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Quem conta um conto aumenta um ponto.  Eartha sabia que seria inevitável as fofocas enquanto ela passava pelos corredores e ela tentava fingir que não ouvia quando as histórias contadas passavam de “muito perto da realidade” para algo completamente insano. As vezes ela conseguia fingir bem, passando pelo corredor como um fantasma e a sensação era bastante familiar, outras vezes ela sentia a necessidade de gritar, explodir e contar a verdade, mas sabia que não importava. Quando Rowie se aproximou, Effie sorriu, um tanto confusa. — — Desculpe, eu peguei alguns livros sobre poções mas posso te emprestar, eu não vou conseguir ler tudo de uma vez mesmo. Qual você está precisando?

          estupida sorte. rowan vivia no meio de se achar a pessoa mais sortuda de mítica toda e a pessoa mais azarada, mas ter falado algo tão aleatório assim e estar certa só trazia um sorriso aos lábios da menina. “eu sei que eu tenho o nome dele anotado no meu caderno que tá no meu quarto, mas se eu ver ele ou tipo, ler o nome, eu tenho certeza que vou conseguir lembrar.” respondeu pra ela, passando a mão pelo cabelo, puxando o rabo de cavalo para frente. “você está com eles aí?” perguntou para a mesma, esperando que ela não tivesse. ela estava curiosa, queria fazer perguntas pra ela que apenas não se sentia confortável fazendo num corredor aonde tantos alunos circulavam.

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Os fios cor de ônix estavam metade presos, e metade soltos, e sentada a uma mesa, Victoria observava, discretamente e a distância, um indivíduo em específico. Era um tanto imoral, e ela sabia, mas não é como se fosse durar muito — apenas uma pequena dose da poção não machucaria ninguém, isso era certo; além do mais, fazia parte de um favor que ela fazia a um amigo. Não demorou muito para que a poção fizesse efeito na pessoa que já estava tagarelando, mas agora, era totalmente sincera em suas palavras — sem meios termos, sem conseguir esconder, e consequentemente, surpreendendo quem estivesse ao seu redor; se o universo quisesse, não comprometeria qualquer relação, mas deu certeza a Victoria de que a mistura ainda precisava de algumas… Reparos. “ — Essa gente se mete em cada coisa, não acha?” Proferiu, erguendo a sobrancelha para a pessoa ao lado, e levando a xícara de chá aos lábios. 

              ainda que adorasse poções, a morena nunca foi a melhor em fazer-las. tinha uma especie de mistura de admiração e inveja de quem conseguia. estava chegando no ambiente quando viu a morena despejar um liquido no copo de um pobre coitado. talvez fosse pelo seu lado animal, mas ela só normalmente pegava aquele tipo de coisas. até esperou a outra garota se sentar, apenas para que pudesse se sentar do lado dela e ver como ela iria reagir quando a poção tivesse efeito, criando mil teorias na sua cabeça sobre o acontecido. será que ele tinha feito alguma coisa de errado pra ela? que poção devia ser? estava tão perdida nos seus pensamentos e nas anotações que fazia nos seus cadernos que nem viu o efeito realmente começando, mas olhou pro garoto, vendo esse cuspindo verdade para todos os lados que fez ela sorrir um pouco. “falando sobre si mesma?” perguntou, em um tom quase doce, virando-se para que pudesse a olhar, um sorriso pequeno em seus lábios.

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♔ . 　 ✦ . ˚ Louise entortou os lábios e suspirou pesadamente, não podia acreditar que realmente havia perco toda aquela diversão. ❝Eu comi um doce que me ofereceram e passei dias na enfermaria. Mamãe não parava de gritar pelo transmissor, queria até que eu voltasse para casa. Acredita?❞ a princesa riu baixo e apertou ainda mais os livros que carregava em uma das mãos. ❝Escuta o que eu estou dizendo, se eu não tivesse passado o tempo todo vomitando, essa vitória seria da Aderem. Não é querendo ser convencida, mas eu sou a melhor investigadora desse lugar.❞ Clarissa disparou de seu jeito confiante costumeiro, ajeitou a cesta de piquenique que carregava em sua mão e sentou-se sobre a grama em frente ao lago encantado. ❝Fiz essas comidinhas, mas acho que os doces não estão bons. Conhece alguém que faça doces gostosos por aqui?❞ indagou com olhar questionador enquanto organizava os quitutes que havia trago. ❝Chá?❞

             “você devia ter me chamado, talvez eu pudesse dar um jeito. talvez, depende do que tinha no doce.” por usar sua quantidade de hm, poções recreativas, rowan tinha aprendido como livrar-se dessa usando seu poder, mas venenos mais pesados era algo que ela nunca tinha tentado fazer antes e imaginava que se essa tinha passado dias na enfermaria, não era qualquer coisa. “melhor investigadora depois de mim, você quer dizer, né?” a morena falou, rindo um pouquinho daquilo. rowie antigamente ficava nervosa, como se tivesse que garantir o lugar naquelas coisas, mas tinha aprendido que fazer era melhor. e sua casa tinha ganhado. “não sei, alguma princesa que continue seguindo tradições?” respondeu, tombando sua cabeça pro lado enquanto soltava um risinho. “quero chá sim. que doce você fez? o que você acha que deu ruim?” perguntou, olhando em volta a procurar o mesmo, um sorriso pequeno em seus lábios. 

