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Trabalho de Geografia/Sociologia/Filosofia Colégio Trevo 1°EM B
Filosofia
A Grécia que se deu a mais ou menos 2600 anos atrás da região da Junia, o império grego ele tinha se espalhado pelo pelo Mar Mediterrâneo pelo mar Egeu então e até por parte ali da Península Itálica então a gente não tem uma referência muito certa do que seria a Grécia naquela época sem dispensar a Grécia de hoje esses pensadores da Júnia eles estavam fazendo pela primeira vez no ocidente uma busca racional pela or virgem de todo universo pela origem de todo o mundo toda a Constituição de tudo em contraposição aos mitos as mitologias por isso o que eles estavam fazendo era chamado de cosmologia o nome desse primeiro período da filosofia antiga gente era pré-socrático ou cosmológico tá porque a gente tá falando de pensadores aqui do lado o início de tudo anteriores a Sócrates a gente vai ver daqui a pouco Por que Sócrates marca filosofia antiga e na que a gente tem pensadores como Tales.
 Tales de Mileto primeiro filósofo anaximandro anaxímenes e Pitágoras de Samos entre outros segundo período da filosofia antiga, o período chamado período socrático ou antropológico tá aqui entra em cena a figura de Sócrates que ele vai operar uma mudança que estava sendo feito na sua filosofia até então, Sócrates vai introduzir questões humanos relacionadas a vida do ser humano e as marcas que o ser humano deixa no mundo portanto há uma mudança completa de foco, aquele foco que antes estava na entender a origem de tudo, agora é entender o que o ser humano fez a partir desse universo, o seu discípulo Platão, ele vai deixar os escritos sobre Sócrates no chamados diálogo socráticos para posteridade e vai desenvolver mais algumas teorias em relação por exemplo conhecimento na teoria do conhecimento de Platão que distingue ali um mundo material de um mundo imaterial no mundo material ele seria imperfeito mundo em material super sensível seria perfeito e etc. O que chamou de mundo das ideias e Aristóteles que foi discípulo de Platão, ele faz ali uma espécie de sistematização geral e de classificação da filosofia desenvolvida.
 A doxa é a opinião, o nível de conhecimento que fica na superficialidade, não se preocupando em determinar como as coisas são nelas mesmas, e sim apenas perpetuar discursos que passam de geração em geração.
Já a episteme é o conhecimento, é a "crença verdadeira justificada". Baseia-se não na tradição, no "ouvir dizer" ou na superfície, e sim em um raciocínio de caráter reflexivo, que rejeita tudo aquilo que não for demonstrado e demonstrável. Ela está no fundamento de todo conhecimento científico.
A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas é um conjunto de conceitos filosóficos criado por Platão, na Grécia Antiga. Esta teoria declara que a realidade mais fundamental é composta de ideias ou formas abstratas, mas substanciais. Para ele estas ideias ou formas são os únicos objetos capazes de oferecer verdadeiro conhecimento. A teoria foi desenvolvida em vários de seus diálogos como uma tentativa de resolver o problema dos universais. Os filósofos pré-socráticos, desde Tales, notaram que a aparência das coisas mudava e começaram a se perguntar o que a coisa que muda realmente é. A resposta é: substância - aquilo que permanece, mesmo na mudança, seria a coisa realmente existente. Então, o conceito de aparência foi questionado: o que seria a forma e como estaria relacionada com a substância?
Platão usa outras palavras para designar aquilo que é tradicionalmente chamado forma ou ideia: idéa, morphē, eîdos e parádeigma, além de génos, phýsis e ousía. Segundo a teoria platônica, as formas (ou ideias), que são abstratas, não materiais, eternas e imutáveis, é que seriam dotadas do maior grau de realidade - e não o mundo material, mutável, conhecido por nós através das sensações. As formas ou essências das coisas seriam independentes dos objetos comuns - cujo ser e cujas propriedades participariam das essências, porém não grau inferior. Platão fala dessas entidades através dos personagens dos seus diálogos (sobretudo Sócrates), os quais algumas vezes sugerem que somente o estudo das formas poderia levar ao conhecimento verdadeiro. Platão também se refere às formas em A República, quando propõe uma possível solução para o problema dos universais.
 Para Aristóteles, as ciências são a busca das causas e princípios primeiros da realidade com um fim em si mesma. Isso significa que o homem busca esse tipo de saber para aperfeiçoar seu raciocínio e sua alma, não para algum fim ou com utilidade (em vista de). É a busca do universal. Então, como Aristóteles classificas as ciências:
Ciências produtivas – que visam à fabricação de algum utensílio (p.ex.: sapatos, roupas, vasos, etc.);
Ciências práticas – que usam o saber para uma ação ou com a finalidade moral (ética e política);
Ciências teoréticas – que buscam o saber pelo saber, independente de um fim ou utilidade (metafísica, física, matemática e psicologia).
A abstração é a operação mediante a qual alguma coisa é escolhida como objeto de percepção, atenção, observação, consideração, pesquisa, estudo, etc. É isolada de outras coisas com que está numa relação maior. Ela é inerente a qualquer procedimento cognitivo. Segundo Aristóteles, o processo todo do conhecimento pode ser descrito com ela; sendo que Tomás de Aquino reduz todo o conhecimento intelectual à operação de abstrações. O homem cria por abstração.
É o ato de separar mentalmente um ou mais elementos de uma totalidade complexa (coisa, representação, fato), os quais só mentalmente podem subsistir fora dessa totalidade
O ceticismo é caracterizado, acima de tudo, pela dúvida e pela desconfiança em relação à capacidade humana de conhecer as coisas como elas são nelas mesmas, fundamentando-se em uma dúvida total que rejeita tudo aquilo que não pode ser afirmado acima de quaisquer suspeitas.
Já o neoplatonismo, defendido por filósofos como Aquino, resgatava o platonismo, a divisão em dois mundos e o associava às perspectivas cristãs de bom e mal, puro e impuro.
Sempre almejando a sabedoria e mais ainda a verdade, Agostinho de Hipona passou por diversas experiências filosóficas, desde seu materialismo racionalista, passando pelo ceticismo, até sua substituição por uma concepção espiritualista. Porém, nunca negou a existência de Deus. Estas experiências fizeram com que o filósofo cristão amadurecesse bastante, inclusive no que diz respeito às Sagradas Escrituras, que passou a compreender de forma mais significativa e profunda.
Em princípio, Agostinho havia se integrado à seita Maniqueísta, uma doutrina persa que pregava a existência de dois polos equivalentes e em permanente luta no universo: o Bem e o Mal. Perceba que segundo esse modo de pensar, além de existirem, isto é, possuírem realidades concretas, esses elementos têm o mesmo valor ou a mesma força. Assim, os cristãos representavam os adeptos do Bem e os pagãos e bárbaros, os do Mal.
