece com ":]"—, também não se diz "uma coisa me deixou incomodado hoje", simplesmente fica olhando para o nada com um ar meio triste meio com raiva.
—Fala. —empurrei Wei usando meu ombro, ele me olhou dando um sorriso. Não o sorriso de obrigado, o sorriso de "vou fingir que nada está acontecendo porquê não quero te incomodar com meus problemas". Suspirei deitando a cabeça no ombro dele —Se você não falar, eu vou começar a cantar e só vou parar quando você falar.
Após mais alguns segundos de silêncio, puxei todo o ar que conseguia e comecei a gritar o mais alto possível a letra de We Can Work It Out.
Quando digo que os Beatles tem música pra todo momento e necessidade, eu falo sério. Se algum amigo passa por dificuldade? We Can Work It Out; Crise perante o seu envelhecimento ? When I'm Sixty Four; Usando LSD num banheiro público? I Am the Walrus. Se algum beatle tivesse se tornado um líder mundial, o mundo estaria em paz.
—LIFE IS WAY TOO SHORT AND THERE'S NO TIME... CANTA COMIGO WEI! FOR FUSSING AND FIGHTING, MY FRIEND!
—Para, por favor?
Olhei pra WeiQi, ainda em cima da pedra na qual eu subi como se fosse um palco, pulei para o lado dele em alguns segundos, segurando a mão dele.
—Então, você vai falar? Juro pra você, tenho um repertório enorme, os Beatles tem doze álbuns e eu tenho total capacidade de cantar todos eles em ordem.
Após suspirar pesadamente WeiQi me contou de maneira detalhada sobre o encontro com sua mãe, por incrível que pareça eu não interrompi uma vez. Era raro Wei desabafar sobre qualquer coisa então, achei melhor deixar ele falando e falando, às vezes concordava com ele para mostrar que estava ouvindo. Quando terminou de falar, seus braços estavam cheios de plantas com as mais diversas cores e formatos. Até mesmo eu, a pessoa que se declarou fluente em idiotês, sou capaz de notar o quão abalado Wei fica quando o assunto é sua mãe.
Infelizmente, alguém que é fluente em idiotês é incapaz de dar conselhos sobre coisas assim, logo fiz algo que sou muito boa em fazer... mudar de assunto quando o clima fica desconfortável.
—Você é incrível, sabia? —ela apertou as bochechas de WeiQi —Claro que ninguém é perfeito sabe, a única pessoa perfeita foi George Harrison e ele morreu mas, o ponto é que: Você tem sentimentos humanos e isso é normal. Não devia se culpar tanto por isso. Você pode achar idiota mas, todos os seus sentimentos importam.
Então, ele deu aquele sorriso. Aquele que significa obrigado, onde os olhos dele diminuem, onde você sabe que ele está realmente grato sem necessitar que ele abra a boca dele, o sorriso de tranquilidade —esse sorriso: :] —e digo com toda ccertezado mundo, eu faria de tudo para Wei manter esse sorriso pra sempre.
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psychiks · 5 years ago
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camping — who you gonna call? gHOSTBUSTERS
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Quando eu tinha uns quatro anos de idade, fugi do meu quarto pra sala enquanto minha mãe estava num encontro super romântico. Acredite ou não, eu era uma criança super obediente mas, há momentos em que devemos deixar a obediência de lado. Por exemplo, quando tem um velho fantasma no seu quarto que fica puxando seu pé a noite porque se acha no direito de te tirar da casa que sua mãe comprou.
Enfim, quando fugi do quarto e me escondi atrás do sofá, consegui ver uma pontinha ou outra do filme, o filme era O Exorcista. Foi meu primeiro momento com um filme de terror e com o exorcismo. Com minha mentalidade de quatro anos, tudo o que absorvi do filme é que o exorcismo é um jeito de expulsar algo ruim. Se eu tentei fazer um exorcismo usando água sanitária no dia seguinte? Sim, eu tentei. Mas, a história de hoje é outra.
Sabe o acampamento? Pois é, ele é realiza em uma floresta e o lugar onde você vai encontrar muitos espíritos vingativos e cheios de ódio. Inclusive, um espirito estava rondando o acampamento desde o momento em que pisaram lá. Claro que fiquei meio preocupada mas, ei, não posso sair por ai exorcizando todo espírito que aparece. Principalmente quando o espírito não demonstrou fazer nada que pudesse prejudicar alguém.
Isso até que o cara fez. O fantasma sequestrou alguém e bem, isso não é legal sabe. Não é legal quando algum vivo o faz, nem quando um morto faz. Talvez se um gorila ou um pingüim fizesse seria legal, engraçado e super fofinho de assistir... acho que perdi o foco. Continuando...
Essa bela alma decidiu sequestrar Juliana, uma filha de Hebe. E acredite ou não, a alma estava parecendo um assaltante de banco alucinado gritando "eu vou matar ela, juro que mato", eu nunca duvido de almas. Elas não tem nada a perder, então elas nunca blefam. Num ato de desespero, decidi unir a minha própria gangue de caça fantasmas.
Há muitas maneiras de se livrar de um fantasma e descobri que usar um aspirador de pó não é uma dessas, da pior maneira possível —apertei o botão errado e não puxei pó ou fantasma algum mas, soltei todo o pó e tive uma crise alérgica —mas, isso não vem ao caso. O que vem ao caso é que junto de Ashton, Phelix (o qual vou me referir carinhosamente como Pokémon) e Calisto montei uma estratégia imbatível. Eu e Pokémon seríamos responsáveis por montar o exorcismo, Calisto iria distrair o fantasma —com seus punhos, a mulher saí do próprio corpo, então dói muito mais — e Ashton manteria Juliana e o corpo de Calisto —momentaneamente morto? Não sei. —em um lugar seguro. Can I say.... dream team?
AGORA PASSO A PASSO DE UM EXORCISMO A LA DREAM TEAM:
Separe o time em três partes. Os exorcistas, a boxeadora e o segurança.
Salve as pessoas a sua volta utilizando o seu segurança.
Com o seus exorcistas, você usa a tinta vermelha —que sempre carrego comigo pra casos assim— para desenhar um círculo de expulsão.
Com sua boxeadora —use um lutador de sua preferência, não sei o tipo de luta dela mas, enfim— você espanca o espírito por tempo o suficiente para que o segurança leve os corpos para um lugar seguro e que os exorcistas passem a abrir um portal para o submundo.
E tá pronto o sorvetinho!
—Esse é o círculo mais torto da história! —resmunguei e em seguida olhei para o nosso Pokémon favorito: —Você sabe falar em latim? Meu latim é péssimo. Sabe o que não é péssimo? Os Beatles.
Para minha sorte, o Pokémon era bom em latim, bom o suficiente para falar as palavras necessárias para atrair uma luz do chão, que passou a sugar a alma. Oh, exorcismos tão divertidos!
Assim que tudo voltou ao comum, com isso quero dizer sem uma alma cruel querendo matar semideuses e caindo no soco com alguém que ficou momentaneamente morta, bati palmas e levantei, limpando as folhas e terra da minha bunda:
—Dream team! —gritei —Vamos amigos, vamos tomar uma bela cerveja britânica e citar frases dos caça fantasmas.
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