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Pra estudar!
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Mayara Fischer - 2º "A" - humanas Sigam, dêem like nos posts e estudem bem muito pra passar na Federal (= Qualquer dúvida, vão na aba "Pergunte" ali em cima e eu vou procurar responder o mais rápido possível.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Biologia - Algas
Características gerais:
As algas são organismos autótrofos (produzem o próprio alimento) e fotossintetizantes (realizam a fotossíntese) que diferem das plantas por não formarem tecidos nem órgãos ordenados, ou seja, não apresentam uma estrutura dividida em raiz, caule e folhas. Podem ser unicelulares ou pluricelulares.  O corpo de uma alga multicelular é chamado de talo. As algas habitam ambientes terrestres úmidos ou meios aquáticos, de água doce ou salgada. Embora muitas vezes microscópicas, elas possuem grande importância ecológica e econômica, pois estão presentes, como veremos adiante, em vários produtos utilizados pelo homem.
Importância:
As algas são de extrema importância não só para os seres humanos, mas para o meio ambiente em geral.
Algas são fonte de oxigênio: as microscópicas formam o fitoplâncton que é a base da cadeia alimentar. Acredita-se que 90% do oxigênio presente na atmosfera terrestre seja produzido pela fotossíntese das algas planctônicas.
Fiquem atentos! A floresta Amazônica não é o pulmão do mundo, na verdade, ela é muito importante pela quantidade de espécies animais e vegetais que abriga e pela quantidade de gás carbônico que ela sedimenta. O "pulmão do mundo", na verdade, são as algas.
Hélio falou em sala que pode aparecer algo sobre isso na prova, então se liguem.
Algas são importantes para a culinária: na cozinha oriental, os grupos mais consumidos são as algas vermelhas (Rodophyta) e pardas (Phaeophyta), são utilizadas no preparo de sushis, do kombu e do wakame. Essas algas são cultivadas em viveiros ou simplesmente coletadas no ambiente marinho. São fontes de proteína, sais minerais e vitaminas.
Algas e colóides: O ágar, os alginatos e os carragenanos são colóides que podem ser extraídos de algas marinhas. Um colóide é uma mistura de substâncias com moléculas muito pequenas, que pode formar soluções viscosas, como géis de diferentes texturas. Podem ser utilizados em laboratórios para preparar meios de cultura para bactérias e outros organismos, na fabricação de alimentos e bebidas industrializados como sorvetes e cervejas, na fabricaçãode de alimentos com consistência gelatinosa ou cremosa como gelatinas e patês e na produção de tintas e cosméticos como cremes e pasta de dente.
Classificação:
Acredito que não vai cair nessa prova da 2ª AV, mas tô colocando logo pra não precisar fazer mais um resumo pra o simulado.
Reprodução:
As principais são bipartição e alternância de gerações.
Bipartição/divisão binária/cissiparidade: o material genético se duplica e a alga se divide em duas iguais. 
Fragmentação: em muitas algas filamentosas, a reprodução ocorre por simples fragmentação do talo. Os fragmentos isolados crescem devido a multiplicação das células que os constituem, originando talos completos.
Zoosporia: algumas espécies de algas multicelulares produzem células flageladas, os zoósporos, que nadam até atingir locais favoráveis ao seu desenvolvimento, onde se fixam e originam novos talos.
Fusão celular em algas unicelulares: as Chlamydomonas, por exemplo, cada organismo adulto é haplóide. Dois indivíduos sexualmente maduros fundem–se e originam um zigoto diplóide. Logo após, ocorre uma meiose zigótica, originando 4 indivíduos haplóides. Cada um deles origina um novo organismo, que na maturidade poderá se reproduzir tanto assexuadamente quanto sexuadamente.
Conjugação de algas filamentosas: algumas espécies de algas filamentosas apresentam células que se diferenciam em gametas masculinos, que atravessam pontes intercelulares, passam para células de outro filamento, diferenciadas em gametas femininos. Da fecundação surge o zigoto, que se liberta do filamento materno e se multiplica, originando um novo filamento.
Alternância de gerações: a maioria das algas multicelulares apresentam alternância de gerações, ou seja, em seu ciclo de vida alternam–se gerações de indivíduos haplóides e diplóides.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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História do Brasil - Revoltas nativistas
São pequenas revoltas que ocorreram no período colonial e que se caracterizam por serem contra atos administrativos da coroa portuguesa, por serem organizadas pela elite, por serem locais e por não terem dado certo.
Aclamação de Amador Bueno (São Paulo, 1641):
Revolta da elite paulista, que tentou escolher Amador Bueno como o novo rei de portugal.
Quando terminou a União Ibérica e os Braganças e Orleans assumiram Portugal, eles cortaram relações com a Espanha (que era responsável pela falencia do país) e, consequentemente, São Paulo teve que cortar as relações de comércio com a Argentina, que era o único país com quem eles poderam ter esse tipo de relações já que o nordeste estava tomando pelos holandeses e o comércio com a Europa era mais complicado. Essa revolução não teve muito impacto mas "animou" o povo a fazer outras.
Conjuração do "Nosso Pai" (Pernambuco, 1666):
Revolta da elite pernambucana contra o governo português que mantinha como presidente provincial o português Gerônimo de Mendonça Furtado, que era conhecido por ser ladrão. A elite usou uma procissão para prender e expulsar o governador.
Distraíram os soldados que protegiam o presidente, o derrubaram no chão e trocaram de roupa com ele, vestindo-o de escravo. Alguns membros da elite o levaram para um navio negreiro que estava atracado no porto e o entregaram ao comandante como uma "mercadoria" que o presidente queria mandar para a África.
Revolta de Beckman (Maranhão, 1684):
A elite maranhense rebelou-se contra a discriminação administrativa sobre o Maranhão, eles exigiam que o tratamento fosse igual e a expulsão dos padres jesuítas. A revolta foi liderada pelos irmãos Tomás e Manuel Beckman.
