rescatandome - Tumblr blog

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There’s no place like my room

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i know the end by phoebe bridgers / bedroom in arles by vincent van gogh / charles bukowski / gypsy by fleetwood mac / the virgin suicides (1999) dir. sofia coppola / adam’s song by blink-182 / morning sun by edward hopper / last words of a shooting star by mitski / our chemical hearts by krystal sutherland / lolita (1997) dir. adrian lyne

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Resiliência

Não importa o quanto você se sente amarrado a algo ou alguém. Não importa o quanto esse algo ou alguém te impede de ser você mesmo. A grande verdade é que os únicos algo ou pessoa que podem te pender, amarrar, são aqueles eventos que você permite que ocorram e você mesmo é a pessoa que faz com que isso seja possível.

A liberdade vem de dentro pra fora. Você não é vítima das circunstâncias, porque as circunstâncias são consequência das suas decisões, ações. Tudo está em suas mãos e só você tem o poder de mudar o HOJE. O ontem já passou, o amanhã nem chegou, mas o hoje está clamando para que você se desprenda da culpa, remorso e autocomiseração para seguir adiante. Só você pode mudar o seu amanhã, através do seu hoje.

Seja responsável pelas suas decisões e entenda que sempre terá forças para fazer um novo amanhã da maneira como sonhou, independente dos tropeços ocorridos no ontem. Levante, respire, agradeça a Deus por poder fazer diferente hoje. Olhe o horizonte e siga adiante!  

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That’s Enough

Acceptance is the key.

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Capitães do Mato  1º Cap: Salesópolis

Um certo dia, decidiram acampar em um lugar que eles haviam denominado “Nosso Lar”, não muito longe de onde cada um vivia. Era um sábado de sol e como de praxe se encontravam por volta das 17:00hrs, porque a maioria sempre estava trabalhando pela manhã e neste horário ficava tranquilo para que todos se dispusessem a ir sem nenhum tipo de empecilho. Exceto pelo fato recorrente de ter que esperar por Arnold que sempre chegava atrasado por algum motivo completamente sem sentido ou extremamente bobo, levando em consideração que ele morava mais próximo do local que todos os outros. Após uma viagem de aproximadamente duas horas, com transferências entre trens e ônibus, brincadeiras, olhares retorcidos e risadas alheias por atuarem como crianças grandes, que curtiam interagir com todos aqueles ao redor que se permitiam; Crianças grandes de coração gigante e nobre, em direção a aquele lugar que, se mantemos a analogia ao fio da navalha, poderíamos dizer que estavam indo ao parquinho, em direção a felicidade acompanhados de amigos que sabiam e gostavam de brincar das mesmas coisas. Sem preocupações com possíveis perigos, com a hora, com compromissos. Sem conexão com a selva de pedra, sem contato com o mundo externo além daquele lugar. Sem as cargas do cotidiano rotineiro e das tarefas exercidas corriqueiramente, muitas vezes de maneira automática. Sem a correria do dia a dia que os cauterizava e os impedia de contemplar o belo em cada situação da vida, derivado do estresse por lidar com inúmeras situações - das quais muitas das vezes e em alguns casos específicos - nem sentiam prazer de estar naquele quadro, naquela situação, naquele compromisso, naquilo. Estavam em casa e o tempo era medido de dentro pra fora, principalmente quando sentiam fome e óbvio, era momento do chef Arnold fazer a mágica característica dele na cozinha, conhecida como fogareiro, mas vamos comentar isso mais pra frente desse mesmo dia. Eles chegam no começo da trilha, colocam nas costas as mochilas pesadas que basicamente continham barraca, saco de dormir, isolante térmico, roupas de troca, lanterna, comida, entre outras coisas que cada um levava a mais e caminham por volta de 40 minutos mato adentro para chegar ao destino. Um trajeto de nível intermediário que entre uma risada e outra se parecia mais com alguns segundos de caminhada. Ao chegar já pela noite, com o céu clareando todo o território pela junção das estrelas e da grande lua, armam as barracas, arrumam as coisas e como um ritual do qual nunca pode ser deixado pra trás, tiram suas roupas e vão tomar banho no lago onde o uso de lanterna nem se fazia necessário por conta da grande luminária natural no céu. O banho é rápido e logo retornam à clareira para começarem a preparar o jantar. Este momento é o tão glamoroso momento onde Arnold demonstra suas habilidades culinárias e como um artesão que com destreza e habilidade molda a argila dando forma e sentido a algo antes inanimado, assim era ele com a comida. Sua euforia ao acendermos a fogueira, seu cuidado com os utensílios, sua preocupação com a execução, sua alegria ao separar cada ingrediente e seu tesão ao juntá-los descrevia com extrema clareza o que é cozinhar com amor, ou em melhor dos casos, tocar corações pela visão, olfato e paladar;  Claro que pela audição também, pois ouvir o chiar das chamas da fogueira, os estalos das fagulhas nas madeiras em chamas, das panelas borbulhando, se entrelaçando com o soar do vento que junto com o arrastar das águas do rio, o cantar das cigarras e outros bichos, compondo e os entregando uma sonoridade tão autêntica que a poderíamos comparar com as Sonatas de Beethoven, era encantador e essa sonoplastia era perfeita para aquele momento.

