Tumgik
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A pandemia do coronavírus veio para nos lembrar da nossa fragilidade enquanto seres humanos. Atingiu praticamente todas as nações, das subdesenvolvidas às superpotências. Empresas multinacionais, consolidadas em seus mercados, viram suas produções e vendas despencarem com a paralisação total ou parcial de suas atividades. Suas ações praticamente viraram “pó” no mercado financeiro. Alguns dos homens mais ricos do mundo perderam bilhões em poucos dias. Outros, entre os mais poderosos e influentes do planeta, se viram contaminados pelo vírus. O mesmo que contaminou aqueles que vivem em condição de miserabilidade. Negros e brancos...heterossexuais e homossexuais...ateus e cristãos...não importa a condição ou escolha, o vírus “não escolheu”. Por fim, além da fragilidade pode ser que ele tenha vindo para nos lembrar algo ainda mais importante: a nossa inafastável condição de igualdade nessa vida.
Que saiamos todos mais fortes dessa “experiência”, valorizando isso que o vírus nos privou - e ainda priva - e que agora percebemos ser aquilo que mais importa nessa existência: a companhia uns dos outros. A possibilidade de estar perto, de tocar, de abraçar e de compartilhar momentos felizes e marcantes.
E que não nos esqueçamos: somos iguais na fragilidade humana.
K.N.
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Talvez
Ainda que soubéssemos com antecedência todas as dores que enfrentaríamos pelo caminho em razão das nossas escolhas, talvez ainda devêssemos fazê-las. Isso porque não dá pra saber até onde a dor vem apenas pra doer e até onde ela vem para nos moldar. Não dá pra saber como seríamos - ou onde estaríamos - sem passar pelos momentos difíceis. Não dá pra saber se teríamos a força que temos se tivéssemos encontrado apenas calmaria e mansidão. Teríamos a vida que temos? Teríamos a família que temos? Os amigos? O emprego? O cachorro? Não dá pra saber. E não dá pra saber também se nós só conseguimos aproveitar com tanta plenitude as alegrias por conhecer as tristezas. Afinal, como saberíamos o que é doce se não conhecêssemos o amargo?
Então, talvez seja apenas isso: hoje está amargo, mas amanhã pode ser doce. Acredite.
K.N.
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Você escolhe fracassar
Ninguém fracassa “por consequência” ou como “resultado” de algo. Você escolhe fracassar. O fracasso é uma atitude, não um acontecimento. Então entenda que falhar - errar ou “perder”, de alguma forma - é uma possibilidade a qual todos estamos expostos na vida. Todos. A questão é o que você fará com esse erro: se vitimizar, assumindo a postura de um fracassado, ou se fortalecer, assumindo a postura de um grande vitorioso. E não confunda: ser forte não é sinônimo de não sentir a dor das dificuldades e adversidades que surgem pelo caminho; ser forte é sentir essa dor, e, ainda assim, seguir caminhando. Não escolha fracassar.
K.N.
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A gente nasce e cresce aprendendo que a felicidade é um destino. Ninguém sabe dizer exatamente aonde fica, mas todo mundo quer ir pra lá. Então começamos justificar momentos de dor e tristeza - como fazer uma faculdade que não gostamos ou trabalhar com algo que odiamos - como necessários pra chegar lá. Temos pressa, então pulamos algumas etapas - como ter conversas longas e engraçadas com nossos pais -, evitamos distrações - como visitar um amigo que nos faz rir - e focamos toda a nossa energia pra ir até lá. Então, quando achamos que estamos chegando lá, vemos - ainda sem saber aonde é - que está mais adiante. Na verdade não vemos, mas cremos - porque aprendemos assim, não é mesmo? Então seguimos com pressa - cada vez mais - deixando pessoas para trás pra poder ir mais rápido pra lá. Não dá tempo de visitar aquele amigo, de ir ver como nossos pais estão, de tirar um minuto pra saber como foi o dia da nossa esposa, de brincar com o nosso cachorro, de montar um quebra-cabeça com o nosso filho. Não dá tempo. Não temos tempo. Temos que ir pra lá. Então, um dia, talvez em meio a um dia tedioso ou numa noite em que o sono não veio, percebemos: a felicidade não está “lá”. Lá não existe, porque ao mesmo tempo que a felicidade não está em lugar nenhum, ela está em todo lugar. Na faculdade...no trabalho...no amigo...na esposa...na família...no cachorro...no filho...em Deus...em você. Em todo o percurso, em todos os momentos - até mesmo nos mais insignificantes. Isso porque “lá” não é lá; lá é aqui. É agora. Olhe a sua volta.
K.N.
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A importância de desacelerar
Quando você começa desacelerar percebe a verdadeira beleza da vida. É a mesma lógica de andar de carro: se você trafega em alta velocidade não consegue ver direito a paisagem pela janela. Na vida, se você anda sempre com a mente cheia, remoendo algo que aconteceu ou sofrendo por antecedência, dificilmente conseguirá prestar atenção aos detalhes que fazem toda a diferença. Pode ser a sua esposa despertando levemente pela manhã ou o seu filho tomando café com aquela pressa engraçada de quem está atrasado pra escola. Pode ser os seus vizinhos varrendo a calçada, ou o seu cachorro olhando pra você com aquela cara de quem quer apenas um cafuné antes de você ir trabalhar. Pode ser o seu jardim que floresceu bastante com os últimos dias de chuva, ou as folhas das árvores da sua rua que estão caindo com a aproximação do outono. Pode ser até mesmo o cheiro do ar ou a intensidade do vento. O importante é você conseguir desacelerar para aproveitar esses detalhes que, não é a toa, chamamos de “presente”.
K.N.
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Palavras
Cuida das tuas palavras: elas podem machucar mais do que um soco na face.
K.N.
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Ter VS Ser
Se silenciarmos as pressões externas do “ter” veremos que “ser” é muito mais importante. E muitas vezes já somos.
K.N.
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