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riotvngel · 4 years
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Lana Condor as Saya in Deadly Class 
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riotvngel · 4 years
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𝒂𝒏𝒅𝒓𝒐𝒎𝒆𝒅𝒂 :
questionava-se em que momento exato ela tornou-se tão dependente da outra; em que momento, seu mundo passou a girar em torno de angélique —— por que era desta maneira que ela sentia-se em relação a outra. se alguém as visse pelos corredores da escola e as observasse com um pouco mais de atenção, perceberia que andromeda reagia a amiga como um imã a outro; que ela estava sempre envolta, cercando-a e sobrevivendo daquela coexistência. os olhos apegaram-se a figura feminina, a maneira como jazia relaxada no dormitório; não deixou de reparar nas frutas, no vinho e o pensamento fora um pouco mais ousado enquanto a percorria, enquanto fazia com que algo se agitasse em seu interior. o tipo de agitação que lhe era bem mais comum do que poderia imaginar    ❛     ah, claro. isso é exatamente a sua coisa   ❜    o tom era divertido, sabendo que a sua angel estava distante daquela realidade; uma realidade que andromeda pintava sempre que possível, sustentando o pouco de popularidade em festas, um dos poucos pontos que tinha em comum com thomas.
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 o nome da colega de quarto da amiga lhe causou estranheza, fazendo com que balançasse a cabeça em negativa, no rosto uma expressão de pavor —– ainda que a outra não tivesse consciência, aquele era o tipo de reação que tinha quando as via juntas. um sentir que a incomodava, muito embora, gostasse de sustentar o título de desapegada     ❛     definitivamente não   ❜    esforçou-se para que sorrisse, agora tendo-a um pouco mais perto de si. rapidamente, andromeda passou a fitá-la de fronte, ambos os braços apoiados na porta, de modo que mantivera angélique presa no pequeno espaço entre os seus braços. a faria prisioneira, e ah, como ela sofreria em suas mãos     ❛    bem…     ❜    começou a falar enquanto aproximava o rosto da outra, o nariz roçando-lhe na curva do pescoço, aproveitando para deleitar-se com o perfume alheio     ❛       é seu aniversário e eu queria saber, se você me aceita como presente     ❜    abafou um riso na derme da amiga, agora ousando-a tocar com a ponta da língua, traçando um caminho invisível do pescoço a orelha.
              os olhos de angélique brilharam. então era aquela a companhia qual os livros falavam. o carinho dos poemas vários. recordava-se de como um tempo atrás achara graça do dramalhão dos clássico, de como seres tão racionais e contidos pareciam se desfazer em companhia. a vingança mortal de achilles devido ao sucumbimento de patroclus, o amor irracional de medea a jasão, ou até mesmo orfeu tocando sua lira através do hades para recuperar eurídice. a representação melodramática da visão pragmática exemplar que obtinha dos clássicos lhe irritava. como mentes genitoras da filosofia lógica e arte da reflexão poderiam ser representadas transbordando de paixão? atualmente, no mínimo, se sentia tola.  pois ali estava ela, transbordando. a visão de andy em seu dormitório invocava uma sensação de pertencimento nunca antes experimentada com alguém. ainda que raras as experiencias. angel havia explicado a si que a falta da tal emoção inominável era devido a muito desses experimentos terem sido desenrolados com o gênero oposto mas tinha ciência de que era por que nenhuma dessas pessoas fora andromeda. a reconheceria se cega, pela maneira que respirava sobre si ou pelo jeito que seus pés marchavam sobre a terra. a reconheceria em morte, no fim do mundo. angélique riu alto com a expressão da outra, indiscutivelmente adorável, guardava aqueles exageros em mente como fotografias. lampejos rápidos da graça que a outra fazia. mas assim que a feição da outra mudou, como um espelho inconscientemente, angélique fez o mesmo, em certa agitação. apenas fitar os olhos castanhos, tão próximos, por certo tempo, era capaz de sensibiliza-la, desregulando seus batimentos. 
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            pode se ouvir um pequeno suspiro pela parte da morena, que se encontrava em transe graças ao contato inesperado da pele cálida contra sua. e assim que pendeu a cabeça para trás, em um movimento automático causado pela influencia da outra, travou, prendendo a respiração com certa dificuldade.  não esperava escutar o que escutou, tampouco que aquilo a deixaria completamente anestesiada. eram raras as ocasiões onde ficava sem fala, ainda que sempre tentasse de todas as formas encobrir tudo que se permitia sentir. seu rosto ardia alegremente devido ao tom das palavras da de cabelos negros vaporizando contra si. e por mais que tentasse pensar uma maneira fácil de aproximar mais os corpos, pretendendo obter um pouco do controle da situação, dizer que raciocinar lhe exigia certa força e concentração que não possuía no momento era redundante. não é como se angélique se importasse também, estava extremamente contente na prisão calorosa que fazia os braços de andromeda.  — na verdade era exatamente o que eu queria esse ano, como sabia ?  —  finalmente disse, sorrindo ao teto, ao brincar com a verdade. de respiração frágil, tentou achar uma forma de mover os braços, e tão rapidamente desistiu de tentar pois, logo pôde sentir a língua alheia deslizando sobre uma região que era demasiada sensível para si; portanto, não fora espanto algum o arrepiar aflito que a circundou em seguida. as mãos finalmente atingiriam o corpo alheio, em certa ânsia, apertando o tecido da camisa alheia. angélique conseguiria até mesmo rir de si, da bagunça que se encontrava diante da companheira, a garota porém, tinha a ciência o suficiente para sabem que não poderia fazer nada se não transbordar.     