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𝒟𝑒𝒾𝓍𝑒 𝒾𝓇 𝒶𝓈 𝓅𝑒𝓈𝓈𝑜𝒶𝓈 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝒶𝑜 𝑒𝓈𝓉𝒶𝑜 𝓅𝓇𝑒𝓅𝒶𝓇𝒶𝒹𝑜𝓈 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝓉𝑒 𝒶𝓂𝒶𝓇

Essa é a coisa mais difícil que você terá que fazer na sua vida e também será a coisa mais importante. Pare de ter conversas difíceis com pessoas que não querem compreender ou até mesmo se necessário, mudar . Pare de aparecer para as pessoas que não têm interesse na sua presença. Sei que o seu instinto é fazer de tudo para ajudar, participar e talvez até ganhar o apreço dos que o rodeiam, mas é um impulso que rouba o seu tempo, energia, saúde mental e física. Quando você começa a lutar por uma vida com alegria, interesse e compromisso, nem todo mundo estará pronto para seguir você nesse lugar. Isso não significa que você precisa mudar o que você é, significa que você deve deixar ir as pessoas que não estão prontas para acompanhar você. Se o que você é não faz diferença para as pessoas a quem você dá seu tempo, você não faz um favor ao continuar oferecendo sua energia e sua vida. A verdade é que você não é para todo mundo e nem todos são para você. Isso é o que torna tão especial quando você encontra pessoas com quem tem amizade ou amor correspondido. Você saberá o quão precioso é porque você experimentou o que não é. Quanto mais tempo você passa tentando te fazer amar por alguém que não é capaz, mais tempo você perde se privando da possibilidade dessa conexão com outra pessoa. Há bilhões de pessoas neste planeta e muitas delas vão encontrar-se com você, ao seu nível de interesse e compromisso. Quanto mais você continua envolvido com pessoas que te usam como almofada, uma opção de segundo plano ou um terapeuta para a cura emocional, mais tempo você se afasta da comunidade que deseja. Talvez se você parar de aparecer, não seja procurado. Talvez se você parar de tentar, a relação termine. Talvez se você parar de enviar mensagens, seu telefone permanecerá escuro por semanas. Esta tudo bem também, pois isso não significa que você arruinou a relação, significa que a única coisa que a segurava era a energia que só você dava para mantê-la. Isso não é amor, é apego. É querer dar uma chance pra quem não merece! Você merece muito, existe gente que não deve estar na sua vida, você vai perceber. A coisa mais valiosa que você tem na sua vida é o seu tempo.

por: @erica_cariocaa

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Vulnerant Omnes, Ultima Necat

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Love a lot, but love yourself first!