No entanto, foi no neoplatonismo que Agostinho percebeu a existência das coisas incorpóreas, reorientando sua busca em um sentido transcendente. Segundo interpretações de Platão, o Mal não existe enquanto entidade, só o Bem como ideia ontológica por excelência. O Mal não é uma realidade, é um juízo e uma ação errôneos por ignorância. A partir daí, Agostinho verificou que todas as coisas são boas, porque são obras de Deus e que o Mal é culpa da forma como utilizamos o livre arbítrio. Mas verificou também que todos buscam a felicidade e o Bem (pensamentos semelhantes aos de Sócrates!). Eis, então, o problema: como reconhecer o Bem e a felicidade? Agostinho constatou, pois, que a felicidade somente se encontra em Deus, o Bem Supremo, e que nós temos esse conhecimento em nosso íntimo, de forma confusa.
Desse modo, Agostinho estabelece uma ordem de perfeição, uma graduação ou distinção dos seres para alcançar esse conhecimento que nos levaria a uma vida beata. O corpo é mortal e a alma é seu princípio de vida. Esta distinção vai dos seres inanimados e passa pelos vegetais, animais até o homem. Mas não termina aqui. Acima da razão (do homem) ainda há verdades que não dependem da subjetividade, pois suas leis são universais e necessárias: as matemáticas, a estética e a moral. Só acima destas está Deus, que as cria, ordena e possibilita o seu conhecimento, que deve, agora, ser buscado na interioridade do homem.
A filosofia islâmica ou árabe faz parte dos chamados "estudos islâmicos". Os filósofos desse ramo buscam alcançar uma harmonia entre os ensinamentos religiosos do Islão e a razão. De um ponto de vista Ocidental, a filosofia islâmica teve o grande mérito de despertar a renovação filosófica da cultura medieval.
Avicena (Bucara, 980 — Hamadã, 1037) foi um célebre filósofo e médico persa da Idade Média. Avicena foi o maior filósofo islâmico do período. Elaborou um vasto sistema filosófico, continuando a tradição aristotélico-platônica de Alquindi e Alfarábi - este último, o mais antigo e conhecido entre os filósofos islâmicos do século X.
Pressupondo a unidade da filosofia, Avicena procurou conciliar as doutrinas de Platão e Aristóteles. Utilizou-se das ideias aristotélicas para provar a existência de Deus, alegando que, Nele, existência e essência são iguais: Deus é igual à sua essência e fonte do ser de outras coisas.
Sua influência no Oriente não foi duradoura devido à oposição dos teólogos ortodoxos. No Ocidente, contudo, Avicena foi decisivo para a difusão do pensamento de Aristóteles nos séculos XII e XIII, tendo influenciado filósofos posteriores, como Duns Scotus, Alberto Magno e Tomás de Aquino, que nutriam grande admiração por ele.
Averróis (Córdoba, 1126 — Marraquexe, 1198) foi um filósofo, médico e polímata muçulmano andalusino. Membro de uma família de juristas, estudou medicina e filosofia. É um dos maiores conhecedores e comentaristas de Aristóteles. Aliás, o próprio Aristóteles foi redescoberto na Europa graças aos árabes, e os comentários de Averróis muito contribuíram para a recepção do pensamento aristotélico. Averróis também se ocupou com astronomia e direito canônico muçulmano.
Sua filosofia é um misto de aristotelismo com algumas nuanças platônicas. A influência aristotélica se revela em sua ideia da existência do mundo de modo independente de Deus (ambos são coeternos) e de que também não existe providência divina. Já seu platonismo aparece em sua concepção de que a inteligência, fora dos seres, existe como unidade impessoal.
Tomás de Aquino, em italiano Tommaso d'Aquino (Roccasecca, 1225 – Fossanova, 7 de março de 1274), foi um frade católico da Ordem dos Pregadores (dominicano) italiano cujas obras tiveram enorme influência na teologia e na filosofia, principalmente na tradição conhecida como Escolástica, e que, por isso, é conhecido como "Doctor Angelicus", "Doctor Communis" e "Doctor Universalis". "Aquino" é uma referência ao condado de Aquino, uma região que foi propriedade de sua família até 1137.
Ele foi o mais importante proponente clássico da teologia natural e o pai do tomismo. Sua influência no pensamento ocidental é considerável e muito da filosofia moderna foi concebida como desenvolvimento ou oposição de suas ideias, particularmente na ética, lei natural, metafísica e teoria política. Ao contrário de muitas correntes da Igreja na época, Tomás abraçou as ideias de Aristóteles - a quem ele se referia como "o Filósofo" - e tentou sintetizar a filosofia aristotélica com os princípios do cristianismo. As obras mais conhecidas de Tomás são a "Suma Teológica" (em latim: Summa Theologiae) e a "Suma contra os Gentios" (Summa contra Gentiles). Seus comentários sobre as Escrituras e sobre Aristóteles também são parte importante de seu corpus literário. Além disso, Tomás se distingue por seus hinos eucarísticos, que ainda hoje fazem parte da liturgia da Igreja.
Tomás é venerado como santo pela Igreja Católica e é tido como o professor modelo para os que estudam para o sacerdócio por ter atingido a expressão máxima tanto da razão natural quanto da teologia especulativa. O estudo de suas obras há muito tempo tem sido o cerne do programa de estudos obrigatórios para os que buscam as ordens sagradas (como padres e diáconos) e também para os que se dedicam à formação religiosa em disciplinas como filosofia católica, teologia, história, liturgia e direito canônico. Tomás foi também proclamado Doutor da Igreja por Pio V em 1568. Sobre ele, declarou Bento XV.
  Sociologia
 Processo de socialização
 O questionamento sobre o que é necessário para vivermos em sociedade foi e ainda é objeto de reflexões da Sociologia, da Filosofia, da Antropologia e da Psicologia. Embora seja um tema muito debatido, não há uma resposta fácil à questão da preponderância do aspecto biológico ou do aspecto cultural no modo como os seres humanos vivem socialmente. Será que o ser humano é apenas mais um organismo vivo predeterminado biologicamente, desenvolvendo-se ao longo de sua vida sem significativas mudanças advindas de estímulos sociais externos? Ou será que a caracterização de sua personalidade é muito mais influenciada por questões psicológicas, sociais e culturais?
 Apesar de nascermos com capacidades cognitivas e sociais prévias, não necessariamente vamos desenvolvê-las, pois, para aprendermos a viver em sociedade, é preciso a interação com outros indivíduos. As capacidades cognitivas referem-se ao potencial que o indivíduo tem de conhecer o ambiente que o cerca com base em suas próprias experiências, ou seja, apreender o mundo, resolver problemas, identificar e classificar objetos e conceitos abstratos. Já as capacidades sociais referem-se ao potencial que os seres humanos têm de interagir com os demais, assimilar as regras de convivência e se adaptar à vida em sociedade.
 Isso quer dizer que, embora tenhamos a capacidade de nos adaptar à sociedade, necessitamos desenvolver tal potencial ao longo de nossa vida, de forma gradativa, por meio da incorporação de práticas e costumes do grupo social em que estamos inseridos. Assim, é possível dizer que, na formação da identidade do indivíduo, existe a cooperação mútua entre os aspectos biológico e social.