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riotvngel · 4 years
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              o casaco do uniforme, poucos números maior que o seu ( para durar )  cobria boa parte da feição de angélique, que o tirava pela primeira vez ao dia simplesmente devido a utilidade de seus bolsos fundos. enquanto suas mangas se revelavam enroladas até o cotovelo devido a quantidade de movimento que tinha feito ao dia, temendo sujar essas com pó de giz ou tinta, angélique visou clementine, sorrindo em comprimento a colega de quarto e diminuindo o passo para que os mesmos se encontrassem, porém não parando de avançar em direção a próxima atividade que teria. logo rindo devido a observação da outra.   — ﹕ ❝ a educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces  —  repetiu Aristóteles sem muita atenção enquanto relia os títulos de cada um dos livros didáticos da pilha em sua mão, acrescentando uma nota mental para devolve-los a biblioteca antes do fim do dia. a cabeça por vezes, guardava tais trívias de ídolos, assim como as frases que angel levava desses para sua vivência ( o que sem dúvidas eram tantas devido aos dilemas experimentados ). como em uma reza, sabia que podia contar com a ajuda de seus padroeiros. observou clementine mais uma vez, decidindo que não a perguntaria o que queria até a garota resolvesse falar. sem dúvida, a loira não se encontrava ao seu lado apenas para desfrutar o prazer da companhia qual tinha todos os dias ao voltar ao dormitório compartilhado, muito menos, angélique pensava excluindo tal possibilidade, estava ali para pedir uma aula de tutoria. resolveu apenas esperar então, enquanto seguia, que a colega se sentisse confortável o bastante para revelar suas intenções. rapidamente a pele esquentou quando a possibilidade de algo ter acontecido no dormitório entrou em sua mente. sera que clementine havia adotado mais algum animal? a encanação entupiu? sua coleção de clássicos haviam sido molhada? e apesar de todas as preocupações e possíveis cenários criados, angel não estava realmente pronta para a verdade que lhe atingiu. os olhos se abriram como se tivesse levado uma pancada por trás da cabeça, e por mais que não fosse um de seus hábitos, sentiu o impulso de xingar apenas pela surpresa das palavras da colega de quarto. não levando um segundo completo para refazer-se, de maneira leve e calculada, tomou o pulso da loira sem muita força, apenas a guiando para o escanteio do corredor como se algo natural entre elas, como se jogassem conversa fora pelas paredes do edifício. a matéria pedia descrição e casualidade   — eu recebi muitas mensagens ontem, clem  — era uma mentira, e sabia que a outra já estava ciente do que acontecia. a parisiense porém não tinha capacidade de arriscar tal assunto quando clementine poderia muito bem estar falando da mensagem do serviço de signos que instalara em seu celular semanas atrás   —  você tem que ser mais específica  — completou, não tão séria, tentando afastar a natural imposição augusta que seu tom as vezes carregava. não havia motivos para desconfiar da loira, e certamente não o faria no momento. tal fato até mesmo começou mergulhar angélique em uma preocupação para com a outra, penosa que clem havia sido, também, arrastada por aquela confusão.  
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onde: corredores da truffaut
quando: 2 de outubro de 2020, 16:30h
quem: clémentine & @riotvngel
Foi mais um dia corrido e depois de sair da tutoria, Clémentine queria se apressar para voltar para o dormitório pra tomar um banho e dormir, não exatamente nessa ordem. Foi então que avistou sua colega de quarto no corredor. Ah, é. Ela também é super inteligente e dá tutoria, pensou no meio tempo enquanto tentava alcançar Angélique. “Algum aluno desfocado vai tirar o seu sono hoje?” Falou quando finalmente a alcançou. As duas não eram exatamente amigas, mas foram obrigadas a conviver quando Clémentine foi colocada no mesmo dormitório que Angélique no início do ano, quando começou a estudar na Truffaut. Não era novidade que seus amigos eram rivais, mas Angélique foi a primeira pessoa que Clem conheceu da Truffaut e que mudou sua concepção de que devia odiar todos os alunos dessa nova escola. Tudo bem que Angélique era irritante e mandona ás vezes, mas Clémentine até chegou a sentir falta dela quando voltou pra casa. Sua mãe era mais do tipo “me deixe trabalhar em paz” do que “faça suas tarefas, Clémentine”.  
Normalmente não faria tanta questão de puxar assunto com Angélique na escola, mas ela não tinha conversado com a colega de quarto no dia anterior. E queria saber se a outra tinha recebido a mesma mensagem anônima que ela. Tentou pensar em um jeito mais descontraído de abordar o assunto. “É, então… você não recebeu nenhuma mensagem de um cara ontem durante o dia não? Just checking.”
