“For a while I thought I was the dragon. I guess I can tell you that now. And, for a while, I thought I wasthe princess, cotton candy pink, sitting there in my room, in the tower of the castle, young and beautiful and in love and waiting for you with confidence but the princess looks into her mirror and only sees the princess, while I’m out here, slogging through the mud, breathing fire,and getting stabbed to death. Okay, so I’m the dragon. Big deal. You still get to be the hero. You get magic gloves! A fish that talks! You get eyes like flashlights!”
Don't wanna be here? Send us removal request.
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Não importava onde o Rei Archibald fosse ou quão se tentasse esconder, não havia um maldito lugar em todo este maldito planeta onde se pudesse esconder daquela maldita caixa. Poder-se-á dizer que só um coração muito amargurado teria os meios para nutrir tanto ódio a um simples objeto, mas nem a maldita caixa era simples, nem o Archibald amargurado.
A tal caixa, de cor vermelha, possui uma aparência semelhante à de uma pasta e é fabricada pela Barrow Hepburn & Gale. No seu interior residem sempre os maiores pesadelos de Archie: documentos ministeriais oficiais. São uma dita forma moderna de caixas de despacho, mas são utilizadas pelo governo inglês há séculos. E todas as manhãs uma nova é colocada nos escritório do rei, acompanhada de uma cópia dos principais jornais locais.
Archibald julgou que estando fora de Londres, num evento que decidiu organizar justamente para ter uma última oportunidade de viver os seus dias sem as obrigações reais, a maldita da caixa não lhe iria ser entregue. Só não contou que os seus conselheiros, ministros, serventes e outros tivessem os meios e a coragem de entregar a caixa em Sandringham House. Archie seria mais teimoso com eles e passou a manhã daquele dia a empurrar, com a barriga, a responsabilidade e imposição de se debruçar pelos assuntos guardados na maldita caixa.
Mais que isso, o rei empurrou, com a barriga, qualquer responsabilidade que lhe tentassem impor! Vejam bem, ele que adora companhia ordenou até que as suas refeições fossem servidas na sua sala privativa, autorizando apenas a entrado do seu mordomo para os pratos lhe fossem servidos. Mas, com os movimentos dos ponteiros do relógio cada vez mais se aproximava a hora em que Archie teria de receber os seus convidados e ele sabia bem que teria de atender a maldita caixa antes de eles chegarem. Seria indelicado deixar os seus hóspedes para resolver os seus assuntos, mesmo se tratando de assuntos de estado.
Devido ao motivo apontado, escolheu o período inicial da tarde para abrir a maldita caixa. Entre o horário do almoço e do lanche teria o tempo necessário para ler os papeis e ponderar a respeito deles. Pretendendo reservar o período a seguir ao lanche para se aprontar de forma a receber os seus convidados com toda a pompa e circunstância.
Entre orçamentos para escolas, pedidos para aparições em público e autorizações finais para o baile de debutantes que se aproximava, uma coisa era certa: o governo real não só esperava que Archibald soubesse reger desde que nasceu como que tivesse uma opinião a respeito de todo e qualquer assunto. Por sua vez, Archibald não entendia a diferença entre ser criada uma ciclovia na Oxford Street ou na Regent Street.
Na verdade, não teria de o saber. Pelo menos não naquele exato momento. Afinal, a sua concentração e raciocínio foram interrompidos por um singelo bater na porta. Geralmente não reclamava por tal coisa, mas ficava sempre interiormente irritado quando tal acontecia.
"Sua alteza real" - Começou um serviçal a dizer a par que adentrava no escritório. - "Perdão pela minha intromissão, mas um dos seus convidados adiantou-se e acabou de chegar a Sandringham House".
Archie sorriu de canto enquanto fazia um sinal ao funcionário. Mais irritado ficou, não só necessitava daquele tempo para ler os malditos papeis da maldita caixa, como achava ser indelicado chegar a um compromisso com tamanha antecedência. Ser rei não o fazia ser mais do que as restantes pessoas, mas certamente tornava o seu tempo mais precioso.
