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one year of lee-hwang sangyeonni and hyunjinni.
era quase como roubar uma ideia, mas personalizá-la. hyunjin fazia isso bem, mas a ideia não era roubar, era fazê-lo lembrar. eternizar uma segunda vez, com cortinas de cores diferentes. embora difícil e de alto custo, hyunjin conseguiu tirar sete cabeças de dentro do dormitório e tomar seu tempo para organizar tudo como queria antes que o noivo chegasse e fosse parado na porta por sua carta em estilo pergaminho, toda enroladinha e fechada com um lacinho vermelho. era um convite, afinal. um convite bem longo, mas…
“hyuung, hyung. oi. eu poderia digitar isso, mas achei que seria legal você poder levar por aí algo físico meu (é essa minha explicação para a pelúcia, também). então tô escrevendo uma carta, o que é meio old school, mas eu ainda acho legal. não tive essa fase… de trocar cartinhas amor na escola, então você é meu amor com quem eu posso fazer isso. mas minhas mãos já cansaram… perseverança (desculpa os rabiscos com o corretivo, é que eu não sei escrever as palavras direito quando tô distraído) é a palavra, vou falar um monte escrevendo com essa letrinha bagunçada.
voltando ao motivo de eu estar escrevendo isso, que você já sabe, mas eu vou citar: nosso aniversário de namoro. um ano de eu e você… que parece menos, talvez porque eu demorei um tantão pra me soltar no nosso relacionamento e isso me fez ficar com a cabecinha um pouco atrasada dentro dele — e imagino que você também, então desculpa toda a demora, eu tô 100% aqui agora. às vezes demora pra cair a ficha que você gosta mesmo de mim, sabe? acho que porque eu sou… assim, tão eu. e você é assim, tão você. o nosso desencaixe é tão perfeito que chega a ser engraçado. saaabe? tipo, você me ama mesmo eu sendo assim… e essa é a coisa mais bonita que alguém já fez por mim. ME AMAR, e eu te amo de volta com todo o meu coração.
acho que nesse um ano eu amadureci muito (não ri), pelo menos internamente. eu aprendo com você muitas coisas, todos os dias; como tratar as pessoas ao meu redor, como me tratar, como pensar melhor, ainda que eu continue agindo como um impulsivo doido desvairado. eu amadureci meus sentimentos também, mas eles nunca evaporam… sinto que eles estabilizam por uns minutos e logo voltam com todo o vapor, até chegarem em outro ponto fixo… não sei se deu pra entender o que eu quis dizer? enfim. é que eu te amo muito e é assim mesmo, confuso. eu sinto que te amo um pouco mais cada manhã, e vou dormir sabendo que na próxima eu vou estar ainda mais apaixonado. é assim que o amor faz, né? deixa a gente com umas certezas bem doidas, que só fazem sentido pra gente e é difícil explicar, ainda mais com dor na mão.
nosso casamento é em alguns dias, e honestamente? dizer que estou preparado é mentira, porque eu sinto que eu vou explodir toda vez que eu penso nisso um pouquinho. é contra minha vontade, a euforia só me pega e eu paro de respirar. mas eu quero tanto, tanto. ser seu marido, cuidar da nossa casa e da nossa família… essas são as únicas coisas que me importam agora, e eu falo sério. não há coisa que eu queira proteger e amar mais que vocês (e minhas stays e stray kids, mas você entendeu). esse passo que vai ser dado pela gente é tão importante e sério, né? eu sei que vamos ter muitos momentos difíceis, mas quero que você saiba que estou disposto a lidar com eles, a ser mais maduro, a ter mais paciência… essas são minhas promessas pro nosso aniversário: ser mais o que você merece. porque eu sei que você vai continuar paciente, continuar me amando, continuar sendo a coisa mais doce que o mundo já viu. desde o dia desse pedido até hoje… eu sei que estou onde devia estar. a aliança no meu dedo é a maior prova disso. e a que estar por vir vai apenas concretizar esses pensamentos de puro amor.
como maneira de agradecer e explicar porquê eu te deixei lendo esse textão na porta, eu preciso te fazer um convite (que você só pode dizer sim, mas). você, lee sangyeon, aceita ter uma noite de grandíssimos mimos com o seu noivo, prometendo rir dele e com ele até que a noite se acabe? se a resposta for sim, bem vindo de volta ao térreo, que nesse universo paralelo, é apenas o dormitório do stray kids. mas você sabe, né? às vezes só mudam as cortinas, ou as cores… nesse caso, mudaram-se o lugar e as ordens das coisas, mas hwang hyunjin e lee sangyeon seguem os mesmo. e sempre vão seguir.eu sei que ficou nas entrelinhas, mas antes de você terminar: eu te amo.”
dentro do dormitório, hyunjin havia carregado de sua cama para o chão da sala alguns cobertores, e o mais fininho e leve destes, o garoto usou para formar uma cabaninha, usando duas cadeiras como suporte. o pisca-pisca que havia sido usado no natal ganhou uma nova tarefa ao ser pendurado pela parede, se tornando as estrelas que brilhavam no céu no dia do encontro que o hwang tentava recriar de sua própria maneira. um quentinho se enchia em seu peito toda vez que um detalhe era colocado no lugar, e não foi diferente quando jogou os vários pacotinhos de doce no chão que era forrado com um cobertor fofinho — e ainda tinha mais um cobertor, para caso sentissem frio; chamem-o de sr. cobertores! —, ajeitando do jeito mais perfeccionista possível, embora não fosse algo a se reparar.