Como era proibido que o Brasil tivesse indústrias, bens como talheres, louças, roupas, tecidos, etc, vinham em navios portugueses e eram vendidos aos colonos. Normalmente, os navios iam primeiro para Pernambuco e São Paulo e, só depois, para as outras capitanias. Como consequência, as ultimas sempre ficavam com os piores produtos.
Guerra dos Emboabas (São Paulo/Minas Gerais, 1708/1709):
Conflito violento entre os bandeirantes paulistas contra os chegados portugueses que vinham pela febre do ouro. Os emboabas eram vistos como forasteiros, invasores e aventureiros. Os bandeirantes foram derrotados e muitos foram procurar ouro no centro-oeste.
Os bandeirantes paulistas descobriram ouro na região das Minas Gerais, na época, região pertencente à capitania de São Vicente. Este ouro seria uma riqueza muito importante para Portugal e para todos os brasileiros, uma vez que, desde a crise da produção do açúcar, estes vinham buscando uma nova fonte de lucro. Pelo fato dos paulistas terem sido pioneiros na descoberta das jazidas de metais preciosos, julgavam-se no direito de possuir a exclusividade de extração destes, não aceitando que forasteiros, em sua maioria baianos e portugueses, também se beneficiassem da atividade. O nome emboabas, palavra vinda da língua tupi e que se referia a um determinado tipo de ave com pés emplumados, fora usado pelos paulistas, povo simples e rude, em menção pejorativa aos portugueses, que usavam botas, acessório incomum dentre os primeiros.
Estas diferenças entre bandeirantes, colonos da Bahia e portugueses acabaram desencadeando um conflito armado. Neste, os emboabas saíram vitoriosos, visto que estavam em maior número, possuíam mais e melhores armamentos e tinham o apoio do Estado Português, para o qual interessava que o maior número possível de mineradores explorassem a região, visto que quanto maior fosse a mineração, mais ouro seria extraído e conseqüentemente mais lucro teria a metrópole. 
Para melhor administrar a região e encerrar o conflito, o Governo Português criou a capitania de São Paulo e das Minas. Voltando aos paulistas, derrotados, muitos abandonaram a região, dirigindo-se para Mato Grosso e Goiás, fato que implicou não só na descoberta de novas minas de ouro, como também na expansão territorial do domínio português na América. 
Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710):
Guerra causada pela crise econômica provocada pela saída dos holandeses. A elite falida de Olinda decretou guerra aos prósperos comerciantes portugueses do Recife, chamados de mascates. Os olindenses não aceitaram a transformação de Recife em cidade. Bernardo Vieira de Melo comandou as tropas olindenses que foram derrotadas pelos portugueses mas conseguiram um acordo onde as dívidas olindenses foram perdoadas.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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História do Brasil - Invasões holandesas
Tudo começou com a União Ibérica, quando Portugal e Espanha ficaram sob o mesmo domínio de Filipe II. Durante o conflito, uma das medidas adotadas pelo rei foi a proibição do comércio espanhol com os portos holandeses, o que afetava diretamente o comércio do açúcar do Brasil, uma vez que eles eram tradicionais investidores na manufatura açucareira e onde possuíam pesadas inversões de capital.
Diante dessa restrição, os neerlandeses voltaram-se para o comércio no oceano Índico, vindo a constituir a Companhia Neerlandesa das Índias Orientais, que passava a ter o monopólio do comércio oriental, o que garantia a lucratividade da empresa.
O sucesso dessa experiência levou à fundação da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, a quem os Estados Gerais concederam o monopólio do tráfico e do comércio de escravos na América e na África. O maior objetivo da nova Companhia era retomar o comércio do açúcar produzido na região nordeste do Brasil.
A primeira invasão aconteceu na Bahia e durou de 1624 até 1625. Os holandeses usaram 11 navios e 2800 soldados e foram comandados por Jacob Willekens. Em pânico, os habitantes fugiram para o interior. O governador-geral, Diogo de Mendonça Furtado, escondeu-se no palácio, mas tanto ele como o filho e alguns oficiais foram aprisionados e enviados para os Países Baixos. O governo da cidade passou a ser exercido pelo fidalgo holandês Johan Van Dorth.
Em 1625 a Espanha enviou, como reforço, uma poderosa armada de 52, sob o comando de D. Fadrique de Toledo Osório, e do general da armada da Costa de Portugal, D. Manuel de Meneses, a maior então enviada aos mares do Sul: a famosa Jornada dos Vassalos, com quase 14000 homens. Essa expedição derrotou e expulsou os invasores holandeses a 1 de maio desse mesmo ano.
O enorme gasto com a fracassada invasão à Bahia foi recuperado quatro anos mais tarde quando, no mar do Caribe, o Almirante Piet Heyn, a serviço da W.I.C., interceptou e saqueou a frota espanhola que transportava o carregamento anual de prata extraída nas colônias americanas.
Com a posse desse recurso, os holandeses armaram nova expedição, desta vez contra um alvo menos defendido na região Nordeste do Brasil. O seu objetivo era restaurar o comércio do açúcar com os Países Baixos, proibido pela Coroa da Espanha. Uma nova esquadra, com 64 navios e 3800 homens, investiu sobre a capitania de Pernambuco onde, em 1630, conquistam Olinda e depois Recife. Com a vitória, as forças holandesas foram reforçadas por mais 6000 homens, enviados da Europa para assegurar a conquista.
A aquisição de mão de obra escrava tornou-se imperativa para o sucesso da colonização, por isso, a W.I.C. começou a traficar escravos da África para o Brasil.
A resistência, liderada por Matias de Albuquerque, se concentrou no Arraial do Bom Jesus, nos arredores do Recife. Através de táticas indígenas de guerra, confinou o invasor às fortificações no perímetro urbano de Olinda e seu porto, Recife.