Ainda que irritado e frustrado com a possível falta de maneiras do seu hóspede, um outro lado de Archibald notou-se aliviado por ter uma justificação para fazer uma pausa. Naquele momento, e somente naquele momento, não o poderiam acusar de estar a empurrar algo com a barriga. Decidiu, por tanto, tirar o maior proveito da situação. Com sorte, o primeiro hóspede a chegar seria um cavalheiro que o poderia acompanhar num conhaque antes do monarca ter de se voltar a fechar no escritório.
Esquecendo já a sua irritação, abandona o seu gabinete pessoal com um sorriso no rosto e percorre o longo trajeto até à entrada do edifício. O arquiteto da Sandringham House certamente era um apaixonado por vastos corredores e alongadas escadarias.
É junto aos finais degraus desta que nota uma corpulência que lhe é familiar e, após uma breve analise percebe que se encontra perante a carcaça de Daeron Silverstone, um antigo amigo que jamais imaginou ver em situação como aquela.
"Questiono-me se os meus olhos me pregam alguma partida..." - começa o soberano por dizer. Considerando o quão bem conhecia Daeron sabia que ele não seria apanhado morto em qualquer tipo de evento ou atividade do âmbito daquele retiro e sabia bem que se o Visconde Silverstone (seu pai) já tivesse falecido - obrigando Daeron a herdar o título e a comportar-se à altura, teria sido avisado. - "Isso ou terei de chamar o meu mordomo pessoal para lhe garantir boleia até ao local que realmente pretendia visita! Talvez um mapa lhe esteja a fazer alguma falta"
from @ardemare
Daeron decidiu à ultima da hora, tal como a maior parte das suas decisões eram feitas, abandonar Durham mais cedo para ter o seu tempo de visitar o condado de Norfolk e as pessoas que lhe faziam gostar um pouco mais da zona. A família Clarke sempre foi uma lufada de ar fresco na vida do filho do Visconde de Durham. Vincent, o atual patriarca da família, foi um grande amigo seu na juventude, uma vez que participaram de várias aventuras em conjunto e, ao contrário do esperado, o casamento de Vincent aos apenas 22 anos com a Lady Olenna, ou Olly para os mais próximos, não o travou e prendeu em casa: o casal juntava-se a Daeron em várias viagens, o que contribuiu para o fortalecimento de uma velha amizade e o nascimento de uma nova. No entanto, Daeron já não via os seus amigos há alguns meses, desde que os mesmos fizeram uma pequena festa a anunciar a nova gravidez de Olly e pediram ao futuro visconde para apadrinhar a criança, um gesto que fez o mesmo quase soltar algumas lágrimas. (Quase!)
Depois de estacionar o seu carro preto, veículo que escolheu para fazer esta viagem, à porta dos Clarke, pegou apenas no seu casaco, deixando as malas no carro, e caminhou até à porta para surpreender a família. Daeron almoçou com a família, comeu o famoso Trifle feito por Olenna e mimou a barriga enormemente grávida da sua amiga, falando baboseiras para o seu afilhado ou afilhada. Quando reparou nas horas, percebeu que já estava na hora de deixar os Clarke e continuar a sua jornada para Sandringham House, local onde seria feita a receção. Despediu-se e retomou ao seu carro, conduzindo até ao local e estacionou no local indicado, adentrando depois na casa, sendo recebido por alguns empregados que lhe indicaram que devia aguardar um pouco.
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Jonathan Bailey on IG confirming on his own cute way the ‘Wicked’s news [x]
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𝔼𝕩𝕡𝕖𝕔𝕥𝕒𝕥𝕚𝕠𝕟𝕤 𝕧. 𝕣𝕖𝕒𝕝𝕚𝕥𝕪
𝕋𝕙𝕚𝕤 𝕕𝕦𝕕𝕖 𝕙𝕒𝕤 𝔼𝕍𝔼ℝ𝕐𝕋ℍ𝕀ℕ𝔾!