 Instituições sociais
 Em meio ao processo de socialização, diversas instituições sociais (ver Conceitos sociológicos) atuam estabelecendo modelos e referências de comportamento para os indivíduos, tais como a família, a escola, o trabalho, a religião e a mídia. Os ambientes em que estamos inseridos desde nossa mais tenra idade influenciam nossa maneira de ver o mundo. Familiares, amigos, vizinhos, professores, colegas de trabalho e meios de comunicação – como a televisão e a internet – são importantes agentes no processo de socialização dos indivíduos, pois se constituem como o meio de transmissão social de valores, modos de vida, regras sociais, papéis sociais (ver Conceitos sociológicos) e modelos de comportamento.
 Para Durkheim, o termo educação não se refere apenas à assimilação de conhecimentos formais realizados por meio da instituição escolar. A educação tem um aspecto mais abrangente, incluindo a assimilação de hábitos, normas de conduta, formas de agir, de pensar e de sentir, inseridos desde a infância até o final da vida adulta.
 Em nossa sociedade, a socialização opera-se inicialmente na família, passa a ser sistematizada na escola e, posteriormente, na universidade e no mercado de trabalho. É pelo processo de socialização que o “ser individual” se transforma em “ser social”. Os processos contínuos de socialização, que são em essência educativos, podem ser divididos em duas fases distintas: socialização primária e socialização secundária.
   Socialização primária
 De modo geral, a família é o primeiro agente responsável por inserir a criança no meio social. A socialização primária é aquela que ocorre ainda na infância, e é por meio dela que o indivíduo se torna membro da sociedade. Nesse contexto, a família é o principal agente da socialização primária, uma vez que, em geral, se encarrega da proteção e da educação da criança.
 Para o indivíduo, a socialização primária tem valor mais relevante, pois corresponde à estrutura básica de formação do ser social. Pais e familiares buscam inicialmente desenvolver na criança determinados hábitos e padrões de comportamento que representem os modos considerados socialmente adequados de agir, andar, alimentar-se, vestir-se e falar. A socialização primária corresponde, portanto, ao primeiro mundo do indivíduo, no qual ele é adaptado ao contexto social em que vive.
 Um bom exemplo da influência da família na delimitação dos futuros papéis sociais dos indivíduos refere-se às carreiras profissionais. É comum os filhos seguirem a profissão dos pais ou da família, principalmente quando se trata de áreas como Medicina, Direito e Engenharia.
 Nas questões de gênero, também é possível identificar, com clareza, essas formas de socialização como maneiras de diferenciação social entre os indivíduos. Nas brincadeiras infantis, por exemplo, há, geralmente, expectativas quanto aos papéis sociais do gênero masculino ou feminino.  
 Socialização secundária    
 Corresponde ao processo subsequente à socialização primária e introduz um indivíduo já socializado em novas experiências e interações sociais para além dos vínculos familiares. Como é frequente em nossa sociedade que a criança seja inserida desde muito cedo na escola, muitas vezes, a socialização secundária pode ocorrer paralelamente à socialização primária. Além disso, constata-se a existência de outros agentes de socialização na formação do indivíduo, tais como os amigos, os meios de comunicação, os clubes e as associações esportivas ou culturais, as comunidades religiosas e o ambiente de trabalho.
 A socialização secundária se constrói cotidianamente, conforme os indivíduos transitam pelas instituições sociais que compõem a sociedade e adquirem novos papéis sociais. Assim, os diversos aspectos dessa socialização são essenciais para a formação da identidade do indivíduo, modificando sua auto percepção e seu relacionamento com os demais.
 Instituição escolar na formação dos indivíduos
 Em nossa sociedade, a escola é, sem dúvida, a principal instituição social responsável pela socialização secundária dos indivíduos. Nos últimos anos, verificou-se o aumento do número de pessoas que frequentam instituições escolares nas sociedades modernas, processo denominado universalização do ensino.
  Trabalho e socialização
 O trabalho assume uma dimensão socializadora na medida em que estabelece oportunidades diárias de interação social e de construção das identidades profissionais. Os indivíduos passam a se inserir profissionalmente em determinados espaços de trabalho, como órgãos estatais, escritórios, indústrias e comércio, que se caracterizam pelas interações sociais especializadas e cotidianas.
 Papel das mídias na formação dos indivíduos
 As mídias são todas as instituições sociais que representam os meios de comunicação de massa das sociedades modernas. Trata-se do conjunto de mídias escritas (jornais, revistas, etc.), digitais (internet e suas redes sociais), televisivas, radiofônicas, cinematográficas e teatrais. O conjunto dessas estruturas de comunicação de massa representa as mídias como instituição de socialização cultural em virtude de seus efeitos e de sua atuação na mentalidade dos indivíduos.
Instituição religiosa na socialização
 As religiões são um sistema de crenças e práticas relacionadas àquilo que é sagrado, místico e divino, das quais são derivadas determinadas representações, normas e comportamentos morais. As religiões têm um potencial socializador ao darem significados que não se limitam às barreiras científicas, mas abrangem aspectos emocionais e subjetivos. Abordam temas que não se explicam apenas pela razão, mas que necessitam de uma expressão de fé por parte dos devotos ou seguidores. Estão providas de símbolos, práticas e crenças compartilhados socialmente e que passam a ser interiorizados pelos indivíduos em suas ações cotidianas.
 Origens da escola tradicional
A educação é um conceito amplo e envolve o modo como os indivíduos são integrados à sociedade pelas gerações adultas. Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a escola surge como instituição na qual são postos em prática alguns aspectos discutidos nas ciências da educação. Ao contrário da educação realizada no âmbito da família, a escola tradicional se diferencia por sua intervenção voltada à formação dos indivíduos com base no fornecimento de determinadas competências cognitivas, sociais, morais e físicas.
 A instituição escolar correspondente ao modelo atual é fruto de diversas transformações sociais. Historicamente, a ascensão da burguesia e a consolidação do movimento iluminista modificaram o ideal educativo do ser humano. Conforme ocorria a modificação estrutural da sociedade e a divisão do trabalho social se tornava ainda mais complexa, havia a necessidade de modificar o modelo educacional das novas gerações a fim de transmitir conhecimentos mais sofisticados.
 Portanto, observa-se, desde o início do Iluminismo, uma contradição em torno da questão da educação: era necessário educar o povo, mas não demasiadamente, de modo que pudesse se emancipar. Para se constituir em instituição formadora de cidadãos úteis ao sistema produtivo, a escola deveria estar ao alcance de todos. Assim, os iluministas passaram a defender a escola gratuita, organizada pela ação estatal, laica e universal.