Don't stay where you don't belong. Don't go where your presence is not wanted. Don't diminish who you are to fit in the world, in someone else's life. Do not punch and tear your heart so that it appears smaller, to please the Other. Love with everything, intensely and not in a lukewarm way, donate yourself completely. Learn to let go of those who don't love you, and dedicate yourself to those who love you. Know your place: in space, in the life of the Other. Know how to deposit your love in someone who has the same intentions, who has a big heart to forgive, love, welcome and dedicate to each other. And always ..... just go, just be, just stay where your presence is desired. There are people who need a little help, a little push for love and it is known that your heart is so big that you will surrender even if you are not reciprocal, just so that the person has the taste of knowing what it is to be loved by truth. But be careful, there is a limit to this, because this type of donation, in these circumstances, is only beneficial to a certain extent. Yes, you are not conditional and understand that this other person needs a good load of true love so that the barriers and armor based on frustrations, mistakes of old toxic relationships, without emotional responsibility can fall to the ground, even if in almost all situations the loved one never reacts. Stay only as far as your intentions, care, desire and plans fit you, because we know that in many cases the lack of reciprocity is just the other's fear of trying again, but you are already prepared for a new one. So prepared that he allows himself to receive nothing in return just so that the other can also enjoy this lightness of love without fear, fear, without measures. Just know when to stop, withdraw, understanding that this is also love, care for the other and at that point, much more for you. Love a lot, but love yourself first!

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Para todas as pessoas difíceis de Amar

Você foi colocado(a) neste lugar porque ninguém ousou chegar no centro do seu coração. Ninguém quis, honestamente, ultrapassar as barreiras que suas mãos construíram e que seus traumas solidificaram. Você foi colocado(a) nesse território, estranho, do difícil, mas não é difícil te amar. Não é complicado estender os olhos pra você e perceber que, assim como todo mundo, é apenas uma pessoa à procura do amor e de si mesma(o). ⁣ ⁣ E você, por muito tempo, aceitou esse lugar. Morou nessa afirmação e conviveu com o pensamento de que o erro talvez fosse você. De que o problema seriam suas emoções. Você acreditava que as reivindicações por respeito eram demais. As vontades que tinha e os desejos que te movia eram tolos e precisariam da validação do outro. Você achava que só te amariam se você se diminuísse até não restar nada, até que sumisse no espaço e te desconhecessem. Chegou ao ponto de olhar-se no espelho e não enxergar a infinidade do universo que te habitava.⁣ ⁣ Você acreditou por tanto tempo que o problema era a voz alta demais, a expansão ou a maneira como falava, a forma como agia ou mesmo como se declarava. Sua autoestima já não existia pois ele(a) te disse que o amor, pra você, era muito difícil. Que te amar, te olhar com paciência, com afeto, era trabalhoso. Que toda a sua essência precisaria ser mudada pra que, enfim, alguém pudesse te perceber.⁣ ⁣ Mas eu te percebo, e eu tenho te visto daqui.⁣ ⁣ Esse lugar do difícil não é seu! Você merece todo o amor do mundo. toda a felicidade que está aqui, esperando pra ser pega por suas mãos. Existem muitos caminhos, pessoas, sentimentos e sensações que estão ansiosas pra te conhecer. Existem suas barreiras que estão esperando pra serem quebradas, traumas que só precisam que você liberte-os. Há um caminho de paz e de autoconfiança à sua frente e este sim, é seu. ⁣ ⁣ Você não é difícil de ser amada(o). ⁣ e se algum dia ouvir isso novamente, saiba quem escolher. ⁣ Saiba no quê acreditar: Você ainda é a pessoa mais importante da sua história e um amor leve, fácil e imenso já vive dentro de você.

- “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente” - por: Igor.

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Y tolos los tiempos son aceptables.

A veces tengo miedo, vuelvo a caer en el mismo error, en momentos de debilidad, pero cada vez, estoy mas segura de mi, estoy empezando a reencontrarme conmigo misma, a reconocerme de nuevo en el espejo, aceptando mis defectos, resaltando mis virtudes.

Éste jodido mundo dónde todos nos juzgan, donde todos tratan de que nos adelantemos los tiempos, es difícil encontrar a alguien que quiera esperar tu tiempo, o coincidir en el mismo tiempo.

Cada persona necesita su tiempo para los procesos de la vida, para la perdida, el duelo, la negación, la aceptación y la reencarnación. Y todos los tiempos son aceptables.