Entretanto, com o tempo, alguns senhores de engenho de cana-de-açúcar aceitaram a administração da Companhia das Índias Ocidentais por entenderem a quantidade de capital que estava sendo aplicada e a administração mais liberal dos holandeses ajudariam o desenvolvimento dos seus negócios. O seu melhor representante foi Domingos Fernandes Calabar, considerado historicamente um traidor ao apoiar as forças de ocupação e a administração neerlandesa.
Período Nassoviano (1637-1644):
Vencida a resistência brasileira, com a ajuda de Calabar, a W.I.C. nomeou o conde Maurício de Nassau para administrar as terras conquistadas. Por ser culto, liberal e tolerante, as principais características desse período foram:
Liberdade religiosa: Nassau não se preocupava com quem era judeu, protestante, católico, etc.
Forte investimento na produção de cana-de-açúcar: ele fez um empréstimo aos produtores com longos prazos e juros baixos para que eles pudessem investir.
Desenvolvimento urbano: Nassau trouxe engenherios, pintores, paisagistas e arquitetos a fim de remodelar a cidade; ele construiu pontes, o jardim botânico, criou sistemas de saneamento básico, etc.
Quando a W.I.C. percebeu que o conde não estava tirando dinheiro do bolso dele e, sim, do da companhia, eles aproveitaram que o período com o qual Nassau tinha concordado em ficar já estava acabando, levaram-no de volta para a Holanda e enviaram novos administradores.
Insurreição Pernambucana (1645 - 1654)
Os novos administradores eram o contrário de Nassau, eles começaram a cobrar a devolução dos empréstimos antes do prazo estimado já que a Holanda estava endividada por causa das guerras, o que gerou revolta na população.
Os senhores de engenhos se uniram aos escravos e índios para lutar pela expulsão dos holandeses. No dia 3 de agosto de 1645, aconteceu a primeira grande luta que foi vencida pelos pernambucanos no Monte das Tabocas, onde, hoje, está a cidade de Vitória de Santo Antão. As insurgências continuaram a acontecer em outros pontos da capitania, desta vez os insurrectos invadiram Recife, instituiram o Arraial Novo e nomearam João Fernandes Vieira governador, apoderam-se das vilas de Olinda e Itamaracá. A Insurreição Pernambucana se estendeu até 1648, quando ocorreriam as Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos para a expulsão definitiva dos holandeses. Elas foram frutos de uma resposta do povo – comandado pela aristocracia açucareira – em repúdio à permanência dos holandeses no Brasil.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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História do Brasil - Invasões francesas
As principais razões foram:
Não participação na divisão do Novo Mundo.
Brigas religiosas entre católicos e protestantes na Europa.
Necessidade de obter colônias para exploração.
Diminuição da densidade demográfica.
No ano 1555, uma expedição com cerca de cem homens, distribuídos em dois navios, comandada por Nicolas Durand de Villegagnon, dirigiu-se à baía de Guanabara, visando a estabelecer um núcleo de colonização. Inicialmente, aportaram à "Isle Rattier", tentando erguer uma bateria defensiva, mas foram expulsos quando a maré encheu. Foram, em seguida, à ilha de Serigipe, onde se estabeleceram definitivamente.
A denominada França Antártica abrigava colonos hunguenotes (protestantes) e elementos católicos que procuravam evitar as guerras religiosas que então dividiam a Europa.
Durante esse o período entre 1555 e 1567, foi criada a Confederação dos Tamoio, uma aliança entre franceses e índios no Rio de Janeiro, que criava dificuldades para os portugueses na região. Portugal sofreu derrotas quando tentou enfrentá-la, então enviou Mem de Sá (que tinha informações sobre as estratégias francesas e apoio extra vindo da capitania de São Vicente) para abrir fogo contra as fortificações francesas. Então, eles conseguiram "pacificar" os Tamoios e expulsar os franceses.
Uma segunda tentativa de colonização francesa registrava-se na ilha de São Luís, no Maranhão, a partir de 1594, a França Equinocial que, sem apoio local e militar, tendo durado até à sua erradicação por tropas portuguesas e indígenas em 1615, quando os franceses foram expulsos para a Guiana.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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História geral - Independência dos E.U.A.
Fonte: 1 e 2
O ideal iluminista se expandiu não só pela Europa, mas teve repercussões na América e no caso dos E.U.A., foram as idéias de John Locke que teve maior eco na sociedade. Locke fora participante da Revolução Gloriosa na Inglaterra, ponto de partida para o Liberalismo do século XVIII, onde se originaram as idéias da existência de Leis Naturais do contrato entre governantes e governados, da autonomia entre os poderes de Estado, do Direito à revolta e outras, consideradas pontos básicos da liberdade humana.
As Colônias do Norte foram colonizadas por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Foram para a América do Norte com o objetivo de transformar a região em um lugar bom para as famílias. Nessa região, havia mão de obra livre, economia baseada no comércio (já que eram famílias de burgueses), pequenas propriedades (minifúndios) e produção para o consumo no mercado interno. As colônias do norte eram chamadas de Nova Inglaterra, por isso muitas cidades americanas de hoje são tem Nova/New no nome, como Nova York, Nova Jersey, etc.
Por causa da falta de interesse da Inglaterra pelo norte, essa região possuía "liberdade comercial".
As Colônias do Sul, como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Já que o sul era de interesse da metrópole porque era mais produtiva, tinha que cumprir as determinações do "exclusivismo metropolitano" que dizia que a colônia só pode fazer comércio com a metrópole.
Selfgovernment: resultado da Negligência Salutar. As leis e os impostos eram determinados individualmente para cada colônia e era decidida por acordos entre o governador (representante do rei) e a câmara dos deputados, que eram eleitos pelos colonos proprietários de terras.
A Guerra dos Sete Anos ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que lá habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
Lei do açucar: os americanos só poderiam comprar açucar e seus derivados à Inglaterra.
Lei do selo: os documentos de circulação pública e periódicos teriam que ter o selo inglês, o que causou um sentimento de perda de direitos nos colonos. Essa lei gerou protestos violentos que tinham o lema "sem representação não há tributação"; eles diziam que se não tivessem representantes no Parlamento Inglês, não pagariam por nada.
