rirwin

[rirwin]

                                   ◜ "é aquele que tem gosto de bala de coco?" gostava de coisas mais doces e já tinha experimentado algumas. "é sempre um apagamento. o pessoal sempre arruma um jeito de falar que bi não existe. em todo lugar inclusive, tudo isso que você citou mais várias mídias esquecendo ou até os próprios fãs. um saco." passou a mão num lado do rosto, esticando um pouco o rosto fazendo uma careta. "aí fica todo mundo forçando casal que não existe em série em vez de dar visibilidade ou exigir personagens bis de verdade."

"gosto de cuba libre. bem simples, mas muito gostosinho." falou o nome com sotaque, muito ruim, mas se divertia com isso. às vezes, achava que gostava mais do nome do que da bebida em si. "exatamente!" exclamou, até batendo a mão no balcão. "eu sinto que a vivência bi é uma constante provação. tipo, se a gente não se veste assim ou assado, não é tão bi. se nunca namorou mulher? também não pode ser bi. se tá com mulher, então por que não é lésbica?" revirou os olhos, bufando em seguida. "me sinto muito naquele meme: queria sossego... era bi."

[rirwin]

                                   ◜ olhou-o por uns segundos a mais sem saber se partilhava isso ou não com levi. não era de não responder as pessoas, mas se comportava com ele numa eterna 'vingancinha' por ele ter a deixado. por fim, só suspirou mais forte e mexeu a cabeça em sim. "quase todo dia." levou as mãos aos bolsos do casaco que usava por cima da roupa. "faz sentido." e de fato, fazia, embora a magoasse também. sabia que ele não tinha falado para a atingir, ou achava que não, ainda mais bêbado, mas voltou a pensar sobre ele ter a deixado porque estava entediado no relacionamento dos dois. "tá falando da mudança na vida ou seu cabelo? se for o cabelo... não." desviou o olhar dele. não tinha como o ex ficar feio, nem se ele tentasse muito.

❝ e você tá precisando de um nocaute também, por acaso? perguntou em brincadeira, mas estaria mentindo se falasse que não estava um pouco curioso pela resposta. ❝ entendi... assentiu diante da explicação alheia, desviando o olhar da ex por alguns instantes para que se arrumasse sobre o chão, ainda sem muita força, ou até mesmo vontade, para se levantar do local. ❝ ah! a exclamação veio seguida de um riso pelo comentário sobre o seu cabelo. ❝ vai ver eu precisava de uma diferença na vida também e deixei ele crescer. usufruiu do mesmo argumento da mulher, dessa vez a olhando. ❝ ficou tão ruim assim a minha mudança?

[rirwin]

                                   ◜ "ah, eu acho que não sou tudo isso que as pessoas esperam de mim. eu gosto muito de maquiagem, estudei muito, mas ainda tem aquela insegurança." mexia as mãos para a falar e não era bem uma queixa, falava pra outra como um fato. acontecia dela se sentir assim, mas não era o que estava sentindo agora. "exato, a não ser que você viralize, nada muda de uma noite pra outra. então faz no seu tempo mesmo, só não deixa de fazer." olhou em volta e depois para a outra, sorrindo. "isso, quanto mais branca melhor, amarela interfere nas cores."

"síndrome de impostor? como é isso? já ouvi falar, mas nunca pesquisei afundo sobre." questionou, querendo entender o que ela queria dizer. mesmo que pudesse fazer uma pesquisa mais tarde ou deduzir algo, achou bom aproveitar a oportunidade. "é, vamos um passo de cada vez ou vou acabar desistindo." brincou, com um sorriso contido. "hm... acho que tenho. é melhor luz branca? nunca vi pessoas usando lâmpada amarela nessas horas, mas, gosto de confirmar."

[rirwin]

starter baseado na música SOMEBODY TOLD ME do the killers para @hccnnie. para mais starter, só mandar aqui!