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riotvngel · 4 years
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"Love is messy and horrible and selfish... and bold." - Ellie Chu [ insp. ]
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riotvngel · 4 years
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oh no… am i tiny ?
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riotvngel · 4 years
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 𝒂𝒏𝒅𝒓𝒐𝒎𝒆𝒅𝒂 ‌:
jazia presa demais em como as horas passavam devagar, em como o dia parecia insistente em provocá-la, a deixando ansiosa para o que tinha planejado naquele dia. nunca fora boa com surpresas, as odiava na maioria das vezes por ter todos os seus passos e decisões calculadas, tudo milimetricamente desenhado em sua mente; mas a surpresa era para outra persona, um alguém tão importante em sua vida que ela viu-se comprando o presente para angélique uma semana antes. e ah, como fora difícil decidir o que dar a ela; só conseguia pensar em presentes extravagantes e ainda sim, nada parecia bom o bastante, a altura da outra. talvez, o mais correto fosse oferecer a ela o mundo, o seu mundo e um pouco mais de si; sim, aquele seria o presente perfeito. no entanto, pegou-se adentrando em uma loja de jóias, escolhendo algo que fosse pequeno mas tivesse significado —– em sua mente, nada seria bom o bastante se tirasse o brilho próprio da outra. no horário em que ela sabia que poderia encontrá-la no dormitório, dirigiu de volta ao campus, os passos apertados em direção ao quarto da outra; andy tinha em mente que aquele era um dia especial, especial demais para que seu encontro com angel fosse apressado e preocupado por estarem nos corredores da escola. a destra fora em direção a porta, a tocando uma vez apenas, a voz suave da amiga lhe permitindo entrar; a inglesa passou pela porta, a mesma sendo mantida aberta no que encostava-se abaixo da soleira. a expressão era divertida quando ela questionou:      ❛      está esperando alguém, angel?     ❜    não havia avisado, optou pela ausência de mensagens, o desejo sendo de fato, pega-la desprevenida. os olhos estavam fixos na outra, muito embora anteriormente, não tivesse deixado de reparar nas duas camas que jaziam dispostas no cômodo, o pensamento incomodo sendo afastado rapidamente. não queria perder o foco, não queria apegar-se a ciumes e acabar desmantelando o que havia a tomado anteriormente, o que a fizera ir de encontro a amiga.
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              assim que reconheceu a voz dela, o rosto iluminou-se antes mesmo de virar-se. até a ocasião tentava reconhecer o mesmo tal do sentimento que vivenciava ao momento que a outra inundava sua visão, tão cheia dela que seria a única que angélique poderia vislumbrar, tentava nomear a comoção constante, classifica-la para referencias futuras e conhecimento prévio. o fato porém era deveras quimérico a si para ser resolvido por sua mente, ou simplesmente não era competência dessa, o que por vezes lhe deixava ansiosa como em um filme clichê. nunca foi a melhor em se desprender de sua racionalidade. encarou a outra com aquela mesma sensação lhe inteirando.  já havia recebido seu abraço de parabéns e apesar de extramente satisfeita com a presença da outra, a ideia de passar uma parte a mais de seu dia com a garota havia habitado sua mente por tempo de mais. lhe distraindo na biblioteca, quase fazendo o tchai cair sobre sua roupa. a expressão se tornou risonha  devido a pergunta de andromeda, trazendo os pés para si na cadeira que sentava, logo, angélique dissimulou uma postura nariz em pé    — ah é você, estava esperando uma das minhas outras melhores amigas  —  disse irônica, tentando esconder o riso de absurdidade com as próprias palavras, como se andromeda não fosse a única qual desejasse   — bom, você sabe como é. . . popularidade. . . festas. . . all that —    a frase que começara em uma expressão eminente percorreu até pintar uma confusão em seu rosto, relembrando que não sabia nada de tal mundo e o que ocorria nele, não tendo nem um conhecimento para ironiza-lo. por vezes era irônica de mais em sua natureza, e por vezes acabava nem ao menos saber o que falava devido a tal mecanismo.  o que a relembrava exatamente quando havia conhecido a outra, embaraçada ate mesmo pelo olhar de andromeda, acabando por contar todos os detalhes de odisseia devido a seu nervosismo .  — e você? imagino que veio procurar clementine  — brincou, levantando de sua cadeira indo ao encontro de andromeda apenas para desvia-la e fechar a porta, agora atrás de si, assim com as duas mãos cruzadas atrás de seu corpo, enquanto um pequeno sorriso insistia em permanecer nos lábios.
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riotvngel · 4 years
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Gotta say, though, I liked being your schmuck. It was fun while it lasted.
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riotvngel · 4 years
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 𝒏𝒊𝒄𝒐 ‌:
“Quem sabe se você tivesse minha alma, você conseguiria me vencer algum dia.” cutucou a garota, ignorando o olhar mortífero e rindo. “Nah, meus pais vão me matar se eu sair do clube. Eles acham que é uma forma de garantir que eu continue praticando yoga e, bem, eles quem pagam minhas contas ainda então eu obedeço. Literalmente qualquer coisa, podemos até só fugir daqui e ficar dando voltas no quarteirão. Só quero fazer alguma coisa que nao yoga. Está ocupada com o que?”