Essa lei veio da Inglaterra sem passar pela aprovação do governador nem dos deputados.
As revoltas só aconteceram no norte.
Lei do chá: entregava o monopólio do comércio de chá a Companhia das Índias Orientais, ou seja, a Inglaterra comprava o chá nas Índias e revendia para os colonos, com isso, eles começaram a achar que estavam deixando de ser tratados como ingleses.
Boston Tea Party: os colonos se vestiram de índios, invadiram o porto onde estava o navio com o primeiro carregamento de chá, roubaram o chá e derrubaram no mar.
A resposta inglesa foi violenta, com a criação de medidas chamadas de Leis Intoleráveis: fechamento do porto de Boston; os presos pelo acontecimento seriam julgados na Inglaterra e os demais portos seriam patrulhados por soldados ingleses, mas todas as dispesas tidas com esses soldados eram pagas pelos colonos.
1º Congresso Continental da Filadélfia: 
Reuniu 12 colônias >>> os colonos não tinham o sentimento de "somos todos parte de uma mesma nação", mas, como todos estavam saindo prejudicados, resolveram optar pela união.
Estabeleceram congresso permanente, ou seja, só negociariam coletivamente (todas as colônias juntas) com a Inglaterra.
Estavam divididos em dois "partidos"/facções:
Moderados: eram proprietários sulistas e grandes comerciantes, ou seja, lucravam com o pacto colonial e não queriam dar armas na mão da população  porque corriam risco de deixarem de ser a classe dominante. Queriam que as negociações continuassem.
Radicais: eram os pequenos comerciantes, iluministas e os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, etc). Eles queriam a independência, mas, apesar de serem maioria, não tinham dinheiro para promover a luta.
No 1º congresso, a maior conquista foi a elaboração da Carta de Direitos dos Colonos, que foi o começo da atividade legislativa das 13 colônias.
Entre o 1º e o 2º congresso, a resposta da Inglaterra foi o Ato de Quebec, que proibia a ocupação das terras conquistadas da França na Guerra dos Sete Anos, isso gerou conflitos entre os proprietários sulistas e o exército inglês.
2º Congresso Continental da Filadélfia
É o início oficial da luta pela independência.
George Washington é nomeado general das tropas americanas.
O Documento de Independência foi feito por Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e John Adams e foi baseado nas ideias de John Locke.
De 1775 até 1778, os colonos enfrentaram os ingleses sozinhos mas, de 1778 até 1781, receberam o apoio da Holanda, da Espanha (que venderam armas) e da França (que enviou tropas e dinheiro).
Em 1781, o conflito acabou e em 1783, houve o reconhecimento oficial da independência com a assinatura do Tratado de Versalhes.
Estado formado pós-independência
Era uma república (não há rei) presidencialista (o poder executivo é comandando pelo presidente) federativa (duas instancias de poder e o poder estadual tem certa autonomia) com voto censitário (voto condicionado por renda) e voto indireto (colégio eleitoral).
Seguindo o conceito de Montesquieu, a constituição americana original possuía apenas 10 artigos, ou seja, era curta e dividia os poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Biologia - Bactérias
São seres unicelulares aclorofilados (não produzem clorofila), microscópicos e procariontes (não tem membrana nuclear).
Elas são células que podem ter as seguintes formas:
Se reproduzem sexuada e assexuadamente:
1. Sem recombinação genética: processos de reprodução que não envolvem troca de material genético.
a) divisão binária, bipartição ou cissiparidade: a bactéria duplica seu material genético e o divide igualmente, originando duas bactérias filhas.
b) esporulação: formação de um esporo chamado endósporo, que se forma durante a duplicação do material nuclear onde um dos núcleos degenera, o outro é envolvido por uma membrana e o material celular regride.
2. Com recombinação genética: processos que envolvem troca de material genético determinando a variabilidade de caracteres.
a) conjugação bacteriana: uma bactéria doadora transfere material genético para uma outra bactéria receptora através de um pelo ou tubo chamado Pilli.
Obs.: a bactéria receptora pode virar doadora e vice-versa.
b) transformação bacteriana: uma bactéria absorve resto de material genético de outras bactérias mortas e passam a se reproduzir transmitindo caracteres.
Obs.: esse processo garante às bactérias maior resistência ambiental.
c) transdução bacteriana: uma bactéria utiliza o vírus bacteriófago para transmitir material genético de uma bactéria para outra.
Eubactérias: bactérias típicas do padrão procariota que, na sua maioria, provocam doenças nos outros seres.
Arqueobactérias: bactérias primitivas que sobreviveram aos ambientes adversos.
1. Termófilas: sobrevivem em altas temperaturas.
2. Criófilas: sobrevivem em baixíssimas temperaturas.
3. Halófilas: sobrevivem em ambientes de alta salinidade.
4. Acidófilas: sobrevivem em ambientes extremamente ácidos.
5. Metanogênicas: degradam matéria orgânica e produzem gás metano. São encontradas em solos pantanosos e manguezais.
*Existem bactérias híbridas, como as termoacidófilas.
Também podem ser classificadas de outra forma:
1. Gram-negativas: apresentam cor avermelhada quando coloradas pelo metódo de Gram, porque sua parede é fina e absorve pouco corante.
2. Gram-positivas: apresentam cor roxa quando coloradas pelo método de Gram, porque sua membrana é dupla e absorve mais corante.
Bactérias exóticas:
1. Mixobactérias: são bactérias que formam colônias filamentosas semelhantes aos fungos e são capazes de produzir substâncias que inibem o desenvolvimento de outras bactérias e organismos.
2. Actinobactérias: são bactérias decompositoras que se desenvolvem sobre o muco e produzem esporos.
3. Micoplasmas: são as menores bactérias, não apresentam parede celular e causam doenças no homem.
4. Clamidias: são consideradas parasitas intracelulares obrigatórios que produzem esporos e causam doenças ao homem.
5. Rikectisias: são também parasitas celulares e o que as difere é que não produzem esporos. Podem causar doenças através de alimentos contaminados.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Biologia - Nematódeos
Triblásticos (três tecidos embrionários).