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O primeiro dia de outubro do ano de dois mil e vinte e dois serviu para ensinar uma importante lição ao novo rei: receber aquele título tornou-se uma pessoa que facilmente se irritava. Dizem que uma pessoa se habitua desembaraçadamente às mordomias da vida e essa é a maior pura das verdades.
Não se pode dizer que Archibald cresceu entre dificuldades, mesmo tendo nascido e sido criado na Prússia, longe do país que iria governar, também foi criado como um príncipe, nunca lhe faltou nada nem serviçais para o ajudarem nas mais simples das tarefas. Só quando chegaram os seus anos de formação e acabou por ser enviado para um colégio interno em Genebra é que aprendeu a viver como uma pessoa dita normal, sem grandes regalias, mordomias ou empregados. Foi certamente mais complicado habituar-se a essa vidinha do que as facilidades de rei. Tudo (ou quase tudo) era preparado para si, havia sempre pessoas prontas a atenderem os seus caprichos e, mais importante que isso, as pessoas tendiam a esperar pelo rei e não a fazer o mesmo esperar.
Foi então, e somente naquele momento, com a tardia chegada do Visconde Levi que percebeu que tinha criado um ódio de estimação pela sequer ideia de esperar por algo. Durante quase seis meses foi-lhe dito tanto que o seu tempo era valioso que, mesmo sem querer, Archie começou a achar que uma pessoa do seu nível não poderia ser deixada à espera. A vida certamente tem as suas formas de nos mostrar que devemos ser mais humildes.
Após ser informado, começou o seu percurso até à entrada da propriedade, forçando um sorriso para poder receber o seu convidado. Então, chega ao local e não encontra o mesmo. Pesadamente bufa antes de um empregado lhe comunicar que o lorde não aceitou ajuda com as malas e com a intenção de arrumar as mesmas nos aposentos para si separados subiu as escadas e, por assim dizer, foi à sua vidinha. O rei bufa mais uma vez. Ele achava aterrorizante a paixão que o arquiteto Sandringham House tinha por por vastos corredores e alongadas escadarias. Por consequência, achava aterrorizante a ideia de ter de percorrer os mesmos. Mas, como alguém um dia disse: dias de luta dias de gloria! Respirou fundo e, fracamente, tentou esconder a sua pouca vontade e sua irritação para, por fim, caminhar por aquela extensa casa e encontrar-se com Lord Levi.
the arrival
levi não era o tipo de homem que chegava atrasado. nunca fora e nunca o seria. o titulo de visconde ainda era novo, ainda lhe pesava nos ombros, pior, o luto ainda não havia terminado. talvez mal tivesse começado.
no entanto, a vida tinha a tendência de lutar contra o nobre desde que ele se lembrava, qualquer coisa que corresse mal não o apanhava totalmente de surpresa e, certamente, era encarada com a mesma dose de teimosia e malicia de sempre. fosse qual fosse a sua intensidade.
então, quando se sentou no lugar do condutor e o seu carro simplesmente negou iniciar, ele não teve grande reação para além de um longo suspiro que se escapou entre os seus lábios. teria de arranjar outra solução para chegar à casa de campo, claro está.
com as malas já na mão, saiu da sua propriedade. seria assim tão mau pedir boleia de um estranho? talvez por estes lados. mas estava tão habituado a não ser reconhecido que talvez não medisse bem as consequências das suas ações. por enquanto.
a viagem foi atribulada, foi necessário mais do que um condutor bem disposto para chegar ao sitio certo, para além de ter de fazer conversa fiada, um dos seus vários talentos, ainda teve de aguentar o cheiro insuportável a ambientadores baratos que se entranhava pelas suas narinas e o deixara com uma dor de cabeça horrosoza.