e então ele esperou, sentado em um banquinho na cozinha. assim que sangyeon avisou por mensagem que ainda não havia comido, hyunjin colocou-se a terminar o que havia começado quando os meninos ainda estavam em casa. queria deixar bem quentinho para ele… o jjajjangmyun que havia preparado com a ajuda de sua mãe no telefone estava finalmente pronto. era quase que uma receita conjunta! hyunjin sorriu enquanto arrumava os pratos, uma pequena mesinha de chão que tinham no dormitório sendo levada para a frente da cabaninha que havia feito para os dois compartilharem. ajeitou tudo ali; os pratos, os jeotgaraks e os copos para que servisse os dois com o refrigerante que havia comprado. a diferença desse encontro para o outro (uma das muitas), era que precisavam jantar.
voltou a sentar, agora no sofá. esperando com o controle da tv na mão, até que o namorado batesse na porta — o que o fez pegar sua cartinha com as mãos suadas, junto do gatinho de pelúcia com seu perfume e dar play na playlist que havia feito pensando nele há muito tempo atrás. aquela seria uma das melhores noites de todas — ainda mais se eles realmente jogassem twister!
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JÁ CHEGOU O DISCO VOADOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (Eu, eu sou o disco voador).
Oi, papai, tudo bem? Tudo sussa? TUDO TRANQUILEX?
Eu tava pensando… O que eu podia fazer de presente de aniversário para meu noivo? E aí me dei conta que nada é realmente o suficiente. Apesar dos pesares, decidi me dedicar a te dizer as coisas que eu sinto (de novo, isn’t that kinda old already?), que é tudo que o jovem e sem salário Lee Hyunjin pode fazer no auge de sua glória.
Não, brincadeira, eu te fiz uma playlist também… Ouve aqui!
(Pausa pra eu dizer que aqui tá sem edit porque eu perdi ela, como eu disse, EU SOU UM IDIOTA até no auge da sua glória. EU PESQUISEI PELO NOME, mas não achei, então… Fé. Vai assim mesmo, não pode ser tão ruim, né? É como nos velhos tempos… Quando ainda não existiam imagens, só cartas).
As pessoas sempre dizem isso… O aniversário é seu, mas o presente é meu, né? Eu acho que entendo agora. Nunca fui muito fã dos clichês, então você deve esperar que eu não te encha deles aqui, mas eu acabei me perdendo completamente em você desde que começamos com todo esse lance, e agora eu não sei mais fugir deles, fico me afogando em cada um. Toda vez que penso em você, tem um. Aqui, ali… Sempre me fazendo pensar sobre os romances dos livros, ou daquelas fanfics melosas que você gosta… Sabe? É tipo que uma constante evolução minha… Aprendendo a gostar dos clichês depois de noivar, esse sou eu.
Falando em clichês, vamos aos fatos: você é meu favorito. Você é todo clichê, sabia? Todinho. É até engraçadinho e fofo, duvido que você nunca pensou em me fazer uma serenata na janela… Já, né? Esse é você. E esse aqui sou; palavras bagunçadas, coração acelerado e medo demais. Não de você, nunca de você; não da gente, nunca da gente. Medo de demonstrar, talvez… Não sou bom nisso, não como você. Por isso você é meu clichê favorito… Porque é o único que eu conheço — ou melhor, o único que eu me permiti apreciar. E eu aprecio você, eu aprecio muito. Aprecio a maneira como você ri como se o mundo estivesse acabando, como você anda rapidinho com as perninhas curtas, como você canta como se ninguém estivesse ouvindo além de mim, e todas as outras mil pequenas coisas que são segredos que guardo aqui dentro, só pra mim.
Não quero te dividir, hyung. Eu nunca quis.
Acho que é por isso que eu sou complexado, sabe? Com meu ciúmes de você-sabe-quem (que eu não posso xingar agora por razões sentimentais respeitosas, mas você SABE!!) e todo o resto. Você não tem noção do quão internamente possessivo eu sou com você, do tipo que eu quero segurar seu rostinho e te pedir pra me dizer mil vezes que você é meu (eu so abusivo ?), só pra eu ter o gostinho de reafirmar na minha cabecinha. Você é meu. Todinho meu. São 800 23 anos de pura existência em que você já era MEU… Tá? Só meu, vem não que eu sou bem loko.
Eu tava falando de clichês, né? Me perdi, desculpa, é meu hobby falar que você é meu. Me diverte e alegra a alma, dá até um ânimo de estar vivo. MAS VOLTANDO AOS CLICHÊS DE ANIVERSÁRIO: eu não sei dar presente. Eu não sou criativo, não sou talentoso, não sei fazer nada de muito interessante, então eu escrevo. Sei que uma hora você vai enjoar e eu vou me obrigar a pensar em presentes de verdade, mas por enquanto estou confortável escrevendo (textos, porque se eu começasse um turno de presente, eu estragaria tudo sendo awkward e não turnando de fato, então estamos ficando nas zonas de conforto agora). A questão é que você é meu presente todos os dias e eu não sei retribuir? Tipo, eu sei que você me ama e tals, mas você não faz ideia do que faz comigo e é injusto. Eu devo te bagunçar também, mas saiba que você me bagunça mil vezes mais. Talvez você goste de dar as mãos, mas eu com certeza gosto muito mais! E os beijos? Eu me divirto muito mais que você! Sem falar nos abraços quentinhos, que eu sou o que mais gosta. Tudo que você sentir por mim, Sangyeon, saiba que eu sinto o dobro. O triplo. (E o resto, não sei números).
