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redoxitos-blog · 6 years
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Começaremos do início...
Mas afinal, o que são os Radicais Livres? 
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Radicais livres são compostos que possuem um elétron desemparelhado, ao contrário dos outros compostos estáveis que encontramos na natureza. Mas na prática o que isso significa? Que são compostos altamente reativos e instáveis que podem reagir com diversos outros compostos. Dentro do nosso corpo, estão presentes os mais diversos grupos e tipos de radicais livres em diferentes quantidades. Eles atuam na regulação da nossa homeostasia, em processos fisiológicos, mecanismos de sinalização celular, manutenção do sistema imune e pode, ainda, quando em desequilíbrio, podem estar envolvidos em processos patológicos.
Como eles são produzidos no nosso corpo?
Existem 3 principais fontes de Radicais Livres no organismo: Células fagocíticas, mitocôndrias (através da respiração) e alguns componentes externos que influenciam a produção dos radicais. Vamos analisar cada um separadamente.
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redoxitos-blog · 6 years
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Dentro do corpo...
Células fagocíticas
Devido a alta reatividade desses compostos, eles são utilizados pelo sistema imune para eliminação de microorganismos que possam a vir infectar o corpo hospedeiro. As células do corpo responsáveis por produzir esses radicais e espécies reativas para atuar sobre patógenos invasores são os fagócitos.
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Os principais fagócitos são Macrófagos e Neutrófilos, que realizam o processo de fagocitose onde englobam e eliminam os microorganismos, como as bactérias. Um dos mecanismos de eliminar essas bactérias é através de Radicais Livres. Eles são produzidos no momento em que a bactéria é fagocitada.
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Após ser englobada, a bactéria fica dentro de um compartimento celular: o fagolisossomo, onde se dá inicio a produção de radicais e espécies reativas, sendo as principais:
O2●-: Ânion Radical Superóxido
H2O2: Peróxido de Hidrogênio 
ONOO-: Peroxinitrito 
HOCl: Ácido Hipocloroso
OH●: Radical Hidroxila 
NO●: Óxido Nítrico
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redoxitos-blog · 6 years
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Vamos um pouco mais a fundo?
Mas então só produzimos radicais livres quando somos infectados por algo? 
A resposta é não! 
A produção de radicais livres no nosso organismo nunca é, de fato, interrompida. Começamos a produzir radicais livre a partir do momento que entramos em contato com a atmosfera, na primeira respiração, graças ao Oxigênio. Sim! O oxigeno (O2), tão essencial a nossa vida, é também o responsável pela produção de compostos altamente reativos - falaremos mais tarde como isso pode prejudicar nosso corpo -, levando a um grande paradoxo da vida na terra: Oxigênio - vital e tóxico.
Aprofundando um pouco mais, produzimos radicais livres através de um processo chamada Respiração Mitocondrial. A mitocôndria (que funciona como motor gerador de energia da célula), é uma organela responsável por “receber” o oxigênio que respiramos e converte-lo em energia. Durante esse processo, ocorre a passagem de pequenas estruturas chamada elétrons (pra quem não lembra, os radicais são definidos como: compostos que possuem um elétron desemparelhado), e o oxigênio funciona como um aceptor desses elétrons. A conta final é simples - o oxigênio, antes estável, recebe elétrons e passa a se comportar como radical livre, agora instável. 
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Ficou com alguma dúvida? Não se preocupe. Manda sua dúvida pra gente e iremos te ajudar! 
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redoxitos-blog · 6 years
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Cuidado! Seu corpo pode estar produzindo mais radicais do que o necessário...
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A produção de radicais não se restringe a processos metabólicos apenas internos (como a infecção por microorganismos ou a respiração).  Fatores externos podem contribuir para o aumento da formação dessas moléculas, como a:
Poluição ambiental
Radiação 
Cigarro
Álcool
Pesticidas
Substâncias presentes em alimentos e bebidas
Estresse (esse talvez seja o mais difícil de evitar kk)
Consumo excessivo de gorduras saturadas
Não se assustem! Apesar de ser muito difícil evitar estar em contato com todas essas coisas, podemos adotar algumas medidas profiláticas para ajudar nosso corpo a equilibrar a produção de radicais. Falaremos disso mais tarde, mas se ficou muito assustado ou curioso, você pode dar uma olhada aqui
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redoxitos-blog · 6 years
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A ausência é tão prejudicial quanto o excesso
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Como vimos lá no começo, os radicais são um importante mecanismo de defesa imunológica contra infeção com microrganismo, como bactérias e fungos. Mas não é somente na presença de uma infecção que ele é necessário. 