                                   ◜ "ever thought I'd let a rumour ruin my moonlight" comentou um tanto indignada e dando um gole em sua água ao se sentar ao lado do novo amigo. como um gesto nervoso, passou a morder o cantinho das unhas depois de se acomodar. "ele chegou todo faceiro, animadinho falando 'somebody told me you had a boyfriend who looked like a girlfriend that i had in february of last year'." revirou os olhos. "e eu e ele devíamos ficar por isso. faz sentido pra você? eu fiquei muito confusa. assim, ele tava dizendo que ele gosta de mulheres masculinas e eu sou? porque meus exs não tem feições finas ou... que talvez algum ex meu seja irmão da ex dele? e aí ele quer beijar a concunhada dele? que doideira! eu neguei, porque nem entendi e ele ficou me fazendo careta o o resto da noite." acabou rindo da maluquice. "o mal de ser solteira em cidade pequena é que agora vou encontrar todos esses malucos de novo."

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ramona "romie" irwin; 29 anos; mulher cis — bissexual. maquiadora.

◜baseada em I BET YOU THINK ABOUT ME de taylor swift◞

nasceu e cresceu na cidade de st. johns, onde vivia com seus pais e seu irmão mais novo (@feirving) perto do centro da cidade. desde jovem, ela demonstrava um talento inato para a criatividade, mas sempre se viu perdida quanto ao seu caminho na vida.

esse sentimento de incerteza persistiu até ela unir seu entusiasmo pela maquiagem ao desafio de encontrar uma carreira significativa.

determinada a transformar sua paixão em profissão, mergulhou no mundo da maquiagem. para de especializar na área, decidiu buscar oportunidades além das fronteiras de sua cidade natal.

durante a adolescência, ela se envolveu em um romance intenso que a levou a nova york. lá, ela estudou e trabalhou como maquiadora especializada em noivas. contudo, seu conto de fadas foi interrompido quando seu noivado chegou ao fim e ela se viu sem recursos financeiros para sustentar sua vida na cidade grande.

com o coração partido e os bolsos vazios, voltou para st. johns, determinada a reconstruir sua vida.

de volta à sua cidade natal, enfrentou os desafios de trabalhar como maquiadora em um ambiente mais restrito.

se adaptou à dinâmica de uma comunidade menor, onde todos se conhecem, mas ainda aspira a juntar dinheiro suficiente para ter sua própria casa novamente. sua vida tem sido uma mistura de altos e baixos, onde a agitação e a ambição impulsionam suas decisões e ações, moldando o curso de sua vida em busca de estabilidade e independência.

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ALYCIA DEBNAM-CAREY as Emily Thomas SAINT X | Season 1, Episode 1 “A Lovely Nowhere”

[rirwin]

                                   ◜"e o que você quer beber?" sorriu, já que a outra não tinha somente ido embora, já tinha alguma possibilidade mesmo com a sua fala ruim. "eu entendo. as vezes eu sinto que as pessoas não respeitam individualidades. você tem que se vestir de um jeito pra poder o pessoal aceitar sua sexualidade. como eu nunca namorei outras mulheres, o pessoal não confia muito que sou bi e tal."

"ah! eu entendo... sou horrível com isso também." fez uma breve careta. "não, tudo bem! não precisa se preocupar com isso." soltou uma risada, em seguida, pensando melhor. "se bem que... se você não desistiu de mim ainda, comprar uma bebida seria bem legal, hein..." deu uma piscadela, brincalhona. "desculpa pela minha lentidão. é que não tô acostumada com mulher flertando comigo... é sempre uma surpresa quando digo que sou bi e eu não entendo bem o motivo, mas tudo bem."

[rirwin]

                                   ◜ "e vou te dizer, é muito mais fácil eu falar do teu produto do que eu falar do meu. se divulgar é a pior parte. pelo menos no meu caso, a minha síndrome do impostor me da uma travada... eu sinto que to mentindo para as clientes." riu e estava sendo sincera. era algo que foi um empecilho no começo. "a gente tem que aprender a ser cara de pau no meio do caminho, mas acho que a gente pode focar nas fotos agora antes de começar a falar em stories." olhou em volta, procurando inspiração. "você tem um abajur? melhorar a luz ajuda muito."

sentiu uma sensação boa com a confirmação de que ela não iria embora tão cedo, contendo um sorriso genuinamente feliz com isso. "obrigada, então." dissera, voltando seu olhar aos doces prontos. "marketing é meu grande problema... já criei a conta, consegui alguns seguidores. só falta melhorar as fotos, e é aí que estou contando com você para me salvar. ou me dar umas dicas de fotografia."

