i got a new complaintforever in debt to your 𝑝𝑟𝑖𝑐𝑒𝑙𝑒𝑠𝑠 advice
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
derek acreditava que o capitão era bom em dar festas, mas talvez fosse uma visão generalizada de piratas, o que não precisava comentar. era familiarizado com as diversões nesse meio, ao menos um pouco. nesse caso, ele só assentiu com a cabeça, interessado. “eu não duvido. espero estar na sua lista de convidados para uma próxima”, arqueou as sobrancelhas, dando um sorriso de canto. riu com o comentário que, embora nada lisonjeiro, derek não poderia negar. e não era nenhum pouco respeitoso, na verdade. “não precisa desconvidar alguém que sequer iria.” deu de ombros, sem se importar. derek e odette tinham vidas completamente separadas, estar no reino dos perdidos eram o mais próximo que tinham estado em anos. “mas, sim, somos muito diferentes nisso.” e em várias outras coisas.
"É, tem razão nesse caso." Era perigoso ter desordeiros - no caso: gente chatinha e careta - para estragar tudo, então claro que não iriam ameaçar a diversão com esse tipo de gente. "Acontece que só sei festejar com meus parceiros. Minha tripulação sabe como criar memórias inesquecíveis." Debochou, fazendo uma careta e rindo com a lembrança de todas as noites, sem fim, que se divertiam sem parar - somente quando caíam de sono por causa da bebida. "Só sei que nessa lista de desconvidados a sua princesa estará nela. Nunca vi ela sair da linha e imagino que vocês sejam extremamente opostos por conta disso, huh?! Não iria ser legal nenhum estraga prazeres... com todo respeito, é claro."
19 notes
·
View notes
Text
se tinha uma coisa que derek apreciava eram pessoas bonitas, o comportamento e os trejeitos de perdidos eram cativantes ao olhar e ele deixava-se cativar naquele momento: no sorriso sutil, na troca de olhares. nunca se importou com o que podia acontecer, não seria naquele momento que começaria a fazê-lo, então manteve a proximidade que lhe agradava. “é um coisa cultural, as pessoas decidem matar por aqui por motivos bem fúteis, como não convidar para casamentos e coisas do tipo.” soltou ar pelo nariz, entretido com as histórias que ouvia. “mas eu mesmo nunca fiz mal a ninguém, se quer saber. se querem me matar, posso dizer pra você que sou inocente.” disse em um tom divertido, pois realmente não tinha ninguém atrás de sua cabeça — que tinha conhecimento, pelo menos. “dá para ver pela minha cara, não dá?” não conseguiu impedir o tom sugestivo na voz, não havia necessidade que ela acreditasse, mas era uma maneira de mostrar a face da alheia de um jeito bastante casual.
♡⸝⸝ um sorriso surgiu no canto dos lábios de Julieta com a fala seguinte do rapaz, além de festas outra coisa que ela sentia muita falta era de flertar por esporte, como se mais nada importasse, apesar de que ali, ela tinha que tomar certo cuidado, afinal, a maioria dos personagens era casado ou tinha seus próprios romances, e ela não queria acabar com alguma princesa ou príncipe tentando deixa-la careca. "isso seria muito interessante, com toda certeza." se permitiu sorrir de volta e se inclinou minimamente na direção dele. "exatamente. mas, agora me deixou um tanto curiosa, quem teria interesse em te matar? o que andou aprontando para despertar esse ódio alheio?"
19 notes
·
View notes
Text
fb! foi com um simples dar de ombros que derek percebeu que estava todo quebrado, a adrenalina não se prolongava tanto quanto esperava e, normalmente, ele se apoiava em álcool e em poucas horas de sono que se seguiam por conta disso. ainda tinha um meio sorriso no rosto, mas balançou a cabeça com a reação do outro. não era toda hora que sua personalidade era aceita, mesmo que pudesse ver no canto dos lábios ou nas rugas próximas aos olhos que adam não estava tão bravo assim.
queria ser honesto, mas como? qual era a resposta que podia dar ao amigo? seu comportamento era incompreensível de diversas formas para os outros, mas conseguia encontrar a origem se buscasse profundamente dentro de si. se pudesse perceber suas falhas, modificá-las e escondê-las mais intimamente, ele não precisaria se encontrar em uma situação como aquela. poderia ser mais fácil se fosse mais incompreensível. “o mais honesto que eu posso ser é que eu estava errado. eu fui o cara mau, o vilão, hoje. as coisas saem do controle, ás vezes.” e era a verdade, não era? estava decepcionado porque as coisas saíram do controle, mas principalmente porque estava aparente. se adam não conseguia ver como algo divertido, irrelevante, então era a resposta honesta que poderia dá-lo.
no entanto, ele sabia como mudar o jogo, inverter os papéis em que estavam, dizer algo que adam não esperava e deixar as palavras morrerem na garganta dele. podia ver algo se contorcer na face alheia, algo que não conseguia identificar. talvez não pudesse; não que estivesse buscando alguma coisa com a brincadeira, mas podia concluir que eram diferentes, afinal. era mais fácil ficar na sua, com a cabeça no lugar, se não estivesse tão tenso.
se permanecia ali, derek percebia que era justo dar satisfações. adam tinha um titulo maior que o seu, isso significava que era uma amizade desigual? quanto tempo demoraria para começarem a impor poder naquela relação tão delicada? soltou o ar pelo nariz, amargamente. aquele comportamento estava mais atrelado a sua personalidade do que a do amigo, se não fossem maldições, ainda teriam motivos para ficarem distantes e derek tinha certeza quem causaria aquilo.