 Desse modo, a instituição escolar criada após as revoluções industriais e burguesas dos séculos XVII e XVIII tinha por objetivo estabelecer um método geral e sistematizado de educação de crianças e adolescentes, com objetivos e procedimentos previamente definidos. Assim, as crianças e os adolescentes eram classificados com base em sua faixa etária, submetidos a um programa de ensino e a métodos avaliativos previamente definidos pelos profissionais da educação. Enquanto o programa de ensino. Ou currículo define as competências e os conhecimentos correspondentes às faixas etárias dos alunos, os métodos avaliativos permitem mensurar o grau de aprendizado deles.
 Transformações sociais e tecnológicas na cultura escolar
 A concepção de escola tradicional correspondia a uma instituição socializadora que agia no sentido de moldar os indivíduos de acordo com os parâmetros sociais preestabelecidos. As instituições escolares estiveram, por um longo período, voltadas à formação dos indivíduos conforme os valores e as práticas disseminados socialmente, visando à manutenção da ordem social estabelecida, bem como das desigualdades sociais. Assim, durante todo o século XIX e parte do século XX, a escola esteve voltada primordialmente à formação da classe trabalhadora, criando nos indivíduos formas de pensar e agir que estivessem em conformidade com o sistema produtivo industrial.
 Com o passar do tempo e as contínuas transformações sociais, tal modelo de escola, voltado unicamente à formação da classe trabalhadora, passou a ser contestado por educadores, sociólogos e teóricos da educação. Assim, a escola acabou perdendo a dimensão de instituição disciplinar e autoritária, que não respeitava as particularidades nem os conhecimentos dos alunos, e começou a assumir a função de instituição voltada à formação de cidadãos autônomos. A escola passou a aproximar a teoria da prática e se adaptou aos novos tempos, tornando-se mais democrática e menos impositiva e/ou autoritária.
 Por esse motivo, as escolas têm passado por uma série de reformulações curriculares. Muitas delas adotaram métodos centrados no aprendizado dos alunos, instigando a participação ainda mais ativa desses sujeitos e desenvolvendo suas habilidades individuais. A escola que antes visava padronizar e disciplinar os alunos passou a ser repensada como instituição responsável por fornecer uma formação integral e problematizadora. A própria noção de socialização na escola, que anteriormente implicava a interiorização passiva de regras e condutas, foi modificada e agora é entendida como um processo no qual o indivíduo tem uma postura ativa.
 A escola na formação dos indivíduos
 A escola foi inicialmente projetada para massificar os alunos, ou seja, padronizar os modos de agir e pensar. Tal padronização era considerada necessária para a formação de indivíduos integrados à sociedade capitalista. Mas será que, em vez de reproduzir tão somente os valores e as regras sociais, a escola também pode ser espaço para a emancipação dos indivíduos? Ela é apenas uma instituição que visa manter a ordem dos indivíduos na sociedade ou também permite que eles desenvolvam habilidades para serem livres e autônomos em suas escolhas?
 Para responder a tais questões, é preciso fazer uma análise por diversos ângulos. Não existe uma função única e consensual da escola, por mais que esta corresponda aos interesses da sociedade em que se insere. Vivemos em uma sociedade repleta de contradições, que também são expressas na instituição escolar. Desse modo, a escola tanto pode representar a transformação da sociedade quanto ser o mero mecanismo de reprodução desta.
 Escola como mecanismo de reprodução das desigualdades sociais
 Pierre Bourdieu (1930-2002), sociólogo e filósofo francês, compreendia a escola como instituição a serviço da reprodução e da legitimação dos interesses das classes dominantes. Assim, não seria um espaço neutro, que visaria unicamente à transmissão de conhecimentos universais e hierarquicamente superiores. Pelo contrário, seria o mecanismo pelo qual as classes dominantes imporiam às classes dominadas os conteúdos considerados mais significativos. Essa concepção é denominada pelo autor de arbitrário cultural, ou seja, a seleção dos conteúdos a serem transmitidos aos alunos corresponde à cultura das classes dominantes.
 A cultura escolar, para ser reconhecida como legítima, deve transmitir a noção de neutralidade, para que alunos e professores não suspeitem dos interesses ocultos no currículo escolar. A cultura consagrada e transmitida pela escola não seria de fato superior a nenhuma outra, sendo apenas uma escolha arbitrária e, portanto, questionável. Em geral, a cultura das classes mais privilegiadas acaba por se impor diante das demais, assumindo o papel de cultura dominante.
 Na perspectiva de Pierre Bourdieu, a escola tenderia a ignorar a diferença existente entre os capitais culturais dos alunos, reproduzindo as desigualdades sociais. Imagine, por exemplo, um aluno do Ensino Fundamental que não tenha contato com qualquer cosa sobre o Egito Antigo, e outro que tenha acesso a todos os recursos necessários. Provavelmente, ao estudar o tema na aula de História, aquele aluno com conhecimentos prévios sobre o assunto, vai se expressar melhor a respeito do conteúdo, enquanto o aluno que não teve contato com nada não irá. Para ele, o conhecimento vai se apresentar, ainda mais distante da sua realidade do que para o colega.
 Escola: espaço de reprodução ou de emancipação social?
 É possível compreender a escola como espaço que permite o acesso aos conhecimentos legitimados, considerados socialmente relevantes, e que propicia a aquisição de diplomas e a inserção no mercado de trabalho. Ao contrário da crítica realizada por Pierre Bourdieu acerca das desigualdades sociais na escola, tal instituição também pode ser vista como responsável por transmitir aos alunos o acesso aos bens culturais. Desse modo, ao propiciar a aquisição de diplomas, muito provavelmente a escola também possibilitaria a mobilidade social dos indivíduos, uma vez que dá acesso a níveis mais elevados de escolaridade e, consequentemente, pode vir a aumentar a renda individual.
Quando nos referimos ao caráter socializador da instituição escolar, temos de compreender, para além da incorporação de hábitos e padrões de comportamento sociais, a relação com as pessoas à nossa volta e com aqueles que consideramos diferentes de nós.
 A escola é um espaço marcado tanto pela diferença quanto pela contradição. Vivemos em uma sociedade, por vezes, intolerante, preconceituosa e violenta em relação àqueles que fogem aos padrões de comportamento ou aos modos de aceitação social e temos a tendência de reproduzir as práticas sociais vivenciadas diretamente.  Obviamente, a escola, como instituição pertencente à sociedade, também é marcada pelos conflitos, pela reprodução de práticas discriminatórias, pela intolerância e, até mesmo, pela violência.
 Geografia
 Evolução do Sistema Solar iniciou-se há cerca de 4,568 x 109 anos com o colapso gravitacional de uma pequena parte de uma nuvem molecular. A maior parte da massa colapsada ficou no centro, formando o Sol, enquanto que o resto achatou, devido à força gravitacional, tornando-se num disco protoplanetário, que mais tarde viria a formar os planetas, luas, asteroides e outros corpos menores do sistema solar.
