rabiscocisco
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RabiscoCisco
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rabiscocisco · 5 months ago
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nota importante para o futuro:
nunca, jamais, em hipótese alguma, ouse acreditar que certas coisas vão acontecer. não vão. não com você. poupe a si e sua sanidade. desvie a obsessão, direcione-a para o outro lado. dói, mas é mais seguro. com sorte, é só no começo. com o tempo fica fluido e menos difícil até anestesiar, até aceitar. aceite.
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rabiscocisco · 9 months ago
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"à solidão moral do criminoso soma-se a do artista que não reconhece autoridade, exceto a de outro artista"
- querelle
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rabiscocisco · 11 months ago
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se manter vivo é um trabalho muito exaustivo
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rabiscocisco · 1 year ago
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Conceito
fico pensando se você pensa em mim como penso você. se te marquei do jeito que você me marcou. porque realmente me senti num estranho grau de importância que em muito tempo não havia me sentido. bem estranho. e como o que veio depois foi só frivolidade, essa coisa toda em mim acaba fazendo sentido
aí, vez ou outra vou pra 'como sería te encontrar hoje' . se houve amadurecimento. se reviver aquilo seria mesmo tão bom quanto parece ter sido. ou a chamada 'lembrança' são apenas fragmentos de falsas memorias, reconstruido uma outra historia. e assim terei a comprovação de que isso tudo é um grande delírio. um conceito.
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rabiscocisco · 2 years ago
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curry noz moscada e pimenta do reino
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rabiscocisco · 2 years ago
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Ubatuba, 11 de agosto de 2023
tive minha primeira aula de canto e amei
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rabiscocisco · 2 years ago
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tive minha primeira aula sobre trauma e assim... acho que tô traumatizada
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rabiscocisco · 2 years ago
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eu devia ter feito letras. ou artes plásticas. audiovisual teria sido massa, mas não se aplica mais pra eu de hoje. que tipo de pessoa eu seria se tivesse feito museu?
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rabiscocisco · 2 years ago
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saudade daquele beijo
teve um outro também
lembro bem desses dois
me pergunto se tinha algo ali além de performance
mas talvez isso não importe agora
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rabiscocisco · 2 years ago
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aquele do Noe
é incrivelmente real
mas é bonito demais pra ser real
porém aquela beleza existe daquela maneira
na realidade
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rabiscocisco · 2 years ago
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Tumblr media
"Não me lembro do sobrenome dele. Ele era bonito, com um belo sorriso e olhos surpreendentemente azuis. O sexo foi bom, eu acho. Não nos conhecíamos bem. Nunca nos conheceríamos." – Modern Love – "How Do You Remember Me?" (2x07)
Assisti esse episódio há tempos e volta e meia ele me vem a mente. Ultimamente, mais do que nunca. 
Saber duas versões completamente diferentes da mesma história, na realidade, é meio enlouquecedor. Dependendo do caso, são verdades concretas de dois lados e é impossível saber se, de fato, existe alguma mentira, distorção ou qualquer coisa. 
A real é que não importa. 
Nada do que temos é verdade. A verdade não existe. Nada existe. 
Temos só fragmentos de realidade com lacunas de afeto preenchidas por memórias construídas a partir de certas emoções que vêm a partir de sentimentos desenvolvidos com base na nossa construção social enquanto indivíduo. – fonte: vozes da minha cabeça (mas elas são espertas).
E justamente por essa tal verdade não importar, muito me intriga saber outras versões de histórias que vivi com outras pessoas. Como será que foi, pra elas, viverem determinadas situações, em determinados espaços que compartilhamos, em algum momento muito específico de nossas vidas? 
Quem eu era naquele ano e o que a “eu” daquele tempo deixou? Seria o caso de pedir desculpas ou esperar por? Existe alguma outra dicotomia que importe mais do que essa quando falamos de união e afastamento nas relações?
Odeio dicotomias...
Chega. To pensando demais.
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rabiscocisco · 2 years ago
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saudade de você hein pqp
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rabiscocisco · 2 years ago
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Engraçado como a gente vê o mar né como a gente personifica o mar quando a gente dá algum adjetivo para ele tipo o mar tá calmo o mar tá bravo respeita o mar A água tá boa tá delicinha eu falo com o mar e falo sem me sentir idiota me sinto mais idiota mandando áudio do que falando com o mar
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rabiscocisco · 2 years ago
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Relacionamento tóxico
São Paulo é podre. Em todos os sentidos. Longe de mim passar pano pra esse caos, mas eu seria leviana se não dissesse que apesar de tudo, o que é bom é muito bom.
Bom para além dos restaurantes, do polo capitalista, da "cidade que nunca dorme" ou qualquer bobajada dessas.
Existem duas coisas fascinantes na terra da garoa que em geral são meio que mal aproveitadas:
1- A possibilidade de ser quem se é e ninguém dar a mínima.
Tá todo mundo correndo tanto e tão preocupado com o próprio umbigo que foda-se se vc sair com o cabelo roxo ou tiver o corpo inteiro tatuado. No máximo vai despertar olhares curiosos ou alguns comentários, mas nada que ponha em risco sua vida na maior parte das situações. É um lugar ótimo pra quem quer ser invisível tbm - nesse quesito, muito acolhedor, inclusive.