Simetria bilaterial.
Corpo cilíndrico, alongado e afiladoo nas extremidades.
A maioria é de vida livre e habita ambientes diversos como solos úmidos e ricos em matéria orgânica, rios, lagos e oceanos.
Alguns, como a lombriga (Ascaris lumbricoides) são parasitas.
Pseudocelomados (possuem cavidade corporal preenchida com líquido).
Sistema digestório completo (abertura para a entrada de alimento e outra para eliminação dos resíduos da digestão).
Não têm órgãos ou sistemas especializados.
Realizam a respiração cutânea (pela pele).
A maioria é dioica e tem dimorfismo sexual: machos e fêmeas diferem entre si em algumas características morfológicas.
Machos têm o corpo mais curto e sua região posterior (frente) é curvada, formando um gancho com o qual eles seguram a fêmea durante a cópula.
Fêmeas tem um par de ovários longos e finos, cada um se liga a um fino oviduto; a este se segue um útero, que é mais grosso. Os dois úteros desembocam na vagina, que se comunica com o exterior pelo poro genital feminino, situado na região ventral (atrás) do terço anterior do corpo.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Biologia - Platelmintos
Corpo achatado.
Aproximadamente 20% dos platelmintos são parasitas.
Triblásticos.
Possuem simetria bilateral.
São divididos em 3 classes: turbelários, trematódeos e cestoides.
Turbelários:
Platelmintos de vida livre (planárias).
Podem viver na água (tanto doce quanto salgada) ou em ambientes úmidos de terra firme.
Tem o corpo revestido por epiderme, na qual células glandulares produzem uma secreção mucosa que permite que os cílios das células componentes da face inferior se movimentem e façam a façam deslizar.
Possuem sistema digestório incompleto constituído por uma cavidade gastrovascular muito ramificada que se comunica com o exterior pela boca.
Apresentam duas formas de digestão: intra e extra celular, como os cnidários.
O sistema nervoso é composto por dois gânglios cerebrais localizados na região anterior do corpo; dos cordões nervosos partem prolongamentos de nervos que chegam a todas as regiões do corpo, são eles que controlam os músculos e recebem estímulos captados por células sensoriais.
Algumas planárias possuem ocelos, que são "olhos primitivos". Eles informam o sistema nervoso sobre a intensidade e a direção da luz, mas não forma imagens.
Trematódeos:
São ectoparasitas (vivem fixados a superficies externas do corpo de vertebrados hospedeiros) ou endoparasitas (vivem fixados no interior do corpo de vertebrados).
Têm o corpo revestido por uma cutícula resistente que protege o parasita de eventuais ataques pelo sistema de defesa do hospedeiro.
Cestodeos:
Endoparasitas.
Conhecidos como tênias ou solitárias.
Os adultos vvivem no intestino de animais vertebrados.
Não têm sistema digestório (adaptação extrema à vida parasitária já que elas absorvem nutrientes diretamente da cavidade intestinal do hospedeiro).
Apresentam escólex, onde ficam ventosas que auxiliam na fixação do parasita ao intestino do hospedeiro.
O corpo da tênia é formada por centenas ou milhares de partes chamadas de proglótides que se originam na região junto ao escólex por um processo de estrobilização. Esse processo é contínuo.
Quando a proglótide atinge a maturidade sexual, ela se autofecunda e fica "grávida" (repleta de ovos).   As proglótides grávidas se soltam do resto do corpo e são eliminadas junto com as fezes.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Biologia - Vírus
São as menores entidades biológicas conhecidas.
Os vírus são acelulares (não constituídos por células) mas precisam delas para sobreviver.
São parasitas intracelulares obrigatórios e atacam diferentes tipos de células de bactérias, protozoários, algas, fungos, plantas e animais.
Quando estão fora das células hospedeiras, os vírus não se multiplicam nem apresentam qualquer tipo de atividade metabólica.
São sistemas biológicos, uma vez qeu têm acidos nucleicos semelhantes aos dos demais seres vivos e utilizam o mesmo sistema de codificação genética que todas as formas de vida conhecidas.
Estrutura:
Capsídio: o envoltório dos vírus, formado por proteínas. Além de proteger o ácido nucleico viral, o capsídio tem a capacidade de se combinar quimicamente com as substâncias presentes na superfície das células, o que permite que ele reconheça e ataque o tipo de célula adequada a hospedá-lo. Alguns vírus podem, ainda, apresentar um envoltório lipídico proveniente da membrana da célula onde se originaram.
Material genético/genoma: pode ser DNA ou RNA, onde estão inscritas as informações para a produção de novos vírus. Cada espécie viral possui um único tipo de ácido nucleico. Há, portanto, vírus de DNA (adenovírus) e vírus de RNA (ribovírus).
Vírion: a partícula viral, quando for da célula hospedeira, é genericamente denominada vírion. Cada espécie de vírus apresenta vírions de formato característico.
Reprodução:
Ciclo lítico:
Adesão: o vírus adere na membrana da célula hospedeira.
Penetração: o vírion perfura a célula e injeta seu DNA.
Biossíntese: o DNA viral determina a síntese dos componentes virais.
Maturação: novos vírions são montados na célula.
Liberação: a célula se rompe e os novos vírios são liberados.
Ciclo lisogênico:
Adesão: o vírus adere na membrana da célula hospedeira.
Penetração: o fago se associa à bactéria.
O prófago se liga ao DNA da bactéria.
Acontece a divisão celular transmitindo o prófago para as células filhas.