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                 antes de pensar em responder algo ao garoto, angélique rapidamente se moveu para dar um tapinha na mão que a cutucava, sem muita força  — ta vendo, é exatamente sobre isso que eu estou falando, você precisa limpar um pouco a sua mente se não acaba delirando, nico ! —  disse em um sorriso convencido   — bem. . . você já pensou em trabalhar ? ter o seu próprio dinheiro, fazer as coisas que você gosta.   —  independência não era a razão qual ela trabalhava, e apesar de ( agora ) gostar do que fazia, se pudesse largaria o ofício se isso significasse focar um pouco mais em seu estudos.  — tudo bem, bom, eu tenho que passar no merché forville mesmo. o chuveiro do nosso dormitório quebrou e a instalação é tão antiga que acho que a peça necessária pra eu concertar só vai ter no mercado de pulgas. a gente pode almoçar na hoche depois, ouvi falar que abriu um restaurante vegetariano lá.  —       
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riotvngel · 4 years
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              𝑵𝒐 𝒅𝒊𝒂 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒖𝒎 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒕𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔 𝒎𝒊𝒍 𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔 , quando Mai Nguyễn sentiu uma dor de cabeça, não imaginou que seria um dos alertas para o nascimento de sua filha, na verdade, a vietnamita agitada demorou tanto tempo para resolver a ir a um hospital  —   coisinhas desnecessárias e colonizadas, a mulher proclamava, agitando a mão ao nada  —   que foi a primeira pessoa a testar a paciência da prole, qual, decidindo ser o momento propicio, nasceu sem ao menos pedir passagem. 
            born in the back of a taxi, by the influences of her rising in a r i e s and, moon  in aquarius,  𝐡𝐚𝐩𝐲 𝐛𝐢𝐫𝐭𝐡𝐝𝐚𝐲 𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐢𝐪𝐮𝐞 !  you are now legal ! ( in some countries !)
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riotvngel · 4 years
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            de maneira desajeitada colocou todos os livros, antes bagunçados em uma pilha, organizados no balcão da loja, para poder arrumar a pequena mochila preta nas costas. apertou as fivelas da alça e de dentro dela pegou a carteirinha feita a mão, onde guardava seus documentos e algumas notas de euro. era um dos seus costumes sempre tomar tchai em sua caminhada de volta para casa da biblioteca municipal. devido a isso, caminhou até a loja de conveniência mais próxima, empurrando a porta após fechar o sombrinha transparente e  prontamente ir a procura das suas frutas vermelhas e algumas garrafinhas de tchai. se não pelo seu único potinho a mais de morango, um garrafa de vinho rosé, e a pilha de seus livros favoritos alugados da biblioteca, seria impossível saber que tal dia não era como os outros, e sim, seu aniversário. dizer que se importava era um gigante exagero, de verdade, não tinha nada contra celebrar seu aniversário, ou deixar de fazer tal feito, diferentemente de toda sua infância e pré-adolescência, onde os pais a vestiam em um áo dài e convidavam toda a ínfima comunidade vietnamita que habitava nos subúrbios de paris para uma celebração tradicional vexatória a uma adolescente esquisita . sabia que não havia maldade nas ações dos familiares, nunca houve, conseguia perceber a genuína felicidade na feição dos progenitores pela tela de seu computador; a ligação rápida feita para lhe parabenizar foi nostálgica e mais sentimental para si do que admitiria, os rostos redondos dos mais velhos se iluminavam enquanto riam tentando lidar com a tecnologia estrangeira que era o skype. e, depois da rápida conversa atualizando os mesmo em sua vida em cannes ( jogando por vezes algumas lorotas incríveis para seus pais dormirem bem a noite )  finalmente se fez ainda mais cômoda em um dormitório vazio, deslizando em roupas confortáveis e largas de mais para si.  o dia, era aprazível, até ali, e para completar mansidão, comia suas frutas ao terminar a lição de latim. assim que ouviu poucos toques em sua porta, interrompendo a música baixa que invadia seu quarto, não hesitou em dizer   — pode entrar !  —     presumindo que clementine havia esquecido de sua chaves mais uma vez. 
@andrcmd
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riotvngel · 4 years
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𝒗𝒂𝒍𝒆𝒏𝒕𝒊𝒏 ‌:
Independente do seu desgosto de perder a sobriedade em ambientes públicos, onde poderia correr riscos e não estar preparado para ir contra eles, Valentin não tinha a pretensão de ser alguém que seguia regras, ainda essas que fossem as suas. Sempre bebia, e gostava da sensação de perder o controle de si mesmo, mesmo que fosse em ambientes controlados. Amigos por perto, claro. Havia bebido todos os dias daquela semana? Ou quase isso. Mas, às vezes, movido por razões que nem ele mesmo compreendia, podia encontrar-se solitário em bares como aquele, que fediam a cigarro, cerveja e suor, impregnado nas paredes e mesas. Se a semana havia sido uma merda generalizada e queria evitar a companhia e os olhares de conhecidos, qual seria a melhor alternativa, se não aquela? A solidão em lugares cheios de rostos desconhecidos. Um brinde a isso. Mais outro, e outro. Perdia o controle? Ainda não, era resistente demais ao álcool, especialmente cerveja. Cada gole era um beijo suave, a amargura que se mesclava à sua. O zumbido do ambiente era como de um inseto gigante, insistente por baixo da música alta.