Esse modelo é conhecido por hipótese nebular e foi inicialmente desenvolvido no século XVIII por Emanuel Swedenborg, Immanuel Kant e Pierre Simon Laplace. O desenvolvimento desta teoria teve um grande impacto noutras disciplinas científicas, como a astronomia, física, geologia e planetologia. Desde o início da era espacial na década de 50 e da descoberta de exoplanetas na década de 90, o modelo têm sido testado e melhorado para que possa explicar as novas observações.
O Sistema Solar evoluiu bastante desde o momento da sua formação. Muitas das luas se formaram a partir de discos circulares de poeira e gás, à volta dos planetas parceiros, enquanto que outras se pensa terem-se formado de forma independente e, mais tarde, foram capturadas por planetas. Há ainda quem defenda a hipótese de que algumas luas, tal como a da Terra, Lua, se formaram a partir de um grande impacto. As colisões entre corpos têm sempre ocorrido até ao presente e foram fundamentais para a evolução do Sistema Solar. As posições dos planetas foram várias vezes deslocadas, tendo estes mudado de lugar. Pensa-se agora que esta migração planetária seja responsável por grande parte da evolução inicial do Sistema Solar.
Daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, o Sol irá arrefecer e expandir-se até muitas vezes o seu diâmetro atual (tornando-se uma gigante vermelha), antes de perder para o espaço as suas camadas exteriores numa nebulosa planetária e de deixar para trás os restos estelares conhecidos por anã branca. Num futuro muito distante, a passagem de estrelas, por ação da gravidade, irá moldar a sequência de planetas em redor do Sol. Alguns dos planetas serão destruídos, outros ejetados para o espaço interestelar. Finalmente, passados bilhões de anos, é provável que se encontre o Sol sem um dos corpos originais a orbitá-lo.
O planeta Terra possui aproximadamente 4,6 bilhões de anos, o que pode ser considerado muito tempo, a depender do referencial. Para nós, seres humanos, esse tempo é quase que inimaginável, uma vez que nossa existência no mundo data de algumas centenas de milhares de anos. A invenção da escrita e a constituição das primeiras civilizações, por sua vez, são ainda mais recentes, iniciando-se há cerca de sete mil anos ou até menos.
Em razão dessa brutal diferença de tempo, torna-se importante estabelecer a distinção entre a escala de tempo geológico e a escala de tempo histórico. O tempo geológico refere-se ao processo de surgimento, formação e transformação do planeta Terra. O tempo histórico, por sua vez, faz referência ao surgimento das civilizações humanas e sua capacidade de comunicação escrita.
 Para se ter uma noção aproximada do quanto a existência do ser humano é um mero episódio recente no tempo geológico da Terra, utilizamos algumas analogias. Por exemplo, se toda a história do planeta fosse resumida nas vinte e quatro horas de um dia, a existência da humanidade teria ocorrido nos últimos três segundos desse mesmo dia. Por isso, quando falamos em uma formação de relevo geologicamente antiga, estamos dizendo que ela se formou há alguns poucos milhares de anos, provavelmente em uma das últimas eras geológicas.
Os minerais são substâncias encontradas na natureza, formados por uma composição química equilibrada, resultante de milhões de anos de processos inorgânicos (ação do calor, pressão, etc). Todos os minerais são sólidos, como feldspato, mica, quartzo. A água, apesar de ter fonte mineral, não é um minério, assim como o mercúrio (que é líquido em temperatura ambiente).
As rochas são formadas por dois ou mais minerais agrupados. Existem três classificações para as rochas, de acordo com a sua formação: magmáticas, sedimentares e metamórficas.
Rochas Magmáticas
As rochas magmáticas, ou ígneas, como também são chamadas, são formadas pelo magma solidificado expelido por vulcões, e ainda podem ser subdivididas em dois tipos: intrusivas e extrusivas;
Rochas magmáticas intrusivas
São as rochas formadas pelo magma que se solidificou em grandes profundidades. O granito é uma das variedades desse tipo de rocha. No Brasil, algumas serras são formadas de granito, como a da Mantiqueira, do Mar, e algumas serras do Planalto Residual Norte-Amazônico.
Rochas magmáticas extrusivas
São as rochas que são formadas pelo magma solidificado na superfície. Um exemplo de rocha extrusiva é o basalto.
Rochas Sedimentares
São formadas através da sedimentação de partículas de outras rochas existentes ou de materiais orgânicos. As rochas sedimentares podem ser divididas em três tipos: clásticas, orgânicas e químicas.
Clásticas
Também chamada de rochas sedimentares detríticas, são formadas por detritos de outras rochas antigas. Como exemplo de rocha clástica, existe o Arenito, Tilito, etc.
 Orgânicas
As rochas sedimentares orgânicas são formadas por restos de animais e vegetais mortos, que vão se acumulando em alguns locais, e através de grande pressão e temperatura, dão origem á rochas e minerais como calcário, carvão mineral, petróleo, etc.
Químicas
São formadas quando o líquido (água) onde os sedimentos de rocha estão dispersos, se torna saturado. As rochas químicas em geral formam cristais. Ex: calcita, aragonita, dolomita, estalactites e estalagmites.
Rochas Metamórficas
As rochas metamórficas são rochas que sofreram alterações na sua estrutura em decorrência de altas pressões e temperaturas. Exemplos de rochas metamórficas são o mármore, quartzito (de onde é extraído o quartzo), etc.
 A Terra é formada por três camadas:
Crosta terrestre: camada mais superficial, de estrutura relativamente fina e bastante rochosa.
Manto: localizada abaixo da crosta, apresenta propriedades sólidas.
Núcleo: camada mais interna e quente da Terra. Apresenta duas porções:
Núcleo externo: formado por níquel e ferro líquido.
Núcleo interno: também formado de níquel, mas com ferro sólido.
As camadas da Terra e suas respectivas proporções
 Crosta terrestre
A crosta terrestre é a parte mais externa da Terra, que envolve todo o planeta e onde vivemos. Essa camada é formada por rochas ricas em silício, magnésio e alumínio.
Essa camada apresenta de 0 a 40 km de espessura, variando entre os continentes e os oceanos.
A crosta é formada por grandes porções sólidas denominadas de placas tectônicas, que se movem lentamente sobre o manto terrestre.
A região denominada de Descontinuidade de Mohorovicic, divide a crosta do manto terrestre.
  Manto
O manto é a camada mais extensa, localizada abaixo da crosta da Terra. Ela é formada por diferentes tipos de rochas, como silício e magnésio, que permanecem em estado líquido como consequência do calor emanado pelo núcleo.
O manto é dividido em duas camadas: manto superior e manto inferior. O manto inferior permanece em elevadas temperaturas, atingindo até 2.000 º C. Ele pode chegar até 3 mil quilômetros de profundidade a partir da litosfera.
A litosfera, formada pela crosta terrestre e manto superior, tem pelo menos 70 quilômetros de espessura logo abaixo os continentes e quase 10 quilômetros na parte abaixo dos oceânicos.
Ela é dividida em grandes porções denominadas placas tectônicas que se movem lentamente sobre o manto terrestre.