Señorita Allan Poe with my friend Ferchu

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Sorrisos Sinceros

   Vá! Mesmo que esteja só nessa jornada. Siga! Ainda que as pessoas ao seu redor não compreendam o real propósito daquilo que você cultiva dentro e decide sair em busca da realização. Vão te chamar de louco por não terem a mínima idéia de onde você almeja chegar com determinadas atitudes, escolhas, ações; Mas o mais importante é que você esteja convicto sobre onde quer chegar e como fará para chegar, independe dos desafios do trajeto.

O melhor de tudo é que quando você começa a jornada e se entrega ao desconhecido, o universo se encarrega de cuidar de nós e ainda que pensemos estar solitários, pessoas que fizeram escolhas similares às nossas, começarão a surgir no caminho para fortalecer nossos anseios. Eles também são falhos, também vacilam, consertam, acertam, falham novamente e ao longo do trajeto os laços são forjados com muita sinceridade, transparência e complacência. O resultado disso? Esses sorrisos derivados de uma inocência que só crianças grandes e remanescentes dessa guerra de ego, orgulho e narcisismo podem oferecer. Calejados em muitos aspectos mas ainda assim esperançosos e crentes no melhor que o outro tem a oferecer.

As pessoas não são más, elas só estão perdidas.

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Súmate y tendrás para compartir.

El amor propio es una dádiva y eso es una irrevocable posición donde no lo ponemos tampoco lo consideramos.

Tenerte como alguien deseado por vos mismo. Verte como alguien que le gustaría tener cerca. Cultivar características que te gusta ver en otras personas y que tienes gran admiración por las mismas. Cuidarse y hacerte cariño cuando no estés bien emocionalmente - pues aunque fuerte y en muchos casos autosuficiente, no sos de hierro y puedes tener momentos difíciles dónde te puede requerir solo acostarte y descansar con vos mismo. Llevarte a una buena cita con vos mismo. Conocerse mejor, desarrollar cosas que están adentro, sacar lo bueno que la solicitud te puede ofrecer.

El amor propio es lindo y edificante. Te hace ser mejor para ti y para los que están a tu alrededor. Lo malo de la completa solicitud y a largo plazo es que aunque esté rodeado de amigos, familiares, mascotas, siempre te va faltar algo que solo alguien que también sabe el valor del amor propio podrá compartir con vos. Eso no dice respeto a alguien que vendrá para completarte porque ya te ves en un proceso de completarse día tras día y eso solo vos podrás hacer por ti. Tampoco vendrá a ser alguien que te necesite. Creo que esta persona también está bien sola y también quiere alguien que así esté para que puedan sumar y aprender más del amor propio pero compartiendo una vida con una persona que se ha convertido en una compañía más para las locuras que antes se hacían solos.

El amor propio es realmente maravilloso pero cuando es compartido se vuelve mucho mejor.

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Despedidas

La llegada fue inesperada, la permanencia corta, pero el entregarse, la diligencia, el respetar y cuidado fueron en la medida necesaria. Sin más ni menos. El justo para que aquel pasaje viniera a ser exitoso

Exitoso? Mismo cometiendo errores, lastimando, dejando rasgos que ni siquiera sabemos hasta dónde ha afectado al otro. No lo veo como éxito en realidad pero veo que independiente de cómo han sido los resultados, todo vino por medio del intento y aprendizaje. Cometiendo errores pero intentando hacer las cosas bien. Lastimando aún que sin conocimiento pero intentando traer sanación. Dejando rasgos tras haber intentado llevar las heridas del pasado. 

No hay perfección ni en las buenas intenciones. Podemos equivocarnos hasta mismo intentando ser los mejores que podemos y al final podemos decir que aunque muchas cosas no hayan salido como esperábamos, si lo hemos hecho con todas nuestras fuerzas y amor, ya podemos considerarlo un logro, un éxito.

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“La perfección me da asco, me repele. Todas esas mujeres y hombres que buscan perfección en los estereotipos creados de la sociedad me hacen vomitar. Malditos maniquíes de carne, sin personalidad ni amor por uno mismo. Misma ropa, misma música, misma expresiones, mismos alimentos, mismos cogida, mismos coches, mismas vidas y al final? Los mismos suicidios neuronales masivos, porque vivir como un autómata es sin duda un suicidio.”

