reflorejo
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Cordeiro, Thayná 1995.
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- redatora, redatora… seus textos não me comovem. (e nem devem comover)
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reflorejo · 1 month ago
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as células da nossa pele se renovam a cada 28 dias.
vinte e oito.
é o tempo que o corpo leva pra dizer: isso aqui já não me serve mais. pra empurrar pra fora tudo que foi marcado, ferido, tocado com descuido. é o tempo que a pele leva pra se despedir do que já doeu demais.
e eu fico feliz. porque em vinte e oito dias, terei uma pele que suas mãos não tocaram. uma pele nova. sem os teus dedos cheios de mentira. sem os teus gestos vazios de amor. sem a tua ausência disfarçada de presença.
vinte e oito dias.
e minha pele não vai mais saber do gosto amargo que era ser tocada por alguém que não sabia me amar.
meu corpo tem memória. mas também tem um prazo de cura. e ele já começou a me salvar.
- redatora, redatora…seus textos não me comovem (mas hoje eu queria que comovessem).
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reflorejo · 2 months ago
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do nada, teu nome me atravessa. não vem com som. nem com aviso. vem com lembrança. meu corpo inteiro estremece. é como se a memória abrisse uma porta e deixasse a dor entrar sem bater. as lágrimas escorrem antes que eu consiga entender. é uma represa rompida. e não há nada que eu possa fazer.
volto pra um dia quente de janeiro de 2024. nós dois sentados lado a lado no cinema. luzes baixas. ar gelado. filme na tela. e de repente, você pega o celular e me escreve no whatsapp: "hoje faz um mês do nosso primeiro beijo".
eu olho pra tela. olho pra você. e por dentro, algo se ilumina. um sorriso tímido escapa. e por um instante, tudo parecia certo no mundo.
e agora é abril de 2025. uma manhã fria, nublada. você já foi embora há tanto tempo. mas tua ausência ainda mora aqui.
eu queria tanto conseguir ir embora também. queria que as lembranças sumissem, uma a uma, como folhas levadas pelo vento. queria o brilho eterno de uma mente sem lembranças.
queria não te lembrar. mas mais do que tudo…
queria não ter te conhecido.
- redatora, redatora…seus textos não me comovem (mas hoje eu queria que comovessem).
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reflorejo · 2 months ago
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do nada, teu nome me atravessa. não vem com som. nem com aviso. vem com lembrança. meu corpo inteiro estremece. é como se a memória abrisse uma porta e deixasse a dor entrar sem bater. as lágrimas escorrem antes que eu consiga entender. é uma represa rompida. e não há nada que eu possa fazer.
volto pra um dia quente de janeiro de 2024. nós dois sentados lado a lado no cinema. luzes baixas. ar gelado. filme na tela. e de repente, você pega o celular e me escreve no whatsapp: "hoje faz um mês do nosso primeiro beijo".
eu olho pra tela. olho pra você. e por dentro, algo se ilumina. um sorriso tímido escapa. e por um instante, tudo parecia certo no mundo.
e agora é abril de 2025. uma manhã fria, nublada. você já foi embora há tanto tempo. mas tua ausência ainda mora aqui.
eu queria tanto conseguir ir embora também. queria que as lembranças sumissem, uma a uma, como folhas levadas pelo vento. queria o brilho eterno de uma mente sem lembranças.
queria não te lembrar. mas mais do que tudo…
queria não ter te conhecido.
- redatora, redatora…seus textos não me comovem (mas hoje eu queria que comovessem).
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reflorejo · 2 months ago
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Ao invés de pedir pra voltar, peça para superar. O universo está cheio de pessoas com coração bom. Não use seu tempo para ficar presa em relações que só existem na sua cabeça. Em pessoas que não te coloque como prioridade. Você não tem que chamar atenção de ninguém pra receber amor.
-Impulsionarias 
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reflorejo · 2 months ago
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mas, ainda bem que você desistiu de mim e não voltou mais. eu nunca desistiria de você e sempre voltaria atrás.
não importa o quanto você me machucasse, eu nunca deixaria você.
mas, que bom,
você me deixou antes.
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reflorejo · 2 months ago
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foi como levar um tiro,
bem no meio do meu peito.
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reflorejo · 2 months ago
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as células da nossa pele se renovam a cada 28 dias.
vinte e oito.
é o tempo que o corpo leva pra dizer: isso aqui já não me serve mais. pra empurrar pra fora tudo que foi marcado, ferido, tocado com descuido. é o tempo que a pele leva pra se despedir do que já doeu demais.
e eu fico feliz. porque em vinte e oito dias, terei uma pele que suas mãos não tocaram. uma pele nova. sem os teus dedos cheios de mentira. sem os teus gestos vazios de amor. sem a tua ausência disfarçada de presença.
vinte e oito dias.
e minha pele não vai mais saber do gosto amargo que era ser tocada por alguém que não sabia me amar.
meu corpo tem memória. mas também tem um prazo de cura. e ele já começou a me salvar.
- redatora, redatora…seus textos não me comovem (mas hoje eu queria que comovessem).
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reflorejo · 2 months ago
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reflorejo · 2 months ago
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reflorejo · 2 months ago
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naquela noite de abril, um ano atrás, enquanto eu me estilhaçava em mil pedaços no sofá da tua casa, você permanecia ali, frio, distante, quase entediado com o meu colapso.
meu choro nunca te comoveu. minha dor nunca te tocou. e o meu amor… meu amor nunca te abraçou.
e agora, um ano depois, em outro abril, num cenário diferente, a dor se repete. eu te pedi aos prantos — implorei pra que me bloqueasse, pra que nunca mais me procurasse. porque sozinha, eu não consigo. eu simplesmente não sei ir embora.
é patético, eu sei. sou como um mosquito hipnotizado por uma lâmpada. eu sei que vou morrer lá, mas ainda assim, continuo indo.
fiz uma pesquisa boba pra justificar o que sinto. descobri que os insetos não voam em direção à luz por encanto. eles se perdem porque a lâmpada bagunça seu senso de direção. eles giram ao redor da luz porque não conseguem mais voltar.
e é isso que você faz comigo. bagunça tudo. minha rota, meu norte, meu juízo. me faz girar ao teu redor de forma errática, até que eu me perca de mim.
e então, mais uma vez, em mais um abril, te vi indo embora. de novo. virando as costas. me deixando em pedaços. como se eu nunca tivesse sido inteira.
e a dor… a dor se repete. como se abril tivesse decorado meu sofrimento de cor. como se você fosse uma estação que sempre volta, só pra me ver congelar em tristeza.
o inverno em mim nunca termina.
- redatora, redatora…seus textos não me comovem (mas hoje eu queria que comovessem).
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reflorejo · 2 months ago
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você é minha ferida
eu arranco a casca, meu amor não cicatriza.
[você não para de me doer]
ally brücken.
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reflorejo · 2 months ago
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as vezes a gente só quer ficar quietinha até a dor passar.
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reflorejo · 2 months ago
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reflorejo · 2 months ago
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eu queria poder jogar essa saudade no lixo e esquecer que você existe.
facilitaria muito minha vida.
t.
@21h50
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reflorejo · 2 months ago
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É difícil amar pessoas nocivas
você quer se manter perto, mas sabe que isso vai te destruir.
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reflorejo · 2 months ago
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Eu sei, as lágrimas não combinam comigo, mas as vezes o peito aperta tanto, que as palavras não são suficientes para aquietar a alma então eu choro pra vê se alivia um pouquinho.
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reflorejo · 2 months ago
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