“ah”, a surpresa foi grande em sua reação. e ela não deveria ser tão grande. “a belle, é claro.” adam e belle, casados. rei e rainha, casados. concordou com a cabeça até que a percepção se tornou óbvia e quase ridícula. era desatento ao que achava irrelevante, mas mesmo que não estivesse ciente dos detalhes do casamento do amigo, esquecer completamente da existência dela era demais. “e... como ela está? como estão as coisas?” talvez devesse ser um amigo mais interessado mesmo que sua pergunta fosse a mais superficial de todas. pelo menos, depois de uns socos na cara, ele estava aquecido. o segundo round poderia começar.
flashback.
Mesmo tenso como estava, a resposta petulante fez com que um riso escapasse pelo seu nariz. Naquele momento, o fato de que aquele tipo de comportamento vindo dele lhe preenchia muito mais com afeto do que com irritação era extremamente inconveniente. Ele estava furioso! O que estava fazendo rindo daquele tipo de provocação idiota quando algo sério estava acontecendo? Torcia, ao menos, para que o riso fosse interpretado como frustração, visando não perder a credibilidade da sua atitude séria. “Você tem seus momentos. Esse definitivamente não é um deles” respondeu a primeira parte mais ou menos no mesmo tom descontraído, mas manteve-se firme no final. Uma tarefa que se tornava exponencialmente mais difícil a cada minuto que se passava.
Não conseguia entender, exatamente, a fonte de toda a aparente irritação de Derek. Ele podia disfarçar com comentários provocativos e sorrisos, mas era visível que a inflexibilidade de Adam em simplesmente deixar o assunto para lá estava lhe aborrecendo. Honestamente, o que ele esperava? Aparecer no meio da noite naquele estado e ser recebido com uma risada, um "Bom e velho Derek, ele é assim mesmo" e uma bebida cara? Eles eram dois adultos! Aquele método podia funcionar numa época em que se comportava de uma forma tão inconsequente quanto, mas não agora. Não agora, mesmo.
Por mais que de fato fosse tão diferente em relação ao seu próprio passado em inúmeros aspectos, a sensação discreta de euforia ao ouvir o seu suspiro derrotado era inconfundível e clara como água, o prazer de um pequeno triunfo pessoal. Um sentimento tão juvenil que fez com que se sentisse um pouco hipócrita dentro da própria cabeça. Deixou que se evidenciasse nos seus lábios o mais discreto dos sorrisos, cautelosamente protegido do olhar dele pelos seus olhos fechados.
Tentava aplicar ainda mais leveza nos próprios toques quando percebia que ele estava sentindo dor, angustiado por não ser um praticante de magia que pudesse simplesmente fazer tudo aquilo sumir num piscar de olhos. “Como eu posso ter certeza, se não parece disposto a ser honesto sobre o que aconteceu? Saiu um pouco do controle?” repetiu a frase dita por ele num tom questionador. A pergunta dele e a nuance provocativa, no entanto, interromperam completamente o seu processo, parando o que estava fazendo para direcionar a ele um olhar indignado. “O que...” não sabia nem como perguntar o que diabos ele estava sugerindo. Sua mente divagou sorrateiramente para onde definitivamente não deveria divagar, a incerteza excruciante de sequer entender onde ele queria chegar com aquilo piorando ainda mais a sensação de que estava prestes a ser ensurdecido pelas próprias batidas do coração. Inspirou fundo, reunindo toda a concentração que podia, e voltou a limpar os machucados com a expressão mais neutra que conseguiu, provavelmente sem muito sucesso. “Eu não vou nem perguntar.”
Grato pela mudança repentina de assunto, resolveu engajar na pergunta apenas para distrair a própria mente. “Aprendi lendo sobre. Uma parte, ao menos – a prática foi Belle que me ensinou.” Ela teve que fazer o mesmo com ele anos atrás, quando enfrentara a alcateia de lobos para protegê-la. Era um conhecimento muito útil para se ter, mesmo quando tinha alguém para fazer por ele na maior parte do tempo. Já estava quase terminando os curativos nas mãos, mas o rosto seria mais complicado de disfarçar.
6 notes
·
View notes
Text
fb! derek teria notado antes. se não fossem todos os fatores que o levaram até aquele momento, ele teria notado. em retrospecto, a festa nem tinha sido tão boa assim. em qualquer lugar que aparecia, algo dava errado. o príncipe até cogitou estar com uma onda de azar indefinida; nessas situações, o álcool lhe ajudou, no entanto, não nesse instante. se não tivesse bebido, teria ido embora mais cedo e, se fosse embora mais cedo, adam estaria sozinho na floresta. era tão sombrio supor que ele estava sozinho antes. derek não queriaque ele estivesse sozinho. não queria que ele se sentisse sozinho.
o impacto do abraço o chocou depois de sua pergunta, o contato físico nunca vinha de adam, mas no final das contas a personalidade surpreendente era a dele. o príncipe nunca sabia o que esperar. teve um leve desequilíbrio, voltando ao eixo ao firmar o pé de trás no chão e se endireitar para receber os braços alheios em volta de si, na ação mais desesperada que já presenciou do outro. a adrenalina trouxe uma sensação sobriedade momentânea, ficando em extremo alerta ao tê-lo ali. embrulhava o estomago vê-lo desmoronar, mas não estava disposto a deixá-lo cair.
existia mais otimismo de sua parte do que o contrário, apesar de duvidar um pouco, ainda esperava que tirassem algo bom da proximidade forçada por merlin. nunca esteve tão próximo de tantos príncipes e reis, mocinhos e vilões, pessoas com vivências tão peculiares. e agora tinha seu amigo de infância próximo a si, não era a parte boa? a única parte boa, se fosse realmente sincero consigo mesmo? ainda assim, eram muitas informações para ter conhecimento em tão pouco tempo. percebia que o estado do amigo era uma combinação de uma vida muito distante da sua — mesmo se um dia soubesse de alguma parte, não compreenderia por completo. eram partes escondidas de adam, cravadas no fundo de uma alma que foi amaldiçoada e cruelmente invadida, algo que não conseguia fazer parte. e, mesmo assim, teimosamente, derek queria reivindicar essas partes. torná-las suas para poder fazer algo de bom com elas, ou escondê-las dentro de si; ele sabia como lidar com o obscuro.