[rirwin]

                                   ◜ tinha vindo encontrar umas amigas e fugiu um pouco de todo o papo de casamento e filhos que permeava a mesa. o ruim de reencontrar pessoas com quem tinha contato esporádico era que todas falavam sem parar a vida toda, mas entre si, cheia de piadas internas, além de todas parecerem ter seguido a vida e ramona estar numa fase completamente perdida. como se azar pouco fosse bobagem, ao deixar o restaurante pra tomar um ar, deu de cara com o ex noivo, a maior lembrança viva do seu fracasso. perguntou-o se estava bêbado por estranhar vê-lo no chão assim, mas a confirmação a surpreendeu embora ele estivesse na frente do bar da cidade. "é, um pouco e você ficou desse jeito? depois me dá o nome dessa bebida, é quase um nocaute."

talvez ela precisasse de um também. jogou o cabelo pra trás, como se lembrasse agora de como estava, inconscientemente o arrumando para parecer melhor. "é, eu precisava ver alguma diferença na vida, talvez no espelho ajudasse." colocou uma mecha atrás da orelha. "obrigada, alguém tinha que lembrar o caminho da cabeleireira por aqui." brincou em relação ao cabelo grande do outro de novo. dessa vez, era realmente uma brincadeira, muito embora nunca o tivesse visto dessa forma até então, ele estava bonito e era sempre a favor de mudanças. só não entendia essa mudança.

@rirwin + ❛ are you drunk? ❜

estava sentado na calçada em frente ao bar, onde passara boa parte do seu dia bebendo, quando escutou o questionamento alheio. por estar escuro devido ao horário, não reconheceu de imediato de quem pertencia a voz, mas decidiu responder mesmo assim. ❝ talvez? um riso escapou com a fala, claramente embargada, demonstrando que a dúvida na verdade era uma certeza. levi estava de folga e a bebida acabava sendo sua válvula de escape em dias solitários como aquele. ❝ foi só um pouco... completou, inclinando seu corpo agora na parede do bar, permitindo-o, assim, direcionar o olhar para a pessoa à frente. foi só ali, observando os fios iluminados do cabelo alheio, que reconhecera de quem se tratava a voz anterior. ❝ você pintou o cabelo de novo? perguntou, olhando para ramona com um sorriso divertido que há muito tempo não era característico seu. ❝ ficou bonito.

[rirwin]

continuação desse chat com @feirving

apertou o ombro dele em afago, mesmo depois que o abraço foi rompido, queria manter-se perto. era afetuosa, do seu jeito, mas era e se preocupava muito com o irmão. "eu não tenho lugar pra te falar isso, nunca passei por isso, mas não era angustiante não saber também? por mais que você se enganasse." suspirou, entendendo o lado dele e mexendo a cabeça, o acompanhando. "felix, tem muita coisa que a gente não sabe, quantos não escondem isso também? você não é o único. eu sei que saber disso não deve ajudar muito, mas quer dizer que atletas vivem suas vidas, atores e cantores... não tá acabado. e hockey é tudo mesmo?" não tava ajudando e sabia, não tinha solução para o outro e se sentia impotente. "eu sei que não vai adiantar o que eu fale, eu realmente sei, mas... hm, bom- você não precisa decidir toda a sua vida agora e nem nessa conversa. você pode focar no hockey e quando você conhecer alguém, pode pensar no que fazer porque não tem como mudar quem você é. foca no que vale a pena no momento, setorizar. não adianta você ficar aflito por uma exposição ou rejeição que nem aconteceu e nem tem pelo que vale a pena se expor. faz sentido? você só tá pensando em perder o hockey agora e isso nem aconteceu, você pode focar nisso agora, em se dedicar ao que você gosta. quando tiver pelo que valer a pena se expor, será outro momento. ou você tem alguém agora?" tentou ser mais lógica que sentimental, não podia prometer para felix que as coisas se resolveriam.

