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Eu achei que não iria doer tanto. Eu achava que era imune ao luto. Mas não te ter mais aqui está rasgando o meu coração.

Lembro quando parei na rua onde te achei, ali o véu entre a vida e a morte já pairava. E por obra do destino, ali também nascia a minha coragem. Te peguei nos braços, mesmo com medo e sem saber muito o que fazer, quis salvar sua vida. Lembro de chegar no veterinário e as suas patinhas já estarem frias, lembro de olhar para veterinária entre lágrimas e apenas pedir para que tentasse de toda forma salvar a sua vida. Eu precisava trabalhar e então fui, mas lembro que aquele dia Deus ouviu apenas as minhas orações, aquele dia fiz minha voz presente nos seus pedindo para que você sobrevivesse. E assim foi, com muito esforço. Entre uma cidade e outra, eu passava todos os dias para te ver e conversar com você. Eu te dei o nome igual a gata de uma das minhas blogueiras favoritas. Olívia. Os primeiros 30 dias eram os mais difíceis, mas eu te amei em todos eles, acordando de 3 em 3 horas para dar remédios e fazer suas refeições. Orava todos os dias para que melhorasse logo.

Compartilhamos 4 anos da sua vida e nesses 4 anos eu pude conhecer o amor mais puro, o amor de redenção (você era brava quando te peguei, rosnava sempre que chegava perto), o amor de gratidão. A primeira vez que amassou pãozinho no meu colo eu pude entender que ali estava tudo bem e que tinha ganho o seu amor. Desde então não nos desgrudamos mais. Você sempre dormia colada em mim, era meu grude. E todas as vezes que sumiu meu coração entrava em angústia, te procurava até achar. Você nunca miava e só foi miar quando realmente precisava de mim. Uma vez quando não conseguiu voltar para casa por estar presa e agora quando estava internada e queria que eu te levasse para casa.

Você amava quando coçava a sua barriga, você sempre amou carinhos e todos os dias quando eu chegava em casa estava no meu pé me pedindo. Eu nunca sai sem te dizer tchau e que voltava logo. Nunca fui dormir sem desejar que deus e os anjinhos da guarda protegessem você e seu irmão.

Você sempre foi uma princesinha delicada, seus pézinhos pequenos em posição de meditação, sua boquinha branca e o narizinho rosa. Você sempre tão boazinha e carinhosa. Amor mais puro eu não poderia conhecer se não fosse com você.

Seus últimos dia aqui eu tentei, ia te visitar sempre que pude. Até que decidi te trazer para casa todas noites. Dormir no chão onde você estivesse, só para que não se sentisse sozinha, só para saber que eu estava lá. Eu tentei de tudo como no começo, Deus ouviu minha voz novamente todos os dias. Mas ele sabe que essa era sua hora de partir. Depois de 4 anos em que você me viu todas as vezes cair e me levantar. E até quando você já não estava bem, me consolou todas as vezes que chorei. A sua mãe sempre estará aqui por você, seu irmão, sua vovó e agora, depois de tudo, seu papai.

Em meio a tanta dor, pude ver amor, tantas pessoas orando por você, acendendo velas, acreditando e tendo fé. Tive empatia de pessoas que jamais esperava. Sua passagem deixa a ferida mais profunda do meu coração, mas também a lição mais valiosa.

Minha Olivie, minha piicesa, minha kitty e todos os apelidos que eu pude te dar. Eu vou sempre te amar e a saudade será enorme de você dormindo ao meu lado esfregando seus bigodinhos no meu rosto. Como eu disse, você é parte da minha alma e hoje você levou um grande pedaço dela. Qualquer coisa que eu escreva aqui não expressa nem metade do amor que sinto por você.

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Quero teus dedos no emaranhado  dos meus cabelos, palavras sussurradas  ao pé do ouvido, teus beijos longos. Nessa Cross

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Eu estou tão cansada de sentir dor, cansada de ver o pouquinho de sangue que sai do meu nariz toda vez que assuo ele. Estou cansada dos remédios, estou cansada do meu corpo resistindo e tendo esperança de melhorar. Estou cansada de orar e implorar a Deus para tirar essa dor, para me curar. Estou cansada de chorar, estou cansada de ver a minha mãe fazer algo só para aliviar minhas dores. Não sei o que tenho e cada ida no hospital são agulhas, exame de sangue que não dá alteração, mais remédios, mais suposição de diagnóstico e uma falsa melhora. Eu sinto tanta dor, por favor Deus, me ajude ou só faça essa dor parar.