envolveu os braços em torno do rei, uma das mãos firme em suas costas e a outra cuidadosamente na nuca, o polegar roçando em seu cabelo lentamente. permaneceu em silêncio, deixando que as lágrimas molhassem seu tórax e o mantinha preso ali. não compreendia os lamentos, mas sabia da onde eles vinham. a personalidade de adam era uma só. e derek conhecia o amigo. soltava sussurros suaves para confortá-lo, a mão que estava em suas costas acompanhando o ritmo de sua voz. “eu estou aqui”, murmurou com seriedade, tentando manter a voz estável, mas o tom arrastado da embriaguez era aparente. “deixa eu te ajudar.”
tinham que existir maneiras, afinal aquele sentimento que atormentava adam devia ser algum resíduo da maldição, então... se a magia viesse de meios benignos, se fosse um benção ou uma graça recebida, ele poderia dá-lo para o amigo, certo? magia do bem. ele conhecia um pouco disso, conhecia pessoas, derek podia ajudar se adquirisse um pouco. precisaria se esforçar, ver o que podia dar em troca. alguns passos dedicados e estariam lá. moveu a mão da nuca gentilmente até a face alheia, movendo o queixo para que pudesse olhá-lo fixamente e transmitir toda a convicção que sentia no momento. “nada vai voltar a ser como antes. as coisas vão ser melhores, entendeu? você pode começar respirando fundo e aceitando que eu não vou sair daqui. eu prometo que eu posso fazer as coisas melhorarem.” precisava que adam acreditasse nele — que o deixasse fazer alguma coisa. qualquer coisa.
flashback: acampamento de aventuras.
Vê-lo sorrindo daquela forma foi como receber um soco no estômago. Conhecendo o amigo, ele provavelmente estava aproveitando as festas como deveriam ser aproveitadas, sem preocupações e se divertindo. Adam realmente não queria estragar a noite dele de nenhuma forma, mas sabia que só por tê-lo encontrado era bem possível que fosse tarde demais. Sua resposta à tentativa de provocação tirou dos seus ombros a preocupação do clima entre os dois ter permanecido estranho depois da última discussão, apesar de que Derek optar por não tocar no assunto ser algo bem previsível. A dificuldade de ambos em falar sobre o desagradável era torturante às vezes, mas Adam tinha total consciência de que agia da mesma forma. Muita coisa simplesmente não era dita entre os dois.
Também confirmou, no entanto, a suspeita de que estivera bebendo. O tom igualmente provocativo arrancou-lhe um breve riso, e trouxe uma pequena esperança de que talvez ele estivesse alterado demais para notar que estivera chorando. Tentou pensar numa resposta à altura, mas fechou a boca quando ele se aproximou o suficiente para enxergá-lo direito. Sua festa inicial claramente também tinha sido o luau, o que lhe fez se perguntar como não tinham se encontrado por lá, mas também o tornou duplamente autoconsciente do que ele próprio vestia. Não entendeu exatamente o porquê – tinha crescido com Derek e nada daquilo era novidade para ele –, mas desviou o olhar para o chão imediatamente, sentindo a ponta das orelhas se esquentando. Queria poder segurar a camisa fechada como havia feito durante a maior parte daquela festa, mas ele certamente perceberia. A sua tentativa inicial de parecer estar bem provavelmente tinha acabado de descer pelo ralo.
Sentiu sua frequência cardíaca aumentando gradativamente à medida que percebia que a conversa ia acontecer. Ele não tinha escolha. Mesmo com o olhar desviado para o outro lado, conseguia sentir a preocupação do outro, quase palpável. Como iria lhe explicar que o motivo de estar tão mal naquele momento era porque uma fonte mágica tinha lembrado de um de seus maiores arrependimentos sem mencioná-lo? Sem finalmente falarem sobre o assunto permanentemente evitado? Quanto mais pensava, mais difíceis ficavam as coisas simples, como respirar de uma forma estável ou resistir ao impulso de desabar ali mesmo, na frente dele.
O aperto no ombro lhe pegou de surpresa, já que não estava olhando na sua direção, o que fez com que ele se encolhesse de susto e voltasse o olhar para o seu rosto. Naquela distância, conseguia sentir o odor do álcool na sua respiração, especialmente quando falou, mas o mais importante era a confirmação de que ele tinha, de fato, percebido tudo e sua preocupação era visível. Fechou os olhos como se preparasse para o impacto enquanto esperava que continuasse, mas a pergunta foi tão diferente do que estava esperando que franziu o cenho, confuso. A confusão foi substituída por gratidão muito rápido, no entanto. Era uma oferta muito simples, mas também muito clara, de ignorar mais uma vez todas as pendências dos dois, mesmo que ele certamente não merecesse aquilo no momento.
Adam não se sentia confortável com contato físico vindo de praticamente ninguém, com a única exceção sendo possivelmente Belle. Se sentia vulnerável e extremamente autoconsciente, mesmo quando ocorria com aqueles de quem era mais próximo. Por esse motivo, ficou tão surpreso quanto Derek, provavelmente, quando envolveu o seu tronco num abraço. Com o lado do rosto encostado em seu peito, a descarga de emoções que estava tentando suprimir se soltou toda de uma vez, desabando-se em lágrimas. Permaneceu daquela forma por alguns minutos, tentando murmurar algum pedido de desculpas, uma explicação, um agradecimento, qualquer coisa que fosse, mas tudo soava meio desconexo entre soluços.