[rirwin]

continuação desse chat com @levisking

                                   ◜ com a tensão do dia, seus nervos estavam a flor da pele. deu um sobressalto ao escutar o homem perto e também porque estava pegando água sem pagar, o que era errado, mas ela achava que merecia depois do tempo ali confinada. "acho que bem é muito forte, mas fisicamente ok, sim." olhou os próprios braços e pernas. "tudo no lugar." nem queria saber, realmente, como estava fisicamente. provavelmente acabada pela situação. deu mais um gole e ofereceu a garrafa ao outro. "e você?" não foi por impulso, mas não pensou demais nisso também, tirou um pouco de poeira, provavelmente de reboco pelo estouro, dos ombros e um pouco do cabelo do ex, mas logo deu um passo pra trás.

[rirwin]

prompt:

“Are you trying to flirt with me?” “Yes. Is it working?”

starter para @alicecampcs

                                   ◜ acabou dando uma risada longa, desistida. "eu sou horrível nisso... sempre fui e agora que passei dez anos sem tentar também." comentou, embora não fosse se estender falando da sua vida amorosa, acabou dando um gole na bebida requintada que havia pedido. "quer que eu te pague alguma coisa pra ter escutado essa vergonha?"

[rirwin]

prompt

“Won’t you ever get sick of me?” “Never.”

starter para @erinwu

                                   ◜ "nunca. eu não ligo de vir aqui mais de uma vez se for pra te ajudar." abanou o ar e já começou a andar ao redor da mesa com os doces, satisfeita em como eles eram lindos, ia ser muito fácil fazer uma foto legal daquilo. "você é muito talentosa, tenho certeza, de com o marketing certo, você vai muito longe."

[rirwin]

lucasduke​:

preferia que a outra fosse até a enfermaria, mas não iria forçar. — vou te levar pra casa então, nem adianta ficar teimando.

                            ◜   “você nem é tão mais velho assim pra ficar sendo pai de uma marmanja, sabia?” falou já com humor, sem querer contestar. a latinha não ajudou e a jogou fora porque o doce a fez ficar ainda mais enjoada. abraçou o braço do amigo e suspirou. “delegado não vai ficar bravo com você? tudo bem falar pra ele que to pé na cova, que foi me deixar lá pra eu não cair na rua se for te livrar de problema.”

[rirwin]

feirving​:

limpou o rosto quando sentiu os olhos arderem, antes mesmo que pudesse derramar algumas lágrimas. andava encarando os próprios passos, claro que ramona não tinha culpa de nada, mas estava tão decidido a jogar um pouco do peso em outras pessoas na época que a raiva veio sozinha. — eu sinto muito também. — a medida que foi se entendendo, entendia também as injustiças que cometeu. — ramona, eu sou gay. — falou a última palavra mais baixo, como se fosse algo proibido.

                           ◜balançou a cabeça, não tinha que sentir, nenhum dos dois. entendia a chateação do outro, mas nem era o foco, queria saber o que o afligia e a sentença que veio não a surpreendeu, muito embora fosse algo que ela tinha que pensar muito em como reagir. focou em como ele dissera, toda a narrativa confusa dele durante o dia e antes mesmo de encontrar palavras, puxou o irmão pra um abraço apertado para o acolher. “sabe que eu te amo, não sabe? que deve ser complicado pra você, por tudo que você disse hoje, mas eu to muito feliz que você tá se conhecendo e que confiou em mim pra contar.” o apertou firme. “é isso que tá te fazendo... se sentir angustiado assim?”