Alguns processos do nosso corpo necessitam de radicais livres para acontecer. O caso mais comum é o do NO●: quando em concentrações bem pequenas, ele não prejudica o corpo. Muito pelo contrário, a presença de NO● é essencial para os processos de:
Relaxamento de vasos
Manutenção do tônus vascular 
Regulação da pressão sanguínea 
Prevenção da agregação plaquetária
Inibição da adesão de monócitos e neutrófilos ao endotélio vascular 
Efeito antiproliferativo 
Efeito antioxidativo 
Resumindo: o equilíbrio é essencial para a manutenção da vida!
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redoxitos-blog · 6 years
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Mas... E eu com isso?
Dependendo de sua idade, pode ser que você ainda não sinta os efeitos dos radicais livres em seu organismo. Pode ser, inclusive, que você não os sinta por muito tempo.
O problema é que quando começar a sentir, os efeitos serão drásticos, em maior ou menor grau, dependendo de como foi o seu estilo de vida ao longo dos anos.
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Imaginemos que somos como uma grande barra de ferro. É natural que, com o tempo, ela enferruje, oxide. Entretanto, se a barra não for protegida e higienizada, sua oxidação e a perda de sua funcionalidade ocorrerão muito antes do previsto.
A notícia ruim é que não existe uma cura definitiva para os efeitos dos radicais livres no envelhecimento. A notícia boa é que existe prevenção! E quanto mais cedo começarmos a prevenir, mais tarde sentiremos os tão temidos impactos do envelhecimento.
Nessa nova sessão, iremos descobrir como fazer o tempo passar um pouco mais devagar.
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redoxitos-blog · 6 years
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O processo de envelhecer
O nosso corpo funciona como uma cidade. Embora tudo pareça ser independente em um primeiro olhar, na verdade todos os processos se interligam e se relacionam de maneira assustadoramente interdependente.
Um dos principais motores da cidade é a energia elétrica. No evento de um black out causado por pane em uma usina elétrica, fábricas param de funcionar, lojas e empresas fecham, transmissões de televisão e internet desaparecem, semáforos param de funcionar e a cidade inteira se reduz a escuridão.
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As usinas elétricas do nosso corpo são as mitocôndrias. Elas são pequenos componentes de cada uma de nossas células responsáveis pela geração de energia do organismo. É onde ocorre a respiração celular!
Durante a respiração celular, naturalmente são gerados os radicais livres, como já explicamos anteriormente. E nosso corpo não só sabe disso, como dá um jeito de utilizá-los para benefício próprio e sabe muito bem como se defender deles caso necessário - por exemplo, caso os radicais comecem a atacar as membranas das mitocôndrias e provoque uma pane em sua geração de energia!
Enquanto somos jovens, nosso corpo neutraliza com maior facilidade a ação dos radicais livres, através da ação dos antioxidantes. Na medida em que envelhecemos, a relação antioxidantes/radicais livres, essencial para o bom funcionamento do organismo, sofre um desbalanço que dificulta esse poder de neutralização.
Voltando para as células, a partir do momento que suas mitocôndrias têm suas funcionalidades reduzidas ou perdidas, a capacidade das células de se dividirem também reduz. Se o organismo está com concentrações reduzidas de antioxidantes, a ação dos radicais livres vai muito além da membrana mitocondrial - pode gerar danos no DNA, por exemplo.
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Com a menor capacidade de repor as células e com o acúmulo de danos no DNA, entre outros processos decorrentes da oxidação, o funcionamento dos órgãos fica prejudicado e, aos poucos, o organismo inteiro sofre black out.
Por sorte, a natureza não nos deixa na mão e nos dá um prato cheio e colorido de maneiras para mantermos nosso balanço antioxidante/radicais livres saudável e estável!