Hoje é um dia especial, porque o homem dos meus sonhos faz aniversário. Isso começou como uma citação da nossa série, da gente num universo paralelo de séries, mas é a verdade… Você é o homem dos meus sonhos. E não há um dia em que eu não agradeça por ser o homem dos teus. Ter você aqui, do jeito que eu tenho, prestes a formar uma família (que já começou!) e viver todas as emoções possíveis em uma vida de casados me faz sentir completo, como se eu finalmente houvesse encontrado um motivo para acordar todos os dias. VIU ISSO? SÃO OS CLICHÊS QUE VOCÊ ME ENFIOU, LEE SANGYEON!!! Agora eu sou assim, todo completamente apaixonado e dependente de um jeito gostoso, onde eu sinto que vivo porque tu vive, sou feliz porque tu é, e sou porque tu é. Ser com você é muito bom. Seu aniversário é meu presente, sim, porque é o dia em que eu tenho a confirmação de que você existe de verdade, há tantos e tantos anos que nem cabem mais em duas mãos, e de alguma forma, entre esses anos e todas as situações das nossas vidas, nos esbarramos. Eu sou o pirralho mais feliz do mundo por ter você, por ser seu noivinho. E eu espero te fazer feliz também, o máximo possível.
Você é a coisa mais bonita que já me aconteceu, e eu falo sério.
Não existem palavras que definam quem é você pra mim, por isso eu espero que as músicas da playlist expliquem um pouco do sentimento.
E hoje, meu bem…
… Hoje eu te desejo saúde, paz, felicidade, amor, sucesso e eu, muito eu.
E que você viva muitos anos ainda.
Que você seja sempre meu crush, meu ficante, meu namorado, meu noivo e meu marido.
O pai, o orgulho, o esforçado. É você, sempre vai ser você.
E eu sou, mais que tudo, eternamente grato por ser.
Feliz aniversário, gom.
my tie is blue and i love you!!
truly yours,
lee hyunjinni.
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hyunjinni is dad!
você precisa viver grandes aventuras, babe. — subiu o braço que envolvia hyunjin, usando a ponta dos dedos para acariciar os fios de cabelo em sua nuca. queria rir da cena do namorado conversando seriamente com uma criança de seis anos, dividido entre achar adorável e engraçado, mas provavelmente apanharia de novo, então se limitou a esconder um sorriso apertado nos lábios finos. — é claro que ela não ia te contar… é minha cúmplice. — agora sim, riu livremente, direcionando à pequena uma piscadela confiante. para alguém que era praticamente um bebê, a garota era de uma esperteza singular. foi muito mais fácil contar sobre sua relação com hyunjin para eunbi do que para a própria mãe; crianças têm coração puro o suficiente para entender o amor sem questionar. — agora… ainda tem mais. — cutucou o rapaz suavemente, de modo que o fizesse se desfazer do abraço, na intenção de tê-lo olhando para si. — e quando eu digo que a eunbi é minha cúmplice, não é metaforicamente…
poderia facilmente preparar uma surpresa como aquelas em qualquer outro lugar, em um outro momento. mas sabia que a presença daquela que chamava de filha e em sua própria casa, seria confortável e satisfatório. ao menos para si, e esperava que para hyunjin fosse ainda melhor. — filha, lembra da música que eu te ensinei? — os olhinhos curiosos logo se iluminaram, e não demorou para que a garota pulasse do lugar em que estava para se acomodar no colo do mais alto novamente. o tom engraçadinho das palavras saindo sem entendimento algum do significado começaram a sair pela boca da pequena, que gaguejava e se perdia em todas as frases da língua desconhecida. foi o suficiente para que sangyeon a interrompesse suavemente, e tomasse domínio da melodia, movendo sua mão de forma a acariciar suavemente a bochecha do namorado, enquanto a letra de marry you se dissipava por seus lábios no inglês com sotaque irremediável. não passou do primeiro refrão, mas já era mais do que compreensível o peso daquele momento. a canhota trêmula, da qual sangyeon lutava internamente para controlar e não deixar óbvio seu nervosismo, se enfiou em seu próprio bolso, retirando uma caixinha discreta. os lábios se apertaram num desespero quase palpável enquanto abria o recipiente para revelar duas alianças num tom prateado, deixando à mostra em frente aos olhos do rapaz enquanto o próprio olhar tremia ao se direcionar aos orbes do amado. — Existem muitas coisas que eu quero nesse mundo. Uma delas é passar o resto da minha vida do seu lado. Acho que não existe nenhuma palavra no mundo que consiga definir o amor que eu sinto por você. — a tensão que se espalhava por todo seu corpo foi tão arrebatadora que o mais velho sequer notou quando eunbi saiu de fininho da sala. — e já que eu te quero pra sempre, nada mais digno que eu te prender do jeito mais clichê possível. — soltou o ar pesado de um jeito meio desengonçado, e as pupilas quase não controlavam a umidade que surgia ali. — Hyunjin, casa comigo?
