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quesina · 5 years
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doutorkleenex‌ :
 “Bom, é verdade, não há muito o que argumentar com essa lógica”  Lucas abriu um sorriso, tentando disfarçar que a graça que achara do comentário. Apesar de Dasina ser uma vermelha, ainda precisava manter a fachada de médico sério que mantinha com os nobres da escola. Ele tamborilou os dedos no queixo, com sua intuição dizendo que talvez a amiga em questão fosse a própria, mas como não tinha certeza e nem queria que a garota fugisse e cometesse uma besteira, decidiu fingir que acreditava na história. “Em média, 10 a 15 dias,  geralmente varia de mulher para mulher, muito em questão do ciclo menstrual de cada uma. Mais do que 15 dias, o mais indicado seria a sua amiga vir aqui para que eu possa examinar. A não ser que ela não seja sexualmente ativa, nesse caso, talvez anticoncepcional seja uma boa ideia para normalizar o ciclo.“ O médico responde se aproximando da paciente, preocupado. Passara tempo o suficiente naquele lugar para saber que na maioria dos casos, os pais não aceitavam que iriam ter um filho, mesmo quando a mãe era uma azul, ainda mais em se tratando de uma vermelha. “Olha, peça para sua amiga vir urgente para que eu possa fazer um exame mais detalhado. Esses testes de farmácias não são muito confiáveis. Sem tirar que alguns azuis ficam descontentes ao descobrir que vão ser pais ou avós, e podem tomar medidas um tanto quanto radicais. Pode ser só um alarme falso, mas é melhor descobrir agora, do que quando a barriga começar a aparecer daqui a 4 meses.”  
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Era ótimo que tivesse um vermelho para conversar além dos poucos de sua idade que estavam em Hyacinthum para estudar, em posição de quase igualdade com os azuis. Além disso, Lucas era uma autoridade ali dentro, gostassem os anis ou não, e Dasina apreciava o fato de que os herdeiros tinham de respeitá-lo mesmo quando tinha o sangue da cor errada. Almejava, algum dia, alcançar patamar semelhante, acreditando que, a depender da posição que alçasse, os nobres seriam obrigados a lhe engolir. No entanto, nada disso soava possível se suas suspeitas estivessem corretas.       ‘ Uau, dez dias já pode ser um problema? ’ riu nervosamente, apertando ainda mais as mãos enquanto encarava o chão, pensativa.      ‘ E se ela for, digamos, sexualmente ativa? ’ fez uma careta, mordendo a língua. Já sabia a resposta, mas enquanto não saísse uma confirmação da boca do médica, parecia muito como uma suspeita improvável, uma possibilidade remota. Temia dizer qualquer coisa mais que a denunciasse, incerta por ter pensado em formular as perguntas. Conteve a ação de levar as mãos, instintivamente, ao ventre, optando por deixá-las junto o corpo e acenar com a cabeça quando Doc recomendou que sua amiga comparecesse ao consultório. Ele estava mais que certo sobre as tais medidas drásticas — não queria pensar no que aconteceria se tivesse...     ‘ Não acho que seja uma gravidez, Doc... Quero dizer, ela nem é tão ativa assim. Nada além disso poderia causar o atraso? Azuis e sua mania de esconder bastardos, sabe como pode ser... bem, um problema, um bebê com o sangue errado ’ respondeu, tentando conter o desespero no tom.   ‘ Eu que o diga ’
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quesina · 5 years
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ellabutnotcinderella‌ :
Credella franziu o cenho confusa com a súbita saída da mulher, estaria apressada? Não, não… ela parecia fugir de algo. —“Está tudo bem, eu não queria atrapalhar seu banho ou te fazer ir embora, na verdade eu adoraria uma companhia ultimamente, claro que não é obrigada a ficar mas eu gostaria” — disse gentilmente em um sorriso, temia que a mais velha estivesse em perigo, parecia assustada mas provavelmente não com ela, afinal quem teria medo da Condessa da França? — “Eu não mordo… so posso te deixar cega e te cortar” — fez uma carreta entre as palavras diantes dos males que seu poder quase inofensivo poderia causar. — “Estou brincando, juro, acha que eu faria mal a alguém? Eu sou um amor!” — pontuou tirando a roupa e ficando apenas com o maio de tom escuro com bolinhas brancas.
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Sentiu-se tola no momento em que percebeu que estava prestes a fugir de uma criança. Respirar em alívio e relaxar seria ainda pior, de modo que a Hersy manteve a compostura, tentando soar amena ao responder.     ‘ Não teria como atrapalhar. O lugar foi projetado para que bem mais de uma pessoa tomasse banho ao mesmo tempo ’ sorriu em retorno, vez que não tinha motivos para mostrar-se menos que simpática. Por mais que fosse uma anil - o que podia constatar pelo tom de pele e a boca arroxeada - não era um monstro como os membros do Conselho Mundial de Líderes.     ‘ Também não sou tão egoísta para querer a piscina só para mim ’ a tranquilizou, convidando-a a entrar na piscina com o um gesto de cabeça. Foi o que ela disse em seguida que fez com que Dasina se interrompesse, encarando-a em estranhamento. Era possível que estivesse tão acuada que meras brincadeiras já soavam como ameaças.      ‘ Não, não, acho que não ’ respondeu, meneando a cabeça nervosamente.     ‘ Você já usou seus poderes em alguém? ’
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quesina · 5 years
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tristnd‌ :
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❛ —— Eu seria mais habilidoso retirando a sua cinta liga, mas você pareceu bem empenhada em estragar a nossa noite. ❜ a irritação que irradiava das suas palavras sequer era disfarçada pelo francês. Tinha se inscrito naquela maldita competição somente para ter um encontro com Dasina, porém a vermelha tinha feito o favor de estragar tudo quando tinha se metido a ser uma das caçadoras da noite.  ❛ —— Com que vai se encontrar, afinal? ❜ a ponta de ciúmes parecia evidente nas palavras do duque quando o seu olhar recaiu para o rótulo da garrafa de vinho que tinha ido ao chão. Dependendo de qual fosse a resposta, poderia utilizar as suas habilidades para desenhar uma nova garrafa também. Ademais, ele não esperou uma resposta para se aproximar alguns passos da vermelha, envolvendo a sua cintura em um gesto um tanto quanto brusco enquanto seus lábios se aproximavam do ouvido da lady.  ❛ —— Espero que ele faça a sua noite valer a pena, como eu faria. ❜ provocou ao pé de seu ouvido, deslizando as mãos pelas nádegas da ranudense sem o menor pudor e depositando um beijo no canto de seus lábios. Se apanhasse teria válido a pena! 