O ciclo lisogênico pode se diferenciar em lítico.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Filosofia - O conhecimento
A teoria do conhecimento pode ser definida como a reflexão filosófica que tem o objetivo de investigar as origens, as possibilidades, os fundamentos, a extensão e o valor do conhecimento. Nesse sentido, se entende que cada filósofo tem sua teoria de conhecimento específica, já que ninguém pensa igual. Dentro das principais questões tratadas podemos citar: fontes, juízos e âmbito. Sujeito e objeto: Realismo: as percepções que temos dos objetos correspondem de fato às características presentes nesses objetos, na realidade. Os objetos é que determinam o conhecimento. Idealismo: o sujeito predomina em relação ao objeto; a percepção da realidade é construída pelas nsosas ideias. Assim, os objetos seriam "criados" de acordo com a capacidade de percepção do sujeito. Consequentemente, o que existiria como realidade é a representação que o sujeito faz do objeto.
Possibilidades do conhecimento:
Ceticismo: prega que o ser humano é incapaz de conhecer a verdade.
Ceticismo absoluto: o homem não pode afirmar nada porque não conhece nada. Segundo Pirro - o fundador do ceticismo absoluto - nossos conhecimentos vêm dos sentidos (olfato, tato, visão, paladar e audição) mas que eles não são dignos de confiança porque podem nos induzir ao erro. Para ele, também, as opiniões e ideias diferentes e contraditórias dos seres humanos revelam a falta de inteligência do homem, o que o impedirá de alcançar a verdade. O ceticismo absoluto é radical (nega totalmente a possibilidade de conhecer), estéril (não leva a nada, inútil) econtraditória (anula a si própria).
Ceticismo relativo: nega apenas parcialmente nossa capaciade de conhecer a verdade. Entre as doutrinhas que manifestam um ceticismo relativo estão:
Subjetivismo: o conhecimento é subjetivo e pessoal entre o sujeito e a realidade percebida.
Relativismo: não existem verdades absolutas, apenas verdades relativas que têm validade limitada durante um certo tempo e uma situação limitada.
Probabilismo: nosso conhecimeno é incapaz de atingir a certeza plena; o que podemos alcançar é uma verdade provável.
Pragmatismo: verdadeiro é aquilo que é útil, que dá certo e serve aos interesses das pessoas na sua vida prática
Dogmatismo: defende a possibilidade de conhecermos a verdade.
Dogmatismo ingênuo: acredita plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento; não vê problema na relação entre sujeito conhecedor e objeto conhecido; acredita que percebemos o mundo como ele é, sem dificuldades.
Dogmatismo crítico: confia que o ser humano se torna capaz de conhecer a realidade do mundo através do trabalho metódico, racional e científico que relaciona os sentidos e a inteligência.
Criticismo: admite a possibilidade de conhecer, mas esse conhecimento é limitado e ocorre sob condições específicas.
Fontes do conhecimento:
Empirismo: todas as nossas ideias vêm dos sentidos e das experiencias adquirida pelas observações dos dados sensoriais.
Racionalismo: somente a razão humana, junto com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro e capaz de ser universalmente aceito.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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História da arte - Invasões holandesas
No século XVII, holandeses invadiram o Brasil (Pernambuco, mais precisamente). Juntamente com Mauricio de Nassau, vieram alguns artistas com o objetivo de retratar nossas paisagens para que os europeus pudessem vê-las. Entre os que podem ser destacados, estão Post e Eckhout.
Frans Post:
Por descender de uma escola paisagista holandesa, Post deixou mais de 100 pinturas que retratavam paisagens (matas, cidades, engenhos, etc) de uma perspectiva distante e rica em detalhes.
Albert Eckhout:
Foi designado para registrar os tipos étnicos. Por isso, suas obras são mais "centralizadas" e focam em uma coisa específica (seja uma fruta, uma cesta de frutas, um índio, um escravo, uma planta...). Pelo espanto que alguns costumes dos índios brasileiros, muitas obras de Eckhout são bem exageradas. Por exemplo, na obra ao lado, ele representa a antropofagia ("canibalismo") de forma exagerada, como se comer carne humana fosse, para os índios, tão comum quanto comer frutas. A nudez, por constranger os europeus, era, de certa maneira, desfeita geralmente com folhas que cobrem as partes íntimas nas pinturas.
OBS 1: as obras de Eckhout e Post não são consideradas tão belas. Na verdade, o objetivo desses artistas era guardar registros da nova colônia holandesa e não criar obras que fossem valorizadas.
OBS 2: acredita-se que muitas das obras não foram pintadas por inteiro em solo brasileiro, isso porque o céu retratado parece muito mais denso e obscuro do que o que vemos daqui.
OBS 3: talvez pela euforia que os pintores tinham de registrar todas as novas espécies recém-descobertas, é comum ver a mistura entre plantas/frutas/animais de regiões diferentes juntas em uma só paisagem. Por exemplo, uma planta natural da caatinga junto de uma planta natural do litoral. Isso, talvez, tenha distorcido um pouco a visão que os holandeses (que estavam na Europa) tinham do Brasil.
É importante ressaltar que durante a invasão holandesa o movimento artístico presente na Europa era o barroco, então é possível ver algumas caracteristicas desse estilo presentes nas pinturas, como os tons terrosos e amarelados, os contrastes, o desequilíbrio e os efeitos de luz e sombra.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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História geral - Absolutismo
O absolutismo remete a um determinado tipo de regime político que predominou na Europa entre os séculos XVI e XVIII. Sua consolidação coincidiu com o fim do período medieval e o inicio da modernidade, sendo, assim, expressão política de um novo modelo de Estado que surgia naquele momento de transição: o Estado Absolutista. A esse novo tipo de estado correspondeu também uma nova forma inovadora de monarquia: a Monarquia Absolutista.
Quando se dizia que uma monarquia era absolutista, entendia-se que se tratava de uma monarquia na qual o rei detinha poderes ilimitados. Em Roma Antiga já havia governantes com poderes absolutos. Essa tradição chegou ao período medieval, quando sofreu uma inflexão que permitiu a entrada no absolutismo. Aos poucos, foi se consolidando uma versão que advogava pela superioridade do governante, associando-o ao poder dividido e, assim, eliminando quaisquer outros contra-poderes que limitassem seus desejos (como parlamento, votos, etc.)