— grandes aventuras... hmpf — resmungou, encarando eunbi pelo canto dos olhos. — eu sempre soube que vocês se gostavam mais entre os dois do que gostam de mim — fez drama, rindo baixinho em seguida. saiu daquele montinho de amor em que estava enfiado ao ser cutucado, ajeitando o corpo no sofá para olhar para o mais velho de frente. — hm... — cerrou os olhos, observando eunbi passar para o colo do namorado. estava tudo meio suspeito, mas continuava a observar a situação acontecer enquanto esperava que suas dúvidas fossem sanadas. tentava entender um pouco do que a garota cantava enquanto sua cabeça pendia suavemente para o lado, perdido entre sorrir bobo e tentar assimilar as coisas que aconteciam em sua cabeça, apenas conseguindo de fato ao ouvir o outro começar a cantar. sentiu um frio na barriga incontrolável tomar conta, mordendo o próprio lábio inferior com força enquanto tentava manter suas reações internas - o que ia, gradativamente, falhando cada vez mais. os olhos espertos perseguiam cada uma das ações do vocalista, tendo a certeza de que estes brilharam ao ver a caixinha com as alianças ser colocada diante de seu rosto. sua primeira reação foi desviar o olhar para baixo, apenas para ver o anel que estava preso em seu pescoço, então desviando sua atenção outra vez para o mais velho, pronto para ouvi-lo falar. enquanto o fazia, o que desejava tanto impedir de acontecer aconteceu: as lágrimas teimosas que haviam se formado em seus olhos escorreram por suas bochechas avermelhadas após um leve piscar, trazendo a tona de uma vez todos os sentimentos bagunçados de hyunjin. estava extremamente quentinho por ouvi-lo, mas estava um segundo de enchê-lo de beijos. mesmo que já houvesse entendido o que estava acontecendo, ouvir aquela pergunta tão diretamente fora o suficiente para que soluçasse baixinho, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos numa tentativa rápida de acalmar-se.
— idiota... você é um idiota — sussurrou baixinho, o costumeiro jeito de amar rude voltando a aparecer. abaixou a cabeça e prendeu a respiração falha, brincando com os dígitos na costura da própria blusa. — isso não devia ser uma pergunta, hyung. não devia haver dúvida nenhuma... — disse ao olhar nos olhos do outro, fingindo que não estava com vergonha de sua reação exageradamente emotiva. — é claro que eu quero me casar com você...? é o que eu mais quero — embora o clichê de troca de alianças fosse muito bonito, hyunjin não conseguiu evitar o impulso de abraçar o namorado noivo pelo pescoço com todo o amor que tinha em si.
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hyunjinni is dad!
viu o corpo pequenininho deixar seu abraço e o olhar sapeca de hyunjin cair sobre si novamente. sequer fez questão de se defender das almofadadas que levou, respirando fundo para recuperar o fôlego das risadas que deu, assim que o ataque acabou. — mas o objetivo era justamente você ficar com essa cara de tonto, como sempre. — zombou, colocando uma das mãos na frente do rosto a fim de se livrar da próxima sessão de violência que sabia que aconteceria depois de sua fala. — era pra ser surpresa. hoje, o dia todo. né, binnie? — questionou a filha, recebendo um menear de cabeça positivo vindo dela — estamos preparados pra te encher de mimos hoje, hyunjinnie. — passou o braço discretamente por trás das costas do namorado, na intenção de puxá-lo para mais perto enquanto o tinha com o rosto enfiado em seu pescoço.
o namorado não parava de deixar para trás motivos para que hyunjin o socasse - e era o que fazia toda vez que tinha a chance, enchendo o mais velho de beliscões ao ser chamado de tonto. — surpresas fazem mal para o coração — respondeu para os dois com a voz mole, encolhendo o corpo grande em sangyeon por mais alguns longos segundos. não queria sair dali, queria só ficar escondido até parar de sentir o rosto repuxar pelo nervosismo de estar ali, vivenciando aquele dia especial num meio tão... familiar. o abraçou em contraste ao quanto reclamava dele, o apertando antes de virar o rosto para eunbi. — você devia ter me avisado, sabia? eu confiava em você! — mostrou a língua, rindo logo em seguida. tudo bem. estava tudo bem.
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hyunjinni is dad!
Os olhos de Sangyeon acompanhavam a cena atentamente, como se aquela fosse a comédia romântica mais interessante de todas; um homem daquele tamanho ficando estarrecido pela simples presenta materna do próprio namorado era um deleite para os sentidos do vocalista, que sorria com os lábios afastados, encantado pelo momento, enquanto os braços apertavam a filha no colo. O olhar se desviava como uma bola de ping-pong das feições da mãe para as de Hyunjin, temendo perder qualquer reação.
O alívio foi instantâneo e as costas até relaxaram-se contra o estofado quando a silhueta baixinha da mãe se enroscou ao amado em um abraço tão amoroso que quase fez Sangyeon lagrimar. Já havia sido difícil o suficiente falar sobre sua própria sexualidade com ela, e o encontro, bem no fundo, havia o deixado tenso, apesar da habilidade de saber esconder aquele tipo de sentimento. — Mãe… Vai sufocar o garoto… — Riu, como há muito não ria, numa bagunça de felicidade e plenitude. Aquele provavelmente seria o dia mais feliz de sua vida, e ele havia acabado de começar.