As rochas da litosfera são divididas em rochas magmáticas ou ígneas, formadas pelo magma que se solidifica; rochas sedimentares, formadas pelas erosões e rochas metamórficas, que são formadas por rochas magmáticas e sedimentares.
A Descontinuidade de Gutenberg divide a região do manto e do núcleo.
Núcleo
O núcleo corresponde a quase um terço de toda a massa terrestre. É composto, principalmente, pelos metais ferro e níquel. Por isso, o núcleo também pode ser chamado de nife, devido a presença destes dois elementos químicos.
Essa camada é dividida em núcleo interno e externo. A temperatura do núcleo externo apresenta entre 2.900 a 5.100 km, é mais fluido e suas temperaturas variam entre 3.000º C e 3.800º C. O núcleo interno possui 5.100 a 6.370 km, sendo sólido.
Somente em 2013, os cientistas conseguiram precisar a temperatura no núcleo da Terra, que pode chegar a 6.000 ºC, a mesma que o Sol.
Segundo os cientistas, a temperatura do núcleo terrestre é tão alta que o ferro pode ser levado ao estado líquido. O material, contudo, volta para o estado sólido em decorrência da pressão, que o faz se agrupar novamente.
 Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. A Terra divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se afastar umas das outras.
A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis.
 Teoria das Placas Tectônicas
Em 1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental, que afirma que, há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente, chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas.
A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.
Principais placas tectônicas
O planeta Terra está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores. Como exemplos de placas principais, podemos citar a Placa Sul-Americana, a Placa do Pacífico e a Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela Placa do Ande do Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas.
  Placa  tectônica
Localização
Placa  Sul-Americana
Abrange  a América do Sul e estende-se até a Dorsal Mesoatlântica.
Sua  fronteira leste faz limite divergente com a Placa Africana; ao sul, faz  limite com a Placa Antártica e com a Placa Scotia; a oeste, faz limite  convergente com a Placa de Nazca; e ao norte, limita-se com a Placa  Caribenha.
Placa  de Nazca
Localiza-se  à esquerda da Placa Sul-Americana. O choque entre essas duas placas formou a  Cordilheira dos Andes.
Placa  do Pacífico
Abrange  boa parte do Oceano Pacífico.
Limita-se  ao norte com a Placa do Explorador, com a Placa Juan de Fuca e com a Placa de  Gorda.
Seu  limite com a Placa Norte-Americana resultou na falha de San Andres.
Placa  Euro-Asiática
Abrange  parte da Eurásia e limita-se com a Placa Africana e a Placa da Índia.
Separa-se  da Placa Norte-Americana pela Dorsal Mesoatlântica.
    Tipos de placas
Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico.
Continentais: situam-se sob os continentes.
Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico.
 O relevo é caracterizado como o conjunto de variações de nível da superfície terrestre. Os agentes formadores do relevo são responsáveis por um processo contínuo e dinâmico na transformação morfológica, sendo classificados em agentes internos (tectonismo, abalos sísmicos e vulcanismo) e agentes externos (vento, chuvas, neve, alternâncias de temperatura, seres vivos, etc.).
As forças externas, também chamadas de forças exógenas, têm função importantíssima na formação do relevo, assim como as forças internas. O intemperismo físico atua no processo de “desgaste” das superfícies rochosas. Esse fenômeno consiste na alteração das rochas em razão da alternância da temperatura, em que o calor provoca a dilatação das rochas; e o frio, a contração. A repetição desse processo durante anos modela o relevo.
As águas das chuvas e dos rios, a neve e o vento também são agentes modeladores do relevo. A água pode alterar a composição das rochas, causando o intemperismo químico. Com isso, ocorre a desagregação das rochas, que podem se romper ou desencadear erosões. A ação dos ventos também contribui para a aceleração desse processo.
No entanto, atualmente o homem é o principal responsável pelas modificações no relevo. A expansão das áreas urbanas, a construção de rodovias, escavação para a exploração de minerais, entre tantas outras atividades antrópicas atuam de forma significativa na formação e modelagem do relevo.
Bases geológicas e grandes compartimentos
do relevo mundial atual
 As formas do relevo são erguidas e destruídas, revelando uma dinamicidade das paisagens geralmente constatada no decorrer de longos períodos do tempo geológico. Atualmente, o território brasileiro é desprovido de grandes altitudes. Contudo em regiões que se localizam sobre as áreas de colisão de Placas Tectônicas, despontam as mais altas cordilheiras do globo na atualidade. Sua formação corresponde aos dobramentos modernos, iniciados aproximadamente no começo da Era Cenozoica.
 A análise criteriosa das atuais formas de relevo sugere que estas passaram por grandes transformações e que, em um futuro geológico, elas também estarão modificadas em relação ao cenário atual.
 O arcabouço geológico, que também pode ser definido pelas macroestruturas geológicas ou, simplesmente, como bases geológicas, é o conjunto de diferentes tipos de rochas e dos processos que criaram a configuração dos terrenos de uma região.  As macroestruturas geológicas das diferentes regiões do mundo podem ser divididas em três grupos.
 Escudos cristalinos: conjuntos de rochas mais antigas formadas na Era Pré-Cambriana e em parte da Era Paleozoica.
 Bacias sedimentares: estruturas rochosas formadas pela deposição de sedimentos, ou seja, resíduos de rochas mais antigas que, no decorrer de milhões de anos, preenchem superfícies mais baixas (depressões ou bacias).
 Dobramentos modernos, terciários ou cenozoicos: originados por pressões tectônicas, próprios da movimentação e da colisão de placas litosféricas, os dobramentos modernos constituem os cinturões móveis, que se caracterizam pela elevada altitude e pela intensa movimentação tectônica.
 Relevos sul-americano e brasileiro
 Bases geológicas sul-americanas e brasileiras
 Uma travessia aérea da América do Sul, de leste para oeste (por exemplo, ao longo do paralelo de 20° S), expõe de forma bem elucidativa três dos principais conjuntos geológicos que compõem o relevo da América do Sul:
• no leste, desde a costa do Atlântico, situam-se planaltos de origem geológica bastante antiga (pré-cambriana) e desgastados por longos processos erosivos;
 • na região central, no interior do continente, predominam baixos planaltos e planícies formados por sucessivas deposições de sedimentos;
 • no oeste, eleva-se a Cordilheira dos Andes, formada por dobramentos desde o início da Era Cenozoica, recente na escala geológica do tempo.
 Os diferentes conjuntos de relevo que se alternam entre o oriente e o ocidente da América do Sul se modelaram a partir do arcabouço geológico que estrutura o continente.
Bases geológicas e recursos minerais do Brasil
 Atualmente, destaca-se a exploração do cobre, principalmente no subsolo do Deserto do Atacama, no norte do Chile e no sul do Peru. No Brasil, durante o Período Colonial, iniciou-se a extração mais intensa de minerais, com destaque para a exploração do ouro, do diamante e de esmeraldas, em Minas Gerais e no Centro-Oeste do país.