— Charles Bukowski

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A Garota do Quarto Andar

1. Arapuca

Das reviravoltas que a vida já havia dado até aquele momento, o mais surpreendente ainda estava por vir. Ele, cansado de relações supérfluas já não queria sair em busca de uma nova aventura, uma nova válvula de escape para os momentos de tédio. Na verdade ele até queria, mas não tinha ânimo para tal. Só de lembrar que teria que sair a caminhar e forjar encontros por “acaso” que terminariam em mais um momento vazio e talvez não valesse tanto a pena o esforço de ter que procurar novamente uma nova pessoa, já gerava um desgaste.

Saturado desse tipo de “caça ao sexo” ele decide tomar uma cerveja e ficar tranquilo dentro do condiminio onde vive. Sai ao mercado, comprimenta alguns conhecidos, se senta a conversar com outros, retorna ao condomínio após ter bebido 2 latas de cerveja e ao atravessar o portão de entrada se depara com uma garota em cima de uma bicicleta que o observa da cabeça aos pés. A princípio ele não havia dado tanta importância, pois pensava consigo: - “Ela é só uma menina, deve estar viajando”. Após alguns dias ele a vê novamente e repara em seu corpo, começa a pensar que talvez ela não fosse tão criança assim e que possivelmente teria uma idade da qual já o permitisse se aproximar e tentar algo com ela. Tudo isso era fruto do desânimo dele de sair a buscar outras mulheres na rua e já que sabia que aquela garota o olhava diferente. Decidiu tentar uma aproximação. Perguntou o Nome e idade dela ao primo, logo após pensar muito sobre a possível aproximação, se permitiu e a chamou:

 Ei mocinha!. Exclamou ele para a garota até então desconhecida.

Oi. Respondeu a garota.

 Posso falar com você? Ele pergunta.

 Espera um pouco, já vou ai. 

Nervosa e confusa, a garota vai até a amiga para perguntá-la o que fazer nessa situação e por fim tomou a decisão de ir até aquele rapaz, que até o momento presente apenas o observava e por haver percebido isso foi que ele decidiu chamá-la. 

Você tem namorado?. Ele perguntou, diretamente, sem rodeios.

Não, por que? 

O que você acha de ficar comigo?

Acho interessante! Exclamou a garota.

Tudo saiu conforme ele havia planejado e agora era a hora de partir para a segunda parte do plano.

Vou te esperar lá dentro do condomínio no Bloco A. Você quer ir lá?

Tudo bem, daqui a pouco estarei por lá. 

Respondeu a garota atônita, enquanto se retirava aos poucos para que ele fosse na frente.

O encontro, segundo o esperado, foi tomando seu percurso. Olhares são trocados, eles se tocam pela primeira vez. Seus lábios se aproximam e seus corpos também. Para ele aquele momento é só a repetição de mais um ritual que antecede o ato sexual, mas dessa vez sabendo que só ficaria entre beijos e possivelmente uma conferida no corpo da garota. 

Beijos leves e carícias, tudo com a máxima delicadeza, até que ele decide então mostrar seu lado atroz e começa a passar a mão nas partes íntimas da garota. Ele percebe um certo desconforto e pergunta se para ela está tranquilo ocorrer aquilo. Ela, querendo passar uma imagem de quem já estava acostumada com aquilo, responde que sim, ainda que muito incomodada e desconfortável. Ele continua e intensifica o ato que perdurou mais alguns minutos, até que eles julgaram necessário parar, pois poderia aparecer alguém por ali e flagrá-los - algo que a comprometeria com a mãe, visto que a garota ainda era menor de idade. 

Passado este ocorrido, a garota sumiu por alguns dias e ele começou a procurar por ela. Ele não entendia o que havia acontecido, mas começou a pensar que havia assustado a garota. Com o passar dos dias ela decide vê-lo novamente e admite meio que indiretamente que não estava acostumada com aquilo. Ainda assim eles repetiram aquele momento.

