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Make my messesmatter Make this chaoscount Let every littlefracture in me Shatter OUT LOUD

   - ̗̀ who are you? rainachoi!        — human, hunter.  ❝ three out of ?? ❞

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Não havia sido exatamente intencional, pelo menos, que Raina e o irmão saíssem de casa vestidos da mesma forma: de preto da cabeça aos pés. O que a deu a oportunidade perfeita de fazer piadas e referências relacionadas a uma série de televisão com coisas sobrenaturais. Para ela, Dimitri nunca saberia o quanto de verdade havia naquilo. E que Raina estava ali para vigiar os seres sobrenaturais, para ser a segunda a disparar a lâmina se algo acontecesse e evitar que seres humanos inocentes fossem feridos. Sim, humanos. Porque a caçadora não começou a treinar para proteger nada que não fosse especificamente humano, o que, em sua visão do mundo, era onde estavam as pessoas verdadeiramente inocentes. Sua expectativa era poder mostrar para si mesma e para os outros que ela era capaz de ser uma boa caçadora apesar da pouca idade.

Raina Choi estava empoleirada no encosto de um banco, com os pés no assento, quando acabou tendo o olhar atraído pela garota de aparência perdida. Ela fazia a caçadora pensar em si mesma, e em como costumava parecer assim que descobriu sobre a existência de seres sobrenaturais. Raina andava exatamente da mesma forma pelas ruas, ou, pelo menos, ela pensava que sim. Mas isso havia acontecido vários anos antes. Com o nariz e a boca protegidos do frio na manga de seu casaco, a respiração quente tentando deixar as pontas de seus dedos mais seguras, foi quando ela percebeu o desastre acontecer um segundo antes. Raina levantou em um pulo e se aproximou na menor quantidade de passos que pode até alcançar a garota pedindo desculpas. Parte porque sabia que a pessoa no chão era sobrenatural, parte por se relacionar com o nervosismo da garota que parecia estar em um ataque de timidez. — Está tudo bem. Não precisa se preocupar. — ela sorriu com confiança. — Foi um acidente, certo? Não tem que se desculpar. Essa... pessoa... vai se levantar e seguir a vida sem problemas. Não queremos atenção desnecessária aqui. — Raina resmungou ao olhar para o ser sobrenatural que havia caído e se levantava rapidamente com irritação, mas logo voltou o olhar para a outra garota e sorrir. — Você ‘tá bem? Parece perdida... precisa de alguma ajuda?

Ainda que gostasse - ou tentasse - ser sociável, June não costumava frequentar lugares tão movimentados quanto aquele festival; o que, é claro, só aumentava a animação e ansiedade quase infantil para que o dia chegasse logo. Tinha até passado maquiagem e se arrumado bem mais que o normal - nunca tinha paciência suficiente para usar algo além de moletons largos com a primeira saia que encontrasse. Gostava de saias; elas ajudavam a disfarçar, hã, volumes que mocinhas não deveriam ter entre as pernas. Não que fosse exatamente uma mocinha, mas… “Sem crise existencial agora, June” - advertiu-se, prendendo o final da segunda trança feita nos cabelos castanhos e ajeitando a franja. Com mais uma repuxada na saia rosa pastel, vestiu o ‘casaco’ branco por cima de outra blusa justa, quentinha e de manga comprida - e 'casaco’ entre aspas porque aquela coisa não esquentava nada; por ter sido feito de crochê por June em um padrão aberto e simulando flores, só tinha fins estéticos mesmo. É claro que, como era aberto e com mangas compridas demais, vivia enroscando os dedos ou passando-os pelos espaços errados - mas adorava aquela coisa, fazer o quê. Finalmente saiu de casa, com um atraso significativo na hora que tinha combinado de encontrar Miyeon na praia, mas a outra já estava mais que acostumada com aquele mal costume de June; e quando chegou, estava tudo bem mais cheio do que esperava. Se arrependeu instantaneamente de não ter combinado de ir logo junto com a amiga, enquanto vagava entre as pessoas em busca da mesma; justamente por procurá-la à sua volta, não estava realmente olhando pra frente, até que deu um belo encontrão com as costas de alguém. — Oh! — A exclamação de susto foi instantânea, precisando de um segundo e duas piscadas de olho pra processar o que tinha acontecido, as mãos se unindo próximo ao queixo. É claro que, sendo o desastre em pessoa, tinha que esbarrar em alguém, e é claro que corou de imediato enquanto fazia uma reverência apologética. — Me desculpe, me desculpe mesmo! Eu-eu estava distraída procurando uma amiga e… — Tentou se explicar, a timidez atacando tão forte que não conseguiu concluir a frase ou olhar para o rosto da pessoa por mais de um instante. Precisava de certa preparação psicológica e emocional pra falar com pessoas, por isso odiava encontros repentinos - a confusão em sua cabeça era demais. — Não machucou nem nada, né?

