Bem vindos ao blog do Patrimônio e, bem vindos ao Tumblr!! Este site fez parte de sua adolescência? Nem se lembrava dele? Muito do que existia se perdeu, a tecnologia é sagaz e volátil. Será que, só por fazer parte do passado, algo deve cair no esquecimento? Ou, literalmente, ir ao chão? Sim, não estamos mais falando sobre o Tumblr. Ao longo da dashboard, teremos uma breve introdução ilustrada do contexto histórico, os teóricos fundamentais do restauro, a respeito das cartas patrimoniais, o IPHAN e a s��ntese final.- Por Raphaela Antunes, discente da disciplina de Técnicas Retrospectivas I, ministrada pela professora Cláudia dos Reis e Cunha.
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O contexto
A Revolução Industrial, que teve início no final do século XVIII na Inglaterra, inegavelmente trouxe mudanças significativas que perduram na atualidade. Com produção em larga escala, ela também influenciou de forma significativa em impactos negativos na preservação de edificações históricas. Materiais como ferro e aço passaram a ser amplamente utilizados, substituindo as tradicionais técnicas construtivas. Muitas estruturas antigas foram desconsideradas ou demolidas para dar lugar ao desenvolvimento industrial e à expansão urbana. Isso foi crucial para se repensar a respeito da conservação.
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A VIOLÊNCIA DA HISTÓRIA E O IMPACTO CAUSADO
Com as guerras, várias edificações históricas sofreram com impacto em toda Europa.
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Consolidação do restauro
A intrigante ruína: reforma e deixa “novo”, ou será que o desgaste feito pelo tempo faz parte dela?
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Le-Duc e Ruskin
Viollet-le-Duc advogava pelo restauro estilístico, que envolvia modificações com o intuito de recuperar o “estilo original". Em contrapartida, Ruskin defendia uma abordagem oposta, argumentando que intervenções nunca deveriam ser realizadas, preservando o monumento em seu estado atual.
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Max Dvořák
Ênfase no contexto histórico e cultural da edificação para possíveis restaurações.
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Camillo Boito e Gustavo Giovannoni
Esses dois teóricos italianos tinham ideais mais conservadores a respeito do patrimônio. Gustavo Giovannoni, por sua vez, trouxe o restauro filológico, que destaca a importância da fidelidade à modernidade original e à compreensão profunda do contexto histórico e cultural.
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RIEGL
A conservação com embasamento teórico nos “valores outorgados aos monumentos”. O termo "Kunstwollen" (vontade de arte), como interesses culturais. Simplificando, o ato da conservação está amplamente ligado ao tipo de valor que a obra desempenha na sociedade.
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O que são cartas patrimoniais?
Bom, as cartas patrimoniais são diretrizes e normativas que estabelecem critérios para a preservação e restauração do patrimônio histórico, artístico e cultural. Essas cartas são feitas e refeitas mundialmente, oferecem conceitos gerais sobre a preservação que devem ser ajustados e aplicados de acordo com o contexto específico de cada lugar (país, estado, município). Dessa forma, elas desempenham um papel fundamental na promoção de práticas sustentáveis e culturalmente sensíveis para a conservação do patrimônio ao redor do mundo.
#CARTA DE ATENAS, 1931/1933#
#CARTA DE VENEZA, 1964#
#CARTA DE MACHU PICCHU, 1977#
#CARTA DE WASHINGTON, 1987#
#DECLARAÇÃO DE NARA, 1994#
#CARTA DE FORTALEZA, 1997#
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O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) , antes SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), �� uma autarquia criada em 1937, vinculada ao Ministério da Cultura responsável pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, conforme convenções da Unesco. De início, as edificações relevantes ao nível de conservação faziam parte da identidade nacional europeia: as casas de arquitetura portuguesa. Vários ajustes foram feitos e, em 1970, a cultura também foi adicionada como patrimônio histórico. Após 9 anos, a ênfase na arquitetura barroca foi perdida e, com a Constituição de 1988, o direito à memória do cidadão foi adicionado na salvaguarda. Em 1990, bens além dos físicos e visíveis também foram definidos. Em 2009, a Paisagem Cultural foi elucidada.
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PATRIMÔNIO É SINGULAR E PLURAL

Muitas reformas ocorreram ao longo da definição e manutenção do Patrimônio. É imprescindível compreender a história e a fundamentação teórica ocorrida por todo esse tempo num contexto macro, para se chegar à conclusão que cada caso é único e específico e, ao mesmo tempo, colocar cada coisa numa caixa chega a ser injusto num país tão plural em todos os aspectos. Não há uma definição exata do que define algo ser mais “digno” de conservação. Afinal, a memória deve permanecer como a razão mais importante da conservação para uma sociedade, grupo e indivíduo.
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