O tempo foi passando e o que ele julgava pior em toda relação que ele estabelecia estava por vir. Ele tinha um único objetivo em toda relação: obter sexo, sumir e reaparecer quando sentisse vontade e disposição. Para isso, ele não mantinha uma relação à base de beijo por mais de três vezes. Na terceira vez, como de praxe, ele sempre propunha relação sexual para o próximo encontro, que viria a ser o quarto (o encontro do sexo). O proximo encontro com  garota viria a ser o terceiro e ele já não conseguia se ver como o mesmo rapaz de antes que só buscava sexo, pelo menos não com aquela garota. Ela despertava nele algo que nenhuma outra pessoa jamais havia despertado. Ela demonstrava uma necessidade de estar com ele, enquanto todas as outras das quais ele também tinha envolvimento, só queriam seu corpo e um momento de prazer. 

Se sentir desejado además do sexo, lhe fazia sentir-se importante e gerava um sentimento reciproco pra com ela. Ele sentia que não poderia ter sexo com aquela garota e ir embora assim, até que pudesse surgir uma próxima vez, “sabe lá Deus quando”. Decidiu jogar limpo com ela e explicar tudo. Desde os três encontros com beijo até o sexo que poderia ou não se repetir e que isso seria apenas um acontecimento sem importância para ele.

Ao ter explicado tudo, deitado no colo dela, a garota, após escutar atentamente responde:

Tá bom.

Ele impactado, olha pra ela e pergunta:

Você escutou bem o que eu te disse agora a pouco? Entendeu tudo?

Sim, só me avisa quando você for embora. Respondeu ela, olhando seriamente para ele.

Aquela resposta o balançou por dentro de uma maneira que ele não esperava. Não sabia como prosseguir naquela situação. Pensava que poderia contar toda a verdade pra ela e depois sair dessa situação sem nenhum remorso, entendendo que não havia feito nenhum mal à aquela inocente criatura. 

Inocente criatura? A partir daí ele começa a se dar conta de que aquela situação poderia tomar um rumo diferente de qualquer outra relação sem compromisso que teve anteriormente, mas ainda assim decidiu seguir em frente e ver até onde isso poderia levá-lo. A curiosidade venceu o juízo - que convenhamos, já não existia muito.

2. Abatedouro  

Chegou o dia do qual haviam conversado e combinado. Era um domingo e como de costume, seus pais frequentavam a igreja e naquele não foi diferente. Ele estava sozinho esperando a garota que estava a minutos de aparecer na porta. A princípio não sentia nada diferente do que já estava acostumado. Mais um domingo, mais uma garota, uma relação sexual a mais e mais um tchau. A garota bate na porta, ele abre e convida a entrar. A leva direto pro quarto, sem nem sequer desenvolver qualquer assunto antes. Ele começa a beijá-la e deslizar as mãos até as partes íntimas. Ela o acalma, reduz o ritmo da pegação e fala bem baixinho no ouvido dele:

Eu ainda sou virgem!

Se o momento foi oportuno nunca saberemos, mas o que a garota disse foi tão forte que ele precisou respirar fundo e pensar um pouco mais sobre como seguiria aquele momento. Impactado ele olha pra ela e pergunta:

Você tem certeza que quer fazer isso? Ainda mais comigo? Sabendo de tudo o que te falei sobre o que pode acontecer depois.

Sim, certeza absoluta!. Responde a garota, olhando nos olhos dele com toda intrepidez.

Ele já não conseguia reagir e nem atuar como o faria com qualquer outra mulher que por aquele quarto já havia passado. Sentia um carinho por ela. Um desejo de abraçar aquela criatura e nunca mais deixá-la sair dali. Ele a olhava nos olhos e só conseguia sentir que aqueles mesmos olhos clamavam por socorro. Sem sombra de dúvida aquela garota não estava se importando com as possíveis consequências daquele momento, porque o que ela parecia querer mesmo, era afogar alguns sentimentos - que a transtornaram e a perturbavam - em algum abraço cálido ou qualquer outro novo sentimento que pudesse fazê-la esquecer por um mísero momento sua realidade.