4 notes
·
View notes
Text
“qual é o problema de um pouco de seletividade, toothie? vai me dizer que não existe ninguém que você não gosta? nenhuma pessoa?” indagou com uma suspeita óbvia em seu tom, pois realmente acreditava que era impossível gostar de todo mundo. apesar de suas dúvidas, seu intuito era altamente egoísta. “pode me ajudar na organização, então! deixa que eu me viro nos convidados e se você quiser chamar alguém muito duvidoso, eu penso no seu caso.”
"Eu sou péssima ajuda então... Sinto-me horrível em não convidar todo mundo, mesmo que sejam pessoas menos carismáticas. Todo mundo merece se divertir." Toothiana não tinha essa coragem ou esse lado frio de dividir pessoas entre grupos e só convidar algumas "Mas posso ajudar em outras formas se quiser!"
19 notes
·
View notes
Text
derek teve vários pensamentos sobre os pedidos, a princípio curiosidade, alguns tipos de irritação ao decorrer das coisas, mas não os odiava. na realidade, eles tinham tantos problemas quanto o próprio derek; provavelmente, maiores. o grande autor não tinha um papel de impacto para ele, o que era bom e ruim — se ele chegasse a isso, onde não tinha muitos problemas em sua história alterada, as pessoas que amava teriam. não queria ter que viver assim. mordeu lábio de repente, o pensamento fazendo com que sua cabeça doesse. festa! lembrou-se, não era problema dele. “nada contra perdidos. somos uma família agora.” disse naturalmente, tão natural quanto incoerente. “não todos. você sabe julgar quem não passa o bom espírito de festa? não dá pra chamar todo mundo.” considerou. “não estou muito afim de correr risco de vida. tem acontecido bastante.” fez uma careta, como se fosse uma trivialidade. “merlin pecou na excentricidade. menos é mais. deu problema em todas as festas que ele se propôs a fazer, cara, ele devia desistir disso. fora que eu fiquei drogado aqui e meu amigo aladdin teve uma crise existencial terrível, querendo se jogar dos lugares. foi difícil de segurar...” balançou a cabeça. “o grande merlin tem uma equipe furada de organização, realmente.”
A princípio Christine só o ouviu, balançando a cabeça vez ou outra, sem acrescentar nada. Acreditava que uma distração de tudo que estava acontecendo não seria de todo mal. Não era por isso que tinha reformado a Casa da Ópera, afinal? Queria dar as pessoas outras coisas para pensarem por algumas horas. "Uma lista de convidados? Pensa em não convidar os Perdidos?" Sabia que a antipatia de algumas pessoas por eles só crescia ao longo do tempo. "Ou você só quer convidar pessoas mais próximas?" Passou uma das mãos pela água a esmo enquanto pensava. "Um baile tradicional seria bom. Sem máscaras, fantasmas, espelhos, jardins que nos causam melancolia..."
#amg eu c meus gifs temáticos sandjkqnwje infelizmente os de praia/piscina traz depressao#e chega de depressao e coisas p baixo#filed under: threads.#𝐰 ˒ㅤ christine.
19 notes
·
View notes
Text
franziu o cenho, contrariado. “naaah”, disse lentamente, sentindo todo o estresse que aideia o causaria se seguisse aquela linha de pensamento, até mesmo era possível sentir um arrepio percorrer seu corpo. “pode ser uma lista de convidados mental, onde você só chama quem é divertido, se for da sua preferência. a última festa tinha uma galera insuportável, cara, pra que passar por isso de novo?” negou com a cabeça novamente. “aposto mais em uma festa sem tantas pessoas. dá pra fazer ao contrário, então, uma grande lista de desconvidados.”
Quando o menino falou 'lista de convidados', James rapidamente torceu o nariz e voltou para a postura normal, cruzando seus braços contra o peito. "Não, não, não..." Rapidamente balançou a cabeça. Nem precisou escutar o restante do que ele falava, já que estava interrompendo sua fala assim mesmo. "Você não sabe o que é festa de verdade, boy? Não existe lista de convidados, é só chamar. Não tem pra essa de 'não grande, grande'." Nesse momento, imitou-o com tom de voz e tudo. "Go big or go home." Finalmente proferiu, salientando o 'casa'. Em seguida, o pirata retraiu os pés fincados na areia molhada enquanto boiava para lá e para cá na onda. "O negócio é pensar em algo realmente proveitoso. É uma boa hora pra comemorar? Não... Talvez não. Mas," Ergueu um dedo e arqueou as sobrancelhas. "quem disse que tem uma hora boa pra isso?! O mais importante só precisa decidir: onde vai ser, e o resto é resto."
19 notes
·
View notes
Text
“viver é uma boa motivação para fazer uma festa, mas se você quiser motivo, posso inventar um. é sempre o aniversário de alguém, a contratação coletiva de perdidos...” listou as opções com um meio sorriso na face, divertia-se com justificativas rasas. “infelizmente não vai ser porque os perdidos vão embora. se você for um deles, sinto muito. e-” deixou o peso cair fundo na boia, virando a cabeça para o homem. “-bem vindo ao barco, marujo.” a conversa se seguiu de um maneira que percebeu que o outro era um perdido. toda a confusão trouxe um riso, um mais genuíno dos que tinha dado até então. “eu posso julgar perdidos meio que por cima, algumas pessoas exalam estraga-prazer. já teve vários eventos pra todo mundo, é normal deixar algumas pessoas de fora. e aqui, sinceramente, as pessoas têm fama. se a sua fama é ter tentado matar alguém, talvez não ser convidado para uma festa seja o padrão. e também tem aqueles que tentam te matar porque não foi convidado para uma festa, mas é só escolher suas guerras. eu, particularmente, não tenho tantos inimigos, mas não chamaria qualquer um. e, se quiserem guerra comigo, uh-” parou para imaginar com uma certa adoração pela causa hipotética, abrindo o sorriso astuto, um semblante que não vinha de um local muito bom de sua mente. “que venham!” piscou com um dos olhos para ele, não exatamente comprometido. era sempre uma grande brincadeira, não era? “mas eu prefiro que não. já temos um mal invisível para lutar. façam festas, não guerras, eles dizem.” deu de ombros, o senso de humor permanente. “quais são as futilidades que você sente falta?” olhava-o com atenção, agora, interessado no que ele tinha a dizer, pois agora eles tinham algo em comum. soltou um suspiro, piscando algumas vezes. “pra ser sincero, eu sinto bastante falta do meu reino, você conhece allarch? é difícil estar longe de casa, não é?”