No caminhar de sua volta do banheiro, com as botas grudando no chão pegajoso, Valentin viu-se de repente dando a ré para observar um grupo de homens rodeando uma garota. Não qualquer garota, mas uma Angélique muito calma, seus lábios se movendo num ritmo que indicava que provavelmente dizia coisas que aqueles homens não estavam prontos para ouvir. Era impossível, de onde estava, escutar suas palavras, e não era bom em leitura labial do que imaginava ser um francês. Não fazia questão de entender, a imagem falava o suficiente. Logicamente, se aproximou. Brigas o atraíam, mais ainda se essas fossem como desafios quase impossíveis. Mais ainda se fossem para defender um dos seus, e esse pensamento lhe ocorrera com muito espanto. Devia ser a cerveja falando. Sua aproximação não fora notada pelos homens, mas esforçou-se para fazer contato visual com ela, piscando com um dos olhos assim que acreditou que ela o via. Parado ali, aguardou com ansiedade o momento ideal para intervir. Se ela precisava de ajuda ou não, era a menor das questões, pois ele o faria de qualquer forma. Os ânimos se exaltavam em meio à testosterona mal trabalhada daqueles homens. Agir daquela forma com uma mulher… Pelo amor de deus! Qualquer deus. De queixo erguido, novamente se moveu, perto o suficiente para ouvir o diálogo. “, até empurrar de súbito o ruivo mais próximo ao antecipar uma reação raivosa por parte dele em direção a Angélique. antes que. “Why won’t you suck each others dicks instead of being connards?” O espanhol elevou sua voz acima do burburinho, falando somente uma palavra em francês e obtendo um “quoi?” em resposta, junto com a atenção do grupo, que agora direcionava sua burrice conjunta para ele. Antecipou que a movimentação ficaria estranha em segundos, e antes que o mais próximo conseguisse agredi-lo de alguma maneira, Valentin acertou-lhe com um soco que ele mal vira chegar antes de sentir o impacto e ir ao chão. “Entenderam ou eu vou ter que explicar?” Dirigiu-se aos outros, mas sabia que não deixariam barato, e não era o que ele esperava.
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                  os olhos se arregalaram antes de cerrar-se ao reconhecer os fios curtos de valentin, o acompanhando desconfiada e quase, quase revirando as pupilas com a piscadela de cumplicidade. ótimo. pensou que se talvez rezasse para os deuses de seus pais, o garoto afastaria-se e tudo aquilo se dissolveria como vento, as tensões violentas porém, tendiam aumentar com a presença do outro, claramente influenciadas pelo menino, e nunca o contrário. até mesmo o caos parecia um servo a ele em situações como aquela. tentou ignorar a presença do mesmo também, focando na sua garrafa de cerveja suada enquanto os gritos abafados dos outros garotos ainda prosseguiam, altos como nunca, provocando a santíssima barreira de mansidão que a morena havia construído. quiça os outros desistiriam e tornariam as costas antes de valentin, bem, não exatamente iniciar ( esses créditos iam inteiramente a angélique. como poderia ficar calada em uma situação como aquela ?? ), mas conflagrar a discórdia de uma maneira que a garota não tendia. afinal, sabia exatamente como lidar com o que inaugurou, o que valentin pretendia começar porém, não era muito de sua competência. no entanto, assim que o anseio alheio para intervir se fez notório, a parisiense sabia de sua sina. observava o numero de homens, assim como confabulava quão fortes deveriam ser, o quão destemidos ou loucos. o bar também estava cheio, e se algo físico explodisse, era pouco provável que ficaria entre aquele conjunto ilustre de seres. valentin também receberia toda atenção ( muitos dos chauvinistas casuais se orgulhavam por não tocar em meninas como se o tal fato fosse merecedor de batidinha das nas costas e parabéns. ), e qualquer impulso que possuíra de ajudar o outro teria de, como usualmente, ser sorrateiro e técnico.  o grupo lhe fechava cada vez mais, e dessa vez, o seu olhar era sustentado nas feições dos outros, em puro tédio e  imperturbabilidade. o âmago porém, um pouco irritado com o fato dos gritos estarem atrapalhando seus pensamentos.   —   Eu vou mesmo precisar ficar ouvindo vocês tagarelarem esse tempo todo ? eu não dou a mínima, ok?  aprenda a ser alguém descente antes de sair da droga da sua casa pra choramingar perto de mim.    —  e quando achou que a cava superior do menino fosse estourar em seu pescoço, se surpreendeu com a voz de valentin tão próxima, e com um tom tão . . . parecido. voltou  a inercia ao constatar como os eventos sucederiam, não censurando as ações do mais velho. e então, quando o soco ocorreu, sem dramatizações de câmera lenta ou sustos repentinos de sua parte, não pode fazer nada se não um suspiro pequeno, terminando sua cerveja rapidamente em um único gole,  tendo poucos segundos para admirar o ruivo dolorido no chão.