[rirwin]

erinwu​:

“de nada. ela é?” deixou a pergunta escapar, não sabendo se deveria corrigir-se. no final, acabou decidindo esperar pela reação da outra, dependendo do que fosse, não tocaria mais no assunto. “eu também prefiro ficar longe disso.” concordou com uma breve risada, notando que nunca cozinhou sopa com músculo, nem precisou tomar uma única vez. quando aconteceu, foi por curiosidade. “eu só tenho fotos antigas… coisas que fiz semana passada, retrasada, até mesmo ontem eu esqueço de fotografar. nesse sentido, eu sou péssima demais. estou pedindo aos meus clientes para, caso eles tenham tirado foto, me mandarem.”

                               ◜ “nah, só pega no pé com umas coisas. bem coisa de mãe.” quando era mais nova se importava mais com a rigidez, ambas cabeça dura, mas sentiu a falta latente do jeito da mãe desde o dia que saiu de casa. “é e sopa nem é muito minha praia.” concluiu, pensando que nunca se sentia satisfeita. “hoje em dia, investir nessas fotos é muito bom pro negócio. eu cuido muito do meu instagram e te digo, faz uma diferença gritante.”

[rirwin]

levisking​:

com a mudança repentina de cenário, acabou ignorando o questionamento anterior da ex sem perceber. precisava se manter calmo, era a única coisa que conseguia pensar. observar o resto das pessoas seguirem o seu comando o ajudou nesse processo, já que agora poderia se agachar próximo a porta e apenas esperar pelo aviso no rádio de que estavam liberados. não imaginava que precisaria lidar com aquele tipo de situação em uma cidade pequena como st. john’s. todo aquele movimento e a incerteza de sair bem lhe recordava casos que comandara em nova iorque. o recordava de seu último caso. por alguns segundos, a lembrança o deixou ainda mais inquieto. de repente, era ainda mais difícil respirar. pensou se estaria tendo algum ataque de pânico. a psicóloga que o obrigaram a ver disse que aquilo poderia acontecer e, de fato, aconteceu, mas não imaginava que poderia acontecer ali. a surpresa o sufocava. precisava focar em algo, em qualquer coisa. não poderia passar por aquilo logo com ramona ao lado. ramona… foi quando percebeu o calor que emanava da mulher que se aproximava.

não sabia o porquê da proximidade, mas não quis reclamar e a mandar para outro lugar. aquele era o seu foco agora. a proximidade de seus corpos. ❝ ta tudo bem. disse para a outra, mas de certa forma, sentia falar consigo mesmo também. ❝ é uma bala de borracha. apontou para o material que se encontrava próximo a uma das mesas de madeira do local, em meio a algumas lascas de vidro que haviam caído sobre a região. ❝ algum idiota novato deve ter atirado pra conter a manifestação. não suportava a ideia de pessoas despreparadas em operações como aquela. todos na corporação sabiam que usar de arma de fogo, seja ela letal ou não, era a última das opções. ❝ eu vou ver como tá lá fora. você fica aí. precisava se movimentar. não queria correr o risco de uma quase crise novamente passando mais tempo do que deveria ali.

por algum motivo, ramona achou melhor conferir as pessoas que estavam ali e quando levi 'liberou' que ela levantasse, foi conferir ele também. em pé ao lado do ex noivo, braços cruzados e cautelosa, respirou fundo para que conseguisse demonstrar preocupação num tom normal, como com todo mundo ali. quanto mais tratasse-o como qualquer pessoa, mais fácil ficaria pra si “achei meio exagero bala de borracha aqui na cidade, aposto que essa é a primeira e provavelmente última manifestação das pessoas daqui.” respondeu primeiro, observando-o pra ver se nada tinha pego nele sem precisar questionar, mas quando foi puxar assunto de novo, pra ser mais direta se ele tava bem, mais uma vez ele impôs distância. não conseguia conversar com ele e até entendia, ele estava trabalhando. talvez fosse o sinal de que talvez ela não devesse ficar indo atrás de ir falar. “ah, tudo bem. não é como se eu pudesse ir pra algum lugar.” mexeu a cabeça, recuando então, as mãos trêmulas ainda e por isso pressionava mais o braços mais firmes contra o peito. discretamente, foi perto de um dos freezers pra roubar uma água.