Mediante essas mudanças de natureza política, observamos que alguns intelectuais se ocuparam de justificar a existência de um rei poderoso. O primeiro a realizar essa tarefa foi Nicolau Maquiavel, que formulou conselhos que pensavam sobre o comportamento da autoridade real. Assim, ele apontou que as ações políticas deveriam estar separadas dos valores mortais vigentes.
Decadas mais tarde, o inglês Thomas Hobbes indicou que o governo centralizado nas mãos do monarca era uma ação necessária. Para ele, a ausência de um governo forte abria caminho para que o "estado de natureza" do homem fosse dominante. Nesse sentido, o rei e a sua autoridade suprema evitariam a desordem e o egoísmo que marcavam a ação humana desprovida de limites. Afinal de contas, em liberdade, o "homem era lobo do homem".
Além das justificativas teóricas, Jean Jacques Boussuet acreditava que a presença de um rei soberano manifestava as vontades de Deus. Com isso, o poder real seria a representação do poder divino na terra. Como era uma época ainda marcada por forte sentimento religioso, os súditos não correriam o risco de desagradar a Deus não seguindo as ordens reais.
Com o comércio e as cidades, o pensamento medieval deu lugar ao pensamento moderno.
O surgimento das universidades e da filosofia humanista fizeram a troca do misticismo pelo racionalismo, do teocentrismo pelo antropocentrismo e do coletivismo (não valorizava as vontades e capacidades do indivíduo) pelo individualismo.
Nessa época, o não havia separação entre a Igreja (aparelho ideológico) e o Estado.
O rei determinou a ainda existência dos exércitos particulares (aparelho opressor).
O Estado absolutista, além de oneroso, era composto pela nobreza, categoria social que não se dedicava à nenhuma atividade produtiva. Por isso, vivia dos impostos pagos pela burguesia que, em contrapartida, não conseguia acumular capital para investir na industria. Por isso, a colônia se tornava essencial na política econômica do mercantilismo.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Literatura - Romantismo (prosa)
Pela primeira vez na história, os escritores se sustentavam com a venda de seus livros e procuravam fazer com que a leitura fosse uma forma de diversão.
As mulheres passaram a ter acesso a escola - por causa da crescente urbanização - e se tornaram as leitoras do século XIX.
As tramas sempre envolviam dois jovens apaixonados e tinham o objetivo de enfrentar a hipocrisia da sociedade e mostrar que o amor verdadeiro poderia superar obstáculos.
Folhetins: inicialmente, eram romances de escritores estrangeiros que foram traduzidos e publicados em jornais. Cada capítulo era publicado em uma edição do jornal, então, para ler a história completa, as pessoas tinham que comprá-lo frequentemente. Quando o folhetim tinha sucesso com o público, era publicado em forma de livro. Com o tempo, os escritores brasileiros viram futuro na prática e começaram a escrever e publicar suas próprias obras. As histórias normalmente tinham enredos melodramáticos e e finais felizes.
"O romance nasceu romântico":  a palavra "romance" se refere a prosas, mas diz-se que o romance nasceu romântico porque as primeiras histórias eram, realmente, românticas.
O romance urbano:
Mostra a vida da corte e da burguesia.
A fórmula básica das histórias é: herói (mocinho) + heroína (mocinha) + obstáculos que são ou não superados + final feliz ou final trágico (nesse caso, normalmente a mocinha morre).
A construção da identidade nacional acontecia porque os autores descreviam as personagens baseado-se nos seus leitores (membros da elite e profissionais liberais da corte), o que fazia com que eles se identificassem e se considerassem legítimamente brasileiros.
Os valores morais eram divulgados através de críticas.
Os autores misturavam a realidade com a ficção utilizando, por exemplo, lugares que poderiam ser reconhecidos pelos leitores.
Joaquim Manuel de Macedo:
Usava uma narrativa ingênua.
Mostrava a pureza do amor infantil.
Uma de suas características era o bom humor.
Escreveu "A Moreninha" que é considerado o primeiro romance brasileiro.
José de Alencar:
Ele levava o leitor a analisar e refletir sobre alguns costumes da época, como o casamento por interesse.
Seus heróis (mocinhos) e heroínas (mocinhas) normalmente agem de forma "errada" por causa das pressões sociais e econômicas, mas acabam se entregando ao sentimento no final.
Suas personagens femininas enfrentam os "dogmas" da sociedade.
Suas obras do romance urbano são "Senhora", "A Viuvinha", "Lucíola", "Diva" e "Cinco Minutos".
Manuel Antônio de Almeida:
Escreveu "Memórias de um sargento de milícias".
É o único que fala sobre as camadas mais pobres da população.
O protagonista tem comportamento de anti-herói por ser malandro e ter envolvimento com várias mulheres.
Também tem o bom humor como uma das características principais.
Seus personagens não são tão idealizados/imaginados como os dos autores anteriores.
É considerado pré-realista.
O romance indianista:
É a volta ao passado histórico do Brasil, quando aconteceu a fusão das raças que formou o povo brasileiro.
Na poesia, o índio representa o povo brasileiro; agora, ele tem nome e história própria.
O índio é considerado herói.
Ocorre a comparação dos personagens com aspectos da natureza.
O vocabulário apresenta muitas palavras de origem indígena.
José de Alencar:
Ele faz a natureza brasileira ganhar dimensões de paraíso.
Dividiu o processo de formação do Brasil em 3 fases:
"Ubirajara": mostra os costumes dos índios antes da colonização.
"Iracema": mostra o processo de ocupação e conquista e o inicio do contato entre europeus e índios.
"O Guarani": mostra os desafios enfrentados pelos portugueses em relação à natureza depois do processo de colonização.
O romance regionalista:
Tem o objetivo de revelar o Brasil para os brasileiros, divulgando a cultura diversificada de cada região.
