ruptura--t
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Ruptura
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ruptura--t · 7 days ago
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“Eu chorei porque eu te amo mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins.”
— Tati Bernardi. 
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ruptura--t · 8 days ago
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Cause now I drink the good wine
And now I get out of bed
And now I let myself love
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ruptura--t · 11 days ago
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ruptura--t · 24 days ago
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ruptura--t · 1 month ago
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"Parafraseando Clarice Lispector, talvez só possamos degustar a vida estando um pouquinho distraídos"
- Geni Núñez
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ruptura--t · 1 month ago
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ruptura--t · 2 months ago
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Todo mundo tem uma bagagem, uns carregam em mochilas discretas, quase invisíveis aos olhos dos outros. Outros arrastam malas barulhentas, que fazem eco por onde passam. E ainda existem aqueles que juram que não carregam nada, mas basta um tropeço da vida para tudo cair no chão e se espalhar. Ao contrário do que muita gente pensa, não dá para simplesmente largar essa bagagem em qualquer lugar e seguir em frente como se nada tivesse acontecido, não funciona assim. A dor tem memória e a memória tem caminhos secretos por onde reaparece, como naqueles desenhos antigos, em que o personagem tenta se livrar de um objeto, joga longe, mas ele surge de novo atrás dele, como se tivesse vida própria. É assim com o que a gente não digere, com os silêncios engolidos a seco, com as mágoas camufladas de sorrisos, com as perdas que empurramos para o fundo da mente achando ou desejando que o tempo se encarregue de apagar. Mas o tempo não apaga o que não é olhado e enfrentado de frente, ele só empilha, até que tudo desabe. A bagagem mal resolvida não desaparece: ela muda de forma. Reaparece em medos que não conseguimos explicar, em raivas fora de hora, em decisões que sabotam os nossos passos, em relações que se repetem com rostos diferentes, mas usando o mesmo roteiro de sempre. E a gente se pergunta por que tudo parece dar errado, quando, na verdade, estamos apenas andando em círculos dentro do que nunca foi resolvido. A única forma de seguir mais leve é parar, abrir a mala com coragem e olhar, sem julgamento, o que tem dentro. Identificar o que ainda pesa, o que é seu e o que colocaram lá sem o seu consentimento. Entender o que já venceu o prazo e o que não cabe mais na versão de você que está nascendo agora. Só então, com consciência e presença, decidir o que vale a pena levar e o que já não faz parte de quem você está se tornando. É um processo. Dói. Às vezes a gente se recusa a olhar, às vezes tentamos fechar a mala de novo, com pressa de seguir. Mas há uma verdade silenciosa que sempre retorna: continuar carregando tudo, sem questionar nada, é bem mais difícil do que encarar o que machuca. Se reerguer não é esquecer o que passou, é acolher o caos, é se acolher em um todo. É compreender que certas cicatrizes não precisam mais sangrar para nos lembrar de onde viemos. E que toda bagagem, por mais pesada que tenha sido, pode se transformar em sabedoria se a gente tiver a coragem de desembrulhar as dores e aprender com elas. Porque o caminho da superação começa no momento em que paramos de correr da bagagem e começamos, finalmente, a escutá-la.
— Diego e Lais em Encontro de poetas.
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ruptura--t · 2 months ago
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Entre, mas não repare a bagunça
Te ofereço café em uma caneca que gosto muito
Não precisa se preocupar, você diz
E eu respondo que não é trabalho nenhum, que quero que você se sinta em casa
Pergunto antes se você toma com ou sem açúcar o seu café, porque depois que eu o ofereço, ele já não é mais meu, é seu
Talvez em suas primeiras visitas eu corra a fazer uma limpeza maior na casa, para que você se sinta melhor, para que eu me sinta melhor imaginando que sua visão de mim talvez assim fique mais bonita e limpa como a casa
Depois, já não me preocupo tanto, confio que você irá entender que nem sempre tenho tudo arrumado e no lugar, nem sempre sei onde as coisas devem estar
Mas ainda assim separo, em meio a alguma bagunça, um lugar onde você possa estar, onde possa ficar no tempo que me visita
Depois de um tempo é você que me faz o café e já sabe onde ficam os copos, as colheres
E eu descanso sabendo que a confiança que te dei você não usará para me invadir, mesmo estando tão perto de mim
Que não irá perguntar quem veio antes de você, quem virá depois
Que não terá a arrogância de achar que pode reparar/consertar todas as minhas bagunças, mas conseguirá reparar/notar quando eu te pedir ajuda
Comentamos do tempo, que do nada esfria, como o café passado
Mas enquanto isso, você o degusta, a ele e a minha companhia, sabendo que minha hospitalidade, esse laço e esse abrir da casa-ser é o que você precisa para se sentir bem-vindo em minha vida enquanto durar a visita.
- Geni Núñez
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ruptura--t · 2 months ago
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Os sentimentos que essa mulher me causa são tantos, que não dá nem pra falar
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ruptura--t · 2 months ago
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Baby eu já sei de tudo, você combina comigo
A gente destoa do mundo
Vivendo caros e raros valores, surpresa encontrar alguém que dá sentido
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ruptura--t · 2 months ago
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"O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas —
Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
..."
- Álvaro de Campos
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ruptura--t · 2 months ago
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Never met a girl like you
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ruptura--t · 2 months ago
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Tenho medo de olhar diretamente nos teus olhos e esquecer o caminho de volta
Sou aterrorizada pela ideia de me perder de novo, meu bem...
N.
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ruptura--t · 2 months ago
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@sense8week | day 02: favorite scene ↳ what's going on
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ruptura--t · 2 months ago
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É que cê me olha feito um raio X, tenta encontrar o que eu nunca vi em mim
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ruptura--t · 5 months ago
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ruptura--t · 6 months ago
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