O humor mordaz estava ainda mais presente desde a última interação dos dois. Ou melhor, o mau humor da parte da vermelha. Em parte, sentia-se envergonhada por ter sugerido que ele deveria rastejar, mas de modo algum esperava ser repreendida, quando fora ela a sofrer nas mãos alheias. De qualquer sorte, inevitável deixar de provocar o moreno ao esbarrar com ele, mesmo sabendo que não deveria. Um riso forçado deixou os lábios de Dasina ao ouvir a sugestão, virando-se brevemente para verificar se estavam sendo observados. Trista havia deixado claro que não estaria ali para sempre, e ela estava ciente de que o afastava, ainda que esse não fosse seu desejo. Estava sendo apenas orgulhosa, ou estava temerosa demais de que o passado se repetisse.     ‘ O que fiz agora? Refresque minha memória ’ queria dizer a ele que com sua atitude, por si só, não haveria noite alguma, pois não estavam em bons termos, mas não é como se não tivessem feito sexo em condições piores. Gostou de saber, contudo, que ele estava irritado e curioso sobre quem era seu par.     ‘ Isso é um segredo que não posso revelar, mas... ’ girou devagar, mostrando a fantasia.     ‘ Acha que ele vai gostar? ’ ao final, bateu os cílios inocentemente, esperando pela resposta do duque. Seria mentira se dissesse que não fazia por mal. Nestes jogos que travavam, evidente que a Hersy já esperava uma resposta física, de modo que levou um segundo a mais para colocar uma mão a frente do peito do rapaz, obrigando que se afastasse, após jogar a cabeça para trás, prestes a gargalhar, a fim de mascarar o arrepio entrevisto na pele exposta. Difícil desviar de uma boca que conhecia tão bem e que beijaria com naturalidade.    ‘ Afoito assim? Duvido muito. Ninguém te contou que as preliminares fazem toda a diferença? Se não, fica a dica para esta noite. Quando você estiver com a Candy... ’ fez questão de frisar, já que a amiga não fizera segredo.
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quesina · 5 years
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brilhabriana‌ :
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❛ —— Hm… Porque esse é um ambiente propicio para a proliferação de colônias de diversas espécies de fungos. Sabe se lá quais deles já espalharam algum tipo esporo ¹ para a água. ❜ a análise retórica da água acontecia em conjunto com varredura do ambiente pelo seu olhar minucioso. Já imaginava que seria uma péssima ir ideia até até ali! A diminuição de um inchaço não poderia ser melhor do que o contato com bactérias em potencial, estava ótima a seco e bem longe de infecções. Sendo assim, o nó de seu roupão de banho fora amarrado com maior firmeza pela princesa e seus pés retrocederam alguns passos, fazendo com que ela se aproximasse do banco em uma parede próxima. Não pretendia sair correndo em meio a uma conversa, mas, também, não precisava ficar em pé durante o dialogo. Então, após passar as pontas dos dedos pelo assento de madeira – para checar se estava seco – a herdeira se sentou, repousando uma das mãos sobre o volume em sua barriga enquanto seu olhar era direcionado para a vermelha.  ❛ —— Oh, não! A Cassie costuma fazer a nossa banheira de piscina, mas não chega a tanto. Lucas foi quem insistiu para que eu viesse até aqui para tentar diminuir os inchaços em minhas pernas com águas correntes… Ma sto bene qui!  ❜ ²
Era algo pouco inteligente a se dizer; uma suposição preguiçosa e típica de vermelhos sem educação, que pensavam que azuis estavam, de fato, muito acima na cadeia alimentar. Quando estava tentando forçar aproximação, Dasina normalmente se comportava assim — menos inteligente do que era. Preferia que a subestimassem.      ‘ Isso parece... pouco higiênico ’ para dizer o mínimo, completou em pensamento, controlando-se para não esboçar careta de nojo. Agora, não podia sair da água novamente sem que parecesse estranho.      ‘ Vou fingir que não disse isso, alteza. Se pensar demais, nunca mais volto aqui ’ riu-se, deixando que a água escorresse entre os dedos, para em seguida voltar-se para a princesa. Era óbvio que alguém como ela faria aquele tipo de análise, e era por isso que Das precisava de sua ajuda.  ‘ Ah, Cassie? ’ mostrou-se um pouco confusa, mas ainda aparentando o deslumbramento típico dos vermelhos. Não era íntima da Brunelleschi para que tivesse conhecimento de seu círculo íntimo.       ‘ Se Doc falou, deve ser verdade. O inchaço não vai sumir sozinho... Não que você esteja inchada ’ repreendeu-se mentalmente pela quase ofensa. Normalmente, não se perdia nas palavras, mas ainda estava analisando o que poderia ser dito na presença de Briana, e em como poderia abordar o assunto dos vermelhos.    ‘ Talvez devesse considerar ter uma piscina só para você. Sem germes e tudo o mais ’
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quesina · 5 years
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sugartown01‌ :
❥ 〰             ❛ Não era possível que Dasina estivesse alheia a maior fofoca do colégio do último século. A garota era realmente atrasada no se dizia a vida social em Verdare, mas era normalmente muito interessada na condição de vermelhos. Ela e Joan tinham longas conversas que deixavam Candy incomodada enquanto escutava tudo com ares de entediada. A verdade é que Candice era suficientemente consciente de como as coisas realmente funcionavam e temia que aquela conversa subversiva fosse levá-las todas para algum tipo de punição cruel por traição. E ela não queria arriscar seu pescoço, ou pior, sua posição na corte por algo assim. Por mais egoísta que fosse. — — Você não pode est- — — Uma pessoa entrou no cômodo, enrolado em toalhas deixando Candy nervosa. — — Fine… Os chuveiros estão de bom tamanho… —  — Normalmente aquelas palavras não saíriam da boca da Rosberg, mas ela estava realmente nervosa sobre aquilo. — — Desculpe não ter marcado nada na sua agenda, Dasi é meio que uma emergência. — — Ela seguiu a morena até a ala dos chuveiros, esperando que estivesse vazio e por sorte estavam. — — Você soube da criança, certo? O que acha que vai acontecer agora… com a gente? — — Candy engoliu em seco, das amigas vermelhas, Dasina era a melhor para perguntar, afinal… não era como se Poppy fosse ter esse tipo de respostas.