 Denominam-se recursos minerais aqueles que são destinados a servir como matéria prima e cuja extração é técnica e economicamente viável. No subsolo brasileiro, os recursos minerais são retirados tanto nos escudos cristalinos quanto nas bacias sedimentares.
 Nas áreas de mineração, contudo, os impactos ambientais são grandes, com a ocorrência de contaminação do solo, dos rios e da atmosfera, além do acúmulo de rejeitos da mineração, ou seja, resíduos rochosos que não são economicamente aproveitados. Em relação aos trabalhadores do setor de mineração, alguns dos aspectos mais preocupantes correspondem à saúde e à segurança do trabalho nas áreas de extração.
 Relevo sul-americano e suas influências
  Observe, no mapa físico da América do Sul, como as planícies, os planaltos e as cordilheiras de modo geral dispõem-se em eixos longitudinais, ou seja, no sentido norte-sul. Confira também como se destaca, ao longo de toda  a sua  extensão ocidental,  a Cordilheira  dos  Andes. Desde  sua  gênese, no  início  da  Era Cenozoica,  a  cadeia de  montanhas se impõe. Afinal, desde então, sedimentos provenientes dos Andes têm contribuído para formar a Planície Amazônica. Além dessa contribuição geológica, destacam-se outras interações ambientais das montanhas andinas.
 • O Amazonas, mais extenso e volumoso rio do mundo, tem sua nascente na Cordilheira dos Andes e nela percorre o primeiro terço de seu curso. Em seu percurso, retira, transporta e deposita sedimentos derivados dos Andes, que são espalhados, principalmente sobre as várzeas, nas margens do rio em território brasileiro.
 • Delimita biomas: em seu lado oriental, desenvolve-se a Floresta Amazônica e, na estreita faixa situada entre o Oceano Pacífico e a encosta ocidental dos Andes, há várias outras formações vegetais, entre elas as existentes no Deserto do Atacama.
 • Direciona a circulação das massas de ar: o ar úmido que se forma sobre o Oceano Atlântico e a Floresta Amazônica causa um grande volume de chuva na face leste da cordilheira. Massas de ar polar avançam da Patagônia em direção ao norte, barradas a oeste pela cadeia de montanhas que também impede que as massas de ar úmido do Atlântico alcancem a face oeste dos Andes, contribuindo para a presença do Deserto do Atacama.
 Em parte dessas planícies, a navegação fluvial é uma prática utilizada há séculos pelas populações indígenas, bem como desde os tempos coloniais para escoar riquezas do interior do continente
Nas planícies e nos vales fluviais, intensas chuvas, sobretudo no verão, ocasionam enchentes, quando o volume da água dos rios extravasa das margens, invadindo áreas rurais e urbanas.
Menos comum, porém muito impactante, é o que pode ocorrer em vales localizados próximo a vulcões ativos quando se forma o lahar, espécie de lama vulcânica. O lahar origina-se quando materiais liberados por um vulcão, como as cinzas e outros resíduos, misturam-se à neve, derretendo-a. O resultado é uma enxurrada de lama que desce rapidamente pelos flancos da montanha e toma o vale dos rios.
Compartimentos do relevo brasileiro
Acima das estruturas geológicas, dispõe-se o relevo, conjunto das formas da superfície terrestre que se encontram ora elevadas, ora mais baixas; às vezes planas, outras irregulares. O estudo do relevo, de suas formas e de sua dinâmica é o objeto da Geomorfologia, um dos campos da Geografia.
Com o passar do tempo geológico, as formas do relevo são moldadas e esculpidas pela contínua e, muitas vezes, conjunta ação de agentes internos (endógenos) e externos (exógenos). Na superfície do território brasileiro – situado sobre a Plataforma Sul-Americana, cuja estabilidade já foi destacada –, nos últimos milhões de anos, as formas de relevo têm sido transformadas quase exclusivamente graças à ação conjunta de forças externas.
A classificação de Aroldo de Azevedo, datada do fim da década de 1940, determinou grandes áreas de características geomorfológicas de certa homogeneidade.
Já a classificação de Aziz Ab’Sáber, realizada cerca de uma década após a de Aroldo de Azevedo, levou em consideração a influência das condições climáticas do passado (paleoclimas) na formação do relevo.
Uma revolução na classificação do relevo brasileiro ocorreu a partir da análise de imagens de radar obtidas por via aérea, que cobriram a superfície brasileira entre 1970 e 1985.
Por meio desses recursos, Jurandyr Ross realizou, no fim do século XX, uma nova classificação de unidades do relevo. Nela, predominam os baixos planaltos e as depressões, situados sobre escudos cristalinos e bacias sedimentares. Apesar da preponderância de planaltos, em virtude da antiguidade dos terrenos, as altitudes no Brasil são modestas – apenas 3% da superfície brasileira apresenta altitudes superiores a 900 m. As planícies, tanto a costeira quanto as fluviais, de formação bastante recente (do período quaternário), ocupam estreitas faixas, limitadas por depressões, planaltos ou serras.
Principais formas do relevo brasileiro
Planaltos: formas de relevo, ora relativamente planas, ora irregulares, caracterizadas pelo predomínio dos processos erosivos em relação à sedimentação. Os planaltos podem ser encontrados sobre estruturas geológicas cristalinas ou bacias sedimentares. Sobre os planaltos, em diversas áreas do país, assentam-se serras, com seus cumes geralmente arredondados, e chapadas, com topos aplainados e encostas bastante íngremes.
Planícies: superfícies, situadas sobre bacias sedimentares recentes, que se apresentam bem aplainadas. Nas planícies, predominam os processos de deposição de sedimentos em relação aos erosivos. As mais extensas planícies, geralmente, apresentam altitudes inferiores a 200 metros.
Depressões: superfícies relativamente planas e, ao mesmo tempo, suavemente inclinadas que circundam os planaltos, formadas por duradouros processos erosivos. As depressões ocorrem, principalmente, sobre estruturas sedimentares.
Dinâmica do relevo brasileiro
De modo geral, as formas da superfície terrestre guardam em suas características vestígios de um passado cujos ambientes eram muito diferentes dos atuais. Isso revela quanto o relevo é dinâmico e como os fenômenos atuam para sua transformação.
Há mais de dois milhões de anos, não ocorre atividade vulcânica sobre terras brasileiras. As últimas erupções vulcânicas aconteceram nos arquipélagos de Trindade e Martim Vaz, além de Fernando de Noronha e dos Penedos de São Pedro e São Paulo. Na parte continental do território, a atividade vulcânica se deu há muito mais tempo. Durante a Era Mesozoica, uma extensa região compreendida entre o sul do atual estado de Goiás e o norte do Rio Grande do Sul, além de parte da Argentina e do Paraguai, foi palco de grandes derrames de magma. Ao longo dessa área, relacionadas a esses derrames, há diversas estâncias de águas termais sulfurosas.