Os espaços rurais substituem a corte.
As mocinhas da cidade são substituídas pelas moças tímidas do interior.
Os estudantes tumultuados são substituídos pelo sertanejo quieto.
As pessoas do interior não liam romances pois consideravam a leitura uma ameaça à moral das moças de família. Isso foi retratado pelo Visconde de Taunay em "Inocência", onde a personagem principal é mantida analfabeta por seu pai.
José de Alencar:
Escreveu "O Gaúcho" (Rio Grande do Sul), "O Tronco do Ipê" (Rio de Janeiro), "Til" (São Paulo), "O Sertanejo" (Ceará).
As mulheres assumem papeis submissos e deixam o destaque para os personagens masculinos.
Bernardo Guimarães: escreveu "A Escrava Isaura" que foi publicado durante a campanha pela libertação dos escravos.~
O romance histórico:
Usa acontecimentos históricos da história do Brasil como plano de fundo.
José de Alencar: escreveu "As Minas de Prata", que fala sobre o bandeirantismo, e "A Guerra dos Mascates", que fala sobre a rebelião colonial.
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resumos-para-estudar-blog · 13 years ago
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Literatura - Romantismo (poesia)
Contexto histórico:
Luta pela igualdade, liberdade e contra os privilégios da monarquia, exploração, prisões sem motivo, etc. (Revolução Francesa)
Influência dos filósofos iluministas na "Declaração dos direitos do homem e do cidadão"
Revolução Industrial na Inglaterra.
A burguesia conquista o poder político e provoca uma revolução na área artística, o que, pouco a pouco, torna os valores burgueses modelos de comportamento social nas obras de arte.
Expansionismo de Napoleão Bonaparte fez Portugal entrar em crise e a família real (D. João VI) e mais 12 mil portugueses vêm para o Brasil.
Regeneração e reformas políticas no Brasil.
Criação da Imprensa Régia.
Proclamação da Independência do Brasil.
O romantismo surge na Europa (Alemanha) e se difunde pela América no final do século XVIII, sendo o porta-voz das revoluções.
Inicio do romantismo brasileiro em 1836 com a publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades".
Características gerais:
Evolução no comportamento dos autores romanticos.
Liberdade de expressão (que se dá por conta da Rev. Francesa e Rev. Industrial)
Individualismo e subjetividade.
Abolição do racional.
Fuga da realidade e dos problemas.
Temas medievais.
Origens que dignificam a pátria.
Idealização do amor e da mulher.
Criação de referencias que consolidassem a ideia de nação brasileira: índio e natureza (fauna e flora).
1ª geração - Nacionalista:
Supervalorização do índio.
Exaltação da natureza.
Os versos ainda apresentam métrica.
Muitos escritores romanticos viviam na Europa estudando e representavam elementos nacionais exagerados porque tinham saudades.
Gonçalves de Magalhães: iniciador do romantismo no Brasil com "Suspiros Poéticos e Saudades"; escreveu o poema épico "A Confederação dos Tamoio" que mostrava o índio e sua cultura.
Gonçalves Dias: filho de português e cafuza (descendente de negros e índios); tinha orgulho das suas descendencias; falava sobre religião, pátria, natureza (que era exaltada e representada com o espaço que acolhe quem sofre) e amor (tudo se faz por amor/desilusão amorosa), indianismo (construção de uma imagem heróica e nobre dos índios com "Os Timbiras", "O Canto do Piaga" e "Juca Pirama") e morte.
2ª geração - Ultra-romantismo ou mal-do-século:
Poesia menos nacional.
Exagero sentimental.
Solidão.
Poetas atormentados que morriam jovens.
Pessimismo.
Desejo de fugir da realidade.
O sentimento amoroso é tão idealizado que não encontra espaço no mundo real, então é projetado nos sonhos (onde os amantes podem se tocar).
Os escritores se isolavam da sociedade para que pudessem expressar seus sentimentos.
Locus horrendus: lugar horrendo (raios, chuva, ventos). Cenários tempestuosos que representavam sentimentos violentos.
Morte = positivo.
Mulheres = virgens, pálidas.
Lord Byron: poeta inglês cuja obra serviu de modelo de ultra-romantismo (Geração Byroniana)
Álvares de Azevedo: produziu toda sua obra entre 16 e 21 anos; explorou angustias amorosas em suas obras; tinha visão pessimista da vida; Suas principais obras são "Lira dos Vinte Anos" e "Noite na Taverna".
Casimiro de Abreu: morreu aos 21 anos; trata o amor de forma ingênua; não associa a figura feminina à morte; tem saudades do Brasil; tem saudades da infância; associa o amor à sensualidade mas utiliza apenas insinuações por causa do medo de amar; aborda temas de forma branda; versos com musicalidade.
Fagundes Varela: morreu aos 34 anos; escreveu sobre solidão e morte; o filho dele morreu com 3 meses de idade, o que o levou à vida boêmia e alcoolismo; compôs um poema em homenagem ao filho; preocupava-se com temas sociais (abolição da escravatura); autor de transição.
3ª geração - Condoreirismo:
Lutas sangrentas e revoltas pelo fim da escravidão.
Os poetas escreveram sobre o horror da escravidão e de outras injustiças sociais.
Os condoreiros participavam dos debates sociais e tinham consciência das questões políticas do Brasil.
A poesia era feita para ser declamada, então fazia uso de muitos vocativos e exclamações.
Castro Alves: Normalmente vencia as disputas de declamação em reuniões da Faculdade de Direito; sentimento de humanidade; sentimentalismo é substituido pelo pensamento; falava sobre questões sociais e amor (de forma mais erotizada); representa o amadurecimento da nossa literatura; aderiu a causa abolicionista e divulgou o sofrimento em que viviam os africanos escravizados; é conhecido como o poeta dos escravos; as virgens inacessíveis do ultra-romantismo são substituídas por mulheres reais e sedutoras.
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