agradecendo à ultima das suas boleias, levi tirou as suas coisas do carro, acenando às traseiras do transporte, com o seu típico sorriso simpático que roçava a troça, meio torto e com os seus dentes a que muitos chamavam de 'mentiroso' a aparecer.
ajeitando a camisa, virou-se para a enorme casa de campo que o encarava com as suas janelas que mais pareciam olhos. parecia quase o bicho-papão, com tantas janelas. tinha a certeza que seriam olhos a vigia-lo durante estes dias.
com um leve encolher de ombros, levi subiu a escadaria com as suas malas. estava habituado a tratar das suas coisas e certamente ainda não se habituara as regalias de ser visconde e não a sombra do seu irmão. ainda não se havia apercebido que com um estalar de dedos teria vários empregados a lutar para levar a sua bagagem como se fosse de um santo.
talvez um dia se habituasse. por enquanto apenas mantinha o seu ar entretido e de reguila enquanto media cada centímetro da paisagem à sua volta.
#househerzog:event#househerzog;bachelor#rchbald;ploting#viscount levi 001#location sandringham house#o levi esqueceu se de identificar o rei mas eu tenho uma alma solidaria e ainda assim irei responder lhe
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Talvez deixar para responder aos pedidos dentro da maldita caixa vermelha enviada diariamente {para maior contexto da maldita caixa preta ler isto} ou talvez os Deuses tivessem a enviar um sinal a Archibald. O certo é que o monarca optou por acreditar na segunda hipótese, podendo usa-la como justifica de que não só tinha mais o que fazer como forças superiores conspiravam contra as responsabilidades do seu cargo. Assim sendo, pela segunda vez naquela tarde, abandonou os seus afazeres de forma a poder receber mais um dos seus convidados. Pelo caminho questionou-se quem poderia ser, mesmo tendo noção de que o mais provável era ser um(a) nobre que ainda não conhecesse.
"Permita-me dar-lhe as boas vindas a Sandringham House!" - Diz Archie entusiasmado. Realmente transformava-se numa pessoa completamente diferente estando a gazetar. - "A par que peço permissão para me apresentar, formalmente, a m'lady. Archibald Richard Harrison David Sachsen-Coburg und Herzog à sua disposição." - Após terminar a introdução, gentilmente segura na mão da senhora á sua frente, podendo então colocar um singelo beijo na palma da mesma.
from @exphosehd
" Como é possível eles não poderem vir. Preciso deles" murmurei baixo para mim e acabei por revirar os olhos. O facto de não poder levar os meus empregados comigo não iria ajudar muito na minha situação.
Ainda faltava algum tempo, pelo menos 1 hora antes, mas eu teria de ir a essa hora. É preferível esperar pelos outros do que os outros esperarem por mim.
(...)
Finalmente chego ao local indicado, Sandringham House. Saí de dentro do carro que me trouxera agradecendo ao motorista. Este ajudou-me com as malas deixando as mesmas à porta da casa. Respirei fundo pegando nas malas e entrei dentro do grande edifício. Alguns empregados vieram ter comigo avisando que teria de aguardar um pouco e assim fiz, pousando as malas num canto. Infelizmente, visto que os meus empregados não tinham vindo comigo, teria de carregar as minhas próprias malas e desfazer as mesmas.
#househerzog;event#househerzog;bachelor#rchbald;ploting#viscountess sophie 001#location sandringham house
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Não importava onde o Rei Archibald fosse ou quão se tentasse esconder, não havia um maldito lugar em todo este maldito planeta onde se pudesse esconder daquela maldita caixa. Poder-se-á dizer que só um coração muito amargurado teria os meios para nutrir tanto ódio a um simples objeto, mas nem a maldita caixa era simples, nem o Archibald amargurado.
A tal caixa, de cor vermelha, possui uma aparência semelhante à de uma pasta e é fabricada pela Barrow Hepburn & Gale. No seu interior residem sempre os maiores pesadelos de Archie: documentos ministeriais oficiais. São uma dita forma moderna de caixas de despacho, mas são utilizadas pelo governo inglês há séculos. E todas as manhãs uma nova é colocada nos escritório do rei, acompanhada de uma cópia dos principais jornais locais.