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Não é que ela não estivesse ciente; é só que preferia não pensar muito no assunto, como se com isso seus temores fossem desaparecer. Ser a próxima na lista de vermelhos indesejáveis não era o que Dasina queria para as próximas semanas, não sabendo exatamente como agir para que não chegassem a cogitar tal possibilidade. Sendo seus amigos quase que exclusivamente vermelhos, a Hersy também se preocupava com eles, especialmente com Candy, que vivia sob os holofotes. Entretanto, não considerava que algo já estivesse acontecendo com a amiga, para que ela viesse ao seu encontro. As coisas ainda eram recentes demais.     ‘ Não use de deboche comigo, docinho ’ avisou, sorrindo de canto e seguindo na direção dos chuveiros. Percebera que a morena tinha ficado receosa no momento em que alguém ingressou no cômodo, como se o que tivesse a dizer fosse confidencial. Quando chegaram aos boxes, Dasina torceu o registro para que a água corresse livre; o som das gotas no ladrilho se sobrepondo a qualquer coisa que fossem dizer em relação a ouvidos curiosos.     ‘ É só do que estão falando ’ conteve a surpresa por ser confrontada pelo assunto, se empertigando e fechando a cortina para que tivessem mais privacidade.     ‘ Nada vai acontecer com a gente, ouviu? Nada ’ tranquilizou, mesmo que não experimentasse do sentimento.     ‘ Foram só... alguns criados desobedientes. Não quero parecer insensível, mas esse tipo de coisa acontece o tempo todo. Não fizemos nada para merecer algo parecido ’
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quesina · 5 years
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safewxrrd‌ :     ╱         𝕗𝕝𝕒𝕤𝕙𝕓𝕒𝕔𝕜
Jesse Gruzinsky nem sempre foi esse grandíssimo filho da puta. Quando criança ele era bastante doce, era simpático e não entendia porque suas babás eram tratadas diferentes dele e da sua família. Estupidez e a falta de empatia não vem do sangue… A não ser talvez, no sangue azul. Pela quantidade de herdeiros e nobres com as mesmas faltas de caráter que o georgiano, uma explicação plausível seria que junto com os talentos sobrenaturais um poder ainda mais manifestado entre os de sangue anil, era o da arrogância, e Jesse não negaria se confrontado com isso. No entanto, era simplista demais ignorar os maus tratos, os traumas e negligência e colocar tudo na conta do sangue. E Jesse sabia que não era um erro genético que o fazia sentir uma repulsa ao mesmo tempo que um magnetismo irrefreavel lhe atraia para as vermelhas. Sabia que o que fazia era uma forma péssima de lidar com os abandonos, com as decepções e dele se sentir mais perto daquela criança que um dia ele tinha sido. Em um momento de clareza ele sentiria pena da Hersy por ser obrigada a fazer aquele trabalho com ele, mas nesse momento, tudo o que ele podia sentir era o frenesi correndo em suas veias junto com a adrenalina e ele se virou para ela, um sorriso cruel de quem se divertia com as bochechas rosadas da garota. ❛ Eu não me importaria se você implorasse. Na verdade, eu gostaria de ver você tentar. ❜ A provocação fez com que uma horda de azuis, tão imbecis quanto o Gruzinsky soltasse um uivo de risos e aprovação o que fez com a professora os separesse, sentando-os longe de Jesse que era, visivelmente, o lider da má influência.  ❛ Não finja que é mais do que é, red. É patético e você sabe. ❜ Apesar das palavras, Jesse sentiu a implicância, não sendo imune as palavras da morena, até as escritas. Quando ela escreveu tais palavras no papel, Jesse, de maneira infantil, pegou o trabalho dela, negando com a cabeça enquanto ria.  ❛ Inseguro? Acha que eu sou inseguro? ❜ Dasina não podia estar mais certa, mas o Gruzinsky não admitiria aquilo para ela.  ❛  Apenas porque estou entediado, e não tenho nada para fazer nos próximos vinte minutos, porque acha isso? ❜
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Talvez ela não o encarasse justamente por saber que seu medo se intensificaria. Para um ser insignificante, sem poderes, confrontar outro sabidamente bem mais poderoso era o equivalente a suicídio. Dasina não tinha certeza se fazia aquilo porque precisava, ou se em razão da necessidade de provar um pouco de adrenalina. A insistência da parte do pai para que se comportasse como uma lady fazia com que quisesse fugir do lugar comum, temendo que a vida se tornasse monótona. Jesse podia ser apenas o escape da vez, mas o azul não fazia ideia isso, tampouco das ideações masoquistas da mais jovem.     ‘ Aí está uma cena que não vamos ver tão cedo ’ pendeu a cabeça, em arrogância, fazendo o possível para estampar um sorriso. Mesmo falso, era difícil mostrar um para Jesse.      ‘ Ouso dizer, até, que não veremos nunca ’ completou, virando-se finalmente para encará-lo, apenas que captasse o quão sério falava. Uma pontada de ansiedade a preencheu ao realizar o que o outro estava sugerindo, semicerrando os olhos diante do quão doente parecia a seus olhos. Somente a sugestão era uma espécie de humilhação, e o Gruzinsky sabia disso perfeitamente. Porém, quando ele finalmente soltou a verdade que não podia ser ignorada, Dasina foi incapaz de encontrar argumentos para rebater. Ela realmente tentava mostra-se como mais do que era, e isso a inseria em situações como aquela.       ‘ Patética é a sua necessidade de autoafirmação. Não pode conviver comigo por que tem medo de perder seu lugar? Lide com isso ’. Naquele momento, não conseguiria ver nada bom no moreno, mesmo que se esforçasse. Já tinha formado seu convencimento e não voltaria atrás tão cedo, da mesma forma que ele sabia exatamente o que pensar dela. Aliás, por julgar rápido, a Hersy acreditava ter delineado o perfil do herdeiro, somente com bases nas observações anteriores. Estranhamente, sabia muito, e só então percebia que tinha estado observando-o mais que o indicado quando se odeia uma pessoa. Sabia que ele não gostava de ser perturbado enquanto comia; que não se encaixava direito em nenhum dos assentos oferecidos pela instituição; que gostava de ser o centro das atenções mas dava migalhas em retorno, e que, mesmo sendo figura pública, ainda conseguia manter certa aura misteriosa.     ‘ Acontece que descobri que não posso te dar atenção nos próximos vinte minutos ’  soltou, irritada por ter de aguentar o príncipe mimado. Então, ergueu a mão, chamando a atenção de Crawford: ‘ Professora, estou com cólica. Preciso sair agora ’ — e assim que a mulher assentiu, a ranudense recolheu o material, limpando a mesa, somente para sussurrar ‘ talvez devesse verificar com o seu terapeuta ’ antes de sair.