Num instante viu a progenitora deixar a sala após paparicar Hyunjin, em passinhos rápidos com a desculpa de que precisava cuidar das panelas, e novamente estavam sozinhos com Eunbi, e tinha certeza que agora ele desabaria em seu abraço - ou provavelmente ganharia uns tapas pelo encontro relâmpago, a julgar pela expressão de quem acabou de ver a própria alma sair do corpo. — Binnie, acho que vou apanhar, e vou te usar de escudo. — Segurou a menina pela cintura fininha, encolhendo-se na intenção de esconder-se de fato, mesmo que dificultosamente atrás da cabeça de Eunbi, espiando de soslaio enquanto ria livremente do semblante chocado do namorado.
foi uma surpresa gostosa ser abraçado pela mãe do namorado. teve um delay de alguns segundos antes de finalmente conseguir voltar sua cabeça para a situação que vivenciava e retribuir o aperto carinhoso, passando delicadamente os dígitos pelas costas da mulher enquanto tentava acalmar o próprio coração. estava há meses com sangyeon, não era pra haver problema algum em conhecer a família dele.
no momento em que a senhora saiu da sala, a expressão do hwang mudou. virou para o namorado e soltou a respiração que havia prendido todo aquele tempo, rosnando baixinho antes de jogar-se no sofá ao lado dele. riu falso quando ele falou com eunbi, tirando as mãos dele dela com uma gargalhada presa na garganta. — espera aí, gatinha — colocou ela sentada ao seu lado, procurando rapidamente por almofadas para que pudesse encher o vocalista de safanões. — você. devia. ter. me. avisado. — disse pausadamente enquanto o batia, só parando ao deitar a testa por cima do ombro alheio, escondendo o rosto pela vergonha. — eu deveria ter me vestido melhor hoje — resmungou contra as vestes do menor.
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hyunjinni is dad!
O repentino desespero na expressão de Hyunjin fez o mais velho ter de jogar a cabeça para trás para soltar uma gargalhada que inundou o local. O fato de que ele ainda não havia conhecido sua mãe era quase inadmissível, mas talvez já esperasse aquele pânico momentâneo ao trazê-lo ali sem informá-lo de quem mais estaria na casa. — Eu só uni o útil ao agradável. A neném não podia ficar sozinha. — Até o semblante de Eunbi era divertido. Mesmo sem puxar ao sangue, era como se ela e o vocalista fossem muito parecidos. Pelo menos era o que passava por sua mente, mas talvez ele fosse só realmente apegado mesmo. — Fala que ele tá sempre bonito, Binnie!!
Bateu no sofá ao seu lado assim que se acomodou, jogando-se confortavelmente por ali. Nada como o lar, ou parte dele, pensou. O cheirinho de comida preenchia seu olfato e deixava sua mente até meio zonza. — Agora sentem aqui, porque eu quero matar a saudade dos dois. — Não demorou muito para que a presença ilustre da mãe se fizesse presente na sala, muito provavelmente alarmada pelas vozes na sala. Os olhos esbugalhados em meio as expressões da idade que desenhavam o rosto da progenitora encheram Sangyeon de uma ternura que até lhe tirou um pouco do tato, até lembrar-se de que deveria fazer as honras ali. — Oi mãe, esse é o Hyunjin. Aquele mesmo.
parte de si queria ficar furiosa com sangyeon por tê-lo trazido sem avisar antes, enquanto a outra queria abraçá-lo e se esconder até o nervosismo passar. os risos conjuntos o fizeram se unir ao momento, rindo baixo de maneira e disfarçar toda a vontade enorme que tinha de gritar e sair correndo. Cerrou os olhos ao ouvir o pedido do namorado para a pequena, negando várias vezes com a cabeça para ela. — não pode mentir — resmungou antes de finalmente ouvi-lo e caminhar para perto do sofá, sentando-se ainda com eunbi em seu colo.
teria sido tão mais tranquilo se tudo aquilo houvesse sido premeditado. teria se vestido melhor, ensaiado o que dizer, não ficado completamente sem reação. encarou a mãe de sangyeon e podia jurar que seu primeiro sorriso havia soado completamente falso, mas culparia o nervosismo por isso. ficou tão perplexo com a situação que acabou passando a criança em seu colo para o do namorado, se levantando e curvando-se de maneira exagerada. — oi, eu sou o hyunjin. aparentemente, aquele hyunjin — riu nervoso, voltando a curvar-se como se tudo aquilo fosse realmente necessário.
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hyunjinni is dad!
Não havia palavras para descrever o quão amolecido Sangyeon ficava a cada mínima demonstração de afeto vinda de Hyunjin. Era como mergulhar em um mar de amor. Desde a maneira adocicada como ele usava honoríficos ou enquanto beijava sua mão, e o mais velho podia ver as pálpebras caindo quando ele o fazia. Sua vontade era pegá-lo no colo ali mesmo, mas limitou-se a subir os degraus um após o outro, logo atrás do mais alto, de modo que houvesse distância mínima, e o vocalista pudesse passar os braços pelo quadril do amado, não se importando em descansar propositadamente a lateral de seu rosto contra as costas largas. — Por mim você não saía do meu lado. Quem sabe nas férias. — Sorriu, dócil, mesmo que Hyunjin nem pudesse vê-lo no momento.