                  por mais imprudente qual fosse a ação do garoto, ou até estupida alguns diriam, angélique por um momentinho, apreciou a companhia do outro e o resultado de suas maneiras, não vendo nada de estúpido na imagem que valentin foi capaz de pintar, ou talvez era só a bebida ( uma única cerveja ) falando, já que em seguida podia analisar as consequências do soco. os quatros garotos dirigiam um olhar ferino ao colega, enquanto o quinto acudia o ruivo ao chão. para melhorar tudo, conseguia ver a comoção que o evento causara. ao cair, o menino acabou por empurrar muita gente mal encarada no caminho, que procuravam com quem tirar satisfação. os segundos antes da explosão. veja bem, quando pensou em aliviar o estresse de uma maneira diferente, a garrafa de cerveja bastava, por deus, não tinha em mente uma briga de bar. a própria situação fazia o âmago tremer, já que havia reservado violência para momentos muito específicos de sua vida, como na fuga de policiais quando protestos vão na direção errada ( ou extremamente correta ).  em época que dava aula de defesa pessoal para meninas adolescentes, sempre lembrava da importância de usar agressão física em situações pontuais, e no momento,  não estava sendo o modelo que sempre sonhou para o futuro feminino, porém nunca deixaria o outro.  o estrondo longe foi escutado. o menino que antes ajudava o caído agora se atracava com um que fora empurrado pelo mesmo na queda, criando uma confusão paralela. 
                    vagamente, angélique se abaixou para visar o ruivo   —   e se você tentar algo parecido de novo, eu vou, pessoalmente, fazer questão de te castrar, compris ?  —  fez obrigatório o fato de ser ouvida pelo mesmo, mas assim que percebeu a movimentação de outro dos meninos, levantou atenta. tendo um grandalhão lhe encarando, querendo passar por si para atingir o amigo    —  n'essaye pas — disse balançando a cabeça, com serenidade na voz. o aviso não foi ouvido. e ao momento que o mesmo tentou passar por si, a menor lhe puxou pela mão esquerda, a torcendo, e logo encaixando nas costas do homem em uma maneira desconfortável, o imobilizando a medida que o mesmo perdia a postura. não tinha mais uma dimensão exata da confusão, mas via o conhecido não tão longe de si. largou o pulso do do homem apenas para chuta-lo ( as costas já estavam em seu joelho, aquilo era apenas custo benefício ! ) e avançar até valentin. não exatamente via quem atingia, apenas fazia questão de se manter imperceptível até chegar ao garoto, e, ao atingir seu objetivo, nem ao menos leu a situação. avançou rapidamente a um dos meninos mais próximos a valentin, o agarrando pelo colarinho da camisa, logo sentido o peso gigante da mão do mesmo em seu pulso, a machucando. não era como se o colega necessitasse de sua imensa ajuda, o outro era muito mais forte que ela e extremamente mais experiente nesse tipo coisa, sabia derrubar alguém de maneira bem mais rápida. mas deixa-lo ali era fora de questão e, bem, lidar com cinco pessoas sozinho era no mínimo, idiotice. com a destra, angel agarrou a manga do garoto que tentava lhe impedir de se mover, e sem hesitar, passou a perna direita por trás da do outro, lhe dando um gancho ali, e controlando sua queda pelo colarinho quando, curvada, algo lhe chamou a atenção —  valentin    —  chamou pela primeira vez, ainda com um garoto pendurado em si, em meia queda    —  valentin !  —  gritou alto para finalmente lhe chamar a atenção. a cabeça fez uma menção violenta as janelas do bar. o barulho das sirenes não podia ser ouvido, porém angélique já conseguia ver, pelo preto dos fios cobrindo quase todo o rosto, as luzes conhecidas. ótimo. alguém havia chamado a polícia.        
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riotvngel · 4 years
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riotvngel · 4 years
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Athena : The quickest way to a man’s heart is through the fourth and fifth ribs.
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riotvngel · 4 years
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           os olhos reviraram — olhe bem para minha cara de quem quer a sua alma, nicodemo.   —  virou-se, exibindo os olhos mortos e o quase palpável mau humor. não estava tendo o melhor dos dias.     —  por que você simplesmente não sai do clube se está com tanta má vontade ? — dizia prática, enquanto vasculhava a mochila atrás de seus pertences. —  e que o faríamos juntos ? eu ‘to ocupada, mas se isso te faz se sentir um pouco melhor, eu posso fingir que você não é um preguiçoso total.  —  
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onde: na escola
quando: algum dia qualquer, perto do horário de saída
quem: nicodemo & você ( @gngstarters​ )
“Sei que nem faz tanto tempo que as atividades voltaram oficialmente, mas já estou dando minha alma para quem me der um motivo válido para não ir para o clube de yoga. Quer fazer alguma coisa hoje?”