Ele deitou e com todo cuidado e carinho conduziu o ato. A cada avanço uma pergunta de como a garota estava se sentindo. Em uma mistura de empatia com cuidado e fervor, ele conclui o ato que determina que aquela garota já não é mais menina, moça. Mas o momento mais inusitado ainda estava por vir. A garota o abraça forte enquanto eles ainda estavam interligados, conectados e pede bem baixinho no ouvido dele - com uma voz de quem acabou de encontrar o rumo de casa após um longo e cansativo trajeto: 

Promete que nunca mais vai sair da minha vida?

Ele, que não esperava por aquela pergunta, mas que já estava tão envolvido naquele momento e sentia coisas que nunca havia sentido por ninguém. Para, reflete e responde:

Prometo!

Promete mesmo? A garota pergunta novamente.

A primeira vez pode ter sido uma resposta meio impulsiva, até mesmo para não magoar a garota. Ele reconhece e se auto analisa, espera um momento - que parecia uma eternidade - olha pra ela. Aquele rosto, aquele momento, aquele ato, aqueles corpos unidos e aqueles olhos lacrimejados que expressavam alívio, entrega, paz; Esse conjunto o encheu de um sentimento tão desconhecido e tão prazeroso que ele não exitou em dizer:

Eu prometo que não vou mais sair da sua vida. Agora você vai ter que me aguentar!

Ela sorriu e eles continuaram fazendo amor durante um bom tempo. Isso mesmo que você leu. Fazendo amor. Amor.

Os encontros passaram a ser frequentes. A princípio apenas de domingo na casa dele, mas com o tempo já não se limitava a estarem somente no quarto, fazendo amor. Ele já não conseguia se relacionar com nenhuma outra mulher das quais estava habituado a ter relações. Não por questões de fidelidade ou tampouco de monogamia, até porque eles não tinham estabelecido nada entre eles a não ser se encontrar e curtir o momento, e ela sabia muito bem disso e aceitava. Mas ele havia perdido o interesse de estar com outras mulheres. Antes era como se ele obtivesse de cada uma algo diferente, uma emoção, uma maneira de ser visto, um modo de ser desejado. Mas agora ele sentia como se daquela garota recebesse tudo isso e mais um pouco, só pelo fato dela o fazer se sentir essencial na vida dela.

Um certo dia, saindo da casa dele após passarem um bom tempo juntos, notaram que ventava muito e a garota estava desabrigada. Ele apanhou um agasalho dele e a vestiu. Ao saírem do bloco onde ele morava,- que dava de frente para o estacionamento, aberto, onde todos do condomínio tinham ampla visão de qualquer movimento e estavam sempre a observar pelas janelas - ele agarrou a mão daquela linda garota que já caminhava saltitante e sorridente, pelo simples fato de estar vestida com uma blusa dele e a olhou com tanto afeto e alegria por vê-la tão contente; Seguiram caminhando de mãos dadas e aquilo foi um marco para ambos, pois sem se expressar verbalmente, ambos se deram conta de havia muito mais do que eles imaginavam por trás daqueles encontros esporádicos. Eles estavam apaixonados e ele já não se preocupava em esconder aquela relação. Vesti-la com sua blusa e pegar na mão dela, foi a maneira dele dizer pra ela: “Te fiz uma promessa, não foi?”.

O que poderia vir a ser a história da “Chapeuzinho vermelho e o Lobo mal", se tornou a história da “Bela e a Fera”. Por ironia do destino, a Fera foi abatida.

3. Rapunzel sem tranças

A garota morava no quarto andar do primeiro bloco do condomínio, aquele onde tudo começou. Sempre que ele passava ao voltar do trabalho, ali estava ela, na janela, esperando por ele. Já sabia o horário que ele estaria por ali. Sempre que ele queria vê-la, se dirigia para a parte de trás do bloco e assobiava de uma maneira estratégica, um som que só eles dois sabiam discernir o timbre e o significado. Ela saia pela janela ansiosa e atenta, olhando para baixo bem próximo da parede, onde sabia que ali, bem escondidinho, veria a cabeça dele, caso fosse ele mesmo. Essa cena se repetiu durante alguns meses, pois apesar deles não se importarem de serem vistos juntos, a mãe dela ainda era vista como um empecilho para eles, por ser bem provável que não aceitaria aquela relação.