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                                              Vamos descobrir?
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redoxitos-blog · 6 years
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Não há cura... Mas há prevenção!
O envelhecimento é temido por muita gente principalmente pelas dificuldades que nos são impostas. Passamos a depender de nossos familiares, de cuidados médicos especiais e de acessibilidade, o que acaba por prejudicar nossa visão de si mesmo, já machucada pelas rugas.
É natural!
É natural envelhecer e é natural não gostar disso. É natural e inevitável.
Por isso, apenas nos resta combater aquilo que torna o processo mais difícil:
      O desbalanço entre antioxidantes e radicais livres.
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O estresse oxidativo, causado pelo aumento da produção de radicais livres associado ao baixo nível de antioxidantes, varia de pessoa para pessoa, dependendo do seu estilo de vida.
Além de fatores genéticos - passados de geração para geração na família - fatores como nível da ingestão de antioxidantes e pró-oxidantes e nível de atividade física são determinantes para o aparecimento dos efeitos mais drásticos do envelhecimento.
Pessoas com dietas hipercalóricas, ou seja, que ingerem alimentos com muita gordura e muitos carboidratos, sofrem uma redução na capacidade antioxidante do organismo, favorecendo os estragos produzidos pelos radicais livres.
Entre esses estragos vale destacar:
Rugas: decorrentes da oxidação de proteínas e lipideos
Aterosclerose: ligada a derrames e doenças cardiovasculares, decorre da oxidação do colesterol e acúmulo deste nas paredes dos vasos sanguíneos.
Infartos: entre outras causas, relaciona-se com o aumento da lipoperoxidação miocárdica, reduzindo a contratibilidade do músculo cardíaco.
A prevenção se dá, então, pela atividade física regrada, associada a uma dieta rica em frutas, legumes e verduras.
O exercício aumenta o consumo de oxigênio - o que leva a uma produção maior de radicais livres. Entretanto, o exercício melhora a resposta do organismo aos antioxidantes. Ou seja, o exercício promove o balanço entre radicais livres e antioxidantes!
E por que frutas, legumes e verduras?
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Porque esses alimentos são ricos em antioxidantes! Geralmente, alimentos naturalmente coloridos são fontes naturais dessas moléculas. O seu consumo fortalece a defesa antioxidante natural do organismo, que tende a diminuir com o passar da idade.
O mais interessante é que os antioxidantes contidos nesses alimentos são benéficos também para eles, já que atuam como proteção do vegetal contra os raios ultravioletas do Sol e contra microrganismos!
Nas próximas sessões iremos descobrir exatamente quem são esses potentes alimentos.
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redoxitos-blog · 6 years
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Os SuperAlimentos! Parte I
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O nosso corpo está oxidando a todo momento. Se essa oxidação é excessiva, o organismo não consegue contrabalancear por si só - aí entram os SuperAlimentos!
Como já frisamos anteriormente, esses “super alimentos” são aqueles que contém antioxidante, ou seja, são simplesmente as frutas, legumes, verduras, especiarias e castanhas. Esses alimentos bloqueiam o processo de oxidação, neutralizando os radicais livres. Como os próprios antioxidantes são oxidados ao bloquear os radicais, precisamos repor esses nutrientes continuamente.
Mas, vale ressaltar que não devemos ingerir antioxidantes em excesso, afinal os radicais livres também promovem benefícios para nós!
Então como devemos ingeri-los?
Os nutricionistas indicam que sejam consumidos entre 5 a 7 porções diárias de frutas e vegetais. Ou seja, não é nada excessivo - basta inserir saladas em suas refeições e frutas em suas sobremesas e lanches!
E o melhor é que: não há nada de monótono nessa dieta! As variedades de alimentos são tantas que é impossível se cansar ou não gostar de nenhum!
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Um dos antioxidantes mais falados são os Flavonóides, que são metabólitos secundários dos polifenóis. Esses metabólitos agrupam uma série de moléculas capazes de bloquear as ações dos radicais:
Flavonas: aipo, salsa, pimentas
Antocianidinas: frutas e vegetais vermelhos/roxos/azuis (morangos, cerejas, blueberry, cranberry, beterraba, repolho roxo)
Flavonones: frutas cítricas (laranja, limão, acerola) - que também são ricos em outra classe de antioxidantes, a vitamina C!