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quesina · 5 years
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rcbclheart‌ :
                              Não havia humor nenhum em comparecer ao baile do Lunae Missis, sendo sincero ele não poderia estar em mais péssimo humor e portanto, sua expressão diante do baile que ocorria era a de completo desgosto. Levou a mão a uma taça de champanhe assim que um dos criados passou por si e sorveu o líquido de uma vez só, talvez se ficasse embriagado conseguiria tolerar mais do que apenas alguns minutos daquele show de horrores. Tinha rumado ao bar e pedido uma coisa um pouco mais forte, vodka, uísque, qualquer coisa e esperava o barman lhe servir quando sua atenção foi chamado para um pedido inusitado. “Ah, sinto muito, mas não estou no clima para dançar, você compreende não?” tinha respondido com a maior educação que conseguiu esboçar em suas palavras.
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Não servia exatamente como uma acompanhante; ele, como príncipe de uma grande nação, podia arranjar coisa melhor. Ainda assim, mantinha o passo ao lado do de Martín, imaginando que assim que chegassem ao salão de bailes ele seguiria na direção de quem quer que estivesse o esperando. Isso não fez com que, ao longo da noite, tirasse os olhos de sua postura apática e desanimada, captando que algo havia de errado. Naturalmente, depois de tantos anos de convivência, ela podia identificar facilmente as oscilações de humor no outro, que não fazia questão de esconder, o que facilitava a leitura. Em dado momento, o Vallon sentou-se no bar junto dela, e no lugar de perguntar o óbvio, Dasina havia optado por convidá-lo para dançar.      ‘ Não, não compreendo ’ retorquiu teimosamente, puxando-o pela mão e pela gola da camisa social.    ‘ Você tinha me prometido uma dança, lembra? Não é como se fosse tão ruim assim... Eu só pisei duas vezes nos seus pés ’
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quesina · 5 years
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nastyandshallownow‌ :
               Não era que Nastya não tentava esconder sua sexualidade; ela tentava. Havia terminado um relacionamento muito importante porque sabia que não poderia ser ela mesma e ainda assim fazer parte da nobreza russa. Precisara escolher e escolhera seu povo. No entanto, Dasina não estava ajudando. A princesa vira a vermelha uma única vez e fora o suficiente para que toda a ideia de esquecer seus sentimentos e tentar se enquadrar no padrão social estabelecido fora severamente abalado. A única coisa que Nastya sabia era que a queria. E, bem, ela não era tão sutil em suas investidas. Portanto, ao perceber que a vermelha se encontrava sozinha, aproximara-se sorrateiramente, retirando o casaco preto na mais cristalina intenção de entrar na água junto da outra. No entanto, produzira um som alto demais com o objeto e despertara a atenção alheia. “Chert poberi¹.” E, então, abriu um sorriso dócil para a outra. “Oh, não precisa sair por minha causa! Podemos dividir.”
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A atenção foi atraída de imediato pelo ruído, embora ela não tenha compreendido o que a russa acabava de dizer. Parecia tolo pedir que esclarecesse, de modo que se limitou a um sorriso de canto, acompanhado de um longo e sussurrado ‘ okay... ’, enquanto voltava a colocar os pés na água morna, sem tirar os olhos de Nastya. Havia curiosidade envolvida quando se tratava da garota, em especial porque vinha do país diametralmente oposto a RANU. Era interessante pensar que, enquanto se banhava naquela mesma piscina, poderia estar traindo seu reino. Ao mesmo tempo, a possibilidade animava Dasina e fazia com que sentisse a necessidade de gargalhar. Ela bem que gostaria de ser útil em se tratando de tramas políticas, talvez requisitada para vender segredos, servir de espiã, roubar projetos de armas — qualquer coisa minimamente interessante. Nastya poderia lhe oferecer isso?   ‘ E eu não sairia por sua causa, alteza, mas confesso que voltei porque me pediu ’ admitiu, esperando que ela efetivamente entrasse na água.       ‘ Essa deve ser a primeira vez que falo com o inimigo ’ 
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quesina · 5 years
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penadinhc‌ :
❝ 。✧◂   Não era um hábito frequentar as piscinas aquecidas, mas bastou que observasse a morena da janela para que concluísse que aquela era sua noite de sorte. O corpo feminino fora observado através do vidro por momento, até decidir que a distância já não era tão interessante, e colocando a toalha no pescoço, Gonzalez finalmente se permitiu adentrar o espaço. Demonstrou surpresa, no entanto, ante as palavras femininas, e abandonando estranhamento, esboçou um sorriso de lado ao interceptar o caminho feminino. ❝ —— Ótima, mesmo? ❞ Indagou com o arquear de uma sobrancelha, não escondendo o olhar que varreu o corpo coberto da vermelha — não incomodava-se muito com a distinção de raças, fato a ser mencionado. ❝ —— Gatunas não costumam gostar de água, y’know?!! ❞ Brincou com a outra, gesticulando novamente na direção da piscina. ❝ —— Poso pedir que reconsidere, e volte? Eu posso ir na frente… ❞