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Raina analisou a garota por um momento, antes de respirar fundo e desamarrar o casaco em sua cintura e entregar para ela. — Ainda ‘tá frio, sabe? Você devia ter mais cuidado. — Entoou quase solenemente antes de sorrir e tentar parecer o mais gentil que podia, mesmo com toda a preocupação em sua cabeça. — Onde estão seus pais? Responsáveis? Você não devia andar sozinha por aí, pode ser perigoso. E não precisa fazer aegyo nem nada, só... fica fora de confusão, ‘tá?

— Aigoo, você tem um casaco para me emprestar? Está muito frio aqui, mesmo com as minhas mangas! — Eunbi não estava tão acostumada assim à ficar exposta as correntes geladas de uma praia e, por não ter escolhido as peças certas para proteger-se, encontrava-se com todos os pelinhos do corpo arrepiados. — Posso fazer aegyo como um tipo de moeda de troca, sabe. Aceito até abraços, ou alguma outra solução ‘pra me esquentar. Huuuuh? Por favoooor?!

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Raina afastou a manga do suéter preto para consultar seu relógio. Ela havia tido o azar, ou a sorte, de não ter passado por nenhuma confusão desde o início do evento. Era bom que ninguém estivesse fazendo algo que a desse motivos para usar a adaga presa na passadeira da saia preta. Nada empolgante havia acontecido, só algumas situações pequenas que haviam garantido uma sensação de “tragédia evitada” para Raina, mesmo que, bem no fundo, ela soubesse que não teria acontecido nada de mais se ela não tivesse se metido. Não havia sido de grande ajuda para ninguém, de verdade. Nem havia encontrado qualquer pista sobre o tal lobo preto que ela estava perseguindo. Foi com esse humor de “pra que que eu ainda tô aqui?” que ela começou a experimentar acessórios em uma das barracas. Nem durante a infância havia se sentido atraída por esse tipo de coisa, mas não os detestava tanto assim quanto mais velha ficava. Talvez Raina tivesse mesmo algum parafuso fora do lugar. Ver que não era a única que não parecia tão confortável com isso, mas ainda assim estava experimentando, fez com que ela acabasse se sentindo um pouco melhor. Afinal, era mais confortável estar na merda acompanhada. — Eer... — Ela vasculhou até achar um item entre os que estavam ao alcance de sua mão e o colocar sobre os olhos. — Pronto. Agora você parece inocente.

Eram tantas coisas que poderia fazer ali. Beber, comer, jogar… Mas tudo parecia tão tedioso aos seus olhos, que simplesmente passou por todos eles e foi em direção a um barraca com muitos acessórios vendendo. Tinha tantas opções que para uma garota poderia ser difícil de escolher uma única coisa, mas não para a garota. Odiava brincos, pois sentia coceira na orelha; anéis eram aceitáveis, mas não faziam falta; pulseiras atrapalhavam e fazia sons horríveis com qualquer movimento; e não se sentia a vontade com nenhuma presilha de cabelo, seja qual fosse. Acabou pegando uma tiara divertida, apenas para entrar no clima da festa. Tinha escutado falar que aquele tipo de evento era normal entre as sereias ou algo do tipo, mas não dava a mínima, contanto que não ameaçasse qualquer vida, seja ela humana ou sobrenatural. Pegou uma vermelha e colocou na cabeça, se olhando no espelho. Fez careta diante da imagem, aceitando que coisas femininas realmente não eram sua praia. Vendo que tinha uma pessoa ao seu lado, virou-se para ela. “O que você acha? Estou estranha ou isso me deixa muito fofa e inocente?”

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Raina respirou fundo e gastou mais um tiro, o último dessa nova chance. E precisou respirar fundo e dar vários passos para trás para não soltar um palavrão no meio das crianças. Ela já estava ali fazia muito, muito tempo. Mais ou menos desde trinta minutos depois que ela havia perdido o irmão no meio do público e decidido que ela não o encontraria se Dimitri não quisesse ser encontrado. Foi nesse momento em que Raina quis se divertir, já que não podia lutar contra o festival. E sua frustração começou. Tudo a incomodava no brinquedo, desde o peso da arma, que ela não conseguia se adaptar, até o fato de não ser um arco, nem uma faca de arremesso. Porque ela tinha a mais absoluta certeza que seria capaz de bater qualquer recorde se pudesse arremessar facas naquela atração idiota. Ela havia visto muita gente passar por ali nos minutos em que ficou parada, tentando decidir se queria mesmo tentar de novo, mas uma em especial atraiu sua atenção. Raina não conseguiria acreditar que aquela habilidade vinha apenas por ter um pai militar; tinha que ter algo a mais, ou talvez fosse mais uma impressão errada de sua intuição. Ela não sabia, mas ficou ali para descobrir. Com uma performance daquelas, Raina estava com os olhos arregalados, o encarando, quando ouviu a oferta. Ela não deu atenção, só segurou o braço dele e manteve os olhos fixos em seu rosto com o máximo de seriedade que tinha. — Me ensina a fazer isso. Eu posso pagar, se quiser.