Flavonois: cebola, alho, couve, brócolis, feijões, maçã
Flavanols (catequinas): cacau, uva e vinhos, maçã, feijões.
Os Flavonóides são mais associados à redução da lipoperoxidação, ajudando na prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, aumentando fluxo sanguíneo e desacelerando o declínio cognitivo!
E você percebeu ali na lista dos Flavanols? Cacau! Chocolate!
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Quanto maior o teor de cacau no chocolate, ou seja, quanto mais amargo for, maior a quantidade de catequinas! Uma barra de 400g de chocolate ao leite contém cerca de 3,9g de antioxidante, enquanto uma barra de mesmo peso de chocolate amargo contém 9,51g! Quase 3x mais!
Depois dessa última não dá pra dizer não, hein!
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redoxitos-blog · 6 years
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Os SuperAlimentos! Parte II
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Na última sessão descobrimos os Flavonoides, uma classe de antioxidantes presentes até mesmo em chocolates.
Mas ainda existem muitas outras classes de antioxidantes para compor nossa dieta, como os Carotenoides.
Você provavelmente já ouviu falar deles, principalmente se você já quis ganhar um bronzeado durante o verão. E sabe o que é melhor? Um bronzeado fácil e saudável anda de mãos dadas com ingestão balanceada de antioxidantes! A verdadeira união do útil ao agradável!
Então como funciona essa união?
Os Carotenoides, juntamente com os flavonoides, dificultam o desencadeamento do processo inflamatório excessivo causado pelos raios solares ultravioletas na pele. Ou seja, ao passar um dia na praia, aplicando e reaplicando protetor solar e ingerindo água (porque os antioxidantes não são mágicos, infelizmente),  você não ficaria com os eritemas (manchas vermelhas) ou com insolação! Em uma semana, você estaria saudavelmente bronzeada!
Esse processo começaria antes mesmo de chegar na praia, pelo menos um mês antes, com a ingestão contínua e balanceada de carotenoides.
Ok. E quem pertence à classe dos carotenoides?
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Betacaroteno: é o precursor da vitamina A, presente em cenouras, beterrabas, abóboras, damasco, mamão, manga, batata-doce.
Licopenos: tomate, melão, caqui, pimentas, goiaba.
Luteína: ovos, espinafre, milho, pepino, aipo.
Uma boa alternativa de consumo desses nutrientes no verão são sucos! Fáceis de tomar, de preparar e são refrescantes, hidratantes e nutritivos!
Novamente, fica difícil dizer não!
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redoxitos-blog · 6 years
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Os SuperAlimentos! Parte III
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Finalizando nossa trilogia dos SuperAlimentos, trazemos as queridinhas vitaminas e castanhas e o menos conhecido, mas não menos importante, resveratrol.
Vitaminas
Na verdade, nós já citamos muito dos alimentos que possuem vitaminas A, C e E, que são antioxidantes.
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Alguns carotenoides são precursoras da vitamina A, por exemplo a cenoura, ovos e manga. Já a vitamina C está presente principalmente em frutas cítricas, enquanto a vitamina E é encontrada no nosso querido açaí, em sementes, como girassol, castanha-do-pará e pistache, além de vegetais verde-escuros e alguns peixes, como salmão e sardinha.
E por falar em castanhas...
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A castanha-do-pará e a castanha-de-caju possuem também selênio, que é componente do centro ativo de algumas enzimas antioxidantes, como a Glutationa Peroxidase, naturais da defesa antioxidante do nosso corpo!
Para finalizar nosso cardápio: Uvas!
Ué... mas ela já não foram citadas lá nos Flavonoides?
Sim! Mas tem mais poder para as uvas! O Resveratrol está presente na casca e nas sementes das uvas, além de - e agora a notícia é boa - estar conservada quando a uva vira vinho!
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Agora, com chocolate, morangos, açaí, castanhas e vinhos, fica impossível dizer que não tem alimentação saudável porque é ruim, não é mesmo?!
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