“Uma… festa,” repetiu, como se fosse fazer mais sentido se saísse de sua própria boca, “por… qual ocasião?” Não tem nenhum motivo para festejar, honestamente. Por um segundo, considerou perguntar se era o aniversário de alguém — e depois, se aniversários existiam de verdade naquele lugar. O tempo era meio esquisito por ali, e se não envelheciam da mesma maneira… Havia algum motivo para celebrar? “Certo, com listas… e quem estava pensando em deixar de fora? Talvez… seja minha visão, mas não tem tantas pessoas assim pra não acabar parecendo pessoal. Ha. Se deixar alguém das realezas de fora, podem acabar fazendo guerra contra você, ou algo assim.” Parecia algo bobo, agora, mas ele estava diante de alguém da realeza… tecnicamente. Mesmo que não fosse do jeito que era em seu mundo. A menção de futilidade o deixou pensativo, flutuando em sua própria boia enquanto considerava aquilo. “É. Eu sinto saudades de muitas coisas fúteis do meu mundo, também. Você— Hm. Enfim. Não é fútil. Só… costumava ser cotidiano. Não tem nada de errado em ver importância em coisas cotidianas.”
19 notes
·
View notes
Text
“claro que temos, toothie. é só ser bem seletivo, excluir os estranhos. eu não ligo para um pouco de caos, mas caos controlado. não conheço muitos perdidos, mas posso apontar alguns que não precisam ir. quem têm uma ausência de...” gesticulava com uma das mãos, como se precisasse lembrar da palavra, apesar de estar na ponta da língua. “carisma.” olhou para toothiana, passando a mão na água. “aceito ajuda se você não tiver pena de não convidar muitas pessoas. nada pessoal com a maioria, pelo menos.”
"Seria uma boa ideia. Mas ao mesmo tempo as pessoas iriam achar sempre que algo fosse acontecer... Não temos controle se alguém entra em sabermos." Respondeu ao homem. As pessoas precisavam de algo relaxante ou uma festa para as fazer esquecer dos últimos acontecimentos. Para além que as procuras de emprego estavam a deixar muita gente nervosas "Se precisar de ajuda é só pedir. Amaria ajudar." Falou sentada na areia, na separação entre água e a areia.
19 notes
·
View notes
Text
assentiu com a cabeça, condescendente. “tem que ter uma motivação para o trabalho pesado.” tentou incentivar, embora não tivesse muita profundidade no que era proferido. em sua vida, derek possuía muitos assuntos sérios e, nenhum deles, eram assuntos que realmente gostaria de fazer parte. as obrigações eram verdadeiras quando estava em seu reino, vivendo sua vida, mas agora tudo parecia distante. se não era um príncipe legítimo, filho do rei legítimo, talvez sua relevância fosse se contentar em seu castelo na avenida de castelos onde príncipes e reis ilegítimos permanecia. e não ligava pra nada naquele momento, o que era perigoso, porque derek gostava dessa sensação. a ignorância era inegavelmente bem vinda. “um emprego na guarda real traz um bom status”, disse com conhecimento de causa. “mas é, isso de emprego torna tudo real, não é? dá a entender que vocês estão aqui para ficar.” comentou, dando de ombros. “o que nos leva à: você deve conhecer as festas boas.”
"acho uma excelente ideia." respondeu antes mesmo que pensasse, sabendo que isso não era exatamente seu. era o parasita do seu personagem ali, sempre buscando por uma diversão. "já estou sentindo falta de algo mais leve... com esse negócio de conseguir emprego, de guarda real, tudo isso é tão... sério. seria bom algo para se distrair."
19 notes
·
View notes
Text
de repente, derek era um especialista em festa. não que deixasse de ser, mas faziam anos que não se propunha aos detalhes de uma. ainda assim, a agitação em sua mente era tão intensa que o resto — histórias sendo alteradas e vidas perdidas — fossem congelados no inconsciente. abriu um sorriso com a reciprocidade, focando a atenção na companhia, apesar de não ter se movido muito em sua boia além de deitar o rosto preguiçosamente na direção dela. “todos não é uma opção, mas você e eu, definitivamente.” arqueou uma sobrancelha, contemplativo. “o desastre vem da falta de seletividade. não convidar alguém que queira te matar é um requisito básico e agora ninguém está feliz com merlin, mas não é por isso que a diversão tem que morrer, não é mesmo?”
♡⸝⸝ Julieta sentia uma falta constante do mar, mesmo que tivesse acesso a praia naquele reino estranho e mágico, parecia diferente, não era como sua amada praia de Malibu, ou talvez fosse a distância que a incomodava, de qualquer maneira, ali, estava ela dando seu mergulho diário, ajudava a manter a cabeça no lugar e aliviava o desespero de que em algum momento viveria como um espírito preso a floresta. Ouvi as falas ou lamúrias do outro, e decidiu simplesmente se meter enquanto saia d'gua. " Uma festaria faria bem para a moral de todos, especialmente se não acabar em um grande desastre. " disse com um sorriso no canto dos lábios, além da ideia, aquela era uma bela visão.