Archibald julgou que estando fora de Londres, num evento que decidiu organizar justamente para ter uma última oportunidade de viver os seus dias sem as obrigações reais, a maldita da caixa não lhe iria ser entregue. Só não contou que os seus conselheiros, ministros, serventes e outros tivessem os meios e a coragem de entregar a caixa em Sandringham House. Archie seria mais teimoso com eles e passou a manhã daquele dia a empurrar, com a barriga, a responsabilidade e imposição de se debruçar pelos assuntos guardados na maldita caixa.
Mais que isso, o rei empurrou, com a barriga, qualquer responsabilidade que lhe tentassem impor! Vejam bem, ele que adora companhia ordenou até que as suas refeições fossem servidas na sua sala privativa, autorizando apenas a entrado do seu mordomo para os pratos lhe fossem servidos. Mas, com os movimentos dos ponteiros do relógio cada vez mais se aproximava a hora em que Archie teria de receber os seus convidados e ele sabia bem que teria de atender a maldita caixa antes de eles chegarem. Seria indelicado deixar os seus hóspedes para resolver os seus assuntos, mesmo se tratando de assuntos de estado.
Devido ao motivo apontado, escolheu o período inicial da tarde para abrir a maldita caixa. Entre o horário do almoço e do lanche teria o tempo necessário para ler os papeis e ponderar a respeito deles. Pretendendo reservar o período a seguir ao lanche para se aprontar de forma a receber os seus convidados com toda a pompa e circunstância.
Entre orçamentos para escolas, pedidos para aparições em público e autorizações finais para o baile de debutantes que se aproximava, uma coisa era certa: o governo real não só esperava que Archibald soubesse reger desde que nasceu como que tivesse uma opinião a respeito de todo e qualquer assunto. Por sua vez, Archibald não entendia a diferença entre ser criada uma ciclovia na Oxford Street ou na Regent Street.
Na verdade, não teria de o saber. Pelo menos não naquele exato momento. Afinal, a sua concentração e raciocínio foram interrompidos por um singelo bater na porta. Geralmente não reclamava por tal coisa, mas ficava sempre interiormente irritado quando tal acontecia.
"Sua alteza real" - Começou um serviçal a dizer a par que adentrava no escritório. - "Perdão pela minha intromissão, mas um dos seus convidados adiantou-se e acabou de chegar a Sandringham House".
Archie sorriu de canto enquanto fazia um sinal ao funcionário. Mais irritado ficou, não só necessitava daquele tempo para ler os malditos papeis da maldita caixa, como achava ser indelicado chegar a um compromisso com tamanha antecedência. Ser rei não o fazia ser mais do que as restantes pessoas, mas certamente tornava o seu tempo mais precioso.
Ainda que irritado e frustrado com a possível falta de maneiras do seu hóspede, um outro lado de Archibald notou-se aliviado por ter uma justificação para fazer uma pausa. Naquele momento, e somente naquele momento, não o poderiam acusar de estar a empurrar algo com a barriga. Decidiu, por tanto, tirar o maior proveito da situação. Com sorte, o primeiro hóspede a chegar seria um cavalheiro que o poderia acompanhar num conhaque antes do monarca ter de se voltar a fechar no escritório.
Esquecendo já a sua irritação, abandona o seu gabinete pessoal com um sorriso no rosto e percorre o longo trajeto até à entrada do edifício. O arquiteto da Sandringham House certamente era um apaixonado por vastos corredores e alongadas escadarias.
É junto aos finais degraus desta que nota uma corpulência que lhe é familiar e, após uma breve analise percebe que se encontra perante a carcaça de Daeron Silverstone, um antigo amigo que jamais imaginou ver em situação como aquela.