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Já estava bem vacinada das investidas dos predadores de Hyacinthum, ou ao menos assim gostava de pensar. Estando ali desde os quinze, naturalmente tivera sua quota de namoros, ainda que esse não fosse o objetivo dentro da instituição. Era fácil identificar os perfis de rapazes àquela altura, e a entrada alheia não lhe parecia nem um pouco despropositada ou desinteressada, especialmente quando interceptou seu caminho. Havia algo de sexy na postura atrevida que fazia com que a vermelha se sentisse tentada a atender o convite, repensando, enquanto o analisava. Era evidente que era bonito, apesar de pouco sutil.    ‘ É a primeira vez que se referem a mim dessa forma. Seria um elogio? ’ perguntou, em tom convencido, ainda que pudesse depreender pelo contexto.       ‘ É claro que pode pedir. Só não garanto que vá atender ’ era difícil manter a negativa, no entanto, enquanto analisava o corpo alheio, sem se incomodar que o moreno estivesse fazendo o mesmo.      ‘ Temo que estou prestes a cometer um erro se disser sim ’
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quesina · 5 years
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tristnd‌ :
A personalidade de Dasina já era um terreno conhecido para Tristan. Sendo assim, o francês tinha certeza de que cedo ou tarde a vermelha o acompanharia para fora daquele refeitório lotado! E, bem como imaginava, não demorou muito tempo para que a lady finalmente aceitasse o seu convite, fazendo com que ele passasse a caminhar entre as pessoas para fora do ambiente lotado. Não que se importava de ser visto ao lado dela – não mais, queria dizer – porém não queria forçar mais a barra da situação. Um pensamento que se tornou até contraditório instantes depois, seria importante ressaltar. Pois bastou que cruzasse as portas para que ele se voltasse para a garota, aproximando-se do esguio corpo enquanto levava as mãos aos finos braços alheios com o intuito de encurralá-la entre a pilastra mais próxima;; em um gesto ausente de qualquer força desnecessária. Já estava cansado de todo aquele jogo de gato e rato!   ❛ ——  Assez! ¹ O que eu preciso fazer para você parar com isso? O que preciso fazer para que você acredite em mim? ❜ a frustração vinha carregada em suas palavras, seus olhos buscando o olhar da lady enquanto uma das suas mãos se soltava no corpo feminino para que pudesse passar os dedos por entre os fios curtos de seu cabelo.  ❛ ——  Que diable, Dasina! ² Eu não quero ficar brigando com você em qualquer ambiente como se nós fossemos um casal de pré-adolescentes, que estão descobrindo o que é estar afim de alguém. Você quer que eu admita que fui imbecil no meio daquelas pessoas? ❜ perguntou com seriedade, apontando para o interior do refeitório e revirando os olhos a seguir.  ❛ ——  Eu faço isso. Só para de me dar um gelo porque eu não aguento mais ficar longe de você. ❜
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Para uma vermelha, Dasina era vista como arrogante demais, por alguns. Por ser rubra, devia ser mais contida, diziam, conhecer seu lugar. Falar daquela maneira com um nobre como Tristan poderia ser motivo de forca no âmbito de alguns reinos. Sua sorte era que estavam em território neutro — Verdare podia, de fato, ser considerado o paraíso do vermelhos, não fosse toda a discriminação presente no trato entre os alunos. Naturalmente, era melhor que mantivessem o distanciamento em público; internamente, a garota sentia que as coisas não tinham mudado tanto assim se ele não fazia questão de caminhar ao lado dela. Imersa nos pensamentos de autodepreciação, foi pega de surpresa no momento em que cruzaram a porta, o que rendeu a Tristan o sucesso no ato de encurralar-lhe — ao menos era o que Das dizia a si mesma: se tivesse previsto o movimento, jamais deixaria que ele tomasse o controle, certo? Agora, com a proximidade estabelecida, com os dedos alheios em sua pele, era muito mais difícil de se livrar do moreno, de resistir. E quando confrontada por aqueles questionamentos, a Hersy sabia que estava soando infantil.     ‘ Poderia começar se ajoelhando e implorando perdão... ’ desdenhou, maliciosamente desejando que ele experimentasse um pouco da humilhação, mesmo que uma cena dessas não fosse capaz de provocar reação alguma de sua parte.     ‘ Você só erra ao supor que somos um casal, amor ’ sibilou, muito próxima do rosto masculino, para que ele não pudesse fugir de seus insultos. Correu um dedo pela bochecha alheia antes de recolher as próprias mãos, não querendo que ele pensasse que ela estava tentada.       ‘ Caso não tenha percebido, não fez nada para provar o contrário até agora. Você ia morrer? Deve ser ótimo ainda estar respirando, mas isso não significa que tudo o que fez foi apagado da noite para o dia ’
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quesina · 5 years
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airlocs‌ :
                    Era claro que a nova abordagem azul com os vermelhos tinha abalado Arvin, mas não o suficiente para deixá-lo inseguro quanto as suas tarefas naquele lugar. Se temesse morrer como todos os outros serviçais nunca teria aceitado ser um agente infiltrado da resistência, ou mais do que isto, ser um agente duplo e vender informações para os azuis. Sentia-se culpado pelos serventes terem perdido a fala? Um pouco, mas aquilo não o atormentava tanto quando tinha tantos outros demônios para combater. Ainda que seus pensamentos sobre como seria o encontro com o irmão tivessem lhe perseguindo, seguia com sua rotina de rondas pelas dependências da escola. Ao ouvir um barulho incomum na área da piscina térmica, obrigou-se a rumar até o local para verificar o que estava ocorrendo. Esperava encontrar um casalzinho de azul contaminando a água com suor e saliva, mas sua visão foi agraciada com algo muito melhor. “Ah, não seja tola, Desina.” proferiu as palavras, revirando os olhos diante da fuga alheia. “sabe que não irei lhe repreender por querer desfrutar de um banho relaxante, ademais, a visão que me proporciona já serve de pagamento.”