Quanto à ocorrência de grandes terremotos, o Brasil, por situar-se na porção central da Placa Sul-Americana, não apresenta áreas de risco. A maioria dos tremores que ocorrem em território nacional resulta da reacomodação de terrenos no subsolo, tendo, portanto, menor magnitude e sendo muito menos destrutivos. O maior tremor já registrado ocorreu no município de Porto dos Gaúchos, no Mato Grosso, em 1955, atingindo 6,2 na escala Richter.
Por que ocorrem terremotos?
A litosfera terrestre está em permanente dinâmica e sob a atuação de diversas forças tectônicas e sísmicas. Quando submetidas a pressões de deslocamento lateral ou vertical, as placas tendem a reacomodar-se, provocando abalos sísmicos ou, como são mais conhecidos, simplesmente terremotos. Quando esse fenômeno ocorre no mar, também pode ser chamado de maremoto.
O local exato, dentro da crosta terrestre, onde ocorre o terremoto é chamado de hipocentro. O ponto da superfície situado acima do hipocentro é o epicentro. Desse ponto, propagam-se, pela crosta terrestre, ondas sísmicas.
Os terremotos  que  ocorrem em  virtude  de pequenas  falhas  geológicas ou  acomodação  de terrenos  no  subsolo, em geral, são bem menos destrutivos que aqueles produzidos pelo choque entre Placas Tectônicas, nas zonas de convergência (sejam elas de subducção, sejam de obducção), ou quando elas se atritam umas nas outras, nas zonas de transformação
Diferentes impactos sociais
Os impactos produzidos pelas violentas catástrofes naturais, sejam elas decorrentes de outras causas (furacões, deslizamentos de encostas, tornados, erupções vulcânicas, secas ou cheias prolongadas, etc.), sejam particularmente o caso dos grandes terremotos e tsunamis, revelam a fragilidade humana diante das forças da natureza.
A vulnerabilidade das sociedades aos efeitos desses episódios, no entanto, é relativa. Países de economia mais forte e com menor índice de pobreza entre seus habitantes, mesmo quando situados em áreas de risco, tendem a enfrentar melhor essas catástrofes, minimizando as perdas humanas e materiais. Por outro lado, se o cenário é oposto, os efeitos podem ser ainda mais devastadores.
Nesse sentido, apesar de os terremotos e tsunamis provocarem danos materiais e ceifarem grande quantidade de vidas, os efeitos diferem muito de acordo com as condições socioeconômicas da região atingida. A força da natureza pode ser implacável, atingindo ricos e pobres, mas certamente os efeitos para os mais vulneráveis são bem mais devastadores.
Como se formam os vulcões?
Nos limites entre as Placas Tectônicas, por configurarem locais onde a crosta terrestre encontra-se rachada, também ocorre expressiva atividade vulcânica. O vulcanismo, no entanto, ao contrário dos grandes terremotos, não está restrito aos locais em que há colisão entre placas, podendo ocorrer também nas zonas de divergência. Por isso, é comum haver vulcões ao longo das dorsais oceânicas.
Quanto à atividade, os vulcões podem ser classificados em ativos, dormentes ou extintos. No entanto, tal classificação deve ser tomada com reservas, considerando que o intervalo entre as erupções pode demorar até milhões de anos, dificultando que, no curto período de seu tempo histórico, a humanidade possa contabilizar tais fenômenos com exatidão. Além disso, elas têm durações variáveis e irregulares. Há vulcões, como o Stromboli, na Itália, que estão em permanente erupção há mais de mil anos. Já o Kilawea, no Havaí, que está em erupção desde janeiro de 1983, é considerado o vulcão mais ativo do mundo na atualidade.
Em alguns casos, no entanto, a dinâmica das forças da natureza, conduzindo silenciosamente as câmaras magmáticas ao limite da pressão interna, dificulta que se percebam os sinais de uma erupção iminente. Um bom exemplo disso foi a tragédia de Cracatoa, o vulcão que a originou era, até então, considerado extinto.
Consequências do vulcanismo
Os perigos associados às erupções vulcânicas são vários:
 • a lava que escorre pelas encostas do vulcão pode atingir povoados e
cidades a quilômetros de distância, destruindo tudo em seu caminho;
 •os gases tóxicos emitidos, em especial o SO2 (dióxido de enxofre), são nocivos à saúde e provocam a ocorrência de chuvas ácidas;
 • as partículas provenientes da erupção que ficam em suspensão na atmosfera podem atuar refletindo a radiação solar de volta para o espaço, diminuindo a quantidade de energia que atinge a superfície terrestre e alterando o clima, trazendo sérias consequências à agricultura;
• podem ocorrer explosões de expressiva magnitude, como a que houve em Cracatoa, gerando outros efeitos diversos, como tsunamis e terremotos.
Dentre outros.
O caso do Círculo de Fogo
As regiões situadas nos limites de convergência das Placas Tectônicas são as que apresentam as maiores atividades tectônicas na crosta terrestre. Além disso, o Oceano Pacífico apresenta litorais ativos pelo fato de a Placa do Pacífico estar mergulhando sob os continentes e as placas que a delimitam, caracterizando zonas de subsunção.
Tais fatores explicam a expressiva ocorrência de terremotos e tsunamis, bem como a presença de elevado número de vulcões ativos ao longo das margens do Oceano Pacífico, além de a maioria dos terremotos ocorrerem lá.
O lado positivo do vulcanismo
Apesar de todos os inconvenientes, viver próximo a vulcões também tem seu lado positivo quando as sociedades utilizam técnicas para desfrutar das condições existentes. Países como a Islândia – que, por se situar exatamente sobre a Dorsal Mesoatlântica, conta com vários vulcões ativos – exploram largamente a energia geotérmica.
Na Islândia, além da geração de energia, a presença de vulcões, gêiseres e estações de águas termais impulsiona fortemente a indústria do turismo. Em alguns locais, as duas atividades (produção de energia e turismo) podem coexistir, usufruindo do mesmo território.
Áreas de risco no Brasil: a questão da ocupação em encostas
O território brasileiro pode não ser atingido por erupções vulcânicas, terremotos avassaladores ou tsunamis, no entanto, uma significativa parcela de sua população vive em áreas de risco por outros fatores naturais. Trata-se da combinação, principalmente nas regiões situadas próximas à costa, da elevada pluviosidade (típica de alguns dos tipos climáticos aqui existentes) com a presença de muitas áreas serranas.
Encostas de montanhas são terrenos sensíveis e apresentam possibilidade de ocorrência de deslizamentos de terra. As serras litorâneas brasileiras são naturalmente sujeitas a deslizamentos em virtude da inclinação dos terrenos e do excesso de umidade, que torna os solos mais instáveis. Na Serra do Mar, por exemplo, independentemente das ações antrópicas, sempre houve deslizamentos.
Colégio Trevo Itupeva 1°EM B
Renan do Prado Miziara N:13
Victor Ostanelo Barros N:17
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