Ok, era quase trapaça. Ele indo em uma das barracas de tiro como um “humano qualquer” é uma baita de uma trapaça, mas estava entediado e sua irmã tinha ido se esconder sabe-se lá aonde, então que mal teria conseguir alguns bonecos para enfeitar seu apartamento? E tinha um Hulk muito bonito na estante de prêmios. Antes mesmo que o vendedor o enrolasse, resolveu dar uma boa olhada na espingarda de chumbinho para saber se ela não tinha alguma adulteração e colocou as balas tão rapidamente que assustou algumas pessoas ao redor. — Meu pai era militar, me ensinou algumas coisas — falou a desculpa que havia inventado na escola para alguns comportamentos “únicos”. Logo esperou que o vendedor ligasse a máquina e começou a acertar os alvos mais “difíceis” (que, para ele, eram brincadeira de criança) em busca do seu prêmio. E, no final, ele conseguiu quase o dobro dos pontos necessário e começou a olhar para tudo procurando algo que Yoora fosse querer, mas não achou nada. — Quer o resto dos meus pontos? — perguntou para a pessoa ao seu lado que ainda estava começando a jogar. — Pode ficar. Eu não preciso. 

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“Ai, caralh-... N-não foi nada. Mas é melhor ter cuidado, esse lugar ‘tá cheio de pessoas com bem menos paciência, ok? Melhor não arriscar esbarrar em um desses.”

Acertou você? Desculpa, eu não joguei o meu skate em você, juro, ele só… escorregou da minha mão. Foi sem querer.

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Raina tamborilou em seu braço com as pontas dos dedos, tentando reunir paciência. Quantas coisas poderiam acontecer fora de seus planos na mesma noite? Havia começado perdendo o irmão mais velho, o deixando desprotegido e sem supervisão, depois disso foi uma sucessão de eventos desafortunados que ela não conseguiu evitar. Até o ponto de estar tentando puxar conversa com aquela pessoa, inteiramente em vão. Raina suspirou de novo. “É só uma longa noite, Ray”.  — Eu disse...  — murmurou entredentes. — ... Disse que você parece chateada. E perguntei se você não aceita que eu te pague uma bebida ou qualquer coisa assim.

O cenho de Jin se franzia conforme a garota era trazida de volta a realidade após seu longo momento de distração. Não fazia ideia do que a pessoa a sua frente falara, nem mesmo se havia se dirigido a ela de fato, por isso resolveu tirar a dúvida. — Vou ser bem sincera e dizer que não prestei atenção em nada do que falou… Tampouco sei se era comigo. — Bufou desviando o olhar por um segundo. — Vai repetir ou posso voltar para minha paz de espírito momentânea? E por paz eu quero dizer bebida alcoólica.

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Preto. Raina havia saído de casa completamente de preto. Não porque ela queria, não porque não tinha outra coisa para usar (em teoria), nem porque estava protestando contra alguma coisa. Só era natural; e também era um tipo de piada interna entre ela e o irmão relacionado a uma série de televisão sobre caçadores. Claro, Dimitri não sabia o quanto estava certo por chamar Raina de “caçadora”, e talvez nunca chegasse a saber. Pelo menos, esse era o plano. Não havia nada em sua cabeça quando ouviu o comentário ao seu lado que a fez se sobressaltar. Choi piscou os olhos algumas vezes, as duas mãos sobre o coração enquanto tentava dizer para si mesma que era só uma garota, ao mesmo tempo criar coragem o suficiente para falar de forma audível. — Caramba, você me deu um susto. I-isso... isso aí foi comigo? Eu... fiz alguma coisa, senhora? D-d-desculpa, eu acho.

A noite estava apenas começando e Sayu já estava mais que entediada, andava por entre o festival a passos despreocupados não prestando atenção em nada especial, já tinha ido a tantas dessas festas que conseguia prever a maioria das coisas que aconteciam normalmente, precisava de algo novo para se entreter e talvez fazer o tempo passar mais rápido. “Será que é pedir muito pra algo interessante acontecer?” Pensou alto para ninguém em especial sendo logo seguido por um longo suspiro da mesma, se sentou em uma calçada perto do mar onde aparentava ter menos pessoas, mas ainda assim tendo uma boa quantidade delas. “As pessoas são tão previsíveis, chega a ser entediante.” Disse com a voz neutra enquanto encarava um grupo de pessoas gritando e derramando bebidas uma nas outras, rolou os olhos com a imagem.

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alteanheiress:

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While collectingthe stars, I connected the dots I don’t know who I am, but now I know who I’m not I’m just a CURIOUS speck that got caughtup in orbit Like a MAGNET it beckoned my metals toward it.

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