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Ela já devia imaginar que Arvin estava patrulhando aquela área do palácio, uma vez que a visão do guarda tinha se tornado comum em suas caminhadas. Como todos os responsáveis pelo policiamento local, o outro era um vermelho. Bem acima daqueles que tiveram suas línguas cortadas, em se tratando de hierarquia, mas ainda assim um vermelho, como ela. Não representava o risco esperado, exceto por suas cantadas baratas que faziam com que a Hersy revirasse os olhos em impaciência; um resquício de sorriso denunciado que não as considerava tão insuportáveis. Como toda dama, gostava de ter o ego amaciado, em especial porque poucos eram os que realmente dispensavam um olhar mais demorado em sua direção. ‘ O senhor não poderia me repreender nem se quisesse. Não é como se eu já não fizesse tudo o que quero ’ argumentou, com divertimento, e, apenas para provar o ponto, continuou com seu caminho. Agora que já tinha deixado a água para trás, retornar não parecia tão tentador.   ‘ Minha visão, é? ’ testou, sabendo que não deveria brincar com os guardas. No entanto, era uma provocação inofensiva.    ‘ Ora, Arvin... Faz parecer que não sou uma dama de respeito ’
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quesina · 5 years
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prioridadesss‌ :
@quesina
Veja, Prior poderia ser um verdadeiro bastardo quando desejava — e mesmo quando não o fazia —, especialmente com Vermelhos. Era verdadeiramente complicado controlar os impulsos quando não tinha muito a perder, vez que poucos eram os nobres que se importavam, de fato, com a camada social, à medida em que demonstrava todos os traços de bon vivânt ao lado de seus amigos azuis. Dasina havia sido uma aventura: uma bela aventura, mas ainda assim, tão somente isso. Servira o seu propósito e poderia voltar à coxia de onde não deveria ter saído, sem que Victor pensasse no assunto por mais do que alguns segundos. Natural, prático. Não havia motivo nenhum para acreditar que fosse cruzar os olhos com a ranudense novamente, quanto mais dirigir-lhe a palavra após aquela noite. Entretanto, escutar por alto que a morena estava buscando correlações entre sintomas de uma gravidez era… Well, não era agradável. A mente de Prior berrava em sua cabeça, e o loiro semicerrava os olhos ao tentar ler as passagens do livro de Economia — um país não sobreviveria sem uma economia forte, mas aquilo era senso comum —, franzindo o cenho ante as colocações do autor antes de bufar, fechando o livro em um baque e apertando a ponte do nariz. “Shit.” Se fosse o que Prior estava pensando… Respirou fundo, procurando a morena em meio aos jardins, os olhos muito concentrados em não parecer desesperado ou muito interessado em travar alguma conversa mais duradoura com a assistente de Martín. Cerca de um minuto foi necessário para encontrá-la e Victor simplesmente revirou os olhos, levantando-se do parapeito para ir de encontro à Dasina, a destra enfiada no bolso da calça enquanto o outro braço segurava o exemplar de quinhentas páginas: Volume I de X. “Milady.” Acenou, simplesmente, os olhos em riste na direção dos outros transeuntes. Qualquer aproximação maior seria digna de suspeita, mas Victor tocou na base das costas da morena tão logo teve a oportunidade, guiando-a para um espaço mais privativo. “Creio que devamos… Conversar.” Simulou um meio sorriso, tão breve que sequer se deu ao trabalho de esconder, semicerrando os olhos na direção das vestimentas delicadas da morena. “Acredito que já saiba do que se trata.”
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Se se colocava naquelas situações, com machos anis territoriais, era culpa de ninguém senão dela. Dasina tinha um dedo pobre quando se tratava de homens, isso era indiscutível, sendo sua paixonite mais saudável um rapaz que estava bem longe de seu alcance e que provavelmente a rechaçaria. A bem da verdade, se pudesse, não perderia tempo com garotos. Porém, a carne era fraca. De qualquer forma, de longe, podia dizer que Victor tinha sido seu erro mais grotesco. Sendo o loiro a personificação da discriminação de raça, do elitismo azul e do machismo, relacionar-se com ele tinha sido, para Dasina, a completa negação do amor próprio. Decerto estava na genética o rebaixamento, a ideia de que por ser uma mulher, e vermelha, deveria se submeter ao que pedissem — era isso que diziam de sua mãe, afinal; que a mulher não passava de uma vagabunda rubra que Conde Hersy havia arrastado da América do Sul para a Corte dos Vallon. Dasina não queria ser comparada à genitora, apesar de não agir diferente. Naquele passo, em breve arrecadaria certa fama, mas mesmo nesse contexto não gostaria de ter seu nome associado a Prior. Ela e o rapaz eram os únicos que sabiam de sua pequena aventura, e independentemente de suas suspeitas, havidas logo depois do encontro — que não poderia ser classificado como romântico — era preferível cuidar de um filho sozinha do que recorrer ao adestrador de cobras. Não porque fosse maldosa, mas ela tinha certeza de que ele mataria a criança. A visão do mesmo, aliás, seguindo em sua direção, fez com que o sangue da vermelha gelasse. Pela primeira vez seu rosto se assemelhava ao dos colegas azuis, pela completa ausência de cor. Conteve o ímpeto de correr e depois alegar que não o tinha visto; o outro era mais espero que isso. Agir com naturalidade e fingir ignorância era o único caminho viável.       ‘ Ah, o senhor... O que teríamos para conversar? ’ riu sem humor, pendendo a cabeça enquanto tentava se desviar de seu toque. Havia jurado a si mesma que aqueles dígitos não mais alcançariam sua pele. Ainda assim, já era esperando que agisse como sempre agia: impondo sua presença e ditando os termos da interação. A ideia de que ele sabia fez com que o frio percorresse sua espinha, mas, como poderia? Tinha assim tanta influência ao ponto de ter acesso a conversas médicas? Doc tinha prometido... Quando estavam longe da vista alheia, a morena pode finalmente baixar a máscara.       ‘ Não faço a mínima ideia do que se trata ’ respondeu, voltando-se para ele sem simpatia. Não precisavam de fingimentos.       ‘ Nossos assuntos já foram encerrados há algum tempo. Já pode voltar a viver sua perfeita vida azul em paz e continuar fingindo que não existo. Agradeceria muito ’ completou, com riso debochado.          ‘ No hard feelings ’