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Para quem pouco dormia à noite, voltar para a floresta logo cedo era algo no mínimo estranho, no entanto, não era como se a garota fosse completamente normal. Com o passo manso, ela havia se aproximado de uma corsa que reclamava por não encontrar alimento, e a loira lembrou-se que o próprio estômago reclamava de fome.      ‘  Não fuja   ’   avisou, antes que corresse, como de costume, erguendo a barra do vestido para se ajoelhar ao lado do animal.      ‘ Já tentou essas raízes? Não quero ser má, mas você não está procurando direito ’    praticamente enfiou as raízes na boca da corsa, recebendo reclamação em resposta.     ‘  Afinal, está com fome ou não está? ’ 

             normalmente rowan não esquecia de tomar a pilula aonde tinha a poção que lhe rendia o corpo humano, mas pelo jeito ela tinha. a morena tinha certeza que havia tomado essa de manhã, antes de sair para a caminhada que estava fazendo agora, mas levando em consideração que tinha voltado a sua forma de . suas roupas estavam no chão, rasgadas aonde ela tinha se transformado a sua forma normal de cervo. ouviu o barulho de alguém, largando a suas roupas no chão e correndo até esse, ela tinha tentado pegar o pote no seu casaco mas a falta de polegares opositores não lhe permitia tal coisa. “Eu não quero raízes.” respondeu, rolando os olhos. “eu preciso da minha poção, você me ajuda?” pediu, se sentindo mal por estar tendo que fazer aquilo, mas já fazia alguns minutos que rowie estava revirando suas roupas tentando pegar essa sozinha e só não tinha conseguido.

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  @furaolhomatapiolho​         ┊          ganhar era sempre bom, mas ganhar junto com outra casa só não tinha a mesma graça do que ganhar sozinha. ao menos, rowan achava que não tinha. ela só achava que perdia um ponto importante de competição: o campeão. quando viu bernie, não demorou muito para que ela se aproximasse do outro. “A gente devia fazer um desempate, não? tipo, qual é a graça de duas equipes ganharem? eu tenho certeza que sua casinha trapaçeou pra conseguir isso.” falou, apenas porque tinha certeza que o menino devia estar pensando do mesmo jeito que si. 

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@unmerylilthots​​         ┊       não era algo que se orgulhava, mas rowan sempre gostou de saber da vida dos outros, ela tentava não fazer fofoca sobre isso, mas ela só... gostava de ter coisas para pensar. não que o motivo da sumida de um ano de uma das menina mais populares do instituto tivesse realmente passado despercebido por alguém ali. fazia alguns dias que estava vendo eartha pelos corredores e sua mão coçava para falar com a filha da fada, mas imaginava que a loira estivesse lidando com pessoas demais no seu pé e não queria ser mais uma a incomodar, mas ela estava sozinha agora e rowie tinha varias horas livres e ela só... sabia como era voltar totalmente mudada para aquele lugar, ela tinha passado por aquilo. “é você que está lendo o livro de poções com um nome comprido que eu nem lembro como se pronuncia?” mentiu, sabia que não era a loira, mas era um bom jeito de puxar conversa. talvez. ela não penso muito tempo antes de se dirigir a outra. “eu preciso pra pesquisar uma coisa pra aula de poções.” 

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@evlking​         ┊       rowie já tinha levado tantas broncas por fazer coisas como aquela do treinador do time de boxe que era quase piada ela continuar fazendo aquilo, mas bom, o professor ainda não estava ali e ela só estava com vontade de lutar. “eu juro que não vou pegar pesado com você. se eu te der um olho roxo eu até te curo” ela disse, socando o saco de batidas mas depois se virando para que pudesse olhar pro outro, um sorrisinho pequeno e meio desafiador surgindo nos lábios dela enquanto tombava sua cabeça pro lado. “é só brincadeira, porque não?”

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@jiexhxn        ┊      ainda que não admitisse, rowie amava natureza. tinha crescido seus primeiros anos de vida vivendo como parte dessa e apesar de amar seu corpo humano, ela queria poder viver nele em uma casa no meio de um bosque algum dia. quando mais nova, fez por alguns anos parte do clube de jardinagem e por mais que anos tivessem passado desde que ela tinha cortado laços com ele, ela só amava a estufa e depois de todo a confusão e cansaço que tinha sido o jogo de caça a bandeira, ela foi pra essa recuperar suas energias. sentada no chão, meio perto das flores, mexendo em seu transmissor meio distraída com esse. 