Assim que chegaram ao topo daquele lance de escadas, a alguns passos dali ficava o apartamento onde entrariam, portanto Sangyeon soltou-se do abraço desajeitado, tomando-o pela mão novamente. Com a canhota livre, enfiou os dedos no bolso até que conseguisse retirar o molho de chaves que abriria o local. Até meio ansioso, puxou o namorado consigo até a frente da porta, sacudindo o molho praticamente na frente dos próprios olhos até que visualizasse a chave certa. Finalmente enfiou-a com pouco cuidado na fechadura, destrancando com facilidade e empurrando a superfície amadeirada até que ela, aberta, revelasse a figura da menina sentada no carpete, em meio a um amontoado de brinquedos. — Eunbi-ah!
Não foi difícil ter a atenção da pequenina, e assim que os olhares se cruzaram, pode ver o rosto delicado se acender; mais uma vez, lá estava Sangyeon todo mole, junto aos dois amores de sua vida. Abaixou-se habilmente quando a menina veio correndo em sua direção, levantando-a no colo e enchendo uma das bochechas gordas com beijinhos afetuosos. — Hoje eu não trouxe presentes, mas trouxe o Hyunjinni, que é quase a mesma coisa. — Como Eunbi tinha os braços enroscados em seu pescoço. não foi difícil usar uma das mãos para puxar Hyunjin consigo para dentro do apartamento, e não demorou muito para que a garota quisesse pular para o colo do mais alto. — Cadê a vovó? — Chutou com cuidado alguns dos brinquedos espalhados pelo chão, até que pudesse chegar ao sofá e, só voltou sua atenção novamente à menina ao que ela apontou para o corredor da casa que dava para a cozinha.
havia um riso tímido que hyunjin não ousava desprender de sua garganta, tentando não se mostrar tão derretido pelo namorado quanto realmente era. parecia vulnerabilidade demais estar naquela posição de relacionamento e, sentimentalmente falando, era mais que qualquer coisa que já havia sentido. pensou em falar, mas acabou engolindo as palavras ao ser abraçado, caminhando daquela maneira desengonçada enquanto os dígitos percorriam os braços que o abraçavam lentamente, numa carícia desconexa. — nas férias… — pensou alto. quando exatamente eram as férias? quando ia poder ver sangyeon todos os dias que quisesse?
parou ao lado do namorado quando chegaram ao final do lance de escadas, olhando em volta enquanto balançava de maneira hiperativa o corpo para os lados. ah, gostava tanto de eunbi… era doce como gostava de crianças, mas em especial daquela que, de certa forma, considerava como sua família. sorriu largo assim que a porta foi aberta e pôde vê-la, batendo os pés no chão em ansiedade enquanto a via correr para os braços de sangyeon - aproveitando do momento para fotografar em sua memória aquele momento o quanto amava fazer parte da vida do mais velho.
o sorriso apenas se alargou ao ouvir a frase do namorado, que quando conjunta com eunbi vindo para seu colo o fez derreter completamente, como tanto tentava evitar. — oi, gatinha! — disse com a voz dócil, enchendo as bochechas da garota de beijos, exatamente como o outro rapaz havia feito pouco antes. sua animação, entretanto, se tornou em pânico assim que a resposta para a pergunta do mais velho veio; parou de balançar a pequena em seu colo, a encarando com os olhos arregalados de maneira divertida, afinal, não podia descontar seu desespero em uma criança. — ela tá aqui? — perguntou para a pequena, fazendo um biquinho manhoso ao receber a resposta. — e agora? eu tô bonito pra ela? — ergueu a mão livre perto de seu rosto, fazendo uma pose para que ela o avaliasse.
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hyunjinni is dad!
Com leveza semelhante a que os lábios de Sangyeon tocavam os alheios, ambas as mãos fizeram caminho em direção ao rosto do amado, encaixando as palmas nas laterais, e assim que Hyunjin dispôs-se a mudar o ritmo do beijo, o Lee não se intimidou em inclinar levemente seu corpo contra o do rapaz mais alto, sabendo que isso deixaria as posições mais confortáveis. A língua movia-se numa calmaria incessante, mas de algum modo, ávida e intensa. O que quase fez com que Sangyeon se esquecesse que ainda estavam no meio do estacionamento, e aquele não era nem metade do passeio que havia prometido ao namorado.
Contrariado e até meio desconcertado, interrompeu o contato, acariciando as os bochechas de Hyunjin com os polegares enquanto distribuía beijinhos carinhosos pelo rosto bonito. — Me empolguei. — Finalizou seu ataque de carinhos com um beijo atencioso em uma das maçãs do rosto do garoto, distanciando-se a fim de que o puxasse pela mão, não fazendo cerimônia ao entrelaçar os dedos aos semelhantes; parecia energia pura percorrendo seus músculos sempre que Sangyeon tocava-o daquela maneira. — Vamos, ainda temos dois andares pra subir de escada e eu não posso correr o risco de ficar sem fôlego aqui mesmo. — Puxou-o até o pé da escada, dando o lado para que ele passasse primeiro. — Eu devia ter deixado pra te beijar na escadaria de novo. — Riu, passando a mão pelos cabelos da nuca. Não é que ligasse para a diferença de alturas, mas tinha um gostinho a mais em estar dominante naquele quesito às vezes. — Dependendo de quanto tempo você ficar aqui, a gente pode subir pra ver a lua de novo. Só espero que não pensem que você foi sequestrado.