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quesina · 5 years
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tatiavcnlsch‌ :
Estava uma bagunça, não demorou a chegar à conclusão. Enquanto os passos inconscientemente ritmados levavam-a a buscar por distração na piscina térmica, a Von Losch não desviou o olhar até o ressoar da voz da vermelha, observando-a distraidamente antes de recompor-se. ❛    ┆   Não precisa sair porque cheguei, herzchen¹.❜ Não mostrava-se uma tarefa difícil para a alemã manter-se amena, inalterada, ainda que sua mente transitasse por pensamentos desconcertantes. Estava em seu cerne: acostumada a tanto tempo com a tonalidade desviante e, de alguma forma, disciplinada que tornava-se difícil desligar. ❛    ┆   I just needed some time away from all the bullshit².❜ Confessou, mais para si que para a ranudense, em tom abafado. Se perguntava o que levara a outra a imaginar que incomodava. Era impossível, no entanto, manter-se inconsciente por muito tempo: a mensagem que o conselho mundial tentara passar havia atingido o público desejado, tão brutal e eficaz e quanto imaginavam. De certo, ela estava assustada, alerta ou… furiosa. Não tiraria sua razão ou esperaria o contrário: não era hipócrita a aquele ponto, então tratada de completar, dessa vez, de maneira que pudesse ser ouvida. ❛    ┆   Você não precisa se preocupar comigo, não vou demorar.❜
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A cadência com que Tatia falava dava conta do quão consciente estava da superioridade dos azuis. Dasina não acreditava que ela era uma pessoa má ou vaidosa por conta disso; apenas que estava condicionada a pensar desta maneira desde sempre. Na realidade, sua resistência a gostar da princesa alemã não tinha nada a ver com seu comportamento e, sim, com outras questões. Tatiana Von Losch tinha uma história com Martín nada bem vista pela vermelha; a Hersy, diferente de outras pessoas, estava bem consciente do quanto o príncipe ranudense tinha sofrido em razão da garota, e não, não gostaria de ficar no mesmo ambiente que ela. Algo lhe dizia, ademais, que o apelido carinhoso não era verdadeiro.   ‘ Problemas no paraíso? ’ pendeu a cabeça, confusa sobre a ruiva estar afetada pela situação enfrentada. Não podia ser tão empática com vermelhos, podia? Afinal, era uma azul. Nenhum azul entendia o medo que os rubros experimentavam naquele momento.     ‘ Eu adoraria ficar, mas acho que pode aproveitar melhor a piscina sem mim. Ainda mais se estiver se sentindo... ’ observou-a, tentando detectar verdadeiro sentimento de pesar.   ‘ Well, acho que vai ser melhor se tirar um tempo de tudo e de todos ’
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quesina · 5 years
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sclsken‌ :
         .˚ ₍  ⚘ ₎┊.. quem, quem havia dado a ideia de levar as crianças na piscina ?? em um dia da semana ?? em horário de aula ?? a sueca simplesmente sabia que era ideia e feito de um dos ajudantes novos. claro, era divertido, e realmente achava que seria muito mais divertido em um fim de semana. oh deus, só o pensamento de algum dos alunos ficar gripado devido a imprudência fazia seu sangue congelar. tudo parecia bem assim que a loira chegou a eles, secos, confortáveis e colorindo cadernos no jardim, nem ao menos haviam entrado na piscina disse o assistente, era apenas um exercício de exploração. tudo perfeito, bom, até  a pequena duquesa da holanda perceber a falta de sua boneca e começar a chorar. o sermão - gentil mas firme- guardado para o assistente teria de esperar. se apressou para o ultimo lugar que a pequena estivera, encontrando, não exatamente a boneca ‘ oh não, por favor, no worries.’ fez questão de encarar a garota de maneira delicada, a assegurando que estava tudo bem. claramente não estava ali para um banho, a loira era inibida de mais para tal exposição ‘be my guest !’ cantarolou justamente pela musica que kiara grudou em sua cabeça, voltando a procurar o objeto. ‘ hey, por acaso você viu alguma boneca por…- ah, aqui ! resolvido ! ‘ alivio, era a palavra do momento sem dúvidas ‘ sinto muito em ter atrapalhado senhorita….? ‘ a pequena decidiu pronunciar as palavras com cuidado, não tinha a intenção de ofender ninguém, já tendo ciência de egos frágeis de muitos nobres, tentando ao mínimo, obter informação de maneira cortês    
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Aparentemente, Dasina escolhera o pior dia para frequentar a área da piscina. A rápida sucessão de pessoas cruzando por ali fizera com que se arrependesse rapidamente, especialmente quando um grupo de crianças dos anos iniciais passou por ali, a passeio. Nunca fora a melhor pessoa para cuidar de crianças, sua paciência se esgotando a cada pequena demonstração de falta de comportamento. Ver que os pequenos pareciam inquietos para entrar na água fez com que ficasse aflita até a saída dos mesmos. Temerosa de que voltassem, se preparava para sair da água quando foi interpelada pela loira, a qual parecia estar relacionada com a turma de desordeiros. Aquilo só podia significar que estavam voltando.   ‘ Acho que a piscina está prestes a ficar um pouco cheia ’ frisou, prosseguindo seu caminho, enquanto torcia os cabelos. Com isso, se referia a cheia de pirralhos, mas não o diria em voz alta. Entretanto, tão logo ouviu a pergunta entendeu o porquê de a princesa estar ali, encarando a boneca nas mãos alheias.     ‘ Não, não atrapalhou, eu só achei que—’ interrompeu-se, rindo para a outra. ‘ Você não está prestes a trazer todos aqueles pequenos demônios de volta? ’ perguntou, só para se certificar.    ‘ É Hersy, mas não precisa me chamar de senhorita. Apenas de Dasina. Das, se for do seu agrado ’ observava na mais nova uma cautela que comumente não enxergava em azuis do nível dela, o que fez com que a morena tivesse de conter sua surpresa. Não estava habituada a ser tão bem tratada por eles.