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riotvngel · 4 years
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. . . 𝒆̂𝒕𝒓𝒆 𝒅𝒂𝒏𝒔 𝒍𝒂 𝒍𝒖𝒏𝒆 : to be lost in one’s thoughts, to be absent-minded; lit. to be on the moon
         @andrcmd
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riotvngel · 4 years
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        se truffaut fosse um bule estaria apitando ao mais alto do estrépido… quer dizer, angélique era péssima com comparações quando dispersa, e logo ali jazia o grande problema. estava dispersa. ainda que fazendo os exercícios de grego, a mente não achava alento, e descobria um certa dificuldade em encontrar o verbo perfeito para a tradução do trecho homérico. nem ao menos notou quando clementine sentou perto de si, percebendo a presença da mesma apenas na exteriorização da outra e, quanto mais a amiga falava mais confusa angélique ficava. e isso era notório pela cara de confusão que a mais velha fazia conforme quase transformava as sobrancelhas em uma só com a forma como franzia  — ﹕ ❝  o que ? espera, o que você disse ? pétalas de rosa ?  — dizia descrente, em um misto de cuidado e uma boa dose de indignação. para alguém tão cuidadosa e metódica como angel, era mesmo um tanto quanto difícil compreender as loucuras da colega. observou o pote com uma certa estranheza, logo o tomando em mãos, analisando o conteúdo como em um estudo. —  quem te disse isso, clémentine ? que vídeo foi esse ? —     perguntou com o clássico tom inquisidor. a menina raramente era disso, não ligava tanto para a aparência de sua pele, mas, a saúde da mesma, percebendo que o primeiro era apenas um resultado de uma rotina saudável. justamente devido ao fato, quando decidia prestar cuidado especial a uma pele irritada ao que fosse, sabia muito bem recorrer aos produtos listados. lanolina, ácidos glicólicos ou produtos extremamente baseados na química dermatológica, especialmente se veganos —   quer dizer, como não vivemos em 1828 —  a exata data do aprimoramento de cosméticos dermatológicos        —     e não somos abelhas, acha mesmo que essa mistura com flores é confiável?   —     a pergunta era retórica —   e essa argila ? clem, a gente não precisa mais passar barro no rosto. e quais são as estruturas desses silicatos ? sabe, se você realmente quer um produto que te beneficie por causas dos adstringentes eu tenho um sérum ótimo no banheiro  — não tinha a intenção de ser rude, na verdade, a voz era dotada de paciência e  brandura. os olhos se afastaram do pote devido as próximas palavras da outra. angélique suspirou fraco, tentando não dar um peso importante para o assunto. não estava pronta para falar sobre o ocorrido, muito menos queria, então redirecionou a conversa para a loira, imaginando que a mesma precisasse desabafar. —  é, acabei indo — falou sem muito esforço nas palavras.  —   você esta bem ? detetives as vezes são idiotas  —      
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onde: dormitório da truffaut
quando: domingo, 13 de setembro de 2020, 19h.
quem: clémentine agreste & @riotvngel​
Clémentine tinha acabado de colocar as lentes e saía do banheiro junto com seu potinho com a máscara facial que ela tinha feito alguns minutos atrás. Avistou Angélique sentada na sua própria cama e bastou uma olhada para seu lado do dormitório que estava uma bagunça organizada, como Clem gostava de chamar e de volta para o lado organizado de Angélique para resolver se sentar na cama da colega de quarto. “Sério, você devia tentar isso.” Falou se referindo à sua própria máscara. Que ao invés de colocar água para misturar o pó da argila verde, ela colocou o chá de ervas que tinha feito mais cedo. “Dessa vez eu adicionei camomila, pétalas de rosa e margarida no chá. Eu vi em um vídeo que ajuda a não ter espinhas e a não envelhecer, o que em outras palavras quer dizer, desestressar.” Sorriu para a colega de quarto. Sabia que a mesma não acreditava em algo que não tivesse certeza absoluta mas mesmo assim colocou seu pote em cima da cama no meio das duas. “Angel, posso te perguntar uma coisa?” Resolveu ir logo em frente com o assunto, porque sabia se não comentasse com Angélique provavelmente pisaria em ovos por todos os dias de sua vida. “Você foi na delegacia também?” Perguntou sem nem esperar pela resposta. Clem também queria compartilhar da angústia que sentiu durante o interrogatório com a colega de quarto. Mesmo que fosse minimamente, porque ela sabia que eram de lados diferentes. Mesmo que na mente de Clémentine, ela achava que não precisavam ser.