não era difícil ficar desconcertado diante do namorado, ainda mais quando faziam qualquer coisa que fosse minimamente mais íntima. o problema era que aquele não era bem o momento certo de ficar fora de si; estavam em público e mal haviam chegado. queria rir da situação, porque estava retribuindo o beijo do mais velho de maneira tão intensa que por pouco esqueceu que poderiam ser vistos ali, mas manteve-se acariciando os fios alheios enquanto tentava segurar todas as suas reações naturais que iam sempre na direção do outro.
agradeceu aos céus por terem parado antes daquele beijo se tornar ainda mais voraz, rindo baixo da maneira que o outro agia após beijá-lo. havia algo sobre como sangyeon era tudo que sempre havia quisto… o pensamento o pegou de surpresa, e acabou intensificando ao ter os dígitos presos por dentre os do mais baixo, fazendo-o pesar todo os cinco meses de relacionamento em cinco segundos.
— você não é tão velho assim para não ter fôlego, hyung — riu baixo, o tom leve adornando sua voz enquanto o seguia para que subissem as escadas. — Você pode me beijar na escadaria sempre que você quiser — assegurou como se fosse necessário, apertando os dedos ao redor da mão dele enquanto subiam. a ideia de passar ainda mais tempo com ele enchendo seu âmago de felicidade. — posso ficar! quer dizer, é… — tentou diminuir a empolgação evidente. — eu posso, sabem que estou com meu namorado — sorriu apaixonado após falar, trazendo a mão dele para perto de seus lábios apenas para que selasse ternamente o local.
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hyunjinni is dad!
Recebeu a hostilidade vinda do namorado, dramatizando ao colocar própria mão contra o ombro como se estivesse sentido a maior dor do mundo, o que não durou mais do que dois segundos, pois queria se ocupar com as mãos sobre o rapaz. — Eu sou um palhaço, e você adora. E vamos pro apartamento ver a Eunbi, sua amada. — Sorriu gentil, ainda que bem humorado, expressão que mais uma vez se desfez quando as palmas foram parar nas laterais do quadril de Hyunjin. — Mas antes… — Puxou-o para si ao mesmo tempo em que o encostava contra o metal do carro, sem exercer força alguma para prensá-lo, apenas firmando suas mãos quando os lábios não hesitaram em entrar em contato com o par alheio, dedicando selares morosos e umedecidos, encaixando sua boca contra a do rapaz mais alto, sentindo o ínfero do rapper tocar a breve fenda entre os seus carnudos, repetindo o ato por algumas vezes, sem pressa, esperando que o Hwang tomasse a iniciativa de intensificar aquele contato; e depois de cinco meses, Sangyeon ignorava o sutil esforço que fazia para igualar as alturas de ambos.
— minha amada de verdade — repetiu risonho. chamar sangyeon de engraçadinho era quase uma hipocrisia, considerando que fazia graça de tudo que via pela frente sempre que tinha a chance. — e eu amo você — corrigiu tardio, o biquinho formado em seus lábios sumindo ao passo que foi puxado para mais perto do namorado, mudando para um sorriso de canto que veio junto com o ato de abraçá-lo pelo pescoço, o ajudando com toda aquela proximidade trocada. não conseguia tirar dos lábios aquela prova do quão apaixonado era enquanto tinha-os selados, devolvendo cada um com sua total devoção até que finalmente se cansasse de toda aquela vagareza; deslizou sutilmente a língua por dentre os lábios do vocalista, num pedido silencioso para ser beijado com mais intensidade, brincando despretensiosamente com os fios claros da nuca do mais baixo enquanto o fazia.
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hyunjinni is dad!
Não sei qual sua definição de errado, amor. — Deu risada, ajeitando sua mão de modo que pudesse entrelaçar as falanges às alheias assim que a palma quentinha tocou a sua. — Coisa errada e você concordou, né? — Não precisou tirar os olhos do trânsito para colocar um sorriso no canto dos lábios, diante das óbvias segundas intenções futuras de Sangyeon. — Vou adorar ver meu homenzinho dirigindo. — Estalou a língua, e aos poucos o carro desacelerou enquanto entrava no estacionamento do prédio já conhecido pelos dois. Finalmente desligou o motor, enfiando a chave em um dos bolsos da calça assim que pôs o corpo para fora do veículo. Fez questão de fazer a volta até a a porta do carona onde Hyunjin sairia, no entanto, esperando que ele mesmo abrisse, cruzando os braços numa expressão bem humorada. — Hoje a gente não vai pro terraço…
revirou os olhos assim que o sorriso do namorado entrou em seu campo de visão, cerrando-os em seguida como se procurasse uma resposta à altura, mas não conseguiu fazer mais que resmungar algumas palavras desconexas sobre como sangyeon não o entendia. estava meio bagunceiro naquele dia em questão, talvez porque estava com o humor no alto pela data especial, mas não conseguia deixar de rir frouxo em resposta a tudo que o mais velho dizia. — vou adorar dirigir, pra passar por cima de você quando brigarmos… — sorriu apaixonado, contrastando completamente ao que tinha dito. seu jeito de amar o vocalista era uma das coisas mais peculiares sobre si.
tornou a resmungar, agora por ter passado alguns segundos esperando que a porta fosse aberta para si, para só então abri-la e sair por conta própria. — engraçadinho — fechou o punho em um soquinho no ombro do outro, o olhando com um sorriso no rosto por conhecer onde estavam. não queria adivinhar, da última vez que estiveram ali pediu por aquilo ainda que em tom de brincadeira. — então…?