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quesina · 5 years
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DASINA   HERSY ,  𝔩𝔲𝔫𝔞𝔢 𝔪𝔢𝔰𝔰𝔦𝔰
                                  yeah,       you        D O N ’ T      know       my    𝕞𝕚𝕟𝕕                                   you           D O N ’ T           know            my         ᴋɪɴᴅ                                   ᴅᴀʀᴋ     ɴᴇᴄᴇꜱꜱɪᴛɪᴇꜱ     are    ᴘᴀʀᴛ     of    my    ᴅᴇꜱɪɢɴ                                   tell   the   𝕨𝕠𝕣𝕝𝕕   that   I'm   f a l l i n g   from   the   S K Y                                   ᴅᴀʀᴋ     ɴᴇᴄᴇꜱꜱɪᴛɪᴇꜱ     ᴀʀᴇ     ᴘᴀʀᴛ   ᴏꜰ   ᴍʏ   ᴅᴇꜱɪɢɴ
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quesina · 5 years
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tristnd‌ :
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❛ —— Outch! Esse foi um belo estrago, hm? ❜ o francês ponderou ao passo que analisava a aparente mancha nas vestes do outro. Conhecia tecidos o suficiente para saber que o vinho havia manchado a peça. Seu olhar se estreitou na direção do outro, sua cabeça sendo inclinada para o lado enquanto tentava buscar uma solução. No entanto, aparentemente, a melhor saída estava na troca da peça de roupas. E, tentando seguir a sua nova política de tornar-se uma pessoa melhor, ele apontou brevemente a mancha e curvou os lábios em um sorriso ladino. ❛ —— Se você for uma pessoa educada e pedir com jeitinho. Eu posso desenhar algo novo para você. ❜
Tinha sido difícil escolher o traje, temerosa de que não fosse agradar. Havia dito a todos que tinha um par, e não que ficaria sozinha naquela segunda noite do evento. Era mais fácil do que admitir que não tinha encontrado lenço algum porque se distraíra ao longo da pequena caçada. Além disso, não era comum que garotas saíssem a campo, mas para Dasina estava fora de cogitação bordar e cozinhar — os pontos sempre pareciam grosseiros no pano e a comida... Bem, não era algo de quê a vermelha podia se gabar. Estava de saída, fingindo, ainda, que seguia para seu encontro, quando esbarrou em terceira pessoa, a qual fez-lhe o favor de derrubar o conteúdo de sua taça de vinho. A garrafa que a morena trazia em mãos também foi derrubada no chão, se partindo. ‘ Ei, eu ia beber isso! ’ reclamou, encarando todo estrago, mais ou menos no momento em que Tristan chegou. Aquele era o pior momento para ser interpelada, especialmente porque ela já imaginava que o francês estava se preparando para seu próprio encontro, um verdadeiro encontro, com Candy. Dasina não pode deixar de se mostrar maldosa. ‘ O quê? Você vai desenhar outra cinta liga para mim? Não sabia que era assim tão habilidoso ’
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quesina · 5 years
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verenaotequerer‌ :
                 𝐜𝐫𝐞𝐩𝐮𝐬𝐜𝐨𝐥𝐨 𝐝𝐞𝐥 𝐬𝐞𝐜𝐨𝐧𝐝𝐨 𝐠𝐢𝐨𝐫𝐧𝐨, 𝐥𝐮𝐧𝐚𝐞 𝐦𝐞𝐬𝐬𝐢𝐬 ¹
Nella verità, nunca imaginou que estaria sozinha logo no seu segundo Lunae Messis!Bem longe disso, para ser sincera. Verena não era o tipo de pessoa insegura quanto a própria beleza e aos atributos em geral: só loucos não gostariam de tê-la como acompanhante na segunda noite do Festival, e a principessa podia até mesmo imaginar as brigas durante a noite pelo seu lenço enquanto comia os morangos frescos, ma… Ela esperava que pelo menos alguém voltasse com o lenço. Dio sabia como a italiana havia se esforçado para que os pontos saíssem certos no tecido de linho, a linha vermelho-escuro se destacando sobre a canvas branca. Que diria mamma? Ela nunca tinha ficado sozinha durante um dos festivais, e mesmo Sorellina tinha Xeno consigo. Nena não ia folhear a Vogu— Piscou, arregalando os olhos ante as palavras dx outrx e entreabrindo os lábios em um sorriso forçado, muito longe dali. “Oh, non…” Começou, franzindo o nariz ante a sugestão de roupas. Precisava manter a mente ocupada! Isso! “Você precisa mudar isso, agora! Andiamo!” Ordenhou ², dando vários tapinhas antes que se mexesse. “Só Dio sabe para onde vocês vão e ninguém quer um incidente ³ com Godziranhas — ou qualquer outro bicho lastimante 4 —, è vero?” Arqueou uma das sobrancelhas, muito ciente de que estava com um péssimo humor. Enquanto todos estariam se divertindo, Verena estaria… Negou, cerrando os olhos para tirar o pensamento da cabeça. Abriu o closet dx outrx, passando as mãos por cada um dos tecidos antes de escolher um em especial. “Tente esse.” Pediu, entregando-x o cabide antes de buscar os acessórios certos. “Dio, alguém realmente precisa dar uma renovada nesse guarda-roupa…” And by that, she meant that she was the right person to do it. 5
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Se queria que aquilo desse certo, tinha de ser convincente. Podia escolher sozinha a roupa que vestiria naquela noite, até porque não estava, realmente, se vestindo para alguém. No entanto, seria melhor se Verena testemunhasse sua empolgação e a visse deixar o quarto vestida com pouco mais que lingerie. Ora, para todos os efeitos, ela tinha um encontro naquela noite. Seria no mínimo preocupante se descobrissem que, no momento em que finalmente se desvencilhou de sua pequena brincadeira, não encontrou mais lenço algum — nada que Dasina se arrependesse, contudo. A parte difícil era ouvir a italiana criticando cada peça de seu closet e mandando que se mexesse, mas isso a Hersy já devia estar esperando.      ‘ Dio não vai querer saber para onde vamos ’ brincou, lançando em direção a outra um body rendado que já tinha descartado como possibilidade.   ‘ Nem testemunhar o que está para acontecer ’ completou, baixo, em tom malicioso e confidencial. Negava com a cabeça enquanto ouvia sobre a versão gigante de Verena de aranhas; não era uma preocupação para Dasina, afinal, ela já tinha passado a noite anterior na mata, sem incidentes, e não tinha problema com insetos como outras garotas, desde que eles mantivessem o tamanho normal.   ‘ Não quero rasgar dinheiro na frente dos pobres... ’ começou, não querendo soar invasiva. Até onde sabia, Verena seria a primeira pessoa a se mostrar empolgada em um evento como o Lunae Messis. Ela não ter um encontro só podia significar que tinha optado por isso deliberadamente. Porque tinha uma pessoa.    ‘ Mas o que aconteceu com seu lenço? Tinha tantos pretendentes que ele acabou rasgando enquanto eles brigavam? ’
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