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riotvngel · 4 years
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           do momento qual saiu de seu dormitório com a mochilinha preta nas costa, não levou muito até encontrar-se dentro da residencia dos fernsby. o caminho, já conhecido por milhares de maneiras diferentes, fazia-se aprazível enquanto caminhava — certamente o melhor método de locomoção  —  até seu destino, justamente devido a ele. já havia andando entre sóis, invernos e sombras até a casa, ainda que o ultimo não fosse de sua maneira favorita. recebida pelo gêmeo mais novo já dentro do recinto, poderia ser facilmente marcada como o elemento estranho, the odd one out, e mesmo que, de certa maneira, se encaixasse na descrição, não sentia-se errada. o lugar era quase qual familiar, assim como os seres ali. extremamente confortável, angélique nunca foi ser muito dócil, e ainda sim, todas as defesas construídas perfeitamente ao longos dos anos devido ao meio se desabava em qualquer recinto criado pelos dois. ravi era uma daquelas exceções a regra em que se perdia horas somente nas palavras divertidas e por vezes surpreendentemente sábias do garoto ( um viva para a profundidade casual ! ) enquanto andromeda, bem. . . era literalmente e totalmente apaixonada por andromeda no sentido mais genuíno da letra, ao começo de sua explicação, que justamente era inútil devido ao fato. lado a lado, eram muito parecidos, uma semelhança menor nos traços e maior nos modos,  —  mesmo se negassem —  na correspondência dos gestos que batiam e voltavam, ecoando de um modo que uma piscadela parecia reverberar, momentos depois, no movimento dos olhos do outro. passar tempo fazendo nada com a dupla era, se não, um dos fatos favoritos que angélique possuía em cannes, talvez, perdendo somente para passar tempo fazendo tudo o possível com andy; e logo o tal fato tão venturoso, porém, dava voz a certo desconforto que a mesma tentava empurrar para o seu mais profundo, causando um nó bem ali, em seu âmago. não o bastante ter de policiar cada gesto ao lado da menina enquanto em publico, tinha de se esconder, também, em intimidade, da pessoa mais próxima da morena. não tinha duvidas sobre o carinho de andromeda por si, as vezes porém, situações como aquela lhe fazia questionar se o problema não jazia em sua personalidade.  a parisiense sentava-se em uma das espreguiçadeiras enquanto empunhava um livro apenas em sua destra. o biquíni branco, quase atlético, jazia de baixo de uma blusa que trazia mensagens de cunho político enquanto algumas pulseiras tendiam a cair pelo pulso, deixando sua feição bem clara que não estava pronta para aproveitar a piscina tão cedo. assim que escutou a voz de andy tombou o livro ao lado, em confusão pintada a face  — ﹕ ❝ é só engraçado como poucos validam a ideia da importância que a temperatura marítima no estresse dos corais, quer dizer, quem é o idiota que   — percebeu, não tão rapidamente, o que fazia. era extremamente fácil se deixar levar por assuntos interessantíssimos a seus olhos, como aquele, nem sempre notando que nem tudo era um debate.  — c’mon. . .  — o sorriso ladino apareceu em rendição, enquanto passou um tempo a observando.    — eu não poderia ignorar vocês mesmo se eu quisesse  — o livro, deixado de lado de uma vez finalmente, apenas para se aproximar da menina, rindo   — not when you two are being so loud  ! —   as palavras haviam sido dirigidas também a ravi, o garoto era deveras alto e difícil de ignorar, sendo presença tão solar, ainda que calado. a conotação dirigida a andy, porém, sofria uma volta de 180 graus. havia certa impossibilidade física de pospor aquela, andromeda na verdade, era o centro indiscutível de todos os seus sentidos. e no momento, tentava não deixar o fato tão claro. 
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𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒐𝒐𝒏, 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒏𝒅 𝒂𝒏𝒅 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒖𝒏.
@riotvngel       @apollitoa​
nunca fora uma pessoa diurna; pelo contrário, gostava de aproveitar a noite, todo o seu rendimento sendo duplicado naquele período; a lua ocupando seu espaço no céu, parecia ativar-lhe combustivel, dando-a energia. no entanto, andromeda viu-se obrigada a acordar o mais cedo possível naquele fim de semana, colocar um biquíni e aproveitar o dia ao lado do irmão. consequentemente, como lhe era de costume, angelique também estava presente. ela divertia-se com a ideia de que o irmão era tão próximo da outra como lhe era possível, os gêmeos estando separados apenas pela intimidade que as garotas nutriam quando a sós. lhe era uma preocupação que ravi percebesse a maneira como se tratavam e que o segredo fosse exposto; a preocupação existia não pela maneira como ele a trataria com a consciência ( ela o conhecia bem o suficiente para saber que o irmão não era aquele tipo de pessoa ), mas por não encontrar-se pronta para falar sobre com ele. naquele dia, ela decidiu apenas aproveitar do momento ao lado dos melhores amigos ( talvez os únicos que a conheciam de verdade ); andy tinha os dois pés dentro da água, o corpo sendo sustentado pelas mãos que jaziam sobre o solo, os olhos semi abertos mas grudados em angel que jazia mais a sua frente        ❛       ravi, só você para me fazer acordar tão cedo. nem papai consegue tamanha proeza         ❜           a reclamação acontecera em um tom leve, divertido. sabia que poderia repôr o sono outrora, mas não perderia a chance de provocar o irmão minimamente; na ausência do pai, poderiam ficar a vontade em casa, até mesmo fazer uma festa se quiserem         ❛        angel, o que tem de tão interessante nesse livro, a ponto de nos ignorar?        ❜      nos lábios um sorriso quente, enquanto usava do plural ao questioná-la, mas a vontade era usar do singular; o que tem de importante neste livro pra você me ignorar. andromeda não desejava ser o centro do mundo a todo momento, mas estava usando um biquíni pequeno, queria ao menos que a outra lhe rendesse comentários silenciosos.
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