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Eu preciso escrever...

Analisando as relações, e principalmente sobre permanências.

É nítido perceber o quanto foi dificultoso a convivência e mesmo assim eu dei meu melhor.

Seus próprios amigos e principalmente quem convivi com você todos os dias diz que é uma convivência difícil, mas que aprenderam a conviver e amar. Você fecha a cara, você trata com ignorância e muitas vezes é áspera... Dai o total de vezes em que fez algo que me magoou e eu sempre procurando uma pontinha de erro, onde eu estaria cometendo um erro por me sentir incomodada ou machuca por algum ato seu.

E então finalmente me cai a ficha, eu sou boa demais, sou cativante. Porque estaria me culpando por algo que não fui eu que fiz? Porque estaria eu me sentindo culpa e como se fosse alguém que sobrecarrega demais o outro com minhas "demandas" sendo que sei o quão boa sou, e o quanto fiz por algo.

Eu não sou demais, não exijo demais. Eu só sou consciente com o que é certo para mim e não existe nenhum problema nisso.

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Tú dices que soy imposible de descifrar

Callada, reservada y temperamental

Que te encantaría que me expresará un poco más

Y hablar de sentimientos a mí no se me da

Pero lo voy a intentar

Te amo tanto

Tanto que me siento tonta

Tonta que me duela tanto cuando tú no estás

Te amo tanto

Y para que imagines cuanto

Cuenta todas las estrellas y súmale una más...

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Quando você mentiu, eu me senti pequena, inútil. Meus sentimentos foram machucados. E ainda sim eu não fui embora. Eu continuei e cuidei de quem mentiu para mim, fui apoio, me preocupei. Deixei de lado o meu corpo, meu ser, para cuidar de quem eu amava. Eu não fui embora.

Quando você não estava bem, quando se passaram dias sem conversar sobre o ocorrido, quando não vi preocupação da sua parte em querer conversar sobre isso, mesmo quando tudo ainda doía e ao passar dos dias eu me sentia cada vez menor, cada vez mais sem importância, cada vez me sentindo como se fosse uma criança que um adulto trata como um bobo. Eu não fui embora. Eu jamais fui, porque coloquei sempre seus sentimentos à frente dos meus. E mesmo assim não foi o suficiente.

E no fim eu ainda quis me sentir culpada, no fim eu ainda achei que poderia ser eu. Mas não, pois eu tiraria meu ego, tiraria a minha dor, tiraria tudo o que tenho, para ser/ter você.

Mas agora, mais do que nunca, entendo que sou eu. Eu sou o foco. Eu agi de coração. Eu lutei. Eu tentei. E mesmo quando estava errando ao me deixar de lado, ao deixar minhas dores de lado, eu acertei. E não fui embora.

Mas agora vou, pois entendi meu lugar nesse mundo e entendi que a minha maneira por mais que possa ser minha ruína, é minha parte mais genuína, a minha parte mais bonita.

Entregarei isso à quem realmente quer, a quem realmente tem a compreensão, a paciência, e a vontade de não ir embora. Que queira permanecer, que queira lutar.

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Porque ainda espero uma resposta quando claramente ela não vem, ela não tem vontade de vir...

Porque ainda espero o tempo, espero um sinal de que tudo vai ficar bem... Quando na verdade existe um fim.

Porque ainda insisto, quando sei que a insistência sempre foi o meu fim?

Porque ainda? Quando não existe mais um ainda, nem um "e se"...

Não insista, nem persista, não espere. Por favor, entenda meu querido coração.

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“Existem pessoas precisando do que há dentro de você.”

— Júnior Oliveira.  

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“Existem pessoas precisando do que há dentro de você.”

— Júnior Oliveira.  

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É uma merda me sentir absolutamente sozinha.

Esse vazio aqui, um buraco.

Falta de mim?

Falta de cada um que um dia preencheu esse vazio.

Me sinto permanentemente quebrada.

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aquela sensação que tu vai explodir a qualquer momento e que a única coisa que tu quer é chorar e gritar