19 notes
·
View notes
Text
fb! encarava as estantes em uma forma de se distrair; o bar flutuante repleto com todos os tipos de bebidas, edições ilimitadas, presentes de outros reinos. eram coisas que encontrariam facilmente no castelo de derek, nada tão específico, nada tão especial. desde que se mudaram para a avenida dos castelos, sentia-se unificado com toda a nobreza, colocado em um saco e sob a absoluta supervisão de merlin. os problemas individuais dos reinos estavam cada vez mais distantes quando um caos generalizado alcançava a vida de todo mundo.
“e não o tempo todo? você está me lisonjeando, realmente.” deu de ombros, oferecendo seu usual sorriso carismático — a expressão prejudicada pela sua condição. era difícil contrariar adam quando ele entrava naquele modo. focado, com poucas palavras. tão logo a atmosfera ficava palpável, as palavras se perdiam em meio a olhares indefinidos, interrompidos. derek não conseguia mantê-lo tão longos quando havia seriedade, a motivação se perdendo rapidamente com a resignação.
no entanto, ao existir uma competição silenciosa, ele instintivamente ficava irritado e seu olhar se tornava fixo e febril. por que você está tão preocupado? isso não é problema seu. indignava-se mentalmente, uma sobrancelha arqueada ao encará-lo. não pretendia ficar bravo, não estava bravo. era só que a preocupação vinda de alguém com outros problemas, deixava-o desconfortável. ainda mais adam, tornaria-se uma soma ao o que o afligia? por que aquilo não podia ser mais uma das brincadeiras que possuíam? podia ser leve. podia ser engraçado. suspirou, derrotado.
então, deixou que adam fizesse o que se propunha, calando-se. o toque na face fez com que fechasse os olhos, pelo menos assim, ele não precisava encará-lo. pelo menos assim, seus pensamentos não se mostravam tão óbvios em seu semblante. esforçava-se ao máximo para não expressar a dor sentida, mas alguns resmungos eram arrancados de sua garganta sem aviso prévio.
abriu os olhos só para poder revirá-los, ainda com uma expressão desgostosa devido ao seu estado. “é ofensivo você achar que eu sofri uma concussão.” beber era uma forma de tornar as coisas mais leves, relaxar era o seu principal foco depois daquilo. amenizar a dor também era uma boa motivação. “se eu não posso me entorpecer com álcool, o que você sugere, ads?” disse com um leve sorriso irônico alcançando os lábios, o ar teor sugestivo gerando um calor inconveniente no pescoço. voltou a encarar o bar alheio enquanto sentia os cuidados em suas mãos, mas não demorou para retornar a figura a sua frente. juntou as sobrancelhas, de repente, com a dúvida que se formava em sua cabeça: “quem te ensinou a fazer isso?” indagou, pois derek certamente não era um príncipe com conhecimentos médicos — uma pena, mais uma coisa que adam se sobressaía.
flashback. (tw: sangue)
Alguns minutos se passaram enquanto esperava os funcionários voltarem com os utensílios, mas nada nele permitia que baixasse a guarda. Ainda fitando os seus olhos, atento, ergueu levemente uma das sobrancelhas numa expressão descrente com a sua resposta. Não soava como uma mentira, ao menos. Só soava despreocupado demais, o que lhe fez soltar um suspiro frustrado, mas não deixou que aquilo abalasse a sua determinação em descobrir o que raios tinha acabado de acontecer. “Você consegue ser muito irritante às vezes, sabia?” foi a única pergunta – retórica, por sinal, porque sabia que ele estava completamente ciente – que lhe deu de volta sobre todos os comentários casuais e a menção à piadinha anterior. Continuou tentando manter o olhar firme, embora notasse com clareza o quanto Derek estava evitando sustentá-lo.
Quando as portas da biblioteca se abriram novamente e recebeu o que havia pedido dos funcionários, pediu educadamente para que não permitissem a entrada de mais ninguém enquanto estivessem ali, o que foi prontamente obedecido por eles. Sentou-se novamente na beirada da poltrona, apanhando um dos panos para limpar o excesso de sangue antes de mais nada, mas hesitou, voltando o olhar para o seu rosto novamente. Quando começasse o trabalho, tinha certeza que ele usaria aquilo como uma forma de desviar o foco. A piada que ele fez a seguir, no entanto, lhe pegou completamente desprevenido, e agradeceu mentalmente por Derek não ter mantido o olhar nele por muito tempo quando o fez, já que instintivamente abaixou o rosto. Que tipo de comentário era aquele? Não era nada pouco Derek de se dizer, mas era no mínimo inadequado naquele momento.
Sequer teve tempo de processar o descompasso mental antes que o outro se aproximasse, assumindo a posição desleixada. Adam lhe conhecia bem. Sabia que cada mínimo gesto, o sorriso e o tom de voz despreocupado nada mais eram do que uma tentativa desesperada de desviar a sua atenção. Manter-se firme não era fácil – sua própria insegurança lhe fazia duvidar da própria capacidade para tal o tempo todo. Mas quando o assunto era ele, a única pessoa que sequer sentira sua falta após a maldição, e uma possível situação em que ele estivesse em perigo, não daria o braço a torcer.
Seu coração batia tão forte que conseguia senti-lo na garganta, ouvi-lo pulsando nos ouvidos, mas se aproximou ainda mais dele, sustentando o seu olhar. Ainda se mantinha sério – estava terrivelmente preocupado, mas o desafio mudo lhe trouxe de volta um sentimento muito antigo: o de dois recém adolescentes determinados a superar um ao outro nas coisas mais idiotas possíveis. Delicadamente, começou a usar o pano para limpar o seu rosto, atento nas suas feições para qualquer sinal de hesitação. Ao fazê-lo, pensou no comentário infeliz feito agora há pouco, mas manteve-se ocupado e torcendo para que o rubor leve do seu rosto fosse interpretado como aborrecimento. Por que não seria aborrecimento, Adam? Sua voz interior questionou, felizmente interrompida pela resposta dele.
