raffitto
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SolarPunk
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raffitto · 4 months ago
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"Um dos maiores defeitos é me recolher ao invés de me apoiar em quem confio"
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raffitto · 4 months ago
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Ajudar os outros pode ser considerado egoísmo? Sinto há algum tempo que a maioria das pessoas não se interessam por ajuda e quando percebo suas mágoas (das poucas vezes que percebo alguma coisa), tento agradá-las, mas ou elas ficam sem jeito com a generosidade, ou sou considerado inconveniente. Não sei ao certo o cerne da minha vontade de ajudar, sei que sinto um incômodo com o desânimo, a tristeza ou as lágrimas dos outros. Como se algo me chamasse para intervir. Nem é por prazer, ás vezes sinto até uma obrigação. Sinceramente, tenho extrema dificuldade de entender as emoções das pessoas. Noto as características faciais, mas os motivos... Ainda sem solução. No fim, não faço nada por mal. Não consigo mentir ou odiar. A verdade é essencial na minha vida. Não quero te fazer mal.
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raffitto · 4 months ago
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"Atualmente é mais fácil ser feliz do que ser rico"
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raffitto · 4 months ago
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Por que a gente se esforça tanto? Tem gente por aí que tem hobbies e se dedicam a exercícios absurdamente desgastantes, que só fica mais difícil a cada vez. Lapidar mais do que somos capazes de nos moldar. O que todos sempre vão dizer é o prazer imenso que isso traz, a ponto de se deixar sofrer por horas apenas para sentir uma leveza por alguns minutos. Eu mesmo acredito que tenho essas sensação. Amo bike, comprei uma que sempre quis ter e cuido muito dela e isso não é só um hobby. Em todas as situações e compromissos que posso ir de bike, eu irei de bike. Por mais distante, tortuoso e cansativo. Parece que só dá mais vontade de ir mais longe, como se a sensação de limitação fosse se esvaindo a cada desafio. Eu até que gostaria de ter um carro, mas com essas mudanças climáticas, seria usado apenas para lazer e emergências. Viajar o fim de semana para um camping ou algum evento que ficaria muito longe para ir de bike. As obrigações, a cidade (o lugar fedido, movimentado e esfumaçado), é feito para usar os pés ou os pedais.
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raffitto · 11 months ago
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Num mundo sem espelhos, a gente se vê através do outro.
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raffitto · 1 year ago
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Café da manhã
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Já utilizaram uma prensa francesa no seu café da manhã? Creio que a maioria nem deva saber o que significa... Ela é, com toda certeza, a parte mais essencial da minha manhã, garantindo a mim aquele café que me fortalecerá pelo resto do dia. Moro num apartamento pequeno. Não literalmente, afinal o pé direito é excepcionalmente alto, mas me refiro aos cômodos estreitos. Em razão disso, minha cama fica ao lado de minha escrivaninha, garantindo um alcance perfeito ao meu despertador. Todos os dias acordo assustadíssimo com aquele martelinho se chocando com os dois sinos daquele despertador mecânico clássico. Os ponteiros apontando para às seis em ponto. Atiro minha mão no botão e cancelo o estardalhaço, me levanto lentamente, coçando os olhos juntamente de um bocejo longo, me levanto, estendo o braço e puxo as cortinas, deixando a luz do sol irradiar meu quarto. Me direciono cambaleante até o banheiro e preparo um banho. Mais especificamente uma ducha quente e rápida, apenas para limpar minha alma e despertar minha mente. Agora, mais atento, me visto e ando até a cozinha para começar o momento mais ritualístico da minha rotina diária. Abro as portas a estante e pego minha cafeteira e leiteira. No balcão, agarro o pote de café e do escorredor minha caneca favorita. Coloco dois copos de água do filtro na leiteira e a posiciono no fogão aceso em fogo médio. Enquanto isso, retiro o êmbolo da prensa e saco o moedor manual de uma das gavetas. Desrosqueio o moedor e adiciono alguns grãos de café bem morenos, então monto o moedor e inicio alguns segundos do tradicional gingado da moagem do café. São movimentos rítmicos e ornamentais entre meu corpo, braços e a manivela do moedor. Quanto finalizo, retiro o reservatório do pó e o despejo na prensa, sempre notando que a granulação deve ser grossa. Em seguida, o som do borbulhar da água toma seu espaço e desligo o fogo, enfim, despejo a água na prensa e fixo o êmbolo novamente, agora espero aproximadamente dois minutos e meio, para que os nutrientes do pó do café se diluam com a água quente. Esse momento é nitidamente especial para mim, pois agora começo a arrumar a mesa para o café da manhã. Pego a manteiga na geladeira, algumas frutas, o pão da cesta e o pano da mesa. Posiciono tudo no seu fatídico lugar, principalmente a caneca, então me dirijo à prensa pronta para seu momento mais ilustre. Seguro o cabo do êmbolo e o pressiono para baixo, como uma prensa, deixando o filtro de inox separar os grãos do líquido, provindo meu café de tom amarronzado bem claro e viscoso. Agarro a alça, me sendo na cadeira e finalmente despejo minha bebida na caneca. O vapor doce sobe até minha narinas e libera minha dopamina pelo meu corpo, finalmente dou o primeiro gole e saboreio meu tão precioso café. Como é bom viver assim.
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