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@oleandooq​          ┊        a morena adorava aquele tipo de jogos. rowie não era a melhor pessoa, mas ela era determinada e tinha um nível de confiança enorme e isso era maior do que talento em coisas como aquela. menos quando fazia burrice de querer pular um lugar muito grande, exatamente como tinha feito o que levava a menina estar caída no chão, com sua perna quebrado. já tinha usado seus poderes de cura ali, mas, por melhor que fosse, apenas não instantâneo e enquanto os minutinhos que precisava até estar de novo bem, a morena se encolheu um pouso, se escondendo, não querendo que ninguém a visse machucada: como sempre, estupidamente orgulhosa. nunca querendo se mostrar frágil. 

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𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 𝐂𝐀𝐋𝐋 —— aperta o ♡ aí, nenê! caso tenha mais de um muse, lembra de falar na reply pra quem quer pra facilitar minha vida. open up to 10.

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                        watermelon, long hair, winged eyeliner, 𝔰𝔲𝔭𝔢𝔯 𝔬𝔭𝔦𝔫𝔦𝔬𝔫𝔞𝔱𝔢𝔡                                          lipgloss, 𝕚𝕟𝕥𝕖𝕟𝕤𝕖 𝕖𝕞𝕠𝕥𝕚𝕠𝕟𝕤, caramel and coffee,  philosophical debates,                       𝖜𝖆𝖗𝖒 𝖈𝖔𝖑𝖔𝖗𝖘,  bad decisions, oversized shirts, 𝚋𝚘𝚗𝚏𝚒𝚛𝚎𝚜  & emotional walls.

NOME: rowan salten APELIDO: rowie IDADE: 22 anos PAIS: bambi e faline (filme bambi) CASA: anilen TRAÇOS: determinada e criativa / desastrada e sentimental PODER: cura ATIVIDADE EXTRACURRICULARES: clube de debates e boxer. 

RESUMO: ela cresceu na floresta, em seu corpo como um viado (ela toma uma poção em capsula todos os dias pra conseguir o fisico humano) e foi super protegida por todo mundo, vista como delicada pelo jeitos dos seus pais e quando chegou no colegio era super desajeitada, sofria um pouco de bullyng por não saber direito como agir nas coisas mas aí com uns 16 anos ela voltou das ferias totalmente mudada, coisa que afastou seus amigos e sua família mas ela se gosta bem mais sendo essa pessoa mais forte. 

PERSONALIDADE: ela é meio tipo, uma contradição bem difícil de explicar. ela é só meio que uma bagunça? é meio fechada com pessoas que não conhece ou que não gosta muito, mas é extremamente observadora, meio que sabe tudo sobre todo mundo até. tem um senso de humor um pouco maldoso mas não aceita nenhum pouco bem quando fazem brincadeira com elas. adora discutir coisas mais filosóficas e assuntos mais complicados e é MUITO inteligente. com seus amigos ou pessoas que ela gosta ela é bem mais delicada e cuida muito de todos, meio que mom friend? ela só quer que seus amigos sempre estejam se sentido o melhor, as vezes até esquece dela mesma nesse processo. 

 ❛  ⋅ ◆ ⋆ —     FICHA COMPLETA:

   Os reis e rainha dos bosques, todos de Mitica conhecem a família de Bambi e Faline. Os pequenos viados e sua delicadeza encantaram todas as criaturas da floresta e aqueles que vistavam essa. Eram como aqueles vizinhos que te dão um pedaço de uma torta de chocolate toda semana mesmo quando você diz que não precisa, eles só são assim: extremamente agradáveis de se ter por perto. Nasceu tão delicada quando seu pai, Rowie era vista como um vidro de Cristal: Tão delicado que não podia ser tocado.

        Seu pai e sua mãe sempre lhe deixaram explorar tudo, mas não importa muito o que fazia, todos os outros seres apenas viam ela daquele jeito. Como uma coisinha que precisava ser protegida e, por anos, ela foi. Tinha nove anos a primeira vez que tomou a poção que lhe dava um corpo humano e ela nunca se sentiu tão livre e si mesma ali. Parecia tão mais forte, mesmo que continuasse com os traços pequenos e delicados, apenas parecia tão mais ele.

      Aos onze anos, quando oi para escola, começou a se conhecer de verdade. Era meio que a fase em que todos faziam isso, mas para a garota apenas foi ainda mais. A estrutura pequena e desajeitada, pelos pequenos dois ou três anos da escola levaram com que por aquele tempo, muitas pessoas pegassem em seu pé, mas com um motivo bem diferente de preocupação como acontecia na floresta, tornando a morena reclusa e timida por um bom tempo da sua vida.

    Aos seus dezesseis anos, Rowie cansou de tudo aquilo. Voltou das ferias da escola completamente diferente e sem a intenção de voltar a ser aquela pessoa que era antes. Trocando sua atividades que fazia antes por uma aula de boxes e também o clube de debata. Transformação essa que causou uma briga com sua familia, de quem a garota sempre tinha sido próxima  e durante todos esses anos que passaram, nunca voltou a ser.  

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She was the kind of girl who was a chaos of contradictions from one second to the next, for her mind was never free. Sometimes bright like the sun, sometimes calm like the moon, sometimes stormy like the ocean, and sometimes all three.

A Girl of Contradictions | Nikita Gill (via untamedunwanted)

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