“Uma bebida forte é a última coisa que precisa se tiver sofrido uma concussão” só conseguiu manter o tom de voz neutro por ter se virado estrategicamente para trocar o pano com que limpara o seu rosto, voltando sua atenção, agora, para as mãos dele. Começando pela direita, não esperou por sua permissão para que a puxasse, limpando todo o local antes de aplicar qualquer antisséptico. Eram mãos macias como as dele, praticamente intocadas de trabalho manual devido ao nascimento nobre, mas os nós dos dedos contavam com feridas bem abertas. Não pareciam ter surgido de nada amistoso.
6 notes
·
View notes
Text
starter aberto !
“e se a gente organizasse uma grande festa” falava em voz alta, para qualquer um. era algo que deixava sua garganta facilmente como se o pensamento sempre existisse, o que achava insensível e não combinava com a pessoa que era atualmente. relembrava, no entanto, o início de sua juventude antes de maldições e desavenças. um vislumbre raso onde tudo que pensava era divertir-se e, convenhamos, derek não divertia-se há meses. talvez fosse uma urgência momentânea, talvez fosse começo de insanidade. “ok, não grande, grande, igual desse reino excêntrico aqui, mas uma festa boa, segura, com lista de convidados. a gente passa tanto tempo aqui que começamos a sentir saudades de umas coisas tão fúteis...” refletiu enquanto sua boia flutuava lentamente na praia.
19 notes
·
View notes
Text
desde que buscara jasmine no conselho de histórias para fazê-la pensar em algo além de trabalho, derek não havia mais aparecido por lá. talvez devesse fazer isso novamente, talvez odette pudesse ser seu próximo alvo. não era um local bem vindo, preferia abster-se de obrigações irrelevantes, ainda que tivesse noção do que acontecia e usava disso para corroborar com seu desprezo pelas últimas decisões tomadas e ausência de iniciativas. ainda assim, o que o príncipe tinha feito até agora? grande parte das providências não alcançava o público necessário e era impossível não se compadecer pela situação de pride lands.
com a certeza de que o rei preferia que as damas a acompanhasse invés do príncipe, ele usou de sua autoridade acerca das damas e, claramente, de seu charme. se responsabilizar pela segurança da princesa era seu principal dever, afinal. não havia nada de errado em driblar algumas desavenças diante de um bem maior: estreitar aquela relação. torná-la algo maior. normal.
não que soubesse exatamente como consertar as coisas, mas um primeiro passo era um primeiro passo e derek estava lá para vê-la. abriu um sorriso simpático para a folha em braco que era a expressão de odette, genuinamente satisfeito em encontrá-la. “nunca seria um incômodo”, tomou com delicadeza a mão oferecida para encostar os lábios nos nós dos dedos alheios. “na verdade, eu gostaria que se tornasse um hábito.” disse somente quando voltou a encará-la mais uma vez. “eu poderia?” ofereceu a mão para que ela pegasse e pudessem caminhar juntos até onde se separariam mais um vez sem nunca saber quando iriam se encontrar. algo que deviam mudar, realmente. “como foi lá?” gestuou o local que ela saiu sutilmente com a cabeça.
por águas de lagos dançantes… até a sede do conselho das histórias, com príncipe derek, @s2shapedbox.
um suspirar frio, ausente de qualquer som, escapou discretamente. ela foi uma das primeiras a erguer-se assim que mais uma imitação risível de uma reunião do conselho das histórias encontrou um fim. lembrar que outras estariam por vir quase fazia uma dor suave espalhar-se por sua cabeça. não descartaria cedo a ideia de começar a enviar uma representante em seu lugar para comparecer aos encontros insignificantes. estava farta de aguentar a corte camelotiana. o esposo fantoche do deus fracassado, o rei e a rainha que não possuíam sequer um reino mais a governar, as patéticas tramoias da academia da magia e os anúncios de decisões que tomavam sozinhos disfarçadas de consenso entre os conselheiros. por ora, ansiava apenas por um banho de água fria, um prato de frutas silvestres com creme e por ver o rosto do pai. o rei preferia buscar ele mesmo a filha depois dos encontros do conselho das histórias, mas se estivesse ocupado, enviaria as damas de confiança da princesa em seu lugar. ela esperava que fosse ele.
os ombros enrijeceram de tensão ao não encontrar nem o pai e tampouco as damas prontas para a receber. o olhar, apesar disto, ainda era o retrato impossivelmente calmo e impassível de todas as vezes ─── ilegível perante reis, deuses, santos e ao príncipe que um dia reinaria ao lado dela. ❛❛ vossa alteza. por que razão incomodar-se em vir até aqui? ❜❜
fazia dias que não viam um ao outro. assim que os últimos sinais que formaram cuidadosamente a pergunta foram feitos, conforme ordenava a cortesia, ela o ofereceu a mão. era esperado que ao menos ele, dentre todos os homens, tivesse permissão para beijar-lhe os dedos.
2 notes
·
View notes
Text
uma vez que os perdidos pareciam mover suas vidas no mundo das histórias, derek não se opunha de uma maneira individual — a questão era tão maior que ele não conseguia mostrar qualquer desgosto por pessoas que já nutria apreço. robert não estava diretamente ligado com a sua história, o que o tornava uma companhia segura quando sentia-se inundado de sentimentos novos. caminhou até o canto do mini bar, maneando para que seu copo se enchesse com mais de uma dosa da magia do local e pudesse se alcoolizar um pouco disso. caminhou até um poltrona próxima a cama, sentando-se ali para observar o outro. “aceita?” arqueou uma sobrancelha. “não posso te dizer exatamente o que é”, disse após dar um gole. “mas com certeza vai te inspirar na sua tese.” mexeu um pouco o copo em mão, um sorriso de canto nos lábios. “sou bom em dar ideias, me fala qual é sua tese atual pra eu ter uma base.” falou com interesse.
