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No Círculo Pequeno: Reflexões de Quem Não Segue o Multidão

Sempre fui aquela pessoa que segura vela para os amigos ou que acaba ficando de lado nas conversas sobre romance. Nunca fui do tipo que corre atrás dessas coisas. Recentemente, eu pensei: todos os meus amigos já beijaram na boca, ou até transaram.

Agora, imagine um círculo enorme, cheio de gente, e, logo ao lado, um círculo pequenininho, quase isolado. No círculo grande estão meus amigos – os que já experimentaram de tudo: beijos, flertas, baladas, aventuras. Aí tenho eu, nesse círculo menor, olhando de longe e pensando: “Como é que eles conseguem fazer tudo isso?”

Parece que estou vivendo em um ritmo completamente diferente do resto das pessoas da minha idade. Enquanto muitos já beberam cerveja, vodka, uísque – ou até obtiveram drogas –, eu fico sabendo só de pensar em experimentar uma coisa dessas. Mal consigo lembrar de beber água direito!

Nas rodas de conversa, então, a sensação de estar deslocado aumenta. As garotas falam sobre garotos, trocando histórias de quem beija bem, quem beija mal, quem “tem atitude” e quem já “quer ir direto ao ponto”. É um tipo de conversa que me deixa completamente perdido. Sinceramente, às vezes minha única ocorrência é pensar: “Que caralhos está acontecendo aqui?”

Enquanto elas falam, eu geralmente fico em silêncio, rascunhando desenhos ou apenas deixando o assunto passar. Não é que eu não queira fazer parte; é só que não consigo me conectar. Fico tentando entender como elas fazem essas coisas com tanta naturalidade. Para mim, até um selinho já parece algo enorme.

Eu me lembro de quando era criança, lá pelos 10 anos, e descia uma ladeira de bicicleta com meu primo. Para ele, era pura diversão. Para mim, era um terror absoluto. Meu coração parecia que ia sair pela boca, e eu gritava sem parar. Talvez seja por isso que, ao pensar em fazer algo que as pessoas da minha idade fazem – como ir a festas, beijar alguém ou até experimentar álcool –, imagino que meu acontecimento seja igual à onda de bicicleta: gritos e desespero, enquanto os outros olhariam para eu estou pensando: “Que pessoa maluca.”

E tem outra coisa que nunca falo, mas vou contar aqui porque parece mais fácil colocar em palavras. Eu gosto de pessoas do mesmo sexo. Não importa como você imagina minha voz lendo isso – se masculina ou feminina –, mas acho que essa parte não muda nada. Mesmo assim, falar disso me dá uma sensação estranha, como se estivesse em um filme onde você se assume e, de repente, todo o mundo sabe quem você é.

O mais curioso é que, por mais que eu sinta diferente, sei que não estou completamente sozinho. Existem outras pessoas como eu, que veem essas coisas simples, como um selinho ou um gole de álcool, como atos de coragem extrema. Talvez eu nunca saia do meu pequeno círculo, ou talvez ele seja exatamente o lugar onde eu preciso estar.

Por enquanto, fico aqui, desenhando enquanto o mundo gira ao meu redor e tentando entender meu lugar em tudo isso.

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estava revendo a saga crepúsculo após ler os seus livros, encontrei o livro que aborda a história do Edward Cullen, mas não tive coragem pra comprar (R$:79 90) Espero conseguir ler!!

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não há mais braseleirice doq isso! ⭐

Ela pediu pra ser adotada, agora está aqui com a gente

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Aprenda que suas conquistas são importantes, e devem ser comemoradas especialmente por você antes de qualquer um. E haverá momentos que você vai aplaudir estas conquistas sozinho (a) e está tudo bem.

@salientei 📌

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Entre Arroz Grudado e Olhares Estranhos: Reflexões de uma adolescente.

Imagina só: mais um dia quente abafado em Washington, D.C., com o termômetro marcando absurdos 128,98°F. Pode parecer loucura mas é a pura verdade. Enquanto muita gente sonha com aventuras em Palácios ou viagens pelo mundo, eu estou aqui, presa a mais um dia comum cheia de rotina.

Na escola, o tempo parece derreter junto com o calor. As aulas são um verdadeiro tédio; as palavras entram por um ouvido e saem pelo outro. Quando finalmente chego em casa, Espero que a noite traga algo legal, tipo um jantar gostoso que eu esperei o mês inteiro. Mas, na real, o que me espera é um prato de arroz grudado e uma proteína toda estranha, tudo feito no microondas. E enquanto isso, não consigo deixar de pensar nas pessoas que não tem nem um grãozinho de arroz para comer.

A verdade é que a minha casa pode ser no lugar onde tudo fica de cabeça para baixo. Às vezes me pergunto se eu posso chamar isso de família. Meu pai saiu para trabalhar sem dizer muito; só acenou e me deixou com essa sensação estranha de que tudo está fora do lugar.

Enquanto isso, fico observando as outras garotas. Como elas conseguem comer uma maçã inteira? E quando penso na minhas amigas indo às comprar roupas para alguma festa na escola, fico pensando: porque elas se importam tanto com roupas bonitas? Para impressionar garotos que só querem que fazer besteira? É frustrante ver como alguns meninos parecem não pensar em nada além disso.

E falando em meninos, tem um amigo que vive falando bobagens, mas nunca me desrespeitou. Ele é engraçado e faz todo mundo rir, mas será que eles conseguem pensar em algo além de sexo? Eu entendo que estamos na puberdade e tudo isso faz parte do crescimento, mas por que parace tão evidente? Uma vez, um amigo olhou pra mim de um jeito estranho e eu fiquei tipo "Caraca, que isso?". Não era algo que eu esperava dele.

Já tive uma quedinha por esse meu amigo, mas não daquele jeito exagerado dos filmes americanos. Recentemente, contei pra ele sobre isso enquanto ele lidava com as suas próprias questões amorosas. Foi um momento meio delicado e ainda estou processando tudo.

Os dias parecem passar como se fossem meses pra mim. Enquanto todas ao meu redor parecem viver suas vidas intensamente, eu fico aqui presa nos meus pensamentos, escrevendo tudo isso pra você ler. É como se eu estivesse em um ciclo interminável de reflexões e incertezas.

A vida pode ser entediante às vezes, mas também é cheia de descobertas e sentimentos intensos. E mesmo quando tudo parece confuso, eu que estou aprendendo mais sobre mim mesma a cada dia.