"Questiono-me se os meus olhos me pregam alguma partida..." - começa o soberano por dizer. Considerando o quão bem conhecia Daeron sabia que ele não seria apanhado morto em qualquer tipo de evento ou atividade do âmbito daquele retiro e sabia bem que se o Visconde Silverstone (seu pai) já tivesse falecido - obrigando Daeron a herdar o título e a comportar-se à altura, teria sido avisado. - "Isso ou terei de chamar o meu mordomo pessoal para lhe garantir boleia até ao local que realmente pretendia visita! Talvez um mapa lhe esteja a fazer alguma falta"
from @ardemare
Daeron decidiu à ultima da hora, tal como a maior parte das suas decisões eram feitas, abandonar Durham mais cedo para ter o seu tempo de visitar o condado de Norfolk e as pessoas que lhe faziam gostar um pouco mais da zona. A família Clarke sempre foi uma lufada de ar fresco na vida do filho do Visconde de Durham. Vincent, o atual patriarca da família, foi um grande amigo seu na juventude, uma vez que participaram de várias aventuras em conjunto e, ao contrário do esperado, o casamento de Vincent aos apenas 22 anos com a Lady Olenna, ou Olly para os mais próximos, não o travou e prendeu em casa: o casal juntava-se a Daeron em várias viagens, o que contribuiu para o fortalecimento de uma velha amizade e o nascimento de uma nova. No entanto, Daeron já não via os seus amigos há alguns meses, desde que os mesmos fizeram uma pequena festa a anunciar a nova gravidez de Olly e pediram ao futuro visconde para apadrinhar a criança, um gesto que fez o mesmo quase soltar algumas lágrimas. (Quase!)
Depois de estacionar o seu carro preto, veículo que escolheu para fazer esta viagem, à porta dos Clarke, pegou apenas no seu casaco, deixando as malas no carro, e caminhou até à porta para surpreender a família. Daeron almoçou com a família, comeu o famoso Trifle feito por Olenna e mimou a barriga enormemente grávida da sua amiga, falando baboseiras para o seu afilhado ou afilhada. Quando reparou nas horas, percebeu que já estava na hora de deixar os Clarke e continuar a sua jornada para Sandringham House, local onde seria feita a receção. Despediu-se e retomou ao seu carro, conduzindo até ao local e estacionou no local indicado, adentrando depois na casa, sendo recebido por alguns empregados que lhe indicaram que devia aguardar um pouco.
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ᅟᅟ ᅟᅟ𝖒𝖆𝖓, 𝖎'𝖒 𝖚𝖕 𝖙𝖔 𝖘𝖔𝖒𝖊𝖙𝖍𝖎𝖓𝖌 ᅟᅟ 𝖙𝖍𝖆𝖓𝖐 𝖞𝖔𝖚 𝖆𝖑𝖑 𝖋𝖔𝖗 𝖈𝖔𝖒𝖎𝖓𝖌 ᅟᅟ 𝖎 𝖍𝖔𝖕𝖊 𝖞𝖔𝖚 𝖑𝖎𝖐𝖊 𝖙𝖍𝖊 𝖘𝖍𝖔𝖜 ᅟᅟ '𝖈𝖆𝖚𝖘𝖊 𝖎𝖙'𝖘 𝖔𝖓 𝖆 𝖇𝖚𝖉𝖌𝖊𝖙 ⠀⠀🌹
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JONATHAN BAILEY ethnicity: english
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JONATHAN BAILEY Photoshoot for l’Officiel Hommes Italia (2021) | 📸: Jason Hetherington
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Jonathan Bailey photographed for Polo Ralph Lauren
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Goodness, ARCHIBALD SACHSEN-COBURG UND HERZOG has arrived in London. HE is 29, of the ROYAL FAMILY. Though they are NEW to the Season, we can only describe them as CONFIDENT and LOUD, dear reader. Accompanied by HIS SISTER, they have settled in and are accepting social calls. But be warned: they are known for their ABRASIVE HONESTY.
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