As pessoas daqui deveriam se importar menos com que os outros vão pensar sobre elas.
2- Sim, é o caldeirão cultural (gosto de "chorume cultural") mas não só
Num país do tamanho de um continente tem TANTA coisa diferente, tanto clima, tanto tipo de comida e planta, tanta cultura, tanto jeito de viver, tanta gente... E é esse o ponto.
Tem gente de todo canto do BR nessa cidade maldita. A gente perde a chance de viver esse intercâmbio cultural com as pessoas que vieram pra cá pra pagar caro em restaurante burguês com qualquer temática estrangeira. Dando rios de dinheiro pra uma coisa que a gente nem sabe da autenticidade, pra num fim essa "grande experiência" virar bosta, literalmente.
É uma pena.
Conhecer outras vivências pela ótica de outras pessoas é muito massa. Quebra paradigmas, desmistifica crenças limitantes, mostra infinitas possibilidades - o que é ótimo naqueles períodos de vida em que tudo parece sempre igual.
Seria ótimo ser a artista excêntrica que busca inspiração encontrando desconhecidos de outras estados. Gente que ainda tem sonhos. Com aquele brilho no olho, sabe? Gente que tem saudade de casa também. Esses seriam meus favoritos pra uma ideia.
Mas o triste é que São Paulo se retroalimenta da sua própria desgraça. Prioriza o individual ao coletivo de forma que cada vez mais paulistanos e migrantes estão sozinhos. E orgulhosos disso. Satisfeitos em suas bolhas de individualismo e arrogância.
Correndo, sempre, por que limitações geograficas existem, mas o tempo não para pra quem vive na cidade que nunca dorme.
Só que ninguém vive sozinho. A existência "do outro" foi o que garantiu (e garante) nossa sobrevivência enquanto espécie.
As vezes parece que a cidade tá brincando com a gente tamanha ironia.
Triste o que fizeram com você, São Paulo.
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rabiscocisco · 2 years ago
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você me tira do tédio = eu te amo
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rabiscocisco · 3 years ago
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o que eu queria ser de verdade? artista
mas não qualquer artista
queria ser uma artista de um movimento vanguardista
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rabiscocisco · 3 years ago
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Tenho sentido falta do mar. Mais do que o normal.
Tava pensando e acho que a gente tem uma conexão mesmo. Nossa história é curiosa.
Quando criança, meus pais costumavam me levar em Santos? Guarujá? Não sei, uma dessas cidades do litoral sul de São Paulo. Eu lembro de pouca coisa útil nessa vida, mas tenho algumas lembranças bem pontuais dessa época, tipo um dia em que fiquei brincando na orla e meu maiô se encheu de areia. Ou de como fiquei impressionada em algumas das vezes que vi as conchinhas.
De todas as lembranças, uma me vem à tona tão claramente que mal sei dizer se é lembrança ou invenção:
Sempre preferi a água. Brincar no mar até dormir com a sensação das ondas no meu corpinho. Nesse dia, não sei porquê, estava na areia.
Meu olhar em direção ao azul infinito foi interrompido por um avião vermelho, desses de propaganda que tem uma bandeira atras. Não lembro o que tava escrito, mas lembro de ficar feliz por conseguir ler. Eu era recém alfabetizada e ele parecia voar no meu tempo, pra mim. Baixando um pouco o olhar, um carrinho amarelo de sorvetes Kibon meio que combinava com tudo.
Aquele cenário tão grande, tinha cores tão intensas. Óbvio, as cores primárias em todas ali, no mesmo quadro. Parecia mágico para alguém com 5/6 anos.
Eu poderia dizer que era apenas o olhar da infância, com um mundo a se se descobrir, mas acho q não. Tenho experiencias de praia interessantes, curiosamente, pois não tenho experiencias relevantes em quase lugar nenhum.
Tempo desses, no Guarujá, eu boiava e parecia bem perto da lua cheia, que tava gigantona naquele dia. Nadar é o mais próximo de voar.
Teve também a vez que do nada, fui com uma amiga de cursinho acampar em Maresias e sentimos na pele o choque de classes.
Foi perto do mar que senti um término de um relacionamento se aproximando. Foi lá que passei a enxergar novas formas de aceitar meu corpo e minha cor. Foi lá que eu vi que as vezes sou até corajosa. Foi lá que vi que tenho muito a aprender sobre mim e como me relaciono com algumas pessoas.
Não sei se essa nossa conexão se dá pela história ancestral que o pacífico carrega, se é apenas uma coleção de bons momentos construídos na primeira infância ou se é só o contraste para o refúgio de alguém que cresceu na capital.
A verdade é que me sinto muito à vontade perto mar. Como se aquele lugar fosse meu, independente ser praia bonita ou não. É o único lugar em que consigo acalmar o barulho da minha cabeça, me sentir presente, confortável com o fato de eu ser eu, tão pequena na imensidão do céu e das águas.
To com saudade e com necessidade do mar.
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