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sangyeon-s·.
hyunjinni is dad!
Não conteve-se quando viu o amado vindo na direção do carro; seu corpo mal ficava parado quando estava perto do garoto. Portanto, assim que Hyunjin entrou no veículo, o vocalista gentilmente segurou-o pela cintura ao inclinar-se, posicionando sua mão em um local onde não poderia ser visto através do painel do carro. Sua preocupação sumiu pelos segundos que seus olhos capturaram a imagem do rapaz e os lábios afoitos abusaram da bochecha macia, algumas centenas de vezes mais exagerado do que ele havia feito consigo. O suspirinho de satisfação que se esvaiu por suas narinas quando Sangyeon se afastou foi mais audível do que ele gostaria, o que acabou o deixando levemente constrangido, e rapidamente se ajeitou corretamente sobre o banco, as mãos ao volante e os olhos brincalhões que teimavam em desviar de sua frente diretamente para a face do namorado.
— Queria um oi com beijão, mas sei que agora não dá. — Brincou, com um biquinho nos lábios, e assim que deu partida e engatou a marcha, a destra dedilhou no ar ao encontro da coxa farta de Hyunjin, espalmando o local com carinho, apertando-o sutilmente, mas logo em seguida descendo os dedos até a altura do joelho em uma posição confortável e não perigosa, onde descansou até que precisasse mover a marcha novamente. — Quando você vai aprender a dirigir? Quero ganhar carona também. — Levantou as sobrancelhas enquanto falava, sem tirar a atenção do trânsito. — Minhas mãos ficam ocupadas aqui… — Deu de ombros, como se estivesse tratando de uma casualidade.
apertou os olhos ao ser abordado pelo monstro de beijinhos de sangyeon, não conseguindo evitar um risinho divertido de escapar diante de todo o sentimento que tinha para com o outro. resmungou ao ouvir a frase que veio quando o namorado ajeitou-se outra vez no banco, colocando o cinto com toda sua pose de birrento porque, por mais que soubesse exatamente como as coisas funcionavam, ainda era um grande necessitado de toda a atenção de seu namorado, e isso incluía ser beijado e paparicado em todos os lugares possíveis.
olhou para baixo assim que teve a coxa entre os dígitos do namorado, meio risonho; encarou-o usando apenas o cantinho de seus olhos, tentando entender onde ele queria chegar até que finalmente aquietasse em seu joelho. riu baixo, mole; era leve demais ter toda aquela proximidade com o mais velho.
—— você não quer ganhar carona, quer fazer coisa errada —— corrigiu em um sussurro, levando a mão para cima da do namorado e a acariciando com leveza. — vou aprender logo, então — respondeu com a mesma simplicidade em que o pedido viera para si.
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dizer que estava nervoso era pouco; estava borbulhando. sair com sangyeon durante o dia parecia um presente de aniversário de namoro dos deuses, não conseguia pensar em algo melhor. mesmo que se sentassem por horas olhando um pra cara do outro, aquele ainda seria o pico de toda a sua felicidade. estava mais que preparado para sair, encarando a própria figura pelo reflexo da janela, esperando ansiosamente por uma mensagem que o permitisse sair de casa e finalmente se jogar em toda a paz que o circulava toda vez que estava junto do namorado.
ao que finalmente recebeu a mensagem desejada, pegou a sacolinha que estava por cima de sua cama com o que pretendia dar para o namorado e então sorriu para si mesmo, como o grande bobo apaixonado que havia aprendido a ser. caminhou para fora do dormitório e procurou pelo carro do mais velho, seguindo o caminho rápido assim que finalmente o avistou. ao finalmente abrir a porta e observar a figura bonita que o esperava, sorriu largo e se sentou no banco, deixando sua sacola de presente de lado para inclinar o corpo grande até que pudesse deixar um selar estalado na bochecha do outro. —— oi, amor.
hyunjinni is dad!
@sangyeon-s
Nervosismo. Lá estava ele de novo. Como há cinco meses atrás. Apertou os dedos contra o volante do carro e encostou um pouco mais as costas no banco, respirando fundo antes de se soltar do cinto e pegar o celular. Já havia estacionado há alguns minutos próximo ao apartamento de Hyunjin; e já não sabia mais distinguir a sensação de suor nas palmas e na nuca: ansiedade pelo encontro ou adrenalina diante à situação. Estavam saindo juntos à luz do dia e isso era uma novidade. O fato era que nada desta vez envolvia coisas noturnas, nos planos de Sangyeon.
Deixou seus devaneios para trás quando pegou o celular e enviou uma mensagem ao namorado. O misto de saudade e felicidade fazia o estômago do mais velho borbulhar. Como um adolescente apaixonado. Por fim, destrancou as portas do carro e abaixou sutilmente o vidro do lado do carona apenas para que pudesse visualizar o grandão chegando. Manteve o celular em mãos, porém, esperando por um sinal de resposta; “ansioso demais” pensou alto, desligando a tela do telefone e o deixando sobre as pernas, enquanto tentava controlar seus impulsos nervosos. A verdade era que queria esperá-lo do lado de fora do veículo e enchê-lo de beijos.
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