@s2shapedbox disse:
❛ you’re welcome to stay, if you want. ❜
Robert suspirou com as palavras do rapaz. O príncipe Derek tinha sido legal o suficiente para deixar Robert ficar em um dos quartos tranquilos do Endlos Motel por alguns minutos, que mais parecia um jardim. Só esperava não acabar se perdendo naquele lugar, mas pelo menos conseguiu se sentir tranquilo na maior parte do dia que passou ali. Talvez a noite em seu quarto não seria tão ruim quanto a última, que acabou com um ferimento por tentar se aventurar no oceano (algo que certamente foi contra a sua vontade). "Infelizmente tenho que voltar para os estudos daqui a pouco." Respondeu, deixando de ficar deitado na cama para se sentar na ponta. "É estranho ter que estudar em meio a todo esse caos, mas pelo menos isso me ocupa." Disse, voltando-se para Derek com um sorriso. "Talvez você possa me dar uma ideia sobre o que pode ser minha próxima tese."
1 note
·
View note
Text
levou a mão a nuca, coçando de leve, percebendo que a tentativa de amenizar o clima não tinha ido exatamente para onde deveria. era um grande fã de conversa fiada, ele apreciaria um pouco, às vezes. “eu-” ameaçou dizer, mas deixou a acusação estacionar em sua garganta, disfarçado o reflexo com uma tosse. respeitando a atmosfera, derek decidiu que iria levar a conversa a sério e até corrigiu a postura — que, por sua vez, nem precisava. “há algo a mais. o problema, rosa, é que só percebemos quando algo extremo acontece. e anda acontecendo várias coisas extremas e irreversíveis.” pensou nas vidas perdidas, a queda de pride lands e nas mudanças malucas que começava a se tornar tão frequente na vida dos habitantes do mundo das histórias e perdidos. “você está bem? digo... algo está diferente do que deveria?” tentou perguntar da forma mais sutil possível, deixando espaço para que ela desviasse o assunto, mas ainda com a preocupação alcançando seu semblante.
ㅤㅤclosed to: @s2shapedbox. ㅤㅤwhere: Avenida Principal. ㅤㅤ❝i knew there was a big softie under all that tough exterior.❞
Assentiu enquanto encarava um ou outro residente de Camelot percorrendo as ruas do Reino dos Perdidos, lamentando como as coisas aconteceram, embora sua mente parecia não aceitar que tal coisa houvesse acontecido. Fora tão rápido, ainda não conseguia acreditar que Camelot havia caído, que Lancelot havia partido... ❛ Espera, de quem especificamente estamos falando? ❜ Quis saber olhando para Derek com a testa franzida, talvez sua conclusão não fosse a mesma que a do príncipe. Ele falava de Merlin? Arthur? Talvez de Lancelot? Eram dúvidas que começaram a pairar a mente de Rosalina, poderia não ser apenas ela que achava tudo aquilo confuso e incompleto. ❛ Onde estava quando tudo aquilo aconteceu? Você também sente que não parece, hm, certo? Que há algo mais em tudo isso? ❜
1 note
·
View note
Text
onde: pub the mist. para: @withelegance ♡
considerar-se resiliente seria um exagero no qual não se permitiria, tinha muitas qualidades, mas não essa. as dificuldades de sua vida estavam atreladas a pessoas que realmente sofreram, que tiveram coisas arrancadas de si, mudanças abruptas, a ausência de liberdade. o que considera ruim sequer chega perto do que passaram. como, em sã consciência, poderia reclamar de algo? cada superação era uma vitória, tinha intenções nobres, claro, mas era o certo a fazer. sem méritos ou medalhas, era o que tinha que ser feito. e ele fez. era mais sobre ser predestinado do que qualquer outra coisa, não lhe agradava os caminhos percorridos, mas eram parte do que tinha se tornado atualmente — a questão é: estava orgulhoso com quem era? faria tudo exatamente igual?
de acordo com o livro dos perdidos não, ali fazia menos do que antes, realçando características que a muito tempo tinha abandonado. bom, em partes... ainda tinha o seu querido motel, frequentava pubs mesmo em sua condição, mas quando aprendeu que um príncipe deveria abdicar de suas vontades? agora, mesmo que considerasse uma situação complicada, derek já não achava errado. algo o fazia pensar que era apenas normal. não lembrava-se dessa opinião tão fixa em sua mente. por conta dos últimos acontecimentos e a instabilidade das coisas, o príncipe não esperava mudanças abruptas. se tudo desse errado, seu futuro seria risos e brincadeiras até ter uma donzela desaparecida e uma substituta no lugar — e falando dela... quando teve noção da dita-cuja no mesmo ambiente que estava, após algumas trocas de palavras, soltou uma risada sem humor com a fala dela sobre não precisarem ser amigos, dando um gole do drink que havia comprado, sem a sobriedade necessária para a elegância usual, apesar dos trejeitos aristocratas imutáveis de sua postura.
odile. boa e velha odile. sua história com ela não era das melhores, mas deveriam ter superado isso, não? pelo menos, com cada um vivendo em seu canto, ele tinha certeza que seus assuntos estavam terminados para sempre. e, agora, conviviam sob o risco de viverem uma nova história. uma que a ouviria mais uma vez e, facilmente, aqueles olhos e lábia o enganariam. era um gosto amargo na boca, mas o álcool já não o deixava sentir nada quando finalmente respondeu. "não? ninguém disse?" tombou a cabeça para o lado, encarando-a. "acho que tem alguém escrevendo que deveríamos ser alguma coisa." levantou uma sobrancelha e balançou a cabeça, "eu até que estou curioso sobre o que você acha disso. não é como se tivéssemos oportunidades de nos ver." por motivos óbvios e preferência pessoal.
1 note
·
View note