Um certo dia, eles estavam conversando na frente do bloco onde ele morava e de repente começa a chover. Ele pega a chave do carro do pai dele e a convida para ficar acompanhá-lo dentro do carro. Ela aceita e corre junto com ele até o carro para não se molharem. O clima começa a esquentar no carro e os dois se entregam um pro outro ali mesmo, no meio daquele estacionamento, em meio a uma tempestade, vidros embaçados e muita intensidade. Uma das vizinhas - das mais fofoqueiras - percebe que a garota entrou no carro com ele e para o azar dos dois, aquela vizinha não iria reter aquela informação só pra ela, nem que a pagassem. No outro dia ele recebe a notícia de que a mãe dela havia descoberto a relação entre eles e golpeou como se fosse uma criança mal criada. Como era de se esperar, a mãe dela a proibiu de encontrá-lo e ela quase não saia de casa. A única maneira que restou para que ele pudesse vê-la novamente era através daquela janela, no Quarto Andar.

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Viela escura

Por um pequeno descuido ele deixou a porta aberta. Poderia chamar esse descuido de "porre", mas seria muita falta de responsabilidade e de maturidade não assumir que ele era a única pessoa que poderia tê-la aberto - independente das condições em que se encontrava.

Embora tudo isso tivesse sido considerado um momento de inconsequência motivada pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas, no outro dia ele inicia uma conversa e pasmem, não era sobre fechar a porta. O êxtase gerado naquele dia se assemelhava ao do dia anterior. Sem culpa, receio, remorso ou arrependimento, ele decide encarar aquela abertura como algo relevante, pois, outrora em sã consciência não houvesse cultivado nenhuma expectativa quanto a um evento como esse em sua vida, nessa área, nessa viela escura, nessa porta; Agora, uma vez que concretizado tal ato - que dentro dele gerava um turbilhão de emoções e questionamentos - ele decide mudar sua perspectiva e manter essa abertura, com a intenção de não se privar do porvir, ainda que o resultado fosse apenas mais um aprendizado.

Aquela porta... Sim, aquela mesma cuja abertura passou a ter um crivo exigente, justamente por ele haver aprendido a contentar-se consigo mesmo. Descobrindo-se e aprendendo sobre os benefícios da solitude, fortalecendo o amor próprio. Discernindo e desfragmentando conceitos que o foram impostos no que diz respeito a compartilhar uma vida com outrem. Todo esse entorno o assombrava, mas ele sempre foi destemido e entendia que independente de como aquela porta havia sido aberta, o que importava era que agora estava aberta. Já não lhe importava o percussor, mas sim o possível percurso - pois era o único que em partes ele poderia desempenhar esforço, atuar - , que outrora o espantava e agora se transvestia de possibilidade. Mesmo sabendo que são inúmeras as possibilidades e que os resultados são uma incógnita, ele deixou a porta aberta, porque entendia que tudo vale a pena, e se não virar amor, vira poema.

[rescatandome]

I wanna know Her!

Sometimes we not have idea who are the people around us. That sounds weird but unfortunately it's the truth, not about somebody else than us, me, you. I knew some beautiful years ago, some kind of good relationship was birth. It was awesome on the begin because I really didn't know her deeply, but she likes to care me so much. We grew up together but I still didn't know her enough, maybe nothing. was our pretty time together but as soon as possible I would discovery a lot of stuffs about myself that would can break our relationship, but she already knew this things about me and did keep to care me. I began to looking for discovery a bit about her, but just a bit and don't figured out that it's wouldn't be enough. I look to her and still don't know her and a stay so mad because she continues to care and giving me you love and attention, I don't get it but she do. I already did to much things to do her give up on me, but nothing is enough to do it work for. I learned something, she always be with me, hugging me in any situations and crying too when needed, but now I really have my doubts about if i did the same. I need and wanna learn to love and know her. She are ma pretty, incredible mom!

[rescatandome]

Totally